Semeando o Evangelho

Semeando o Evangelho
Semear a Verdade e o Amor de Deus

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel. (Isaías 7.14)

Dirijamo-nos hoje à Belém, e, em companhia de pastores maravilhados e de reis que adoram, vejamos aquele que nasceu Rei dos judeus; pois nós, pela fé podemos reinvindicar interesse por Ele e podemos cantar: “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Isaías 9.6). Jesus é Jeová encarnado, nosso Deus e nosso Senhor, mas também nosso irmão e amigo. Devemos adorá-Lo e admirá-Lo. Sua concepção miraculosa foi algo sobre o que jamais se ouviu em tempos passados, e inigualável em tempos posteriores. A primeira promessa que encontramos nas Escrituras se refere ao descendente da mulher, e não ao descendente do homem. Nosso Salvador, embora fosse verdadeiramente homem, era, no que concerne à sua natureza humana, o Santo de Deus. Pelo poder do Espírito Santo, Jesus nasceu da virgem, sem a mácula do pecado original que pertence a todos os nascidos da carne. Devemos lembrar com regozijo nosso bendito Redentor. Quando, antes disso, os anjos se deleitaram com cânticos durante a madrugada e Deus colocou uma nova estrela no céu? Ao berço de quem ricos e pobres se mostram tão dispostos a realizar uma peregrinação e prestar louvores sinceros e espontâneos? A terra pode se regozijar, e os homens devem cessar os seus labores para celebrarem o grande nascimento de Jesus. Belém, casa de pão, vemos em ti nossas esperanças para sempre satisfeitas. É Ele, o Salvador, prenunciado há muito tempo, que anunciará a era do ouro. Que a felicidade governe o momento. Que santas canções e doces músicas sinceras acompanhem nossa alma em seu êxtase de contentamento. O precioso nome “Emanuel” é inefavelmente aprazível. “Emanuel”, Deus conosco em nossa natureza, sofrimento, vida de labores, morte. Agora, nós com Ele, em sua ressurreição, ascensão, triunfo e segundo advento esplendoroso. Oh! que tenhamos verdadeira comunhão espiritual com “Emanuel” em todo este dia!

Devocional Alegria Inabalável - John Piper

NOSSO INIMIGO DESARMADO

Versículo do dia: E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. (Colossenses 2.13-15)

A razão pela qual a união com Cristo faz uma grande diferença para o crente é porque Cristo obteve um triunfo decisivo sobre o diabo no Calvário. Ele não removeu Satanás do mundo, mas o desarmou até o ponto de remover a arma da condenação de sua mão.

Satanás não pode acusar os crentes de pecado não perdoado; e essa é a única acusação que pode nos destruir. Portanto, ele não pode nos levar a ruína total. Ele pode nos ferir fisicamente e emocionalmente, e até mesmo nos matar. Ele pode nos tentar e incitar outros contra nós. Porém, não pode nos destruir.

O triunfo decisivo em Colossenses 2.13-15 deve-se ao fato de que “o escrito de dívida, que era contra nós” foi pregado na cruz. O diabo havia feito desse escrito de dívida sua principal acusação contra nós. Agora ele não tem nenhuma acusação que possa fazer na corte do céu. Ele é impotente para fazer a única coisa que mais deseja: condenar-nos. Ele não pode fazê-lo. Cristo levou sobre si nossa condenação. O diabo está desarmado.

Outra maneira de dizer isso está em Hebreus 2.14-15: “[Cristo tornou-se humano] para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”.

A morte ainda é nossa inimiga. Mas é inofensiva. O veneno da víbora foi removido. O aguilhão mortal desapareceu. O aguilhão da morte era o pecado e o poder condenatório do pecado estava na demanda da lei. Mas, graças a Cristo que satisfez a demanda da lei. “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: “Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” (2 Pedro 3.18)

Cresça na graça – não em uma apenas, mas em todas. Cresça na graça que é a raiz – a fé. Creia nas promessas, com mais firmeza do que já creu até agora. Permita que a fé cresça em plenitude, constância e simplicidade. Cresça também em amor. Suplique a Deus que seu amor se torne prolongado, mais intenso e mais prático, influenciando cada pensamento, palavra e atitude. De modo semelhante, cresça em humildade. Tente humilhar-se e conheça mais da sua insignificância. À medida que você cresce em humildade, procure crescer também em intimidade com Deus, na oração e experimente íntima comunhão com Cristo.

