Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
domingo, 11 de junho de 2017
A BÍBLIA NOS ENSINA A VIVER: "TRABALHO"
Por Johnny Bernardo
Finalmente, após alguns meses em dívida com o público leitor da série A Bíblia nos Ensina a Viver, conseguimos desenvolver o corpo do artigo número III. A proposta inicial era a de que publicaríamos um artigo por mês, totalizando a série de 12 artigos. Por força maior não conseguimos colocar o plano em prática, mas esperamos que em 2016 possamos dar andamento ao projeto Discípulos, que é a matriz e base da série. No presente texto iremos falar sobre a importância do trabalho, do papel que Adão recebeu de Deus ao ser empossado como administrador do jardim do Éden. Vale dizer: da importância de mantermos nossa mente e corpo ocupados em algo que seja proveitoso e que nos traga benefícios duradouros. Não é o trabalho material em si o principal foco de nossa análise, mas àquele que nos mantém conectados com Deus, que o engrandece. Abaixo iremos conhecer um pouco sobre a história da Cigarra e da Formiga e daí tecermos nossa análise, fundamentados na história de Adão e Eva e sua relação com Deus. Esperamos que o presente possa servir de ponto de partida para uma vida melhor.
A importância do trabalho
Quem não se lembra da história da Cigarra e da Formiga? Ela fez parte de nossa infância, seja por meio de livros ou adaptações teatrais e cinematográficas. Desenvolvida originalmente pelo escritor da Grécia Antiga, Esopo, e adpatada pelo francês Jean de La Fontaine, e o espanhol Félix María Samaniego, a história de a Cigarra e a Formiga é usada como pano de fundo em palestras motivacionais em empresas, em grupos de estudos em escolas e associações para sintetizar a importância da ocupação em algo – não necessáriamente um trabalho ou emprego -, de manter nossa mente e coração empenhados em uma atividade que nos traga prazer e bons frutos. A seguir vamos fazer uma rápida passagem pela história de Esopo e na sequência trazer algumas interpretações práticas e proveitosas ao nosso entendimento do presente artigo.
Era uma vez uma cigarra que cantava pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar, para se divertir. Não, não, não, respondeu a formiguinha: Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno, para o futuro.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando pelo bosque. Quando tinha fome, pegava uma folha e comia. Certo dia encontrou novamente a formiguinha e viu que carregava outra folha. A cigarra aconselhou: Deixa esse trabalho para as outras, vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga cigarra. No entanto, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, cantando e dançando, olhou feio e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vida boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra: Se não mudar de vida no inverno você vai se arrepender. Vai passar frio e fome. A cigarra não ligou, fez uma reverência para a rainha e comentou: Hum! O inverno ainda está longe, querida. Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Com que finalidade construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
O inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, bateu na casa da formiga. Ao abrir à porta a formiga viu que a cigarra estava morrendo de frio. Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa quente e deliciosa. Na mesma hora apareceu a rainha e falou à cigarra: No mundo das formigas todos trabalham e se você quiser ficar, toque e cante para nós. Para a cigarra e para a formiga, aquele foi o inverno mais feliz de suas vidas. (Adaptado do link: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=9. Consulta em: 01/02/2016, às 14h).
Que história maravilhosa, não acha? A Cigarra e a Formiga nos trazem à consciência a importância não somente do trabalho, mas também de que devemos nos preocupar com o futuro, da forma como nos relacionamos com o próximo, de como agimos e nos comportamentamos em sociedade. Em algumas versões a cigarra diz à formiga: “Escute filho: A Bíblia diz que nosso Senhor a tudo proverá, de nada Ele se esqueceu. Portanto, ninguém precisa trabalhar”. Não nos parece algo muito semelhante com o primeiro diálogo entre a serpente e a mulher? (Gênesis 3.1-5). Astuta, a serpente recorreu a uma argumentação bíblica para convencer Eva dos benefícios de se comer do fruto proibido. É claro que há uma diferença entre o desfecho da história da cigarra e da serpente, mas vale a comparação de que há, mesmo em contextos diferentes, posições e opiniões que contrariam o sentido espiritual e material de compreensão da existência.
Deus plantou o Jardim do Éden para dar ao homem uma ocupação
É correto o ditado que diz que ”mente vazia é oficina do cão” (no evangeliquês: “oficina do diabo”). Mais correto ainda é afirmar que Adão precisava de uma ocupação, de que ele não deveria ficar apenas observando as belezas da criação, do Éden. Ele tinha capacidade e condições para se dedicar a uma atividade que lhe ocupasse parte do dia. Deus pretendia conceder uma esposa a Adão e a criação do jardim do Éden – lembrando que o Éden não era um jardim, mas uma área geográfica denominada – serviu como protótipo ou modelo do primeiro lar e espaço de trabalho do homem. Foi no Éden que as duas primeiras profissões tiveram início: a de jardineiro e a de segurança. São duas profissões que, em algumas sociedades, são desprezadas ou relegadas a indívíduos de baixa formação escolar, de “coisa de imigrante”. Há certo estigma social e mesmo pessoal de quem exerce as funções. Nada mais preconceituoso. Que seria do mundo não fosse o trabalho de milhões de jardineiros e seguranças? São eles que mantêm a beleza e a segurança das instalações públicas e privadas. São funções essenciais e importantes.
Não é a função em si que exercemos, mas a forma como a exercemos. Adão poderia questionar Deus, reclamar para si uma responsabilidade maior, mas não o fez. Atualmente reclamamos que ganhamos pouco, que exercemos uma função desprestigiada, e nos esquecemos de agradecer a Deus pela oportunidade de trabalho. Na Igreja há os que desejam alcançar o presbitério ou pastorado sem passar pelo diáconato; reclamam que não tiveram uma oportunidade de exercer uma função de prestígio na Igreja. Tudo, na vida, é uma questão de dedicação, de foco, de objetivo. É claro que não devemos nos contentar com ganhar pouco, sermos humilhados e desprestigiados, mas somente uma postura de confiança e competência pode nos levar a autos patamares na escala social de trabalho. Adão deveria dedicar-se com amor e carinho às atividades delegadas por Deus. Era de fundamental importância que Adão passasse um tempinho dedicando-se à jardinagem e à segurança para que tivesse conhecimento e condições necessárias para assumir sua função de pai da sociedade. Era um estágio, como tudo na vida. Devemos igualmente passar por semelhante experiência.
A experiência nos ensina que devemos tomar cuidado com as distrações. Na história da Formiga e da Cigarra há um contraste entre o trabalho e a curtição, entre o preparar-se para o futuro e o ócio. Enquanto as formigas trabalhavam, recolhiam alimentos e estocava em compartimentos do formigueiro, a cigarra cantava e dançava. Convencida, uma das formigas foi pega pela rainha dançando e cantando. Mais do que em nenhuma outra época da história, a sociedade do século XXI cararacteriza-se como uma sociedade alienada, no sentido de que cada vez mais pessoas dedicam-se a coisas fúteis e sem qualquer preocupação com o futuro. Não que devemos viver em um círculo vicioso de trabalho-casa-trabalho, mas tomar cuidado com algumas distrações que podem tirar de nós a capacidade de comunicação orar e visual com nossos semelhantes. É preocupante que cada vez mais jovens passem horas conectados em aplicativos como Whatsapp, e poucas horas face a face com seus pais e irmãos. A onda do selfie também tem recebido sua parte de crítica porque é responsável por um aprofundamento na alienação, e em alguns casos tem sido responsável por acidentes – caso de pessoas que são atropeladas ou perdem parte de seus membros por descuido no local de trabalho.
Entende? A sociedade está perdendo os valores fundamentais e a Igreja não passa ao largo dessa situação – diria catastrófica – que se desenrola diante de nossos olhos. Muitos aplicativos têm alienado nossos jovens, na Igreja, e diminuido sua atuação em atividades como evangelismo e estudo bíblico. Antigamente reclamavamos que a mocidade não produzia e não se interessava por outra coisa que não fosse o louvor, e hoje vemos que a situação é ainda mais preocupante. Não se engane: toda a Igreja se vê imersa em uma alienação que impede o avanço do Reino, da pregação do Evangelho. A distração é um perigo porque tira nosso foco, nosso objetivo de vida. Foi assim com Adão e Eva e com Pedro ao dar atenção ao vendaval. Sentir medo e solidão é algo natural. Pedro sentiu medo e começou a afundar. Nossa reação, mais que natural, ao nos sentirmos solitários e tristes é buscar algo externo que nos traga prazer. Alguns buscam auxílio em redes sociais, e ainda outros em drogas e sexo explícito. Afinal, somos humanos e tendenciosos ao pecado. O que não devemos, no entanto, é nos distanciar de nossas atividades, permitir que nossa mente e corpo sejam usados pelo inimigo. Eva perdeu o foco e deu no que deu: levou Adão e toda humanidade ao pecado, ao buraco.
Para concluir está breve explanação sobre a importância do trabalho e de manter-se ocupado em uma atividade, ressaltamos alguns aspectos aqui discutidos, como o preocupar-se com o futuro e não se deixar seduzir com as distrações externas. Assim como no caso da Cigarra e da Formiga e de Adão e Eva no jardim do Éden, devemos prestar atenção aos detalhes, uma vez que são eles que podem determinar o que e como seremos e aonde chegaremos. A vida é um caminho que deve ser percorrido com calma e com determinação. Nada pode nos tirar deste caminho, nem mesmo distrações que nos ofereçam alívio ou relaxamento temporário. O inimigo é expert em apresentar “atalhos” para algo que desejamos alcançar ou obter. É óbvio que nem toda distração é maliciosa, que pode nos trazer prejuízo ou nos afastar de nossas responsabilidades. Pelo contrário: a vida deve sim ser regada por momentos prazerosos, por situações e locais que nos proporcionem descanso e lazer. Muitos aposentam e continuam trabalhando com a desculpa de que “enquanto tiver saúde continuam trabalhando”. A questão é: quando ficar doente, deixará de trabalhar? Ficará sobre uma cama sem poder aproveitar a vida? Ou o caso de obreiros que acham que ser “cristão” é ficar preso dentro de quatro paredes, sem permitir que os filhos possam ir à praia ou praticar atividades esportivas? Ambos os extremos devem ser rejeitados: a alienação e a atividade laborativa fanática.
