Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sábado, 31 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Amigo, senta-te mais para cima. (Lucas 14.10)
Quando a vida da graça começa na alma, nós realmente nos aproximamos de Deus, mas o fazemos com temor e tremor. A alma, consciente de sua culpa e, por causa disso, humilhada, se encontra em admiração por causa da solenidade de sua posição. Sente-se prostrada ao chão por um senso da grandeza de Jeová, em cuja presença ela permanece. Com timidez não fingida, ela toma o lugar mais baixo. No entanto, à medida que o crente cresce na graça, o seu temor perde todo o seu terror. Ele nunca esquecerá a solenidade de sua posição e jamais perderá a reverência santa que envolve um homem cheio da graça, quando ele está na presença de um Deus que pode criar ou destruir. Tal reverência se torna um temor santo e deixa de ser um pavor ofuscante. O crente é chamado mais para cima, para ter maior acesso a Deus em Cristo Jesus. Portanto, o homem de Deus, andando em meio aos esplendores da Deidade e velando a sua face como o glorioso querubim com aqueles pares de asas -o sangue e a justiça de Jesus Cristo – se aproximará do trono celestial com reverência, prostrado em espírito. Contemplando ali um Deus de amor, bondade e misericórdia, o crente entenderá o caráter de Deus, melhor do que sua absoluta divindade. O crente verá em Deus a sua bondade, em vez de fixar-se em sua grandeza; verá mais de seu amor ao invés de sua majestade. Então, a alma, curvando-se, ainda tão humildemente quanto antes, desfrutará uma liberdade de intercessão mais sagrada. Prostrada diante da glória do Deus infinito, a alma será sustentada por urna revigorante consciência de estar na presença da infinita misericórdia e do amor infinito e pela compreensão de sua aceitação no Amado. Assim, o crente é chamado mais para cima e capacitado a exercer o privilégio de regozijar-se em Deus e de dizer, achegando-se mais e mais a Ele, com santa confiança: “Aba, Pai!” Assim devemos ir, de força emforça, e crescer na graça diariamente, Até que em tua imagem transformados, vejamos tua face, finalmente.
Quando a vida da graça começa na alma, nós realmente nos aproximamos de Deus, mas o fazemos com temor e tremor. A alma, consciente de sua culpa e, por causa disso, humilhada, se encontra em admiração por causa da solenidade de sua posição. Sente-se prostrada ao chão por um senso da grandeza de Jeová, em cuja presença ela permanece. Com timidez não fingida, ela toma o lugar mais baixo. No entanto, à medida que o crente cresce na graça, o seu temor perde todo o seu terror. Ele nunca esquecerá a solenidade de sua posição e jamais perderá a reverência santa que envolve um homem cheio da graça, quando ele está na presença de um Deus que pode criar ou destruir. Tal reverência se torna um temor santo e deixa de ser um pavor ofuscante. O crente é chamado mais para cima, para ter maior acesso a Deus em Cristo Jesus. Portanto, o homem de Deus, andando em meio aos esplendores da Deidade e velando a sua face como o glorioso querubim com aqueles pares de asas -o sangue e a justiça de Jesus Cristo – se aproximará do trono celestial com reverência, prostrado em espírito. Contemplando ali um Deus de amor, bondade e misericórdia, o crente entenderá o caráter de Deus, melhor do que sua absoluta divindade. O crente verá em Deus a sua bondade, em vez de fixar-se em sua grandeza; verá mais de seu amor ao invés de sua majestade. Então, a alma, curvando-se, ainda tão humildemente quanto antes, desfrutará uma liberdade de intercessão mais sagrada. Prostrada diante da glória do Deus infinito, a alma será sustentada por urna revigorante consciência de estar na presença da infinita misericórdia e do amor infinito e pela compreensão de sua aceitação no Amado. Assim, o crente é chamado mais para cima e capacitado a exercer o privilégio de regozijar-se em Deus e de dizer, achegando-se mais e mais a Ele, com santa confiança: “Aba, Pai!” Assim devemos ir, de força emforça, e crescer na graça diariamente, Até que em tua imagem transformados, vejamos tua face, finalmente.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Eu te fortaleço. (Isaías 41.10)
Deus tem uma forte reserva com a qual cumprir este compromisso pois Ele é capaz de fazer todas as coisas! Crente, até que você possa secar o oceano da onipotência ou desfazer em pedaços as elevadas montanhas do poder do Altíssimo, você não precisa temer. A força do homem nunca será capaz de vencer o poder de Deus. Enquanto permanecerem os enormes pilares da terra, você tem motivo para continuar firme em sua fé. O mesmo Deus que dirige a terra em sua órbita, que alimenta a ardente fornalha do sol, e arranja as lâmpadas do céu tem prometido suprir-lhe as forças todos os dias. Visto que Deus é poderoso para sustentar o universo, não pense que Ele se mostrará incapaz de cumprir as próprias promessas. Lembre o que Deus fez nas gerações passadas. Lembre como Ele falou, e tudo se fez; como Ele ordenou, e logo a ordem se cumpriu. Aquele que criou o mundo ficará cansado? Ele sustém o mundo sobre o nada. Aquele que faz isso será incapaz de amparar seus filhos? Será Ele desleal à sua palavra por falta de poder? Quem é o que reprime a tempestade? Não cavalga Ele nas asas do vento, não faz das nuvens suas carruagens e não segura o oceano nas palmas de suas mãos? Como Ele pode falhar para conosco? Uma vez que Deus registrou uma promessa como esta, será que por algum momento você estimulará o pensamento de que Ele não a cumprirá ou de que a realização desta promessa está além do poder dele? Não, você não deve mais duvidar. Ó meu Deus e minha fortaleza, eu posso crer que esta promessa será cumprida, pois o ilimitado reservatório de tua graça nunca pode ser esgotado. O abundante estoque de tua força não pode ser esvaziado por teus amigos nem roubado por teus inimigos. Que todos os fracos sejam fortalecidos, E façam do braço de Jeová sua canção.
Deus tem uma forte reserva com a qual cumprir este compromisso pois Ele é capaz de fazer todas as coisas! Crente, até que você possa secar o oceano da onipotência ou desfazer em pedaços as elevadas montanhas do poder do Altíssimo, você não precisa temer. A força do homem nunca será capaz de vencer o poder de Deus. Enquanto permanecerem os enormes pilares da terra, você tem motivo para continuar firme em sua fé. O mesmo Deus que dirige a terra em sua órbita, que alimenta a ardente fornalha do sol, e arranja as lâmpadas do céu tem prometido suprir-lhe as forças todos os dias. Visto que Deus é poderoso para sustentar o universo, não pense que Ele se mostrará incapaz de cumprir as próprias promessas. Lembre o que Deus fez nas gerações passadas. Lembre como Ele falou, e tudo se fez; como Ele ordenou, e logo a ordem se cumpriu. Aquele que criou o mundo ficará cansado? Ele sustém o mundo sobre o nada. Aquele que faz isso será incapaz de amparar seus filhos? Será Ele desleal à sua palavra por falta de poder? Quem é o que reprime a tempestade? Não cavalga Ele nas asas do vento, não faz das nuvens suas carruagens e não segura o oceano nas palmas de suas mãos? Como Ele pode falhar para conosco? Uma vez que Deus registrou uma promessa como esta, será que por algum momento você estimulará o pensamento de que Ele não a cumprirá ou de que a realização desta promessa está além do poder dele? Não, você não deve mais duvidar. Ó meu Deus e minha fortaleza, eu posso crer que esta promessa será cumprida, pois o ilimitado reservatório de tua graça nunca pode ser esgotado. O abundante estoque de tua força não pode ser esvaziado por teus amigos nem roubado por teus inimigos. Que todos os fracos sejam fortalecidos, E façam do braço de Jeová sua canção.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Estabeleceu comigo uma aliança eterna. (2 Samuel 23.5)
Esta aliança é divina em sua origem. “Estabeleceu comigo uma aliança eterna.” Oh! que palavra grandiosa: Ele! Pense, alma minha. Deus, o Pai eterno, fez positivamente uma aliança com você. Sim, aquele Deus que trouxe o mundo à existência por meio de uma palavra. Ele, descendo de sua majestade, tomou a sua mão e fez uma aliança com você. Não é suficiente a estupenda condescendência deste ato para cativar nosso coração perpetuamente, se em verdade pudéssemos compreendê-lo? Não foi um rei que fez aliança comigo -isto seria alguma coisa; mas o Príncipe dos reis da terra, Shadai, o Senhor todo-suficiente, o Jeová de todas as eras, o eterno Eloim -“estabeleceu comigo uma aliança eterna”. No entanto, observe que esta aliança é particular em sua aplicação -“estabeleceu comigo uma aliança eterna”. Neste fato se encontra a doçura da aliança para todo crente. Para mim não é muito significativo o fato de haver Ele estabelecido a paz com o mundo; quero saber se Ele estabeleceu a paz comigo. É pouco significativo o fato de que o Senhor estabeleceu uma aliança; quero saber se Ele estabeleceu uma aliança comigo. Abençoada é a segurança de que Ele fez uma aliança comigo! Se Deus Espírito Santo me dá esta certeza, então, eu possuo a salvação, o amor do Senhor me pertence, e Ele mesmo é meu. Ele é meu Deus. Uma aliança eterna significa uma aliança que não teve começo e nunca terminará -nunca terminará. Em meio a todas as incertezas da vida, quão agradável é sabermos que “o firme fundamento de Deus permanece” (2 Timóteo 2.19). Quão bendito é possuirmos a promessa de Deus mesmo: “Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram” (Salmos 89.34).
Esta aliança é divina em sua origem. “Estabeleceu comigo uma aliança eterna.” Oh! que palavra grandiosa: Ele! Pense, alma minha. Deus, o Pai eterno, fez positivamente uma aliança com você. Sim, aquele Deus que trouxe o mundo à existência por meio de uma palavra. Ele, descendo de sua majestade, tomou a sua mão e fez uma aliança com você. Não é suficiente a estupenda condescendência deste ato para cativar nosso coração perpetuamente, se em verdade pudéssemos compreendê-lo? Não foi um rei que fez aliança comigo -isto seria alguma coisa; mas o Príncipe dos reis da terra, Shadai, o Senhor todo-suficiente, o Jeová de todas as eras, o eterno Eloim -“estabeleceu comigo uma aliança eterna”. No entanto, observe que esta aliança é particular em sua aplicação -“estabeleceu comigo uma aliança eterna”. Neste fato se encontra a doçura da aliança para todo crente. Para mim não é muito significativo o fato de haver Ele estabelecido a paz com o mundo; quero saber se Ele estabeleceu a paz comigo. É pouco significativo o fato de que o Senhor estabeleceu uma aliança; quero saber se Ele estabeleceu uma aliança comigo. Abençoada é a segurança de que Ele fez uma aliança comigo! Se Deus Espírito Santo me dá esta certeza, então, eu possuo a salvação, o amor do Senhor me pertence, e Ele mesmo é meu. Ele é meu Deus. Uma aliança eterna significa uma aliança que não teve começo e nunca terminará -nunca terminará. Em meio a todas as incertezas da vida, quão agradável é sabermos que “o firme fundamento de Deus permanece” (2 Timóteo 2.19). Quão bendito é possuirmos a promessa de Deus mesmo: “Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram” (Salmos 89.34).
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Com amor eterno eu te amei. (Jeremias 31.3)
As vezes, o Senhor Jesus diz à sua igreja seus pensamentos amorosos. R. Erskine disse: “Ele não acha suficiente revelar seus pensamentos de amor em sua ausência; mas, em sua presença Ele diz: “Tu és toda formosa, querida minha” (Cântico dos Cânticos 4.7). É verdade que este não é seu método costumeiro. Ele é sábio e percebe quando silenciar a notificação do amor e quando expô-la. Há horas em que Ele não fará segredo disto – horas em que colocará este fato, de forma incontestável, na alma de seu povo”. O Espírito Santo freqüentemente se agrada em testemunhar ao nosso espírito o amor de Jesus. O Espírito Santo toma as coisas de Cristo e as revelas para nós. (Ver João 16.13- 15). Não ouvimos nenhuma voz do céu, não temos nenhuma visão à noite, mas temos um testemunho mais seguro do que qualquer destas coisas. Se um anjo viesse do céu e falasse ao crente, em particular, sobre o amor do Salvador para com ele, a evidência não seria nem um pouco mais satisfatória do que a evidência produzida no coração pelo Espírito Santo. Pergunte ao membros do povo do Senhor que têm vivido bem próximo das portas do céu, e eles lhe dirão que tiveram ocasiões em que o amor de Cristo por eles foi algo tão claro e seguro, que não puderam mais duvidar desse amor, assim como não podiam duvidar da existência deles mesmos. Sim, amado irmão, você e eu temos desfrutado de tempos de refrigério por conta da presença do Senhor; em tais ocasiões, nossa fé tem subido aos mais elevados níveis de certeza. Temos achado confiança para reclinar nossa cabeça no seio de nosso Senhor (tal como o fez o apóstolo João, quando o Senhor esteve neste mundo), não questionando, de modo algum, as afeições dele para conosco. Não, nem ao menos temos sido induzidos a fazer a tenebrosa pergunta: “Senhor, sou eu quem Te trairá?” Este pensamento foi afastado de nós. O Senhor Jesus aniquilou as nossas dúvidas por nos permitir profunda intimidade com Ele. O amor dele tem sido para a nossa alma mais doce do que o mel.
