Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sábado, 31 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Amigo, senta-te mais para cima. (Lucas 14.10)
Quando a vida da graça começa na alma, nós realmente nos aproximamos de Deus, mas o fazemos com temor e tremor. A alma, consciente de sua culpa e, por causa disso, humilhada, se encontra em admiração por causa da solenidade de sua posição. Sente-se prostrada ao chão por um senso da grandeza de Jeová, em cuja presença ela permanece. Com timidez não fingida, ela toma o lugar mais baixo. No entanto, à medida que o crente cresce na graça, o seu temor perde todo o seu terror. Ele nunca esquecerá a solenidade de sua posição e jamais perderá a reverência santa que envolve um homem cheio da graça, quando ele está na presença de um Deus que pode criar ou destruir. Tal reverência se torna um temor santo e deixa de ser um pavor ofuscante. O crente é chamado mais para cima, para ter maior acesso a Deus em Cristo Jesus. Portanto, o homem de Deus, andando em meio aos esplendores da Deidade e velando a sua face como o glorioso querubim com aqueles pares de asas -o sangue e a justiça de Jesus Cristo – se aproximará do trono celestial com reverência, prostrado em espírito. Contemplando ali um Deus de amor, bondade e misericórdia, o crente entenderá o caráter de Deus, melhor do que sua absoluta divindade. O crente verá em Deus a sua bondade, em vez de fixar-se em sua grandeza; verá mais de seu amor ao invés de sua majestade. Então, a alma, curvando-se, ainda tão humildemente quanto antes, desfrutará uma liberdade de intercessão mais sagrada. Prostrada diante da glória do Deus infinito, a alma será sustentada por urna revigorante consciência de estar na presença da infinita misericórdia e do amor infinito e pela compreensão de sua aceitação no Amado. Assim, o crente é chamado mais para cima e capacitado a exercer o privilégio de regozijar-se em Deus e de dizer, achegando-se mais e mais a Ele, com santa confiança: “Aba, Pai!” Assim devemos ir, de força emforça, e crescer na graça diariamente, Até que em tua imagem transformados, vejamos tua face, finalmente.
Quando a vida da graça começa na alma, nós realmente nos aproximamos de Deus, mas o fazemos com temor e tremor. A alma, consciente de sua culpa e, por causa disso, humilhada, se encontra em admiração por causa da solenidade de sua posição. Sente-se prostrada ao chão por um senso da grandeza de Jeová, em cuja presença ela permanece. Com timidez não fingida, ela toma o lugar mais baixo. No entanto, à medida que o crente cresce na graça, o seu temor perde todo o seu terror. Ele nunca esquecerá a solenidade de sua posição e jamais perderá a reverência santa que envolve um homem cheio da graça, quando ele está na presença de um Deus que pode criar ou destruir. Tal reverência se torna um temor santo e deixa de ser um pavor ofuscante. O crente é chamado mais para cima, para ter maior acesso a Deus em Cristo Jesus. Portanto, o homem de Deus, andando em meio aos esplendores da Deidade e velando a sua face como o glorioso querubim com aqueles pares de asas -o sangue e a justiça de Jesus Cristo – se aproximará do trono celestial com reverência, prostrado em espírito. Contemplando ali um Deus de amor, bondade e misericórdia, o crente entenderá o caráter de Deus, melhor do que sua absoluta divindade. O crente verá em Deus a sua bondade, em vez de fixar-se em sua grandeza; verá mais de seu amor ao invés de sua majestade. Então, a alma, curvando-se, ainda tão humildemente quanto antes, desfrutará uma liberdade de intercessão mais sagrada. Prostrada diante da glória do Deus infinito, a alma será sustentada por urna revigorante consciência de estar na presença da infinita misericórdia e do amor infinito e pela compreensão de sua aceitação no Amado. Assim, o crente é chamado mais para cima e capacitado a exercer o privilégio de regozijar-se em Deus e de dizer, achegando-se mais e mais a Ele, com santa confiança: “Aba, Pai!” Assim devemos ir, de força emforça, e crescer na graça diariamente, Até que em tua imagem transformados, vejamos tua face, finalmente.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Eu te fortaleço. (Isaías 41.10)
Deus tem uma forte reserva com a qual cumprir este compromisso pois Ele é capaz de fazer todas as coisas! Crente, até que você possa secar o oceano da onipotência ou desfazer em pedaços as elevadas montanhas do poder do Altíssimo, você não precisa temer. A força do homem nunca será capaz de vencer o poder de Deus. Enquanto permanecerem os enormes pilares da terra, você tem motivo para continuar firme em sua fé. O mesmo Deus que dirige a terra em sua órbita, que alimenta a ardente fornalha do sol, e arranja as lâmpadas do céu tem prometido suprir-lhe as forças todos os dias. Visto que Deus é poderoso para sustentar o universo, não pense que Ele se mostrará incapaz de cumprir as próprias promessas. Lembre o que Deus fez nas gerações passadas. Lembre como Ele falou, e tudo se fez; como Ele ordenou, e logo a ordem se cumpriu. Aquele que criou o mundo ficará cansado? Ele sustém o mundo sobre o nada. Aquele que faz isso será incapaz de amparar seus filhos? Será Ele desleal à sua palavra por falta de poder? Quem é o que reprime a tempestade? Não cavalga Ele nas asas do vento, não faz das nuvens suas carruagens e não segura o oceano nas palmas de suas mãos? Como Ele pode falhar para conosco? Uma vez que Deus registrou uma promessa como esta, será que por algum momento você estimulará o pensamento de que Ele não a cumprirá ou de que a realização desta promessa está além do poder dele? Não, você não deve mais duvidar. Ó meu Deus e minha fortaleza, eu posso crer que esta promessa será cumprida, pois o ilimitado reservatório de tua graça nunca pode ser esgotado. O abundante estoque de tua força não pode ser esvaziado por teus amigos nem roubado por teus inimigos. Que todos os fracos sejam fortalecidos, E façam do braço de Jeová sua canção.