Finalmente, após alguns meses em dívida com o público leitor da série A Bíblia nos Ensina a Viver, conseguimos desenvolver o corpo do artigo número III. A proposta inicial era a de que publicaríamos um artigo por mês, totalizando a série de 12 artigos. Por força maior não conseguimos colocar o plano em prática, mas esperamos que em 2016 possamos dar andamento ao projeto Discípulos, que é a matriz e base da série. No presente texto iremos falar sobre a importância do trabalho, do papel que Adão recebeu de Deus ao ser empossado como administrador do jardim do Éden. Vale dizer: da importância de mantermos nossa mente e corpo ocupados em algo que seja proveitoso e que nos traga benefícios duradouros. Não é o trabalho material em si o principal foco de nossa análise, mas àquele que nos mantém conectados com Deus, que o engrandece. Abaixo iremos conhecer um pouco sobre a história da Cigarra e da Formiga e daí tecermos nossa análise, fundamentados na história de Adão e Eva e sua relação com Deus. Esperamos que o presente possa servir de ponto de partida para uma vida melhor.
A importância do trabalho
Quem não se lembra da história da Cigarra e da Formiga? Ela fez parte de nossa infância, seja por meio de livros ou adaptações teatrais e cinematográficas. Desenvolvida originalmente pelo escritor da Grécia Antiga, Esopo, e adpatada pelo francês Jean de La Fontaine, e o espanhol Félix María Samaniego, a história de a Cigarra e a Formiga é usada como pano de fundo em palestras motivacionais em empresas, em grupos de estudos em escolas e associações para sintetizar a importância da ocupação em algo – não necessáriamente um trabalho ou emprego -, de manter nossa mente e coração empenhados em uma atividade que nos traga prazer e bons frutos. A seguir vamos fazer uma rápida passagem pela história de Esopo e na sequência trazer algumas interpretações práticas e proveitosas ao nosso entendimento do presente artigo.
Era uma vez uma cigarra que cantava pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar, para se divertir. Não, não, não, respondeu a formiguinha: Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno, para o futuro.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando pelo bosque. Quando tinha fome, pegava uma folha e comia. Certo dia encontrou novamente a formiguinha e viu que carregava outra folha. A cigarra aconselhou: Deixa esse trabalho para as outras, vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga cigarra. No entanto, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, cantando e dançando, olhou feio e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vida boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra: Se não mudar de vida no inverno você vai se arrepender. Vai passar frio e fome. A cigarra não ligou, fez uma reverência para a rainha e comentou: Hum! O inverno ainda está longe, querida. Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Com que finalidade construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
O inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, bateu na casa da formiga. Ao abrir à porta a formiga viu que a cigarra estava morrendo de frio. Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa quente e deliciosa. Na mesma hora apareceu a rainha e falou à cigarra: No mundo das formigas todos trabalham e se você quiser ficar, toque e cante para nós. Para a cigarra e para a formiga, aquele foi o inverno mais feliz de suas vidas. (Adaptado do link: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=9. Consulta em: 01/02/2016, às 14h).
Que história maravilhosa, não acha? A Cigarra e a Formiga nos trazem à consciência a importância não somente do trabalho, mas também de que devemos nos preocupar com o futuro, da forma como nos relacionamos com o próximo, de como agimos e nos comportamentamos em sociedade. Em algumas versões a cigarra diz à formiga: “Escute filho: A Bíblia diz que nosso Senhor a tudo proverá, de nada Ele se esqueceu. Portanto, ninguém precisa trabalhar”. Não nos parece algo muito semelhante com o primeiro diálogo entre a serpente e a mulher? (Gênesis 3.1-5). Astuta, a serpente recorreu a uma argumentação bíblica para convencer Eva dos benefícios de se comer do fruto proibido. É claro que há uma diferença entre o desfecho da história da cigarra e da serpente, mas vale a comparação de que há, mesmo em contextos diferentes, posições e opiniões que contrariam o sentido espiritual e material de compreensão da existência.
Deus plantou o Jardim do Éden para dar ao homem uma ocupação
É correto o ditado que diz que ”mente vazia é oficina do cão” (no evangeliquês: “oficina do diabo”). Mais correto ainda é afirmar que Adão precisava de uma ocupação, de que ele não deveria ficar apenas observando as belezas da criação, do Éden. Ele tinha capacidade e condições para se dedicar a uma atividade que lhe ocupasse parte do dia. Deus pretendia conceder uma esposa a Adão e a criação do jardim do Éden – lembrando que o Éden não era um jardim, mas uma área geográfica denominada – serviu como protótipo ou modelo do primeiro lar e espaço de trabalho do homem. Foi no Éden que as duas primeiras profissões tiveram início: a de jardineiro e a de segurança. São duas profissões que, em algumas sociedades, são desprezadas ou relegadas a indívíduos de baixa formação escolar, de “coisa de imigrante”. Há certo estigma social e mesmo pessoal de quem exerce as funções. Nada mais preconceituoso. Que seria do mundo não fosse o trabalho de milhões de jardineiros e seguranças? São eles que mantêm a beleza e a segurança das instalações públicas e privadas. São funções essenciais e importantes.
Não é a função em si que exercemos, mas a forma como a exercemos. Adão poderia questionar Deus, reclamar para si uma responsabilidade maior, mas não o fez. Atualmente reclamamos que ganhamos pouco, que exercemos uma função desprestigiada, e nos esquecemos de agradecer a Deus pela oportunidade de trabalho. Na Igreja há os que desejam alcançar o presbitério ou pastorado sem passar pelo diáconato; reclamam que não tiveram uma oportunidade de exercer uma função de prestígio na Igreja. Tudo, na vida, é uma questão de dedicação, de foco, de objetivo. É claro que não devemos nos contentar com ganhar pouco, sermos humilhados e desprestigiados, mas somente uma postura de confiança e competência pode nos levar a autos patamares na escala social de trabalho. Adão deveria dedicar-se com amor e carinho às atividades delegadas por Deus. Era de fundamental importância que Adão passasse um tempinho dedicando-se à jardinagem e à segurança para que tivesse conhecimento e condições necessárias para assumir sua função de pai da sociedade. Era um estágio, como tudo na vida. Devemos igualmente passar por semelhante experiência.
A experiência nos ensina que devemos tomar cuidado com as distrações. Na história da Formiga e da Cigarra há um contraste entre o trabalho e a curtição, entre o preparar-se para o futuro e o ócio. Enquanto as formigas trabalhavam, recolhiam alimentos e estocava em compartimentos do formigueiro, a cigarra cantava e dançava. Convencida, uma das formigas foi pega pela rainha dançando e cantando. Mais do que em nenhuma outra época da história, a sociedade do século XXI cararacteriza-se como uma sociedade alienada, no sentido de que cada vez mais pessoas dedicam-se a coisas fúteis e sem qualquer preocupação com o futuro. Não que devemos viver em um círculo vicioso de trabalho-casa-trabalho, mas tomar cuidado com algumas distrações que podem tirar de nós a capacidade de comunicação orar e visual com nossos semelhantes. É preocupante que cada vez mais jovens passem horas conectados em aplicativos como Whatsapp, e poucas horas face a face com seus pais e irmãos. A onda do selfie também tem recebido sua parte de crítica porque é responsável por um aprofundamento na alienação, e em alguns casos tem sido responsável por acidentes – caso de pessoas que são atropeladas ou perdem parte de seus membros por descuido no local de trabalho.
Entende? A sociedade está perdendo os valores fundamentais e a Igreja não passa ao largo dessa situação – diria catastrófica – que se desenrola diante de nossos olhos. Muitos aplicativos têm alienado nossos jovens, na Igreja, e diminuido sua atuação em atividades como evangelismo e estudo bíblico. Antigamente reclamavamos que a mocidade não produzia e não se interessava por outra coisa que não fosse o louvor, e hoje vemos que a situação é ainda mais preocupante. Não se engane: toda a Igreja se vê imersa em uma alienação que impede o avanço do Reino, da pregação do Evangelho. A distração é um perigo porque tira nosso foco, nosso objetivo de vida. Foi assim com Adão e Eva e com Pedro ao dar atenção ao vendaval. Sentir medo e solidão é algo natural. Pedro sentiu medo e começou a afundar. Nossa reação, mais que natural, ao nos sentirmos solitários e tristes é buscar algo externo que nos traga prazer. Alguns buscam auxílio em redes sociais, e ainda outros em drogas e sexo explícito. Afinal, somos humanos e tendenciosos ao pecado. O que não devemos, no entanto, é nos distanciar de nossas atividades, permitir que nossa mente e corpo sejam usados pelo inimigo. Eva perdeu o foco e deu no que deu: levou Adão e toda humanidade ao pecado, ao buraco.
Para concluir está breve explanação sobre a importância do trabalho e de manter-se ocupado em uma atividade, ressaltamos alguns aspectos aqui discutidos, como o preocupar-se com o futuro e não se deixar seduzir com as distrações externas. Assim como no caso da Cigarra e da Formiga e de Adão e Eva no jardim do Éden, devemos prestar atenção aos detalhes, uma vez que são eles que podem determinar o que e como seremos e aonde chegaremos. A vida é um caminho que deve ser percorrido com calma e com determinação. Nada pode nos tirar deste caminho, nem mesmo distrações que nos ofereçam alívio ou relaxamento temporário. O inimigo é expert em apresentar “atalhos” para algo que desejamos alcançar ou obter. É óbvio que nem toda distração é maliciosa, que pode nos trazer prejuízo ou nos afastar de nossas responsabilidades. Pelo contrário: a vida deve sim ser regada por momentos prazerosos, por situações e locais que nos proporcionem descanso e lazer. Muitos aposentam e continuam trabalhando com a desculpa de que “enquanto tiver saúde continuam trabalhando”. A questão é: quando ficar doente, deixará de trabalhar? Ficará sobre uma cama sem poder aproveitar a vida? Ou o caso de obreiros que acham que ser “cristão” é ficar preso dentro de quatro paredes, sem permitir que os filhos possam ir à praia ou praticar atividades esportivas? Ambos os extremos devem ser rejeitados: a alienação e a atividade laborativa fanática.
AI DE NÓS QUE VIVEMOS NUMA GERAÇÃO ÍMPIA
O homem é produto do meio em que ele vive.
Somos influenciados pelo chamado instinto gregário pela nossa condição de ser social.
A sociedade em que vivemos exerce uma influência poderosa sobre o nosso modo de pensar e agir.
Nossas crenças, valores e comportamento são moldados espontaneamente pelo que vemos, ouvimos, e por aqueles com os quais convivemos.
Então, ai de nós!
Vivemos num mundo onde especialmente a música, os filmes e programação de TV, a literatura, seja de livros, periódicos e jornais, encontra-se eivada de toda forma de comportamentos obscenos, violentos, impuros etc, em que é plenamente justificado o uso da vingança, da traição, da “esperteza”, da malandragem, e tudo o mais que é condenável pela própria natureza.