As vezes, o Senhor Jesus diz à sua igreja seus pensamentos amorosos. R. Erskine disse: “Ele não acha suficiente revelar seus pensamentos de amor em sua ausência; mas, em sua presença Ele diz: “Tu és toda formosa, querida minha” (Cântico dos Cânticos 4.7). É verdade que este não é seu método costumeiro. Ele é sábio e percebe quando silenciar a notificação do amor e quando expô-la. Há horas em que Ele não fará segredo disto – horas em que colocará este fato, de forma incontestável, na alma de seu povo”. O Espírito Santo freqüentemente se agrada em testemunhar ao nosso espírito o amor de Jesus. O Espírito Santo toma as coisas de Cristo e as revelas para nós. (Ver João 16.13- 15). Não ouvimos nenhuma voz do céu, não temos nenhuma visão à noite, mas temos um testemunho mais seguro do que qualquer destas coisas. Se um anjo viesse do céu e falasse ao crente, em particular, sobre o amor do Salvador para com ele, a evidência não seria nem um pouco mais satisfatória do que a evidência produzida no coração pelo Espírito Santo. Pergunte ao membros do povo do Senhor que têm vivido bem próximo das portas do céu, e eles lhe dirão que tiveram ocasiões em que o amor de Cristo por eles foi algo tão claro e seguro, que não puderam mais duvidar desse amor, assim como não podiam duvidar da existência deles mesmos. Sim, amado irmão, você e eu temos desfrutado de tempos de refrigério por conta da presença do Senhor; em tais ocasiões, nossa fé tem subido aos mais elevados níveis de certeza. Temos achado confiança para reclinar nossa cabeça no seio de nosso Senhor (tal como o fez o apóstolo João, quando o Senhor esteve neste mundo), não questionando, de modo algum, as afeições dele para conosco. Não, nem ao menos temos sido induzidos a fazer a tenebrosa pergunta: “Senhor, sou eu quem Te trairá?” Este pensamento foi afastado de nós. O Senhor Jesus aniquilou as nossas dúvidas por nos permitir profunda intimidade com Ele. O amor dele tem sido para a nossa alma mais doce do que o mel.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
A INTERCESSÃO DO ESPÍRITO SANTO
“Também o Espírito ajuda as nossas fraquezas: porque não sabemos o que devemos e o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque é ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.” (Romanos 8.26,27)
O apóstolo Paulo estava escrevendo para um povo em provação e aflição, e um de seus objetivos era o de lembrá-los dos rios de conforto que estavam fluindo próximos deles. Ele, antes de tudo despertou suas mentes puras por meio da lembrança quanto à sua filiação, “pois” diz ele “os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” Estavam, portanto, sendo incentivados a participar de Cristo, o irmão mais velho, com quem tinham se tornado co-herdeiros, e eles foram exortados a sofrer com ele, para que pudessem ser glorificados com ele. Tudo o que eles suportaram veio da mão do Pai, e isso deveria consolá-los. Mil fontes de alegria são abertas nessa abençoada adoção. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos sido gerados na família da graça.
Quando Paulo tinha aludido a esse assunto consolador ele se virou para a próxima base de conforto, pela qual somos sustentados sob as presentes provações com esperança. Há uma glória maravilhosa reservada para nós, e embora ainda não possamos entrar nela, senão em harmonia com toda a criação, devemos continuar a gemer, mas a própria esperança ministrará força para nós, e nos permitirá suportar com paciência “essas aflições leves, que são, apenas por um momento. “Isso também é uma verdade cheia de refrigério sagrado: a esperança vê uma coroa reservada, mansões que Jesus preparou para nós, e com a visão arrebatadora ela sustenta a alma sob as tristezas da hora. A esperança é a grande âncora por cujo meio enfrentamos a presente tempestade.
O apóstolo, em seguida, apresenta uma terceira fonte de conforto, ou seja, a permanência do Espírito Santo com o povo do Senhor. Ele usa a palavra “também” para insinuar que, do mesmo modo como a esperança sustenta a alma, igualmente o Espírito Santo nos fortalece sob a provação. Esperança operada espiritualmente em nossas faculdades espirituais, e assim o Espírito Santo, de alguma maneira misteriosa, opera divinamente sobre as faculdades recém-nascidas do crente, para que ele se mantenha firme sob suas fraquezas e enfermidades. Em sua luz veremos a luz: Peço, portanto, que possamos ser ajudados pelo Espírito enquanto nós consideramos suas operações misteriosas.
O Espírito Santo nos ajuda a suportar a enfermidade do nosso corpo e da nossa mente, ele nos ajuda a carregar a nossa cruz, seja dor física, ou depressão mental, ou conflito espiritual, ou difamação, ou pobreza, ou a perseguição. Ele ajuda a nossa fraqueza, e com um ajudante tão divinamente forte não precisamos temer o resultado. A graça de Deus é suficiente para nós, sua força será aperfeiçoada na fraqueza.
Penso, queridos amigos, vocês todos admitirão, que se um homem pode orar, seu problema é ao mesmo tempo aliviado. Quando sentimos que temos o poder de Deus e podemos obter qualquer coisa que peçamos de suas mãos, então, nossas dificuldades deixam de nos oprimir. Lançamos nosso fardo sobre o nosso Pai celestial e somos tomados de uma confiança infantil, e ficamos muito contentes em suportar o que quer que sua santa vontade possa fixar sobre nós. A oração é uma grande saída para o sofrimento. Banhamos nossa ferida no unguento da oração, e a dor é abrandada e a febre é removida.
Podemos ser levados a tal perturbação de mente, e perplexidade de coração, que não sabemos como orar. Vemos o propiciatório, e percebemos que Deus nos ouve: não temos nenhuma dúvida sobre isso, pois sabemos que somos seus filhos prediletos, e ainda assim mal sabemos o que pedir. Caímos em tal peso de espírito, e emaranhamento de pensamento, que o remédio da oração, que temos sempre para ser infalível, parece ser tirado de nós. Aqui, então, em cima da hora, como um socorro bem presente na hora da angústia, vem o Espírito Santo. Ele se aproxima para nos ensinar a orar, e desta forma ele ajuda a nossa fraqueza, alivia o nosso sofrimento, e nos permite suportar o pesado fardo sem desmaiar sob a carga.
Se o crente pode fazer qualquer coisa e tudo para Deus, então ele aprende a se gloriar na fraqueza, e alegrar-se na tribulação, mas às vezes estamos em tal confusão de espírito que não sabemos o que havemos de pedir como convém. Em certa medida, através da nossa ignorância, nós nunca sabemos o que havemos de pedir até que sejamos instruídos pelo Espírito de Deus.
Vindo em nosso auxílio em nosso espanto ele nos instrui. Esta é uma de suas operações frequentes sobre a mente do crente: “ele vos ensinará todas as coisas.” Ele nos instrui quanto à nossa necessidade, e quais são as promessas de Deus, que se referem a essa necessidade. Ele nos mostra onde estão nossas deficiências, o que os nossos pecados são, e quais são as nossas necessidades, ele lança uma luz sobre a nossa condição, e nos faz sentir profundamente nossa impotência, pecaminosidade, e extrema pobreza, e, em seguida, ele lança a mesma luz sobre as promessas da Palavra. Sob essa luz ele faz brilhar a promessa em toda a sua veracidade, certeza, doçura e adequação, para que nós, pobres filhos trêmulos dos homens, ousemos tomar a palavra em nossa boca, que veio pela primeira vez da boca de Deus, e depois vem com ele como um argumento, para pleitearmos perante o trono da graça celestial. Nossa vitória na oração encontra-se na reivindicação: “Senhor, faze como disseste.”
O apóstolo Paulo estava escrevendo para um povo em provação e aflição, e um de seus objetivos era o de lembrá-los dos rios de conforto que estavam fluindo próximos deles. Ele, antes de tudo despertou suas mentes puras por meio da lembrança quanto à sua filiação, “pois” diz ele “os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” Estavam, portanto, sendo incentivados a participar de Cristo, o irmão mais velho, com quem tinham se tornado co-herdeiros, e eles foram exortados a sofrer com ele, para que pudessem ser glorificados com ele. Tudo o que eles suportaram veio da mão do Pai, e isso deveria consolá-los. Mil fontes de alegria são abertas nessa abençoada adoção. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos sido gerados na família da graça.
Quando Paulo tinha aludido a esse assunto consolador ele se virou para a próxima base de conforto, pela qual somos sustentados sob as presentes provações com esperança. Há uma glória maravilhosa reservada para nós, e embora ainda não possamos entrar nela, senão em harmonia com toda a criação, devemos continuar a gemer, mas a própria esperança ministrará força para nós, e nos permitirá suportar com paciência “essas aflições leves, que são, apenas por um momento. “Isso também é uma verdade cheia de refrigério sagrado: a esperança vê uma coroa reservada, mansões que Jesus preparou para nós, e com a visão arrebatadora ela sustenta a alma sob as tristezas da hora. A esperança é a grande âncora por cujo meio enfrentamos a presente tempestade.
O apóstolo, em seguida, apresenta uma terceira fonte de conforto, ou seja, a permanência do Espírito Santo com o povo do Senhor. Ele usa a palavra “também” para insinuar que, do mesmo modo como a esperança sustenta a alma, igualmente o Espírito Santo nos fortalece sob a provação. Esperança operada espiritualmente em nossas faculdades espirituais, e assim o Espírito Santo, de alguma maneira misteriosa, opera divinamente sobre as faculdades recém-nascidas do crente, para que ele se mantenha firme sob suas fraquezas e enfermidades. Em sua luz veremos a luz: Peço, portanto, que possamos ser ajudados pelo Espírito enquanto nós consideramos suas operações misteriosas.
O Espírito Santo nos ajuda a suportar a enfermidade do nosso corpo e da nossa mente, ele nos ajuda a carregar a nossa cruz, seja dor física, ou depressão mental, ou conflito espiritual, ou difamação, ou pobreza, ou a perseguição. Ele ajuda a nossa fraqueza, e com um ajudante tão divinamente forte não precisamos temer o resultado. A graça de Deus é suficiente para nós, sua força será aperfeiçoada na fraqueza.
Penso, queridos amigos, vocês todos admitirão, que se um homem pode orar, seu problema é ao mesmo tempo aliviado. Quando sentimos que temos o poder de Deus e podemos obter qualquer coisa que peçamos de suas mãos, então, nossas dificuldades deixam de nos oprimir. Lançamos nosso fardo sobre o nosso Pai celestial e somos tomados de uma confiança infantil, e ficamos muito contentes em suportar o que quer que sua santa vontade possa fixar sobre nós. A oração é uma grande saída para o sofrimento. Banhamos nossa ferida no unguento da oração, e a dor é abrandada e a febre é removida.
Podemos ser levados a tal perturbação de mente, e perplexidade de coração, que não sabemos como orar. Vemos o propiciatório, e percebemos que Deus nos ouve: não temos nenhuma dúvida sobre isso, pois sabemos que somos seus filhos prediletos, e ainda assim mal sabemos o que pedir. Caímos em tal peso de espírito, e emaranhamento de pensamento, que o remédio da oração, que temos sempre para ser infalível, parece ser tirado de nós. Aqui, então, em cima da hora, como um socorro bem presente na hora da angústia, vem o Espírito Santo. Ele se aproxima para nos ensinar a orar, e desta forma ele ajuda a nossa fraqueza, alivia o nosso sofrimento, e nos permite suportar o pesado fardo sem desmaiar sob a carga.
Se o crente pode fazer qualquer coisa e tudo para Deus, então ele aprende a se gloriar na fraqueza, e alegrar-se na tribulação, mas às vezes estamos em tal confusão de espírito que não sabemos o que havemos de pedir como convém. Em certa medida, através da nossa ignorância, nós nunca sabemos o que havemos de pedir até que sejamos instruídos pelo Espírito de Deus.
