Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
quarta-feira, 21 de junho de 2017
TETELESTAI - ESTÁ CONSUMADO
Por Flávio Santos
E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. João 19:30
Após Jesus ter tomado o vinagre que os soldados lhe deram, disse: Está consumado! E entregou o seu espírito. Esta foi a sexta palavra, das sete pronunciadas na cruz, antes de entregar a Sua vida. Estando no tempo perfeito, significa: “foi e para sempre consumado”. Muito embora no texto grego seja apenas uma palavra, Tetelestai, a tradução para o português fica “Está consumado” ou “Está terminado”.
Mas o que realmente foi consumado na Cruz?
Na Cruz de Nosso Senhor e Salvador foi consumada a nossa redenção.
Redenção é o que Jesus fez na cruz por nós, quando nos resgatou da prisão do pecado e nos levou para liberdade de, novamente, nos relacionar com Deus.
Jesus consumou a obra da redenção em pelo menos três aspectos. A hora havia chegado, e Jesus sabia disso, por isso usa estas palavras: Está consumado!
Do ponto de vista da cruz, Jesus consumou os terríveis sofrimentos que aqueles momentos lhe impuseram; era necessário que aqueles momentos de dores e angústias fossem consumados para efetivar a obra da redenção.
Jesus consumou os pecados do seu povo, outorgando a estes a salvação pela obra da cruz, despojando assim, satanás de seu poder sobre os salvos.
Jesus, também, consumou a glória de Deus, pois aquele momento era propósito do Pai para Ele e para a humanidade.
Quando Jesus disse: Está consumado, terminado, cumprido, disse que tudo quanto havia para se fazer para obter a graça da redenção foi pago na cruz. Isto quer dizer, que toda obra ou mérito humano, foi despido de poder para qualquer coisa que a morte de Jesus na Cruz já não tenha feito.
Por isso, a cruz humilha o homem e mostra quem ele realmente é, um pecador impossibilitado de alcançar redenção por si só.
Tetelestai deixa o homem despido diante Daquele que irá vestí-lo com as roupas da redenção.
A sua vida não foi tirada, Ele a deu por amor ao seu povo. Naquele momento, Jesus entregou a sua vida, cumprindo a vontade do Pai em redimir o mundo dos seus pecados e, conceder, por amor e graça, a salvação pela morte de seu Filho na cruz.
A morte e o diabo não seriam capazes de lhe tirar a vida, mas o Pastor da graça deu a sua vida, espontaneamente.
Para que se tenha uma ideia sobre o significado de Tetelestai, era afixada à porta do cárcere a lista de todos os débitos pelos quais o indivíduo havia sido preso. Quando ele terminava de cumprir o tempo de prisão, era selada a folha da lista de débitos com a palavra Tetelestai, está pago, significando que ele estava livre, porque o débito estava pago, a dívida estava acabada. A nossa dívida, tempo nenhum de prisão poderia pagar. Por isso, Cristo teve que consumá-la por nós.
O que está consumado, consumado está!
O que está terminado, terminado está!
Apenas no Evangelho, que descansamos nisto.
E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. João 19:30
Após Jesus ter tomado o vinagre que os soldados lhe deram, disse: Está consumado! E entregou o seu espírito. Esta foi a sexta palavra, das sete pronunciadas na cruz, antes de entregar a Sua vida. Estando no tempo perfeito, significa: “foi e para sempre consumado”. Muito embora no texto grego seja apenas uma palavra, Tetelestai, a tradução para o português fica “Está consumado” ou “Está terminado”.
Mas o que realmente foi consumado na Cruz?
Na Cruz de Nosso Senhor e Salvador foi consumada a nossa redenção.
Redenção é o que Jesus fez na cruz por nós, quando nos resgatou da prisão do pecado e nos levou para liberdade de, novamente, nos relacionar com Deus.
Jesus consumou a obra da redenção em pelo menos três aspectos. A hora havia chegado, e Jesus sabia disso, por isso usa estas palavras: Está consumado!
Do ponto de vista da cruz, Jesus consumou os terríveis sofrimentos que aqueles momentos lhe impuseram; era necessário que aqueles momentos de dores e angústias fossem consumados para efetivar a obra da redenção.
Jesus consumou os pecados do seu povo, outorgando a estes a salvação pela obra da cruz, despojando assim, satanás de seu poder sobre os salvos.
Jesus, também, consumou a glória de Deus, pois aquele momento era propósito do Pai para Ele e para a humanidade.
Quando Jesus disse: Está consumado, terminado, cumprido, disse que tudo quanto havia para se fazer para obter a graça da redenção foi pago na cruz. Isto quer dizer, que toda obra ou mérito humano, foi despido de poder para qualquer coisa que a morte de Jesus na Cruz já não tenha feito.
Por isso, a cruz humilha o homem e mostra quem ele realmente é, um pecador impossibilitado de alcançar redenção por si só.
Tetelestai deixa o homem despido diante Daquele que irá vestí-lo com as roupas da redenção.
A sua vida não foi tirada, Ele a deu por amor ao seu povo. Naquele momento, Jesus entregou a sua vida, cumprindo a vontade do Pai em redimir o mundo dos seus pecados e, conceder, por amor e graça, a salvação pela morte de seu Filho na cruz.
A morte e o diabo não seriam capazes de lhe tirar a vida, mas o Pastor da graça deu a sua vida, espontaneamente.
Para que se tenha uma ideia sobre o significado de Tetelestai, era afixada à porta do cárcere a lista de todos os débitos pelos quais o indivíduo havia sido preso. Quando ele terminava de cumprir o tempo de prisão, era selada a folha da lista de débitos com a palavra Tetelestai, está pago, significando que ele estava livre, porque o débito estava pago, a dívida estava acabada. A nossa dívida, tempo nenhum de prisão poderia pagar. Por isso, Cristo teve que consumá-la por nós.
O que está consumado, consumado está!
O que está terminado, terminado está!
Apenas no Evangelho, que descansamos nisto.
ZELO DEDICADO E FERVOR DE ESPIRITO
“No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;” (Romanos 12.11)
“Não sejais vagarosos no cuidado, etc”. Este preceito nos é dado, não só porque a vida cristã deve ser uma vida ativa; mas porque muitas vezes é comum ignorarmos o nosso próprio benefício como também o nosso trabalho em favor de nossos irmãos. Em uma palavra, nós devemos em muitas coisas esquecer de nós mesmos; exceto em sermos sinceros, e diligentemente esforçados, porque se não sacudirmos toda a preguiça, nunca estaremos devidamente preparados para o serviço de Cristo.
Ao adicionar fervorosos no espírito, ele mostra como somos ligados à preguiça; porque nossa carne, como o asno, é sempre indolente, e, portanto, precisa de metas; e é apenas o fervor do Espírito que pode corrigir a nossa preguiça. Daí que a diligência em fazer o bem requer aquele zelo que o Espírito de Deus infunde em nossos corações. Por que, então, alguém dirá, Paulo está nos exortando a cultivar este fervor? A isso eu respondo, – que apesar disto ser um dom de Deus, é ainda um dever dos fiéis sacudir a preguiça, e valorizar a chama acesa pelo céu, já que acontece na maioria das vezes, que o Espírito é apagado e extinto por nossa culpa.
Para a mesma finalidade é o terceiro particular, “servindo a tempo”: porque assim como o curso de nossa vida é curto, a oportunidade de fazer o bem logo passa; e isto, portanto, nos conclama a mostrar mais entusiasmo no desempenho de nosso dever. Assim, Paulo nos ordena em outro lugar a remir o tempo, porque os dias são maus. O significado pode ser também, que devemos saber como nos acomodar com o tempo, que é uma questão de grande importância. Mas Paulo parece-me pôr isto em oposição ao ócio, de modo que ele nos ordena a servir a tempo. Mas como κυρίῳ – o Senhor, é lido em muitas cópias antigas, embora possa parecer à primeira vista estranho a esta passagem, eu ainda não me atrevo a rejeitar totalmente essa leitura. E, se for aprovada, eu não tenho nenhuma dúvida que Paulo tinha a intenção de se referir aos deveres que deveriam ser realizados para os irmãos, e tudo o que servisse para valorizar o amor, que sendo feito como um serviço feito para o próprio Deus, poderia agregar maior incentivo aos fiéis.
“Não sejais vagarosos no cuidado, etc”. Este preceito nos é dado, não só porque a vida cristã deve ser uma vida ativa; mas porque muitas vezes é comum ignorarmos o nosso próprio benefício como também o nosso trabalho em favor de nossos irmãos. Em uma palavra, nós devemos em muitas coisas esquecer de nós mesmos; exceto em sermos sinceros, e diligentemente esforçados, porque se não sacudirmos toda a preguiça, nunca estaremos devidamente preparados para o serviço de Cristo.
Ao adicionar fervorosos no espírito, ele mostra como somos ligados à preguiça; porque nossa carne, como o asno, é sempre indolente, e, portanto, precisa de metas; e é apenas o fervor do Espírito que pode corrigir a nossa preguiça. Daí que a diligência em fazer o bem requer aquele zelo que o Espírito de Deus infunde em nossos corações. Por que, então, alguém dirá, Paulo está nos exortando a cultivar este fervor? A isso eu respondo, – que apesar disto ser um dom de Deus, é ainda um dever dos fiéis sacudir a preguiça, e valorizar a chama acesa pelo céu, já que acontece na maioria das vezes, que o Espírito é apagado e extinto por nossa culpa.
