Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
quarta-feira, 29 de março de 2017
O PÚLPITO EM RUÍNAS (PARTE 2)
Por Silas Alves Figueira
O maior perigo que a igreja corre hoje não é a perseguição, e sim a perversão. Se Satanás não pode derrotar a igreja, tenta ingressar-se nela. A proposta de Satanás não é substituição, mas mistura. Não é apostasia aberta, mas ecumenismo. A ameaça mortal vem de dentro, das chamadas heresias domésticas.
Durante muito tempo lutamos contra as Testemunhas de Jeová, contra os Mórmons, contra os Adventistas, mas hoje estamos nos deixando seduzir pelo evangelho da prosperidade, pelo pensamento positivo, pelo determinismo. Doutrinas orientais têm invadido as nossas igrejas de forma caudalosa; psicologia ao invés do Evangelho transformador está tomando os púlpitos de nossas igrejas. Líderes que estão na mídia distorcendo as Escrituras com uma teologia louca, levando os incautos a se decepcionarem com Deus, pois eles, em nome de Deus, fazem promessas que distorcem o puro Evangelho.
Algum tempo atrás havia um determinado pastor pregando na televisão dizendo que qualquer líder ou igreja que prega que o crente tem que ficar rico é um enganador. Ele disse assim: “não pense que todo mundo vai ficar rico não, isso é balela, é cascata; qualquer pastor que promete riqueza a todo mundo é um cara de pau safado, um pilantra, ludibriador de fé. Digo aqui rasgado mesmo porque não tem conversa. Quem te falou que todo mundo vai ficar bem financeiramente? Quem te falou que todo mundo vai ficar rico? Onde está isso na Bíblia?”
Meses depois, este mesmo pastor estava na televisão dizendo tudo ao contrário do que havia dito antes (parece até música do Raul Seixas). Ele disse meses depois assim: “você só vai experimentar estas coisas o dia em que você aprender a ser liberal, se não você só vai ouvir e nunca experimentar em sua vida. Agora, Deus tem falado ao meu coração e vou dizer pra vocês, e quero ser profeta de Deus para que algum irmão que está me vendo pela TV e que estão aqui; Deus tem falado ao meu coração, Deus nesta reta final da igreja, Ele quer dar riquezas para crente, mas não quer dar riqueza para miserável… Deus quer dar riquezas para crentes liberais que vão investir na obra de Deus…”. Depois esse pastor pega uma Bíblia de estudos que ensina como alcançar vitória financeira. Quanta contradição!
Essa é mais uma ruína em nossos púlpitos que já andam tão esfacelados, tão cheios de “cupins espirituais” destruindo a sua base. Com isso em mente, vamos enumerar mais alguns fatos que têm levado muitos púlpitos à ruína hoje:
Primeiro, há pastores gananciosos atrás do púlpito. Há pastores mais interessados no dinheiro das ovelhas do que na salvação delas. Há pastores que negociam o ministério, mercadejam a palavra e transformam a igreja em um negócio lucrativo. Há pastores que organizam igrejas como empresa particular, onde prevalece o nepotismo. Transformam o púlpito em balcão, o evangelho e os crentes em consumidores [1].
O Evangelho sofre atualmente grande desgaste no seio da sociedade por causa dos “mercenários”, homens que fazem do ministério fonte de enriquecimento, verdadeiro comércio.
A avareza pode levar o servo de Deus a destruir seu ministério, pois se transforma num sentimento maligno, capaz de apagar os mais nobres anseios do espírito (Pv 15.27; Ec 5.10; Jr 17.11; 1Tm 6.10; Tg 5.3). Eis, o que a avareza pode fazer:
– Acã apanhou o que era ilícito, mesmo sabendo que se tornaria maldito (Js 7.21).
– Balaão foi capaz de dar perverso conselho para ter os prêmios de Balaque (Nm 31.15,16, 22.5, 23.8; 2Pe 2.15; Jd 11; Ap 2.14).
– Judas Iscariotes traiu o Mestre por causa de trinta moedas de prata (Mt 26.14-16).
O pastor, portanto, deve ter cuidado para não se deixar dominar pelo sentimento da avareza. Em busca de bom salário, pode sair do plano de Deus, e seu ministério naufragar (Nm 16.15; 1Sm 12.4; At 20.33) [2].
Charles Haddon Spurgeon disse:
“Será que um homem que ama mais o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou a seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”Citado por John MacArthur [3].
Segundo, há muitos pastores mundanos atrás do púlpito. A igreja contemporânea está passando por uma revolução sem precedentes, desde a Reforma Protestante, em seus estilos de adoração. O ministério das igrejas casou-se com a filosofia de marketing, e o “filhote monstruoso” dessa união é um diligente esforço para mudar a maneira como o mundo enxerga a igreja. O ministério da igreja está sendo completamente renovado, na tentativa de torná-lo mais atraente aos incrédulos.
Os especialistas nos dizem que pastores e líderes de igrejas que desejam ser mais bem-sucedidas precisam concentrar suas energias nesta nova direção. Forneça aos não-cristãos um ambiente inofensivo e agradável. Conceda-lhes liberdade, tolerância e anonimato. Seja sempre positivo e benevolente. Se for necessário pregar um sermão, torne-o breve e recreativo. Não pregue longa e enfaticamente. E, acima de tudo, que todos sejam entretidos. As igrejas que seguirem estas regras experimentarão crescimento numérico, eles nos afirmam; e as que as ignorarem estarão fadadas à estagnação [4].
Este tem sido, há muito tempo, os “cultos” que temos visto por aí. Mas quem se enquadra dentro desse sistema são pastores mundanos que deixaram o caminho da piedade para seguir o caminho do sucesso. Líderes que querem movimento e não vidas transformadas pelo poder do Evangelho. Pastores que utilizam do pragmatismo para ver resultados “positivos” na igreja.
Recentemente um carro de som estava passando pelos bairros da cidade que moro convidando os jovens para um baile funk, só que este baile era em uma igreja evangélica.
Terceiro, há muitos pastores mal intencionados atrás do púlpito. Há muitos pastores que distorcem a Palavra para que ela tenha o resultado esperado nos ouvidos dos ouvintes. Como disse A. W. Tozer: “Qualquer um consegue provar qualquer coisa juntando textos isolados” [5]. E o que mais temos visto são textos fora de contexto sempre com um mau pretexto. Pastores que botam na boca de Deus o que Deus não disse e tiram da boca de Deus o que ele disse. Como certo “apóstolo” que disse num culto: “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, mas o pior que ele disse que esta palavra está na Bíblia. Sinceramente eu não sabia que Antoine de Saint-Exupéry constava como profeta ou era um dos apóstolos de Cristo.
A igreja de hoje tornou-se indolente, mundana e acomodada. Os líderes da igreja estão obcecados com o estilo e metodologia; perderam o interesse pela glória de Deus e tornaram-se grosseiramente apáticos quanto à verdade e a sã doutrina.
Quando Deus promulgou o Segundo Mandamento, que proibia a idolatria, Ele acrescentou a seguinte advertência: “Eu Sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira geração daqueles que me aborrecem” (Êx 20.5). Outras passagens das Escrituras deixam claro que os filhos nunca são castigados diretamente pela culpa dos pecados de seus pais (Dt 24.16; Ez 18.19-32). Todavia, as consequências naturais daqueles pecados passam realmente de geração à geração. Os filhos aprendem com o exemplo dos pais e imitam o que veem. Os ensinos de determinada geração estabelecem um legado espiritual herdado pelas gerações seguintes. Se os “pais” de hoje abandonarem a verdade, a restauração demandará várias gerações. Os líderes da igreja são os principais responsáveis por estabelecerem o exemplo [6].
Pelo andar da carruagem, creio que a próxima geração, se Deus não intervir, estará perdida dentro das igrejas. Pois o que mais vemos são pastores mal intencionados distorcendo as Escrituras e, por sua vez, crentes que são verdadeiros analfabetos biblicamente falando. Gente que estão longe de seguir o exemplo dos irmãos de Bereia que consultavam as Escrituras diariamente para conferir o ensino de Paulo (At 17.11).
CONCLUSÃO
Que triste realidade a igreja tem enfrentado, mas cabe a cada um de nós, que queremos ver o Reino de Deus estabelecido, lutar com todas as forças para não sucumbirmos diante dessas demandas mundanas.
A luta não tem sido nada fácil, pois o mundo “gospel” tem lutado pera arrebanhar o maior número possível de pessoas e, infelizmente, tem conseguido. Com isso temos visto crentes fracos, mundanos, arrogantes, gente que pensa que são príncipes e princesas de Cristo, e com isso, acham que são melhores do que as outras. Não temos visto crentes a imagem e semelhança de Cristo, mas de seus líderes gananciosos, mundanos e mal intencionados. Gente que reflete a imagem de seus líderes carnais e satânicos.
Eu realmente não sei se vamos vencer está batalha, mas uma coisa eu peço a Deus, que Ele me ajude a continuar pregando a verdade ainda que esta seja pregada a poucos.
Que o Senhor nos ajude.
Pense nisso!
O maior perigo que a igreja corre hoje não é a perseguição, e sim a perversão. Se Satanás não pode derrotar a igreja, tenta ingressar-se nela. A proposta de Satanás não é substituição, mas mistura. Não é apostasia aberta, mas ecumenismo. A ameaça mortal vem de dentro, das chamadas heresias domésticas.
Durante muito tempo lutamos contra as Testemunhas de Jeová, contra os Mórmons, contra os Adventistas, mas hoje estamos nos deixando seduzir pelo evangelho da prosperidade, pelo pensamento positivo, pelo determinismo. Doutrinas orientais têm invadido as nossas igrejas de forma caudalosa; psicologia ao invés do Evangelho transformador está tomando os púlpitos de nossas igrejas. Líderes que estão na mídia distorcendo as Escrituras com uma teologia louca, levando os incautos a se decepcionarem com Deus, pois eles, em nome de Deus, fazem promessas que distorcem o puro Evangelho.
Algum tempo atrás havia um determinado pastor pregando na televisão dizendo que qualquer líder ou igreja que prega que o crente tem que ficar rico é um enganador. Ele disse assim: “não pense que todo mundo vai ficar rico não, isso é balela, é cascata; qualquer pastor que promete riqueza a todo mundo é um cara de pau safado, um pilantra, ludibriador de fé. Digo aqui rasgado mesmo porque não tem conversa. Quem te falou que todo mundo vai ficar bem financeiramente? Quem te falou que todo mundo vai ficar rico? Onde está isso na Bíblia?”
Meses depois, este mesmo pastor estava na televisão dizendo tudo ao contrário do que havia dito antes (parece até música do Raul Seixas). Ele disse meses depois assim: “você só vai experimentar estas coisas o dia em que você aprender a ser liberal, se não você só vai ouvir e nunca experimentar em sua vida. Agora, Deus tem falado ao meu coração e vou dizer pra vocês, e quero ser profeta de Deus para que algum irmão que está me vendo pela TV e que estão aqui; Deus tem falado ao meu coração, Deus nesta reta final da igreja, Ele quer dar riquezas para crente, mas não quer dar riqueza para miserável… Deus quer dar riquezas para crentes liberais que vão investir na obra de Deus…”. Depois esse pastor pega uma Bíblia de estudos que ensina como alcançar vitória financeira. Quanta contradição!
Essa é mais uma ruína em nossos púlpitos que já andam tão esfacelados, tão cheios de “cupins espirituais” destruindo a sua base. Com isso em mente, vamos enumerar mais alguns fatos que têm levado muitos púlpitos à ruína hoje:
Primeiro, há pastores gananciosos atrás do púlpito. Há pastores mais interessados no dinheiro das ovelhas do que na salvação delas. Há pastores que negociam o ministério, mercadejam a palavra e transformam a igreja em um negócio lucrativo. Há pastores que organizam igrejas como empresa particular, onde prevalece o nepotismo. Transformam o púlpito em balcão, o evangelho e os crentes em consumidores [1].
O Evangelho sofre atualmente grande desgaste no seio da sociedade por causa dos “mercenários”, homens que fazem do ministério fonte de enriquecimento, verdadeiro comércio.
A avareza pode levar o servo de Deus a destruir seu ministério, pois se transforma num sentimento maligno, capaz de apagar os mais nobres anseios do espírito (Pv 15.27; Ec 5.10; Jr 17.11; 1Tm 6.10; Tg 5.3). Eis, o que a avareza pode fazer:
– Acã apanhou o que era ilícito, mesmo sabendo que se tornaria maldito (Js 7.21).
– Balaão foi capaz de dar perverso conselho para ter os prêmios de Balaque (Nm 31.15,16, 22.5, 23.8; 2Pe 2.15; Jd 11; Ap 2.14).
– Judas Iscariotes traiu o Mestre por causa de trinta moedas de prata (Mt 26.14-16).
O pastor, portanto, deve ter cuidado para não se deixar dominar pelo sentimento da avareza. Em busca de bom salário, pode sair do plano de Deus, e seu ministério naufragar (Nm 16.15; 1Sm 12.4; At 20.33) [2].
Charles Haddon Spurgeon disse:
“Será que um homem que ama mais o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou a seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”Citado por John MacArthur [3].
Segundo, há muitos pastores mundanos atrás do púlpito. A igreja contemporânea está passando por uma revolução sem precedentes, desde a Reforma Protestante, em seus estilos de adoração. O ministério das igrejas casou-se com a filosofia de marketing, e o “filhote monstruoso” dessa união é um diligente esforço para mudar a maneira como o mundo enxerga a igreja. O ministério da igreja está sendo completamente renovado, na tentativa de torná-lo mais atraente aos incrédulos.
Os especialistas nos dizem que pastores e líderes de igrejas que desejam ser mais bem-sucedidas precisam concentrar suas energias nesta nova direção. Forneça aos não-cristãos um ambiente inofensivo e agradável. Conceda-lhes liberdade, tolerância e anonimato. Seja sempre positivo e benevolente. Se for necessário pregar um sermão, torne-o breve e recreativo. Não pregue longa e enfaticamente. E, acima de tudo, que todos sejam entretidos. As igrejas que seguirem estas regras experimentarão crescimento numérico, eles nos afirmam; e as que as ignorarem estarão fadadas à estagnação [4].
Este tem sido, há muito tempo, os “cultos” que temos visto por aí. Mas quem se enquadra dentro desse sistema são pastores mundanos que deixaram o caminho da piedade para seguir o caminho do sucesso. Líderes que querem movimento e não vidas transformadas pelo poder do Evangelho. Pastores que utilizam do pragmatismo para ver resultados “positivos” na igreja.
Recentemente um carro de som estava passando pelos bairros da cidade que moro convidando os jovens para um baile funk, só que este baile era em uma igreja evangélica.
Terceiro, há muitos pastores mal intencionados atrás do púlpito. Há muitos pastores que distorcem a Palavra para que ela tenha o resultado esperado nos ouvidos dos ouvintes. Como disse A. W. Tozer: “Qualquer um consegue provar qualquer coisa juntando textos isolados” [5]. E o que mais temos visto são textos fora de contexto sempre com um mau pretexto. Pastores que botam na boca de Deus o que Deus não disse e tiram da boca de Deus o que ele disse. Como certo “apóstolo” que disse num culto: “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, mas o pior que ele disse que esta palavra está na Bíblia. Sinceramente eu não sabia que Antoine de Saint-Exupéry constava como profeta ou era um dos apóstolos de Cristo.
A igreja de hoje tornou-se indolente, mundana e acomodada. Os líderes da igreja estão obcecados com o estilo e metodologia; perderam o interesse pela glória de Deus e tornaram-se grosseiramente apáticos quanto à verdade e a sã doutrina.
Quando Deus promulgou o Segundo Mandamento, que proibia a idolatria, Ele acrescentou a seguinte advertência: “Eu Sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira geração daqueles que me aborrecem” (Êx 20.5). Outras passagens das Escrituras deixam claro que os filhos nunca são castigados diretamente pela culpa dos pecados de seus pais (Dt 24.16; Ez 18.19-32). Todavia, as consequências naturais daqueles pecados passam realmente de geração à geração. Os filhos aprendem com o exemplo dos pais e imitam o que veem. Os ensinos de determinada geração estabelecem um legado espiritual herdado pelas gerações seguintes. Se os “pais” de hoje abandonarem a verdade, a restauração demandará várias gerações. Os líderes da igreja são os principais responsáveis por estabelecerem o exemplo [6].