Isto é tão sutil que tem penetrado até mesmo a vida daqueles que se dizem religiosos, uma vez que quando tal estado de coisas prevalece, até mesmo o ensino religioso ou apoia estes procedimentos iníquos ou silencia acerca deles, por ter a consciência ficado embotada a tal ponto, que se desconhece o que é devido à obediência verdadeira a Deus, notadamente quanto ao que se refere à gentileza, ao perdão, ao amor ao próximo, inclusive aos inimigos, à paciência sob injúria e perseguição, na prática do bem a todos sem qualquer distinção.
Quão difícil tem sido viver de modo piedoso e reto, conforme profetizado na Bíblia quanto aos dias da multiplicação da iniquidade em todo o mundo!
De quanta vigilância, oração e meditação na Palavra de Deus necessitamos, para não sermos participantes desta falta de amor santo e piedoso que tem se espalhado por toda parte numa velocidade espantosa.
“1 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,
3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,
5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
(II Timóteo 3.1-5)
Somos influenciados pelo chamado instinto gregário pela nossa condição de ser social.
A sociedade em que vivemos exerce uma influência poderosa sobre o nosso modo de pensar e agir.
Nossas crenças, valores e comportamento são moldados espontaneamente pelo que vemos, ouvimos, e por aqueles com os quais convivemos.
Então, ai de nós!
Vivemos num mundo onde especialmente a música, os filmes e programação de TV, a literatura, seja de livros, periódicos e jornais, encontra-se eivada de toda forma de comportamentos obscenos, violentos, impuros etc, em que é plenamente justificado o uso da vingança, da traição, da “esperteza”, da malandragem, e tudo o mais que é condenável pela própria natureza.
Isto é tão sutil que tem penetrado até mesmo a vida daqueles que se dizem religiosos, uma vez que quando tal estado de coisas prevalece, até mesmo o ensino religioso ou apoia estes procedimentos iníquos ou silencia acerca deles, por ter a consciência ficado embotada a tal ponto, que se desconhece o que é devido à obediência verdadeira a Deus, notadamente quanto ao que se refere à gentileza, ao perdão, ao amor ao próximo, inclusive aos inimigos, à paciência sob injúria e perseguição, na prática do bem a todos sem qualquer distinção.
Quão difícil tem sido viver de modo piedoso e reto, conforme profetizado na Bíblia quanto aos dias da multiplicação da iniquidade em todo o mundo!
De quanta vigilância, oração e meditação na Palavra de Deus necessitamos, para não sermos participantes desta falta de amor santo e piedoso que tem se espalhado por toda parte numa velocidade espantosa.
“1 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,
3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,
5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
(II Timóteo 3.1-5)
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
LOJA DE DOCES DE SATANÁS
Versículo do dia: Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado. (1 Pedro 4.1)
Primeiro, esse verso confunde. Teria Cristo deixado de pecar? Não! “O qual não cometeu pecado” (1 Pedro 2.22).
Depois, cai a ficha. Quando nos armamos com o pensamento de que Cristo sofreu por nós, percebemos que morremos com ele. “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça” (1 Pedro 2.24). Quando morremos com ele, deixamos de pecar.
É exatamente como Romanos 6. “Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado… Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Romanos 6.6-7, 11).
Pedro diz: “Armai-vos com esse pensamento!”
Paulo diz: “Considerai-vos mortos!”
A arma para o nosso descanso é um pensamento/consideração.
Quando as tentações de Satanás vierem — para cobiçar, roubar, mentir, ambicionar, invejar, se vingar, criticar, temer — arme-se com esse pensamento: Quando meu Senhor sofreu e morreu para me libertar do pecado, eu morri para o pecado!
Quando Satanás lhe disser: Por que negar a si mesmo o prazer da luxúria? Por que lidar com a confusão que você poderia evitar ao mentir? Por que não seguir em frente e obter esse luxo inocente que você cobiça? Por que não buscar por justiça, retribuindo a mesma dor que você recebeu?
Responda-lhe: O Filho de Deus sofreu (realmente sofreu!) para me libertar do pecado. Eu não posso crer que ele sofreu para me fazer miserável. Portanto, o que ele morreu para comprar deve ser mais maravilhoso do que os prazeres do pecado. Desde que eu confio nele, minha vulnerabilidade às suas seduções tem murchado e morrido.
Satanás, vá embora! Eu não fico mais com água na boca quando ando em meio à sua loja de doces.
Versículo do dia: Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado. (1 Pedro 4.1)
Primeiro, esse verso confunde. Teria Cristo deixado de pecar? Não! “O qual não cometeu pecado” (1 Pedro 2.22).
Depois, cai a ficha. Quando nos armamos com o pensamento de que Cristo sofreu por nós, percebemos que morremos com ele. “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça” (1 Pedro 2.24). Quando morremos com ele, deixamos de pecar.
É exatamente como Romanos 6. “Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado… Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Romanos 6.6-7, 11).
Pedro diz: “Armai-vos com esse pensamento!”
Paulo diz: “Considerai-vos mortos!”
A arma para o nosso descanso é um pensamento/consideração.
Quando as tentações de Satanás vierem — para cobiçar, roubar, mentir, ambicionar, invejar, se vingar, criticar, temer — arme-se com esse pensamento: Quando meu Senhor sofreu e morreu para me libertar do pecado, eu morri para o pecado!
Quando Satanás lhe disser: Por que negar a si mesmo o prazer da luxúria? Por que lidar com a confusão que você poderia evitar ao mentir? Por que não seguir em frente e obter esse luxo inocente que você cobiça? Por que não buscar por justiça, retribuindo a mesma dor que você recebeu?
Responda-lhe: O Filho de Deus sofreu (realmente sofreu!) para me libertar do pecado. Eu não posso crer que ele sofreu para me fazer miserável. Portanto, o que ele morreu para comprar deve ser mais maravilhoso do que os prazeres do pecado. Desde que eu confio nele, minha vulnerabilidade às suas seduções tem murchado e morrido.
Satanás, vá embora! Eu não fico mais com água na boca quando ando em meio à sua loja de doces.
Devocional Diário - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando…: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice.” (Mateus 26.39)
Existem vários elementos instrutivos na oração de nosso Salvador, em sua hora de provação. Esta foi uma oração proferida em solidão. Nosso Senhor se afastou até dos três discípulos mais favorecidos. Crente, permaneça por longo tempo em oração solitária, especialmente em tempos de provação. A oração familiar, a oração em grupo e a oração na igreja serão insuficientes. Esses tipos de oração são bastante preciosos, porém as melhores devoções são aquelas realizadas onde nenhum outro ouvido nos escuta, exceto o de Deus.
A oração do Salvador foi humilde. Lucas declara que Jesus se ajoelhou, mas outro evangelista diz que Ele “prostrou-se em terra”. Onde, então, deve ser seu lugar, humilde servo do grande Mestre? Quanta cinza e pó deveriam cobrir sua cabeça! A humildade nos dá segurança em oração. Não existe qualquer esperança de prevalecermos com Deus, exceto se nos humilharmos para que Ele nos exalte no devido tempo.
O Salvador fez a oração de um Filho -“Aba, Pai” (Marcos 14.36). Você descobrirá que reivindicar nossa adoção é uma fortaleza no dia da provação. Como um súdito, você não tem direitos, pois os perdeu, por conta da traição; mas nada pode confiscar de um filho o direito à proteção do pai. Diga: “Meu Pai, ouve o meu clamor”. Observe que a oração do Salvador foi também perseverante. Nosso Senhor orou três vezes. Seja como a viúva persistente, cuja vinda frequente obteve o que a primeira súplica não conseguiu. Finalmente, a oração do Salvador foi resignada. “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22.42). Resigne-se, e Deus atenderá . Que tudo seja como Deus quer, e Ele determinará o que é melhor. Contente-se em deixar suas orações nas mãos dele, que sabe quando, como e o que lhe dar, bem como o que não dar. Suplicando deste modo, com fervor, humildade e resignação, você prevalecerá.
Existem vários elementos instrutivos na oração de nosso Salvador, em sua hora de provação. Esta foi uma oração proferida em solidão. Nosso Senhor se afastou até dos três discípulos mais favorecidos. Crente, permaneça por longo tempo em oração solitária, especialmente em tempos de provação. A oração familiar, a oração em grupo e a oração na igreja serão insuficientes. Esses tipos de oração são bastante preciosos, porém as melhores devoções são aquelas realizadas onde nenhum outro ouvido nos escuta, exceto o de Deus.
A oração do Salvador foi humilde. Lucas declara que Jesus se ajoelhou, mas outro evangelista diz que Ele “prostrou-se em terra”. Onde, então, deve ser seu lugar, humilde servo do grande Mestre? Quanta cinza e pó deveriam cobrir sua cabeça! A humildade nos dá segurança em oração. Não existe qualquer esperança de prevalecermos com Deus, exceto se nos humilharmos para que Ele nos exalte no devido tempo.
O Salvador fez a oração de um Filho -“Aba, Pai” (Marcos 14.36). Você descobrirá que reivindicar nossa adoção é uma fortaleza no dia da provação. Como um súdito, você não tem direitos, pois os perdeu, por conta da traição; mas nada pode confiscar de um filho o direito à proteção do pai. Diga: “Meu Pai, ouve o meu clamor”. Observe que a oração do Salvador foi também perseverante. Nosso Senhor orou três vezes. Seja como a viúva persistente, cuja vinda frequente obteve o que a primeira súplica não conseguiu. Finalmente, a oração do Salvador foi resignada. “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22.42). Resigne-se, e Deus atenderá . Que tudo seja como Deus quer, e Ele determinará o que é melhor. Contente-se em deixar suas orações nas mãos dele, que sabe quando, como e o que lhe dar, bem como o que não dar. Suplicando deste modo, com fervor, humildade e resignação, você prevalecerá.
OBEDECER A JESUS E A CRISE NA TEMPESTADE
Por Silas Alves Figueira
Texto base: Mt 14.22-33
Uma das maiores crises que muitos cristãos enfrentam é conciliar a bondade de Deus com as tribulações que enfrentamos no percurso da vida. E essa crise é geral, ela de alguma forma atinge a cada um de nós, alguns de uma forma mais intensa, outras mais brandas, mas todos nós a enfrentamos.
Philip Yancey em seu livro “Decepcionado com Deus” escreve: “Descobri que para muitas pessoas existe um grande abismo entre o que esperam de sua fé cristã e o que de fato acontece. A partir de um verdadeiro mundo de livros, sermões e testemunhos, todos prometendo vitória e sucesso, elas aprendem a esperar que Deus atue de modo impressionante em suas vidas. Se não enxergam tais intervenções, sentem-se desapontadas, traídas e frequentemente culpadas. Como disse uma mulher: Eu ficava pensando na frase ‘relacionamento pessoal com Jesus Cristo’. Mas, para minha surpresa, descobri que isso é diferente de qualquer outro relacionamento pessoal. Nunca vi a Deus, nunca o ouvi, nunca o senti, nunca experimentei os elementos mais básicos de um relacionamento. Ou existe alguma coisa errada com o que me ensinaram, ou existe alguma coisa errada comigo”.
