Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
OS NOSSOS PECADOS PODEM FRUSTRAR OS PLANOS DE DEUS?
O pecado traz consequências terríveis para a nossa vida.
Sou tão agradecido por nosso Deus ser compassivo, paciente e longânimo a maior parte do tempo, pois Ele retém “muitas” consequências de pecados cometidos que merecíamos sofrer. Acredito que, quando estivermos na eternidade, vamos nos maravilhar com tudo o que Deus preparou para nós. Isso não significa que devemos subestimar o pecado, porque não se zomba de Deus, e às vezes a nossa desobediência gera resultados devastadores.
Talvez você realmente tenha estragado tudo. Arruinou sua vida! Mas isso significa que você impediu os planos de Deus para a sua vida? Que Deus desistiu de você? Não! Em sua soberania infinita, ele ainda tem um plano incrível na sua vida. Ele sabe de cada pecado que cometemos e cometeremos, ou seja, antes e depois de sermos crentes em Jesus. Ele sabia de cada fracasso e decisão errada que tomaríamos bem antes de o universo ter sido criado. E, porque Deus nos ama tanto, Ele faz até mesmo os nossos fracassos e pecados colaborarem para o seu bom propósito em nossas vidas.
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8:28)
TODAS as coisas colaboram para o bem, inclusive os nossos pecados.
Isso não significa que devemos pecar. E Deus não é, de modo nenhum, responsável quando pecamos, visto que Ele não é o “autor do pecado”. No entanto, de qualquer maneira, até os nossos piores pecados e erros fazem parte do Seu plano soberano em nossas vidas.
Deus é tão impressionante que Ele pode usar os nossos pecados para realizar os seus propósitos.
Quando Jacó enganou seu pai e seu irmão mais velho, Esaú, Deus usou aquele pecado para cumprir sua profecia, onde o mais velho serviria ao mais jovem. Quando José, imprudentemente, contou seus sonhos aos seus irmãos, Deus usou a “ingenuidade” de José e o ódio de seus irmãos para vendê-lo ao Egito, lugar que Deus o exaltou, colocando-o na segunda posição mais alta na terra. Ele usou sua sabedoria, concedida pelo próprio Deus, para poupar milhares da fome, inclusive seus irmãos, quando governou o Egito.
Davi cometeu adultério com Bate-Seba, procurou ocultar seu pecado e, consequentemente, arquitetou a morte de seu marido. Davi sofreu as consequências devastadoras por esses pecados. Contudo, Deus ainda teve um plano em sua vida, dando a ele e a Bate-Seba outro filho, Salomão, o autor de Provérbios e um dos maiores reis de Israel. Nem os piores pecados podem atrapalhar os planos de Deus em nossas vidas.
E lembre-se, Jesus Cristo morreu na cruz para pagar para cada um dos nossos pecados.
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 8:38-39)
Por causa do incrível sacrifício de Jesus, nada pode nos separar do amor de Deus. Então, como harmonizar os arrependimentos dos pecados com os decretos de Deus?
Em primeiro lugar, lembre-se que Deus não te condena.
Agora, pois, já não existe nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus. (Romanos 8:1)
Jesus foi condenado em nosso lugar e pagou o preço do pecado. Você deve lutar e orar para acreditar nisso, e suprimir pensamentos que muitas vezes aparecem para tentar confundi-lo.
Em segundo lugar, lance seus arrependimentos e desânimos sobre o Senhor.
O Pai carrega nossos fardos. Ele não quer que o transportemos novamente. Lembre-se, o Senhor lançou o nosso pecado para longe. Jesus carregou nossos fardos na cruz.
Terceiro, Deus ainda tem planos específicos para você.
O que diz respeito a mim o SENHOR levará a bom termo; a tua misericórdia, ó SENHOR, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos. (Salmo 138:8)
Talvez os seus pecados trouxeram consequências austeras para você. Mas você não tem ideia de quão maravilhosos são os planos que o Senhor ainda tem para você? Ele pode usar suas experiências negativas para consolar outros que estão sofrendo. Ele pode usá-lo para dar esperança a outros que cometeram erros semelhantes. Deus ainda teve planos para Davi depois de seus erros e fracassos. E Ele ainda tem planos para você.
O Senhor tem um futuro para você. E Ele cumprirá o Seu bom propósito em sua vida.
Autor: Mark Altrogge
Fonte: The Blazing Center
Tradução: Mirian Gomes
Divulgação: Reformados 21
Sou tão agradecido por nosso Deus ser compassivo, paciente e longânimo a maior parte do tempo, pois Ele retém “muitas” consequências de pecados cometidos que merecíamos sofrer. Acredito que, quando estivermos na eternidade, vamos nos maravilhar com tudo o que Deus preparou para nós. Isso não significa que devemos subestimar o pecado, porque não se zomba de Deus, e às vezes a nossa desobediência gera resultados devastadores.