Deus tem uma forte reserva com a qual cumprir este compromisso pois Ele é capaz de fazer todas as coisas! Crente, até que você possa secar o oceano da onipotência ou desfazer em pedaços as elevadas montanhas do poder do Altíssimo, você não precisa temer. A força do homem nunca será capaz de vencer o poder de Deus. Enquanto permanecerem os enormes pilares da terra, você tem motivo para continuar firme em sua fé. O mesmo Deus que dirige a terra em sua órbita, que alimenta a ardente fornalha do sol, e arranja as lâmpadas do céu tem prometido suprir-lhe as forças todos os dias. Visto que Deus é poderoso para sustentar o universo, não pense que Ele se mostrará incapaz de cumprir as próprias promessas. Lembre o que Deus fez nas gerações passadas. Lembre como Ele falou, e tudo se fez; como Ele ordenou, e logo a ordem se cumpriu. Aquele que criou o mundo ficará cansado? Ele sustém o mundo sobre o nada. Aquele que faz isso será incapaz de amparar seus filhos? Será Ele desleal à sua palavra por falta de poder? Quem é o que reprime a tempestade? Não cavalga Ele nas asas do vento, não faz das nuvens suas carruagens e não segura o oceano nas palmas de suas mãos? Como Ele pode falhar para conosco? Uma vez que Deus registrou uma promessa como esta, será que por algum momento você estimulará o pensamento de que Ele não a cumprirá ou de que a realização desta promessa está além do poder dele? Não, você não deve mais duvidar. Ó meu Deus e minha fortaleza, eu posso crer que esta promessa será cumprida, pois o ilimitado reservatório de tua graça nunca pode ser esgotado. O abundante estoque de tua força não pode ser esvaziado por teus amigos nem roubado por teus inimigos. Que todos os fracos sejam fortalecidos, E façam do braço de Jeová sua canção.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Estabeleceu comigo uma aliança eterna. (2 Samuel 23.5)
Esta aliança é divina em sua origem. “Estabeleceu comigo uma aliança eterna.” Oh! que palavra grandiosa: Ele! Pense, alma minha. Deus, o Pai eterno, fez positivamente uma aliança com você. Sim, aquele Deus que trouxe o mundo à existência por meio de uma palavra. Ele, descendo de sua majestade, tomou a sua mão e fez uma aliança com você. Não é suficiente a estupenda condescendência deste ato para cativar nosso coração perpetuamente, se em verdade pudéssemos compreendê-lo? Não foi um rei que fez aliança comigo -isto seria alguma coisa; mas o Príncipe dos reis da terra, Shadai, o Senhor todo-suficiente, o Jeová de todas as eras, o eterno Eloim -“estabeleceu comigo uma aliança eterna”. No entanto, observe que esta aliança é particular em sua aplicação -“estabeleceu comigo uma aliança eterna”. Neste fato se encontra a doçura da aliança para todo crente. Para mim não é muito significativo o fato de haver Ele estabelecido a paz com o mundo; quero saber se Ele estabeleceu a paz comigo. É pouco significativo o fato de que o Senhor estabeleceu uma aliança; quero saber se Ele estabeleceu uma aliança comigo. Abençoada é a segurança de que Ele fez uma aliança comigo! Se Deus Espírito Santo me dá esta certeza, então, eu possuo a salvação, o amor do Senhor me pertence, e Ele mesmo é meu. Ele é meu Deus. Uma aliança eterna significa uma aliança que não teve começo e nunca terminará -nunca terminará. Em meio a todas as incertezas da vida, quão agradável é sabermos que “o firme fundamento de Deus permanece” (2 Timóteo 2.19). Quão bendito é possuirmos a promessa de Deus mesmo: “Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram” (Salmos 89.34).