Que o Espírito de Deus o capacite a crescer “no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. Aquele que não cresce no conhecimento de Jesus se recusa a ser abençoado. A vida eterna consiste em conhecê-Lo (João 17.3). E prosseguir no conhecimento dele significa crescer em felicidade. Aquele que não almeja conhecer mais a Cristo, ainda não sabe nada sobre Ele. Quem já provou este vinho, terá mais sede dele, pois embora Cristo satisfaça, o apetite de tal pessoa não fica farto, e sim estimulado. Se você conhece o amor de Jesus, então, “como suspira a corça pelas correntes de águas” (Salmos 42.1) assim você suspirará pelo mais profundo do amor dele. Se você não deseja conhece-Lo melhor, então não O ama, pois o amor sempre clama: “Chega mais perto”.

O inferno é a ausência de Cristo; mas a presença dele é o céu. Não descanse, sem antes ter uma progressiva familiaridade com Jesus. Procure conhecer mais a respeito dele, em sua natureza divina, em seu relacionamento humano, em sua obra consumada, em sua morte, em sua ressurreição, em sua presente e gloriosa intercessão, em seu futuro advento real. Permaneça junto à cruz e examine o mistério dos ferimentos de Jesus. Um aumento de amor por Ele e um entendimento mais perfeito do amor dele por nós são alguns dos melhores testes de crescimento na graça.

Devocional Alegria Inabalável - John Piper

ESPERANÇA PARA CRISTÃOS IMPERFEITOS

Versículo do dia: Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. (Hebreus 10.14)

Este versículo é cheio de encorajamento para pecadores imperfeitos como nós e é repleto de motivação para a santidade.

Isso significa que você pode ter certeza de que é perfeito e completo aos olhos do seu Pai celestial não porque você é perfeito agora, mas exatamente porque, embora não seja perfeito agora, está “sendo santificado”, “sendo feito santo” — de forma que, pela fé nas promessas de Deus, você está se afastando de sua persistente imperfeição em direção à crescente santidade. Esse é o ponto de Hebreus 10.14.

A sua fé o torna desejoso de abandonar o pecado e progredir em santidade? Esse é o tipo de fé que, em meio a imperfeição, pode olhar para Cristo e dizer: “Você já me aperfeiçoou diante de sua vista”.

Esta fé diz: “Cristo, hoje pequei. Mas eu odeio o meu pecado. Pois, você escreveu a lei no meu coração e eu desejo cumpri-la. E está operando em mim o que é agradável aos seus olhos. E assim, odeio o pecado que ainda cometo; e odeio os pensamentos pecaminosos que entretenho.”

Esta é a verdadeira e realista fé que salva. Esta é a fé que pode saborear as palavras: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados”.

Este não é a vanglória dos fortes. É o clamor dos fracos que precisam de um Salvador.

Eu o convido, e insisto, a sermos fracos o suficiente para que confiemos em Cristo dessa forma.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Conferência Nuvens Sem Água - Parte 3 - Justin Peters


Devocional Alegria Inabalável - John Piper

A MENOR FÉ

Versículo do dia: Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (Romanos 9.16)

Permita-nos deixar claro no início do ano que tudo o que nós receberemos de Deus nesse ano, como crentes em Jesus, é misericórdia. Quaisquer que sejam os prazeres ou as dores que ocorram, nosso caminho será todo misericórdia.

É por isso que Cristo veio ao mundo — “para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia” (Romanos 15.9). Nascemos de novo “segundo a sua muita misericórdia” (1Pedro 1.3). Oramos diariamente “a fim de recebermos misericórdia” (Hebreus 4:16); e agora estamos “esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 1.21). Se qualquer cristão prova ser fiel, é por ter “recebido do Senhor a misericórdia de ser fiel” (1Coríntios 7.25).