Pelo andar da carruagem, creio que a próxima geração, se Deus não intervir, estará perdida dentro das igrejas. Pois o que mais vemos são pastores mal intencionados distorcendo as Escrituras e, por sua vez, crentes que são verdadeiros analfabetos biblicamente falando. Gente que estão longe de seguir o exemplo dos irmãos de Bereia que consultavam as Escrituras diariamente para conferir o ensino de Paulo (At 17.11).
CONCLUSÃO
Que triste realidade a igreja tem enfrentado, mas cabe a cada um de nós, que queremos ver o Reino de Deus estabelecido, lutar com todas as forças para não sucumbirmos diante dessas demandas mundanas.
A luta não tem sido nada fácil, pois o mundo “gospel” tem lutado pera arrebanhar o maior número possível de pessoas e, infelizmente, tem conseguido. Com isso temos visto crentes fracos, mundanos, arrogantes, gente que pensa que são príncipes e princesas de Cristo, e com isso, acham que são melhores do que as outras. Não temos visto crentes a imagem e semelhança de Cristo, mas de seus líderes gananciosos, mundanos e mal intencionados. Gente que reflete a imagem de seus líderes carnais e satânicos.
Eu realmente não sei se vamos vencer está batalha, mas uma coisa eu peço a Deus, que Ele me ajude a continuar pregando a verdade ainda que esta seja pregada a poucos.
Que o Senhor nos ajude.
Pense nisso!
CRISTO O MISTÉRIO DE DEUS
A pessoa de Cristo é o efeito mais glorioso e inefável da sabedoria, graça e poder divinos e, portanto, é o fundamento de toda religião verdadeira e culto aceitável.
Tudo isto depende de se ter a Deus como o nosso Deus, que é o primeiro de seus mandamentos. Porque a religião e a adoração pertinente à mesma, nada mais é do que a honra devida pelas criaturas racionais à natureza divina, e suas excelências infinitas.
Isto é a glorificação de Deus, como Deus; pelo modo de se expressar essa honra sendo regulada pela revelação de sua vontade.
De todos os efeitos da manifestação exterior das excelências divinas, a constituição da pessoa de Cristo, como o fundamento da nova criação, como “o mistério da piedade”, foi a mais inefável e gloriosa.
Ele é a sabedoria essencial e o poder do próprio Deus. Mas falamos dele apenas como encarnado, quando ele assumiu a nossa natureza para subsistirmos pessoalmente com ele.
Sua concepção no ventre da virgem e a integridade e perfeição da natureza humana, foi o resultado de uma operação milagrosa do poder divino.
Aqui Deus glorifica todas as propriedades da natureza divina, agindo de uma maneira de infinita sabedoria, graça e condescendência.
As profundidades do mistério desta operação estão abertas apenas para ele, cuja compreensão é infinita, pois nenhum entendimento criado pode compreender.
Todas as demais coisas foram produzidas e realizadas por uma emanação exterior do poder de Deus. Ele disse: “Haja luz, e houve luz.” Mas este assunto da nossa natureza humana em união com o Filho de Deus, essa constituição de um único e mesmo indivíduo em duas naturezas tão infinitamente distintas como a de Deus e a do homem – através do qual o Eterno foi feito no tempo, o Infinito se tornou finito, o Imortal mortal, e ainda continuando eterno, infinito e imortal – é isto a expressão singular da divina sabedoria, bondade e poder, no qual Deus será glorificado e admirado por toda a eternidade.
Por isso assim se expressa o apóstolo: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.” (I Tim 3.16).
Um mistério que é dessa dimensão nenhuma criatura pode compreender.
Quando Cristo encarnou ele não deixou de ser o que era (João 1.14). Não houve qualquer mudança de sua própria natureza ou essência.
Tudo isto depende de se ter a Deus como o nosso Deus, que é o primeiro de seus mandamentos. Porque a religião e a adoração pertinente à mesma, nada mais é do que a honra devida pelas criaturas racionais à natureza divina, e suas excelências infinitas.
Isto é a glorificação de Deus, como Deus; pelo modo de se expressar essa honra sendo regulada pela revelação de sua vontade.
De todos os efeitos da manifestação exterior das excelências divinas, a constituição da pessoa de Cristo, como o fundamento da nova criação, como “o mistério da piedade”, foi a mais inefável e gloriosa.
Ele é a sabedoria essencial e o poder do próprio Deus. Mas falamos dele apenas como encarnado, quando ele assumiu a nossa natureza para subsistirmos pessoalmente com ele.
Sua concepção no ventre da virgem e a integridade e perfeição da natureza humana, foi o resultado de uma operação milagrosa do poder divino.
Aqui Deus glorifica todas as propriedades da natureza divina, agindo de uma maneira de infinita sabedoria, graça e condescendência.
As profundidades do mistério desta operação estão abertas apenas para ele, cuja compreensão é infinita, pois nenhum entendimento criado pode compreender.
Todas as demais coisas foram produzidas e realizadas por uma emanação exterior do poder de Deus. Ele disse: “Haja luz, e houve luz.” Mas este assunto da nossa natureza humana em união com o Filho de Deus, essa constituição de um único e mesmo indivíduo em duas naturezas tão infinitamente distintas como a de Deus e a do homem – através do qual o Eterno foi feito no tempo, o Infinito se tornou finito, o Imortal mortal, e ainda continuando eterno, infinito e imortal – é isto a expressão singular da divina sabedoria, bondade e poder, no qual Deus será glorificado e admirado por toda a eternidade.
Por isso assim se expressa o apóstolo: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.” (I Tim 3.16).
Um mistério que é dessa dimensão nenhuma criatura pode compreender.
Quando Cristo encarnou ele não deixou de ser o que era (João 1.14). Não houve qualquer mudança de sua própria natureza ou essência.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
COMO POSSO SER CHEIO COM O ESPIRITO?
Versículo do dia: Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança. (Romanos 15.4)
Como podemos ser cheios com o Espírito Santo? Como podemos experimentar um derramamento do Espírito Santo sobre nossa igreja que nos encha de alegria indomável e nos liberte e capacite a amarmos aqueles que nos rodeiam de maneiras tão autênticas que eles sejam ganhos para Cristo?
Resposta: Medite de dia e de noite sobre as incomparáveis promessas Deus, as quais dão esperança. Como o versículo acima nos mostra, foi dessa forma que Paulo manteve seu coração cheio de esperança, alegria e amor.
A plena certeza da esperança vem a partir da meditação nas promessas da Palavra de Deus. E isso não contradiz a sentença de oito versos posteriores que diz que o Espírito Santo nos dá esperança (Romanos 15.13). Isso acontece porque o Espírito Santo é o autor divino da Escritura. Não é contraditório que a maneira como ele nos enche de esperança é enchendo-nos com sua própria palavra de promessa.
A esperança não é alguma emoção vaga que surge do nada, como uma dor de estômago. A esperança é a confiança de que o maravilhoso futuro prometido pela Palavra do Espírito realmente se tornará realidade. Portanto, o modo de ser cheio com o Espírito é ser cheio com a sua Palavra. O caminho para ter o poder do Espírito é crer nas promessas da sua Palavra.
Pois é a palavra da promessa que nos enche de esperança, a esperança nos enche de alegria e a alegria transborda no poder e na liberdade de amar o próximo. E essa é a plenitude do Espírito Santo.
Versículo do dia: Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança. (Romanos 15.4)
Como podemos ser cheios com o Espírito Santo? Como podemos experimentar um derramamento do Espírito Santo sobre nossa igreja que nos encha de alegria indomável e nos liberte e capacite a amarmos aqueles que nos rodeiam de maneiras tão autênticas que eles sejam ganhos para Cristo?
Resposta: Medite de dia e de noite sobre as incomparáveis promessas Deus, as quais dão esperança. Como o versículo acima nos mostra, foi dessa forma que Paulo manteve seu coração cheio de esperança, alegria e amor.
A plena certeza da esperança vem a partir da meditação nas promessas da Palavra de Deus. E isso não contradiz a sentença de oito versos posteriores que diz que o Espírito Santo nos dá esperança (Romanos 15.13). Isso acontece porque o Espírito Santo é o autor divino da Escritura. Não é contraditório que a maneira como ele nos enche de esperança é enchendo-nos com sua própria palavra de promessa.
A esperança não é alguma emoção vaga que surge do nada, como uma dor de estômago. A esperança é a confiança de que o maravilhoso futuro prometido pela Palavra do Espírito realmente se tornará realidade. Portanto, o modo de ser cheio com o Espírito é ser cheio com a sua Palavra. O caminho para ter o poder do Espírito é crer nas promessas da sua Palavra.
Pois é a palavra da promessa que nos enche de esperança, a esperança nos enche de alegria e a alegria transborda no poder e na liberdade de amar o próximo. E essa é a plenitude do Espírito Santo.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Tende fé em Deus.” (Marcos 11.22)
Fé são os pés da alma, com os quais ela pode marchar na estrada dos mandamentos. O amor pode fazer com que os pés se movam com mais rapidez, mas a fé são os pés que levam a alma. A fé é o óleo que capacita as rodas da devoção santa e da piedade sincera a girarem com facilidade. Sem a fé, as rodas são removidas do carro, e somos arrastados pesadamente. Com fé posso realizar todas as coisas. Sem ela, eu não terei nem a propensão nem a capacidade de fazer alguma coisa na obra de Deus.
Se desejamos encontrar homens que servem a Deus da melhor forma, temos de procurar os que têm muita fé. Pouca fé salva um homem, mas não pode fazer grandes coisas para Deus. O Pouca-Fé, personagem de Bunyan, não conseguiria ter lutado contra Apoliom; foi necessário que Cristão o fizesse. O pobre Pouca-Fé não conseguiria ter destruído o Gigante Desespero. Certamente, Pouca-Fé irá para o céu, mas sempre tem de esconder-se numa casca e frequentemente perde tudo, exceto suas joias. Pouca-Fé diz: “Este caminho é difícil, cercado de espinhos afiados e cheio de perigos; tenho medo de prosseguir”. Contudo, uma fé robusta lembra a promessa: “Sejam de ferro e de bronze os teus ferrolhos, e, como os teus dias, durará a tua paz” (Deuteronômio 33.25) e assim ela se arrisca destemidamente. Pouca-Fé permanece em desânimo, chorando diante das águas. A fé abundante canta: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão” (Isaías 43.2); e imediatamente ela atravessa tais águas.
Você deseja ser feliz e tranquilo? Você se alegra com a religião? Deseja ter um cristianismo de alegria e não de tristeza? Tenha fé em Deus. Se você ama o desânimo e a melancolia, contente-se com sua pouca fé. Se você ama a alegria e deseja entoar canções de regozijo, anele por este dom precioso -“fé abundante”.
Fé são os pés da alma, com os quais ela pode marchar na estrada dos mandamentos. O amor pode fazer com que os pés se movam com mais rapidez, mas a fé são os pés que levam a alma. A fé é o óleo que capacita as rodas da devoção santa e da piedade sincera a girarem com facilidade. Sem a fé, as rodas são removidas do carro, e somos arrastados pesadamente. Com fé posso realizar todas as coisas. Sem ela, eu não terei nem a propensão nem a capacidade de fazer alguma coisa na obra de Deus.
Se desejamos encontrar homens que servem a Deus da melhor forma, temos de procurar os que têm muita fé. Pouca fé salva um homem, mas não pode fazer grandes coisas para Deus. O Pouca-Fé, personagem de Bunyan, não conseguiria ter lutado contra Apoliom; foi necessário que Cristão o fizesse. O pobre Pouca-Fé não conseguiria ter destruído o Gigante Desespero. Certamente, Pouca-Fé irá para o céu, mas sempre tem de esconder-se numa casca e frequentemente perde tudo, exceto suas joias. Pouca-Fé diz: “Este caminho é difícil, cercado de espinhos afiados e cheio de perigos; tenho medo de prosseguir”. Contudo, uma fé robusta lembra a promessa: “Sejam de ferro e de bronze os teus ferrolhos, e, como os teus dias, durará a tua paz” (Deuteronômio 33.25) e assim ela se arrisca destemidamente. Pouca-Fé permanece em desânimo, chorando diante das águas. A fé abundante canta: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão” (Isaías 43.2); e imediatamente ela atravessa tais águas.
Você deseja ser feliz e tranquilo? Você se alegra com a religião? Deseja ter um cristianismo de alegria e não de tristeza? Tenha fé em Deus. Se você ama o desânimo e a melancolia, contente-se com sua pouca fé. Se você ama a alegria e deseja entoar canções de regozijo, anele por este dom precioso -“fé abundante”.
terça-feira, 28 de março de 2017
O PÚLPITO EM RUÍNAS (PARTE 1)
Por Silas Alves Figueira
Ouvi a história que um pastor que estava carregando um púlpito de madeira nas costas pela rua. Alguém que conhecia o pastor lhe perguntou para onde ele estava levando aquele púlpito; ele então respondeu que estava levando o púlpito para a marcenaria, pois o mesmo estava em ruínas devido aos cupins em sua base.
Fiquei pensando nesse ocorrido e comecei a observar que há hoje em dia muitos púlpitos em ruínas devido ao ataque de “cupins” em sua base. Embora nós temos visto hoje em dia a moda dos púlpitos de acrílico, mas a base está sendo atacada por “cupins” espirituais. E a base dos púlpitos em ruína hoje são os líderes que estão por trás deles. Pessoas que não condizem com o nome que carregam; o nome de cristãos. Pessoas que estão em ruínas em várias áreas de suas vidas. Líderes que estão à frente de uma congregação, seja ela pequena, média ou grande, mas tem sido referência negativa para essas pessoas. Líderes que influenciam e que, de alguma forma, direcionam muitos para o mal e não para o bem. Gente trabalhando para o diabo, mas usando o nome de Deus.
Vamos enumerar alguns fatos que têm levado muitos púlpitos à ruína hoje:
Primeiro é vermos líderes não convertidos atrás do púlpito. Parece loucura o que vou falar, mas infelizmente não é, há muitos líderes atrás do púlpito que não nasceram de novo. Pessoas que nunca tiveram uma experiência de conversão. Agem como crente, tem cacoete de crente, mas estão longe de uma fé genuína, pois não nasceram de novo.
Vemos isso através das próprias palavras do Senhor Jesus no final do Sermão do Monte:
Muitos me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?” Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal! (Mt 7.22,23 – NVI).
Como disse Spurgeon, que coisa horrível, ser pregador do evangelho, e, todavia, não estar convertido! Um pastor destituído da graça é semelhante a um cego eleito professor de ótica, que faz filosofia sobre a luz e a visão, comentando e distinguindo para outros os belos sombreados e as delicadas combinações das cores prismáticas, enquanto ele mesmo está absolutamente em trevas! É um mudo elevado à cátedra de música; um surdo a falar sobre sinfonias e harmonias! Uma toupeira pretendendo criar filhotes de águias; um molusco eleito presidente de anjos! [1].
Tais líderes são cegos guindo cegos (Mt 15.14; Lc 6.39). São pessoas que estão indo para o buraco e estão levando outros com eles.
Segundo é vermos líderes deformados em seu caráter. Spurgeon diz que se o nosso relógio não estiver certo, muitas poucas pessoas, além de nós mesmos, sofrerão com o engano, mas se o do edifício dos Horse Guards, de Londres, ou o do Observatório de Greenwich, estiver errado, a metade de Londres ficará desorientada. Assim com o ministro. Ele é o relógio da comunidade. Muitos conferem a sua hora com ele e, se ele for incorreto, todos andarão erradamente, uns mais outros menos, e em grande medida ele terá que responder por todos os pecados que ocasiona [2].