Muitas pessoas estão decepcionadas com Deus por causa do tipo de evangelho que lhes têm sido apresentadas. Não um Evangelho bíblico, mas uma mutação de filosofia com espiritismo embalada em folhas da Bíblia. E isso não é evangelho.
Esse tipo de fé leva qualquer um a viver totalmente decepcionado com Deus. Mas quando temos uma fé firmada em Deus pelo o que Ele é tudo se torna diferente. Como disse D. Martyn Lloyd-Jones: “Não devemos servir a Deus pelo o que Ele dá e faz, mas pelo o que Ele é”. A decepção que muitos tem tido com Deus é porque inverteram essa ideia, pois Deus não nos dá e nem faz tudo que queremos, mas supre todas as nossas necessidades (Mt 6.31-33).
John MacArthur comentando sobre o apóstolo Paulo diz que “Ao final de sua vida, assentado só, em um calabouço romano, Paulo ainda podia sorrir para o futuro. Palavras de esperança invadiam sua perspectiva, pois ele media o sucesso a partir do padrão celestial”. Essa é a diferença entre o apóstolo Paulo e os falsos “apóstolos” de nossos dias.
Essa é a grande diferença entre uma fé firmada em Deus e uma fé firmada em milagres. Como disse Philip Yancey: “Será que uma erupção de milagres sustentaria a fé? Provavelmente não; pelo menos, não sustentaria o tipo de fé em que Deus parece estar interessado. Os israelitas são uma grande demonstração de que os sinais só conseguem nos tornar viciados em sinais, não em Deus”.
O verdadeiro evangelho é obediência independentemente da situação que estamos enfrentando. Ser cristão, no verdadeiro sentido da palavra, significa ser um seguidor incondicional de Jesus Cristo. Somos ordenados a obedecê-lo sem questionar, e a segui-lo sem reclamar.
O texto que lemos nos diz que após a multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus compele seus discípulos a embarcar e passar adiante para o outro lado do mar. A palavra“compelir” quer dizer: fazer deslocar-se à força; empurrar, impelir. Ou seja, Jesus os obrigou a partir. Eles não foram por livre e espontânea vontade, mas receberam uma ordem direta de Jesus; e obedeceram.
Mas em meio a esta obediência, o mar se agitou, pois o vento era contrário. Como podemos conciliar obediência com ventos contrários em nossa vida? Como entender isso? Eu quero pensar com você sobre isso dentro desse texto de Mateus, pois ele tem muito a nos ensinar sobre este assunto.
EM PRIMEIRO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS PASSA POR TEMPESTADES (Mt 14.22-24).
A vida é feita de lutas e dificuldades, não existe vida com Deus sem lutas, alias, o Senhor Jesus deixou isso bem claro para os seus discípulos quando disse que no mundo eles passariam por aflição (Jo 16.33). E outra coisa, a tempestade veio porque estavam dentro da vontade de Deus e não como Jonas fora da vontade dEle.
Uma vez que Jesus é oniciente, ou seja, sabe todas as coisas, Ele sabia que a tempestade estava por vir. Como então Ele manda os seus discípulos para ao encontro desta tempestade?
1º – Ele queria os livrar da tentação da multidão. No Evangelho de João nós encontramos a multidão querendo coroá-lo Rei. Por isso a pressa de Jesus em despedir logo a multidão e manda os seus discípulos embora (Jo 6.15). Se os discípulos não tivessem partido, certamente teriam apoiado os planos da multidão, pois eles ainda não entendiam os planos do Senhor.
2º – Porque os discípulos estariam mais seguros no meio da tempestade e dentro da vontade do Senhor do que em terra com as multidões e fora da vontade divina. A bonança nem sempre é sinal de bênção. Às vezes ela pode tornar-se a nossa queda. Davi estava em paz em seu palácio, e foi nesse momento que caiu (2Sm 11).
O centro da vontade de Deus é o lugar mais seguro da terra, ainda que seja em meio a uma grande tempestade.
3º – Os discípulos aprenderam muito mais através da manifestação do Senhor na tempestade do que se ela não tivesse ocorrido. Os discípulos haviam enfrentado uma tempestade com o Senhor no barco, agora estavam enfrentado outra com Ele fora do barco. O cristianismo é um aprendizado diário, é a fé em prática todos os dias. João quando narra este mesmo episódio diz que “Jesus ainda não viera ter com eles” (Jo 6.17).Ainda é uma palavra que gera esperança. Não é o fim de tudo. Jesus está a caminho. Ele ainda não chegou, mas vai logo chegar.
4º – Porque os discípulos precisavam ter discernimento espiritual (Mt 14.25,26). Uma das coisas mais urgentes hoje no seio da igreja é o discernimento espiritual. Quantas pessoas sendo enganadas pelos falsos profetas por falta de discernimento. Veem Jesus onde Ele não está e onde Ele está não o veem.
Observe que os discípulos ao verem Jesus andando sobre o mar pensaram ser um fantasma. Eles não conseguiram identificá-lo, mas isso tem ocorrido também hoje. Quantas pessoas que estão vendo “fantasma” quando na verdade é o Senhor vindo ao seu encontro. Não discernem o Senhor de um espírito maligno. E quem não tem discernimento acaba metendo os pés pelas mãos. Veja o que em Marcos 6.48 nos diz:
“E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles, andando por sobre o mar; e queria tomar-lhes a dianteira”.
Jesus queria tomar-lhes a dianteira. Queria se identificar, mas o medo os fazia remar cada vez mais para longe. O discernimento nos faz ver e entender as coisas espirituais como elas são, mas a falta de discernimento nos afasta dEle.
Exemplo: A história de um homem que estava ausente de sua aldeia com seu filho. Quando eles retornaram a sua aldeia eles a olharam do alto de um monte e perceberam que ela havia sito atacada e todos estavam mortos. O homem disse então:
– Ah se eu fosse Deus!
O menino então olhando para o pai disse:
– Pai se você fosse Deus não deixaria que isso acontecesse, não é?
– Não meu filho. Se eu fosse Deus eu entenderia.
O medo e a fé não podem conviver no mesmo coração, pois o medo sempre nos impede de ver a presença de Deus.
EM SEGUNDO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS QUER ESTAR COM ELE (Mt 14.28,29).
Seja em que tempo for e em toda e qualquer situação. Quem lhe obedece tem prazer de estar com Deus. Pedro não pensou duas vezes para estar com Jesus.
Podemos destacar três razões para isso:
1º – Quem vive pela fé discerne a voz do Senhor. Pedro quando ouviu a voz do mestre não pensou duas vezes para estar com Ele, ainda que fosse sobre as águas. É preciso ter fé para sair do barco e estar com Jesus. Assim é a fé. Ela nos impulsiona a viver o impossível e crer no extraordinário quando discernimos a voz do nosso Senhor. Veja por exemplo a história de Abraão quando o Senhor lhe pediu Isaque (Gn 22 conf. Hb 11.17-19). Isso é fé.
2º – Quem vive pela fé sabe que Jesus é o socorro bem presente na tribulação – v. 30-33. Quem obedece a Jesus, mesmo tendo uma pequena fé, vê grandes milagres. Observe que o Senhor repreende a Pedro pela sua pequena fé. Pedro começou a afundar porque começou a reparar na força do vento, então teve medo; preste atenção, Pedro não submergiu ele começou a afundar e logo pede por socorro. Ele não gritou por socorro quando já estava se afogando. Isso é uma grande lição para todos nós.
Devemos gritar por socorro enquanto há tempo e não quando ele já se esgotou. O socorro do Senhor é bem vindo já antes da tragédia. Depois, talvez, seja tarde.
Pedro teve uma fé vacilante, pois ele tirou os olhos do Senhor e olhou para as circunstâncias ao redor. O termo duvidar tem o sentido de “mostrar-se incerto ao ter de escolher entre dois caminhos”. Pedro começou com fé, mas terminou afundando, pois viu dois caminhos em vez de um. Se quisermos ser vitoriosos não podemos desviar os nossos olhos do Senhor. Essa é a lição que Pedro nos deixa. É possível andar sobre as circunstâncias adversas da vida, se não tiramos os nossos olhos do Senhor.
3º – Quem vive pela fé recebe o conforto e consolo de Jesus na hora da tribulação – v. 25, 27. Em meio a todo aquele desespero o Senhor traz ao coração dos seus discípulos conforto e consolo. Jesus veio ao encontro deles na quarta vigília da noite, ou seja, por volta da três da manhã.
Muitas vezes, temos a impressão de que o Senhor nos abandonou justamente no momento que mais precisamos dEle. No momento mais difícil de nossas vidas. Essa é a impressão que temos e o diabo gosta de botar dúvidas em nosso coração. Devemos lutar contra tais pensamentos e nos lembrar da Palavra em que Ele nos promete estar conosco em todo o tempo. Veja por exemplo: Is 43.2; Mt 28.20c; 2Tm 4.16-18.
Quando Jesus se aproximou disse: Sou Eu, tende bom ânimo, não temais.
Primeiro – Jesus se apresenta – Sou Eu para mostrar que Ele não era um fantasma.
Segundo – Jesus renova o ânimo dos discípulos – Tende bom ânimo.
Terceiro – Jesus tira o medo dos seus corações – Não temais.
Da mesma forma o Senhor se apresenta a cada um de nós hoje, renovando a nossa fé e trazendo alento aos nossos corações.
EM TERCEIRO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS O ADORA, POIS SABE QUE ELE É O VERDADEIRO DEUS (Mt 14.32, 33).
Observe que o vento só cessou quando Jesus e Pedro entraram no barco. Mas mesmo antes a confiança e a alegria já estavam estampadas em seus corações, pois afinal de contas o Senhor havia chegado.
Podemos tirar três lições aqui:
1º – A experiência de Pedro foi uma bênção não apenas para ele, mas para os demais discípulos também. A experiência de Pedro não fortaleceu somente ele, mas serviu de fortalecimento para os demais discípulos. Assim como nos fortalece hoje também. Não devemos viver das experiências dos outros, mas devemos entender que as experiências alheias é uma forma de nos consolar e nos fortalecer e, acima de tudo, nos trazer a memória que o Senhor não mudou, mas está cuidando dos Seus ainda hoje.
2º – Eles viram que o Senhor era o Filho de Deus. Nenhuma experiência espiritual, nenhum milagre alcançado que não glorifique a Deus procede dEle. Toda experiência, e todo milagre tem que nos levar a glorificar a Deus sempre. Toda vez que Jesus operava um milagre era para fortalecer a fé das pessoas na Pessoa dEle. Nunca se esqueça disso.