Talvez você realmente tenha estragado tudo. Arruinou sua vida! Mas isso significa que você impediu os planos de Deus para a sua vida? Que Deus desistiu de você? Não! Em sua soberania infinita, ele ainda tem um plano incrível na sua vida. Ele sabe de cada pecado que cometemos e cometeremos, ou seja, antes e depois de sermos crentes em Jesus. Ele sabia de cada fracasso e decisão errada que tomaríamos bem antes de o universo ter sido criado. E, porque Deus nos ama tanto, Ele faz até mesmo os nossos fracassos e pecados colaborarem para o seu bom propósito em nossas vidas.
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8:28)
TODAS as coisas colaboram para o bem, inclusive os nossos pecados.
Isso não significa que devemos pecar. E Deus não é, de modo nenhum, responsável quando pecamos, visto que Ele não é o “autor do pecado”. No entanto, de qualquer maneira, até os nossos piores pecados e erros fazem parte do Seu plano soberano em nossas vidas.
Deus é tão impressionante que Ele pode usar os nossos pecados para realizar os seus propósitos.
Quando Jacó enganou seu pai e seu irmão mais velho, Esaú, Deus usou aquele pecado para cumprir sua profecia, onde o mais velho serviria ao mais jovem. Quando José, imprudentemente, contou seus sonhos aos seus irmãos, Deus usou a “ingenuidade” de José e o ódio de seus irmãos para vendê-lo ao Egito, lugar que Deus o exaltou, colocando-o na segunda posição mais alta na terra. Ele usou sua sabedoria, concedida pelo próprio Deus, para poupar milhares da fome, inclusive seus irmãos, quando governou o Egito.
Davi cometeu adultério com Bate-Seba, procurou ocultar seu pecado e, consequentemente, arquitetou a morte de seu marido. Davi sofreu as consequências devastadoras por esses pecados. Contudo, Deus ainda teve um plano em sua vida, dando a ele e a Bate-Seba outro filho, Salomão, o autor de Provérbios e um dos maiores reis de Israel. Nem os piores pecados podem atrapalhar os planos de Deus em nossas vidas.
E lembre-se, Jesus Cristo morreu na cruz para pagar para cada um dos nossos pecados.
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 8:38-39)
Por causa do incrível sacrifício de Jesus, nada pode nos separar do amor de Deus. Então, como harmonizar os arrependimentos dos pecados com os decretos de Deus?
Em primeiro lugar, lembre-se que Deus não te condena.
Agora, pois, já não existe nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus. (Romanos 8:1)
Jesus foi condenado em nosso lugar e pagou o preço do pecado. Você deve lutar e orar para acreditar nisso, e suprimir pensamentos que muitas vezes aparecem para tentar confundi-lo.
Em segundo lugar, lance seus arrependimentos e desânimos sobre o Senhor.
O Pai carrega nossos fardos. Ele não quer que o transportemos novamente. Lembre-se, o Senhor lançou o nosso pecado para longe. Jesus carregou nossos fardos na cruz.
Terceiro, Deus ainda tem planos específicos para você.
O que diz respeito a mim o SENHOR levará a bom termo; a tua misericórdia, ó SENHOR, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos. (Salmo 138:8)
Talvez os seus pecados trouxeram consequências austeras para você. Mas você não tem ideia de quão maravilhosos são os planos que o Senhor ainda tem para você? Ele pode usar suas experiências negativas para consolar outros que estão sofrendo. Ele pode usá-lo para dar esperança a outros que cometeram erros semelhantes. Deus ainda teve planos para Davi depois de seus erros e fracassos. E Ele ainda tem planos para você.
O Senhor tem um futuro para você. E Ele cumprirá o Seu bom propósito em sua vida.
Autor: Mark Altrogge
Fonte: The Blazing Center
Tradução: Mirian Gomes
Divulgação: Reformados 21
INTEGRIDADE NAS FINANÇAS
Por Luciano Subirá
Eu trabalhei num banco durante dois anos aproximadamente, antes de estar envolvido no ministério em tempo integral. Era de praxe ouvirmos alguns gerentes nos mandando mentir, dizendo que eles não se encontravam na agência no momento em que transferíamos as ligações de alguns clientes, mas eu nunca aceitei fazer isto. Eu dizia que a opção era uma das duas: ou eles atenderiam o telefone ou eu falaria a verdade! Numa das primeiras vezes em que eu fiz isto, o gerente principal da agência disse que me despediria. Educadamente pedi-lhe perdão por dar-lhe a impressão que eu queria prejudicá-lo e expliquei as minhas razões para agir assim. Disse-lhe também que se ele me mandasse embora por isto, eu faria questão que ele explicasse por escrito o motivo da minha demissão.
Não fui mandado embora, e, com o tempo, todos os gerentes naquela agência bancária me confidenciaram que, devido a todo o meu comportamento, eles sabiam que eu também nunca mentiria para eles. Foi difícil no começo, mas eles aceitaram minha resolução em manter a integridade. E, se não aceitassem, eu sairia do emprego para honrar ao Senhor!