Para a mesma finalidade é o terceiro particular, “servindo a tempo”: porque assim como o curso de nossa vida é curto, a oportunidade de fazer o bem logo passa; e isto, portanto, nos conclama a mostrar mais entusiasmo no desempenho de nosso dever. Assim, Paulo nos ordena em outro lugar a remir o tempo, porque os dias são maus. O significado pode ser também, que devemos saber como nos acomodar com o tempo, que é uma questão de grande importância. Mas Paulo parece-me pôr isto em oposição ao ócio, de modo que ele nos ordena a servir a tempo. Mas como κυρίῳ – o Senhor, é lido em muitas cópias antigas, embora possa parecer à primeira vista estranho a esta passagem, eu ainda não me atrevo a rejeitar totalmente essa leitura. E, se for aprovada, eu não tenho nenhuma dúvida que Paulo tinha a intenção de se referir aos deveres que deveriam ser realizados para os irmãos, e tudo o que servisse para valorizar o amor, que sendo feito como um serviço feito para o próprio Deus, poderia agregar maior incentivo aos fiéis.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
COMO SE DELEITAR NA PALAVRA DE DEUS
Versículo do dia: Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca. (Salmo 119.103)
Nunca reduza o cristianismo a uma questão de exigências, resoluções e força de vontade. É uma questão do que amamos, no que nos deleitamos, do que apreciamos como bom para nós.
Quando Jesus veio ao mundo, a humanidade foi dividida de acordo com o que eles amavam. “A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (João 3.19). Os justos e os ímpios são separados pelo que eles amam: a revelação de Deus ou o caminho do mundo.
Porém, alguém pode perguntar: Como posso me deleitar na Palavra de Deus? Minha resposta seria dupla:
1) Ore por novos paladares na língua do seu coração;
2) Medite sobre as maravilhosas promessas de Deus para o seu povo.
O mesmo salmista que disse: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar” (119.103), afirmou antes: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (119.18). Ele orou, pois ter santo paladar na língua do coração é um dom de Deus. Nenhum homem naturalmente tem fome da sabedoria de Deus e se deleita com ela.
Porém, quando você tiver orado, e até enquanto ora, medite nos benefícios que Deus promete ao seu povo e na alegria de ter o Deus Todo-Poderoso como seu ajudador agora e como sua esperança eterna.
Quem não gostaria de ler um livro cuja leitura o mudaria de palha em cedro do Líbano, de uma tempestade de areia do Texas em um jardim havaiano? No fundo, ninguém quer ser palha — sem raiz, sem valor, inútil. Todos nós queremos extrair forças de algum rio profundo de realidade e nos tornar pessoas frutíferas e úteis.
Esse rio de realidade é a Palavra de Deus e todos os grandes santos foram feitos grandes por meio dela.
Versículo do dia: Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca. (Salmo 119.103)
Nunca reduza o cristianismo a uma questão de exigências, resoluções e força de vontade. É uma questão do que amamos, no que nos deleitamos, do que apreciamos como bom para nós.
Quando Jesus veio ao mundo, a humanidade foi dividida de acordo com o que eles amavam. “A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (João 3.19). Os justos e os ímpios são separados pelo que eles amam: a revelação de Deus ou o caminho do mundo.
Porém, alguém pode perguntar: Como posso me deleitar na Palavra de Deus? Minha resposta seria dupla:
1) Ore por novos paladares na língua do seu coração;
2) Medite sobre as maravilhosas promessas de Deus para o seu povo.
O mesmo salmista que disse: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar” (119.103), afirmou antes: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (119.18). Ele orou, pois ter santo paladar na língua do coração é um dom de Deus. Nenhum homem naturalmente tem fome da sabedoria de Deus e se deleita com ela.
Porém, quando você tiver orado, e até enquanto ora, medite nos benefícios que Deus promete ao seu povo e na alegria de ter o Deus Todo-Poderoso como seu ajudador agora e como sua esperança eterna.
Quem não gostaria de ler um livro cuja leitura o mudaria de palha em cedro do Líbano, de uma tempestade de areia do Texas em um jardim havaiano? No fundo, ninguém quer ser palha — sem raiz, sem valor, inútil. Todos nós queremos extrair forças de algum rio profundo de realidade e nos tornar pessoas frutíferas e úteis.
Esse rio de realidade é a Palavra de Deus e todos os grandes santos foram feitos grandes por meio dela.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes.” (João 18.8)
Ó minha alma, observa o cuidado que Jesus manifestou,
mesmo em sua hora de provação, para com as suas ovelhas! O amor que O dominava se mostrou forte até na morte. Ele se entregou ao inimigo, mas interpôs uma palavra de poder a fim de livrar seus discípulos. No que diz respeito a Ele mesmo, como uma ovelha diante de seus tosquiadores, Ele se manteve calado e não abriu a boca (ver Isaías 53.7). No entanto, por causa dos seus discípulos, o Senhor Jesus falou com energia poderosa. Isto é amor – constante, altruísta e fiel. Entretanto, neste versículo existe mais do que podemos ver a princípio. Não encontramos nestas palavras a própria alma e espírito da expiação? O Bom Pastor entrega a sua vida pelas ovelhas (ver João 10.11) e, por isso, suplica que elas possam ir em liberdade. O Fiador é preso; a justiça exige que vão embora aqueles em favor dos quais Ele é o Substituto.
Em meio à servidão no Egito, a voz retine como uma palavra de poder: “Deixai ir estes” (ver Êxodo 9.1). Os redimidos têm de sair livres da escravidão ao pecado e a Satanás. Em cada cela da prisão do desespero, ecoa o som: “Deixai ir estes”. Satanás ouve a voz bem conhecida e retira o pé do pescoço dos pecadores. A morte ouve a mesma voz, e o sepulcro abre suas portas, a fim de permitir que os mortos se levantem.
O caminho dos redimidos é um caminho de progresso, santidade, triunfo e glória; e ninguém ousará impedi-los de avançar nesse caminho. “Ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele” (Isaías 35.9) “A corça da manhã” atraiu para si mesma os caçadores cruéis; agora, as corças mais tímidas do campo podem alimentar-se em paz entre os lírios do amor de seu Senhor. O furor da ira de Deus caiu sobre a cruz do Calvário, e os peregrinos de Sião nunca mais serão atingidos pelos raios da vingança. Venha e se regozije na imunidade que o Redentor lhe assegura e bendiga o nome dele, neste dia e em todos os dias.
Ó minha alma, observa o cuidado que Jesus manifestou,
mesmo em sua hora de provação, para com as suas ovelhas! O amor que O dominava se mostrou forte até na morte. Ele se entregou ao inimigo, mas interpôs uma palavra de poder a fim de livrar seus discípulos. No que diz respeito a Ele mesmo, como uma ovelha diante de seus tosquiadores, Ele se manteve calado e não abriu a boca (ver Isaías 53.7). No entanto, por causa dos seus discípulos, o Senhor Jesus falou com energia poderosa. Isto é amor – constante, altruísta e fiel. Entretanto, neste versículo existe mais do que podemos ver a princípio. Não encontramos nestas palavras a própria alma e espírito da expiação? O Bom Pastor entrega a sua vida pelas ovelhas (ver João 10.11) e, por isso, suplica que elas possam ir em liberdade. O Fiador é preso; a justiça exige que vão embora aqueles em favor dos quais Ele é o Substituto.
Em meio à servidão no Egito, a voz retine como uma palavra de poder: “Deixai ir estes” (ver Êxodo 9.1). Os redimidos têm de sair livres da escravidão ao pecado e a Satanás. Em cada cela da prisão do desespero, ecoa o som: “Deixai ir estes”. Satanás ouve a voz bem conhecida e retira o pé do pescoço dos pecadores. A morte ouve a mesma voz, e o sepulcro abre suas portas, a fim de permitir que os mortos se levantem.
O caminho dos redimidos é um caminho de progresso, santidade, triunfo e glória; e ninguém ousará impedi-los de avançar nesse caminho. “Ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele” (Isaías 35.9) “A corça da manhã” atraiu para si mesma os caçadores cruéis; agora, as corças mais tímidas do campo podem alimentar-se em paz entre os lírios do amor de seu Senhor. O furor da ira de Deus caiu sobre a cruz do Calvário, e os peregrinos de Sião nunca mais serão atingidos pelos raios da vingança. Venha e se regozije na imunidade que o Redentor lhe assegura e bendiga o nome dele, neste dia e em todos os dias.
O EVANGELHO PELO EVANGELHO
Por Sandro Veiga
Ler I Tessalonicenses capítulos 1 e 2.
O parecer que o apóstolo Paulo dá acerca da igreja em Tessalônica no capítulo um desta carta é de encher os olhos. Os resultados da atuação do Evangelho em meio aos tessalonicenses são tão expressivos que qualquer um gostaria de ser integrante desta comunidade.
Dentre muitas características do cristianismo autêntico que se desenvolvia entre eles destacam-se a fé atuante, amor prestativo e esperança bem firmada no Senhor Jesus Cristo citados no versículo três. Segundo o próprio apóstolo, tudo isto aconteceu devido a um fato: os irmãos tessalonicenses foram escolhidos por Cristo Jesus para o Evangelho (vers. 4). A prova disto é que o Evangelho pregado por Paulo não se manifestou a eles somente como palavras, mas cheio de poder do Espírito Santo e convicção (vers.5).
Mas existe também na carta a receita para que este resultado possa ser, pelo menos, almejado. No capítulo dois o apóstolo fala de sua postura como anunciador do Evangelho. Primeiro ele lembra como a sua exortação a que crescem no Evangelho foi íntegra, isto é, não procedeu de erro ou de motivação desonesta, sugerindo com isto que nunca fez a eles promessas falaciosas com a intenção de despertar neles um interesse sentimental por Cristo. Após isto convoca o próprio Deus como testemunha de sua integridade ao afirmar que nunca adulou ninguém para obter seguidores e que também nunca procurou extorquir algo de alguém com possíveis bajulações, concluindo assim, que nunca perseguiu honras humanas para se sentir apóstolo, mesmo podendo exigir tais honrarias por ser um.