Esta aliança é divina em sua origem. “Estabeleceu comigo uma aliança eterna.” Oh! que palavra grandiosa: Ele! Pense, alma minha. Deus, o Pai eterno, fez positivamente uma aliança com você. Sim, aquele Deus que trouxe o mundo à existência por meio de uma palavra. Ele, descendo de sua majestade, tomou a sua mão e fez uma aliança com você. Não é suficiente a estupenda condescendência deste ato para cativar nosso coração perpetuamente, se em verdade pudéssemos compreendê-lo? Não foi um rei que fez aliança comigo -isto seria alguma coisa; mas o Príncipe dos reis da terra, Shadai, o Senhor todo-suficiente, o Jeová de todas as eras, o eterno Eloim -“estabeleceu comigo uma aliança eterna”. No entanto, observe que esta aliança é particular em sua aplicação -“estabeleceu comigo uma aliança eterna”. Neste fato se encontra a doçura da aliança para todo crente. Para mim não é muito significativo o fato de haver Ele estabelecido a paz com o mundo; quero saber se Ele estabeleceu a paz comigo. É pouco significativo o fato de que o Senhor estabeleceu uma aliança; quero saber se Ele estabeleceu uma aliança comigo. Abençoada é a segurança de que Ele fez uma aliança comigo! Se Deus Espírito Santo me dá esta certeza, então, eu possuo a salvação, o amor do Senhor me pertence, e Ele mesmo é meu. Ele é meu Deus. Uma aliança eterna significa uma aliança que não teve começo e nunca terminará -nunca terminará. Em meio a todas as incertezas da vida, quão agradável é sabermos que “o firme fundamento de Deus permanece” (2 Timóteo 2.19). Quão bendito é possuirmos a promessa de Deus mesmo: “Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram” (Salmos 89.34).
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Com amor eterno eu te amei. (Jeremias 31.3)
As vezes, o Senhor Jesus diz à sua igreja seus pensamentos amorosos. R. Erskine disse: “Ele não acha suficiente revelar seus pensamentos de amor em sua ausência; mas, em sua presença Ele diz: “Tu és toda formosa, querida minha” (Cântico dos Cânticos 4.7). É verdade que este não é seu método costumeiro. Ele é sábio e percebe quando silenciar a notificação do amor e quando expô-la. Há horas em que Ele não fará segredo disto – horas em que colocará este fato, de forma incontestável, na alma de seu povo”. O Espírito Santo freqüentemente se agrada em testemunhar ao nosso espírito o amor de Jesus. O Espírito Santo toma as coisas de Cristo e as revelas para nós. (Ver João 16.13- 15). Não ouvimos nenhuma voz do céu, não temos nenhuma visão à noite, mas temos um testemunho mais seguro do que qualquer destas coisas. Se um anjo viesse do céu e falasse ao crente, em particular, sobre o amor do Salvador para com ele, a evidência não seria nem um pouco mais satisfatória do que a evidência produzida no coração pelo Espírito Santo. Pergunte ao membros do povo do Senhor que têm vivido bem próximo das portas do céu, e eles lhe dirão que tiveram ocasiões em que o amor de Cristo por eles foi algo tão claro e seguro, que não puderam mais duvidar desse amor, assim como não podiam duvidar da existência deles mesmos. Sim, amado irmão, você e eu temos desfrutado de tempos de refrigério por conta da presença do Senhor; em tais ocasiões, nossa fé tem subido aos mais elevados níveis de certeza. Temos achado confiança para reclinar nossa cabeça no seio de nosso Senhor (tal como o fez o apóstolo João, quando o Senhor esteve neste mundo), não questionando, de modo algum, as afeições dele para conosco. Não, nem ao menos temos sido induzidos a fazer a tenebrosa pergunta: “Senhor, sou eu quem Te trairá?” Este pensamento foi afastado de nós. O Senhor Jesus aniquilou as nossas dúvidas por nos permitir profunda intimidade com Ele. O amor dele tem sido para a nossa alma mais doce do que o mel.