Em Lucas 17.5-6, os apóstolos solicitam ao Senhor: “Aumenta-nos a fé”. E Jesus diz: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”. Ou seja, na vida cristã e no ministério,  a questão não é a força ou a quantidade da nossa fé, porque não é isso que arranca árvores. Deus o faz. Portanto, a menor fé que nos una realmente a Cristo envolverá o suficiente do seu poder para tudo o que necessitamos.

Porém, o que dizer das vezes em que você obedece ao Senhor com êxito? Sua obediência o afasta da categoria de suplicante de misericórdia? Jesus dá a resposta nos versos seguintes de Lucas 17.7-10:

“Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.”

Portanto, eu concluo que a mais completa obediência e a menor fé obtêm a mesma coisa da parte de Deus: misericórdia. Uma mera semente de mostarda de fé alcança a misericórdia do poder de Deus que move as árvores. E a perfeita obediência nos deixa completamente dependentes da misericórdia.

A questão é esta: Qualquer que seja o momento ou a forma da misericórdia de Deus, nunca nos elevamos acima da condição de beneficiários da misericórdia. Nós sempre somos totalmente dependentes do que não merecemos.

Portanto, humilhemo-nos e exultemos e “glorifiquemos a Deus por causa da sua misericórdia”!

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A COMPAIXÃO DO SENHOR, O CONFORTO DOS AFLITOS

“Eis que temos por bem-aventurados os que perseveraram firmes. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo.” (Tiago 5.11)

Nós somos muito aptos a entreter pensamentos rígidos a respeito de Deus. O ateísmo horrível da nossa natureza terrena continuamente decaída pelo pecado, contende com o Altíssimo e, quando estamos sob Sua mão afligidora e as coisas se tornam uma cruz para a nossa vontade, o mal da nossa natureza torna-se tristemente evidente. Quando muito aflitos, estamos muito inclinados a pensar e a falar como não deveríamos, sobre o Altíssimo.

Nunca nos esqueçamos de que nossos discursos duros foram todos falsos discursos e que as nossas suspeitas de nosso Deus sempre foram calúnias sobre ele. Quando não temos pensado e falado bem do Seu nome, temos pensado e falado errado!
Ao fazermos um levantamento de toda a nossa vida, veremos que a bondade e misericórdia de Deus nos seguiram todos os nossos dias, sempre nos perseguindo, mesmo quando temos perversamente fugido delas.

Mesmo os nossos males aparentes têm sido verdadeiras bênçãos. Eu não sei se bendigo mais a Deus por minhas tristezas ou por minhas alegrias. A melhor peça de mobiliário que eu já tive na minha casa é a cruz da aflição! A adversidade é o campo mais rico em toda a fazenda da vida. Nós nunca temos feito uma maior colheita de qualquer semente, senão daquela que caiu de nossas mãos enquanto as lágrimas caíam dos nossos olhos. Quando saímos chorando, semeando a preciosa semente, temos invariavelmente voltado, mais uma vez, cheios de júbilo, trazendo os feixes conosco!

Oh Sofredor, quando sua cama endureceu sob você e sua dor foi muito grande, pode ser que seus gemidos e reclamações não foram completamente aqueles de tristeza, mas uma medida de rebelião se misturou a eles! Por isso ficou envergonhado e confundido! Confesse essas rebeliões! Reconheça que seus pensamentos duros foram todos fundados em erro e peça a graça de estar sempre em harmonia com o seu Senhor.

“O Senhor é cheio de misericórdia e compassivo.” O que quer que possa ser ou não ser, o Senhor deve ser bom! Defina o seu selo para com a Verdade de Deus. Levante a cabeça e sua mão como quem pode falar bem de seu nome e dizer: “Bendirei o Senhor em todos os momentos! Seu louvor estará continuamente na minha boca!”
Que cada homem restaurado possa dizer: “Ele cura todas as minhas enfermidades”. Que cada um tente agora dizer: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.”