A impressão sincera que tenho é que hoje em dia o apóstolo Paulo seria chamado de “otário” pelo que se dizem apóstolos, pois conseguiu resultados expressivos no ministério sem ter ganhado nada com isso. Não exigiu o princípio da honra e não enriqueceu, pelo contrário, enquanto pregou o Evangelho trabalhou para não ser peso a ninguém.
Vejo nisto tudo que o Evangelho escolhe sempre os seus, ou seja, tanto os crerão e darão sinais sólidos de sua fé, quanto os que anunciarão e darão sinais genuínos do seu chamado.
Ler I Tessalonicenses capítulos 1 e 2.
O parecer que o apóstolo Paulo dá acerca da igreja em Tessalônica no capítulo um desta carta é de encher os olhos. Os resultados da atuação do Evangelho em meio aos tessalonicenses são tão expressivos que qualquer um gostaria de ser integrante desta comunidade.
Dentre muitas características do cristianismo autêntico que se desenvolvia entre eles destacam-se a fé atuante, amor prestativo e esperança bem firmada no Senhor Jesus Cristo citados no versículo três. Segundo o próprio apóstolo, tudo isto aconteceu devido a um fato: os irmãos tessalonicenses foram escolhidos por Cristo Jesus para o Evangelho (vers. 4). A prova disto é que o Evangelho pregado por Paulo não se manifestou a eles somente como palavras, mas cheio de poder do Espírito Santo e convicção (vers.5).
Mas existe também na carta a receita para que este resultado possa ser, pelo menos, almejado. No capítulo dois o apóstolo fala de sua postura como anunciador do Evangelho. Primeiro ele lembra como a sua exortação a que crescem no Evangelho foi íntegra, isto é, não procedeu de erro ou de motivação desonesta, sugerindo com isto que nunca fez a eles promessas falaciosas com a intenção de despertar neles um interesse sentimental por Cristo. Após isto convoca o próprio Deus como testemunha de sua integridade ao afirmar que nunca adulou ninguém para obter seguidores e que também nunca procurou extorquir algo de alguém com possíveis bajulações, concluindo assim, que nunca perseguiu honras humanas para se sentir apóstolo, mesmo podendo exigir tais honrarias por ser um.
A impressão sincera que tenho é que hoje em dia o apóstolo Paulo seria chamado de “otário” pelo que se dizem apóstolos, pois conseguiu resultados expressivos no ministério sem ter ganhado nada com isso. Não exigiu o princípio da honra e não enriqueceu, pelo contrário, enquanto pregou o Evangelho trabalhou para não ser peso a ninguém.
Vejo nisto tudo que o Evangelho escolhe sempre os seus, ou seja, tanto os crerão e darão sinais sólidos de sua fé, quanto os que anunciarão e darão sinais genuínos do seu chamado.
AMOR CORDIAL E FRATERNAL
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12.10)
“Com amor fraternal, etc”. Por nenhuma palavra poderia Paulo ficar satisfeito para afirmar o ardor daquele amor, com o qual devemos ter comunhão mutuamente; porque ele chama isto de fraterno, e sua emoção στοργὴν, afeto, que, entre o latinos, é a afeição mútua que existe entre familiares; e verdadeiramente tal deveria ser o que devemos ter para com os filhos de Deus. Para que isto possa ser o caso, ele adiciona um preceito muito necessário para a preservação da benevolência, – que cada um dê honra aos seus irmãos e não para si mesmo; pois não há veneno mais eficaz para alienar a mente dos homens do que o pensamento, de que é um desprezado. Mas se por honra vocês estão dispostos a compreender cada ato de bondade amigável, eu não faço objeção a isto, porém aprovo mais a primeira interpretação. Porque, assim como não há nada mais oposto à concórdia fraterna do que o desprezo, decorrente da arrogância, quando cada um, negligenciando outros, destaca a si mesmo; por isso o melhor fomentador do amor é a humildade, quando cada um honra os demais.
“Com amor fraternal, etc”. Por nenhuma palavra poderia Paulo ficar satisfeito para afirmar o ardor daquele amor, com o qual devemos ter comunhão mutuamente; porque ele chama isto de fraterno, e sua emoção στοργὴν, afeto, que, entre o latinos, é a afeição mútua que existe entre familiares; e verdadeiramente tal deveria ser o que devemos ter para com os filhos de Deus. Para que isto possa ser o caso, ele adiciona um preceito muito necessário para a preservação da benevolência, – que cada um dê honra aos seus irmãos e não para si mesmo; pois não há veneno mais eficaz para alienar a mente dos homens do que o pensamento, de que é um desprezado. Mas se por honra vocês estão dispostos a compreender cada ato de bondade amigável, eu não faço objeção a isto, porém aprovo mais a primeira interpretação. Porque, assim como não há nada mais oposto à concórdia fraterna do que o desprezo, decorrente da arrogância, quando cada um, negligenciando outros, destaca a si mesmo; por isso o melhor fomentador do amor é a humildade, quando cada um honra os demais.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
SATISFEITOS PARA SEMPRE
Versículo do dia: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. (João 6.35)
Esse texto aponta para o fato de que crer em Jesus é um alimentar-se e beber de tudo o que Jesus é. O texto chega ao ponto de dizer que a sede da nossa alma é satisfeita com Jesus, de modo que não tenhamos mais sede.
Jesus é o fim da nossa busca por satisfação.
Quando confiamos em Jesus da maneira que João intenciona que façamos, a presença e a promessa de Jesus são tão satisfatórias que não somos dominados pelos prazeres sedutores do pecado (veja Romanos 6.14). Isso explica por que tal fé em Jesus anula o poder do pecado e capacita para a obediência.
João 4.14 aponta na mesma direção: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. De acordo com João 6.35, a fé salvífica é aqui mencionada como um beber da água que satisfaz os anseios mais profundos da alma.
É o mesmo em João 7.37-38: “Levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”.
Por meio da fé, Cristo se torna em nós uma fonte inesgotável de vida satisfatória que dura para sempre e nos conduz ao céu. Isso ele faz enviando-nos o seu Espírito (João 7.38-39).
Versículo do dia: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. (João 6.35)
Esse texto aponta para o fato de que crer em Jesus é um alimentar-se e beber de tudo o que Jesus é. O texto chega ao ponto de dizer que a sede da nossa alma é satisfeita com Jesus, de modo que não tenhamos mais sede.
Jesus é o fim da nossa busca por satisfação.
Quando confiamos em Jesus da maneira que João intenciona que façamos, a presença e a promessa de Jesus são tão satisfatórias que não somos dominados pelos prazeres sedutores do pecado (veja Romanos 6.14). Isso explica por que tal fé em Jesus anula o poder do pecado e capacita para a obediência.
João 4.14 aponta na mesma direção: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. De acordo com João 6.35, a fé salvífica é aqui mencionada como um beber da água que satisfaz os anseios mais profundos da alma.
É o mesmo em João 7.37-38: “Levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”.
Por meio da fé, Cristo se torna em nós uma fonte inesgotável de vida satisfatória que dura para sempre e nos conduz ao céu. Isso ele faz enviando-nos o seu Espírito (João 7.38-39).
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Com um beijo trais o Filho do Homem?” (Lucas 22.48)
Os beijos de um inimigo são enganosos. Esteja em alerta quando o mundo lhe mostrar uma face amável, pois ele há de traí-lo com um beijo, assim como o fez ao seu Senhor. Sempre demonstra grande reverência pelo cristianismo, o homem que está prestes a apunhalá-lo. Acautele-se da hipocrisia disfarçada que é o escudeiro da heresia e da infidelidade. Reconhecendo a poder de engano da impiedade, seja sábio como as serpentes para detectar e evitar os desígnios do inimigo. O jovem destituído de entendimento foi levado ao erro pelo beijo da mulher estranha (ver Provérbios 7.13).
Que em todo este dia a sua alma esteja tão graciosamente instruída, que “o agradabilíssimo falar” do mundo não terá qualquer efeito sobre você. Espírito Santo, não permita que eu, um débil filho de homem, seja traído com um beijo! O que acontecerá, se você se tornar culpado do mesmo pecado maldito que Judas Iscariotes – o filho da perdição – (ver João 17.12) cometeu? Você foi batizado em nome do Senhor Jesus; é membro da manifesta igreja dele e participa da Ceia do Senhor. Tudo isto representa os muitos beijos dos seus lábios. Você é sincero neles? Se eu não for sincero, sou um vil traidor. Você vive no mundo de maneira tão descuidada como vivem as outras pessoas e, apesar disso, confessa ser um seguidor de Jesus? Se isto é verdade, você expõe a religião ao ridículo e conduz homens a falar mal sobre o nome santo pelo qual é chamado. Com certeza, você está agindo de modo incoerente. Está sendo um Judas. Seria melhor você nunca ter nascido (ver Marcos 14.21). Eu sou fiel nesta questão? Então, Senhor, mantém-me assim.
Ó Senhor, torna-nos sinceros e verdadeiros. Preserva-nos de todo caminho falso. Nunca permita que venhamos a trair nosso Salvador. Ó Jesus, nós Te amamos. E, embora Te entristeçamos com frequência, desejamos permanecer fiéis até à morte. Ó Senhor, guarda-me de professar seguramente minha fé e depois cair no lago de fogo, por ter traído meu Mestre com um beijo.
Os beijos de um inimigo são enganosos. Esteja em alerta quando o mundo lhe mostrar uma face amável, pois ele há de traí-lo com um beijo, assim como o fez ao seu Senhor. Sempre demonstra grande reverência pelo cristianismo, o homem que está prestes a apunhalá-lo. Acautele-se da hipocrisia disfarçada que é o escudeiro da heresia e da infidelidade. Reconhecendo a poder de engano da impiedade, seja sábio como as serpentes para detectar e evitar os desígnios do inimigo. O jovem destituído de entendimento foi levado ao erro pelo beijo da mulher estranha (ver Provérbios 7.13).