Observe um detalhe. Esse milagre engrandece a realeza de Jesus. Quando Pedro faz o pedido: “manda-me ir ter contigo”, usa uma palavra grega que significa “a ordem de um rei”. Pedro sabia que Jesus Cristo era Rei sobre toda a natureza, inclusive do vento e das águas. A palavra de Jesus é lei, e os elementos devem obedecê-lo. Por isso que Pedro ousou sair do barco.
3º – O Senhor sempre vem ao nosso encontro ainda que seja na quarta vigília da noite. Quem vive pela fé em Jesus não deve se esquecer de que Ele sempre vem ao nosso encontro, ainda que pareça tardar. O relógio de Deus não atrasa, o nosso é que está sempre adiantado.
CONCLUSÃO
A ordem de Jesus foi cumprida pelos seus discípulos, mas mal sabiam que aquela obediência iria lhes dar uma das maiores experiências de suas vidas. Obedecer a Deus não é garantia de que não enfrentaremos dificuldades na vida, mas certamente nos levará a termos experiências grandes que fortalecerão a nossa fé no decorrer de nossa caminhada com o Senhor.
Obedeça-O e deixe que Ele seja Senhor em sua vida e o mais Ele fará.
Texto base: Mt 14.22-33
Uma das maiores crises que muitos cristãos enfrentam é conciliar a bondade de Deus com as tribulações que enfrentamos no percurso da vida. E essa crise é geral, ela de alguma forma atinge a cada um de nós, alguns de uma forma mais intensa, outras mais brandas, mas todos nós a enfrentamos.
Philip Yancey em seu livro “Decepcionado com Deus” escreve: “Descobri que para muitas pessoas existe um grande abismo entre o que esperam de sua fé cristã e o que de fato acontece. A partir de um verdadeiro mundo de livros, sermões e testemunhos, todos prometendo vitória e sucesso, elas aprendem a esperar que Deus atue de modo impressionante em suas vidas. Se não enxergam tais intervenções, sentem-se desapontadas, traídas e frequentemente culpadas. Como disse uma mulher: Eu ficava pensando na frase ‘relacionamento pessoal com Jesus Cristo’. Mas, para minha surpresa, descobri que isso é diferente de qualquer outro relacionamento pessoal. Nunca vi a Deus, nunca o ouvi, nunca o senti, nunca experimentei os elementos mais básicos de um relacionamento. Ou existe alguma coisa errada com o que me ensinaram, ou existe alguma coisa errada comigo”.
Muitas pessoas estão decepcionadas com Deus por causa do tipo de evangelho que lhes têm sido apresentadas. Não um Evangelho bíblico, mas uma mutação de filosofia com espiritismo embalada em folhas da Bíblia. E isso não é evangelho.
Esse tipo de fé leva qualquer um a viver totalmente decepcionado com Deus. Mas quando temos uma fé firmada em Deus pelo o que Ele é tudo se torna diferente. Como disse D. Martyn Lloyd-Jones: “Não devemos servir a Deus pelo o que Ele dá e faz, mas pelo o que Ele é”. A decepção que muitos tem tido com Deus é porque inverteram essa ideia, pois Deus não nos dá e nem faz tudo que queremos, mas supre todas as nossas necessidades (Mt 6.31-33).
John MacArthur comentando sobre o apóstolo Paulo diz que “Ao final de sua vida, assentado só, em um calabouço romano, Paulo ainda podia sorrir para o futuro. Palavras de esperança invadiam sua perspectiva, pois ele media o sucesso a partir do padrão celestial”. Essa é a diferença entre o apóstolo Paulo e os falsos “apóstolos” de nossos dias.
Essa é a grande diferença entre uma fé firmada em Deus e uma fé firmada em milagres. Como disse Philip Yancey: “Será que uma erupção de milagres sustentaria a fé? Provavelmente não; pelo menos, não sustentaria o tipo de fé em que Deus parece estar interessado. Os israelitas são uma grande demonstração de que os sinais só conseguem nos tornar viciados em sinais, não em Deus”.
O verdadeiro evangelho é obediência independentemente da situação que estamos enfrentando. Ser cristão, no verdadeiro sentido da palavra, significa ser um seguidor incondicional de Jesus Cristo. Somos ordenados a obedecê-lo sem questionar, e a segui-lo sem reclamar.
O texto que lemos nos diz que após a multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus compele seus discípulos a embarcar e passar adiante para o outro lado do mar. A palavra“compelir” quer dizer: fazer deslocar-se à força; empurrar, impelir. Ou seja, Jesus os obrigou a partir. Eles não foram por livre e espontânea vontade, mas receberam uma ordem direta de Jesus; e obedeceram.
Mas em meio a esta obediência, o mar se agitou, pois o vento era contrário. Como podemos conciliar obediência com ventos contrários em nossa vida? Como entender isso? Eu quero pensar com você sobre isso dentro desse texto de Mateus, pois ele tem muito a nos ensinar sobre este assunto.
EM PRIMEIRO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS PASSA POR TEMPESTADES (Mt 14.22-24).
A vida é feita de lutas e dificuldades, não existe vida com Deus sem lutas, alias, o Senhor Jesus deixou isso bem claro para os seus discípulos quando disse que no mundo eles passariam por aflição (Jo 16.33). E outra coisa, a tempestade veio porque estavam dentro da vontade de Deus e não como Jonas fora da vontade dEle.
Uma vez que Jesus é oniciente, ou seja, sabe todas as coisas, Ele sabia que a tempestade estava por vir. Como então Ele manda os seus discípulos para ao encontro desta tempestade?
1º – Ele queria os livrar da tentação da multidão. No Evangelho de João nós encontramos a multidão querendo coroá-lo Rei. Por isso a pressa de Jesus em despedir logo a multidão e manda os seus discípulos embora (Jo 6.15). Se os discípulos não tivessem partido, certamente teriam apoiado os planos da multidão, pois eles ainda não entendiam os planos do Senhor.
2º – Porque os discípulos estariam mais seguros no meio da tempestade e dentro da vontade do Senhor do que em terra com as multidões e fora da vontade divina. A bonança nem sempre é sinal de bênção. Às vezes ela pode tornar-se a nossa queda. Davi estava em paz em seu palácio, e foi nesse momento que caiu (2Sm 11).
O centro da vontade de Deus é o lugar mais seguro da terra, ainda que seja em meio a uma grande tempestade.
3º – Os discípulos aprenderam muito mais através da manifestação do Senhor na tempestade do que se ela não tivesse ocorrido. Os discípulos haviam enfrentado uma tempestade com o Senhor no barco, agora estavam enfrentado outra com Ele fora do barco. O cristianismo é um aprendizado diário, é a fé em prática todos os dias. João quando narra este mesmo episódio diz que “Jesus ainda não viera ter com eles” (Jo 6.17).Ainda é uma palavra que gera esperança. Não é o fim de tudo. Jesus está a caminho. Ele ainda não chegou, mas vai logo chegar.
4º – Porque os discípulos precisavam ter discernimento espiritual (Mt 14.25,26). Uma das coisas mais urgentes hoje no seio da igreja é o discernimento espiritual. Quantas pessoas sendo enganadas pelos falsos profetas por falta de discernimento. Veem Jesus onde Ele não está e onde Ele está não o veem.
Observe que os discípulos ao verem Jesus andando sobre o mar pensaram ser um fantasma. Eles não conseguiram identificá-lo, mas isso tem ocorrido também hoje. Quantas pessoas que estão vendo “fantasma” quando na verdade é o Senhor vindo ao seu encontro. Não discernem o Senhor de um espírito maligno. E quem não tem discernimento acaba metendo os pés pelas mãos. Veja o que em Marcos 6.48 nos diz:
“E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles, andando por sobre o mar; e queria tomar-lhes a dianteira”.
Jesus queria tomar-lhes a dianteira. Queria se identificar, mas o medo os fazia remar cada vez mais para longe. O discernimento nos faz ver e entender as coisas espirituais como elas são, mas a falta de discernimento nos afasta dEle.
Exemplo: A história de um homem que estava ausente de sua aldeia com seu filho. Quando eles retornaram a sua aldeia eles a olharam do alto de um monte e perceberam que ela havia sito atacada e todos estavam mortos. O homem disse então:
– Ah se eu fosse Deus!
O menino então olhando para o pai disse:
– Pai se você fosse Deus não deixaria que isso acontecesse, não é?
– Não meu filho. Se eu fosse Deus eu entenderia.
O medo e a fé não podem conviver no mesmo coração, pois o medo sempre nos impede de ver a presença de Deus.
EM SEGUNDO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS QUER ESTAR COM ELE (Mt 14.28,29).
Seja em que tempo for e em toda e qualquer situação. Quem lhe obedece tem prazer de estar com Deus. Pedro não pensou duas vezes para estar com Jesus.
Podemos destacar três razões para isso:
1º – Quem vive pela fé discerne a voz do Senhor. Pedro quando ouviu a voz do mestre não pensou duas vezes para estar com Ele, ainda que fosse sobre as águas. É preciso ter fé para sair do barco e estar com Jesus. Assim é a fé. Ela nos impulsiona a viver o impossível e crer no extraordinário quando discernimos a voz do nosso Senhor. Veja por exemplo a história de Abraão quando o Senhor lhe pediu Isaque (Gn 22 conf. Hb 11.17-19). Isso é fé.
2º – Quem vive pela fé sabe que Jesus é o socorro bem presente na tribulação – v. 30-33. Quem obedece a Jesus, mesmo tendo uma pequena fé, vê grandes milagres. Observe que o Senhor repreende a Pedro pela sua pequena fé. Pedro começou a afundar porque começou a reparar na força do vento, então teve medo; preste atenção, Pedro não submergiu ele começou a afundar e logo pede por socorro. Ele não gritou por socorro quando já estava se afogando. Isso é uma grande lição para todos nós.
Devemos gritar por socorro enquanto há tempo e não quando ele já se esgotou. O socorro do Senhor é bem vindo já antes da tragédia. Depois, talvez, seja tarde.
Pedro teve uma fé vacilante, pois ele tirou os olhos do Senhor e olhou para as circunstâncias ao redor. O termo duvidar tem o sentido de “mostrar-se incerto ao ter de escolher entre dois caminhos”. Pedro começou com fé, mas terminou afundando, pois viu dois caminhos em vez de um. Se quisermos ser vitoriosos não podemos desviar os nossos olhos do Senhor. Essa é a lição que Pedro nos deixa. É possível andar sobre as circunstâncias adversas da vida, se não tiramos os nossos olhos do Senhor.