As vezes, o Senhor Jesus diz à sua igreja seus pensamentos amorosos. R. Erskine disse: “Ele não acha suficiente revelar seus pensamentos de amor em sua ausência; mas, em sua presença Ele diz: “Tu és toda formosa, querida minha” (Cântico dos Cânticos 4.7). É verdade que este não é seu método costumeiro. Ele é sábio e percebe quando silenciar a notificação do amor e quando expô-la. Há horas em que Ele não fará segredo disto – horas em que colocará este fato, de forma incontestável, na alma de seu povo”. O Espírito Santo freqüentemente se agrada em testemunhar ao nosso espírito o amor de Jesus. O Espírito Santo toma as coisas de Cristo e as revelas para nós. (Ver João 16.13- 15). Não ouvimos nenhuma voz do céu, não temos nenhuma visão à noite, mas temos um testemunho mais seguro do que qualquer destas coisas. Se um anjo viesse do céu e falasse ao crente, em particular, sobre o amor do Salvador para com ele, a evidência não seria nem um pouco mais satisfatória do que a evidência produzida no coração pelo Espírito Santo. Pergunte ao membros do povo do Senhor que têm vivido bem próximo das portas do céu, e eles lhe dirão que tiveram ocasiões em que o amor de Cristo por eles foi algo tão claro e seguro, que não puderam mais duvidar desse amor, assim como não podiam duvidar da existência deles mesmos. Sim, amado irmão, você e eu temos desfrutado de tempos de refrigério por conta da presença do Senhor; em tais ocasiões, nossa fé tem subido aos mais elevados níveis de certeza. Temos achado confiança para reclinar nossa cabeça no seio de nosso Senhor (tal como o fez o apóstolo João, quando o Senhor esteve neste mundo), não questionando, de modo algum, as afeições dele para conosco. Não, nem ao menos temos sido induzidos a fazer a tenebrosa pergunta: “Senhor, sou eu quem Te trairá?” Este pensamento foi afastado de nós. O Senhor Jesus aniquilou as nossas dúvidas por nos permitir profunda intimidade com Ele. O amor dele tem sido para a nossa alma mais doce do que o mel.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
A INTERCESSÃO DO ESPÍRITO SANTO
“Também o Espírito ajuda as nossas fraquezas: porque não sabemos o que devemos e o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque é ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.” (Romanos 8.26,27)
O apóstolo Paulo estava escrevendo para um povo em provação e aflição, e um de seus objetivos era o de lembrá-los dos rios de conforto que estavam fluindo próximos deles. Ele, antes de tudo despertou suas mentes puras por meio da lembrança quanto à sua filiação, “pois” diz ele “os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” Estavam, portanto, sendo incentivados a participar de Cristo, o irmão mais velho, com quem tinham se tornado co-herdeiros, e eles foram exortados a sofrer com ele, para que pudessem ser glorificados com ele. Tudo o que eles suportaram veio da mão do Pai, e isso deveria consolá-los. Mil fontes de alegria são abertas nessa abençoada adoção. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos sido gerados na família da graça.
Quando Paulo tinha aludido a esse assunto consolador ele se virou para a próxima base de conforto, pela qual somos sustentados sob as presentes provações com esperança. Há uma glória maravilhosa reservada para nós, e embora ainda não possamos entrar nela, senão em harmonia com toda a criação, devemos continuar a gemer, mas a própria esperança ministrará força para nós, e nos permitirá suportar com paciência “essas aflições leves, que são, apenas por um momento. “Isso também é uma verdade cheia de refrigério sagrado: a esperança vê uma coroa reservada, mansões que Jesus preparou para nós, e com a visão arrebatadora ela sustenta a alma sob as tristezas da hora. A esperança é a grande âncora por cujo meio enfrentamos a presente tempestade.
O apóstolo, em seguida, apresenta uma terceira fonte de conforto, ou seja, a permanência do Espírito Santo com o povo do Senhor. Ele usa a palavra “também” para insinuar que, do mesmo modo como a esperança sustenta a alma, igualmente o Espírito Santo nos fortalece sob a provação. Esperança operada espiritualmente em nossas faculdades espirituais, e assim o Espírito Santo, de alguma maneira misteriosa, opera divinamente sobre as faculdades recém-nascidas do crente, para que ele se mantenha firme sob suas fraquezas e enfermidades. Em sua luz veremos a luz: Peço, portanto, que possamos ser ajudados pelo Espírito enquanto nós consideramos suas operações misteriosas.
O Espírito Santo nos ajuda a suportar a enfermidade do nosso corpo e da nossa mente, ele nos ajuda a carregar a nossa cruz, seja dor física, ou depressão mental, ou conflito espiritual, ou difamação, ou pobreza, ou a perseguição. Ele ajuda a nossa fraqueza, e com um ajudante tão divinamente forte não precisamos temer o resultado. A graça de Deus é suficiente para nós, sua força será aperfeiçoada na fraqueza.
Penso, queridos amigos, vocês todos admitirão, que se um homem pode orar, seu problema é ao mesmo tempo aliviado. Quando sentimos que temos o poder de Deus e podemos obter qualquer coisa que peçamos de suas mãos, então, nossas dificuldades deixam de nos oprimir. Lançamos nosso fardo sobre o nosso Pai celestial e somos tomados de uma confiança infantil, e ficamos muito contentes em suportar o que quer que sua santa vontade possa fixar sobre nós. A oração é uma grande saída para o sofrimento. Banhamos nossa ferida no unguento da oração, e a dor é abrandada e a febre é removida.