É igual a história de um determinado pastor que assumiu uma igreja. No dia da posse ele estava com a esposa, pagaram hotel para o casal passar a noite… Alguns dias depois esse pastor disse que estava separado de sua esposa e que estava aberto para novos relacionamentos. Não tardou muito, vários membros da igreja passaram a agir como ele e ainda diziam que se o pastor podia eles podiam também.
Se houver pecado na congregação que não seja o pastor o exemplo desse pecado. Como disse Paulo a Timóteo:
“Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza. Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. Não negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem profética com imposição de mãos dos presbíteros. Seja diligente nessas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso. Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, agindo assim, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem” (1Tm 4.12-16 – NVI).
Terceiro é vermos líderes preguiçosos no estudo da Palavra. A. W. Tozer falando a respeito do coração inconstante diz que o problema é que, em geral, as únicas atividades nas quais todos perseveram são aquelas em que a natureza as força a praticar – comer, beber, dormir, proteger a si mesmo, ou outro poderoso instinto interno. Enquanto humanidade perdurar, o amor, o casamento e tudo mais continuarão a existir, já que esses são instintos profundamente arraigados à nossa espécie. Entretanto, aquilo que requer planejamento e um esforço cuidadoso e árduo torna-se fácil de abandonar [2]. No caso em questão a perseverança em estudar as Sagradas Escrituras.
Para tal é necessário, em primeiro lugar, ter senso de responsabilidade. Ter consciência de que temos que estudar com dedicação e empenho, pois afinal de contas a igreja espera de nós alimento sólido toda vez que nos posicionarmos atrás do púlpito, e não lhes oferecermos palha como muitos fazem. Mas para isso é necessário sermos responsáveis, pois o irresponsável não se importa com isso.
Manejar bem a palavra da verdade implica em dedicação e empenho, esforço redobrado, desejo de fazer o melhor pelo Reino e para o Reino.
Tomemos como exemplo a carta de John Wesley a John Trembath:
“O que tem lhe prejudicado excessivamente nos últimos tempos e, temo que seja o mesmo atualmente, é a carência de leitura. Eu raramente conheci um pregador que lesse tão pouco. E talvez por negligenciar a leitura, você tenha perdido o gosto por ela. Por esta razão, o seu talento na pregação não se desenvolve. Você é apenas o mesmo de há sete anos. É vigoroso, mas não é profundo; há pouca variedade; não há sequencia de argumentos. Só a leitura pode suprir esta deficiência, juntamente com a meditação e a oração diária. Você engana a si mesmo, omitindo isso. Você nunca poderá ser um pregador fecundo nem mesmo um crente completo. Vamos, comece! Estabeleça um horário para exercícios pessoais. Poderá adquirir o gosto que não tem; o que no início é tedioso será agradável, posteriormente. Quer goste ou não, leia e ore diariamente. É para sua vida; não há outro caminho; caso contrário, você será, sempre, um frívolo, medíocre e superficial pregador. Faça justiça à sua própria alma; dê-lhe tempo e meios para crescer. Não passe mais fome. Carregue a sua cruz e seja um cristão no verdadeiro sentido da palavra. E então, todos os filhos de Deus se regozijarão (e não se afligirão) consigo; e, particularmente”.
Poderíamos ampliar essa lista, mas creio que tudo começa pela falta de temor, por que muitos na verdade nunca tiveram uma experiência de conversão. Quem não é convertido não tem o Espírito Santo habitando em si, quem não tem o Espírito Santo não pertence ao Senhor e quem não pertence ao Senhor é filho do diabo.
O que temos visto hoje em muitas igrejas são filhos do diabo se passando por filho de Deus e levando as pessoas para o inferno com elas.
Pense nisso!
Ouvi a história que um pastor que estava carregando um púlpito de madeira nas costas pela rua. Alguém que conhecia o pastor lhe perguntou para onde ele estava levando aquele púlpito; ele então respondeu que estava levando o púlpito para a marcenaria, pois o mesmo estava em ruínas devido aos cupins em sua base.
Fiquei pensando nesse ocorrido e comecei a observar que há hoje em dia muitos púlpitos em ruínas devido ao ataque de “cupins” em sua base. Embora nós temos visto hoje em dia a moda dos púlpitos de acrílico, mas a base está sendo atacada por “cupins” espirituais. E a base dos púlpitos em ruína hoje são os líderes que estão por trás deles. Pessoas que não condizem com o nome que carregam; o nome de cristãos. Pessoas que estão em ruínas em várias áreas de suas vidas. Líderes que estão à frente de uma congregação, seja ela pequena, média ou grande, mas tem sido referência negativa para essas pessoas. Líderes que influenciam e que, de alguma forma, direcionam muitos para o mal e não para o bem. Gente trabalhando para o diabo, mas usando o nome de Deus.
Vamos enumerar alguns fatos que têm levado muitos púlpitos à ruína hoje:
Primeiro é vermos líderes não convertidos atrás do púlpito. Parece loucura o que vou falar, mas infelizmente não é, há muitos líderes atrás do púlpito que não nasceram de novo. Pessoas que nunca tiveram uma experiência de conversão. Agem como crente, tem cacoete de crente, mas estão longe de uma fé genuína, pois não nasceram de novo.
Vemos isso através das próprias palavras do Senhor Jesus no final do Sermão do Monte:
Muitos me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?” Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal! (Mt 7.22,23 – NVI).
Como disse Spurgeon, que coisa horrível, ser pregador do evangelho, e, todavia, não estar convertido! Um pastor destituído da graça é semelhante a um cego eleito professor de ótica, que faz filosofia sobre a luz e a visão, comentando e distinguindo para outros os belos sombreados e as delicadas combinações das cores prismáticas, enquanto ele mesmo está absolutamente em trevas! É um mudo elevado à cátedra de música; um surdo a falar sobre sinfonias e harmonias! Uma toupeira pretendendo criar filhotes de águias; um molusco eleito presidente de anjos! [1].
Tais líderes são cegos guindo cegos (Mt 15.14; Lc 6.39). São pessoas que estão indo para o buraco e estão levando outros com eles.
Segundo é vermos líderes deformados em seu caráter. Spurgeon diz que se o nosso relógio não estiver certo, muitas poucas pessoas, além de nós mesmos, sofrerão com o engano, mas se o do edifício dos Horse Guards, de Londres, ou o do Observatório de Greenwich, estiver errado, a metade de Londres ficará desorientada. Assim com o ministro. Ele é o relógio da comunidade. Muitos conferem a sua hora com ele e, se ele for incorreto, todos andarão erradamente, uns mais outros menos, e em grande medida ele terá que responder por todos os pecados que ocasiona [2].
É igual a história de um determinado pastor que assumiu uma igreja. No dia da posse ele estava com a esposa, pagaram hotel para o casal passar a noite… Alguns dias depois esse pastor disse que estava separado de sua esposa e que estava aberto para novos relacionamentos. Não tardou muito, vários membros da igreja passaram a agir como ele e ainda diziam que se o pastor podia eles podiam também.
Se houver pecado na congregação que não seja o pastor o exemplo desse pecado. Como disse Paulo a Timóteo:
“Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza. Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. Não negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem profética com imposição de mãos dos presbíteros. Seja diligente nessas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso. Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, agindo assim, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem” (1Tm 4.12-16 – NVI).
Terceiro é vermos líderes preguiçosos no estudo da Palavra. A. W. Tozer falando a respeito do coração inconstante diz que o problema é que, em geral, as únicas atividades nas quais todos perseveram são aquelas em que a natureza as força a praticar – comer, beber, dormir, proteger a si mesmo, ou outro poderoso instinto interno. Enquanto humanidade perdurar, o amor, o casamento e tudo mais continuarão a existir, já que esses são instintos profundamente arraigados à nossa espécie. Entretanto, aquilo que requer planejamento e um esforço cuidadoso e árduo torna-se fácil de abandonar [2]. No caso em questão a perseverança em estudar as Sagradas Escrituras.
Para tal é necessário, em primeiro lugar, ter senso de responsabilidade. Ter consciência de que temos que estudar com dedicação e empenho, pois afinal de contas a igreja espera de nós alimento sólido toda vez que nos posicionarmos atrás do púlpito, e não lhes oferecermos palha como muitos fazem. Mas para isso é necessário sermos responsáveis, pois o irresponsável não se importa com isso.
Manejar bem a palavra da verdade implica em dedicação e empenho, esforço redobrado, desejo de fazer o melhor pelo Reino e para o Reino.
Tomemos como exemplo a carta de John Wesley a John Trembath:
“O que tem lhe prejudicado excessivamente nos últimos tempos e, temo que seja o mesmo atualmente, é a carência de leitura. Eu raramente conheci um pregador que lesse tão pouco. E talvez por negligenciar a leitura, você tenha perdido o gosto por ela. Por esta razão, o seu talento na pregação não se desenvolve. Você é apenas o mesmo de há sete anos. É vigoroso, mas não é profundo; há pouca variedade; não há sequencia de argumentos. Só a leitura pode suprir esta deficiência, juntamente com a meditação e a oração diária. Você engana a si mesmo, omitindo isso. Você nunca poderá ser um pregador fecundo nem mesmo um crente completo. Vamos, comece! Estabeleça um horário para exercícios pessoais. Poderá adquirir o gosto que não tem; o que no início é tedioso será agradável, posteriormente. Quer goste ou não, leia e ore diariamente. É para sua vida; não há outro caminho; caso contrário, você será, sempre, um frívolo, medíocre e superficial pregador. Faça justiça à sua própria alma; dê-lhe tempo e meios para crescer. Não passe mais fome. Carregue a sua cruz e seja um cristão no verdadeiro sentido da palavra. E então, todos os filhos de Deus se regozijarão (e não se afligirão) consigo; e, particularmente”.
Poderíamos ampliar essa lista, mas creio que tudo começa pela falta de temor, por que muitos na verdade nunca tiveram uma experiência de conversão. Quem não é convertido não tem o Espírito Santo habitando em si, quem não tem o Espírito Santo não pertence ao Senhor e quem não pertence ao Senhor é filho do diabo.
O que temos visto hoje em muitas igrejas são filhos do diabo se passando por filho de Deus e levando as pessoas para o inferno com elas.
Pense nisso!
CRISTO QUE É A NOSSA VIDA
“Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” (Col 3.4)
A expressão maravilhosamente rica de Paulo indica que Cristo é a fonte da nossa vida. “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados.”, Ef 2.1. Essa mesma voz que trouxe Lázaro do túmulo nos criou em novidade de vida. Ele agora é a substância de nossa vida espiritual. É pela sua vida que vivemos; ele está em nós, a esperança da glória, a fonte de nossas ações, o pensamento central que move todos os outros pensamentos. Cristo é o sustento da nossa vida. Do que pode o cristão se alimentar, senão da carne e do sangue de Jesus? “Este é o pão que desceu do céu, para que aquele que dele comer não morra.”
Os cansados peregrinos neste deserto de pecado, nunca terão um bocado para satisfazer a fome de seus espíritos, exceto se o acharem nele! Cristo é o consolo da nossa vida. Todas as nossas verdadeiras alegrias vêm dele, e em momentos de dificuldade, a sua presença é a nossa consolação. Não há nada que valha a pena viver, mas ele e sua benignidade é melhor do que a vida! Cristo é o objeto de nossa vida. Como o navio busca o porto, assim o crente corre para o refúgio do seio do seu Salvador. Como a flecha voa para o alvo, assim voa o cristão para o aperfeiçoamento de sua comunhão com Cristo Jesus.
Como o soldado luta por seu capitão, e é coroado com a vitória de seu capitão, o crente defende a Cristo, e recebe o seu triunfo, dos triunfos de seu Mestre. “Para ele, o viver é Cristo.” Cristo é o exemplo da nossa vida. Onde há a vida interior, deve haver, em grande medida, operações exteriores, e se vivemos em comunhão íntima com o Senhor Jesus devemos crescer com ele. Vamos colocá-lo diante de nós como nossa cópia divina, e vamos buscar trilhar seus passos, até quando ele se tornará a coroa da nossa vida em glória. Oh! quão seguro, quão honrado, quão feliz é o cristão, uma vez que Cristo é a nossa vida!
A expressão maravilhosamente rica de Paulo indica que Cristo é a fonte da nossa vida. “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados.”, Ef 2.1. Essa mesma voz que trouxe Lázaro do túmulo nos criou em novidade de vida. Ele agora é a substância de nossa vida espiritual. É pela sua vida que vivemos; ele está em nós, a esperança da glória, a fonte de nossas ações, o pensamento central que move todos os outros pensamentos. Cristo é o sustento da nossa vida. Do que pode o cristão se alimentar, senão da carne e do sangue de Jesus? “Este é o pão que desceu do céu, para que aquele que dele comer não morra.”
Os cansados peregrinos neste deserto de pecado, nunca terão um bocado para satisfazer a fome de seus espíritos, exceto se o acharem nele! Cristo é o consolo da nossa vida. Todas as nossas verdadeiras alegrias vêm dele, e em momentos de dificuldade, a sua presença é a nossa consolação. Não há nada que valha a pena viver, mas ele e sua benignidade é melhor do que a vida! Cristo é o objeto de nossa vida. Como o navio busca o porto, assim o crente corre para o refúgio do seio do seu Salvador. Como a flecha voa para o alvo, assim voa o cristão para o aperfeiçoamento de sua comunhão com Cristo Jesus.
Como o soldado luta por seu capitão, e é coroado com a vitória de seu capitão, o crente defende a Cristo, e recebe o seu triunfo, dos triunfos de seu Mestre. “Para ele, o viver é Cristo.” Cristo é o exemplo da nossa vida. Onde há a vida interior, deve haver, em grande medida, operações exteriores, e se vivemos em comunhão íntima com o Senhor Jesus devemos crescer com ele. Vamos colocá-lo diante de nós como nossa cópia divina, e vamos buscar trilhar seus passos, até quando ele se tornará a coroa da nossa vida em glória. Oh! quão seguro, quão honrado, quão feliz é o cristão, uma vez que Cristo é a nossa vida!
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
DEUS RECOMPENSA O HUMILDE
Versículo do dia: O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos. (Deuteronômio 33.27)
Agora você pode estar passando por coisas que estão dolorosamente preparando-lhe para algum serviço precioso a Jesus e ao seu povo. Quando uma pessoa atinge o fundo do poço com uma sensação de nulidade ou desamparo, pode descobrir que atingiu a Rocha Eterna.
Lembro-me de uma frase deliciosa do Salmo 138.6 que lemos nos devocionais do café da manhã no sábado passado: “O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes”.
Você não pode afundar tão fundo ao desesperar dos seus próprios recursos a ponto de Deus não ver e se importar. Na verdade, ele está no fundo esperando para te segurar. Como Moisés diz: “O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos” (Deuteronômio 33.27).
Sim, ele vê você tremendo e escorregando. Ele poderia agarrá-lo (e muitas vezes o faz) antes que você chegasse ao fundo. Mas, dessa vez, ele tem algumas novas lições para ensinar.
O salmista disse no Salmo 119.71: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”. Ele não diz que foi fácil, divertido ou agradável. Ao relembrar, ele simplesmente diz: “Foi-me bom”.
Na semana passada eu estava lendo um livro de um ministro escocês chamado James Stewart. Ele disse: “No serviço de amor, somente os soldados feridos podem servir”. É por isso que eu acredito que alguns de vocês estão sendo preparados agora para algum precioso serviço de amor. Porque vocês estão sendo feridos.
Não pense que sua ferida lhe ocorreu à parte do propósito gracioso de Deus. Lembre-se da sua palavra: “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim… eu firo e eu saro” (Deuteronômio 32.39).
Que Deus conceda uma graça especial a você que está gemendo sob algum fardo. Olhe ansiosamente para a renovada ternura de amor que Deus está lhe comunicando agora mesmo.
Versículo do dia: O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos. (Deuteronômio 33.27)
Agora você pode estar passando por coisas que estão dolorosamente preparando-lhe para algum serviço precioso a Jesus e ao seu povo. Quando uma pessoa atinge o fundo do poço com uma sensação de nulidade ou desamparo, pode descobrir que atingiu a Rocha Eterna.