3º – Quem vive pela fé recebe o conforto e consolo de Jesus na hora da tribulação – v. 25, 27. Em meio a todo aquele desespero o Senhor traz ao coração dos seus discípulos conforto e consolo. Jesus veio ao encontro deles na quarta vigília da noite, ou seja, por volta da três da manhã.
Muitas vezes, temos a impressão de que o Senhor nos abandonou justamente no momento que mais precisamos dEle. No momento mais difícil de nossas vidas. Essa é a impressão que temos e o diabo gosta de botar dúvidas em nosso coração. Devemos lutar contra tais pensamentos e nos lembrar da Palavra em que Ele nos promete estar conosco em todo o tempo. Veja por exemplo: Is 43.2; Mt 28.20c; 2Tm 4.16-18.
Quando Jesus se aproximou disse: Sou Eu, tende bom ânimo, não temais.
Primeiro – Jesus se apresenta – Sou Eu para mostrar que Ele não era um fantasma.
Segundo – Jesus renova o ânimo dos discípulos – Tende bom ânimo.
Terceiro – Jesus tira o medo dos seus corações – Não temais.
Da mesma forma o Senhor se apresenta a cada um de nós hoje, renovando a nossa fé e trazendo alento aos nossos corações.
EM TERCEIRO LUGAR, QUEM OBEDECE A JESUS O ADORA, POIS SABE QUE ELE É O VERDADEIRO DEUS (Mt 14.32, 33).
Observe que o vento só cessou quando Jesus e Pedro entraram no barco. Mas mesmo antes a confiança e a alegria já estavam estampadas em seus corações, pois afinal de contas o Senhor havia chegado.
Podemos tirar três lições aqui:
1º – A experiência de Pedro foi uma bênção não apenas para ele, mas para os demais discípulos também. A experiência de Pedro não fortaleceu somente ele, mas serviu de fortalecimento para os demais discípulos. Assim como nos fortalece hoje também. Não devemos viver das experiências dos outros, mas devemos entender que as experiências alheias é uma forma de nos consolar e nos fortalecer e, acima de tudo, nos trazer a memória que o Senhor não mudou, mas está cuidando dos Seus ainda hoje.
2º – Eles viram que o Senhor era o Filho de Deus. Nenhuma experiência espiritual, nenhum milagre alcançado que não glorifique a Deus procede dEle. Toda experiência, e todo milagre tem que nos levar a glorificar a Deus sempre. Toda vez que Jesus operava um milagre era para fortalecer a fé das pessoas na Pessoa dEle. Nunca se esqueça disso.
Observe um detalhe. Esse milagre engrandece a realeza de Jesus. Quando Pedro faz o pedido: “manda-me ir ter contigo”, usa uma palavra grega que significa “a ordem de um rei”. Pedro sabia que Jesus Cristo era Rei sobre toda a natureza, inclusive do vento e das águas. A palavra de Jesus é lei, e os elementos devem obedecê-lo. Por isso que Pedro ousou sair do barco.
3º – O Senhor sempre vem ao nosso encontro ainda que seja na quarta vigília da noite. Quem vive pela fé em Jesus não deve se esquecer de que Ele sempre vem ao nosso encontro, ainda que pareça tardar. O relógio de Deus não atrasa, o nosso é que está sempre adiantado.
CONCLUSÃO
A ordem de Jesus foi cumprida pelos seus discípulos, mas mal sabiam que aquela obediência iria lhes dar uma das maiores experiências de suas vidas. Obedecer a Deus não é garantia de que não enfrentaremos dificuldades na vida, mas certamente nos levará a termos experiências grandes que fortalecerão a nossa fé no decorrer de nossa caminhada com o Senhor.
Obedeça-O e deixe que Ele seja Senhor em sua vida e o mais Ele fará.
AI DE NÓS SE NÃO PREGARMOS O EVANGELHO
“E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (II Cor 5.15)
Se um morreu por todos, e para que tenham vida aqueles que forem pela verdade, entre estes que estão mortos, e como este milagre de vivificação deve ser feito através da pregação do evangelho, então é dever de todos os que foram assim vivificados, não viverem mais para si mesmos, senão para o Senhor Jesus que deu sua vida por eles em Sua morte de cruz.
E este modo de viver para Ele implica em que se apliquem a resgatarem pelo Evangelho, outros que se encontram ainda mortos em delitos e pecados, tanto quanto eles haviam estado no passado.
É principalmente para este propósito de resgatar almas das garras da morte espiritual que ainda permanecem neste mundo dando testemunho da vida que há em Cristo.
Por isso o apóstolo disse: “Ai de mim se não pregar o Evangelho.”
E juntamente com ele dizemos: “Ai de nós se não o pregarmos.”
Este é o maior dever que pesa sobre nós enquanto estivermos neste mundo, porque Deus o amou de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que aqueles que nele creem não pereçam, mas tenham a vida eterna.
Se não proclamamos o Evangelho, se nada fazemos neste sentido, somos infiéis diante do Senhor, pelo descumprimento do grande dever que Ele incumbiu a todos os que nele têm crido.
Se um morreu por todos, e para que tenham vida aqueles que forem pela verdade, entre estes que estão mortos, e como este milagre de vivificação deve ser feito através da pregação do evangelho, então é dever de todos os que foram assim vivificados, não viverem mais para si mesmos, senão para o Senhor Jesus que deu sua vida por eles em Sua morte de cruz.
E este modo de viver para Ele implica em que se apliquem a resgatarem pelo Evangelho, outros que se encontram ainda mortos em delitos e pecados, tanto quanto eles haviam estado no passado.
É principalmente para este propósito de resgatar almas das garras da morte espiritual que ainda permanecem neste mundo dando testemunho da vida que há em Cristo.
Por isso o apóstolo disse: “Ai de mim se não pregar o Evangelho.”
E juntamente com ele dizemos: “Ai de nós se não o pregarmos.”
Este é o maior dever que pesa sobre nós enquanto estivermos neste mundo, porque Deus o amou de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que aqueles que nele creem não pereçam, mas tenham a vida eterna.
Se não proclamamos o Evangelho, se nada fazemos neste sentido, somos infiéis diante do Senhor, pelo descumprimento do grande dever que Ele incumbiu a todos os que nele têm crido.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A MELHOR PROMESSA DE DEUS
Versículo do dia: Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)
A promessa mais abrangente da futura graça de Deus é encontrada em Romanos 8.32. Esse é o versículo mais precioso da Bíblia para mim. Parte do motivo é que a promessa nele é tão abrangente que continua a me ajudar em praticamente cada reviravolta em minha vida e ministério. Nunca houve e nunca haverá uma circunstância em minha vida em que essa promessa seja irrelevante.
Por si só, essa promessa todo-abrangente provavelmente não faria desse versículo o mais precioso. Há outras grandes e semelhantes promessas, como o Salmo 84.11: “Nenhum bem [Deus] sonega aos que andam retamente”. E 1 Coríntios 3.21-23: “Tudo é vosso: seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus”. É difícil exagerar o espetacular alcance e escopo dessas promessas.
Porém, o que coloca Romanos 8.32 em uma classe por si só é a lógica que dá origem à promessa e a torna tão sólida e inabalável quanto o amor de Deus por seu Filho infinitamente admirável.
Romanos 8.32 contém um fundamento e uma garantia que são tão fortes, sólidos e seguros que não há absolutamente nenhuma possibilidade de que a promessa seja quebrada. Isso é o que a torna uma força sempre presente em tempos de grande aflição. Não importa o que mude, seja o que for que desaponte, qualquer outra coisa que falhe, essa promessa abrangente de graça futura nunca pode falhar.
“Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou…”. Se isso é verdade, diz a lógica do céu, então Deus certamente dará todas as coisas àqueles a quem deu o seu Filho!
Versículo do dia: Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)
A promessa mais abrangente da futura graça de Deus é encontrada em Romanos 8.32. Esse é o versículo mais precioso da Bíblia para mim. Parte do motivo é que a promessa nele é tão abrangente que continua a me ajudar em praticamente cada reviravolta em minha vida e ministério. Nunca houve e nunca haverá uma circunstância em minha vida em que essa promessa seja irrelevante.
Por si só, essa promessa todo-abrangente provavelmente não faria desse versículo o mais precioso. Há outras grandes e semelhantes promessas, como o Salmo 84.11: “Nenhum bem [Deus] sonega aos que andam retamente”. E 1 Coríntios 3.21-23: “Tudo é vosso: seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus”. É difícil exagerar o espetacular alcance e escopo dessas promessas.
Porém, o que coloca Romanos 8.32 em uma classe por si só é a lógica que dá origem à promessa e a torna tão sólida e inabalável quanto o amor de Deus por seu Filho infinitamente admirável.
Romanos 8.32 contém um fundamento e uma garantia que são tão fortes, sólidos e seguros que não há absolutamente nenhuma possibilidade de que a promessa seja quebrada. Isso é o que a torna uma força sempre presente em tempos de grande aflição. Não importa o que mude, seja o que for que desaponte, qualquer outra coisa que falhe, essa promessa abrangente de graça futura nunca pode falhar.
“Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou…”. Se isso é verdade, diz a lógica do céu, então Deus certamente dará todas as coisas àqueles a quem deu o seu Filho!
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só.” (João 16.32)
Poucos se envolveram nas aflições do Getsêmani. A maioria dos discípulos não havia ainda crescido suficientemente na graça, para serem admitidos a contemplar os mistérios da “agonia”. Ocupados com a celebração da Páscoa em seus próprios lares, os discípulos representam os muitos que vivem de acordo com as Escrituras, mas são apenas bebês quanto ao espírito do evangelho. Somente onze homens tiveram o privilégio de entrar no Getsêmani e ver “essa grande maravilha” (Êxodo 3.3). E, dos onze, oito permaneceram distantes, eles tinham companheirismo mas, não daquele tipo íntimo ao qual homens grandemente amados são acolhidos. Somente três, altamente favorecidos, puderam se aproximar do véu do misterioso sofrimento de nosso Senhor. No outro lado daquele véu, mesmo esses três não puderam entrar. Uma determinada distância tinha de existir entre eles e o Senhor. Ele devia pisar sozinho o lagar (ver Isaías 63.3). Pedro e os dois filhos de Zebedeu representam os poucos, experientes e eminentes santos, aos quais nos referimos como “Patriarcas”. Tendo feito coisas grandiosas, em águas grandiosas, eles, em certa medida, podiam medir as enormes ondas da emoção de seu Redentor.