Podemos ser levados a tal perturbação de mente, e perplexidade de coração, que não sabemos como orar. Vemos o propiciatório, e percebemos que Deus nos ouve: não temos nenhuma dúvida sobre isso, pois sabemos que somos seus filhos prediletos, e ainda assim mal sabemos o que pedir. Caímos em tal peso de espírito, e emaranhamento de pensamento, que o remédio da oração, que temos sempre para ser infalível, parece ser tirado de nós. Aqui, então, em cima da hora, como um socorro bem presente na hora da angústia, vem o Espírito Santo. Ele se aproxima para nos ensinar a orar, e desta forma ele ajuda a nossa fraqueza, alivia o nosso sofrimento, e nos permite suportar o pesado fardo sem desmaiar sob a carga.
Se o crente pode fazer qualquer coisa e tudo para Deus, então ele aprende a se gloriar na fraqueza, e alegrar-se na tribulação, mas às vezes estamos em tal confusão de espírito que não sabemos o que havemos de pedir como convém. Em certa medida, através da nossa ignorância, nós nunca sabemos o que havemos de pedir até que sejamos instruídos pelo Espírito de Deus.
Vindo em nosso auxílio em nosso espanto ele nos instrui. Esta é uma de suas operações frequentes sobre a mente do crente: “ele vos ensinará todas as coisas.” Ele nos instrui quanto à nossa necessidade, e quais são as promessas de Deus, que se referem a essa necessidade. Ele nos mostra onde estão nossas deficiências, o que os nossos pecados são, e quais são as nossas necessidades, ele lança uma luz sobre a nossa condição, e nos faz sentir profundamente nossa impotência, pecaminosidade, e extrema pobreza, e, em seguida, ele lança a mesma luz sobre as promessas da Palavra. Sob essa luz ele faz brilhar a promessa em toda a sua veracidade, certeza, doçura e adequação, para que nós, pobres filhos trêmulos dos homens, ousemos tomar a palavra em nossa boca, que veio pela primeira vez da boca de Deus, e depois vem com ele como um argumento, para pleitearmos perante o trono da graça celestial. Nossa vitória na oração encontra-se na reivindicação: “Senhor, faze como disseste.”
O apóstolo Paulo estava escrevendo para um povo em provação e aflição, e um de seus objetivos era o de lembrá-los dos rios de conforto que estavam fluindo próximos deles. Ele, antes de tudo despertou suas mentes puras por meio da lembrança quanto à sua filiação, “pois” diz ele “os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” Estavam, portanto, sendo incentivados a participar de Cristo, o irmão mais velho, com quem tinham se tornado co-herdeiros, e eles foram exortados a sofrer com ele, para que pudessem ser glorificados com ele. Tudo o que eles suportaram veio da mão do Pai, e isso deveria consolá-los. Mil fontes de alegria são abertas nessa abençoada adoção. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos sido gerados na família da graça.
Quando Paulo tinha aludido a esse assunto consolador ele se virou para a próxima base de conforto, pela qual somos sustentados sob as presentes provações com esperança. Há uma glória maravilhosa reservada para nós, e embora ainda não possamos entrar nela, senão em harmonia com toda a criação, devemos continuar a gemer, mas a própria esperança ministrará força para nós, e nos permitirá suportar com paciência “essas aflições leves, que são, apenas por um momento. “Isso também é uma verdade cheia de refrigério sagrado: a esperança vê uma coroa reservada, mansões que Jesus preparou para nós, e com a visão arrebatadora ela sustenta a alma sob as tristezas da hora. A esperança é a grande âncora por cujo meio enfrentamos a presente tempestade.
O apóstolo, em seguida, apresenta uma terceira fonte de conforto, ou seja, a permanência do Espírito Santo com o povo do Senhor. Ele usa a palavra “também” para insinuar que, do mesmo modo como a esperança sustenta a alma, igualmente o Espírito Santo nos fortalece sob a provação. Esperança operada espiritualmente em nossas faculdades espirituais, e assim o Espírito Santo, de alguma maneira misteriosa, opera divinamente sobre as faculdades recém-nascidas do crente, para que ele se mantenha firme sob suas fraquezas e enfermidades. Em sua luz veremos a luz: Peço, portanto, que possamos ser ajudados pelo Espírito enquanto nós consideramos suas operações misteriosas.
O Espírito Santo nos ajuda a suportar a enfermidade do nosso corpo e da nossa mente, ele nos ajuda a carregar a nossa cruz, seja dor física, ou depressão mental, ou conflito espiritual, ou difamação, ou pobreza, ou a perseguição. Ele ajuda a nossa fraqueza, e com um ajudante tão divinamente forte não precisamos temer o resultado. A graça de Deus é suficiente para nós, sua força será aperfeiçoada na fraqueza.