Vindo em nosso auxílio em nosso espanto ele nos instrui. Esta é uma de suas operações frequentes sobre a mente do crente: “ele vos ensinará todas as coisas.” Ele nos instrui quanto à nossa necessidade, e quais são as promessas de Deus, que se referem a essa necessidade. Ele nos mostra onde estão nossas deficiências, o que os nossos pecados são, e quais são as nossas necessidades, ele lança uma luz sobre a nossa condição, e nos faz sentir profundamente nossa impotência, pecaminosidade, e extrema pobreza, e, em seguida, ele lança a mesma luz sobre as promessas da Palavra. Sob essa luz ele faz brilhar a promessa em toda a sua veracidade, certeza, doçura e adequação, para que nós, pobres filhos trêmulos dos homens, ousemos tomar a palavra em nossa boca, que veio pela primeira vez da boca de Deus, e depois vem com ele como um argumento, para pleitearmos perante o trono da graça celestial. Nossa vitória na oração encontra-se na reivindicação: “Senhor, faze como disseste.”
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão. (Provérbios 16.33)
Se a disposição da sorte pertence ao Senhor, a quem pertence o arranjo de nossa vida? Se o simples lançar da sorte é guiado por Ele, quanto mais os acontecimentos de toda a nossa vida – especialmente quando somos ensinados pelo bendito Senhor: “Até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mateus 10.30). Nenhum pardal cai em terra sem o consentimento do Pai (ver Mateus 10.29). Se você sempre lembrasse isso, querido leitor, teria uma santa calma em sua mente. Isso libertaria a sua mente da ansiedade, de tal modo que você seria mais capaz de andar em paciência, quietude e alegria, como o crente deve andar. Quando um crente está em ansiedade, ele não pode orar com fé. Quando ele está inquieto pelas coisas do mundo, não pode servir ao seu Senhor. Os pensamentos desse crente giram em torno de servir a si mesmo. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Você está se intrometendo nos negócios de Cristo e negligenciando os seus próprios, quando se inquieta a respeito de suas circunstâncias. Você está tentando prover suas próprias necessidades, esquecendo que seu dever é obedecer. Seja sábio; seja atento em obedecer. Deixe que Cristo administre a provisão. Venha e examine o estoque de seu Pai; pergunte se Ele o deixará morrer de fome, quando estocou tão grande abundância em seu celeiro. Olhe o coração misericordioso dele. Veja se ele pode, alguma vez, se mostrar grosseiro! Olhe a sua inescrutável sabedoria. Veja se ela, alguma vez, estará em erro. Acima de tudo, olhe para Jesus Cristo, seu intercessor, e pergunte a si mesmo, enquanto Ele clama, se pode o seu Pai lidar brutalmente com você? Se o Senhor se lembra até dos pardais, Ele esquecerá o menor de seus filhos? “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Salmos 55.22).
Se a disposição da sorte pertence ao Senhor, a quem pertence o arranjo de nossa vida? Se o simples lançar da sorte é guiado por Ele, quanto mais os acontecimentos de toda a nossa vida – especialmente quando somos ensinados pelo bendito Senhor: “Até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mateus 10.30). Nenhum pardal cai em terra sem o consentimento do Pai (ver Mateus 10.29). Se você sempre lembrasse isso, querido leitor, teria uma santa calma em sua mente. Isso libertaria a sua mente da ansiedade, de tal modo que você seria mais capaz de andar em paciência, quietude e alegria, como o crente deve andar. Quando um crente está em ansiedade, ele não pode orar com fé. Quando ele está inquieto pelas coisas do mundo, não pode servir ao seu Senhor. Os pensamentos desse crente giram em torno de servir a si mesmo. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Você está se intrometendo nos negócios de Cristo e negligenciando os seus próprios, quando se inquieta a respeito de suas circunstâncias. Você está tentando prover suas próprias necessidades, esquecendo que seu dever é obedecer. Seja sábio; seja atento em obedecer. Deixe que Cristo administre a provisão. Venha e examine o estoque de seu Pai; pergunte se Ele o deixará morrer de fome, quando estocou tão grande abundância em seu celeiro. Olhe o coração misericordioso dele. Veja se ele pode, alguma vez, se mostrar grosseiro! Olhe a sua inescrutável sabedoria. Veja se ela, alguma vez, estará em erro. Acima de tudo, olhe para Jesus Cristo, seu intercessor, e pergunte a si mesmo, enquanto Ele clama, se pode o seu Pai lidar brutalmente com você? Se o Senhor se lembra até dos pardais, Ele esquecerá o menor de seus filhos? “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Salmos 55.22).
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes. (Joel 2.13)
O rasgar de vestes e outros sinais exteriores de emoção religiosa podem ser manifestados com facilidade e, freqüentemente, são hipócritas. Sentir o verdadeiro arrependimento é muito mais difícil e, conseqüentemente, muito menos comum. Os homens atenderão às mais diversas e minuciosas normas de cerimônias religiosas que são agradáveis à carne. Mas a verdadeira fé é bastante humilhante, perscrutadora e completa, e não atrai o gosto carnal dos homens. Alguns preferem algo mais ostentoso, superficial e mundano. Os ouvidos e olhos são satisfeitos, a presunção é alimentada, e a justiça própria é enaltecida. Todavia, eles estão enganados, porque, na hora da morte e no Dia do Juízo, a alma necessita de algo mais substancial do que cerimônias e rituais em que possa confiar. Oferecida sem um coração sincero, toda forma de adoração é um fingimento e uma zombaria descarada da majestade no céu. O rasgar do coração é uma obra realizada por Deus e experimentada com solenidade. É uma tristeza secreta experimentada pessoalmente, não como um ritual, e sim como uma obra profunda e constrangedora da alma, por parte do Espírito Santo, no coração de todo crente. Não é uma questão para ser meramente discutida e crida, mas para ser aguda e sensitivamente experimentada em cada filho do Deus vivo. O rasgar do coração é poderosamente humilhante e completamente purificador do pecado; mas, depois, é docemente preparatório para as consolações graciosas que espíritos orgulhosos não podem receber. É distintamente característico, pois pertence aos eleitos de Deus, e para os tais apenas. O versículo de hoje nos ordena a rasgar o coração, mas ele naturalmente é tão duro quanto o mármore. Como, então, podemos fazer isto? Temos de levar nosso coração até ao Calvário. A voz de um Salvador quase morto rasgou as rochas naquela ocasião e continua tão poderosa agora como o foi naquele dia. Ó bendito Espírito Santo, faze-nos ouvir os clamores de morte do Senhor Jesus, e nosso coração será rasgado, à semelhança de homens que rasgavam suas vestes no dia de lamentação.
O rasgar de vestes e outros sinais exteriores de emoção religiosa podem ser manifestados com facilidade e, freqüentemente, são hipócritas. Sentir o verdadeiro arrependimento é muito mais difícil e, conseqüentemente, muito menos comum. Os homens atenderão às mais diversas e minuciosas normas de cerimônias religiosas que são agradáveis à carne. Mas a verdadeira fé é bastante humilhante, perscrutadora e completa, e não atrai o gosto carnal dos homens. Alguns preferem algo mais ostentoso, superficial e mundano. Os ouvidos e olhos são satisfeitos, a presunção é alimentada, e a justiça própria é enaltecida. Todavia, eles estão enganados, porque, na hora da morte e no Dia do Juízo, a alma necessita de algo mais substancial do que cerimônias e rituais em que possa confiar. Oferecida sem um coração sincero, toda forma de adoração é um fingimento e uma zombaria descarada da majestade no céu. O rasgar do coração é uma obra realizada por Deus e experimentada com solenidade. É uma tristeza secreta experimentada pessoalmente, não como um ritual, e sim como uma obra profunda e constrangedora da alma, por parte do Espírito Santo, no coração de todo crente. Não é uma questão para ser meramente discutida e crida, mas para ser aguda e sensitivamente experimentada em cada filho do Deus vivo. O rasgar do coração é poderosamente humilhante e completamente purificador do pecado; mas, depois, é docemente preparatório para as consolações graciosas que espíritos orgulhosos não podem receber. É distintamente característico, pois pertence aos eleitos de Deus, e para os tais apenas. O versículo de hoje nos ordena a rasgar o coração, mas ele naturalmente é tão duro quanto o mármore. Como, então, podemos fazer isto? Temos de levar nosso coração até ao Calvário. A voz de um Salvador quase morto rasgou as rochas naquela ocasião e continua tão poderosa agora como o foi naquele dia. Ó bendito Espírito Santo, faze-nos ouvir os clamores de morte do Senhor Jesus, e nosso coração será rasgado, à semelhança de homens que rasgavam suas vestes no dia de lamentação.
domingo, 25 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Lembro-me de ti. (Jeremias 2.2)
Observemos que Cristo se deleita em pensar sobre a igreja e contemplar a sua beleza. Assim como o pássaro retorna com freqüência ao seu ninho e o viajante se apressa em chegar à sua casa, assim também a mente persegue continuamente o objeto de sua escolha. Não podemos contemplar com assiduidade demais a face de nosso Senhor. Desde toda a eternidade, o Senhor Jesus tem achado as suas “delícias com os filhos dos homens” (Provérbios 8.31). Os pensamentos dele se estenderam ao tempo em que os seus eleitos seriam nascidos no mundo. Ele os viu em sua presciência. Davi escreveu: “No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Salmos 139.16). Quando o mundo foi criado, o Senhor Jesus estava lá e estabeleceu os limites do povo de acordo com o número dos filhos de Israel. Muitas vezes antes de sua encarnação, Ele desceu à terra em semelhança de homem. Nos carvalhais de Mame, no ribeiro de Jaboque, próximo das muralhas de Jericó e na fornalha da Babilônia, o Filho do Homem visitou o seu povo. Visto que a sua alma se deleitava naquele povo, Ele não podia descansar longe deles, pois seu coração os desejava. Nunca eles estiveram ausentes de seu coração, pois o Senhor Jesus havia escrito seus nomes em sua mão e gravado-os em seu lado. Assim como o peitoral do juízo que continha os nomes dos filhos de Israel era o ornamento mais brilhante que o sumo sacerdote vestia, assim também os nomes dos eleitos de Cristo eram as suas jóias mais preciosas e resplandeciam em seu coração. Podemos, freqüentemente, esquecer-nos de meditar nas perfeições de nosso Senhor, mas Ele nunca cessa de lembrar-se de nós. Repreendamos a nós mesmos pelo esquecimento do passado, e oremos por graça para trazê-Lo sempre na mais afetuosa lembrança. Senhor, pinta nos olhos de minha alma a imagem de teu Filho.
Observemos que Cristo se deleita em pensar sobre a igreja e contemplar a sua beleza. Assim como o pássaro retorna com freqüência ao seu ninho e o viajante se apressa em chegar à sua casa, assim também a mente persegue continuamente o objeto de sua escolha. Não podemos contemplar com assiduidade demais a face de nosso Senhor. Desde toda a eternidade, o Senhor Jesus tem achado as suas “delícias com os filhos dos homens” (Provérbios 8.31). Os pensamentos dele se estenderam ao tempo em que os seus eleitos seriam nascidos no mundo. Ele os viu em sua presciência. Davi escreveu: “No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Salmos 139.16). Quando o mundo foi criado, o Senhor Jesus estava lá e estabeleceu os limites do povo de acordo com o número dos filhos de Israel. Muitas vezes antes de sua encarnação, Ele desceu à terra em semelhança de homem. Nos carvalhais de Mame, no ribeiro de Jaboque, próximo das muralhas de Jericó e na fornalha da Babilônia, o Filho do Homem visitou o seu povo. Visto que a sua alma se deleitava naquele povo, Ele não podia descansar longe deles, pois seu coração os desejava. Nunca eles estiveram ausentes de seu coração, pois o Senhor Jesus havia escrito seus nomes em sua mão e gravado-os em seu lado. Assim como o peitoral do juízo que continha os nomes dos filhos de Israel era o ornamento mais brilhante que o sumo sacerdote vestia, assim também os nomes dos eleitos de Cristo eram as suas jóias mais preciosas e resplandeciam em seu coração. Podemos, freqüentemente, esquecer-nos de meditar nas perfeições de nosso Senhor, mas Ele nunca cessa de lembrar-se de nós. Repreendamos a nós mesmos pelo esquecimento do passado, e oremos por graça para trazê-Lo sempre na mais afetuosa lembrança. Senhor, pinta nos olhos de minha alma a imagem de teu Filho.
sábado, 24 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Vinde a mim. (Mateus 11.28)
O clamor do verdadeiro cristianismo é a amável palavra: “Vinde”. A lei dos judeus dizia com severidade: “Vai, tem cuidado dos teus passos no que diz respeito ao caminho pelo qual andarás. Transgride os mandamentos e perecerás; cumpre-os e viverás”. A lei era uma dispensação de terror que repelia os homens à semelhança de uma chicotada. O evangelho atrai com laços de amor. Jesus é o Bom Pastor que vai adiante de suas ovelhas, chamando-as a seguirem-no. Ele está sempre motivando-as a avançar com a doce palavra: “Vinde”. A lei repele; o evangelho atrai. A lei mostra a distância entre Deus e o homem; o Evangelho constrói uma ponte sobre aquele terrível abismo e traz o pecador por ela. Desde o primeiro momento de sua vida espiritual até que seja introduzido na glória, a linguagem de Cristo para você será: “Venha, venha a mim”. Assim como uma mãe estende os braços para o filhinho e o persuade a andar, dizendo: “Venha”, assim Jesus faz conosco. Ele sempre está adiante de você, chamando-o a segui-Lo como um soldado segue ao seu comandante. Ele sempre vai adiante de você, a fim de pavimentar o seu caminho e tornar clara a sua jornada. E você ouvirá a voz animadora dele, chamando-o a segui-Lo por toda a vida. Na solene hora da morte, as doces palavras com as quais Ele o introduzirá no mundo celestial serão: “Vinde, benditos de meu Pai!” (Mateus 25.34). Mais ainda, este não é apenas o chamado de Cristo a você, mas se você é crente, este é o seu chamado a Cristo: “Vem! Vem! Você desejará a segunda vinda dele. Você dirá: “Vem rápido”. “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22.20). Você anelará por comunhão mais achegada com Ele. Conforme a voz dele chama você: “Vem”, sua resposta será: “Vem, Senhor e habita comigo. Vem, e ocupe, somente o Senhor, o trono do meu coração. Reine ali, sem rival, e consagre-me inteiramente ao seu serviço”.