Deus deseja ser honrado e distinguido, não apenas através da entrega dos nossos dízimos e ofertas, mas também em tudo o que fazemos com os nossos bens e recursos materiais. Mencionamos no primeiro capítulo que há certas expressões de honra que não produzem nenhuma diferença no caixa e na contabilidade da igreja local. De modo semelhante, entender e praticar valores como a integridade e uma boa mordomia também são uma forma de expressarmos honra ao Senhor.
O nosso testemunho e a nossa conduta pesam bastante no conceito que as pessoas têm de nós, especialmente os não-crentes. Portanto, para honrarmos ao Senhor, precisamos saber como viver a integridade, a boa mordomia, e também como lidar com as dívidas.
Muitos de nós não conseguimos descobrir o quanto gastamos, e apenas vamos gastando! Entramos no cheque especial, no limite do cartão de crédito, tomamos emprestado, e vivemos pagando juros e ficamos endividados. É comum nos aventurarmos em empreitadas com as quais não poderemos arcar. São tantas as histórias de pessoas que perderam os seus carros ou os seus apartamentos porque não conseguiram continuar pagando as prestações assumidas!
Mas, quando falamos de honrar ao Senhor com os nossos bens, percebemos que as verdadeiras perdas não são as dos nossos bens e dinheiro, e sim as do mau testemunho gerado pela falta de pagamento. Portanto, o fato de termos um orçamento pessoal e familiar nos ajuda muito a evitarmos uma má administração financeira, que certamente terá um consequente mau testemunho.
PRESERVANDO O TESTEMUNHO
Tudo o que fazemos deve promover glória a Deus, até mesmo o que comemos (1 Co 10.31). Somos chamados para glorificarmos a Deus por meio da nossa conduta e das nossas obras:
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16)
Mas, infelizmente, muitos de nós fazemos o oposto em nossa vida financeira. As pessoas querem olhar para nós e ver uma conduta diferente.
PRINCÍPIOS DE INTEGRIDADE
Vivemos numa sociedade em que “prosperar” é sinônimo de “brigar bem nos negócios”. A ideia de competitividade foi substituída pela idéia de uma guerra onde vale tudo. Em nome da sobrevivência, e com uma profunda manifestação de egoísmo, os homens alegam que eles aprendem a viver a prática de seus negócios alicerçados na mentira, na desonestidade, passando a perna uns nos outros, e, sem nenhum escrúpulo, tornam o jogo cada vez mais severo.
Diante disto, questionamos como deve ser a conduta do cristão na área financeira, uma vez que é tão fácil nos deixarmos levar pelo atual sistema mundano! Deus, no entanto, deseja que não nos conformemos com este mundo, mas que nos transformemos pela renovação da nossa mente (Rm 12.2). Precisamos deixar que os valores da Palavra de Deus encham o nosso coração, a ponto de mudarmos completamente de atitude e pensamento. A Bíblia tem princípios de integridade que precisamos absorver e praticar:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Salmos 15.1-5)
“Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo… Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã. Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.” (Levítico 19.11,13,15)
Não deve haver lugar para a prática de roubos, furtos, desonestidade, mentira, e qualquer outro desvio da verdade em nossas vidas. A base de todo tratamento que dispensamos ao próximo deve ser a justiça e a integridade. Quem faz vista grossa para isto, querendo lucrar depressa, não conhece o que a Palavra de Deus diz sobre o futuro dos que são desonestos nos negócios:
“Como a perdiz que choca ovos que não pôs, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será insensato.” (Jeremias 17.11)
Queremos agora examinar um pouco mais o que as Sagradas Escrituras têm a dizer acerca destas áreas em que tanto necessitamos de mudança e compreensão.
BALANÇA JUSTA
Crescemos convivendo com a ideia de que o mundo é dos espertos, e que a melhor forma de se ganhar dinheiro é enganando aos outros. Mas, ao edificarmos o nosso negócio nestas bases, estamos trazendo sobre nós um princípio de maldição, e não de bênção!
A Palavra do Senhor revela que devemos ser justos em nossos negócios. Uma conhecida e antiga prática de “esperteza” nos negócios era o uso de pesos falsos nas balanças para se vender menos por mais aos compradores. Eles usavam um outro peso, diferente do padrão, para lesar os compradores. Observe o que as Escrituras ensinam sobre isto:
“Dois pesos são coisa abominável ao Senhor, e balança enganosa não é boa.” (Provérbios 20.23)
Alguém que deseje honrar ao Senhor com os seus bens não pode praticar, em seus negócios, o que o próprio Deus chama de abominação. Todo tipo de defraudação e engano é algo abominável ao Senhor. Isto não somente deixa de dar-Lhe honra, mas também O desonra!