Penso, queridos amigos, vocês todos admitirão, que se um homem pode orar, seu problema é ao mesmo tempo aliviado. Quando sentimos que temos o poder de Deus e podemos obter qualquer coisa que peçamos de suas mãos, então, nossas dificuldades deixam de nos oprimir. Lançamos nosso fardo sobre o nosso Pai celestial e somos tomados de uma confiança infantil, e ficamos muito contentes em suportar o que quer que sua santa vontade possa fixar sobre nós. A oração é uma grande saída para o sofrimento. Banhamos nossa ferida no unguento da oração, e a dor é abrandada e a febre é removida.
Podemos ser levados a tal perturbação de mente, e perplexidade de coração, que não sabemos como orar. Vemos o propiciatório, e percebemos que Deus nos ouve: não temos nenhuma dúvida sobre isso, pois sabemos que somos seus filhos prediletos, e ainda assim mal sabemos o que pedir. Caímos em tal peso de espírito, e emaranhamento de pensamento, que o remédio da oração, que temos sempre para ser infalível, parece ser tirado de nós. Aqui, então, em cima da hora, como um socorro bem presente na hora da angústia, vem o Espírito Santo. Ele se aproxima para nos ensinar a orar, e desta forma ele ajuda a nossa fraqueza, alivia o nosso sofrimento, e nos permite suportar o pesado fardo sem desmaiar sob a carga.
Se o crente pode fazer qualquer coisa e tudo para Deus, então ele aprende a se gloriar na fraqueza, e alegrar-se na tribulação, mas às vezes estamos em tal confusão de espírito que não sabemos o que havemos de pedir como convém. Em certa medida, através da nossa ignorância, nós nunca sabemos o que havemos de pedir até que sejamos instruídos pelo Espírito de Deus.
Vindo em nosso auxílio em nosso espanto ele nos instrui. Esta é uma de suas operações frequentes sobre a mente do crente: “ele vos ensinará todas as coisas.” Ele nos instrui quanto à nossa necessidade, e quais são as promessas de Deus, que se referem a essa necessidade. Ele nos mostra onde estão nossas deficiências, o que os nossos pecados são, e quais são as nossas necessidades, ele lança uma luz sobre a nossa condição, e nos faz sentir profundamente nossa impotência, pecaminosidade, e extrema pobreza, e, em seguida, ele lança a mesma luz sobre as promessas da Palavra. Sob essa luz ele faz brilhar a promessa em toda a sua veracidade, certeza, doçura e adequação, para que nós, pobres filhos trêmulos dos homens, ousemos tomar a palavra em nossa boca, que veio pela primeira vez da boca de Deus, e depois vem com ele como um argumento, para pleitearmos perante o trono da graça celestial. Nossa vitória na oração encontra-se na reivindicação: “Senhor, faze como disseste.”
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão. (Provérbios 16.33)
Se a disposição da sorte pertence ao Senhor, a quem pertence o arranjo de nossa vida? Se o simples lançar da sorte é guiado por Ele, quanto mais os acontecimentos de toda a nossa vida – especialmente quando somos ensinados pelo bendito Senhor: “Até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mateus 10.30). Nenhum pardal cai em terra sem o consentimento do Pai (ver Mateus 10.29). Se você sempre lembrasse isso, querido leitor, teria uma santa calma em sua mente. Isso libertaria a sua mente da ansiedade, de tal modo que você seria mais capaz de andar em paciência, quietude e alegria, como o crente deve andar. Quando um crente está em ansiedade, ele não pode orar com fé. Quando ele está inquieto pelas coisas do mundo, não pode servir ao seu Senhor. Os pensamentos desse crente giram em torno de servir a si mesmo. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Você está se intrometendo nos negócios de Cristo e negligenciando os seus próprios, quando se inquieta a respeito de suas circunstâncias. Você está tentando prover suas próprias necessidades, esquecendo que seu dever é obedecer. Seja sábio; seja atento em obedecer. Deixe que Cristo administre a provisão. Venha e examine o estoque de seu Pai; pergunte se Ele o deixará morrer de fome, quando estocou tão grande abundância em seu celeiro. Olhe o coração misericordioso dele. Veja se ele pode, alguma vez, se mostrar grosseiro! Olhe a sua inescrutável sabedoria. Veja se ela, alguma vez, estará em erro. Acima de tudo, olhe para Jesus Cristo, seu intercessor, e pergunte a si mesmo, enquanto Ele clama, se pode o seu Pai lidar brutalmente com você? Se o Senhor se lembra até dos pardais, Ele esquecerá o menor de seus filhos? “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Salmos 55.22).