O clamor do verdadeiro cristianismo é a amável palavra: “Vinde”. A lei dos judeus dizia com severidade: “Vai, tem cuidado dos teus passos no que diz respeito ao caminho pelo qual andarás. Transgride os mandamentos e perecerás; cumpre-os e viverás”. A lei era uma dispensação de terror que repelia os homens à semelhança de uma chicotada. O evangelho atrai com laços de amor. Jesus é o Bom Pastor que vai adiante de suas ovelhas, chamando-as a seguirem-no. Ele está sempre motivando-as a avançar com a doce palavra: “Vinde”. A lei repele; o evangelho atrai. A lei mostra a distância entre Deus e o homem; o Evangelho constrói uma ponte sobre aquele terrível abismo e traz o pecador por ela. Desde o primeiro momento de sua vida espiritual até que seja introduzido na glória, a linguagem de Cristo para você será: “Venha, venha a mim”. Assim como uma mãe estende os braços para o filhinho e o persuade a andar, dizendo: “Venha”, assim Jesus faz conosco. Ele sempre está adiante de você, chamando-o a segui-Lo como um soldado segue ao seu comandante. Ele sempre vai adiante de você, a fim de pavimentar o seu caminho e tornar clara a sua jornada. E você ouvirá a voz animadora dele, chamando-o a segui-Lo por toda a vida. Na solene hora da morte, as doces palavras com as quais Ele o introduzirá no mundo celestial serão: “Vinde, benditos de meu Pai!” (Mateus 25.34). Mais ainda, este não é apenas o chamado de Cristo a você, mas se você é crente, este é o seu chamado a Cristo: “Vem! Vem! Você desejará a segunda vinda dele. Você dirá: “Vem rápido”. “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22.20). Você anelará por comunhão mais achegada com Ele. Conforme a voz dele chama você: “Vem”, sua resposta será: “Vem, Senhor e habita comigo. Vem, e ocupe, somente o Senhor, o trono do meu coração. Reine ali, sem rival, e consagre-me inteiramente ao seu serviço”.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Orfa, com um beijo, se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela. (Rute 1.14)
Ambas as noras tinham afeição por Noemi; por isso, acompanharam-na em seu retorno à terra de Judá. No entanto, a hora da provação chegou. Noemi apresentou, sem egoísmo, a cada uma de suas noras as provações que as aguardavam. Se elas se interessavam por conforto e tranqüilidade, Noemi as exortou a retornarem aos seus amigos moabitas. A princípio, ambas declararam que lançariam a sua sorte com o povo do Senhor. Mas, depois de alguma reflexão, Orfa, com muito pesar e um beijo respeitoso, deixou a sua sogra, o povo e o Deus desta, e retornou aos seus amigos idólatras. Rute, porém, com todo o seu coração, entregou-se ao Deus de sua sogra. Uma coisa é amarmos os caminhos do Senhor quando tudo se mostra agradável, outra coisa bem diferente é nos apegarmos a esses caminhos quando temos de enfrentar desencorajamentos e dificuldades. O beijo de confissão externa é muito barato e fácil, mas o apego prático ao Senhor, o qual deve se manifestar em decisão santa por meio da verdade e santidade não é pouca coisa. Qual é a sua posição? Seu coração está ligado em Jesus? Você já calculou o preço? Está solenemente disposto a sofrer todas as perdas do mundo por amor ao seu Senhor? O ganho futuro será uma recompensa abundante pois os tesouros do mundo não podem ser comparados com a glória a ser revelada. Nunca mais se ouviu falar sobre Orfa. Em gloriosa tranqüilidade e prazeres idólatras, a vida de Orf a mergulha nas trevas da morte. Rute permanece na História e vive no céu, pois a graça de Deus a colocou na linhagem nobre da qual veio o Rei dos reis. Benditas entre as mulheres são aquelas que podem renunciar tudo por amor a Cristo. Entretanto, esquecidas e pior que esquecidas serão aquelas que na hora da tentação ferem o escrúpulo e retornam ao mundo. Ó, que nesta manhã não nos contentemos com a forma de devoção que possa ser como o beijo de Orfa, mas que o Espírito Santo faça nosso coração apegar-se ao nosso Senhor Jesus.
Ambas as noras tinham afeição por Noemi; por isso, acompanharam-na em seu retorno à terra de Judá. No entanto, a hora da provação chegou. Noemi apresentou, sem egoísmo, a cada uma de suas noras as provações que as aguardavam. Se elas se interessavam por conforto e tranqüilidade, Noemi as exortou a retornarem aos seus amigos moabitas. A princípio, ambas declararam que lançariam a sua sorte com o povo do Senhor. Mas, depois de alguma reflexão, Orfa, com muito pesar e um beijo respeitoso, deixou a sua sogra, o povo e o Deus desta, e retornou aos seus amigos idólatras. Rute, porém, com todo o seu coração, entregou-se ao Deus de sua sogra. Uma coisa é amarmos os caminhos do Senhor quando tudo se mostra agradável, outra coisa bem diferente é nos apegarmos a esses caminhos quando temos de enfrentar desencorajamentos e dificuldades. O beijo de confissão externa é muito barato e fácil, mas o apego prático ao Senhor, o qual deve se manifestar em decisão santa por meio da verdade e santidade não é pouca coisa. Qual é a sua posição? Seu coração está ligado em Jesus? Você já calculou o preço? Está solenemente disposto a sofrer todas as perdas do mundo por amor ao seu Senhor? O ganho futuro será uma recompensa abundante pois os tesouros do mundo não podem ser comparados com a glória a ser revelada. Nunca mais se ouviu falar sobre Orfa. Em gloriosa tranqüilidade e prazeres idólatras, a vida de Orf a mergulha nas trevas da morte. Rute permanece na História e vive no céu, pois a graça de Deus a colocou na linhagem nobre da qual veio o Rei dos reis. Benditas entre as mulheres são aquelas que podem renunciar tudo por amor a Cristo. Entretanto, esquecidas e pior que esquecidas serão aquelas que na hora da tentação ferem o escrúpulo e retornam ao mundo. Ó, que nesta manhã não nos contentemos com a forma de devoção que possa ser como o beijo de Orfa, mas que o Espírito Santo faça nosso coração apegar-se ao nosso Senhor Jesus.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Vão indo de força em força. (Salmos 84.7)
Há várias traduções destas palavras, mas todas elas contêm a idéia de progresso. Eles “vão indo de força em força”. Isto é, eles ficam mais e mais fortes. Habitualmente, se estamos andando, vamos do vigor para a fraqueza. Começamos animados, mas logo o caminho se torna difícil e o sol, ardente. Temos de nos assentar, para descansarmos e, então, dolorosamente seguir nosso cansativo caminho. Mas o peregrino cristão, havendo obtido novos suprimentos de graça, se mostra tão vigoroso como nos primeiros dias de sua jornada, mesmo depois de anos de viagem árdua e de lutas. Talvez ele não se sinta tão feliz e exultante ou tão ardente e ligeiro em seu zelo como no início, contudo, ele será mais forte em tudo o que constitui o seu verdadeiro vigor. Ele pode até avançar lentamente, mas se move com mais certeza. Alguns veteranos na peregrinação, pessoas maduras, têm permanecido tão firmes e zelosos em seu apego à verdade como nos seus dias de juventude. Contudo, temos de confessar que freqüentemente acontece o oposto. “Por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfria de quase todos” (Mateus 24.12). Mas isto é um pecado deles mesmos enão uma falha na promessa: “Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40.30,31). Espíritos fatigados e tristes se assentam e se inquietam a respeito de futuro. Eles dizem: “Infelizmente, prosseguimos de aflição em aflição”. Isto é verdade, crente de pouca fé, mas, quando assim acontece, você também avança de força em força! Você nunca enfrentará um fardo de aflição que não tenha um fardo de graça suficiente amarrado no meio dele. Deus concederá a força da maturidade juntamente com o fardo colocado nos ombros fortes.
Há várias traduções destas palavras, mas todas elas contêm a idéia de progresso. Eles “vão indo de força em força”. Isto é, eles ficam mais e mais fortes. Habitualmente, se estamos andando, vamos do vigor para a fraqueza. Começamos animados, mas logo o caminho se torna difícil e o sol, ardente. Temos de nos assentar, para descansarmos e, então, dolorosamente seguir nosso cansativo caminho. Mas o peregrino cristão, havendo obtido novos suprimentos de graça, se mostra tão vigoroso como nos primeiros dias de sua jornada, mesmo depois de anos de viagem árdua e de lutas. Talvez ele não se sinta tão feliz e exultante ou tão ardente e ligeiro em seu zelo como no início, contudo, ele será mais forte em tudo o que constitui o seu verdadeiro vigor. Ele pode até avançar lentamente, mas se move com mais certeza. Alguns veteranos na peregrinação, pessoas maduras, têm permanecido tão firmes e zelosos em seu apego à verdade como nos seus dias de juventude. Contudo, temos de confessar que freqüentemente acontece o oposto. “Por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfria de quase todos” (Mateus 24.12). Mas isto é um pecado deles mesmos enão uma falha na promessa: “Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40.30,31). Espíritos fatigados e tristes se assentam e se inquietam a respeito de futuro. Eles dizem: “Infelizmente, prosseguimos de aflição em aflição”. Isto é verdade, crente de pouca fé, mas, quando assim acontece, você também avança de força em força! Você nunca enfrentará um fardo de aflição que não tenha um fardo de graça suficiente amarrado no meio dele. Deus concederá a força da maturidade juntamente com o fardo colocado nos ombros fortes.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Sal à vontade. (Esdras 7.22)
O sal era usado em todas as ofertas queimadas ao fogo para o Senhor. Por suas propriedades de preservação e de purificação, o sal era um símbolo da graça divina no coração. Merece nossa atenção o fato de que quando Artaxerxes deu sal a Esdras, o sacerdote, não estabeleceu limite de quantidade (ver Esdras 6.9). Podemos estar certos de que o Rei dos reis, ao distribuir suas graças entre os participantes do sacerdócio real, não diminui a quantidade suprida. Com freqüência, somos restritos em nós mesmos, mas nunca somos restritos no Senhor. Aquele que decide recolher muito maná descobrirá que pode ter o quanto deseja. Em Jerusalém, não existe períodos de fome em que os cidadãos têm de comer seu pão racionado e beber sua água em medidas. Algumas coisas na economia da graça são medidas; por exemplo, nosso vinagre e nosso fel nos são dados com tal exatidão que nunca temos uma única gota a mais, mas do sal da graça não é feita restrição. “Tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá” (João 11.22). Os pais precisam lacrar as vasilhas de doces, mas não têm necessidade de fechar e esconder as vasilhas de sal, pois os filhos não comerão avidamente o sal. Um homem pode ter dinheiro demais, bem como honra demais, mas não pode ter demais da graça de Deus. Jesurum “engordando-se … deu coices” (Deuteronômio 32.15) contra Deus, mas não há possibilidade de o homem tornar-se cheio demais da graça. É impossível ter graça demais. Mais riquezas trazem consigo mais inquietações; todavia, mais graça traz consigo mais regozijo. Mais sabedoria é mais tristeza, mas a abundância do Espírito é a plenitude de gozo. Crente, busque o trono de Deus, suplicando-lhe amplo suprimento de sal celestial. Este temperará suas aflições, as quais não têm sabor sem sal. Ele preservará seu coração das corrupções, e, matará seus pecados assim como o sal mata os répteis. Você necessita muito. Busque muito, e terá muito.