FALANDO A VERDADE
Um outro princípio errado, e que portanto não permite a bênção decorrente da integridade na vida de alguém, é a mentira. A bênção divina está ligada à presença do próprio Deus, e a Sua presença em nossas vidas está condicionada à prática de determinados princípios, como por exemplo, o falarmos a verdade:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade.” (Salmos 15.1,2)
Muitas pessoas já associaram a ideia de que, para se vender, é necessário mentir ou exagerar um pouco nos detalhes do produto. Inúmeros negócios estão fundamentados neste falso alicerce. Mas, na vida daquele que quer honrar ao Senhor, não há espaço para este tipo de prática, pois ela ofende a Deus.
“Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu prazer.” (Provérbios 12.22)
A mentira é chamada de algo “abominável” ao Senhor, e nada do que alguém diga para argumentar diminui a intensidade deste merecido adjetivo dado pela Palavra de Deus. Conheço crentes que não mentem para efetuarem as suas vendas em seus negócios. E mesmo assim prosperam; não pelo engano, mas com a bênção de Deus! Além disso, um dos motivos pelos quais eles possuem uma carteira de clientes fiéis se deve ao fato de que eles são dignos de confiança.
A bênção começa nestas coisas pequenas aos nossos olhos, mas que são relevantes aos olhos de Deus. Falar a verdade é um princípio de integridade que traz bênçãos sobre as nossas vidas. Precisamos crer nisto de coração e passar a vivermos segundo esta convicção.
CUMPRINDO NOSSA PALAVRA
Além da questão da mentira em si, há também o princípio de cumprirmos a nossa palavra, ou de não quebrarmos as nossas promessas. Quando o Diabo consegue fazer com que assimilemos estas práticas mundanas, além de nos roubar a bênção financeira, ele também consegue criar em nós uma imagem errada, que nos prejudica em nosso relacionamento com Deus. Como podemos crer nas promessas de Deus e tratá-las como imutáveis e irrevogáveis, se criamos para nós mesmos uma espécie de relatividade em nossos conceitos de verdade e cumprimento de promessas? Entre os princípios de integridade abordados, está o de jurarmos e não mudarmos, ainda que com dano próprio:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? …o que jura com dano próprio e não se retrata.” (Salmos 15.1,4b)
Eu já fiz muitas promessas das quais me arrependi depois, mas aprendi a cumprir a minha palavra. Nos negócios devemos fazer o mesmo. Um cristão que quer honrar ao Senhor não pode combinar uma coisa e depois fazer outra. Ele não pode simplesmente voltar atrás em sua palavra, como se ele não tivesse prometido nada.
Estas atitudes podem até parecer que ajudam a gerar lucros, mas, no fim, sempre percebemos que lucrar com a falta da bênção divina não compensa.
Há muitos crentes que são roubados pelo Diabo em seus negócios porque abrem a porta da maldição pela sua falta de palavra, que é uma mentira! Para honrar ao Senhor (e sermos honrados por Ele) precisamos aprender a falar somente o que cumpriremos. E, se por acaso prometermos algo do qual venhamos a nos arrepender depois, então devemos honrar esta palavra mesmo que ela nos traga prejuízos. Foi disto que o salmista falou:
“…o que jura com dano próprio e não se retrata” (Sl 15.4b).
NÃO ROUBANDO
Roubar nos negócios é uma prática antiga. E a advertência divina contra isto também é milenar. A desonestidade de se vender menos por mais (roubar tanto na quantidade como na qualidade) é abominável ao Senhor. E há tantos cristãos agindo assim!
Já falamos sobre o princípio da balança justa, mas quero afirmar que lesar alguém pelo engano também é roubar, pois envolve uma perda imposta a alguém. Deus diz que Ele odeia o roubo. Portanto, devemos fugir disto, se queremos dar-Lhe a honra:
“Porque eu, o Senhor, amo o juízo e odeio a iniquidade do roubo; dar-lhes-ei fielmente a sua recompensa e com eles farei aliança eterna.” (Isaías 61.8)
Não podemos roubar. A justiça tem que ser a base dos nossos negócios. Os lucros injustos podem parecer bons, por serem mais fáceis, mas, no futuro, o que nos livrará da maldição e do juízo divino é a integridade:
“Os tesouros da impiedade de nada aproveitam, mas a justiça livra da morte.” (Provérbios 10.2)
“O justo tem o bastante para satisfazer o seu apetite, mas o estômago dos perversos passa fome.” (Provérbios 13.25)
A integridade pode parecer mais cara hoje, mas o futuro demonstrará que ela é o caminho mais lucrativo. Há crentes que roubam o seu patrão, usando os materiais da empresa em benefício próprio, fazendo ligações telefônicas, recebendo as horas em que não há produtividade, etc. Isto não é honrar ao Senhor em nossas finanças. E muitas vezes eles se justificam, tentando negar que isto seja um roubo, mas toda apropriação indevida do que não nos pertence é roubo, e ponto final! O apóstolo Paulo precisou dar a seguinte instrução aos crentes de Éfeso:
“Aquele que furtava, não furte mais…” (Ef 4.28).