Se a disposição da sorte pertence ao Senhor, a quem pertence o arranjo de nossa vida? Se o simples lançar da sorte é guiado por Ele, quanto mais os acontecimentos de toda a nossa vida – especialmente quando somos ensinados pelo bendito Senhor: “Até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mateus 10.30). Nenhum pardal cai em terra sem o consentimento do Pai (ver Mateus 10.29). Se você sempre lembrasse isso, querido leitor, teria uma santa calma em sua mente. Isso libertaria a sua mente da ansiedade, de tal modo que você seria mais capaz de andar em paciência, quietude e alegria, como o crente deve andar. Quando um crente está em ansiedade, ele não pode orar com fé. Quando ele está inquieto pelas coisas do mundo, não pode servir ao seu Senhor. Os pensamentos desse crente giram em torno de servir a si mesmo. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Você está se intrometendo nos negócios de Cristo e negligenciando os seus próprios, quando se inquieta a respeito de suas circunstâncias. Você está tentando prover suas próprias necessidades, esquecendo que seu dever é obedecer. Seja sábio; seja atento em obedecer. Deixe que Cristo administre a provisão. Venha e examine o estoque de seu Pai; pergunte se Ele o deixará morrer de fome, quando estocou tão grande abundância em seu celeiro. Olhe o coração misericordioso dele. Veja se ele pode, alguma vez, se mostrar grosseiro! Olhe a sua inescrutável sabedoria. Veja se ela, alguma vez, estará em erro. Acima de tudo, olhe para Jesus Cristo, seu intercessor, e pergunte a si mesmo, enquanto Ele clama, se pode o seu Pai lidar brutalmente com você? Se o Senhor se lembra até dos pardais, Ele esquecerá o menor de seus filhos? “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Salmos 55.22).
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes. (Joel 2.13)
O rasgar de vestes e outros sinais exteriores de emoção religiosa podem ser manifestados com facilidade e, freqüentemente, são hipócritas. Sentir o verdadeiro arrependimento é muito mais difícil e, conseqüentemente, muito menos comum. Os homens atenderão às mais diversas e minuciosas normas de cerimônias religiosas que são agradáveis à carne. Mas a verdadeira fé é bastante humilhante, perscrutadora e completa, e não atrai o gosto carnal dos homens. Alguns preferem algo mais ostentoso, superficial e mundano. Os ouvidos e olhos são satisfeitos, a presunção é alimentada, e a justiça própria é enaltecida. Todavia, eles estão enganados, porque, na hora da morte e no Dia do Juízo, a alma necessita de algo mais substancial do que cerimônias e rituais em que possa confiar. Oferecida sem um coração sincero, toda forma de adoração é um fingimento e uma zombaria descarada da majestade no céu. O rasgar do coração é uma obra realizada por Deus e experimentada com solenidade. É uma tristeza secreta experimentada pessoalmente, não como um ritual, e sim como uma obra profunda e constrangedora da alma, por parte do Espírito Santo, no coração de todo crente. Não é uma questão para ser meramente discutida e crida, mas para ser aguda e sensitivamente experimentada em cada filho do Deus vivo. O rasgar do coração é poderosamente humilhante e completamente purificador do pecado; mas, depois, é docemente preparatório para as consolações graciosas que espíritos orgulhosos não podem receber. É distintamente característico, pois pertence aos eleitos de Deus, e para os tais apenas. O versículo de hoje nos ordena a rasgar o coração, mas ele naturalmente é tão duro quanto o mármore. Como, então, podemos fazer isto? Temos de levar nosso coração até ao Calvário. A voz de um Salvador quase morto rasgou as rochas naquela ocasião e continua tão poderosa agora como o foi naquele dia. Ó bendito Espírito Santo, faze-nos ouvir os clamores de morte do Senhor Jesus, e nosso coração será rasgado, à semelhança de homens que rasgavam suas vestes no dia de lamentação.
O rasgar de vestes e outros sinais exteriores de emoção religiosa podem ser manifestados com facilidade e, freqüentemente, são hipócritas. Sentir o verdadeiro arrependimento é muito mais difícil e, conseqüentemente, muito menos comum. Os homens atenderão às mais diversas e minuciosas normas de cerimônias religiosas que são agradáveis à carne. Mas a verdadeira fé é bastante humilhante, perscrutadora e completa, e não atrai o gosto carnal dos homens. Alguns preferem algo mais ostentoso, superficial e mundano. Os ouvidos e olhos são satisfeitos, a presunção é alimentada, e a justiça própria é enaltecida. Todavia, eles estão enganados, porque, na hora da morte e no Dia do Juízo, a alma necessita de algo mais substancial do que cerimônias e rituais em que possa confiar. Oferecida sem um coração sincero, toda forma de adoração é um fingimento e uma zombaria descarada da majestade no céu. O rasgar do coração é uma obra realizada por Deus e experimentada com solenidade. É uma tristeza secreta experimentada pessoalmente, não como um ritual, e sim como uma obra profunda e constrangedora da alma, por parte do Espírito Santo, no coração de todo crente. Não é uma questão para ser meramente discutida e crida, mas para ser aguda e sensitivamente experimentada em cada filho do Deus vivo. O rasgar do coração é poderosamente humilhante e completamente purificador do pecado; mas, depois, é docemente preparatório para as consolações graciosas que espíritos orgulhosos não podem receber. É distintamente característico, pois pertence aos eleitos de Deus, e para os tais apenas. O versículo de hoje nos ordena a rasgar o coração, mas ele naturalmente é tão duro quanto o mármore. Como, então, podemos fazer isto? Temos de levar nosso coração até ao Calvário. A voz de um Salvador quase morto rasgou as rochas naquela ocasião e continua tão poderosa agora como o foi naquele dia. Ó bendito Espírito Santo, faze-nos ouvir os clamores de morte do Senhor Jesus, e nosso coração será rasgado, à semelhança de homens que rasgavam suas vestes no dia de lamentação.