O sal era usado em todas as ofertas queimadas ao fogo para o Senhor. Por suas propriedades de preservação e de purificação, o sal era um símbolo da graça divina no coração. Merece nossa atenção o fato de que quando Artaxerxes deu sal a Esdras, o sacerdote, não estabeleceu limite de quantidade (ver Esdras 6.9). Podemos estar certos de que o Rei dos reis, ao distribuir suas graças entre os participantes do sacerdócio real, não diminui a quantidade suprida. Com freqüência, somos restritos em nós mesmos, mas nunca somos restritos no Senhor. Aquele que decide recolher muito maná descobrirá que pode ter o quanto deseja. Em Jerusalém, não existe períodos de fome em que os cidadãos têm de comer seu pão racionado e beber sua água em medidas. Algumas coisas na economia da graça são medidas; por exemplo, nosso vinagre e nosso fel nos são dados com tal exatidão que nunca temos uma única gota a mais, mas do sal da graça não é feita restrição. “Tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá” (João 11.22). Os pais precisam lacrar as vasilhas de doces, mas não têm necessidade de fechar e esconder as vasilhas de sal, pois os filhos não comerão avidamente o sal. Um homem pode ter dinheiro demais, bem como honra demais, mas não pode ter demais da graça de Deus. Jesurum “engordando-se … deu coices” (Deuteronômio 32.15) contra Deus, mas não há possibilidade de o homem tornar-se cheio demais da graça. É impossível ter graça demais. Mais riquezas trazem consigo mais inquietações; todavia, mais graça traz consigo mais regozijo. Mais sabedoria é mais tristeza, mas a abundância do Espírito é a plenitude de gozo. Crente, busque o trono de Deus, suplicando-lhe amplo suprimento de sal celestial. Este temperará suas aflições, as quais não têm sabor sem sal. Ele preservará seu coração das corrupções, e, matará seus pecados assim como o sal mata os répteis. Você necessita muito. Busque muito, e terá muito.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Os caminhos de Deus são eternos. (Habacuque 3.6)
O que Deus já fez em um tempo, Ele o fará novamente. Os caminhos dos homens são variáveis, mas os caminhos de Deus são eternos. Há muitas razões para esta confortante verdade. Entre elas estão as seguintes: os caminhos do Senhor são o resultado de deliberação sábia. Ele ordena todas as coisas de acordo com “o conselho da sua vontade” (Efésios 1.11). A ação do homem freqüentemente é o fruto apressado de paixão e temor, seguido por arrependimento e mudança. Todavia, nada pode tomar o Todo-poderoso de surpresa ou acontecer de forma diversa ao que Ele previra. Os seus caminhos são frutos de um caráter imutável, e nestes caminhos podemos ver com clareza os atributos fixos e inalteráveis de Deus. A menos que o Deus eterno sofra alterações, os seus caminhos, que são Ele mesmo em ação, têm de permanecer os mesmos para sempre. Ele é eternamente justo, fiel, sábio, gracioso e compassivo. Então seus caminhos devem sempre ser distinguidos pela mesma excelência. Os homens agem de acordo com sua natureza. Quando a natureza de um homem muda, as suas atitudes mudam também; mas, Deus desconhece “variação ou sombra de mudança” (Tiago 1.17). Além disso, os caminhos de Deus são a encarnação de poder irresistível. Habacuque disse que Deus dividiu a terra com rios; montes Viram-no e se contorcem; as profundezas do mar ergueram suas mãos; e o sol e a luz permaneceram imóveis, enquanto Jeová marchava para livrar seu povo (ver Habacuque 3.9-13). Quem pode levantar a mão ou dizer-Lhe: “O que estás fazendo?” Mas não é somente o poder que outorga estabilidade. Os caminhos de Deus são as manifestações dos eternos princípios de retidão e, por isso, jamais passarão. A raça não eleita se consome e arruina, mas os crentes verdadeiros têm em si uma vitalidade que as eras não podem diminuir. Neste dia, busquemos o nosso Pai celestial com confiança, lembrando que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre (ver Hebreus 13.8), e que é sempre gracioso com seu povo.
O que Deus já fez em um tempo, Ele o fará novamente. Os caminhos dos homens são variáveis, mas os caminhos de Deus são eternos. Há muitas razões para esta confortante verdade. Entre elas estão as seguintes: os caminhos do Senhor são o resultado de deliberação sábia. Ele ordena todas as coisas de acordo com “o conselho da sua vontade” (Efésios 1.11). A ação do homem freqüentemente é o fruto apressado de paixão e temor, seguido por arrependimento e mudança. Todavia, nada pode tomar o Todo-poderoso de surpresa ou acontecer de forma diversa ao que Ele previra. Os seus caminhos são frutos de um caráter imutável, e nestes caminhos podemos ver com clareza os atributos fixos e inalteráveis de Deus. A menos que o Deus eterno sofra alterações, os seus caminhos, que são Ele mesmo em ação, têm de permanecer os mesmos para sempre. Ele é eternamente justo, fiel, sábio, gracioso e compassivo. Então seus caminhos devem sempre ser distinguidos pela mesma excelência. Os homens agem de acordo com sua natureza. Quando a natureza de um homem muda, as suas atitudes mudam também; mas, Deus desconhece “variação ou sombra de mudança” (Tiago 1.17). Além disso, os caminhos de Deus são a encarnação de poder irresistível. Habacuque disse que Deus dividiu a terra com rios; montes Viram-no e se contorcem; as profundezas do mar ergueram suas mãos; e o sol e a luz permaneceram imóveis, enquanto Jeová marchava para livrar seu povo (ver Habacuque 3.9-13). Quem pode levantar a mão ou dizer-Lhe: “O que estás fazendo?” Mas não é somente o poder que outorga estabilidade. Os caminhos de Deus são as manifestações dos eternos princípios de retidão e, por isso, jamais passarão. A raça não eleita se consome e arruina, mas os crentes verdadeiros têm em si uma vitalidade que as eras não podem diminuir. Neste dia, busquemos o nosso Pai celestial com confiança, lembrando que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre (ver Hebreus 13.8), e que é sempre gracioso com seu povo.
A MAGNANIMIDADE DE DEUS
“Eis que Deus é muito grande; contudo a ninguém despreza; é grande na força da sua compreensão.” (Jó 36.5)
(Depois de Jó ter dito: “Deus, tu me lançaste na lama, e me tornei semelhante ao pó e à cinza. Clamo a ti e não me respondes, estou em pé, mas apenas olhas para mim. Tu foste cruel comigo; com a força da tua mão tu me combates.” (Jó 30.19-21); o patriarca descreveu no capítulo 31, seguinte a este, todos os seus atos de compaixão e justiça própria – pelo que se levantou contra ele, Eliú (Jó 32.1,2) proferindo entre as palavras do discurso que fizera, as que encontramos em nosso texto – nota do tradutor)
Eliú não nos dá uma razão comum para a sua afirmação, mas ele fundamenta sua declaração de que Deus a ninguém despreza pelo fato de ser poderoso. Essa forma de argumento não teria ocorrido naturalmente a você ou a mim. Poderíamos até ter sido inclinados a pensar o oposto e dizer – Ele é tão poderoso que não se pode esperar que considere essas coisas fracas como as suas criaturas, e Ele despreza a todas elas! Eliú, com muito bom senso do que a maioria de nós possui, faz uma conclusão oposta e declara: porque Deus é poderoso, Ele a ninguém despreza!
Os fatos são argumentos convincentes e se você cuidadosamente observar, você vai ver que, geralmente, as pessoas que desprezam os outros são fracos. Esses homenzinhos que estão revestidos com autoridade breve são muitas vezes rudes e tirânicos, mas o que é verdadeiramente grande é simpático, sensível e atencioso. O forte não tem nenhuma razão para desconfiar e desprezar e, portanto, eles estão livres de inveja.
Deus é tão grande em todas as coisas que Ele a ninguém despreza! Ele não tem rivais e não tem necessidade de se sustentar, diminuindo o bom nome dos outros. Ele é supremamente real. Ele é tão verdadeiro e profundo que nEle nunca pode haver algo como o pensamento de desprezar a qualquer pessoa, a fim de proteger a si mesmo. Deus é grande demais para ser desdenhoso, muito poderoso para ser arrogante.
O poder de Deus reside em seu coração, na sua compreensão e no seu amor. Ele é poderoso nas coisas espirituais, na sublimidade do pensamento, na grandeza de motivo, na nobreza de espírito e na elevação de seus propósitos. Quando você perceber a exaltação da Mente Divina e a sublimidade do caráter divino, você perceberá a razão por que o Senhor não despreza ninguém.
É a magnanimidade de Deus, que o impede de desprezar a alguém. O sol é tão glorioso que não se recusa a brilhar sobre um monturo! Se Deus fosse pequeno, ele poderia desprezar os pequenos. Se ele fosse fraco Ele teria desdenhado dos fracos. Mas é Deus sobre todos, bendito para sempre, o único Deus – temos que lidar com aquele que, embora seja o Altíssimo, tem respeito aos humildes! Nosso Deus é Aquele que não despreza o clamor dos aflitos!
Seja qual for a faculdade mental que possa haver no querubim ou serafim, no anjo ou no homem, é senão uma emanação da Sua energia criativa
O texto, também, nos diz que Ele é “poderoso em força e sabedoria”, de modo que temos de considerar que Deus é poderoso em mente. “Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.” Ele não só possui força física, pela qual Ele cria, preserva ou destrói, mas o maior poder de compreensão, pois “Ele é maravilhoso em conselho.” “Grande é o nosso Senhor e Seu entendimento é infinito.” É difícil encontrar palavras para expressar o que quero dizer, porque Deus é Espírito, e, tanto quanto se possa falar reverentemente dEle, por possuir uma mente e um intelecto, ele é tão onipotente nessa esfera, quanto no mundo físico. Esta é a segurança de suas criaturas que Ele é Deus grande de mentalidade!
Deus tem grandes pensamentos, grandes projetos, grande sabedoria, grande bondade! Ele é poderoso em todos os aspectos e, especialmente, na contenção que Ele coloca sobre a sua ira.
Se você quiser ver isso, olhe para a paciência e longanimidade que Ele manifesta para com os desobedientes. Como é incomparável a Sua paciência! Quão durável é a Sua misericórdia! Os ímpios o provocam e Ele sente a provocação, mas ainda assim Ele não revida. Semana após semana eles o insultam, eles tocam a menina dos seus olhos, perseguindo o Seu povo, mas Ele ainda lhes dá oportunidades para o arrependimento. Ele envia mensagens de misericórdia. Ele lhes implora a se desviarem do erro de seus caminhos, mas eles endurecem seus corações, eles blasfemam dEle, tomam o Seu santo nome em vão! Ainda assim, pelo espaço de muitos anos, Ele suporta as suas incessantes rebeliões e embora Ele se entristeça com a dureza de seus corações, Ele retém a sua indignação.
Igualmente maravilhoso, eu acho, é o poder que Deus tem sobre sua própria mente ao perdoar a muitos desses transgressores. É maravilhoso que Ele seja capaz de perdoar a qualquer um, e perdoar tão perfeitamente! Acontece muitas vezes para nós que nos sentimos compelidos a dizer, quando muito ofendidos: “Eu posso te perdoar, mas eu temo que eu nunca vou esquecer o mal.” Deus vai muito além disso, pois Ele lança todos os nossos pecados atrás das Suas costas e declara que Ele não vai mais se lembrar deles contra nós, para sempre. O quê? Nunca? Tais ofensas profundas! Tais crimes abomináveis! Tais transgressões provocadoras! Nunca mais devem ser lembrados? O quê? Não haverá pelo menos uma carranca, ou um grau de frieza por causa deles? Não. “Eu tenho apagado, como uma nuvem espessa, suas transgressões e, como uma nuvem, os teus pecados.”
“Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e passa pelas transgressões do resto da tua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.”
Deixe-me acrescentar que, quando Deus não perdoa, é porque a impenitência persistente exige a condenação final – Deus é grande de alma mesmo na punição dos ímpios. Ele não tem prazer na morte do pecador. Julgamento é a Sua estranha obra. Punição nunca é infligida por uma questão de soberania arbitrária, mas sempre porque é exigida pela justiça.
Mas Deus nunca irá desprezar a qualquer que o busque com sinceridade de coração. Jesus, Seu Filho, era manso e humilde de coração, e convidou as crianças a virem a Ele e, por isso, nós que somos os menores entre os homens não seremos desprezados!
O que Paulo diz em sua epístola aos Coríntios? “As coisas que são desprezadas Deus escolheu, sim, e as coisas que não são, para reduzir a nada as que são.” Ele não despreza ninguém, temos a certeza disso, pois quando Ele ordenou pais na Sua Igreja e definiu doze líderes no Apostolado, Ele escolheu para esse cargo, nem filósofos, nem senadores, nem reis, mas pescadores humildes!