Será que aqueles irmãos já não sabiam disto? A verdade, no entanto, é que muitas vezes roubamos sem admitirmos que se trata de roubo, mas, mesmo assim, isto é pecado, e, na qualidade de uma quebra de integridade, terá o seu preço de ausência de bênção. O meu primeiro emprego foi como office-boy numa repartição estadual. Certa vez comentei com um outro irmão mais maduro na fé que, embora o salário não fosse lá estas coisas, as regalias compensavam. Ao ser indagado sobre estas regalias, mencionei que tirávamos fotocópias de graça ali. E, sem nenhuma preocupação em me agradar, esse irmão me chamou de ladrão e me deu o maior sermão!
É lógico que ninguém gosta de levar bronca, mas não posso negar que o Senhor me convenceu de que o errado era eu! E parei de tirar as fotocópias desde então!
Examine a sua vida, e mesmo que você não seja um homem de negócios, pergunte a você mesmo se você não tem roubado nada. Só para dar uma dica, reter o dízimo é roubar! Sonegar impostos também! Os patrões que lesam os funcionários em seus salários também estão roubando e terão perdas, ao invés de bênçãos, por causa disso:
“Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.” (Tiago 5.1-4)
Insisto em afirmar que só dizimar e ofertar na igreja não quer dizer que estamos honrando ao Senhor! A forma como nos comportamos em relação ao uso do dinheiro e dos nossos bens revela se estamos honrando ao Senhor ou não!
NÃO DANDO NEM ACEITANDO SUBORNOS
O suborno é uma quebra da lei, ou das regras estabelecidas, mediante o pagamento (ou recebimento) de propinas. Alguém que deveria executar o que é justo e estabelecido se vende por dinheiro, e quem deveria ser punido pelo seu erro compra a sua impunidade ou facilitação.
A prática do suborno envolve a mentira e a quebra de integridade, tanto de quem paga o suborno como de quem o recebe. Ao falar sobre quem habitaria ou não perante o Senhor, o salmista não deixou de fora da lista este deslize; antes o descreveu como algo que nos exclui da presença do Pai:
“O que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Salmos 15.5)
A Palavra de Deus, na pregação de João Batista, ainda nos traz um pouco mais de luz sobre este assunto:
“Perguntaram-lhe também uns soldados: E nós, que havemos de fazer? Respondeu-lhes: A ninguém façais violência, nem deis denúncia falsa, e contentai-vos com o vosso soldo.” (Lucas 3.14 – Tradução Brasileira)
Ao dizer aos soldados que se contentassem com o salário recebido, João Batista estava lhes dizendo claramente que eles deveriam viver do seu salário e não se vender à ganância por meio de subornos. Os nossos policiais, fiscais, e outras autoridades erram quando oferecem o caminho das propinas. E quem se propuser a pagá-las (por já estar errando em alguma outra coisa) estará tão errado quanto os primeiros. Eu conheço policiais militares e fiscais cristãos que não se vendem por dinheiro algum, e, ao agirem assim, estão honrando ao Senhor. Aparentemente eles jogam fora dinheiro e o enriquecimento rápido, mas eles sabem que este é um princípio de Deus: o dinheiro que vem fácil vai fácil, pois não tem a bênção divina!
“Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento.” (Provérbios 13.11)
O que parece ser tranquilo no começo trará o seu preço posteriormente:
“Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas, depois, a sua boca se encherá de pedrinhas de areia.” (Provérbios 20.17)
Infelizmente, há muitos crentes que aceitam o pagamento de subornos. Se você for pego, com o seu carro, acima do limite de velocidade, não erre uma outra vez, aceitando pagar um trocado em favor da sua liberação! Eu já fui tentado neste sentido. O policial me disse que dez reais eram suficientes para ele fazer vista grossa ao meu erro. Eu disse que eu não pagaria a propina, que ele podia me multar, uma vez que eu reconhecia o meu erro. Ele me falou que a multa custaria muito mais, que não valia a pena querer ser moralista, e que ele estava querendo me ajudar a não gastar. No entanto, fiquei firme em minha posição. E como foi custoso convencer aquele guarda a multar-me logo! E como foi custoso também pagar a multa depois!
As pessoas pensam no valor da multa e imaginam que é um desperdício pagá-la. E de fato é! Porém, este desperdício se dá na hora em que infringimos a lei, e não quando o guarda nos pega. Depois de sermos flagrados pela polícia, a propina se torna muito mais cara, espiritualmente falando, pela perda da bênção!
Além de ser um caminho de bênção, a manutenção da integridade também é uma forma de honrarmos ao Senhor; não é uma opção, e sim uma condição exigida por Deus!
Texto extraído do livro “Uma Questão de Honra”
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Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.