domingo, 25 de dezembro de 2016
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Lembro-me de ti. (Jeremias 2.2)
Observemos que Cristo se deleita em pensar sobre a igreja e contemplar a sua beleza. Assim como o pássaro retorna com freqüência ao seu ninho e o viajante se apressa em chegar à sua casa, assim também a mente persegue continuamente o objeto de sua escolha. Não podemos contemplar com assiduidade demais a face de nosso Senhor. Desde toda a eternidade, o Senhor Jesus tem achado as suas “delícias com os filhos dos homens” (Provérbios 8.31). Os pensamentos dele se estenderam ao tempo em que os seus eleitos seriam nascidos no mundo. Ele os viu em sua presciência. Davi escreveu: “No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Salmos 139.16). Quando o mundo foi criado, o Senhor Jesus estava lá e estabeleceu os limites do povo de acordo com o número dos filhos de Israel. Muitas vezes antes de sua encarnação, Ele desceu à terra em semelhança de homem. Nos carvalhais de Mame, no ribeiro de Jaboque, próximo das muralhas de Jericó e na fornalha da Babilônia, o Filho do Homem visitou o seu povo. Visto que a sua alma se deleitava naquele povo, Ele não podia descansar longe deles, pois seu coração os desejava. Nunca eles estiveram ausentes de seu coração, pois o Senhor Jesus havia escrito seus nomes em sua mão e gravado-os em seu lado. Assim como o peitoral do juízo que continha os nomes dos filhos de Israel era o ornamento mais brilhante que o sumo sacerdote vestia, assim também os nomes dos eleitos de Cristo eram as suas jóias mais preciosas e resplandeciam em seu coração. Podemos, freqüentemente, esquecer-nos de meditar nas perfeições de nosso Senhor, mas Ele nunca cessa de lembrar-se de nós. Repreendamos a nós mesmos pelo esquecimento do passado, e oremos por graça para trazê-Lo sempre na mais afetuosa lembrança. Senhor, pinta nos olhos de minha alma a imagem de teu Filho.
Observemos que Cristo se deleita em pensar sobre a igreja e contemplar a sua beleza. Assim como o pássaro retorna com freqüência ao seu ninho e o viajante se apressa em chegar à sua casa, assim também a mente persegue continuamente o objeto de sua escolha. Não podemos contemplar com assiduidade demais a face de nosso Senhor. Desde toda a eternidade, o Senhor Jesus tem achado as suas “delícias com os filhos dos homens” (Provérbios 8.31). Os pensamentos dele se estenderam ao tempo em que os seus eleitos seriam nascidos no mundo. Ele os viu em sua presciência. Davi escreveu: “No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Salmos 139.16). Quando o mundo foi criado, o Senhor Jesus estava lá e estabeleceu os limites do povo de acordo com o número dos filhos de Israel. Muitas vezes antes de sua encarnação, Ele desceu à terra em semelhança de homem. Nos carvalhais de Mame, no ribeiro de Jaboque, próximo das muralhas de Jericó e na fornalha da Babilônia, o Filho do Homem visitou o seu povo. Visto que a sua alma se deleitava naquele povo, Ele não podia descansar longe deles, pois seu coração os desejava. Nunca eles estiveram ausentes de seu coração, pois o Senhor Jesus havia escrito seus nomes em sua mão e gravado-os em seu lado. Assim como o peitoral do juízo que continha os nomes dos filhos de Israel era o ornamento mais brilhante que o sumo sacerdote vestia, assim também os nomes dos eleitos de Cristo eram as suas jóias mais preciosas e resplandeciam em seu coração. Podemos, freqüentemente, esquecer-nos de meditar nas perfeições de nosso Senhor, mas Ele nunca cessa de lembrar-se de nós. Repreendamos a nós mesmos pelo esquecimento do passado, e oremos por graça para trazê-Lo sempre na mais afetuosa lembrança. Senhor, pinta nos olhos de minha alma a imagem de teu Filho.
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