Alguns santos escolhidos por Deus receberam o privilégio de entrar no círculo íntimo de nosso Senhor e ouvir as súplicas do Sumo Sacerdote em agonia; isto para o bem de outros e o fortalecimento deles mesmos em futuros, especiais e terríveis conflitos. Tiveram comunhão com Ele em seus sofrimentos e se conformaram com Ele na sua morte (ver Filipenses 3.10). Apesar disso, mesmo esses santos privilegiados não puderam penetrar nos lugares secretos da aflição de nosso Senhor . “Teus desconhecidos sofrimentos” é a notável expressão usada na liturgia grega. Havia uma câmara interior na agonia de nosso Senhor, fechada ao conhecimento e à comunhão dos homens. Ali, Jesus foi deixado “só”. Ali, Jesus era, mais do que nunca, o “dom inefável” (ver 2 Coríntios 9.15).
Poucos se envolveram nas aflições do Getsêmani. A maioria dos discípulos não havia ainda crescido suficientemente na graça, para serem admitidos a contemplar os mistérios da “agonia”. Ocupados com a celebração da Páscoa em seus próprios lares, os discípulos representam os muitos que vivem de acordo com as Escrituras, mas são apenas bebês quanto ao espírito do evangelho. Somente onze homens tiveram o privilégio de entrar no Getsêmani e ver “essa grande maravilha” (Êxodo 3.3). E, dos onze, oito permaneceram distantes, eles tinham companheirismo mas, não daquele tipo íntimo ao qual homens grandemente amados são acolhidos. Somente três, altamente favorecidos, puderam se aproximar do véu do misterioso sofrimento de nosso Senhor. No outro lado daquele véu, mesmo esses três não puderam entrar. Uma determinada distância tinha de existir entre eles e o Senhor. Ele devia pisar sozinho o lagar (ver Isaías 63.3). Pedro e os dois filhos de Zebedeu representam os poucos, experientes e eminentes santos, aos quais nos referimos como “Patriarcas”. Tendo feito coisas grandiosas, em águas grandiosas, eles, em certa medida, podiam medir as enormes ondas da emoção de seu Redentor.
Alguns santos escolhidos por Deus receberam o privilégio de entrar no círculo íntimo de nosso Senhor e ouvir as súplicas do Sumo Sacerdote em agonia; isto para o bem de outros e o fortalecimento deles mesmos em futuros, especiais e terríveis conflitos. Tiveram comunhão com Ele em seus sofrimentos e se conformaram com Ele na sua morte (ver Filipenses 3.10). Apesar disso, mesmo esses santos privilegiados não puderam penetrar nos lugares secretos da aflição de nosso Senhor . “Teus desconhecidos sofrimentos” é a notável expressão usada na liturgia grega. Havia uma câmara interior na agonia de nosso Senhor, fechada ao conhecimento e à comunhão dos homens. Ali, Jesus foi deixado “só”. Ali, Jesus era, mais do que nunca, o “dom inefável” (ver 2 Coríntios 9.15).
ESPINHOS DA VIDA
Por Antônio Pereira Jr.
“E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne… Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. (2 Coríntios 12.7-8).
Diferentemente do que prega a Teologia da Prosperidade, todos nós estamos sujeitos ao sofrimento e a dor. O fato é que ninguém gosta de sofrer, nem eu. Não advogo uma vida de sofrimento. Se pudesse viveria sempre sossegado, dormindo numa rede e tomando água de coco. Mas não posso ser utópico. Em algumas igrejas o que se prega é a falsa teologia do “pare de sofrer”. Todos sabemos por experiência própria que na vida, quer queiramos quer não, haverá espinhos. Nem tudo são flores. Cristo nunca prometeu flores sem dores. Ele mesmo disse: “No mundo tereis aflições” (João 16.33).
No entanto, alguns sofrimentos nos causam bem. A dor que achamos ser uma maldição, se formos olhar com outro prisma, veremos que pode ser redundado em bênção. Talvez você se pergunte: Como assim? Será que no sofrimento posso tirar algo valioso para minha vida?
Deixe-me citar apenas dois fatos importantes:
(1) Experiências com Deus não implica em ausência de crises. Grandes homens de Deus sofreram muito apesar de serem consagrados, santos e dedicados ao Eterno. Um deles foi o apóstolo Paulo. Jesus disse que Paulo seria para Ele “um instrumento escolhido… E eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (Atos 9.16).
(2) Às vezes Deus permite que as aflições nos atinjam porque tem um propósito definido. No caso de Paulo, o espinho em sua carne servia para mantê-lo mais humilde: “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar” (2Coríntios 12.7).
Não sei qual o propósito do seu sofrimento, mas uma coisa eu sei, Deus não é sádico. Ele não se alegra pelo sofrimento imposto, mas sim, pelo crescimento que o sofrimento pode trazer para os afligidos. Hoje vivemos a alegria “facebookiana”.Quase ninguém posta fotos tristes, angustiado ou chorando. Como se na vida não existissem dores. No entanto, no chão da vida, quem nunca ficou triste, angustiado ou chorou? Mas falar ou postar nossas fraquezas não pega bem. As pessoas querem nos ver (e nós mesmos) como exemplos de seres humanos de uma dimensão superior, alguém que não sofre, que não chora por nada, um vencedor em todas as batalhas.
O apóstolo Paulo, apesar de ser um homem excepcional, era homem sujeito as mesmas angústias e dores como todos nós. Aliás, não sofremos nem dez por cento do que ele sofreu. Basta ler 2Coríntios 11.23-33. Já que a dor é inevitável e o sofrimento é opcional, como disse Carlos Drummond de Andrade, basta-nos aprender as lições que essas dores nos deixam.
O que Paulo aprendeu?
Primeiro, que a dor existe para nos manter mais humildes.Somos soberbos, cheios de nós mesmos, achamos que somos os donos da verdade. Deus vem e nos mostra, através da dor, que não passamos de meros humanos e mortais. É sempre bom saber que somos apenas humanos. O sofrimento expurga o orgulho. Já disse John Vance Cheney: “A alma não teria arco-íris se os olhos não tivessem lágrimas”.
Segundo, a dor existe para nos aproximar mais de Deus. O que o apóstolo faz nessa hora? Pede para Deus afastar a dor. Não somos assim também? Pedimos para Deus nos afastar o cálice, a dor, o espinho da carne, mas é através dele que crescemos, que amadurecemos, que nos refugiamos no Altíssimo. Como alguém já disse: “Algumas vezes Deus precisa derrubar-nos de costas para que olhemos para cima”.
Terceiro, quando Deus não tira a dor, nos dá Graça para suportarmos. “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (2Coríntios 12.9-10).
A graça de Deus te basta? A diferença não é ter uma religião, é conhecer a Graça que nos consola. Assim como um pai ensina seu filho através da dor, assim é nosso Pai celestial. No entanto, Ele nos dá a maior Graça para suportarmos. Termino com a frase de J. Blanchard: “Dor e sofrimento não são necessariamente sinais da ira de Deus; podem ser exatamente o contrário”.
“E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne… Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. (2 Coríntios 12.7-8).
Diferentemente do que prega a Teologia da Prosperidade, todos nós estamos sujeitos ao sofrimento e a dor. O fato é que ninguém gosta de sofrer, nem eu. Não advogo uma vida de sofrimento. Se pudesse viveria sempre sossegado, dormindo numa rede e tomando água de coco. Mas não posso ser utópico. Em algumas igrejas o que se prega é a falsa teologia do “pare de sofrer”. Todos sabemos por experiência própria que na vida, quer queiramos quer não, haverá espinhos. Nem tudo são flores. Cristo nunca prometeu flores sem dores. Ele mesmo disse: “No mundo tereis aflições” (João 16.33).
No entanto, alguns sofrimentos nos causam bem. A dor que achamos ser uma maldição, se formos olhar com outro prisma, veremos que pode ser redundado em bênção. Talvez você se pergunte: Como assim? Será que no sofrimento posso tirar algo valioso para minha vida?
Deixe-me citar apenas dois fatos importantes:
(1) Experiências com Deus não implica em ausência de crises. Grandes homens de Deus sofreram muito apesar de serem consagrados, santos e dedicados ao Eterno. Um deles foi o apóstolo Paulo. Jesus disse que Paulo seria para Ele “um instrumento escolhido… E eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (Atos 9.16).
(2) Às vezes Deus permite que as aflições nos atinjam porque tem um propósito definido. No caso de Paulo, o espinho em sua carne servia para mantê-lo mais humilde: “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar” (2Coríntios 12.7).
Não sei qual o propósito do seu sofrimento, mas uma coisa eu sei, Deus não é sádico. Ele não se alegra pelo sofrimento imposto, mas sim, pelo crescimento que o sofrimento pode trazer para os afligidos. Hoje vivemos a alegria “facebookiana”.Quase ninguém posta fotos tristes, angustiado ou chorando. Como se na vida não existissem dores. No entanto, no chão da vida, quem nunca ficou triste, angustiado ou chorou? Mas falar ou postar nossas fraquezas não pega bem. As pessoas querem nos ver (e nós mesmos) como exemplos de seres humanos de uma dimensão superior, alguém que não sofre, que não chora por nada, um vencedor em todas as batalhas.
O apóstolo Paulo, apesar de ser um homem excepcional, era homem sujeito as mesmas angústias e dores como todos nós. Aliás, não sofremos nem dez por cento do que ele sofreu. Basta ler 2Coríntios 11.23-33. Já que a dor é inevitável e o sofrimento é opcional, como disse Carlos Drummond de Andrade, basta-nos aprender as lições que essas dores nos deixam.
O que Paulo aprendeu?
Primeiro, que a dor existe para nos manter mais humildes.Somos soberbos, cheios de nós mesmos, achamos que somos os donos da verdade. Deus vem e nos mostra, através da dor, que não passamos de meros humanos e mortais. É sempre bom saber que somos apenas humanos. O sofrimento expurga o orgulho. Já disse John Vance Cheney: “A alma não teria arco-íris se os olhos não tivessem lágrimas”.
Segundo, a dor existe para nos aproximar mais de Deus. O que o apóstolo faz nessa hora? Pede para Deus afastar a dor. Não somos assim também? Pedimos para Deus nos afastar o cálice, a dor, o espinho da carne, mas é através dele que crescemos, que amadurecemos, que nos refugiamos no Altíssimo. Como alguém já disse: “Algumas vezes Deus precisa derrubar-nos de costas para que olhemos para cima”.
Terceiro, quando Deus não tira a dor, nos dá Graça para suportarmos. “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (2Coríntios 12.9-10).
A graça de Deus te basta? A diferença não é ter uma religião, é conhecer a Graça que nos consola. Assim como um pai ensina seu filho através da dor, assim é nosso Pai celestial. No entanto, Ele nos dá a maior Graça para suportarmos. Termino com a frase de J. Blanchard: “Dor e sofrimento não são necessariamente sinais da ira de Deus; podem ser exatamente o contrário”.