Lembro-me de uma frase deliciosa do Salmo 138.6 que lemos nos devocionais do café da manhã no sábado passado: “O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes”.
Você não pode afundar tão fundo ao desesperar dos seus próprios recursos a ponto de Deus não ver e se importar. Na verdade, ele está no fundo esperando para te segurar. Como Moisés diz: “O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos” (Deuteronômio 33.27).
Sim, ele vê você tremendo e escorregando. Ele poderia agarrá-lo (e muitas vezes o faz) antes que você chegasse ao fundo. Mas, dessa vez, ele tem algumas novas lições para ensinar.
O salmista disse no Salmo 119.71: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”. Ele não diz que foi fácil, divertido ou agradável. Ao relembrar, ele simplesmente diz: “Foi-me bom”.
Na semana passada eu estava lendo um livro de um ministro escocês chamado James Stewart. Ele disse: “No serviço de amor, somente os soldados feridos podem servir”. É por isso que eu acredito que alguns de vocês estão sendo preparados agora para algum precioso serviço de amor. Porque vocês estão sendo feridos.
Não pense que sua ferida lhe ocorreu à parte do propósito gracioso de Deus. Lembre-se da sua palavra: “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim… eu firo e eu saro” (Deuteronômio 32.39).
Que Deus conceda uma graça especial a você que está gemendo sob algum fardo. Olhe ansiosamente para a renovada ternura de amor que Deus está lhe comunicando agora mesmo.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Importa-vos nascer de novo.” (João 3.7)
A regeneração é uma dos fundamentos da salvação. Devemos ser bastante diligentes em nos assegurarmos de que somos realmente nascidos de novo, pois existem pessoas que imaginam serem nascidas de novo e não o são. Lembre-se de que ter o nome de cristão não significa ter a natureza de cristão, e que ser nascido em um país cristão e ser conhecido como alguém que se declara cristão não tem qualquer valor, a menos que algo mais seja acrescentado – o ser nascido de novo pelo poder do Espírito Santo. Ser nascido de novo é um assunto tão misterioso, que as palavras humanas não podem descrevê-lo. “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” João 3.8). Apesar disso, o novo nascimento é uma mudança que pode ser conhecida pelas obras de santidade, e sentida por uma experiência graciosa.
Esta obra grandiosa é sobrenatural. Não é algo que um homem realiza por si mesmo. É infundido um novo princípio, o qual trabalha no coração, renova a alma e afeta o homem por inteiro. Não é uma mudança de nome; é sim uma renovação em minha natureza, de modo que não sou mais o homem que eu costumava ser, e sim um novo homem, uma “nova criatura” (2 Coríntios 5.17) em Cristo Jesus. Lavar e vestir um cadáver é muito diferente de fazê-lo viver. O homem pode fazer a primeira coisa, mas só Deus pode fazer a segunda. Se você já nasceu de novo, dirá o seguinte: “Ó Senhor Jesus, Pai da Eternidade, Tu és o meu pai espiritual. Se o teu Espírito não tivesse soprado em meu espírito uma nova vida, espiritual e santa, até hoje eu estaria morto em ‘delitos e pecados’ (Efésios 2.1). A minha vida espiritual deriva-se completamente de Ti; e dela Tu és o autor. Minha ‘vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus’ (Colossenses 3.3). Já não sou eu quem vive, e sim Cristo que vive em mim (ver Gálatas 2.20)”. Que o Senhor nos capacite a estarmos certos deste assunto vital, visto que não ser nascido de novo significa estar perdido, sem perdão, sem Deus e sem esperança.
A regeneração é uma dos fundamentos da salvação. Devemos ser bastante diligentes em nos assegurarmos de que somos realmente nascidos de novo, pois existem pessoas que imaginam serem nascidas de novo e não o são. Lembre-se de que ter o nome de cristão não significa ter a natureza de cristão, e que ser nascido em um país cristão e ser conhecido como alguém que se declara cristão não tem qualquer valor, a menos que algo mais seja acrescentado – o ser nascido de novo pelo poder do Espírito Santo. Ser nascido de novo é um assunto tão misterioso, que as palavras humanas não podem descrevê-lo. “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” João 3.8). Apesar disso, o novo nascimento é uma mudança que pode ser conhecida pelas obras de santidade, e sentida por uma experiência graciosa.
Esta obra grandiosa é sobrenatural. Não é algo que um homem realiza por si mesmo. É infundido um novo princípio, o qual trabalha no coração, renova a alma e afeta o homem por inteiro. Não é uma mudança de nome; é sim uma renovação em minha natureza, de modo que não sou mais o homem que eu costumava ser, e sim um novo homem, uma “nova criatura” (2 Coríntios 5.17) em Cristo Jesus. Lavar e vestir um cadáver é muito diferente de fazê-lo viver. O homem pode fazer a primeira coisa, mas só Deus pode fazer a segunda. Se você já nasceu de novo, dirá o seguinte: “Ó Senhor Jesus, Pai da Eternidade, Tu és o meu pai espiritual. Se o teu Espírito não tivesse soprado em meu espírito uma nova vida, espiritual e santa, até hoje eu estaria morto em ‘delitos e pecados’ (Efésios 2.1). A minha vida espiritual deriva-se completamente de Ti; e dela Tu és o autor. Minha ‘vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus’ (Colossenses 3.3). Já não sou eu quem vive, e sim Cristo que vive em mim (ver Gálatas 2.20)”. Que o Senhor nos capacite a estarmos certos deste assunto vital, visto que não ser nascido de novo significa estar perdido, sem perdão, sem Deus e sem esperança.
segunda-feira, 27 de março de 2017
COLOSSENSES 3.11
“Cristo é tudo em todos.” (Colossenses 3.11)
É em Cristo que recebemos – nEle mesmo, em Sua pessoa – o tudo que devemos ser e fazer segundo planejado por Deus.
Qualquer coisa, mesmo que seja a produção abençoada de um anjo do céu, que tome o lugar de Cristo, e que impede a entrada de Cristo na alma, é perigosa. Na grande obra da salvação, Cristo deve ser tudo ou nada; dEle apenas, dEle inteiramente, exclusivamente dEle, porque aprouve ao Pai que nEle habitasse toda a plenitude de tudo o que há na Terra ou no Céu, e tudo foi criado por Ele e para Ele.
Em quem poderemos achar redenção, sabedoria celestial e espiritual, justificação, regeneração e santificação? (I Cor 1.30). É nEle que estamos aperfeiçoados e somos conduzidos à maturidade espiritual, de modo que Ele mesmo afirma que fora dEle nada podemos fazer.
Acaso pode algum homem ou anjo realizar estas operação sobrenaturais relativas à nossa salvação e operação eficaz no Reino de Deus?
Assim, devemos evitar e nos livrar de tudo o que se levante entre a alma e Cristo.
Não é sem motivo que Ele nos adverte a não fazermos de ninguém neste mundo o nosso Guia, Pai, Senhor e Mestre, porque há somente um Guia, Pai, Senhor e Mestre que nos foi dado por Deus Pai, a saber, o próprio Cristo, que é a quem devemos buscar para termos vida eterna, a vida em abundância prometida que se encontra somente na nossa união com Ele.
Tenhamos muito cuidado para não deixarmos de reter a única Cabeça da qual todo o corpo celestial e espiritual de crentes, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que é realizado exclusivamente por Deus. (Col 2.19)
É em Cristo que recebemos – nEle mesmo, em Sua pessoa – o tudo que devemos ser e fazer segundo planejado por Deus.
Qualquer coisa, mesmo que seja a produção abençoada de um anjo do céu, que tome o lugar de Cristo, e que impede a entrada de Cristo na alma, é perigosa. Na grande obra da salvação, Cristo deve ser tudo ou nada; dEle apenas, dEle inteiramente, exclusivamente dEle, porque aprouve ao Pai que nEle habitasse toda a plenitude de tudo o que há na Terra ou no Céu, e tudo foi criado por Ele e para Ele.
Em quem poderemos achar redenção, sabedoria celestial e espiritual, justificação, regeneração e santificação? (I Cor 1.30). É nEle que estamos aperfeiçoados e somos conduzidos à maturidade espiritual, de modo que Ele mesmo afirma que fora dEle nada podemos fazer.
Acaso pode algum homem ou anjo realizar estas operação sobrenaturais relativas à nossa salvação e operação eficaz no Reino de Deus?
Assim, devemos evitar e nos livrar de tudo o que se levante entre a alma e Cristo.
Não é sem motivo que Ele nos adverte a não fazermos de ninguém neste mundo o nosso Guia, Pai, Senhor e Mestre, porque há somente um Guia, Pai, Senhor e Mestre que nos foi dado por Deus Pai, a saber, o próprio Cristo, que é a quem devemos buscar para termos vida eterna, a vida em abundância prometida que se encontra somente na nossa união com Ele.
Tenhamos muito cuidado para não deixarmos de reter a única Cabeça da qual todo o corpo celestial e espiritual de crentes, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que é realizado exclusivamente por Deus. (Col 2.19)
ACHANDO GRAÇA AOS SEUS OLHOS
Por Sandro Veiga
Desde a criação do homem no Éden, Deus tem estendido a mão aos homens.
Não faltam relatos em toda a Escritura que demonstrem uma devoção divina para manter o homem em segurança, mas toda esta devoção tem como princípio a relação que o Criador queria manter com o ser criado, uma relação de amor e cuidado para que as criaturas vivessem para o seu agrado Nele e reconhecessem esta dependência.
Mas o problema foi que o homem acreditou que toda essa devoção divina era efeito de algo bom apresentado nele, portanto, desde então, a resposta do homem a todas as reivindicações divinas para que este viva para o seu Criador é: “Faça por merecer!”, e assim, o homem acreditou que tinha em si tudo o que precisava para viver, e que uma ajuda de alguém que “possivelmente” possa estar acima dele deve ser, em última análise, uma opção.
A partir disso, toda a devoção divina foi se revelando a homens que, mesmo tendo toda esta presunção em si, tornaram-se alvos de uma graça que lhes era desconhecida. A expressão “achou graça aos olhos do Senhor” repetida no Antigo Testamento é o indício de como Deus preservou sua devoção aos homens.
Enfim, na revelação final, feita através do Filho, Deus não só consumou, mas também, eternizou sua devoção aos homens, pois ao creditá-lo decretou que todos aqueles que Nele cressem só o fariam porque seriam alvos de toda a graça que há em Seus olhos, de maneira que nunca houve algo no ser criado que atraísse Sua devoção.
Assim, se a graça de Deus é a revelação de toda a sua devoção a quem não merece nenhuma dedicação, Deus só pode operá-la a partir de Si mesmo, por isso, esta graça se manifestou primeiramente de Deus para Deus, do Pai para o Filho.
Portanto, todo aquele que, ao ver-se envolvido por esta graça, e não encontrando em si mérito algum para obtê-la, perguntar a Deus: “Porque eu?”, escutará Dele a seguinte resposta: “Por minha causa”.
Encerro este texto descrevendo essa indescritível graça:
Originou-se de um amor inexplicável
Em um Deus totalmente inexprimível
Sua dimensão sempre foi o imensurável
E revelou-se como um favor irresistível
__
Alcançou um pecador completamente inexpressível
Mudando sua condição de um modo inexplicável
Pois o livrou de uma condenação absolutamente factível
Para salvá-lo em um decreto eternamente irrevogável
__
Curou o que era imedicável
Realizou o que era impossível
A um pecador completamente insaciável
Deu uma vida absolutamente satisfazível
__
Por esta graça Deus esta agora acessível
Em Cristo amorosamente relacionável
No Espírito intimamente perceptível
Mas APENAS a fé no EVANGELHO torna esta condição algo inalterável.
Desde a criação do homem no Éden, Deus tem estendido a mão aos homens.
Não faltam relatos em toda a Escritura que demonstrem uma devoção divina para manter o homem em segurança, mas toda esta devoção tem como princípio a relação que o Criador queria manter com o ser criado, uma relação de amor e cuidado para que as criaturas vivessem para o seu agrado Nele e reconhecessem esta dependência.
Mas o problema foi que o homem acreditou que toda essa devoção divina era efeito de algo bom apresentado nele, portanto, desde então, a resposta do homem a todas as reivindicações divinas para que este viva para o seu Criador é: “Faça por merecer!”, e assim, o homem acreditou que tinha em si tudo o que precisava para viver, e que uma ajuda de alguém que “possivelmente” possa estar acima dele deve ser, em última análise, uma opção.
A partir disso, toda a devoção divina foi se revelando a homens que, mesmo tendo toda esta presunção em si, tornaram-se alvos de uma graça que lhes era desconhecida. A expressão “achou graça aos olhos do Senhor” repetida no Antigo Testamento é o indício de como Deus preservou sua devoção aos homens.
Enfim, na revelação final, feita através do Filho, Deus não só consumou, mas também, eternizou sua devoção aos homens, pois ao creditá-lo decretou que todos aqueles que Nele cressem só o fariam porque seriam alvos de toda a graça que há em Seus olhos, de maneira que nunca houve algo no ser criado que atraísse Sua devoção.
Assim, se a graça de Deus é a revelação de toda a sua devoção a quem não merece nenhuma dedicação, Deus só pode operá-la a partir de Si mesmo, por isso, esta graça se manifestou primeiramente de Deus para Deus, do Pai para o Filho.
Portanto, todo aquele que, ao ver-se envolvido por esta graça, e não encontrando em si mérito algum para obtê-la, perguntar a Deus: “Porque eu?”, escutará Dele a seguinte resposta: “Por minha causa”.
Encerro este texto descrevendo essa indescritível graça:
Originou-se de um amor inexplicável
Em um Deus totalmente inexprimível
Sua dimensão sempre foi o imensurável
E revelou-se como um favor irresistível
__
Alcançou um pecador completamente inexpressível
Mudando sua condição de um modo inexplicável
Pois o livrou de uma condenação absolutamente factível
Para salvá-lo em um decreto eternamente irrevogável
__
Curou o que era imedicável
Realizou o que era impossível
A um pecador completamente insaciável
Deu uma vida absolutamente satisfazível
__
Por esta graça Deus esta agora acessível
Em Cristo amorosamente relacionável
No Espírito intimamente perceptível
Mas APENAS a fé no EVANGELHO torna esta condição algo inalterável.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
OLHE PARA JESUS PARA SUA ALEGRIA
Versículo do dia: Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens… Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens.. (Mateus 23.5-7)
A coceira da autorrecompensa deseja ardentemente pelo coçar da autoaprovação. Ou seja, se estamos tendo prazer em nos sentirmos autossuficientes, não estaremos satisfeitos sem que outros vejam e aplaudam nossa autossuficiência.
Por isso a descrição de Jesus dos escribas e fariseus em Mateus 23.5-7.
Isso é irônico. A autossuficiência deveria libertar a pessoa orgulhosa da necessidade de ser aprovada pelos outros. Isso é o que significa “suficiente”. Porém, evidentemente há um vazio nessa suposta autossuficiência.
O eu nunca foi projetado para satisfazer a si mesmo ou confiar em si mesmo. Ele nunca pode ser suficiente. Somos apenas a imagem de Deus, não o próprio Deus. Somos sombras e ecos. Portanto, haverá sempre um vazio na alma que luta para ser satisfeita com os recursos do eu.
Esse desejo vão pelo louvor de outros sinaliza o fracasso do orgulho e a ausência de fé na constante graça Deus. Jesus viu o efeito terrível desse anseio pela glória humana. Ele o citou em João 5.44: “Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?”. A resposta é: você não pode. O desejo pela glória de outras pessoas torna a fé impossível. Por quê?
Porque fé significa ser satisfeito com tudo o que Deus é para você em Jesus. E se você é inclinado a obter a satisfação da sua coceira com o coçar da aclamação dos outros, você se afastará de Jesus.
Porém, caso você se converta do eu como a fonte de satisfação (arrependimento), e venha a Jesus para o gozo de tudo o que Deus é para nós nele (fé), então a coceira será substituída por uma fonte a jorrar para a vida eterna (João 4.14).