Nós nada temos realmente para reclamar – até mesmo nossas decepções ainda serão causas de louvor! Oh, que o Espírito de Deus agora faça-nos sábios para evitar tais erros precipitados no futuro e nos ensine a conhecer o Senhor tão bem que possamos a partir de agora estar em paz com Ele!
Note-se que quando Tiago está nos exortando à plena confiança em Deus na hora da provação, ele nos dá uma instância instrutiva. Ele cita a história de Jó.
“Tome, meus irmãos, os profetas, que falaram em nome do Senhor, para ver um exemplo de paciência no sofrimento e na aflição… Você já ouviu falar da paciência de Jó”.
Observe que, quando este apóstolo apresenta Jó é com o objetivo de apontar a misericórdia de Deus em seu caso. Ele começa dizendo: “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram.” A compaixão e a misericórdia de Deus podem ser vistas na felicidade daqueles que são chamados a sofrer.

Bem-aventurados os que são considerados dignos de sofrer por amor de Cristo.
Como pode uma vida nobre ser edificada, se não há nenhuma dificuldade para vencer, nenhum sofrimento para suportar com paciência?
Quando olhamos para o fim da aflição, quando vemos todos os seus frutos pacíficos de justiça, quando marcamos o que ela corrige e observamos o que ela produz, julgamos que não é nenhuma bênção pequena! Feliz é o homem que foi habilitado a perseverar! Ele se levanta das profundezas da miséria como uma pérola rica do mar, rica além de toda comparação. Ele ganhou mais do que perdeu, apesar de ter perdido tudo, se ele ganhou o contentamento, a conformidade com a vontade de Deus, uma experiência profunda e uma esperança mais segura.

Nós nunca chegamos tão perto da fonte de toda a consolação celestial, como quando o conforto terrestre é removido para longe.
Está escrito: “Bem-aventurado é aquele que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor.” Assim você vê como a tristeza nos obriga à confiança que faz com que sejamos abençoados, porque se diz que são “bem-aventurados os que sofreram.”
A tristeza santificada é uma geada afiada que mata os germes da doença espiritual. Nossas dores, como uma tempestade de granizo, rompem os brotos dos ramos do pecado, para que eles não produzam o fruto maldito de transgressão real! Quanto devemos à faca que corta o cancro e a gangrena!
Vamos bendizer a Deus porque, embora, antes estivéssemos afligidos, mas agora, pelos processos de santificação de Sua providência e da graça, nós aprendemos a guardar a Sua Palavra!

Além disso, a aflição é enviada com vistas à Graça. Nossas graças repousam adormecidas dentro de nós, como soldados adormecidos até que a aflição bata o tambor terrível e as desperte.
Você considera-se rico, mas no fogo o seu ouro é provado. Você acha que sua casa é bem construída, mas as chamas revelam a madeira, o feno e a palha. Portanto, bem-aventurados os que sofrem porque eles são menos propensos a ser enganados. Deus seja louvado pela descoberta de nossas graças, porque assim a aflição torna-se uma bênção sem disfarce.
Amados, vocês não devem esquecer que “o fim do Senhor” ao enviar a provação ao seu povo é sempre o de dar-lhes maior felicidade como o resultado da mesma.
Ele irá restaurar a sua alma, mesmo nesta vida e dar-lhe alegria e descanso de sua tristeza!
Quanto à vida futura, os sofrimentos do tempo presente são, no máximo, uma mera picada de alfinete, ao contrastá-los com a alegria eterna! O que devemos pensar desses inconvenientes temporários quando alcançarmos a felicidade eterna?

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: Se fez pobre por amor de vós. (2 Coríntios 8.9)