AINDA BEM QUE O NOSSO MODELO É DEUS
O apóstolo Paulo exorta os crentes em sua epístola aos Efésios a serem imitadores de Deus como filhos amados.
Pois é somente Ele o modelo que nos é dado para que moldemos o nosso comportamento segundo o Seu caráter justo, santo e amoroso.
Se fôssemos olhar para o exemplo dos líderes deste mundo, que com o passar do tempo mais se corrompem, quer nas esferas dos poderes executivo, legislativo e judiciário, quer sejam os pais, os professores, os policiais, enfim, em todos aqueles que deveriam ser exemplo de liderança e autoridade, acharíamos algum motivo para também nos corrompermos.
Todavia, como devemos nos comparar com Deus e com Ele somente, porque será a Ele que prestaremos contas de tudo o que fomos e que fizemos enquanto no mundo, então somos incentivados a melhorar sempre o nosso testemunho de vida, embora tudo esteja ruindo ao nosso redor em grande corrupção moral.
Lembremos que nosso Senhor Jesus Cristo profetizou que nos últimos dias o amor de muitos esfriaria em razão da multiplicação da iniquidade em todo a Terra.
Podemos ser tentados a permitir que o nosso amor esfrie em razão de não considerarmos dignos de nossa afeição aqueles que vivem na prática do mal. Entretanto, importa que não seja assim, porque é pela longanimidade e paciência que muitos deles serão alcançados por Cristo, pelo testemunho de amor e santidade que virem em nossas próprias vidas.
Que a graça de Jesus nos capacite a isto!
Pois é somente Ele o modelo que nos é dado para que moldemos o nosso comportamento segundo o Seu caráter justo, santo e amoroso.
Se fôssemos olhar para o exemplo dos líderes deste mundo, que com o passar do tempo mais se corrompem, quer nas esferas dos poderes executivo, legislativo e judiciário, quer sejam os pais, os professores, os policiais, enfim, em todos aqueles que deveriam ser exemplo de liderança e autoridade, acharíamos algum motivo para também nos corrompermos.
Todavia, como devemos nos comparar com Deus e com Ele somente, porque será a Ele que prestaremos contas de tudo o que fomos e que fizemos enquanto no mundo, então somos incentivados a melhorar sempre o nosso testemunho de vida, embora tudo esteja ruindo ao nosso redor em grande corrupção moral.
Lembremos que nosso Senhor Jesus Cristo profetizou que nos últimos dias o amor de muitos esfriaria em razão da multiplicação da iniquidade em todo a Terra.
Podemos ser tentados a permitir que o nosso amor esfrie em razão de não considerarmos dignos de nossa afeição aqueles que vivem na prática do mal. Entretanto, importa que não seja assim, porque é pela longanimidade e paciência que muitos deles serão alcançados por Cristo, pelo testemunho de amor e santidade que virem em nossas próprias vidas.
Que a graça de Jesus nos capacite a isto!
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
JESUS MORREU POR ESSE MOMENTO
Versículo do dia: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.19-20)
Quando o alarme disparou às 4h59 desta manhã, pensei em uma fração de segundo sobre a realidade absoluta da morte e sobre o fato de estar em pé diante de um Deus totalmente santo, sem nada para me recomendar senão a minha própria vida.
O horror disso só foi superado pelo esplendor da realidade: Jesus Cristo morreu por esse momento.
Então, o terror se foi.
Minha percepção imediata foi: Esta é a essência do que acontece sempre que alguém se converte. É assim que se descobre que Jesus Cristo é real. É assim que uma pessoa vem a estimar o amor de Cristo. De repente, pela primeira vez, ela vê e sente com os olhos do seu coração a realidade inegável de ter que se encontrar com Deus com uma consciência culpada.
O impacto dessa visão é devastador. Isso faz com que os pecadores saibam que sua única esperança é um Mediador. Se permanecerem sozinhos, sem nada para recomendá-los, senão a sua própria vida pecaminosa, eles estão completamente perdidos. Se há alguma esperança para a eternidade na presença deste Deus, precisamos de um Redentor, de um Substituto, de um Salvador.
Neste ponto de terrível crise, nada ilumina, a não ser o evangelho de Jesus Cristo — “que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20). Na fração de segundo antes dele estar lá, me foi concedido ver as trevas e horror do juízo — não uma inferência teológica, não uma conclusão meramente racional, não um simples pensamento, mas um vislumbre com o olho interior, cheio de conhecimento, sentimento e certeza.
Nosso Deus é um fogo consumidor. Ele não contempla o mal. Estamos totalmente perdidos. Minha culpa era tão grande, real e inquestionável naquela fração de segundo que não havia sequer a possibilidade mais remota de dar desculpas. Foi repentino, absolutamente comovente e infinitamente desesperançoso.
Nesse instante, Jesus é tudo o que importa. Ó Cristo! Ó Cristo! Pode o meu coração conter a onda de gratidão? Ó dom de Deus, minha desesperada e única necessidade!
Versículo do dia: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.19-20)
Quando o alarme disparou às 4h59 desta manhã, pensei em uma fração de segundo sobre a realidade absoluta da morte e sobre o fato de estar em pé diante de um Deus totalmente santo, sem nada para me recomendar senão a minha própria vida.
O horror disso só foi superado pelo esplendor da realidade: Jesus Cristo morreu por esse momento.
Então, o terror se foi.
Minha percepção imediata foi: Esta é a essência do que acontece sempre que alguém se converte. É assim que se descobre que Jesus Cristo é real. É assim que uma pessoa vem a estimar o amor de Cristo. De repente, pela primeira vez, ela vê e sente com os olhos do seu coração a realidade inegável de ter que se encontrar com Deus com uma consciência culpada.
O impacto dessa visão é devastador. Isso faz com que os pecadores saibam que sua única esperança é um Mediador. Se permanecerem sozinhos, sem nada para recomendá-los, senão a sua própria vida pecaminosa, eles estão completamente perdidos. Se há alguma esperança para a eternidade na presença deste Deus, precisamos de um Redentor, de um Substituto, de um Salvador.
Neste ponto de terrível crise, nada ilumina, a não ser o evangelho de Jesus Cristo — “que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20). Na fração de segundo antes dele estar lá, me foi concedido ver as trevas e horror do juízo — não uma inferência teológica, não uma conclusão meramente racional, não um simples pensamento, mas um vislumbre com o olho interior, cheio de conhecimento, sentimento e certeza.
Nosso Deus é um fogo consumidor. Ele não contempla o mal. Estamos totalmente perdidos. Minha culpa era tão grande, real e inquestionável naquela fração de segundo que não havia sequer a possibilidade mais remota de dar desculpas. Foi repentino, absolutamente comovente e infinitamente desesperançoso.
Nesse instante, Jesus é tudo o que importa. Ó Cristo! Ó Cristo! Pode o meu coração conter a onda de gratidão? Ó dom de Deus, minha desesperada e única necessidade!
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Meu amado.” (Cântico dos Cânticos 2.8)
Este é um nome precioso que a Igreja do passado deu ao Ungido do Senhor. A Igreja cantou: “O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios” (Cântico dos Cânticos 2.16). Em seu cântico dos cânticos, ela sempre O chama por este nome deleitável – “meu Amado!” Mesmo durante o longo inverno, quando a idolatria mirrou o jardim do Senhor, os profetas da Igreja encontraram ocasião para deixar de lado, por algum tempo, o fardo do Senhor e cantar, como o fez Isaías: “Cantarei ao meu amado o cântico do meu amado a respeito da sua vinha” (Isaías 5.1).
Embora os santos nunca tivessem visto a face do Senhor, pois Ele ainda não se havia tornado carne e habitado entre nós, e apesar de nenhum homem ter contemplado a glória dele, o Senhor foi “a consolação de Israel” (Lucas 2.25), a esperança e a alegria de todos os eleitos, o “amado” de todos os que eram justos diante do Altíssimo.
Nós, que estamos nos dias de verão da Igreja, desejamos falar sobre Cristo como o Amado de nossa alma e sentir que Ele é preciosíssimo, “o mais distinguido entre dez mil” (Cântico dos Cânticos 5.10) e “totalmente desejável” (Cântico dos Cânticos
5.16). O fato de que a Igreja ama o Senhor é tão verdadeiro, que o apóstolo ousou desafiar todo o universo a separá-la do amor de Cristo e declarou que nem perseguição, nem aflição, nem perigos, nem opressão, nem espada têm sido capazes de separá-la do amor de Cristo (ver Romanos 8.35). O apóstolo se orgulhou com alegria: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37). Oh, que nós conheçamos mais de Ti, Senhor precioso.
Minha única possessão é o teu amor; Embaixo, na terra, ou em cima, no céu; Não tenho qualquer outro abrigo.
Com intenso fervor, eu oro, a cada dia,
Te peço, imploro: eu quero estar contigo!
Este é um nome precioso que a Igreja do passado deu ao Ungido do Senhor. A Igreja cantou: “O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios” (Cântico dos Cânticos 2.16). Em seu cântico dos cânticos, ela sempre O chama por este nome deleitável – “meu Amado!” Mesmo durante o longo inverno, quando a idolatria mirrou o jardim do Senhor, os profetas da Igreja encontraram ocasião para deixar de lado, por algum tempo, o fardo do Senhor e cantar, como o fez Isaías: “Cantarei ao meu amado o cântico do meu amado a respeito da sua vinha” (Isaías 5.1).
Embora os santos nunca tivessem visto a face do Senhor, pois Ele ainda não se havia tornado carne e habitado entre nós, e apesar de nenhum homem ter contemplado a glória dele, o Senhor foi “a consolação de Israel” (Lucas 2.25), a esperança e a alegria de todos os eleitos, o “amado” de todos os que eram justos diante do Altíssimo.
Nós, que estamos nos dias de verão da Igreja, desejamos falar sobre Cristo como o Amado de nossa alma e sentir que Ele é preciosíssimo, “o mais distinguido entre dez mil” (Cântico dos Cânticos 5.10) e “totalmente desejável” (Cântico dos Cânticos
5.16). O fato de que a Igreja ama o Senhor é tão verdadeiro, que o apóstolo ousou desafiar todo o universo a separá-la do amor de Cristo e declarou que nem perseguição, nem aflição, nem perigos, nem opressão, nem espada têm sido capazes de separá-la do amor de Cristo (ver Romanos 8.35). O apóstolo se orgulhou com alegria: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37). Oh, que nós conheçamos mais de Ti, Senhor precioso.
Minha única possessão é o teu amor; Embaixo, na terra, ou em cima, no céu; Não tenho qualquer outro abrigo.
Com intenso fervor, eu oro, a cada dia,
Te peço, imploro: eu quero estar contigo!
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