Versículo do dia: Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens… Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens.. (Mateus 23.5-7)
A coceira da autorrecompensa deseja ardentemente pelo coçar da autoaprovação. Ou seja, se estamos tendo prazer em nos sentirmos autossuficientes, não estaremos satisfeitos sem que outros vejam e aplaudam nossa autossuficiência.
Por isso a descrição de Jesus dos escribas e fariseus em Mateus 23.5-7.
Isso é irônico. A autossuficiência deveria libertar a pessoa orgulhosa da necessidade de ser aprovada pelos outros. Isso é o que significa “suficiente”. Porém, evidentemente há um vazio nessa suposta autossuficiência.
O eu nunca foi projetado para satisfazer a si mesmo ou confiar em si mesmo. Ele nunca pode ser suficiente. Somos apenas a imagem de Deus, não o próprio Deus. Somos sombras e ecos. Portanto, haverá sempre um vazio na alma que luta para ser satisfeita com os recursos do eu.
Esse desejo vão pelo louvor de outros sinaliza o fracasso do orgulho e a ausência de fé na constante graça Deus. Jesus viu o efeito terrível desse anseio pela glória humana. Ele o citou em João 5.44: “Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?”. A resposta é: você não pode. O desejo pela glória de outras pessoas torna a fé impossível. Por quê?
Porque fé significa ser satisfeito com tudo o que Deus é para você em Jesus. E se você é inclinado a obter a satisfação da sua coceira com o coçar da aclamação dos outros, você se afastará de Jesus.
Porém, caso você se converta do eu como a fonte de satisfação (arrependimento), e venha a Jesus para o gozo de tudo o que Deus é para nós nele (fé), então a coceira será substituída por uma fonte a jorrar para a vida eterna (João 4.14).
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Assim, pois, não durmamos como os demais.” (1 Tessalonicenses 5.6)
Existem muitas maneiras de promovermos a vigilância cristã. Com muito vigor, devo advertir os crentes a conversarem juntos a respeito dos caminhos do Senhor. Cristão e Esperança, quando viajavam em direção à Cidade Celestial, disseram a si mesmos: “Para evitar sonolência nesse lugar, iniciemos uma boa conversa”. Cristão perguntou: “Onde vamos começar?” Esperança respondeu: “Onde Deus começou conosco”. Então, Cristão cantou: “… A comunhão dos santos, se bem direcionada, os mantém alertas, apesar do esforço do inferno”. Os crentes que se isolam e peregrinam sozinhos estão sujeitos a se tornarem sonolentos. Mantenha o companheirismo cristão e será preservado em vigilância, bem como se manterá animado e encorajado, a fim de realizar progresso mais rápido na jornada para o céu. No entanto, à medida que você recebe de outros crentes conselhos edificantes a respeito dos caminhos de Deus, tenha o cuidado de ser o tema de sua conversa, o Senhor Jesus.
Quando os santos têm sono, venham cá, e ouçam estes peregrinos conversando. Sim, e deles aprendam deste modo, como manter abertos os olhos sonolentos. A comunhão dos santos, se bem direcionada, os mantém alertas, apesar do esforço do Inferno.
Faça com que os olhos da fé estejam constantemente fixos nEle. Encha de Jesus o seu coração. E que os seus lábios falem sobre a dignidade dele. Irmão, viva bem próximo da cruz e você não dormirá. Esforce-se para incutir em si mesmo um profundo senso da importância do lugar para o qual você está indo. Se você lembrar que está indo para o céu, não dormirá na estrada. Se você pensar que o inferno está em seu encalço e a morte o está perseguindo, não perderá tempo.
Crente, você dormirá enquanto os portões de pérola estão abertos, enquanto as canções dos anjos esperam por sua companhia e uma coroa de ouro está preparada para a sua cabeça? Oh! não! Em santa comunhão continue vigiando e orando, para que não caia em tentação (ver Mateus 26.41)!
Existem muitas maneiras de promovermos a vigilância cristã. Com muito vigor, devo advertir os crentes a conversarem juntos a respeito dos caminhos do Senhor. Cristão e Esperança, quando viajavam em direção à Cidade Celestial, disseram a si mesmos: “Para evitar sonolência nesse lugar, iniciemos uma boa conversa”. Cristão perguntou: “Onde vamos começar?” Esperança respondeu: “Onde Deus começou conosco”. Então, Cristão cantou: “… A comunhão dos santos, se bem direcionada, os mantém alertas, apesar do esforço do inferno”. Os crentes que se isolam e peregrinam sozinhos estão sujeitos a se tornarem sonolentos. Mantenha o companheirismo cristão e será preservado em vigilância, bem como se manterá animado e encorajado, a fim de realizar progresso mais rápido na jornada para o céu. No entanto, à medida que você recebe de outros crentes conselhos edificantes a respeito dos caminhos de Deus, tenha o cuidado de ser o tema de sua conversa, o Senhor Jesus.
Quando os santos têm sono, venham cá, e ouçam estes peregrinos conversando. Sim, e deles aprendam deste modo, como manter abertos os olhos sonolentos. A comunhão dos santos, se bem direcionada, os mantém alertas, apesar do esforço do Inferno.
Faça com que os olhos da fé estejam constantemente fixos nEle. Encha de Jesus o seu coração. E que os seus lábios falem sobre a dignidade dele. Irmão, viva bem próximo da cruz e você não dormirá. Esforce-se para incutir em si mesmo um profundo senso da importância do lugar para o qual você está indo. Se você lembrar que está indo para o céu, não dormirá na estrada. Se você pensar que o inferno está em seu encalço e a morte o está perseguindo, não perderá tempo.
Crente, você dormirá enquanto os portões de pérola estão abertos, enquanto as canções dos anjos esperam por sua companhia e uma coroa de ouro está preparada para a sua cabeça? Oh! não! Em santa comunhão continue vigiando e orando, para que não caia em tentação (ver Mateus 26.41)!
domingo, 26 de março de 2017
ENTENDENDO O PROPÓSITO DO MEU CHAMADO
Por Silas Alves Figueira
Texto Base: Mateus 5.13-16
INTRODUÇÃO
A história que vou contar eu ouvi há muito tempo pelo Pastor Renato Cordeiro da Primeira Igreja Batista em Teresópolis.
Conta à história que um assessor do evangelista Billy Graham fez um excelente trabalho em uma de suas campanhas evangelísticas. Na época o presidente dos Estados Unidos Bill Clinton ficou impressionado com o trabalho e, principalmente, com a organização. Bill Clinton esteve com o Pastor Billy Graham e perguntou quem foi o responsável por aquele excelente trabalho. Então Billy Graham disse que foi um de seus assessores, que ele era realmente excelente e muito capaz. Bill Clinton então disse que gostaria de conhecê-lo e se ele, juntamente com Billy Graham, não gostaria de tomar um café da manhã com ele na Casa Branca. Billy Graham falou com seu assessor e ambos foram tomar café na data marcada com o Presidente.
Conta-nos a história que o assessor de Billy Graham ficou tão emocionado e orgulhoso por ter tido tal honra que saiu dali nas nuvens; dizendo para si mesmo que ele era uma pessoa muito importante, afinal de contas até o Presidente dos Estados Unidos quis conhecê-lo.
Depois do café o assessor foi para o aeroporto pegar um avião para preparar outra cruzada evangelística. Quando ele entra no avião e vai tomar o seu acento ele observa que havia uma pessoa em seu lugar. Ele, muito calmamente, diz para a pessoa que aquele lugar era dele. A pessoa então lhe pede desculpas, mas lhe pede se pode ficar ali, pois ele era cadeirante e era mais fácil para ele se sentar naquele lugar. O assessor não viu dificuldades nisso e se sentou então ao seu lado, na cadeira que era do cadeirante. No decorrer da viagem eles foram conversando, até que chegou uma hora em que o cadeirante perguntou se o assessor poderia ajudá-lo a ir ao banheiro. O assessor lhe ajudou a sentar-se em sua cadeira e o levou até o banheiro. O cadeirante entra e ele fica do lado de fora esperando para trazê-lo de volta, mas nada do homem sair do banheiro. Devido à demora, o assessor bate na porta e pergunta se estava tudo bem, o homem abre a porta e pergunta se o assessor podia entrar e ajudá-lo, pois ele não conseguia fazer a sua higiene pessoal. O assessor meio constrangido com a situação entra e o ajuda, depois o coloca em sua cadeira e o leva para o seu lugar.
No momento em que o assessor se senta, o Espírito Santo lhe diz assim: “Por melhor que seja o seu trabalho, por mais que as pessoas lhe elogiem, se você não for humilde a ponto de ajudar um desconhecido, seu trabalho não tem valor para mim”.
Hoje vocês estão aqui agradecendo a Deus nesse culto em ação de graças por terem se formado, e é muito importante esse reconhecimento, mas se vocês com seus devidos diplomas não forem canal de bênçãos para outros, o diploma de vocês não tem valor nenhum. Podemos ser reconhecidos em vários lugares, podemos ficar famosos e até mesmo ricos, mas se a nossa vida não serve para abençoar outros, então estamos longe de entendermos o propósito da nossa existência, e para que que o Senhor nos colocou em lugares altos. Se nós não servimos para servir, nós não servimos para nada.
O texto que lemos de Mateus 5.13-16 nos fala exatamente isso. Há um propósito da parte do Senhor em relação a nossa vida nesta terra. A nossa salvação não é o fim em si mesmo; quem pensa assim está longe de entender o porquê da sua salvação. O texto de Mateus 5.13-16 na versão NVI nos diz assim:
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”.
Jesus depois que falou a respeito das bem-aventuranças começa a descrever como deve ser a nossa vida numa sociedade sem Deus. Ele diz que devemos fazer a diferença nesse mundo que anda em trevas sendo nós luz e sendo sal em um mundo que está apodrecido devido ao pecado.
Ser é diferente de Ter. A diferença entre Ser e Ter é que o Ser é o que você é, é o que você acredita, são suas crenças. As crenças formam sua identidade e tem caráter altamente subjetivo. Já o Ter são ideias, o Ter é exterior a nós, é algo desejado, ou não. Jesus nos diz que somos sal e luz e isso envolve o nosso caráter cristão.
Por isso pensando nesse texto vamos ver quais as lições podemos tirar dele?
A PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O CRISTÃO NÃO É UMA PESSOA QUE VIVE ISOLADA DO MUNDO (Mt 5.13a, 14a).
John Stott diz que as bem-aventuranças descrevem o caráter essencial dos discípulos de Jesus; o sal e a luz são metáforas que denotam a sua influência para o bem do mundo [1]. Nós estamos no mundo com várias pessoas ao nosso redor e não em uma ilha isolados. Nós estamos no mundo, embora não pertençamos ao mundo. Aliás, o Senhor nos disse que nos enviaria de volta ao mundo “como ovelhas entre lobos” (Mt 10.16a).
1º – O que o Senhor quis dizer com a palavra mundo? Ele se refere à humanidade caída, a humanidade sem Deus. Foi esse mundo que o Senhor veio salvar (Jo 3.16). E é nesse mundo que a Igreja está e dela foi tirada. Estamos no mundo, mas não pertencemos mais ao mundo (Jo 17.14). E este mundo da qual fomos tirados, assim com é inimigo do Senhor Jesus também é nosso inimigo. Jesus disse que se o perseguiram, nós também seríamos perseguidos (Jo 15.18-20). Mas é nesse mundo em trevas e inimiga de Deus que o Senhor disse que seríamos luz e sal.
O mundo, muitas vezes é associado à ignorância espiritual, a cegueira da falta de conhecimento de Deus (2Co 4.4). Tanto que o Senhor Jesus disse que a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas porque suas obras eram más (Jo 3.19). Por isso, que sem a Luz do Evangelho esse mundo seria tenebroso.
2º – É neste mundo sem Deus que o Senhor nos fez sal e luz. É nesse mundo de gente cega e insossa que seremos usados por Deus para iluminar as suas mentes e temperar suas vidas. E fazemos isso não dentro da igreja, mas fora dela. É na rua, em casa, no trabalho, na escola, na faculdade, no laser, nas horas tristes que a vida oferece. Como diz a música do Hyldon: “Na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê”.
Ser sal e luz é ser discípulo de Cristo sem ter dia de folga, e sem perder a doçura. Para isso nós fomos chamados, para isso nós estamos aqui.
A SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE NÓS TEMOS UMA NATUREZA CONTRÁRIA DO MUNDO.
Se o cristão é sal e luz, o mundo é insípido e está em densas trevas. Essa é a lógica e a grande realidade que vivemos.
1º – O Senhor Jesus nos diz que somos sal da terra. O sal no tempo bíblico era algo extremamente importante, pois ele era usado para salgar carnes e peixes para evitar a sua putrefação. E, como até hoje, para temperar os alimentos. Mas também era usado para esfregar no recém-nascido. A criança, segundo os costumes antigos, era friccionada com sal misturado a água e óleo, e embrulhada em faixas de pano, por sete dias (Ez 16.4) [2]. E também era utilizado para misturar no alimento dos animais (Is 30.24).
O sal era um item comercial no Oriente, obtido de lagos de sal, especialmente do Mar Morto e da mineração. Por ter o sal a finalidade principal de salgar e temperar, ele tem uma simbologia espiritual profunda.
Quando o Senhor nos disse que nós somos o sal da terra, essas palavras claramente subentendem a podridão deste mundo; subentendem à poluição e à imundícia mais ofensiva. O mundo caído é pecaminoso e mau. Inclina-se para a maldade e para o conflito armado. Assemelha-se à carne que tende por putrefazer-se e ficar poluída de germes. Em resultado do pecado e da queda do homem, a vida, no mundo em geral, tende por piorar até ficar pútrida [3].
Esse é o quadro que se encontra o mundo, mas nós como igreja devemos ser diferentes dos homens desta terra. Assim como o sal é diferente do material ao qual é aplicado, e, em certo sentido, exerce todas as virtudes exatamente por causa dessa diferença.
Seu poder está precisamente nesta diferença. Isso acontece também, diz Jesus, com os seus discípulos. Seu poder no mundo está na diferença que existe entre ambos. O cristão é tão diferente dos outros homens como o sal num prato difere do alimento em que é colocado. Os discípulos, do mesmo modo, são chamados a ser como um purificador moral em um mundo onde os padrões morais são baixos, instáveis, ou mesmo inexistente [4].
Outra função do sal é dar sabor. Você pode colocar todos os ingredientes para temperar o alimento, mas se faltar sal na medida certa ele fica insosso. A vida sem o cristianismo bíblico é uma vida insípida. Mas só se chega a essa conclusão quando se experimenta o verdadeiro cristianismo. Por isso que a tarefa primária da igreja consiste em evangelizar e pregar o Evangelho.
2º – O Senhor Jesus nos diz que somos luz do mundo. Jesus mesmo afirmou: “Vós sois a luz do mundo”. E também disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12). Essas duas declarações sempre precisam ser consideradas conjuntamente, porque o crente só funciona como “luz do mundo” por causa dessa relação vital de que goza com Aquele que é, Ele mesmo, “a luz do mundo”. Nosso Senhor assegurou que viera ao mundo para trazer-nos a luz. E a promessa que Ele fez foi: “… quem me segue, não andará em trevas, pelo contrário terá a luz da vida” (Jo 8.12) [5].
Mas para poder brilhar nos lugares escuros do mundo, esta luz deve estar em uma posição estratégica, livre de qualquer bloqueio. É a cidade sobre o monte, visível a quem vive em terrenos mais baixos. Do mesmo modo, seria absurdo, diz Jesus, colocar-se uma candeia debaixo de um alqueire (modios, no grego, significa barril, uma medida para cereais) ao invés do velador, esperando assim iluminar a casa para seus moradores! Os discípulos não devem então esconder-se, mas viver e trabalhar em lugares onde sua influência seja sentida e a luz que neles há sejam mais plenamente manifesta a outros – não para glorificação própria, mas para que outros possam ver a luz da verdadeira bondade cristã, expressando-se em atos reais de gentileza e serviço, não é uma luz deste mundo, mas vem de Deus, e possam consequentemente ser levados a dar honra e louvor ao Doador da mesma [6].