Eu trabalhei num banco durante dois anos aproximadamente, antes de estar envolvido no ministério em tempo integral. Era de praxe ouvirmos alguns gerentes nos mandando mentir, dizendo que eles não se encontravam na agência no momento em que transferíamos as ligações de alguns clientes, mas eu nunca aceitei fazer isto. Eu dizia que a opção era uma das duas: ou eles atenderiam o telefone ou eu falaria a verdade! Numa das primeiras vezes em que eu fiz isto, o gerente principal da agência disse que me despediria. Educadamente pedi-lhe perdão por dar-lhe a impressão que eu queria prejudicá-lo e expliquei as minhas razões para agir assim. Disse-lhe também que se ele me mandasse embora por isto, eu faria questão que ele explicasse por escrito o motivo da minha demissão.
Não fui mandado embora, e, com o tempo, todos os gerentes naquela agência bancária me confidenciaram que, devido a todo o meu comportamento, eles sabiam que eu também nunca mentiria para eles. Foi difícil no começo, mas eles aceitaram minha resolução em manter a integridade. E, se não aceitassem, eu sairia do emprego para honrar ao Senhor!
Deus deseja ser honrado e distinguido, não apenas através da entrega dos nossos dízimos e ofertas, mas também em tudo o que fazemos com os nossos bens e recursos materiais. Mencionamos no primeiro capítulo que há certas expressões de honra que não produzem nenhuma diferença no caixa e na contabilidade da igreja local. De modo semelhante, entender e praticar valores como a integridade e uma boa mordomia também são uma forma de expressarmos honra ao Senhor.
O nosso testemunho e a nossa conduta pesam bastante no conceito que as pessoas têm de nós, especialmente os não-crentes. Portanto, para honrarmos ao Senhor, precisamos saber como viver a integridade, a boa mordomia, e também como lidar com as dívidas.
Muitos de nós não conseguimos descobrir o quanto gastamos, e apenas vamos gastando! Entramos no cheque especial, no limite do cartão de crédito, tomamos emprestado, e vivemos pagando juros e ficamos endividados. É comum nos aventurarmos em empreitadas com as quais não poderemos arcar. São tantas as histórias de pessoas que perderam os seus carros ou os seus apartamentos porque não conseguiram continuar pagando as prestações assumidas!
Mas, quando falamos de honrar ao Senhor com os nossos bens, percebemos que as verdadeiras perdas não são as dos nossos bens e dinheiro, e sim as do mau testemunho gerado pela falta de pagamento. Portanto, o fato de termos um orçamento pessoal e familiar nos ajuda muito a evitarmos uma má administração financeira, que certamente terá um consequente mau testemunho.
PRESERVANDO O TESTEMUNHO
Tudo o que fazemos deve promover glória a Deus, até mesmo o que comemos (1 Co 10.31). Somos chamados para glorificarmos a Deus por meio da nossa conduta e das nossas obras:
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16)
Mas, infelizmente, muitos de nós fazemos o oposto em nossa vida financeira. As pessoas querem olhar para nós e ver uma conduta diferente.
PRINCÍPIOS DE INTEGRIDADE
Vivemos numa sociedade em que “prosperar” é sinônimo de “brigar bem nos negócios”. A ideia de competitividade foi substituída pela idéia de uma guerra onde vale tudo. Em nome da sobrevivência, e com uma profunda manifestação de egoísmo, os homens alegam que eles aprendem a viver a prática de seus negócios alicerçados na mentira, na desonestidade, passando a perna uns nos outros, e, sem nenhum escrúpulo, tornam o jogo cada vez mais severo.
Diante disto, questionamos como deve ser a conduta do cristão na área financeira, uma vez que é tão fácil nos deixarmos levar pelo atual sistema mundano! Deus, no entanto, deseja que não nos conformemos com este mundo, mas que nos transformemos pela renovação da nossa mente (Rm 12.2). Precisamos deixar que os valores da Palavra de Deus encham o nosso coração, a ponto de mudarmos completamente de atitude e pensamento. A Bíblia tem princípios de integridade que precisamos absorver e praticar:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Salmos 15.1-5)
“Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo… Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã. Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.” (Levítico 19.11,13,15)
Não deve haver lugar para a prática de roubos, furtos, desonestidade, mentira, e qualquer outro desvio da verdade em nossas vidas. A base de todo tratamento que dispensamos ao próximo deve ser a justiça e a integridade. Quem faz vista grossa para isto, querendo lucrar depressa, não conhece o que a Palavra de Deus diz sobre o futuro dos que são desonestos nos negócios:
“Como a perdiz que choca ovos que não pôs, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será insensato.” (Jeremias 17.11)
Queremos agora examinar um pouco mais o que as Sagradas Escrituras têm a dizer acerca destas áreas em que tanto necessitamos de mudança e compreensão.
BALANÇA JUSTA
Crescemos convivendo com a ideia de que o mundo é dos espertos, e que a melhor forma de se ganhar dinheiro é enganando aos outros. Mas, ao edificarmos o nosso negócio nestas bases, estamos trazendo sobre nós um princípio de maldição, e não de bênção!