Outros podem desprezá-lo, mas o Pai celestial não.
(Depois de Jó ter dito: “Deus, tu me lançaste na lama, e me tornei semelhante ao pó e à cinza. Clamo a ti e não me respondes, estou em pé, mas apenas olhas para mim. Tu foste cruel comigo; com a força da tua mão tu me combates.” (Jó 30.19-21); o patriarca descreveu no capítulo 31, seguinte a este, todos os seus atos de compaixão e justiça própria – pelo que se levantou contra ele, Eliú (Jó 32.1,2) proferindo entre as palavras do discurso que fizera, as que encontramos em nosso texto – nota do tradutor)
Eliú não nos dá uma razão comum para a sua afirmação, mas ele fundamenta sua declaração de que Deus a ninguém despreza pelo fato de ser poderoso. Essa forma de argumento não teria ocorrido naturalmente a você ou a mim. Poderíamos até ter sido inclinados a pensar o oposto e dizer – Ele é tão poderoso que não se pode esperar que considere essas coisas fracas como as suas criaturas, e Ele despreza a todas elas! Eliú, com muito bom senso do que a maioria de nós possui, faz uma conclusão oposta e declara: porque Deus é poderoso, Ele a ninguém despreza!
Os fatos são argumentos convincentes e se você cuidadosamente observar, você vai ver que, geralmente, as pessoas que desprezam os outros são fracos. Esses homenzinhos que estão revestidos com autoridade breve são muitas vezes rudes e tirânicos, mas o que é verdadeiramente grande é simpático, sensível e atencioso. O forte não tem nenhuma razão para desconfiar e desprezar e, portanto, eles estão livres de inveja.
Deus é tão grande em todas as coisas que Ele a ninguém despreza! Ele não tem rivais e não tem necessidade de se sustentar, diminuindo o bom nome dos outros. Ele é supremamente real. Ele é tão verdadeiro e profundo que nEle nunca pode haver algo como o pensamento de desprezar a qualquer pessoa, a fim de proteger a si mesmo. Deus é grande demais para ser desdenhoso, muito poderoso para ser arrogante.
O poder de Deus reside em seu coração, na sua compreensão e no seu amor. Ele é poderoso nas coisas espirituais, na sublimidade do pensamento, na grandeza de motivo, na nobreza de espírito e na elevação de seus propósitos. Quando você perceber a exaltação da Mente Divina e a sublimidade do caráter divino, você perceberá a razão por que o Senhor não despreza ninguém.
É a magnanimidade de Deus, que o impede de desprezar a alguém. O sol é tão glorioso que não se recusa a brilhar sobre um monturo! Se Deus fosse pequeno, ele poderia desprezar os pequenos. Se ele fosse fraco Ele teria desdenhado dos fracos. Mas é Deus sobre todos, bendito para sempre, o único Deus – temos que lidar com aquele que, embora seja o Altíssimo, tem respeito aos humildes! Nosso Deus é Aquele que não despreza o clamor dos aflitos!
Seja qual for a faculdade mental que possa haver no querubim ou serafim, no anjo ou no homem, é senão uma emanação da Sua energia criativa
O texto, também, nos diz que Ele é “poderoso em força e sabedoria”, de modo que temos de considerar que Deus é poderoso em mente. “Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.” Ele não só possui força física, pela qual Ele cria, preserva ou destrói, mas o maior poder de compreensão, pois “Ele é maravilhoso em conselho.” “Grande é o nosso Senhor e Seu entendimento é infinito.” É difícil encontrar palavras para expressar o que quero dizer, porque Deus é Espírito, e, tanto quanto se possa falar reverentemente dEle, por possuir uma mente e um intelecto, ele é tão onipotente nessa esfera, quanto no mundo físico. Esta é a segurança de suas criaturas que Ele é Deus grande de mentalidade!
Deus tem grandes pensamentos, grandes projetos, grande sabedoria, grande bondade! Ele é poderoso em todos os aspectos e, especialmente, na contenção que Ele coloca sobre a sua ira.
Se você quiser ver isso, olhe para a paciência e longanimidade que Ele manifesta para com os desobedientes. Como é incomparável a Sua paciência! Quão durável é a Sua misericórdia! Os ímpios o provocam e Ele sente a provocação, mas ainda assim Ele não revida. Semana após semana eles o insultam, eles tocam a menina dos seus olhos, perseguindo o Seu povo, mas Ele ainda lhes dá oportunidades para o arrependimento. Ele envia mensagens de misericórdia. Ele lhes implora a se desviarem do erro de seus caminhos, mas eles endurecem seus corações, eles blasfemam dEle, tomam o Seu santo nome em vão! Ainda assim, pelo espaço de muitos anos, Ele suporta as suas incessantes rebeliões e embora Ele se entristeça com a dureza de seus corações, Ele retém a sua indignação.
Igualmente maravilhoso, eu acho, é o poder que Deus tem sobre sua própria mente ao perdoar a muitos desses transgressores. É maravilhoso que Ele seja capaz de perdoar a qualquer um, e perdoar tão perfeitamente! Acontece muitas vezes para nós que nos sentimos compelidos a dizer, quando muito ofendidos: “Eu posso te perdoar, mas eu temo que eu nunca vou esquecer o mal.” Deus vai muito além disso, pois Ele lança todos os nossos pecados atrás das Suas costas e declara que Ele não vai mais se lembrar deles contra nós, para sempre. O quê? Nunca? Tais ofensas profundas! Tais crimes abomináveis! Tais transgressões provocadoras! Nunca mais devem ser lembrados? O quê? Não haverá pelo menos uma carranca, ou um grau de frieza por causa deles? Não. “Eu tenho apagado, como uma nuvem espessa, suas transgressões e, como uma nuvem, os teus pecados.”
“Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e passa pelas transgressões do resto da tua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.”
Deixe-me acrescentar que, quando Deus não perdoa, é porque a impenitência persistente exige a condenação final – Deus é grande de alma mesmo na punição dos ímpios. Ele não tem prazer na morte do pecador. Julgamento é a Sua estranha obra. Punição nunca é infligida por uma questão de soberania arbitrária, mas sempre porque é exigida pela justiça.
Mas Deus nunca irá desprezar a qualquer que o busque com sinceridade de coração. Jesus, Seu Filho, era manso e humilde de coração, e convidou as crianças a virem a Ele e, por isso, nós que somos os menores entre os homens não seremos desprezados!
O que Paulo diz em sua epístola aos Coríntios? “As coisas que são desprezadas Deus escolheu, sim, e as coisas que não são, para reduzir a nada as que são.” Ele não despreza ninguém, temos a certeza disso, pois quando Ele ordenou pais na Sua Igreja e definiu doze líderes no Apostolado, Ele escolheu para esse cargo, nem filósofos, nem senadores, nem reis, mas pescadores humildes!
Outros podem desprezá-lo, mas o Pai celestial não.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Filhos do Homem - Marcelo Tristão de Souza
Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos,a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes?E o filho do homem, para que com ele te preocupes?
Sempre
que inicio orações em favor de mais intercessores comprometidos com o
Reino de Deus, me entristeço com a lembrança de que a intercessão é tão
mal compreendida entre os cristãos de nossos dias.
Um
dos motivos desta má interpretação está no fato de que muitos
ministérios não se dedicam ao ensino puro, simples e honesto das
verdades básicas do evangelho.
Lendo o Salmo 8, me veio novamente a lembrança de como a graça de Deus é tão maravilhosa e incompreendida.
Se
este estudo tivesse intenções de ser uma análise teológica sobre este
grandioso Salmo, teríamos uma grande quantidade de páginas e certamente
aprenderíamos muito com isto, mas a intenção principal é incentivar os
intercessores, então nos prenderemos apenas no que diz respeito ao nosso
papel como cidadãos do Reino de Deus e íntimos do Rei.
Entre ouros, pratas, pérolas e pedras preciosas que se podem extrair do Salmo 8, vamos abraçar a porção da Graça revelada nas entrelinhas desta maravilhosa leitura.
É
indescritível a alegria que a revelação de tamanha Graça pode trazer à
vida de quem garimpa as verdades de Deus no livro de Salmos. Aqui nestes
versos temos o contraste entre a pequenez do homem e a grandeza de
Deus. É a Graça de Deus revelada em todo o esplendor na resposta de Deus
ao coração do salmista:
Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra. Salmos 8:5
Não
podemos olhar para este Salmo sem perceber que é uma profecia sobre o
Messias, que desceria do trono e se tornaria homem para redimir a
humanidade. Mas a Palavra de Deus é interpretada profeticamente e também
não se deve deixar de olhar para o texto com amor e bondade, podendo
extrair mais do que os olhos podem ver. Leia novamente todo o Salmo 8 e
pergunte ao Espírito sobre o que o salmista pensava quando escreveu.
A
minha resposta foi que a intenção principal é adorar ao criador,
agradecendo pelo privilégio que Ele nos dá de sermos suas criaturas.
Esta resposta nos remete à criação do homem, no Livro de Gênesis:
Então
disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu,
sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos
animais que se movem rente ao chão".
Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1:26,27
Em outra parte do salmo 8, vejo uma referência à Graça que foi usada
pelo próprio Senhor, pouco antes de encontrar com o chamado homem rico,
em Mateus 19.
Dos
lábios das crianças e dos recém-nascidos firmaste o teu nome como
fortaleza, por causa dos teus adversários, para silenciar o inimigo que
busca vingança.
Salmos 8:2
Salmos 8:2
As crianças, neste texto, representam a Graça de Deus oferecida sem restrições ou pré-requisitos.
Me deixe explicar, antes de fechar o texto:
Assim
como no Salmo 8, onde a grandeza de Deus é um contraste com a pequenez
do homem, pois este só pode ter algo de bom, se for concedido pelo
próprio Deus, as crianças e o homem religioso, no texto do evangelho de
Mateus, são um grande contraste entre a justiça própria do homem e a
Graça de Deus.
Depois trouxeram crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos os repreendiam.
Então
disse Jesus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o
Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas".Mateus 19:13,14
Este texto está pouco antes do texto sobre o homem religioso exatamente
para que possamos entender o contrate entre a graça e a auto
justificação.
Depois de lhes impor as mãos, partiu dali.
Eis que alguém se aproximou de Jesus e lhe perguntou: "Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna? "
Este é o grande problema dos religiosos de nossos dias. Se o Reino de
Deus pertence aos que o recebem como uma criança, ou seja, como um
presente, não podemos fazer nada de bom para merecer o Reino de Deus.
Voltando ao Salmo 8 e a criação, vemos que o homem foi escolhido por
Deus para ser o que é, e isto não teve nenhuma interferência das ações
humanas.
Voltando à visão escatológica do Salmo 8, vemos o Messias como o Filho
do Homem. Esta figura é confirmada ainda no Velho Testamento, no Salmo 8
e no Salmo 80 e depois pelo próprio Senhor, nos evangelhos:
Repouse a tua mão sobre aquele que puseste à tua mão direita, o filho do homem que para ti fizeste crescer. Salmos 80:17
O Filho do homem veio para salvar o que se havia perdido. Mateus 18:11
Jesus é o filho do homem que veio para restaurar a humanidade à sua
posição de início. Antes do pecado, estávamos na posição descrita no
Salmo 8, mas após a queda, o domínio foi suspenso, até a vinda daquele
que pisaria a cabeça da serpente.
Adão recebeu o domínio sem fazer nada para merecer, assim como uma
criança que recebe um presente. Qualquer esforço para agradar o Criador e
merecer presentes é auto justificação e um contraste tremendo com a
Graça.
Medite no Salmo 8 e no versos 17 do Salmo 80. Deus é o criador e somente Ele pode dar coisas boas às suas criaturas.
Se o próprio Senhor se apresentou como sendo o filho do homem, podemos ter a certeza de que somos os Filhos do Homem, pois somos filhos de Deus através da Graça de Cristo:
Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os
quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne
nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.
Veja o que o Apóstolo Paulo aprendeu sobre a Graça e compare com tudo o que foi dito até aqui:
Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.
Porque
somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas
obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos. Efésios 2:8-10
Quando
os Cristãos entenderem as verdades puras e simples da Graça de Deus e a
receberem como crianças, aí então teremos uma geração de verdadeiros
intercessores do avivamento.
Até lá, devemos nos unir e orar continuamente por este propósito.
A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês.