Que em todo este dia a sua alma esteja tão graciosamente instruída, que “o agradabilíssimo falar” do mundo não terá qualquer efeito sobre você. Espírito Santo, não permita que eu, um débil filho de homem, seja traído com um beijo! O que acontecerá, se você se tornar culpado do mesmo pecado maldito que Judas Iscariotes – o filho da perdição – (ver João 17.12) cometeu? Você foi batizado em nome do Senhor Jesus; é membro da manifesta igreja dele e participa da Ceia do Senhor. Tudo isto representa os muitos beijos dos seus lábios. Você é sincero neles? Se eu não for sincero, sou um vil traidor. Você vive no mundo de maneira tão descuidada como vivem as outras pessoas e, apesar disso, confessa ser um seguidor de Jesus? Se isto é verdade, você expõe a religião ao ridículo e conduz homens a falar mal sobre o nome santo pelo qual é chamado. Com certeza, você está agindo de modo incoerente. Está sendo um Judas. Seria melhor você nunca ter nascido (ver Marcos 14.21). Eu sou fiel nesta questão? Então, Senhor, mantém-me assim.
Ó Senhor, torna-nos sinceros e verdadeiros. Preserva-nos de todo caminho falso. Nunca permita que venhamos a trair nosso Salvador. Ó Jesus, nós Te amamos. E, embora Te entristeçamos com frequência, desejamos permanecer fiéis até à morte. Ó Senhor, guarda-me de professar seguramente minha fé e depois cair no lago de fogo, por ter traído meu Mestre com um beijo.
domingo, 18 de junho de 2017
A REVOLUÇÃO DA MORAL CRISTÃ
Por Matheus Negri
Muitas críticas foram e ainda são levantadas contra o cristianismo. Elas estão em filmes, novelas, jornais, salas de aula e em no senso popular. Destas críticas muitas são direcionadas a denominações específicas e outras abertas a todos os cristãos. Principalmente no atual debate sobre gênero, homofobia, casamento gay e direito de minorias. A proposta deste texto é apresentar como o cristianismo é o responsável histórico dos direitos fundamentais do ocidente.
Na cultura popular podemos assistir desenhos animados como “Os Simpsons” ou “South Park”, onde vizinhos cristãos são motivos de riso e piadas. Temos também novelas e programas de entrevistas que colocam as posições cristãs como ultrapassadas, sem valor e deixando a entender que elas trazem de alguma maneira atraso para a sociedade: como os debates sobre a definição de família no estado brasileiro e a questão da homossexualidade na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. Um bom exemplo é a matéria do dia 06.07.2013 no site da revista Veja intitulada, EVANGÉLICOS: Veja como ocorre a suposta ”CURA GAY” em templos de São Paulo. Nesta reportagem é demonstrada a forma como algumas igrejas evangélicas neopentecostais no contexto de São Pulo lidam com a questão da homoafetividade.
Outro ponto pertinente é apresentado por Dan Kimball (2011) em seu livro, Eles Amam a Jesus e Odeiam a Igreja, o qual fez uma pesquisa em universidades americanas e percebeu o grande descontentamento com a igreja cristã em seu país. Todos os pontos levantados por ele estão intimamente ligados com a moral cristã. Observa se o descontentamento nos seguintes pontos:
A organização da igreja como uma organização política com interesses próprios.
A igreja é intolerante e negativista.
A igreja oprime as mulheres e é machista.
A igreja é homofóbica.
A igreja é arrogante ao afirmar que só ela tem a salvação.
A igreja é fundamentalista e leva a Bíblia ao pé da letra.
Podemos afirmar sem medo que conduta cristã marca definitivamente a cultura ocidental até os dias de hoje. O próprio polêmico filósofo, Peter Singer (2002), reconhece que o advento do cristianismo foi o responsável pelos direitos fundamentais dados em nossa cultura, isso devido ao caráter teocêntrico das leis e a imortalidade da alma. Tornando essas doutrinas como os basilares incontestáveis da ortodoxia moral da civilização ocidental. Rodney Stark em seu livro, O Crescimento do Cristianismo, apresenta as grandes mudanças que houveram no Império Romano devido à propagação dos ideais cristãos. Irei ressaltar três grandes mudanças no agir romano: o problema das epidemias, o papel da mulher e os infanticídios.
As epidemias
Segundo Stark (2006) nos séculos II e III houve grandes número epidemias, chamadas “Peste de Galeno”, a taxa de mortalidade destas epidemias foram tão altas que havia caravanas de carroças e vagões para o transporte dos mortos. Das consequências produzidas pelas epidemias a que nos interessa é a da crise de fé, como se sabe sempre as grandes crises naturais, sejam doenças, terremotos, vulcões ou outras, são traduzidas em crises de fé. Esta crise de fé se dá principalmente pela ineficiência da religião dominante em responder e atender o problema. A ineficiência do paganismo romano se dá pela dificuldade dos sacerdotes e filósofos em responder o “por quê?” de tamanha mazela e ainda a fuga em massa dos sacerdotes e das mais altas autoridades civis dos locais onde ocorriam as epidemias. Temos como exemplo o relato de Tucídides, extraído de sua obra História da Guerra de Peloponeso:
“É que a catástrofe era tão devastadora que os homens, por desconhecer o que os esperava, se tornavam indiferentes a qualquer preceito legal ou religioso […]. Nenhum temor a deus ou a lei humana conseguia exercer influência restritiva. Quanto aos deuses, era indiferente adorá-los ou não adorá-los, quando se viam o bom e o mau morrendo indiscriminadamente”(p. 99).
Texto que ilustra de maneira significativa o sentimento que envolvia os pagãos quanto ao que estava acontecendo e a falta de respostas aos problemas seja pela religião ou filosofia.
A resposta cristã as epidemias, baseado em sua moralidade do amor e compaixão, deveria ser muito diferente do comportamento pagão. E realmente foi o que aconteceu. As epidemias eram vistas pelos cristãos como “lição e prova” que deveriam suportar e com elas aprender. Essa nova significação dada aos problemas reais enfrentados pela vida humana teve grande influência no crescimento do cristianismo e estima por parte do povo, pois diferentemente dos pagãos os cristão agiam com amor e compaixão.
Suas ações eram tão diferentes que o próprio imperador Juliano, em carta no ano de 362 d.C., pedira que o sumo sacerdote da Galácia que igualasse os pagãos as virtudes cristãs, pois segundo o imperador o crescimento cristão se dava pelo seu caráter moral. Lemos também na citação do próprio Juliano que diz: “Os ímpios galileus prestam apoio não apenas a seus pobres, mas também os nossos; todo mundo pode ver que nosso povo não conta com nossa ajuda” (p. 97).
O papel das mulheres
Quanto às mulheres houve grande adesão ao cristianismo, pois entre os cristãos as mulheres possuíam um status extraordinariamente maior do que no mundo greco-romano em geral. Esta diferença era fundamental e estava baseada em pensadores clássicos que muito influenciaram a cultura Greco-romana. Um bom exemplo é a biologia da natureza masculina e feminina de Aristóteles, que coloca a mulher em um patamar menor do que o homem, não só a mulher, mas todas as fêmeas dos seres vivos, excluindo o urso e o leopardo. Nas palavras do próprio filósofo:
Todas as fêmeas são menos vivazes que os machos, exceto a do urso e a do leopardo; nestas espécies a fêmea é considerada mais valente. Mas nos outros casos as fêmeas são mais delicadas, mais viciosas, menos simples, mais impetuosas, menos atentas à alimentação dos filhotes, enquanto os machos são, ao contrário, mais vivazes, selvagens, simples e menos astutos. Existem traços destas qualidades virtualmente em todos os animais, porém são mais evidentes naqueles que são mais possuidores de caráter e especialmente do homem. Pois a natureza do homem é mais completa, de modo que também essas disposições são mais evidentes nos seres humanos. Portanto, a esposa é mais compassiva do que o marido e mais dada às lágrimas, mas também mais invejosa e queixosa e mais apta para ralhar e lutar. A fêmea é mais desanimada e deprimida do que o macho, mais pudica e mentirosa, é mais disposta a enganar e tem uma memória mais vasta; além disso ela é mais vigilante, mais temerosa de agir, e em geral é menos inclinada a mover-se que o macho e toma menos alimento. O macho, por outro lado, é um animal mais disposto e é mais valente que a fêmea (livro IX, parte 1).
Ficando assim evidente como se dava o pensamento sobre as mulheres, colocadas de certa forma como negativas diante do homem, sugerindo assim que seu lugar na sociedade não deveria ser de muita importância, já que não era de confiança e nem possuía capacidade para tanto.
As meninas recebiam pouca ou nenhuma educação, casavam-se muitas vezes antes da puberdade. A mulher era considerada como criança, independentemente da idade, era assim propriedade legal de seu pai ou marido, dos bens que possuíam cabia ao marido gerenciar, e este poderia se divorciar quando quisesse. O chefe da casa poderia “usar” das mulheres da casa como bem lhe parecesse, da mesma forma que à suas posses. Fica evidente a diferença de trato com as mulheres no meio cristão, pois não toleravam de maneira nenhuma os infanticídios seja de meninas ou meninos, condenavam o sexo fora do casamento, o adultério e o divórcio.
Em caso de viúves as mulheres pagãs eram obrigadas a contrair novo matrimônio em dois anos e a sua herança estaria sob a responsabilidade de seu novo marido, em contrapartida quanto às viúvas cristãs eram tidas com grande estima por sua posição na comunidade, eram capazes de administrar a herança de seu finado marido e as que não possuíam bens, as pobres, eram amparadas pela comunidade. Lemos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento vários apelos para o cuidado com as viúvas: “Não oprimam a viúva e o órfão, nem o estrangeiro e o necessitado. Nem tramem maldade uns com os outros” (Zacarias 7.10); “Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento” (Atos 6.1); “Trate adequadamente as viúvas que são realmente necessitadas” (1 Timóteo 5.3); “A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tiago 1.27).