O Senhor Jesus era eternamente rico, glorioso e exaltado, mas, “sendo rico, se fez pobre por amor de vós”. O crente rico não pode ser verdadeiro em sua comunhão com seu irmão pobre, se não oferecer seus recursos para atender às necessidades deste. De modo semelhante é a Cabeça e os membros do corpo de Cristo. Seria impossível nosso divino Senhor ter comunhão conosco, se não nos houvesse comunicado de sua abundante riqueza e se tornado pobre, a fim de enriquecer-nos. Se o Senhor Jesus tivesse permanecido em seu trono de glória, e houvéssemos nós permanecido nas ruínas da Queda, sem recebermos a salvação consumada por Ele, a comunhão teria sido impossível para ambos os lados. Devido à Queda, a nossa posição, à parte da aliança da graça, fez com que se tornasse tão impossível para nós, criaturas arruinadas, o comungarmos com Deus como é impossível a Belial viver em harmonia com Cristo. Para a comunhão ser alcançada, foi necessário que o rico Resgatador concedesse suas posses aos seus pobres parentes; que o Salvador justo desse de sua própria perfeição aos seus irmãos pecadores e que nós, os infelizes culpados, recebêssemos da plenitude dele “graça sobre graça” (João 1.16). Deste modo, em dar e receber, Um desceria das alturas e o outro subiria das profundezas, sendo assim capazes de se encontrarem em verdadeira e sincera comunhão. A pobreza deve ser enriquecida por Ele, em quem há tesouros infinitos, antes de poder chegar ao ponto da comunhão; a culpa deve dar lugar à justiça imputada antes que a alma possa caminhar em companheirismo com a pureza. Jesus tem de vestir seu povo com suas próprias vestes, pois, do contrário, não pode admiti-los em seu palácio de glória. Ele tem de lavá-los em seu próprio sangue, pois, se não fizer isso, eles permanecerão muito contaminados para o encontro de comunhão com Jesus. Crente, isto é amor! Por amor a você, o Senhor Jesus se fez pobre, a fim de elevá-lo à comunhão com Ele mesmo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Conferência Nuvens Sem Água - Parte 2 - Justin Peters


Devocional Alegria Inabalável - John Piper

O QUE JESUS FEZ À MORTE

Versículo do dia: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hebreus 9.27-28)

A morte de Jesus tira pecados. Esse é o próprio coração do cristianismo, o coração do evangelho e o coração da grande obra divina de redenção no mundo. Cristo tirou os pecados quando morreu. Ele removeu pecados que não eram seus. Ele sofreu por pecados que outros cometeram, para que eles estivessem livres desses pecados.

Essa é a resposta para o maior problema em sua vida, quer você sinta que esse é o seu principal problema ou não. Há uma resposta para a questão de como podemos nos reconciliar com Deus apesar de sermos pecadores. A resposta é que a morte de Cristo é “uma oferta para tirar os pecados de muitos”. Ele tomou os nossos pecados e os levou para a cruz e morreu ali a morte que nós merecíamos morrer.

Agora, o que isso significa quanto à minha morte? “Está ordenado [a mim] morrer uma só vez”. Isso significa que a minha morte já não é punitiva. Minha morte não é mais uma punição pelo pecado. O meu pecado foi tirado. Meu pecado é removido pela morte de Cristo. Cristo tomou sobre si a punição.

Então, por que eu morro? Porque Deus deseja que a morte permaneça no mundo por enquanto, até mesmo entre os seus próprios filhos, como um testemunho permanente do extremo horror do pecado. Em nossa morte ainda manifestamos os efeitos exteriores do pecado no mundo.

Porém, a morte para os filhos de Deus não é mais a sua ira contra eles. Ela tornou-se a nossa entrada na salvação e não na condenação.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Devocional Alegria Inabalável - John Piper

GRAÇA PARA O ANO NOVO

Versículo do dia: Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. (1Coríntios 15.10)

A graça não é apenas a disposição de Deus de nos fazer bem quando não o merecemos. É um poder real de Deus que age e faz coisas boas acontecerem em nós e para nós.

A graça de Deus foi a ação de Deus em Paulo para fazer Paulo trabalhar duro: “Pela graça de Deus… trabalhei muito mais do que todos eles”. Então, quando Paulo diz “desenvolvei a vossa salvação”, ele acrescenta: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2.12-13). Graça é poder de Deus para realizar boas coisas em nós e para nós.

Esta graça é passada e é futura. Ela está sempre fluindo na infinitesimal cachoeira do presente, a partir do rio inesgotável da graça que vem até nós do futuro, para o reservatório cada vez maior de graça no passado.

Nos próximos cinco minutos, você receberá graça sustentadora que flui a partir do futuro, e você acumulará mais cinco minutos de graça no reservatório do passado. A resposta adequada à graça que você experimentou no passado é a gratidão e a resposta adequada à graça prometida para você no futuro é a fé. Nós somos gratos pela graça passada do ano anterior e estamos confiantes na graça futura para o ano novo.