A Palavra do Senhor revela que devemos ser justos em nossos negócios. Uma conhecida e antiga prática de “esperteza” nos negócios era o uso de pesos falsos nas balanças para se vender menos por mais aos compradores. Eles usavam um outro peso, diferente do padrão, para lesar os compradores. Observe o que as Escrituras ensinam sobre isto:
“Dois pesos são coisa abominável ao Senhor, e balança enganosa não é boa.” (Provérbios 20.23)
Alguém que deseje honrar ao Senhor com os seus bens não pode praticar, em seus negócios, o que o próprio Deus chama de abominação. Todo tipo de defraudação e engano é algo abominável ao Senhor. Isto não somente deixa de dar-Lhe honra, mas também O desonra!
FALANDO A VERDADE
Um outro princípio errado, e que portanto não permite a bênção decorrente da integridade na vida de alguém, é a mentira. A bênção divina está ligada à presença do próprio Deus, e a Sua presença em nossas vidas está condicionada à prática de determinados princípios, como por exemplo, o falarmos a verdade:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade.” (Salmos 15.1,2)
Muitas pessoas já associaram a ideia de que, para se vender, é necessário mentir ou exagerar um pouco nos detalhes do produto. Inúmeros negócios estão fundamentados neste falso alicerce. Mas, na vida daquele que quer honrar ao Senhor, não há espaço para este tipo de prática, pois ela ofende a Deus.
“Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu prazer.” (Provérbios 12.22)
A mentira é chamada de algo “abominável” ao Senhor, e nada do que alguém diga para argumentar diminui a intensidade deste merecido adjetivo dado pela Palavra de Deus. Conheço crentes que não mentem para efetuarem as suas vendas em seus negócios. E mesmo assim prosperam; não pelo engano, mas com a bênção de Deus! Além disso, um dos motivos pelos quais eles possuem uma carteira de clientes fiéis se deve ao fato de que eles são dignos de confiança.
A bênção começa nestas coisas pequenas aos nossos olhos, mas que são relevantes aos olhos de Deus. Falar a verdade é um princípio de integridade que traz bênçãos sobre as nossas vidas. Precisamos crer nisto de coração e passar a vivermos segundo esta convicção.
CUMPRINDO NOSSA PALAVRA
Além da questão da mentira em si, há também o princípio de cumprirmos a nossa palavra, ou de não quebrarmos as nossas promessas. Quando o Diabo consegue fazer com que assimilemos estas práticas mundanas, além de nos roubar a bênção financeira, ele também consegue criar em nós uma imagem errada, que nos prejudica em nosso relacionamento com Deus. Como podemos crer nas promessas de Deus e tratá-las como imutáveis e irrevogáveis, se criamos para nós mesmos uma espécie de relatividade em nossos conceitos de verdade e cumprimento de promessas? Entre os princípios de integridade abordados, está o de jurarmos e não mudarmos, ainda que com dano próprio:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? …o que jura com dano próprio e não se retrata.” (Salmos 15.1,4b)
Eu já fiz muitas promessas das quais me arrependi depois, mas aprendi a cumprir a minha palavra. Nos negócios devemos fazer o mesmo. Um cristão que quer honrar ao Senhor não pode combinar uma coisa e depois fazer outra. Ele não pode simplesmente voltar atrás em sua palavra, como se ele não tivesse prometido nada.
Estas atitudes podem até parecer que ajudam a gerar lucros, mas, no fim, sempre percebemos que lucrar com a falta da bênção divina não compensa.
Há muitos crentes que são roubados pelo Diabo em seus negócios porque abrem a porta da maldição pela sua falta de palavra, que é uma mentira! Para honrar ao Senhor (e sermos honrados por Ele) precisamos aprender a falar somente o que cumpriremos. E, se por acaso prometermos algo do qual venhamos a nos arrepender depois, então devemos honrar esta palavra mesmo que ela nos traga prejuízos. Foi disto que o salmista falou:
“…o que jura com dano próprio e não se retrata” (Sl 15.4b).
NÃO ROUBANDO
Roubar nos negócios é uma prática antiga. E a advertência divina contra isto também é milenar. A desonestidade de se vender menos por mais (roubar tanto na quantidade como na qualidade) é abominável ao Senhor. E há tantos cristãos agindo assim!