Infanticídio e aborto
Na questão do infanticídio para uma melhor compreensão merece nossa atenção o caso do pater famílias, o chefe da casa, que constituía a suprema fonte de poder e de autoridade na casa. A casa ou família era constituída por todos os bens, posses e pessoas pertencentes à propriedade patrimonial diferente do conceito contemporâneo de pai, mãe e filhos. Este seu poder era absoluto, patriarcal e patrilinear, ele tinha o direito de vida, morte, disciplina e domínio sexual sobre todos inclusive crianças nascidas livres. Todos na casa eram virtualmente escravos do poder do pater até sua morte.
A prática do infanticídio era corroborada pelos os pensadores gregos, Aristóteles (1999) via o infanticídio como uma prática legítima de um estado, possibilitando não só o abandono de crianças como também o aborto. Em escavações na cidade de Ashkelon, cidade portuária localizada ao norte da faixa de Gaza, fora encontrado ossadas de mais de cem bebes atirados no esgoto em algum período do século VI a.C. Contrastando severamente com as práticas cristã de valorizar a vida em todas as situações, tendo os filhos como herança divina conforme é citado nas escrituras (Cf. Salmo 127.3).
Assim como vimos neste ensaio, fica evidente, pelo menos no cristianismo inicial, a grande mudança de projeto ético de vida que trouxe para o ocidente. Trazendo valor aos pobres e inferiores, as mulheres e crianças tornando a vida humana um dom divino que deve ser valorizado e respeitado. Verifica-se assim o porquê de seu grande crescimento e como fundamenta o pensamento ocidental até a contemporaneidade. Mesmo que o projeto ético contemporâneo não seja baseado na relação entre revelação e ser humano os princípios fundamentais ainda podem ser verificados.
Por isso o fundamento da crítica contemporânea não é válido, não vemos o enfraquecimento do homem ocidental em sua liberdade e direitos, mas a valorização do ser humano, tomado como fim e não meio.
Podemos concluir que a crítica popular ao cristianismo para a prática cristã, a sua demonstração visível e limitada. Existem sim grupos que vivem um cristianismo frio, sem vida, ou muitas vezes discriminatório, porém estas práticas não condizem com a moral cristã encontrada na Revelação, e carecem de uma adequação, ou seja, um arrependimento e retorno as Escrituras. Desta forma “os nomes devem ser dados aos bois”, e não a generalização.
Muitas críticas foram e ainda são levantadas contra o cristianismo. Elas estão em filmes, novelas, jornais, salas de aula e em no senso popular. Destas críticas muitas são direcionadas a denominações específicas e outras abertas a todos os cristãos. Principalmente no atual debate sobre gênero, homofobia, casamento gay e direito de minorias. A proposta deste texto é apresentar como o cristianismo é o responsável histórico dos direitos fundamentais do ocidente.
Na cultura popular podemos assistir desenhos animados como “Os Simpsons” ou “South Park”, onde vizinhos cristãos são motivos de riso e piadas. Temos também novelas e programas de entrevistas que colocam as posições cristãs como ultrapassadas, sem valor e deixando a entender que elas trazem de alguma maneira atraso para a sociedade: como os debates sobre a definição de família no estado brasileiro e a questão da homossexualidade na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. Um bom exemplo é a matéria do dia 06.07.2013 no site da revista Veja intitulada, EVANGÉLICOS: Veja como ocorre a suposta ”CURA GAY” em templos de São Paulo. Nesta reportagem é demonstrada a forma como algumas igrejas evangélicas neopentecostais no contexto de São Pulo lidam com a questão da homoafetividade.
Outro ponto pertinente é apresentado por Dan Kimball (2011) em seu livro, Eles Amam a Jesus e Odeiam a Igreja, o qual fez uma pesquisa em universidades americanas e percebeu o grande descontentamento com a igreja cristã em seu país. Todos os pontos levantados por ele estão intimamente ligados com a moral cristã. Observa se o descontentamento nos seguintes pontos:
A organização da igreja como uma organização política com interesses próprios.
A igreja é intolerante e negativista.
A igreja oprime as mulheres e é machista.
A igreja é homofóbica.
A igreja é arrogante ao afirmar que só ela tem a salvação.
A igreja é fundamentalista e leva a Bíblia ao pé da letra.
Podemos afirmar sem medo que conduta cristã marca definitivamente a cultura ocidental até os dias de hoje. O próprio polêmico filósofo, Peter Singer (2002), reconhece que o advento do cristianismo foi o responsável pelos direitos fundamentais dados em nossa cultura, isso devido ao caráter teocêntrico das leis e a imortalidade da alma. Tornando essas doutrinas como os basilares incontestáveis da ortodoxia moral da civilização ocidental. Rodney Stark em seu livro, O Crescimento do Cristianismo, apresenta as grandes mudanças que houveram no Império Romano devido à propagação dos ideais cristãos. Irei ressaltar três grandes mudanças no agir romano: o problema das epidemias, o papel da mulher e os infanticídios.
As epidemias
Segundo Stark (2006) nos séculos II e III houve grandes número epidemias, chamadas “Peste de Galeno”, a taxa de mortalidade destas epidemias foram tão altas que havia caravanas de carroças e vagões para o transporte dos mortos. Das consequências produzidas pelas epidemias a que nos interessa é a da crise de fé, como se sabe sempre as grandes crises naturais, sejam doenças, terremotos, vulcões ou outras, são traduzidas em crises de fé. Esta crise de fé se dá principalmente pela ineficiência da religião dominante em responder e atender o problema. A ineficiência do paganismo romano se dá pela dificuldade dos sacerdotes e filósofos em responder o “por quê?” de tamanha mazela e ainda a fuga em massa dos sacerdotes e das mais altas autoridades civis dos locais onde ocorriam as epidemias. Temos como exemplo o relato de Tucídides, extraído de sua obra História da Guerra de Peloponeso:
“É que a catástrofe era tão devastadora que os homens, por desconhecer o que os esperava, se tornavam indiferentes a qualquer preceito legal ou religioso […]. Nenhum temor a deus ou a lei humana conseguia exercer influência restritiva. Quanto aos deuses, era indiferente adorá-los ou não adorá-los, quando se viam o bom e o mau morrendo indiscriminadamente”(p. 99).
Texto que ilustra de maneira significativa o sentimento que envolvia os pagãos quanto ao que estava acontecendo e a falta de respostas aos problemas seja pela religião ou filosofia.
A resposta cristã as epidemias, baseado em sua moralidade do amor e compaixão, deveria ser muito diferente do comportamento pagão. E realmente foi o que aconteceu. As epidemias eram vistas pelos cristãos como “lição e prova” que deveriam suportar e com elas aprender. Essa nova significação dada aos problemas reais enfrentados pela vida humana teve grande influência no crescimento do cristianismo e estima por parte do povo, pois diferentemente dos pagãos os cristão agiam com amor e compaixão.
Suas ações eram tão diferentes que o próprio imperador Juliano, em carta no ano de 362 d.C., pedira que o sumo sacerdote da Galácia que igualasse os pagãos as virtudes cristãs, pois segundo o imperador o crescimento cristão se dava pelo seu caráter moral. Lemos também na citação do próprio Juliano que diz: “Os ímpios galileus prestam apoio não apenas a seus pobres, mas também os nossos; todo mundo pode ver que nosso povo não conta com nossa ajuda” (p. 97).
O papel das mulheres
Quanto às mulheres houve grande adesão ao cristianismo, pois entre os cristãos as mulheres possuíam um status extraordinariamente maior do que no mundo greco-romano em geral. Esta diferença era fundamental e estava baseada em pensadores clássicos que muito influenciaram a cultura Greco-romana. Um bom exemplo é a biologia da natureza masculina e feminina de Aristóteles, que coloca a mulher em um patamar menor do que o homem, não só a mulher, mas todas as fêmeas dos seres vivos, excluindo o urso e o leopardo. Nas palavras do próprio filósofo:
Todas as fêmeas são menos vivazes que os machos, exceto a do urso e a do leopardo; nestas espécies a fêmea é considerada mais valente. Mas nos outros casos as fêmeas são mais delicadas, mais viciosas, menos simples, mais impetuosas, menos atentas à alimentação dos filhotes, enquanto os machos são, ao contrário, mais vivazes, selvagens, simples e menos astutos. Existem traços destas qualidades virtualmente em todos os animais, porém são mais evidentes naqueles que são mais possuidores de caráter e especialmente do homem. Pois a natureza do homem é mais completa, de modo que também essas disposições são mais evidentes nos seres humanos. Portanto, a esposa é mais compassiva do que o marido e mais dada às lágrimas, mas também mais invejosa e queixosa e mais apta para ralhar e lutar. A fêmea é mais desanimada e deprimida do que o macho, mais pudica e mentirosa, é mais disposta a enganar e tem uma memória mais vasta; além disso ela é mais vigilante, mais temerosa de agir, e em geral é menos inclinada a mover-se que o macho e toma menos alimento. O macho, por outro lado, é um animal mais disposto e é mais valente que a fêmea (livro IX, parte 1).
Ficando assim evidente como se dava o pensamento sobre as mulheres, colocadas de certa forma como negativas diante do homem, sugerindo assim que seu lugar na sociedade não deveria ser de muita importância, já que não era de confiança e nem possuía capacidade para tanto.
As meninas recebiam pouca ou nenhuma educação, casavam-se muitas vezes antes da puberdade. A mulher era considerada como criança, independentemente da idade, era assim propriedade legal de seu pai ou marido, dos bens que possuíam cabia ao marido gerenciar, e este poderia se divorciar quando quisesse. O chefe da casa poderia “usar” das mulheres da casa como bem lhe parecesse, da mesma forma que à suas posses. Fica evidente a diferença de trato com as mulheres no meio cristão, pois não toleravam de maneira nenhuma os infanticídios seja de meninas ou meninos, condenavam o sexo fora do casamento, o adultério e o divórcio.