2 Coríntios 13:14
2 Coríntios 13:14
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Fiel é o que vos chama, o qual também o fará. (1Tessalonicenses 5.24)
O céu é um lugar onde nunca pecaremos e onde cessaremos nossa constante vigilância contra um inimigo incansável. Não haverá qualquer tentador para enredar nossos passos. Ali, o vil cessa de importunar e os fatigados estão em descanso. O céu é a “herança incorruptível, sem mácula” (1 Pedro 1.4). É a terra da perfeita santidade e de segurança completa. Mas os crentes, mesmo estando na terra, não provam, às vezes, o gozo de segurança bendita? A Palavra de Deus nos ensina: todos os que estão unidos com o Cordeiro estão seguros; todos os justos firmam-se em seu caminho; aqueles que entregaram sua alma aos cuidados de Cristo descobrirão que Ele é um preservador imutável e fiel. Sustentados por esta doutrina, podemos desfrutar de segurança mesmo aqui na terra – não aquela elevada e gloriosa segurança que nos liberta de cada escorregadela, mas aquela segurança santa que surge da promessa infalível de Jesus de que nenhum dos que crêem nEle perecerá, mas estará com Ele onde Ele está. Crente, devemos sempre meditar sobre a alegria da doutrina da perseverança dos santos e honrar a fidelidade de nosso Deus por meio de uma confiança santa nEle. Que o nosso Deus lhe traga o senso de sua segurança em Cristo Jesus. Que Ele lhe assegure de que o seu nome está escrito nas mãos dele e sussurre em seus ouvidos a promessa: “Não temas, pois, porque sou contigo” (Isaías 43.5). Olhe para Ele, o grande Fiador da aliança, Aquele que é fiel e verdadeiro e que, por isso, está obrigado e trabalhando para apresentar a você, o mais fraco da família, juntamente com toda a raça eleita, diante do trono de Deus. Em tal doce contemplação, você beberá o vinho aromático das romãs do Senhor e provará as delicadas frutas do paraíso. Você provará as alegrias que deleitam a alma dos perfeitos santos no céu, se puder acreditar com firmeza que “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”
O céu é um lugar onde nunca pecaremos e onde cessaremos nossa constante vigilância contra um inimigo incansável. Não haverá qualquer tentador para enredar nossos passos. Ali, o vil cessa de importunar e os fatigados estão em descanso. O céu é a “herança incorruptível, sem mácula” (1 Pedro 1.4). É a terra da perfeita santidade e de segurança completa. Mas os crentes, mesmo estando na terra, não provam, às vezes, o gozo de segurança bendita? A Palavra de Deus nos ensina: todos os que estão unidos com o Cordeiro estão seguros; todos os justos firmam-se em seu caminho; aqueles que entregaram sua alma aos cuidados de Cristo descobrirão que Ele é um preservador imutável e fiel. Sustentados por esta doutrina, podemos desfrutar de segurança mesmo aqui na terra – não aquela elevada e gloriosa segurança que nos liberta de cada escorregadela, mas aquela segurança santa que surge da promessa infalível de Jesus de que nenhum dos que crêem nEle perecerá, mas estará com Ele onde Ele está. Crente, devemos sempre meditar sobre a alegria da doutrina da perseverança dos santos e honrar a fidelidade de nosso Deus por meio de uma confiança santa nEle. Que o nosso Deus lhe traga o senso de sua segurança em Cristo Jesus. Que Ele lhe assegure de que o seu nome está escrito nas mãos dele e sussurre em seus ouvidos a promessa: “Não temas, pois, porque sou contigo” (Isaías 43.5). Olhe para Ele, o grande Fiador da aliança, Aquele que é fiel e verdadeiro e que, por isso, está obrigado e trabalhando para apresentar a você, o mais fraco da família, juntamente com toda a raça eleita, diante do trono de Deus. Em tal doce contemplação, você beberá o vinho aromático das romãs do Senhor e provará as delicadas frutas do paraíso. Você provará as alegrias que deleitam a alma dos perfeitos santos no céu, se puder acreditar com firmeza que “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”
domingo, 18 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: E, assim, estaremos para sempre com o Senhor. (1Tessalonicenses 4.17)
Até as mais agradáveis visitas de Cristo são breves e transitórias. Em um momento, nossos olhos O vêem e nos regozijamos II com alegria indizível e cheia de glória” (1 Pedro 1.8), porém, no momento seguinte, nosso Amado se retrai de nós. Em semelhança de uma corça ou um jovem cervo, Ele salta pelas montanhas. Oh! quão agradável é pensar sobre o tempo em que não mais O contemplaremos à distância e O veremos face a face! Ele não será mais como um viajante que se demora apenas por uma noite. Ele nos envolverá eternamente no seio de sua glória! Não O veremos apenas por um pouco, mas Durante milhões de anos nossos olhos surpresos, Deverão vaguear sobre as belezas de nosso Senhor; E durante incontáveis eras, adoraremos, As maravilhas de seu amor. No céu não haverá quaisquer interrupções causadas pelo pecado ou por inquietações, nenhum choro ofuscará nossos olhos. Nenhum compromisso humano distrairá nossos pensamentos felizes. Não teremos nada a nos impedir de contemplar para sempre o Sol da Justiça, com olhos incansáveis. Oh! se é tão agradável contemplar a Jesus de vez em quando, como será agradável fitar sua face bendita para sempre, quando não teremos nenhuma nuvem se interpondo entre Ele e nós e nunca precisaremos afastar os olhos para contemplar um mundo de fadiga e miséria! Dia bendito, quando amanhecerás? As alegrias do mundo real nos abandonarão logo que quiserem, pois este querer traz compensações gloriosas. Se morrer significa entrar em comunhão ininterrupta com Jesus, então, a morte é realmente lucro, e a gota escura é submergida no oceano da vitória!
Até as mais agradáveis visitas de Cristo são breves e transitórias. Em um momento, nossos olhos O vêem e nos regozijamos II com alegria indizível e cheia de glória” (1 Pedro 1.8), porém, no momento seguinte, nosso Amado se retrai de nós. Em semelhança de uma corça ou um jovem cervo, Ele salta pelas montanhas. Oh! quão agradável é pensar sobre o tempo em que não mais O contemplaremos à distância e O veremos face a face! Ele não será mais como um viajante que se demora apenas por uma noite. Ele nos envolverá eternamente no seio de sua glória! Não O veremos apenas por um pouco, mas Durante milhões de anos nossos olhos surpresos, Deverão vaguear sobre as belezas de nosso Senhor; E durante incontáveis eras, adoraremos, As maravilhas de seu amor. No céu não haverá quaisquer interrupções causadas pelo pecado ou por inquietações, nenhum choro ofuscará nossos olhos. Nenhum compromisso humano distrairá nossos pensamentos felizes. Não teremos nada a nos impedir de contemplar para sempre o Sol da Justiça, com olhos incansáveis. Oh! se é tão agradável contemplar a Jesus de vez em quando, como será agradável fitar sua face bendita para sempre, quando não teremos nenhuma nuvem se interpondo entre Ele e nós e nunca precisaremos afastar os olhos para contemplar um mundo de fadiga e miséria! Dia bendito, quando amanhecerás? As alegrias do mundo real nos abandonarão logo que quiserem, pois este querer traz compensações gloriosas. Se morrer significa entrar em comunhão ininterrupta com Jesus, então, a morte é realmente lucro, e a gota escura é submergida no oceano da vitória!
A PROVA DA VOSSA FÉ
“A prova da vossa fé.” (I Pedro 1.7)
A verdadeira fé é, em todos os casos, a operação do Espírito de Deus. Sua natureza é purificadora, edificadora, celestial. Ela é de todas as coisas que podem ser cultivadas no peito humano, um dos bens mais preciosos. Ela é chamada de “fé preciosa”, e também de “a fé dos eleitos de Deus.” Onde quer que a fé é encontrada, é a marca de certeza da eterna eleição, o sinal de uma condição abençoada, a previsão de um destino celestial. É o olho da alma renovada, a mão da mente regenerada, a boca do espírito recém-nascido. É a evidência da vida espiritual – é a mola mestra da santidade – é o fundamento da alegria – é a profecia de glória – é o alvorecer de conhecimento infinito.
Se você tiver fé, você tem infinitamente mais do que aquele que tem todo o mundo e que é carente de fé. Para aquele, que crê é dito, “Todas as coisas são suas.” A fé é a certeza da filiação, o penhor da herança, a compreensão da posse sem limites, a percepção do invisível. Dentro de sua fé reside a Glória. Se você tiver fé, você não necessita pedir por muito mais, salvo que sua fé pode crescer muito e que todas as promessas que são feitas para ela podem ser conhecidas e compreendidas por você. Aquele que tem fé é bem-aventurado porque ele agrada a Deus e está justificado diante do trono de santidade – tem pleno acesso ao Trono da Graça, e tem a preparação para reinar com Cristo para sempre.
Até agora, tudo é prazeroso. Mas então vem, nesta palavra, que a tantos assusta – “A prova da vossa fé.” Você vê o espinho que cresce com essa rosa? Você não pode recolher a flor perfumada sem seu companheiro áspero. Você não pode possuir a fé sem experimentar a provação. Essas duas coisas estão juntas – fé e provação.
Deixe-me dizer isso – sua fé será certamente provada. Você pode ter certeza disso. Um homem pode ter fé e estar no presente sem provação. Mas nenhum homem jamais teve fé e esteve toda a sua vida sem provação. A própria natureza da fé implica um grau de provação.
Eu não vejo como possa ser fé tudo o que não é provado pelo seu próprio exercício. Não se engane, Deus nunca nos deu a fé para brincadeira. Ela é uma espada, mas não foi feita para apresentação em um dia de gala. É uma espada que foi feita para cortar e ferir e matar. E quem a possui pode esperar, entre aqui e o Céu, que ele saberá o que significa a batalha.
Você não pode viver sem fé – porque uma e outra vez nos é dito, “o justo viverá pela fé”. Sabendo que é a nossa vida, e que, precisaremos, portanto, sempre dela.
E se Deus lhes tem dado uma grande fé, meus queridos irmãos, vocês devem esperar grandes provações. Pois, à medida que a sua fé crescerá, você vai ter que fazer mais e aguentar mais. E se Ele faz a fé crescer, é com o propósito que ela seja usada ao máximo e exercitada ao máximo.
Esperem provações, também, porque a provação é o próprio elemento da fé. A fé é uma salamandra que vive no fogo, uma estrela que se move em uma esfera sublime, um diamante que faz o seu caminho através da rocha. Fé sem provação é como um diamante bruto, cujo brilho nunca foi visto. Fé inexperiente é tão pouca fé que alguns têm pensado que não se tem fé afinal. O que um peixe seria sem água, ou um pássaro sem ar, que seria a fé sem provação.
Tal é a natureza da fé que ela não prosperará, salvo em ocasiões que podem parecer ameaçar a sua morte. Na verdade, é a honra da fé ser provada. Algum homem pode dizer: “Eu tenho fé, mas eu nunca tive que crer sob dificuldades”? Quem sabe se você tem alguma fé? O homem dirá: “Eu tenho muita fé em Deus, mas eu nunca tive que usá-la em algo mais do que os assuntos comuns da vida, onde eu provavelmente poderia ter agido sem ela, tanto quanto com ela”? É esta a honra e louvor de sua fé? Você acha que essa fé trará qualquer grande glória a Deus, ou trazer-lhe qualquer grande recompensa? Se assim for, você está poderosamente enganado.
Daquele que foi provado por Deus e aprovado por Ele, é que se dirá: “Muito bem, servo bom e fiel.” Tivesse Abraão parado em Ur dos caldeus com seus amigos e descansado e se divertido lá, onde estaria a sua fé? Ele teve a ordem de Deus para deixar o seu país para ir para uma terra que ele nunca tinha visto, para peregrinar ali com Deus como um estrangeiro, que habitava em tendas. E em sua obediência à sua chamada a sua fé começou a ser ilustre. Onde estaria a glória da sua fé, se não tivesse sido chamado para ações corajosas e de autonegação?
E quando Abraão veio para a prova mais severa, “Toma agora o teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas e oferece-o em holocausto sobre um dos montes que eu vou lhe mostrar”. Quando ele se levantou de madrugada e recolheu a madeira e tomou o seu filho e andaram caminho de três dias, colocando seu rosto como um seixo para obedecer ao mandamento de Deus, quando, finalmente, ele tirou a faca, em obediência fiel ao Divino Comando – então sua fé foi confessada, elogiada e coroada.
Aqui a sua fé ganhou grande fama e tornou-se o “Pai dos fiéis”, porque ele era o mais provado dos Crentes e ainda superou todos eles na crença infantil em seu Deus. Se Deus, então, deu a qualquer um de nós uma fé que é honrosa e preciosa ela será submetida com plena certeza à sua própria devida medida de provação.
E, além disso, queridos amigos, é necessária a prova de nossa fé para remover suas impurezas. Há muitos acréscimos de matéria sórdida sobre as nossas mais puras graças. Confundimos quantidade com qualidade. E uma grande parte do que pensamos que temos da experiência cristã e conhecimento cristão e zelo cristão e paciência cristã é apenas a suposição de que temos essas graças, e não a verdadeira posse.