Temos como exemplo a menina que Naamã levou cativa de Israel (2Rs 5.1-3). Através dessa menina, Naamã não só foi curado, mas encontrou a luz da verdade quando se converteu ao Deus de Israel.
A TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE PARA SERMOS O QUE O SENHOR DESEJA DE NÓS EXISTE UMA CONDICIONAL.
Primeira coisa que observamos é que existe uma condicional na vida do cristão. A condicional é “MAS” = no entanto, contudo, todavia. Se eu não salgo e não ilumino, eu não estou exercendo minha função como cristão. Se a igreja se torna insípida e sem luz ela não é Igreja. Ela pode ter outros nomes, como por exemplo: clube, reunião de amigos, boate gospel… Menos Igreja.
1º – Se o sal não exercer a sua função de salgar ele perdeu sua verdadeira função (Mt 5.13b). Se o sal não permanecer puro perde o seu poder de salgar. Ele se torna inútil para ser usado. O sal nunca pode perder sua salinidade. Entendo que o cloreto de sódio é um produto químico muito estável, resistente a quase todos os ataques. Não obstante, pode ser contaminado por impurezas, tornado-se, então, inútil e até perigoso. A salinidade do cristão é o seu caráter conforme descrito nas bem-aventuranças, é discipulado cristão verdadeiro, visível em atos e palavras [7].
Como disse Jesus em Lucas 14.34,35:
O sal é bom, mas se ele perder o sabor, como restaurá-lo? Não serve nem para o solo nem para adubo; é jogado fora. “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça” (NVI).
E o que contamina o sal na vida do cristão é o pecado; é a vida sem compromisso com Senhor da Vida; é viver dentro do padrão do mundo e não segundo o padrão bíblico; é seguir o fluxo do mundo e não glorificar a Deus sendo diferente.
2º – Se a luz que está em nós estiver oculta ela se torna treva (Mt 6.22,23). Jesus deixou isso de forma muito clara:
Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são! (NVI).
O Senhor deixou claro que a luz que está em nós deve brilhar de forma que todos vejam, ela não pode ficar oculta e não exercer a função que ela deve exercer. A luz brilha no escuro onde ela tem sua verdadeira utilidade, assim somos nós, devemos brilhar em um mundo em trevas, em um mundo que jaz no maligno.
Mas você tem brilhado? Ou anda com sua luz oculta?
A QUARTA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE QUANDO SOMOS SAL E LUZ O NOME DO PAI SERÁ GLORIFICADO (Mt 5.16).
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (NVI).
Quem será glorificado é o Senhor e não nós. Quem deseja ser adorado no lugar de Deus é Satanás. Ele é quem busca adoração que não lhe é devida, aliás, nenhuma criatura deve ser adorada no lugar do criador. No entanto, o que mais temos visto hoje são líderes recebendo adoração como se fossem Deus. A última é o sangue de um determinado “apóstolo” que foi vítima de um atentado, dizer que está curando as pessoas. E as pessoas que frequentam aquele lugar acreditam nisso.
Cuidado para não cair nessa armadilha! O bem que fazemos deve glorificar ao Senhor e não a nós mesmos.
Por isso, ocultar a nossa natureza regenerada é tornar-nos completamente inúteis. O verdadeiro crente não se oculta, e nem pode deixar de ser notado. O homem que verdadeiramente esteja vivendo e funcionando como crente sempre assume posição saliente. Assemelha-se ao sal; assemelha-se à cidade edificada sobre um monte, a uma candeia posta no velador [8]. Todos sentem o seu sabor e todos veem a sua luz, e isso se demonstra em atos, em testemunho diário, em vida santa, em viver diário o Evangelho de Cristo. É não se envergonhar de Jesus, mas honrá-lo em meio a uma sociedade que o repudia. Como disse o apóstolo Paulo em Rm 1.16:
“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (NVI).
John Stott nos diz que as metáforas usadas por Jesus têm muito a nos ensinar sobre nossas responsabilidades cristãs no mundo, três lições se destacam [9].
a) Há uma diferença fundamental entre os cristãos e os não cristãos, entre a igreja e o mundo. A maior de todas as tragédias da Igreja através de sua longa história, cheia de altos e baixos, tem a sua constância de conformar-se à cultura prevalecente, em lugar de desenvolver uma contracultura cristã.
b) Temos de aceitar a responsabilidade que esta diferença coloca sobre nós. Vocês têm que ser o que são. Vocês são sal e, por isso, têm de conservar a sua salinidade e não perder o seu sabor cristão. Vocês são a luz e, por isso, devem deixar que sua luz brilhe e não devem escondê-la de modo algum, quer seja através do pecado ou da transigência, pela preguiça ou pelo medo.
c) Temos de considerar a nossa responsabilidade cristã como sendo dupla. A função do sal é principalmente negativa: evitar a deterioração. A função da luz é positiva: iluminar as trevas.
Mas para eu ser sal e luz nesse mundo eu tenho que viver as bem-aventuranças! Testemunhar é mais que falar, é viver de forma que todos vejam as nossas boas obras e o Pai será glorificado através de nossos atos.
CONCLUSÃO
Eu quero concluir com uma palavra que ouvi em um vídeo postado no youtube. A palavra do Pastor Paulo Borges Jr revela a igreja brasileira.
Diz ele:
Eu acho que hoje a comunidade evangélica no Brasil, ela não está com dificuldade de fazer política, ela está com dificuldade de fazer tudo. Ela está com dificuldade de fazer casamento; ela está com dificuldade de fazer empresa; ela está com dificuldade de fazer louvor; ela está com dificuldade de fazer culto; ela está com dificuldade de fazer oração.
O que está em cima dos nossos montes hoje, nas campanhas de oração é vergonhoso. O que o povo está procurando em cima do monte hoje só Satanás pode satisfazer. Porque ninguém está procurando subir no monte para fazer sacrifício, mas para ser abençoado. Quem prometeu bens nessa vida para quem subir no monte foi Satanás, não foi o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Quem prometeu favores e benefícios para quem cantasse muito, e louvasse muito, e orasse muito foi Satanás e não foi o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Quem falou que culto é forma de ser beneficiado foi Satanás. Quem falou que anjo ia proteger a gente das mancadas que a gente faz, porque não buscou a direção de Deus foi Satanás, não foi o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Então nós estamos com dificuldade de tudo. Nós estamos com dificuldade de escolher qual a faculdade que nossos filhos vão fazer e ajudá-los a entender isso. Porque hoje os nossos jovens estão sendo ensinados a procurar profissões que dão dinheiro e não que contempla com as suas vocações.
Nós estamos com dificuldade de sustentar um casamento difícil. Nós estamos com dificuldade de vender um produto honestamente sem locupletar de lucro exagerado, porque o nosso conceito de riqueza é como nós vamos tomar a riqueza do bolso do outro e passar para o nosso bolso. E ainda estamos achando que Deus abençoa as pessoas quando elas oram, porque fica mais fácil ela tomar dinheiro dos outros e fazer negócio vantajoso.
Então não é só com a política que nós estamos tendo dificuldade. A dificuldade que nós estamos tendo com a política é porque está indo para lá as nossas piores crianças. Porque nós estamos insistindo em viver um evangelho de menino. Porque o tipo de pregação que estamos ouvindo está nos infantilizando. Nós estamos nos tornando um povo infantilizado. Não é só no Planalto Central, não é só a Câmara dos Deputados e não é só o Senado que está sofrendo. As famílias estão sofrendo; o comércio está sofrendo; as escolas estão sofrendo. Os hospitais estão sofrendo. Estão sofrendo a presença de médicos crentes; tem muito médico crente no Brasil praticando medicina ruim. Tem muito comerciante crente no Brasil praticando comércio ruim. Tem muito marido e mulher no Brasil praticando um casamento ruim. E nós estamos achando que a nossa fé vai nos dar um país bom. Uma igreja que lamenta o país que tem, faz esse país sofrer a igreja que tem. Nós estamos obrigando as nossas famílias, o nosso comércio, as nossas prefeituras, os nossos hospitais e as nossas escolas, nós estamos obrigando essa gente a sofrer a igreja ruim que nós estamos oferecendo. E nós estamos oferecendo uma igreja ruim porque nós estamos insistindo em permanecer criança. Nosso louvor está ruim porque é louvor de criança. O que nós estamos chamando de avivamento hoje no Brasil que é encher um estádio com vinte mil pessoas que entra em êxtase espiritual ouvindo boa música; se isso for avivamento então Luan Santana é avivamento, porque todo mundo sai de lá de dentro do mesmo jeito, sai de lá cheio de fotografia para postar no instagram e no facebook e doido para comprar o CD e o DVD. Mas a multidão que deixou o estádio depois daquele culto, e a multidão que deixou o estádio depois do show é a mesma. Com as mesmas necessidades, com as mesmas prioridades, com os mesmos apetites. E tentando se satisfazer da mesma forma.
A coisa é muito mais rasa. Passa pelo seu namoro, e não pelo prefeito da sua cidade. Passa pela escolha da sua profissão e não pelo vereador corrupto da sua cidade. Passa pelos seus motivos de você fazer comércio e não pelo presidente desse país. Esse país está sofrendo a falta de referências, e as referências não estão lá estão aqui. Nós temos que sair daqui gente adulta, que para de pensar como menino, agir como menino e querer como menino. Nós estamos com problemas em todas as áreas desse país, todas elas. É um engano a gente pensar que políticos melhores vão nos entregar um país melhor. Uma igreja melhor pode fazer esse país melhor. Em nome de Jesus, pelo sangue do Cordeiro temos que deixar de ser menino [10].
Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos ajude a sermos sal e luz do mundo.
Pense nisso!
Texto Base: Mateus 5.13-16
INTRODUÇÃO
A história que vou contar eu ouvi há muito tempo pelo Pastor Renato Cordeiro da Primeira Igreja Batista em Teresópolis.
Conta à história que um assessor do evangelista Billy Graham fez um excelente trabalho em uma de suas campanhas evangelísticas. Na época o presidente dos Estados Unidos Bill Clinton ficou impressionado com o trabalho e, principalmente, com a organização. Bill Clinton esteve com o Pastor Billy Graham e perguntou quem foi o responsável por aquele excelente trabalho. Então Billy Graham disse que foi um de seus assessores, que ele era realmente excelente e muito capaz. Bill Clinton então disse que gostaria de conhecê-lo e se ele, juntamente com Billy Graham, não gostaria de tomar um café da manhã com ele na Casa Branca. Billy Graham falou com seu assessor e ambos foram tomar café na data marcada com o Presidente.
Conta-nos a história que o assessor de Billy Graham ficou tão emocionado e orgulhoso por ter tido tal honra que saiu dali nas nuvens; dizendo para si mesmo que ele era uma pessoa muito importante, afinal de contas até o Presidente dos Estados Unidos quis conhecê-lo.
Depois do café o assessor foi para o aeroporto pegar um avião para preparar outra cruzada evangelística. Quando ele entra no avião e vai tomar o seu acento ele observa que havia uma pessoa em seu lugar. Ele, muito calmamente, diz para a pessoa que aquele lugar era dele. A pessoa então lhe pede desculpas, mas lhe pede se pode ficar ali, pois ele era cadeirante e era mais fácil para ele se sentar naquele lugar. O assessor não viu dificuldades nisso e se sentou então ao seu lado, na cadeira que era do cadeirante. No decorrer da viagem eles foram conversando, até que chegou uma hora em que o cadeirante perguntou se o assessor poderia ajudá-lo a ir ao banheiro. O assessor lhe ajudou a sentar-se em sua cadeira e o levou até o banheiro. O cadeirante entra e ele fica do lado de fora esperando para trazê-lo de volta, mas nada do homem sair do banheiro. Devido à demora, o assessor bate na porta e pergunta se estava tudo bem, o homem abre a porta e pergunta se o assessor podia entrar e ajudá-lo, pois ele não conseguia fazer a sua higiene pessoal. O assessor meio constrangido com a situação entra e o ajuda, depois o coloca em sua cadeira e o leva para o seu lugar.
No momento em que o assessor se senta, o Espírito Santo lhe diz assim: “Por melhor que seja o seu trabalho, por mais que as pessoas lhe elogiem, se você não for humilde a ponto de ajudar um desconhecido, seu trabalho não tem valor para mim”.
Hoje vocês estão aqui agradecendo a Deus nesse culto em ação de graças por terem se formado, e é muito importante esse reconhecimento, mas se vocês com seus devidos diplomas não forem canal de bênçãos para outros, o diploma de vocês não tem valor nenhum. Podemos ser reconhecidos em vários lugares, podemos ficar famosos e até mesmo ricos, mas se a nossa vida não serve para abençoar outros, então estamos longe de entendermos o propósito da nossa existência, e para que que o Senhor nos colocou em lugares altos. Se nós não servimos para servir, nós não servimos para nada.
O texto que lemos de Mateus 5.13-16 nos fala exatamente isso. Há um propósito da parte do Senhor em relação a nossa vida nesta terra. A nossa salvação não é o fim em si mesmo; quem pensa assim está longe de entender o porquê da sua salvação. O texto de Mateus 5.13-16 na versão NVI nos diz assim:
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”.
Jesus depois que falou a respeito das bem-aventuranças começa a descrever como deve ser a nossa vida numa sociedade sem Deus. Ele diz que devemos fazer a diferença nesse mundo que anda em trevas sendo nós luz e sendo sal em um mundo que está apodrecido devido ao pecado.
Ser é diferente de Ter. A diferença entre Ser e Ter é que o Ser é o que você é, é o que você acredita, são suas crenças. As crenças formam sua identidade e tem caráter altamente subjetivo. Já o Ter são ideias, o Ter é exterior a nós, é algo desejado, ou não. Jesus nos diz que somos sal e luz e isso envolve o nosso caráter cristão.
Por isso pensando nesse texto vamos ver quais as lições podemos tirar dele?
A PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O CRISTÃO NÃO É UMA PESSOA QUE VIVE ISOLADA DO MUNDO (Mt 5.13a, 14a).
John Stott diz que as bem-aventuranças descrevem o caráter essencial dos discípulos de Jesus; o sal e a luz são metáforas que denotam a sua influência para o bem do mundo [1]. Nós estamos no mundo com várias pessoas ao nosso redor e não em uma ilha isolados. Nós estamos no mundo, embora não pertençamos ao mundo. Aliás, o Senhor nos disse que nos enviaria de volta ao mundo “como ovelhas entre lobos” (Mt 10.16a).
1º – O que o Senhor quis dizer com a palavra mundo? Ele se refere à humanidade caída, a humanidade sem Deus. Foi esse mundo que o Senhor veio salvar (Jo 3.16). E é nesse mundo que a Igreja está e dela foi tirada. Estamos no mundo, mas não pertencemos mais ao mundo (Jo 17.14). E este mundo da qual fomos tirados, assim com é inimigo do Senhor Jesus também é nosso inimigo. Jesus disse que se o perseguiram, nós também seríamos perseguidos (Jo 15.18-20). Mas é nesse mundo em trevas e inimiga de Deus que o Senhor disse que seríamos luz e sal.
O mundo, muitas vezes é associado à ignorância espiritual, a cegueira da falta de conhecimento de Deus (2Co 4.4). Tanto que o Senhor Jesus disse que a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas porque suas obras eram más (Jo 3.19). Por isso, que sem a Luz do Evangelho esse mundo seria tenebroso.
2º – É neste mundo sem Deus que o Senhor nos fez sal e luz. É nesse mundo de gente cega e insossa que seremos usados por Deus para iluminar as suas mentes e temperar suas vidas. E fazemos isso não dentro da igreja, mas fora dela. É na rua, em casa, no trabalho, na escola, na faculdade, no laser, nas horas tristes que a vida oferece. Como diz a música do Hyldon: “Na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê”.
Ser sal e luz é ser discípulo de Cristo sem ter dia de folga, e sem perder a doçura. Para isso nós fomos chamados, para isso nós estamos aqui.
A SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE NÓS TEMOS UMA NATUREZA CONTRÁRIA DO MUNDO.