Em caso de viúves as mulheres pagãs eram obrigadas a contrair novo matrimônio em dois anos e a sua herança estaria sob a responsabilidade de seu novo marido, em contrapartida quanto às viúvas cristãs eram tidas com grande estima por sua posição na comunidade, eram capazes de administrar a herança de seu finado marido e as que não possuíam bens, as pobres, eram amparadas pela comunidade. Lemos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento vários apelos para o cuidado com as viúvas: “Não oprimam a viúva e o órfão, nem o estrangeiro e o necessitado. Nem tramem maldade uns com os outros” (Zacarias 7.10); “Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento” (Atos 6.1); “Trate adequadamente as viúvas que são realmente necessitadas” (1 Timóteo 5.3); “A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tiago 1.27).
Infanticídio e aborto
Na questão do infanticídio para uma melhor compreensão merece nossa atenção o caso do pater famílias, o chefe da casa, que constituía a suprema fonte de poder e de autoridade na casa. A casa ou família era constituída por todos os bens, posses e pessoas pertencentes à propriedade patrimonial diferente do conceito contemporâneo de pai, mãe e filhos. Este seu poder era absoluto, patriarcal e patrilinear, ele tinha o direito de vida, morte, disciplina e domínio sexual sobre todos inclusive crianças nascidas livres. Todos na casa eram virtualmente escravos do poder do pater até sua morte.
A prática do infanticídio era corroborada pelos os pensadores gregos, Aristóteles (1999) via o infanticídio como uma prática legítima de um estado, possibilitando não só o abandono de crianças como também o aborto. Em escavações na cidade de Ashkelon, cidade portuária localizada ao norte da faixa de Gaza, fora encontrado ossadas de mais de cem bebes atirados no esgoto em algum período do século VI a.C. Contrastando severamente com as práticas cristã de valorizar a vida em todas as situações, tendo os filhos como herança divina conforme é citado nas escrituras (Cf. Salmo 127.3).
Assim como vimos neste ensaio, fica evidente, pelo menos no cristianismo inicial, a grande mudança de projeto ético de vida que trouxe para o ocidente. Trazendo valor aos pobres e inferiores, as mulheres e crianças tornando a vida humana um dom divino que deve ser valorizado e respeitado. Verifica-se assim o porquê de seu grande crescimento e como fundamenta o pensamento ocidental até a contemporaneidade. Mesmo que o projeto ético contemporâneo não seja baseado na relação entre revelação e ser humano os princípios fundamentais ainda podem ser verificados.
Por isso o fundamento da crítica contemporânea não é válido, não vemos o enfraquecimento do homem ocidental em sua liberdade e direitos, mas a valorização do ser humano, tomado como fim e não meio.
Podemos concluir que a crítica popular ao cristianismo para a prática cristã, a sua demonstração visível e limitada. Existem sim grupos que vivem um cristianismo frio, sem vida, ou muitas vezes discriminatório, porém estas práticas não condizem com a moral cristã encontrada na Revelação, e carecem de uma adequação, ou seja, um arrependimento e retorno as Escrituras. Desta forma “os nomes devem ser dados aos bois”, e não a generalização.
AMOR SEM HIPOCRISIA
Por João Calvino
“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem.” (Romanos 12.9)
“Que o amor seja, etc”. Passando agora a falar de funções específicas, o apóstolo Paulo começa, apropriadamente, com o amor, que é o vínculo da perfeição. E em relação a isso, ele ordena o que é especialmente necessário, para que todos os disfarces sejam postos de lado, de modo que o amor surja a partir de uma pura sinceridade de espírito. É realmente difícil expressar quão ingênuos são quase todos os homens ao fingirem um amor que eles realmente não têm, pois não somente enganam os outros, como também persuadem a si mesmos, enquanto se convencem de que aqueles que não são amados fraternalmente por eles, a quem eles não apenas negligenciam, mas que realmente desprezam.
Por isso Paulo declara aqui, que o amor é somente aquele que é livre de toda dissimulação. E qualquer um pode facilmente ser um testemunho de si mesmo, se ele tem alguma coisa no recôndito de seu coração que se opõe ao amor. As palavras “mal” e “bem”, que seguem imediatamente no contexto, não têm aqui um sentido geral; senão que o mal é para ser interpretado como aquela maldade maliciosa através da qual os homens são injuriados; e o bem como aquela bondade, pela qual a ajuda é prestada a eles; e há aqui uma antítese habitual que encontramos nas Escrituras, quando os vícios são primeiramente proibidos e, em seguida, as virtudes são recomendadas.
Quanto ao imperativo, ἀποστυγούντες, não tenho seguido nem Erasmo nem os antigos tradutores, que têm interpretado “odiar” (odio habentes), porque no meu entendimento Paulo teve a intenção de expressar algo mais; e dar ao termo o significado “se afastando”, (do mal) porque corresponde melhor à frase imediatamente oposta; pela qual ele não somente nos manda exercer bondade, como também se apegar a ela.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
MINISTÉRIO E O TEMOR DO HOMEM
Versículo do dia: Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR. (Jeremias 1.8)
Um grande obstáculo para servir ao Senhor, especialmente entre os jovens, é o medo da rejeição e oposição.
Todos os tipos de pensamentos vêm à mente sobre como algumas pessoas podem não gostar da forma como eu faço isso. As pessoas podem discordar ou se ofender. Eu poderia cometer um erro e ser criticado.
O temor do homem é um grande obstáculo ao ministério.
Por isso, Deus diz: Não temas, porque eu estarei contigo e te livrarei. A presença e a aprovação de Deus são mais valiosas do que todos os elogios dos homens. E Deus diz: em todos os seus problemas e através deles, eu te libertarei. Você triunfará no final. Você será mais do que vencedor.
E a mesma coisa é prometida a todos nós em Cristo Jesus hoje:
“Ele [Deus] tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13.5-6).
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31)
Assim, Deus disse a Jeremias, e diz hoje aos jovens a quem ele está chamando para servi-lo: “Não digas: Não passo de uma criança” (Jeremias 1.7). Por quê?
Porque sua vida está enraizada nos propósitos inabaláveis e soberanos de Deus. Você foi escolhido, consagrado, criado e designado para um grande propósito.
Porque a autoridade de Deus, não a sua própria, está por trás de seu ir e falar.
• E porque o próprio Deus estará com você para livrá-lo em todas as suas tribulações.
Versículo do dia: Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR. (Jeremias 1.8)
Um grande obstáculo para servir ao Senhor, especialmente entre os jovens, é o medo da rejeição e oposição.
Todos os tipos de pensamentos vêm à mente sobre como algumas pessoas podem não gostar da forma como eu faço isso. As pessoas podem discordar ou se ofender. Eu poderia cometer um erro e ser criticado.
O temor do homem é um grande obstáculo ao ministério.
Por isso, Deus diz: Não temas, porque eu estarei contigo e te livrarei. A presença e a aprovação de Deus são mais valiosas do que todos os elogios dos homens. E Deus diz: em todos os seus problemas e através deles, eu te libertarei. Você triunfará no final. Você será mais do que vencedor.
E a mesma coisa é prometida a todos nós em Cristo Jesus hoje:
“Ele [Deus] tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13.5-6).
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31)
Assim, Deus disse a Jeremias, e diz hoje aos jovens a quem ele está chamando para servi-lo: “Não digas: Não passo de uma criança” (Jeremias 1.7). Por quê?
Porque sua vida está enraizada nos propósitos inabaláveis e soberanos de Deus. Você foi escolhido, consagrado, criado e designado para um grande propósito.
Porque a autoridade de Deus, não a sua própria, está por trás de seu ir e falar.
• E porque o próprio Deus estará com você para livrá-lo em todas as suas tribulações.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Foi ouvido quanto ao que temia.” (Hebreus 5.7- ARC)
Esse temor surgiu da sugestão infernal de que Jesus foi completamente abandonado? Pode haver provações mais severas do que esta, mas, sem dúvida, uma das mais severas é ser completamente abandonado.
“Veja”, disse-lhe Satanás, “você não tem amigo em lugar nenhum! Seu Pai fechou as entranhas de sua compaixão para você. Nenhum anjo da corte dele estenderá a mão para ajuda-Lo. Todo o céu alienou-se de você, que foi deixado sozinho. Vê os companheiros com os quais tem conversado? De que valem eles? Filho de Maria, veja o seu irmão Tiago, o seu amado discípulo João e seu ousado apóstolo Pedro: como os covardes dormem, enquanto você está em sofrimentos! Nenhum amigo lhe foi deixado, quer no céu, quer na terra. Todo o inferno está contra você. Você agitou meu abismo infernal. Enviei cartas por todas as regiões, convocando os príncipes das trevas a se volverem contra você nesta noite. Não pouparemos flechas. Utilizaremos todo nosso poder para vencê-lo. O que você fará?” Talvez esta tenha sido a tentação. Eu creio que sim porque a aparência de um anjo (ver Lucas 22.43), próxima a Ele, encorajando-O, removeu aquele medo.
Jesus foi ouvido quanto ao que temia. Ele não ficou mais sozinho; o céu passou a estar com Ele. Talvez esta tenha sido a razão de seu retorno, três vezes, ao lugar onde seus discípulos estavam. Nas palavras de Hart: Por três vezes Ele foi e retornou, como se buscasse dos homens alguma ajuda. Ele veria, por si mesmo, que todos os homens verdadeiramente O abandonariam. Ele os encontrou dormindo, mas talvez conseguisse um pouco de conforto com o pensamento de que dormiam não por infidelidade, mas por tristeza. Seus espíritos desejavam vigiar, mas a carne era fraca (ver Mateus 26.41). De qualquer forma, Ele “foi ouvido quanto ao que temia”. Jesus foi ouvido em sua mais profunda agonia. Ó minha alma, tu também serás ouvida.