Assim, o fogo cresce mais acirrado e a massa fica menor do que era antes. Existe alguma perda nela? Acho que não. O ouro não perde nada pela retirada de suas impurezas e nossa fé não perde nada pela dissipação de sua força aparente. A fé pode, aparentemente, perder, mas na verdade ganha. Pode parecer ser diminuída, mas não é realmente. Tudo o que vale a pena ter está lá.
Você terá provações, porque Deus, na Sua sabedoria, lhe dará a fé que você necessita. Não fique, no entanto, ansioso para entrar em provação. Não se preocupe se a tentação não vem agora. Você vai tê-la em breve. Entre o dia do nosso novo nascimento e o dia da nossa entrada na nossa herança, teremos provas bastante suficientes de nossa fé.
A sua fé vai ser provada de maneiras variadas. A prova de nossa fé não chega a todas as pessoas da mesma maneira. Há alguns cuja fé é provada a cada dia em sua comunhão com Deus.
Além de qualquer aflição externa, que o pensamento busca, esse sentimento interior que é um pouco mais do que pensamento, aquele santo segredo tremendo que vem sobre nosso espírito, quando Deus se aproxima, é a provação constante de Deus de nossas graças. Se você se afastar de Deus e viver sem comunhão com Ele, você pode manter em seu coração muita falsidade e fantasia que você está cheio de dons e graças espirituais. Mas se você se aproximar de Deus e andar com Ele, você não será capaz de manter uma opinião falsa de si mesmo. Lembre-se de que o Senhor Nosso Deus é um fogo consumidor.
Muitas vezes me lembrei da maneira em que as pessoas tentam melhorar as Escrituras quando dizem: “Deus fora de Cristo é um fogo consumidor.” A Bíblia não fala assim. Ela diz: “Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.” Isto é, Deus em Cristo, que é o nosso Deus, é um fogo consumidor. E quando o seu povo viver nEle, a própria presença de Deus consome neles o amor ao pecado e todas as suas graças pretensiosas e realizações fictícias para que o falso desapareça e somente a verdade sobreviva. A presença de santidade perfeita está matando a jactância vazia e os fingimentos ocos.
Sempre que Jesus permanece conosco: “Ele se assentará como um refinador”. A nenhum dos eleitos deixará sozinho em sua corrupção, “Ele purificará os filhos de Levi.” É o próprio Senhor que será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. Quem suportará o dia da sua vinda? Quem ama a santidade gostaria de fugir dela?
A verdadeira fé é, em todos os casos, a operação do Espírito de Deus. Sua natureza é purificadora, edificadora, celestial. Ela é de todas as coisas que podem ser cultivadas no peito humano, um dos bens mais preciosos. Ela é chamada de “fé preciosa”, e também de “a fé dos eleitos de Deus.” Onde quer que a fé é encontrada, é a marca de certeza da eterna eleição, o sinal de uma condição abençoada, a previsão de um destino celestial. É o olho da alma renovada, a mão da mente regenerada, a boca do espírito recém-nascido. É a evidência da vida espiritual – é a mola mestra da santidade – é o fundamento da alegria – é a profecia de glória – é o alvorecer de conhecimento infinito.
Se você tiver fé, você tem infinitamente mais do que aquele que tem todo o mundo e que é carente de fé. Para aquele, que crê é dito, “Todas as coisas são suas.” A fé é a certeza da filiação, o penhor da herança, a compreensão da posse sem limites, a percepção do invisível. Dentro de sua fé reside a Glória. Se você tiver fé, você não necessita pedir por muito mais, salvo que sua fé pode crescer muito e que todas as promessas que são feitas para ela podem ser conhecidas e compreendidas por você. Aquele que tem fé é bem-aventurado porque ele agrada a Deus e está justificado diante do trono de santidade – tem pleno acesso ao Trono da Graça, e tem a preparação para reinar com Cristo para sempre.
Até agora, tudo é prazeroso. Mas então vem, nesta palavra, que a tantos assusta – “A prova da vossa fé.” Você vê o espinho que cresce com essa rosa? Você não pode recolher a flor perfumada sem seu companheiro áspero. Você não pode possuir a fé sem experimentar a provação. Essas duas coisas estão juntas – fé e provação.
Deixe-me dizer isso – sua fé será certamente provada. Você pode ter certeza disso. Um homem pode ter fé e estar no presente sem provação. Mas nenhum homem jamais teve fé e esteve toda a sua vida sem provação. A própria natureza da fé implica um grau de provação.
Eu não vejo como possa ser fé tudo o que não é provado pelo seu próprio exercício. Não se engane, Deus nunca nos deu a fé para brincadeira. Ela é uma espada, mas não foi feita para apresentação em um dia de gala. É uma espada que foi feita para cortar e ferir e matar. E quem a possui pode esperar, entre aqui e o Céu, que ele saberá o que significa a batalha.
Você não pode viver sem fé – porque uma e outra vez nos é dito, “o justo viverá pela fé”. Sabendo que é a nossa vida, e que, precisaremos, portanto, sempre dela.
E se Deus lhes tem dado uma grande fé, meus queridos irmãos, vocês devem esperar grandes provações. Pois, à medida que a sua fé crescerá, você vai ter que fazer mais e aguentar mais. E se Ele faz a fé crescer, é com o propósito que ela seja usada ao máximo e exercitada ao máximo.
Esperem provações, também, porque a provação é o próprio elemento da fé. A fé é uma salamandra que vive no fogo, uma estrela que se move em uma esfera sublime, um diamante que faz o seu caminho através da rocha. Fé sem provação é como um diamante bruto, cujo brilho nunca foi visto. Fé inexperiente é tão pouca fé que alguns têm pensado que não se tem fé afinal. O que um peixe seria sem água, ou um pássaro sem ar, que seria a fé sem provação.
Tal é a natureza da fé que ela não prosperará, salvo em ocasiões que podem parecer ameaçar a sua morte. Na verdade, é a honra da fé ser provada. Algum homem pode dizer: “Eu tenho fé, mas eu nunca tive que crer sob dificuldades”? Quem sabe se você tem alguma fé? O homem dirá: “Eu tenho muita fé em Deus, mas eu nunca tive que usá-la em algo mais do que os assuntos comuns da vida, onde eu provavelmente poderia ter agido sem ela, tanto quanto com ela”? É esta a honra e louvor de sua fé? Você acha que essa fé trará qualquer grande glória a Deus, ou trazer-lhe qualquer grande recompensa? Se assim for, você está poderosamente enganado.
Daquele que foi provado por Deus e aprovado por Ele, é que se dirá: “Muito bem, servo bom e fiel.” Tivesse Abraão parado em Ur dos caldeus com seus amigos e descansado e se divertido lá, onde estaria a sua fé? Ele teve a ordem de Deus para deixar o seu país para ir para uma terra que ele nunca tinha visto, para peregrinar ali com Deus como um estrangeiro, que habitava em tendas. E em sua obediência à sua chamada a sua fé começou a ser ilustre. Onde estaria a glória da sua fé, se não tivesse sido chamado para ações corajosas e de autonegação?
E quando Abraão veio para a prova mais severa, “Toma agora o teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas e oferece-o em holocausto sobre um dos montes que eu vou lhe mostrar”. Quando ele se levantou de madrugada e recolheu a madeira e tomou o seu filho e andaram caminho de três dias, colocando seu rosto como um seixo para obedecer ao mandamento de Deus, quando, finalmente, ele tirou a faca, em obediência fiel ao Divino Comando – então sua fé foi confessada, elogiada e coroada.
Aqui a sua fé ganhou grande fama e tornou-se o “Pai dos fiéis”, porque ele era o mais provado dos Crentes e ainda superou todos eles na crença infantil em seu Deus. Se Deus, então, deu a qualquer um de nós uma fé que é honrosa e preciosa ela será submetida com plena certeza à sua própria devida medida de provação.
E, além disso, queridos amigos, é necessária a prova de nossa fé para remover suas impurezas. Há muitos acréscimos de matéria sórdida sobre as nossas mais puras graças. Confundimos quantidade com qualidade. E uma grande parte do que pensamos que temos da experiência cristã e conhecimento cristão e zelo cristão e paciência cristã é apenas a suposição de que temos essas graças, e não a verdadeira posse.
Assim, o fogo cresce mais acirrado e a massa fica menor do que era antes. Existe alguma perda nela? Acho que não. O ouro não perde nada pela retirada de suas impurezas e nossa fé não perde nada pela dissipação de sua força aparente. A fé pode, aparentemente, perder, mas na verdade ganha. Pode parecer ser diminuída, mas não é realmente. Tudo o que vale a pena ter está lá.
Você terá provações, porque Deus, na Sua sabedoria, lhe dará a fé que você necessita. Não fique, no entanto, ansioso para entrar em provação. Não se preocupe se a tentação não vem agora. Você vai tê-la em breve. Entre o dia do nosso novo nascimento e o dia da nossa entrada na nossa herança, teremos provas bastante suficientes de nossa fé.
A sua fé vai ser provada de maneiras variadas. A prova de nossa fé não chega a todas as pessoas da mesma maneira. Há alguns cuja fé é provada a cada dia em sua comunhão com Deus.
Além de qualquer aflição externa, que o pensamento busca, esse sentimento interior que é um pouco mais do que pensamento, aquele santo segredo tremendo que vem sobre nosso espírito, quando Deus se aproxima, é a provação constante de Deus de nossas graças. Se você se afastar de Deus e viver sem comunhão com Ele, você pode manter em seu coração muita falsidade e fantasia que você está cheio de dons e graças espirituais. Mas se você se aproximar de Deus e andar com Ele, você não será capaz de manter uma opinião falsa de si mesmo. Lembre-se de que o Senhor Nosso Deus é um fogo consumidor.
Muitas vezes me lembrei da maneira em que as pessoas tentam melhorar as Escrituras quando dizem: “Deus fora de Cristo é um fogo consumidor.” A Bíblia não fala assim. Ela diz: “Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.” Isto é, Deus em Cristo, que é o nosso Deus, é um fogo consumidor. E quando o seu povo viver nEle, a própria presença de Deus consome neles o amor ao pecado e todas as suas graças pretensiosas e realizações fictícias para que o falso desapareça e somente a verdade sobreviva. A presença de santidade perfeita está matando a jactância vazia e os fingimentos ocos.
Sempre que Jesus permanece conosco: “Ele se assentará como um refinador”. A nenhum dos eleitos deixará sozinho em sua corrupção, “Ele purificará os filhos de Levi.” É o próprio Senhor que será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. Quem suportará o dia da sua vinda? Quem ama a santidade gostaria de fugir dela?
sábado, 17 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia
Versículo do dia: Por isso, o SENHOR espera, para ter misericórdia de vós. (Isaías 30.18)
Frequentemente Deus se mostra demorado em responder à oração. Temos várias ocorrências disso nas Escrituras. Jacó não recebeu a bênção do anjo enquanto não se aproximava o amanhecer; Jacó teve de lutar durante toda a noite pela bênção. A mulher sírio-fenícia não recebeu uma palavra sequer de resposta por um longo momento. Paulo buscou o Senhor três vezes, suplicando que o “espinho na carne” (2 Coríntios 12.7) fosse removido. Ele não recebeu qualquer segurança de que isso lhe seria feito, mas recebeu a promessa de que a graça de Deus lhe seria suficiente. Se você tem batido na porta da misericórdia e não tem recebido qualquer resposta, eu lhe direi porque o poderoso Criador ainda não abriu a porta, deixando-o entrar. Nosso Pai tem motivos que Lhe são peculiares para nos manter em espera. Algumas vezes Ele faz isso para mostrar seu poder e sua soberania, de modo que os homens saibam que Jeová tem o direito de dar ou de reter. Em muitas ocasiões, a demora é para o nosso benefício. Talvez você seja mantido em espera para que seus desejos se tornem mais fervorosos. Deus sabe que a demora agiliza e aumenta o desejo, e que se Ele o mantiver esperando, você verá sua necessidade mais claramente e buscará mais seriamente. Ele sabe que você valorizará muito mais a resposta por causa da longa demora. Também pode haver algo que precisa ser removido de você, antes que lhe seja dado o gozo do Senhor. Talvez o seu modo de ver o plano do evangelho seja confuso, ou talvez você esteja colocando alguma confiança em si mesmo, ao invés de confiar simples e inteiramente no Senhor Jesus. Talvez Deus o faça esperar um pouco a fim de que possa, finalmente, mostrar-lhe mais completamente, as riquezas de sua graça. Todas as suas orações são arquivadas no céu e se não são respondidas imediatamente, esteja certo de que não serão esquecidas. Em breve, elas serão respondidas, para a sua satisfação. Não permita que o desespero silencie a você. Continue orando com fervor.
- Charles Spurgeon
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