Se o cristão é sal e luz, o mundo é insípido e está em densas trevas. Essa é a lógica e a grande realidade que vivemos.
1º – O Senhor Jesus nos diz que somos sal da terra. O sal no tempo bíblico era algo extremamente importante, pois ele era usado para salgar carnes e peixes para evitar a sua putrefação. E, como até hoje, para temperar os alimentos. Mas também era usado para esfregar no recém-nascido. A criança, segundo os costumes antigos, era friccionada com sal misturado a água e óleo, e embrulhada em faixas de pano, por sete dias (Ez 16.4) [2]. E também era utilizado para misturar no alimento dos animais (Is 30.24).
O sal era um item comercial no Oriente, obtido de lagos de sal, especialmente do Mar Morto e da mineração. Por ter o sal a finalidade principal de salgar e temperar, ele tem uma simbologia espiritual profunda.
Quando o Senhor nos disse que nós somos o sal da terra, essas palavras claramente subentendem a podridão deste mundo; subentendem à poluição e à imundícia mais ofensiva. O mundo caído é pecaminoso e mau. Inclina-se para a maldade e para o conflito armado. Assemelha-se à carne que tende por putrefazer-se e ficar poluída de germes. Em resultado do pecado e da queda do homem, a vida, no mundo em geral, tende por piorar até ficar pútrida [3].
Esse é o quadro que se encontra o mundo, mas nós como igreja devemos ser diferentes dos homens desta terra. Assim como o sal é diferente do material ao qual é aplicado, e, em certo sentido, exerce todas as virtudes exatamente por causa dessa diferença.
Seu poder está precisamente nesta diferença. Isso acontece também, diz Jesus, com os seus discípulos. Seu poder no mundo está na diferença que existe entre ambos. O cristão é tão diferente dos outros homens como o sal num prato difere do alimento em que é colocado. Os discípulos, do mesmo modo, são chamados a ser como um purificador moral em um mundo onde os padrões morais são baixos, instáveis, ou mesmo inexistente [4].
Outra função do sal é dar sabor. Você pode colocar todos os ingredientes para temperar o alimento, mas se faltar sal na medida certa ele fica insosso. A vida sem o cristianismo bíblico é uma vida insípida. Mas só se chega a essa conclusão quando se experimenta o verdadeiro cristianismo. Por isso que a tarefa primária da igreja consiste em evangelizar e pregar o Evangelho.
2º – O Senhor Jesus nos diz que somos luz do mundo. Jesus mesmo afirmou: “Vós sois a luz do mundo”. E também disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12). Essas duas declarações sempre precisam ser consideradas conjuntamente, porque o crente só funciona como “luz do mundo” por causa dessa relação vital de que goza com Aquele que é, Ele mesmo, “a luz do mundo”. Nosso Senhor assegurou que viera ao mundo para trazer-nos a luz. E a promessa que Ele fez foi: “… quem me segue, não andará em trevas, pelo contrário terá a luz da vida” (Jo 8.12) [5].
Mas para poder brilhar nos lugares escuros do mundo, esta luz deve estar em uma posição estratégica, livre de qualquer bloqueio. É a cidade sobre o monte, visível a quem vive em terrenos mais baixos. Do mesmo modo, seria absurdo, diz Jesus, colocar-se uma candeia debaixo de um alqueire (modios, no grego, significa barril, uma medida para cereais) ao invés do velador, esperando assim iluminar a casa para seus moradores! Os discípulos não devem então esconder-se, mas viver e trabalhar em lugares onde sua influência seja sentida e a luz que neles há sejam mais plenamente manifesta a outros – não para glorificação própria, mas para que outros possam ver a luz da verdadeira bondade cristã, expressando-se em atos reais de gentileza e serviço, não é uma luz deste mundo, mas vem de Deus, e possam consequentemente ser levados a dar honra e louvor ao Doador da mesma [6].
Temos como exemplo a menina que Naamã levou cativa de Israel (2Rs 5.1-3). Através dessa menina, Naamã não só foi curado, mas encontrou a luz da verdade quando se converteu ao Deus de Israel.
A TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE PARA SERMOS O QUE O SENHOR DESEJA DE NÓS EXISTE UMA CONDICIONAL.
Primeira coisa que observamos é que existe uma condicional na vida do cristão. A condicional é “MAS” = no entanto, contudo, todavia. Se eu não salgo e não ilumino, eu não estou exercendo minha função como cristão. Se a igreja se torna insípida e sem luz ela não é Igreja. Ela pode ter outros nomes, como por exemplo: clube, reunião de amigos, boate gospel… Menos Igreja.
1º – Se o sal não exercer a sua função de salgar ele perdeu sua verdadeira função (Mt 5.13b). Se o sal não permanecer puro perde o seu poder de salgar. Ele se torna inútil para ser usado. O sal nunca pode perder sua salinidade. Entendo que o cloreto de sódio é um produto químico muito estável, resistente a quase todos os ataques. Não obstante, pode ser contaminado por impurezas, tornado-se, então, inútil e até perigoso. A salinidade do cristão é o seu caráter conforme descrito nas bem-aventuranças, é discipulado cristão verdadeiro, visível em atos e palavras [7].
Como disse Jesus em Lucas 14.34,35:
O sal é bom, mas se ele perder o sabor, como restaurá-lo? Não serve nem para o solo nem para adubo; é jogado fora. “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça” (NVI).
E o que contamina o sal na vida do cristão é o pecado; é a vida sem compromisso com Senhor da Vida; é viver dentro do padrão do mundo e não segundo o padrão bíblico; é seguir o fluxo do mundo e não glorificar a Deus sendo diferente.
2º – Se a luz que está em nós estiver oculta ela se torna treva (Mt 6.22,23). Jesus deixou isso de forma muito clara:
Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são! (NVI).
O Senhor deixou claro que a luz que está em nós deve brilhar de forma que todos vejam, ela não pode ficar oculta e não exercer a função que ela deve exercer. A luz brilha no escuro onde ela tem sua verdadeira utilidade, assim somos nós, devemos brilhar em um mundo em trevas, em um mundo que jaz no maligno.
Mas você tem brilhado? Ou anda com sua luz oculta?
A QUARTA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE QUANDO SOMOS SAL E LUZ O NOME DO PAI SERÁ GLORIFICADO (Mt 5.16).
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (NVI).
Quem será glorificado é o Senhor e não nós. Quem deseja ser adorado no lugar de Deus é Satanás. Ele é quem busca adoração que não lhe é devida, aliás, nenhuma criatura deve ser adorada no lugar do criador. No entanto, o que mais temos visto hoje são líderes recebendo adoração como se fossem Deus. A última é o sangue de um determinado “apóstolo” que foi vítima de um atentado, dizer que está curando as pessoas. E as pessoas que frequentam aquele lugar acreditam nisso.
Cuidado para não cair nessa armadilha! O bem que fazemos deve glorificar ao Senhor e não a nós mesmos.
Por isso, ocultar a nossa natureza regenerada é tornar-nos completamente inúteis. O verdadeiro crente não se oculta, e nem pode deixar de ser notado. O homem que verdadeiramente esteja vivendo e funcionando como crente sempre assume posição saliente. Assemelha-se ao sal; assemelha-se à cidade edificada sobre um monte, a uma candeia posta no velador [8]. Todos sentem o seu sabor e todos veem a sua luz, e isso se demonstra em atos, em testemunho diário, em vida santa, em viver diário o Evangelho de Cristo. É não se envergonhar de Jesus, mas honrá-lo em meio a uma sociedade que o repudia. Como disse o apóstolo Paulo em Rm 1.16:
“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (NVI).
John Stott nos diz que as metáforas usadas por Jesus têm muito a nos ensinar sobre nossas responsabilidades cristãs no mundo, três lições se destacam [9].
a) Há uma diferença fundamental entre os cristãos e os não cristãos, entre a igreja e o mundo. A maior de todas as tragédias da Igreja através de sua longa história, cheia de altos e baixos, tem a sua constância de conformar-se à cultura prevalecente, em lugar de desenvolver uma contracultura cristã.
b) Temos de aceitar a responsabilidade que esta diferença coloca sobre nós. Vocês têm que ser o que são. Vocês são sal e, por isso, têm de conservar a sua salinidade e não perder o seu sabor cristão. Vocês são a luz e, por isso, devem deixar que sua luz brilhe e não devem escondê-la de modo algum, quer seja através do pecado ou da transigência, pela preguiça ou pelo medo.
c) Temos de considerar a nossa responsabilidade cristã como sendo dupla. A função do sal é principalmente negativa: evitar a deterioração. A função da luz é positiva: iluminar as trevas.
Mas para eu ser sal e luz nesse mundo eu tenho que viver as bem-aventuranças! Testemunhar é mais que falar, é viver de forma que todos vejam as nossas boas obras e o Pai será glorificado através de nossos atos.
CONCLUSÃO
Eu quero concluir com uma palavra que ouvi em um vídeo postado no youtube. A palavra do Pastor Paulo Borges Jr revela a igreja brasileira.
Diz ele:
Eu acho que hoje a comunidade evangélica no Brasil, ela não está com dificuldade de fazer política, ela está com dificuldade de fazer tudo. Ela está com dificuldade de fazer casamento; ela está com dificuldade de fazer empresa; ela está com dificuldade de fazer louvor; ela está com dificuldade de fazer culto; ela está com dificuldade de fazer oração.
O que está em cima dos nossos montes hoje, nas campanhas de oração é vergonhoso. O que o povo está procurando em cima do monte hoje só Satanás pode satisfazer. Porque ninguém está procurando subir no monte para fazer sacrifício, mas para ser abençoado. Quem prometeu bens nessa vida para quem subir no monte foi Satanás, não foi o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Quem prometeu favores e benefícios para quem cantasse muito, e louvasse muito, e orasse muito foi Satanás e não foi o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Quem falou que culto é forma de ser beneficiado foi Satanás. Quem falou que anjo ia proteger a gente das mancadas que a gente faz, porque não buscou a direção de Deus foi Satanás, não foi o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Então nós estamos com dificuldade de tudo. Nós estamos com dificuldade de escolher qual a faculdade que nossos filhos vão fazer e ajudá-los a entender isso. Porque hoje os nossos jovens estão sendo ensinados a procurar profissões que dão dinheiro e não que contempla com as suas vocações.
Nós estamos com dificuldade de sustentar um casamento difícil. Nós estamos com dificuldade de vender um produto honestamente sem locupletar de lucro exagerado, porque o nosso conceito de riqueza é como nós vamos tomar a riqueza do bolso do outro e passar para o nosso bolso. E ainda estamos achando que Deus abençoa as pessoas quando elas oram, porque fica mais fácil ela tomar dinheiro dos outros e fazer negócio vantajoso.
Então não é só com a política que nós estamos tendo dificuldade. A dificuldade que nós estamos tendo com a política é porque está indo para lá as nossas piores crianças. Porque nós estamos insistindo em viver um evangelho de menino. Porque o tipo de pregação que estamos ouvindo está nos infantilizando. Nós estamos nos tornando um povo infantilizado. Não é só no Planalto Central, não é só a Câmara dos Deputados e não é só o Senado que está sofrendo. As famílias estão sofrendo; o comércio está sofrendo; as escolas estão sofrendo. Os hospitais estão sofrendo. Estão sofrendo a presença de médicos crentes; tem muito médico crente no Brasil praticando medicina ruim. Tem muito comerciante crente no Brasil praticando comércio ruim. Tem muito marido e mulher no Brasil praticando um casamento ruim. E nós estamos achando que a nossa fé vai nos dar um país bom. Uma igreja que lamenta o país que tem, faz esse país sofrer a igreja que tem. Nós estamos obrigando as nossas famílias, o nosso comércio, as nossas prefeituras, os nossos hospitais e as nossas escolas, nós estamos obrigando essa gente a sofrer a igreja ruim que nós estamos oferecendo. E nós estamos oferecendo uma igreja ruim porque nós estamos insistindo em permanecer criança. Nosso louvor está ruim porque é louvor de criança. O que nós estamos chamando de avivamento hoje no Brasil que é encher um estádio com vinte mil pessoas que entra em êxtase espiritual ouvindo boa música; se isso for avivamento então Luan Santana é avivamento, porque todo mundo sai de lá de dentro do mesmo jeito, sai de lá cheio de fotografia para postar no instagram e no facebook e doido para comprar o CD e o DVD. Mas a multidão que deixou o estádio depois daquele culto, e a multidão que deixou o estádio depois do show é a mesma. Com as mesmas necessidades, com as mesmas prioridades, com os mesmos apetites. E tentando se satisfazer da mesma forma.
A coisa é muito mais rasa. Passa pelo seu namoro, e não pelo prefeito da sua cidade. Passa pela escolha da sua profissão e não pelo vereador corrupto da sua cidade. Passa pelos seus motivos de você fazer comércio e não pelo presidente desse país. Esse país está sofrendo a falta de referências, e as referências não estão lá estão aqui. Nós temos que sair daqui gente adulta, que para de pensar como menino, agir como menino e querer como menino. Nós estamos com problemas em todas as áreas desse país, todas elas. É um engano a gente pensar que políticos melhores vão nos entregar um país melhor. Uma igreja melhor pode fazer esse país melhor. Em nome de Jesus, pelo sangue do Cordeiro temos que deixar de ser menino [10].
Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos ajude a sermos sal e luz do mundo.
Pense nisso!
CONHECENDO A DEUS ATRAVÉS DA HISTÓRIA DE ISRAEL
Através da Sua atuação na história de Israel, Deus revelou através das páginas do Velho Testamento a estrita beleza do Seu caráter justo, imparcial e amoroso.
Ele equilibra com a mais pura perfeição todos os Seus atributos divinos, não deixando de ser misericordioso quando julga com justiça.
Por Sua longanimidade podemos firmar a nossa esperança em dias melhores e abençoados por Ele, quando nos arrependemos de nossas transgressões.
À guisa de ilustração destas verdades comentaremos adiante o 26º capítulo de Isaías no qual é profetizada a glória futura do Israel de Deus juntamente com o Messias, com as boas promessas de livramento para Judá, apesar de ter sido decretado pelo Senhor que eles seriam conduzidos antes para o cativeiro em Babilônia, pára serem curados da sua idolatria.
Importava encorajar os judeus a manterem firme a esperança messiânica, a saber, a guardarem a vontade de Deus para a manifestação do Salvador prometido.
No entanto, sabemos que estas promessas de bênçãos para Judá foram mescladas várias vezes com juízos divinos, quando a nação voltava a se desviar da Sua presença, sendo portanto entregue nas mãos de opressores.
É importante frisar, que mesmo ao retornarem de Babilônia permaneceram debaixo do governo sucessivo de medos e persas, de gregos e de romanos. Somente por um breve período, nos dias dos Macabeus, Israel foi uma nação soberana, sem estar debaixo do jugo de qualquer outra nação.
Então a aplicação destas profecias de Isaías apontam não para a glória de Judá na terra, quer na dispensação do Antigo, quer na do Novo Testamento.
Mas à glória que desfrutariam por meio da mediação e governo do Messias prometido.
É bom lembrarmos sempre, ao ler todo o livro de Isaías, qual foi o caráter da sua chamada por Deus, conforme vemos no sexto capitulo, quando foi profetizado que ele deveria revelar o endurecimento que haveria em Israel até o final da dispensação da graça.
Então não seria de se esperar que Deus falasse da glória de um povo que permaneceria endurecido, apesar de todo o favor e cuidado que tivesse para com eles.
Na verdade sempre foi pela ação de um remanescente fiel, representado nas pessoas de Esdras, Neemias, e outros servos piedosos do Senhor, que Judá foi preservado, e não pela piedade de todo o povo.
Nós lemos no último versículo da profecia do 26º capítulo:
“Pois eis que o Senhor está saindo do seu lugar para castigar os moradores da terra por causa da sua iniquidade.”
Pode parecer, pela leitura do restante do capítulo, que esta afirmação está deslocada e fora de contexto. No entanto, é por ela que podemos entender o caráter da paz e da glória de Judá, que é prometida no mesmo capítulo.