Esse temor surgiu da sugestão infernal de que Jesus foi completamente abandonado? Pode haver provações mais severas do que esta, mas, sem dúvida, uma das mais severas é ser completamente abandonado.
“Veja”, disse-lhe Satanás, “você não tem amigo em lugar nenhum! Seu Pai fechou as entranhas de sua compaixão para você. Nenhum anjo da corte dele estenderá a mão para ajuda-Lo. Todo o céu alienou-se de você, que foi deixado sozinho. Vê os companheiros com os quais tem conversado? De que valem eles? Filho de Maria, veja o seu irmão Tiago, o seu amado discípulo João e seu ousado apóstolo Pedro: como os covardes dormem, enquanto você está em sofrimentos! Nenhum amigo lhe foi deixado, quer no céu, quer na terra. Todo o inferno está contra você. Você agitou meu abismo infernal. Enviei cartas por todas as regiões, convocando os príncipes das trevas a se volverem contra você nesta noite. Não pouparemos flechas. Utilizaremos todo nosso poder para vencê-lo. O que você fará?” Talvez esta tenha sido a tentação. Eu creio que sim porque a aparência de um anjo (ver Lucas 22.43), próxima a Ele, encorajando-O, removeu aquele medo.
Jesus foi ouvido quanto ao que temia. Ele não ficou mais sozinho; o céu passou a estar com Ele. Talvez esta tenha sido a razão de seu retorno, três vezes, ao lugar onde seus discípulos estavam. Nas palavras de Hart: Por três vezes Ele foi e retornou, como se buscasse dos homens alguma ajuda. Ele veria, por si mesmo, que todos os homens verdadeiramente O abandonariam. Ele os encontrou dormindo, mas talvez conseguisse um pouco de conforto com o pensamento de que dormiam não por infidelidade, mas por tristeza. Seus espíritos desejavam vigiar, mas a carne era fraca (ver Mateus 26.41). De qualquer forma, Ele “foi ouvido quanto ao que temia”. Jesus foi ouvido em sua mais profunda agonia. Ó minha alma, tu também serás ouvida.
PRODUZINDO FRUTO PARA A VIDA
Por Flávio Santos
João 15
O Evangelho de João apresenta aos seus leitores, os sete atributos de Jesus. São os sete Eu Sou do Evangelho de João. Essas qualidades foram evocadas por Jesus. São verdades acerca da sua pessoa e obra.
Eu sou o pão da vida. Eu sou a luz do mundo. Eu sou a porta. Eu sou o bom pastor. Eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Eu sou a videira verdadeira.
Eu sou a Videira Verdadeira é o último dos sete Eu Sou e acontece após a última ceia com os seus discípulos. A Palavra sobre a Videira acontece no período do seu ministério em que sua atenção é voltada exclusivamente para os seus discípulos. Se do capítulo 1 ao 12, Jesus está mostrando a sua glória a mundo, dos capítulos 13 ao 18, a sua glória é para os discípulos.
A Palavra sobre a Videira Verdadeira faz parte das últimas instruções para os discípulos e chama a atenção aos leitores para as verdades contidas nela. São revelações importantes para os discípulos produzirem fruto para a vida.
O fruto que o ramo produz é o amor, e à partir desse fruto os outros frutos são produzidos. Tudo segundo a necessidade de quem se alimenta do fruto da Videira.
A Videira é Verdadeira e como o Caminho também é verdade, a Videira é vida para os ramos e vida para o mundo por meio do fruto. Mas existe um perigo na relação dos ramos com a Videira. O perigo de apenas estar, mas não permanecer.
Jesus ao dizer que é a Videira faz um alerta sobre as pessoas que estão Nele, mas não permanecem Nele. Ele diz que essas pessoas não dão fruto, que serão cortadas, que serão jogadas fora e secarão e que serão lançadas no fogo e queimadas.
Por outro lado, as pessoas que permanecem na Videira produzem fruto e, em vez de serem cortadas, são podadas para produzirem mais fruto. A palavra permanecer aparece 11 vezes nesse capítulo e isso releva a importância de não se desconectar de Jesus um só momento. O chamado para o ramo é de permanência.
Ao permanecer na Videira, o discípulo é podado pelo Lavrador do amor. E a ferramenta para a poda é a Palavra. É a Palavra que efetua as podas necessárias nos ramos. Por isso, a necessidade na vida do discípulo de leitura, meditação e reflexão na Palavra. Quando o discípulo permanece na Videira, Jesus permanece Nele. É uma troca de Vida. É Vida na vida e vida na Vida.
O fruto produzido pelo ramo é para a vida, para as pessoas, para o mundo. Para que eles creiam na Videira e sejam conectados Nela e tenham a sua vida transformada. No processo de frutificação, o ramo da videira recebe bênçãos importantes por sua produção: Orações respondidas, uma vida para a Glória do Pai, o amor do Pai e a Sua alegria completa.
É interessante notar que a conexão na Videira e a produção do fruto que permanece não foi escolha nossa. Foi escolha de Jesus. Não temos o poder de nos conectar na Videira. A nossa conexão como ramos é milagre da graça. Assim, a conexão, a permanência e a produção de fruto é graça do Pai que está trabalhando no ramo da Videira. E, por esta graça, como ramos, trabalhamos também. Na benção da seiva da Videira e na poda do Lavrador.
Glória ao Lavrador, à Videira e ao Consolador!
João 15
O Evangelho de João apresenta aos seus leitores, os sete atributos de Jesus. São os sete Eu Sou do Evangelho de João. Essas qualidades foram evocadas por Jesus. São verdades acerca da sua pessoa e obra.
Eu sou o pão da vida. Eu sou a luz do mundo. Eu sou a porta. Eu sou o bom pastor. Eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Eu sou a videira verdadeira.
Eu sou a Videira Verdadeira é o último dos sete Eu Sou e acontece após a última ceia com os seus discípulos. A Palavra sobre a Videira acontece no período do seu ministério em que sua atenção é voltada exclusivamente para os seus discípulos. Se do capítulo 1 ao 12, Jesus está mostrando a sua glória a mundo, dos capítulos 13 ao 18, a sua glória é para os discípulos.
A Palavra sobre a Videira Verdadeira faz parte das últimas instruções para os discípulos e chama a atenção aos leitores para as verdades contidas nela. São revelações importantes para os discípulos produzirem fruto para a vida.
O fruto que o ramo produz é o amor, e à partir desse fruto os outros frutos são produzidos. Tudo segundo a necessidade de quem se alimenta do fruto da Videira.
A Videira é Verdadeira e como o Caminho também é verdade, a Videira é vida para os ramos e vida para o mundo por meio do fruto. Mas existe um perigo na relação dos ramos com a Videira. O perigo de apenas estar, mas não permanecer.
Jesus ao dizer que é a Videira faz um alerta sobre as pessoas que estão Nele, mas não permanecem Nele. Ele diz que essas pessoas não dão fruto, que serão cortadas, que serão jogadas fora e secarão e que serão lançadas no fogo e queimadas.
Por outro lado, as pessoas que permanecem na Videira produzem fruto e, em vez de serem cortadas, são podadas para produzirem mais fruto. A palavra permanecer aparece 11 vezes nesse capítulo e isso releva a importância de não se desconectar de Jesus um só momento. O chamado para o ramo é de permanência.
Ao permanecer na Videira, o discípulo é podado pelo Lavrador do amor. E a ferramenta para a poda é a Palavra. É a Palavra que efetua as podas necessárias nos ramos. Por isso, a necessidade na vida do discípulo de leitura, meditação e reflexão na Palavra. Quando o discípulo permanece na Videira, Jesus permanece Nele. É uma troca de Vida. É Vida na vida e vida na Vida.
O fruto produzido pelo ramo é para a vida, para as pessoas, para o mundo. Para que eles creiam na Videira e sejam conectados Nela e tenham a sua vida transformada. No processo de frutificação, o ramo da videira recebe bênçãos importantes por sua produção: Orações respondidas, uma vida para a Glória do Pai, o amor do Pai e a Sua alegria completa.
É interessante notar que a conexão na Videira e a produção do fruto que permanece não foi escolha nossa. Foi escolha de Jesus. Não temos o poder de nos conectar na Videira. A nossa conexão como ramos é milagre da graça. Assim, a conexão, a permanência e a produção de fruto é graça do Pai que está trabalhando no ramo da Videira. E, por esta graça, como ramos, trabalhamos também. Na benção da seiva da Videira e na poda do Lavrador.
Glória ao Lavrador, à Videira e ao Consolador!
O USO DEVIDO DOS DONS DE DEUS
“ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria.” (Romanos 12.8)
O que contribuiu, com liberalidade etc”. Nas frases do versículo anterior temos visto claramente, que Paulo nos ensina aqui o uso legítimo dos dons de Deus. Até o μεταδιδούντοις – os doadores, de quem ele fala aqui, ele não entendia aqueles que deram de seus bens, mas os diáconos, que presidiam dispensando as instituições de caridade pública da Igreja; e pelo ἐλούντοις, quem usava de misericórdia, ele quis dizer as viúvas, e outros ministros, que foram nomeados para cuidar dos doentes, de acordo com o costume da Igreja antiga: pois havia dois ofícios diferentes, – prover as necessidades dos pobres, e atender à sua condição pessoal.
Mas, para o primeiro, ele recomenda simplicidade, de modo que, sem fraude ou o respeito de pessoas deveriam fielmente administrar o que foi confiado a eles. Ele exigiu que os serviços da outra parte fosse prestado com alegria, para que não fossem afetadis oeki favor conferido a eles, pela sua impertinência (o que muitas vezes acontece). Porque, como nada dá mais conforto para os doentes ou para qualquer outra forma de aflição, do que ver os homens alegres e prontos em ajudá-los; assim, observar a tristeza no semblante daqueles por quem a ajuda é dada, leva-os a se sentirem desprezados.