Ela é resultante da confiança total no Senhor, conforme o povo é conclamado a fazer em todo o tempo.
Esta promessa de paz não se destina aos que permanecem na prática deliberada do pecado, porque deles se diz no verso 10:
“Ainda que se mostre favor ao ímpio, ele não aprende a justiça; até na terra da retidão ele pratica a iniquidade, e não atenta para a majestade do Senhor.”
Então o que se reserva para os ímpios é o que se afirma no verso 11:
“Senhor, a tua mão está levantada, contudo eles não a vêem; vê-la-ão, porém, e confundir-se-ão por causa do zelo que tens do teu povo; e o fogo reservado para os teus adversários os devorará.”
Mas para os justos é prometido por Deus a paz, porque Ele mesmo fará todas as suas obras para o Seu povo (v. 12).
Ainda que outros dominem sobre o povo, que é a herança do Senhor, é somente o Seu santo nome que eles exaltam (v. 13).
O povo do Senhor será aumentado na terra pelo próprio Deus e para a Sua exclusiva glória (v. 14).
Ele faria a obra do evangelho avançar até aos confins da terra (v. 15), mas para isto, deveria ser buscado na angústia, que são produzidas pelas Suas correções, derramando os seus corações perante Ele em oração.
O povo deve ser santificado e consagrado pelas tribulações, para que aprenda a orar e a buscar ao Senhor, porque é assim que Ele faz a Sua obra avançar através da Igreja, que assim se Lhe consagra (v. 16).
E estas orações devem ser agonizantes, como a mulher que está com as contrações do parto (v. 17) porque são orações para que sejam geradas novas vidas, pelo Espírito Santo, vidas não naturais, mas novas criaturas em Cristo Jesus.
Não basta ter as dores de parto e não orar, porque isto não produzirá vida, senão vento (v. 18), porque o poder do próprio homem não pode trazer livramento à Terra, dos poderes opressivos do inferno, que mantêm os homens em cadeias, senão somente o poder do próprio Deus, pelo Espírito, quando o Seu povo ora incessantemente, sem esmorecer, para que Ele mantenha avivada a Sua obra sobre a Terra.
Mas para os que oram sem esmorecer, a promessa é de vida para os que se encontram mortos. A vida abundante de Jesus que livra da morte espiritual e eterna, e que traz também a promessa da ressurreição dos corpos dos que nEle creem (v. 19).
Os que habitam no pó podem exultar porque há esperança de vida para eles, porque o orvalho de Deus, Jesus Cristo, é orvalho de luz, a luz que dá a vida de Deus aos homens (v. 19b); mas os que não vêm para a luz por amarem as trevas, o Senhor fa-los-á cair na terra das sombras em que eles gostam de viver (v. 19c).
Deus está indignado contra o pecado, e manifestará a Sua ira contra o ímpios, mas o Seu povo é convocado a entrar nas suas câmaras e fechar as suas portas sobre si, para se esconder por um só momento, até que Deus consuma a Sua indignação desarraigando o ímpio da terra (v. 20). Isto fala da necessidade de oração, de paciência, de perseverança, de esperar quietos no Senhor, enquanto padecemos neste mundo de trevas.
Assim, o que se aprende de tudo isto é que bem irá ao que ama e pratica a justiça, e mal irá ao que odeia a Deus e a Sua justiça.
Há boas promessas para o verdadeiro Israel de Deus, o qual é formado por pessoas de todas as nações cujo coração é circuncidado por meio da fé em Jesus Cristo.
Estes, mesmo em suas fraquezas e desvios ocasionais poderão contar sempre com a ajuda do Senhor que os disciplinará e corrigirá sempre que necessário para que sejam conduzidos em glória à Sua presença, santos, irrepreensíveis e inculpáveis.
“Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo.” (Salmo 73.1)
Ele equilibra com a mais pura perfeição todos os Seus atributos divinos, não deixando de ser misericordioso quando julga com justiça.
Por Sua longanimidade podemos firmar a nossa esperança em dias melhores e abençoados por Ele, quando nos arrependemos de nossas transgressões.
À guisa de ilustração destas verdades comentaremos adiante o 26º capítulo de Isaías no qual é profetizada a glória futura do Israel de Deus juntamente com o Messias, com as boas promessas de livramento para Judá, apesar de ter sido decretado pelo Senhor que eles seriam conduzidos antes para o cativeiro em Babilônia, pára serem curados da sua idolatria.
Importava encorajar os judeus a manterem firme a esperança messiânica, a saber, a guardarem a vontade de Deus para a manifestação do Salvador prometido.
No entanto, sabemos que estas promessas de bênçãos para Judá foram mescladas várias vezes com juízos divinos, quando a nação voltava a se desviar da Sua presença, sendo portanto entregue nas mãos de opressores.
É importante frisar, que mesmo ao retornarem de Babilônia permaneceram debaixo do governo sucessivo de medos e persas, de gregos e de romanos. Somente por um breve período, nos dias dos Macabeus, Israel foi uma nação soberana, sem estar debaixo do jugo de qualquer outra nação.
Então a aplicação destas profecias de Isaías apontam não para a glória de Judá na terra, quer na dispensação do Antigo, quer na do Novo Testamento.
Mas à glória que desfrutariam por meio da mediação e governo do Messias prometido.
É bom lembrarmos sempre, ao ler todo o livro de Isaías, qual foi o caráter da sua chamada por Deus, conforme vemos no sexto capitulo, quando foi profetizado que ele deveria revelar o endurecimento que haveria em Israel até o final da dispensação da graça.
Então não seria de se esperar que Deus falasse da glória de um povo que permaneceria endurecido, apesar de todo o favor e cuidado que tivesse para com eles.
Na verdade sempre foi pela ação de um remanescente fiel, representado nas pessoas de Esdras, Neemias, e outros servos piedosos do Senhor, que Judá foi preservado, e não pela piedade de todo o povo.
Nós lemos no último versículo da profecia do 26º capítulo:
“Pois eis que o Senhor está saindo do seu lugar para castigar os moradores da terra por causa da sua iniquidade.”
Pode parecer, pela leitura do restante do capítulo, que esta afirmação está deslocada e fora de contexto. No entanto, é por ela que podemos entender o caráter da paz e da glória de Judá, que é prometida no mesmo capítulo.
Ela é resultante da confiança total no Senhor, conforme o povo é conclamado a fazer em todo o tempo.
Esta promessa de paz não se destina aos que permanecem na prática deliberada do pecado, porque deles se diz no verso 10:
“Ainda que se mostre favor ao ímpio, ele não aprende a justiça; até na terra da retidão ele pratica a iniquidade, e não atenta para a majestade do Senhor.”
Então o que se reserva para os ímpios é o que se afirma no verso 11:
“Senhor, a tua mão está levantada, contudo eles não a vêem; vê-la-ão, porém, e confundir-se-ão por causa do zelo que tens do teu povo; e o fogo reservado para os teus adversários os devorará.”
Mas para os justos é prometido por Deus a paz, porque Ele mesmo fará todas as suas obras para o Seu povo (v. 12).
Ainda que outros dominem sobre o povo, que é a herança do Senhor, é somente o Seu santo nome que eles exaltam (v. 13).
O povo do Senhor será aumentado na terra pelo próprio Deus e para a Sua exclusiva glória (v. 14).
Ele faria a obra do evangelho avançar até aos confins da terra (v. 15), mas para isto, deveria ser buscado na angústia, que são produzidas pelas Suas correções, derramando os seus corações perante Ele em oração.
O povo deve ser santificado e consagrado pelas tribulações, para que aprenda a orar e a buscar ao Senhor, porque é assim que Ele faz a Sua obra avançar através da Igreja, que assim se Lhe consagra (v. 16).
E estas orações devem ser agonizantes, como a mulher que está com as contrações do parto (v. 17) porque são orações para que sejam geradas novas vidas, pelo Espírito Santo, vidas não naturais, mas novas criaturas em Cristo Jesus.
Não basta ter as dores de parto e não orar, porque isto não produzirá vida, senão vento (v. 18), porque o poder do próprio homem não pode trazer livramento à Terra, dos poderes opressivos do inferno, que mantêm os homens em cadeias, senão somente o poder do próprio Deus, pelo Espírito, quando o Seu povo ora incessantemente, sem esmorecer, para que Ele mantenha avivada a Sua obra sobre a Terra.
Mas para os que oram sem esmorecer, a promessa é de vida para os que se encontram mortos. A vida abundante de Jesus que livra da morte espiritual e eterna, e que traz também a promessa da ressurreição dos corpos dos que nEle creem (v. 19).
Os que habitam no pó podem exultar porque há esperança de vida para eles, porque o orvalho de Deus, Jesus Cristo, é orvalho de luz, a luz que dá a vida de Deus aos homens (v. 19b); mas os que não vêm para a luz por amarem as trevas, o Senhor fa-los-á cair na terra das sombras em que eles gostam de viver (v. 19c).
Deus está indignado contra o pecado, e manifestará a Sua ira contra o ímpios, mas o Seu povo é convocado a entrar nas suas câmaras e fechar as suas portas sobre si, para se esconder por um só momento, até que Deus consuma a Sua indignação desarraigando o ímpio da terra (v. 20). Isto fala da necessidade de oração, de paciência, de perseverança, de esperar quietos no Senhor, enquanto padecemos neste mundo de trevas.
Assim, o que se aprende de tudo isto é que bem irá ao que ama e pratica a justiça, e mal irá ao que odeia a Deus e a Sua justiça.
Há boas promessas para o verdadeiro Israel de Deus, o qual é formado por pessoas de todas as nações cujo coração é circuncidado por meio da fé em Jesus Cristo.
Estes, mesmo em suas fraquezas e desvios ocasionais poderão contar sempre com a ajuda do Senhor que os disciplinará e corrigirá sempre que necessário para que sejam conduzidos em glória à Sua presença, santos, irrepreensíveis e inculpáveis.
“Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo.” (Salmo 73.1)
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
DEUS SE ALEGRA EM LHE FAZER O BEM
Versículo do dia: Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem… Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem. (Jeremias 32.40-41)
Essa é uma daquelas promessas de Deus que eu relembro repetidamente quando fico desanimado (sim, isso acontece com os pastores). Você pode pensar em qualquer fato mais encorajador do que Deus se alegrar em fazer-lhe o bem?
Ele não deixou de cumprir a sua promessa (Romanos 8.28). É a alegria dele fazer-lhe o bem. E não apenas algumas vezes. Sempre! “Não deixarei de lhes fazer o bem”.
Mas, às vezes, nossa situação é tão difícil de suportar que simplesmente não podemos sentir qualquer alegria. Quando isso acontece comigo, tento imitar Abraão: “esperando contra a esperança, creu” (Romanos 4.18). Deus sempre foi fiel em guardar essa pequena centelha de fé para mim e, eventualmente (não imediatamente), a transforma em uma chama de felicidade e plena confiança.
Oh, como sou contente em saber que aquilo que faz o Deus Todo-Poderoso mais feliz é fazer o bem a você e a mim!
Versículo do dia: Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem… Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem. (Jeremias 32.40-41)
Essa é uma daquelas promessas de Deus que eu relembro repetidamente quando fico desanimado (sim, isso acontece com os pastores). Você pode pensar em qualquer fato mais encorajador do que Deus se alegrar em fazer-lhe o bem?
Ele não deixou de cumprir a sua promessa (Romanos 8.28). É a alegria dele fazer-lhe o bem. E não apenas algumas vezes. Sempre! “Não deixarei de lhes fazer o bem”.
Mas, às vezes, nossa situação é tão difícil de suportar que simplesmente não podemos sentir qualquer alegria. Quando isso acontece comigo, tento imitar Abraão: “esperando contra a esperança, creu” (Romanos 4.18). Deus sempre foi fiel em guardar essa pequena centelha de fé para mim e, eventualmente (não imediatamente), a transforma em uma chama de felicidade e plena confiança.
Oh, como sou contente em saber que aquilo que faz o Deus Todo-Poderoso mais feliz é fazer o bem a você e a mim!
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “A minha graça te basta.” (2 Coríntios 12.9)
Se nenhum dos santos de Deus fosse pobre e experimentasse provações, não conheceríamos sequer a metade das consolações da graça de Deus. É possível encontrarmos um peregrino desprovido de um lugar onde reclinar a cabeça, mas que pode afirmar: “Eu confio no Senhor”. Podemos encontrar um crente pobre, sofrendo a falta de coisas essenciais, que, apesar disso, se gloria no Senhor. Podemos encontrar uma viúva desolada e dominada por aflição, mas, assim mesmo, crendo no Senhor Jesus. Que honra eles demonstram ao evangelho!
A graça de Deus é ilustrada e magnificada na pobreza e provações dos crentes. Os santos permanecem firmes em cada desencorajamento, crendo que todas as coisas cooperam juntas para o bem deles (ver Romanos 8.28). Eles creem que, em última instância, uma verdadeira bênção pode surgir de males aparentes; creem ou que seu Deus realizará um livramento imediato ou que Ele certamente há de ampará-los na aflição, que durará o tempo que a Ele for agradável. Esta paciência dos crentes comprova o poder da graça de Deus. Há um farol à beira-mar. A noite está calma, eu não sei se o farol está firme. A tempestade deve assolar e, então, poderei dizer se ele aguentará. Assim acontece com a obra do Espírito. Se ela não fosse, vez após vez, cercada por águas tempestuosas, não saberíamos quando é verdadeira e forte; se os ventos não soprassem contra ela, não saberíamos quão firme e segura ela é. As obras-primas de Deus são aquelas que permanecem firmes e inabaláveis em meio às dificuldades. Aquele que deseja glorificar o seu Deus tem de incluir em suas considerações o fato de que enfrentará muitas provações. Se as lutas não forem muitas, nenhum crente pode ser ilustre diante de seu Senhor. Então, caso seu caminho esteja cheio de provações, regozije-se porque você demonstrará, de modo excelente, a graça de Deus que é abundante e suficiente. Nunca imagine que Ele o deixará – odeie tal pensamento. Podemos continuar confiando até ao fim, pois Deus tem sido suficiente até agora.
Se nenhum dos santos de Deus fosse pobre e experimentasse provações, não conheceríamos sequer a metade das consolações da graça de Deus. É possível encontrarmos um peregrino desprovido de um lugar onde reclinar a cabeça, mas que pode afirmar: “Eu confio no Senhor”. Podemos encontrar um crente pobre, sofrendo a falta de coisas essenciais, que, apesar disso, se gloria no Senhor. Podemos encontrar uma viúva desolada e dominada por aflição, mas, assim mesmo, crendo no Senhor Jesus. Que honra eles demonstram ao evangelho!
A graça de Deus é ilustrada e magnificada na pobreza e provações dos crentes. Os santos permanecem firmes em cada desencorajamento, crendo que todas as coisas cooperam juntas para o bem deles (ver Romanos 8.28). Eles creem que, em última instância, uma verdadeira bênção pode surgir de males aparentes; creem ou que seu Deus realizará um livramento imediato ou que Ele certamente há de ampará-los na aflição, que durará o tempo que a Ele for agradável. Esta paciência dos crentes comprova o poder da graça de Deus. Há um farol à beira-mar. A noite está calma, eu não sei se o farol está firme. A tempestade deve assolar e, então, poderei dizer se ele aguentará. Assim acontece com a obra do Espírito. Se ela não fosse, vez após vez, cercada por águas tempestuosas, não saberíamos quando é verdadeira e forte; se os ventos não soprassem contra ela, não saberíamos quão firme e segura ela é. As obras-primas de Deus são aquelas que permanecem firmes e inabaláveis em meio às dificuldades. Aquele que deseja glorificar o seu Deus tem de incluir em suas considerações o fato de que enfrentará muitas provações. Se as lutas não forem muitas, nenhum crente pode ser ilustre diante de seu Senhor. Então, caso seu caminho esteja cheio de provações, regozije-se porque você demonstrará, de modo excelente, a graça de Deus que é abundante e suficiente. Nunca imagine que Ele o deixará – odeie tal pensamento. Podemos continuar confiando até ao fim, pois Deus tem sido suficiente até agora.
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