Embora ele corretamente chame aqueles προϊστάμενους -presidentes, a quem foi confiado o governo da Igreja (e eles eram os anciãos, que presidiam e governavam os outros e exerciam disciplina) mas o que ele diz sobre estes pode ser estendido universalmente para todos os tipos de governos; porque nenhuma pequena solicitude é exigida daqueles que garantem a segurança de todos, e não pouca diligência é indispensável para que eles possam vigiar dia e noite para o bem-estar de toda a comunidade. No entanto, o estado de coisas aqui apresentadas prova que Paulo não fala de todos os tipos de governantes, pois não havia então nenhum magistrado piedoso; senão os anciãos que eram os corretores de moral.
O que contribuiu, com liberalidade etc”. Nas frases do versículo anterior temos visto claramente, que Paulo nos ensina aqui o uso legítimo dos dons de Deus. Até o μεταδιδούντοις – os doadores, de quem ele fala aqui, ele não entendia aqueles que deram de seus bens, mas os diáconos, que presidiam dispensando as instituições de caridade pública da Igreja; e pelo ἐλούντοις, quem usava de misericórdia, ele quis dizer as viúvas, e outros ministros, que foram nomeados para cuidar dos doentes, de acordo com o costume da Igreja antiga: pois havia dois ofícios diferentes, – prover as necessidades dos pobres, e atender à sua condição pessoal.
Mas, para o primeiro, ele recomenda simplicidade, de modo que, sem fraude ou o respeito de pessoas deveriam fielmente administrar o que foi confiado a eles. Ele exigiu que os serviços da outra parte fosse prestado com alegria, para que não fossem afetadis oeki favor conferido a eles, pela sua impertinência (o que muitas vezes acontece). Porque, como nada dá mais conforto para os doentes ou para qualquer outra forma de aflição, do que ver os homens alegres e prontos em ajudá-los; assim, observar a tristeza no semblante daqueles por quem a ajuda é dada, leva-os a se sentirem desprezados.
Embora ele corretamente chame aqueles προϊστάμενους -presidentes, a quem foi confiado o governo da Igreja (e eles eram os anciãos, que presidiam e governavam os outros e exerciam disciplina) mas o que ele diz sobre estes pode ser estendido universalmente para todos os tipos de governos; porque nenhuma pequena solicitude é exigida daqueles que garantem a segurança de todos, e não pouca diligência é indispensável para que eles possam vigiar dia e noite para o bem-estar de toda a comunidade. No entanto, o estado de coisas aqui apresentadas prova que Paulo não fala de todos os tipos de governantes, pois não havia então nenhum magistrado piedoso; senão os anciãos que eram os corretores de moral.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A IGNORÂNCIA GARANTE A IMPIEDADE
Versículo do dia: Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. (2 Pedro 1.3)
Eu estou maravilhado com o poder que a Bíblia dá ao conhecimento.
Considere 2 Pedro 1.3: “Pelo divino poder [de Deus]… têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”.
Literalmente, todo o poder divino disponível para vivermos e sermos piedosos vem pelo conhecimento! Maravilhoso! Que prêmio devemos creditar à doutrina e instrução nas Escrituras! A vida e a piedade estão em jogo.
Não que o conhecimento garanta a piedade. Não. Porém, parece que a ignorância garante a impiedade. Porque, diz Pedro, o poder divino que conduz à piedade é dado pelo conhecimento de Deus.
Aqui há três implicações, um alerta e uma promessa.
Leia! Leia! Leia! Mas cuidado para não perder o seu tempo com baboseira teológica. Leia ricos livros doutrinários sobre “aquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”.
Medite! Medite! Desacelere. Tire um tempo para pensar sobre a Bíblia. Faça perguntas. Tenha um diário. Permita-se ser humildemente perturbado por coisas intrigantes. Os entendimentos mais profundos vêm de tentar ver a raiz unificadora de dois ramos aparentemente antagônicos.
Discuta. Discuta. Seja parte de um pequeno grupo que se preocupe apaixonadamente com a verdade. Não um grupo que apenas goste de falar e levantar problemas. Mas um grupo que creia que haja respostas bíblicas a problemas bíblicos.
Alerta: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oséias 4.6). “Eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento” (Romanos 10.2).
Promessa: “E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8.11-12).
Versículo do dia: Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. (2 Pedro 1.3)
Eu estou maravilhado com o poder que a Bíblia dá ao conhecimento.
Considere 2 Pedro 1.3: “Pelo divino poder [de Deus]… têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”.
Literalmente, todo o poder divino disponível para vivermos e sermos piedosos vem pelo conhecimento! Maravilhoso! Que prêmio devemos creditar à doutrina e instrução nas Escrituras! A vida e a piedade estão em jogo.
Não que o conhecimento garanta a piedade. Não. Porém, parece que a ignorância garante a impiedade. Porque, diz Pedro, o poder divino que conduz à piedade é dado pelo conhecimento de Deus.
Aqui há três implicações, um alerta e uma promessa.
Leia! Leia! Leia! Mas cuidado para não perder o seu tempo com baboseira teológica. Leia ricos livros doutrinários sobre “aquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”.
Medite! Medite! Desacelere. Tire um tempo para pensar sobre a Bíblia. Faça perguntas. Tenha um diário. Permita-se ser humildemente perturbado por coisas intrigantes. Os entendimentos mais profundos vêm de tentar ver a raiz unificadora de dois ramos aparentemente antagônicos.
Discuta. Discuta. Seja parte de um pequeno grupo que se preocupe apaixonadamente com a verdade. Não um grupo que apenas goste de falar e levantar problemas. Mas um grupo que creia que haja respostas bíblicas a problemas bíblicos.
Alerta: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oséias 4.6). “Eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento” (Romanos 10.2).
Promessa: “E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8.11-12).
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.” (Lucas 22.44)
A pressão mental exercida sobre nosso Senhor forçou sua constituição a uma agitação incomum. Seus poros jorraram gotas de sangue que caíram sobre a terra. Isto prova quão grande deve ter sido o peso do pecado. Isto demonstra o imenso poder do amor de nosso Senhor. De Isaac Ambrose, podemos citar uma apropriada afirmação: “A resina que pinga da árvore, sem que esta seja cortada é sempre melhor. Da preciosa canforeira sai um doce cheiro, quando é cortada com um chicote cheio de nós, ou quando é perfurada por um pedaço de madeira cheio de pregos; mas, veja, ela dá o melhor cheiro quando não há chicote, prego ou corte”. Isto mostra a natureza voluntária dos sofrimentos de Cristo, desde que sem lança, o sangue correu livremente. Não houve necessidade de sanguessugas ou facas; ele correu espontaneamente. Não houve necessidade de proclamarem os líderes: “Brota, ó poço!” (Números 21.17), ele jorrou em torrentes vermelhas. Se os homens sofrem uma grande angústia, aparentemente, o sangue corre ao coração com rapidez. As bochechas se tornam pálidas, e pode ocorrer um desmaio. O sangue se volveu ao íntimo do corpo, como que necessitando alimentar o homem interior, enquanto este passa por sua aflição.
No entanto, contemple o nosso Senhor em sua agonia. Ele está completamente absorto do “eu”, que, em vez de sua agonia impulsionar o sangue rumo ao coração, para nutrir seu homem interior, começou a dirigi-lo para fora. A agonia de Cristo, visto que ela O fez derramar-se no chão, retrata a plenitude da oferta que Ele realizou em benefício dos homens.
Não percebemos quão intensa deve ter sido a luta pela qual Ele passou? Não ouviremos a voz dessa luta falando conosco? “Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue” (Hebreus 12.4). Olhe fixamente para o grande Sumo Sacerdote de nossa confissão, suando sangue, e resista ao grande tentador de sua alma
A pressão mental exercida sobre nosso Senhor forçou sua constituição a uma agitação incomum. Seus poros jorraram gotas de sangue que caíram sobre a terra. Isto prova quão grande deve ter sido o peso do pecado. Isto demonstra o imenso poder do amor de nosso Senhor. De Isaac Ambrose, podemos citar uma apropriada afirmação: “A resina que pinga da árvore, sem que esta seja cortada é sempre melhor. Da preciosa canforeira sai um doce cheiro, quando é cortada com um chicote cheio de nós, ou quando é perfurada por um pedaço de madeira cheio de pregos; mas, veja, ela dá o melhor cheiro quando não há chicote, prego ou corte”. Isto mostra a natureza voluntária dos sofrimentos de Cristo, desde que sem lança, o sangue correu livremente. Não houve necessidade de sanguessugas ou facas; ele correu espontaneamente. Não houve necessidade de proclamarem os líderes: “Brota, ó poço!” (Números 21.17), ele jorrou em torrentes vermelhas. Se os homens sofrem uma grande angústia, aparentemente, o sangue corre ao coração com rapidez. As bochechas se tornam pálidas, e pode ocorrer um desmaio. O sangue se volveu ao íntimo do corpo, como que necessitando alimentar o homem interior, enquanto este passa por sua aflição.
No entanto, contemple o nosso Senhor em sua agonia. Ele está completamente absorto do “eu”, que, em vez de sua agonia impulsionar o sangue rumo ao coração, para nutrir seu homem interior, começou a dirigi-lo para fora. A agonia de Cristo, visto que ela O fez derramar-se no chão, retrata a plenitude da oferta que Ele realizou em benefício dos homens.
Não percebemos quão intensa deve ter sido a luta pela qual Ele passou? Não ouviremos a voz dessa luta falando conosco? “Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue” (Hebreus 12.4). Olhe fixamente para o grande Sumo Sacerdote de nossa confissão, suando sangue, e resista ao grande tentador de sua alma
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