Já falamos sobre o princípio da balança justa, mas quero afirmar que lesar alguém pelo engano também é roubar, pois envolve uma perda imposta a alguém. Deus diz que Ele odeia o roubo. Portanto, devemos fugir disto, se queremos dar-Lhe a honra:
“Porque eu, o Senhor, amo o juízo e odeio a iniquidade do roubo; dar-lhes-ei fielmente a sua recompensa e com eles farei aliança eterna.” (Isaías 61.8)
Não podemos roubar. A justiça tem que ser a base dos nossos negócios. Os lucros injustos podem parecer bons, por serem mais fáceis, mas, no futuro, o que nos livrará da maldição e do juízo divino é a integridade:
“Os tesouros da impiedade de nada aproveitam, mas a justiça livra da morte.” (Provérbios 10.2)
“O justo tem o bastante para satisfazer o seu apetite, mas o estômago dos perversos passa fome.” (Provérbios 13.25)
A integridade pode parecer mais cara hoje, mas o futuro demonstrará que ela é o caminho mais lucrativo. Há crentes que roubam o seu patrão, usando os materiais da empresa em benefício próprio, fazendo ligações telefônicas, recebendo as horas em que não há produtividade, etc. Isto não é honrar ao Senhor em nossas finanças. E muitas vezes eles se justificam, tentando negar que isto seja um roubo, mas toda apropriação indevida do que não nos pertence é roubo, e ponto final! O apóstolo Paulo precisou dar a seguinte instrução aos crentes de Éfeso:
“Aquele que furtava, não furte mais…” (Ef 4.28).
Será que aqueles irmãos já não sabiam disto? A verdade, no entanto, é que muitas vezes roubamos sem admitirmos que se trata de roubo, mas, mesmo assim, isto é pecado, e, na qualidade de uma quebra de integridade, terá o seu preço de ausência de bênção. O meu primeiro emprego foi como office-boy numa repartição estadual. Certa vez comentei com um outro irmão mais maduro na fé que, embora o salário não fosse lá estas coisas, as regalias compensavam. Ao ser indagado sobre estas regalias, mencionei que tirávamos fotocópias de graça ali. E, sem nenhuma preocupação em me agradar, esse irmão me chamou de ladrão e me deu o maior sermão!
É lógico que ninguém gosta de levar bronca, mas não posso negar que o Senhor me convenceu de que o errado era eu! E parei de tirar as fotocópias desde então!
Examine a sua vida, e mesmo que você não seja um homem de negócios, pergunte a você mesmo se você não tem roubado nada. Só para dar uma dica, reter o dízimo é roubar! Sonegar impostos também! Os patrões que lesam os funcionários em seus salários também estão roubando e terão perdas, ao invés de bênçãos, por causa disso:
“Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.” (Tiago 5.1-4)
Insisto em afirmar que só dizimar e ofertar na igreja não quer dizer que estamos honrando ao Senhor! A forma como nos comportamos em relação ao uso do dinheiro e dos nossos bens revela se estamos honrando ao Senhor ou não!
NÃO DANDO NEM ACEITANDO SUBORNOS
O suborno é uma quebra da lei, ou das regras estabelecidas, mediante o pagamento (ou recebimento) de propinas. Alguém que deveria executar o que é justo e estabelecido se vende por dinheiro, e quem deveria ser punido pelo seu erro compra a sua impunidade ou facilitação.
A prática do suborno envolve a mentira e a quebra de integridade, tanto de quem paga o suborno como de quem o recebe. Ao falar sobre quem habitaria ou não perante o Senhor, o salmista não deixou de fora da lista este deslize; antes o descreveu como algo que nos exclui da presença do Pai:
“O que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Salmos 15.5)
A Palavra de Deus, na pregação de João Batista, ainda nos traz um pouco mais de luz sobre este assunto:
“Perguntaram-lhe também uns soldados: E nós, que havemos de fazer? Respondeu-lhes: A ninguém façais violência, nem deis denúncia falsa, e contentai-vos com o vosso soldo.” (Lucas 3.14 – Tradução Brasileira)
Ao dizer aos soldados que se contentassem com o salário recebido, João Batista estava lhes dizendo claramente que eles deveriam viver do seu salário e não se vender à ganância por meio de subornos. Os nossos policiais, fiscais, e outras autoridades erram quando oferecem o caminho das propinas. E quem se propuser a pagá-las (por já estar errando em alguma outra coisa) estará tão errado quanto os primeiros. Eu conheço policiais militares e fiscais cristãos que não se vendem por dinheiro algum, e, ao agirem assim, estão honrando ao Senhor. Aparentemente eles jogam fora dinheiro e o enriquecimento rápido, mas eles sabem que este é um princípio de Deus: o dinheiro que vem fácil vai fácil, pois não tem a bênção divina!
“Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento.” (Provérbios 13.11)
O que parece ser tranquilo no começo trará o seu preço posteriormente:
“Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas, depois, a sua boca se encherá de pedrinhas de areia.” (Provérbios 20.17)
Infelizmente, há muitos crentes que aceitam o pagamento de subornos. Se você for pego, com o seu carro, acima do limite de velocidade, não erre uma outra vez, aceitando pagar um trocado em favor da sua liberação! Eu já fui tentado neste sentido. O policial me disse que dez reais eram suficientes para ele fazer vista grossa ao meu erro. Eu disse que eu não pagaria a propina, que ele podia me multar, uma vez que eu reconhecia o meu erro. Ele me falou que a multa custaria muito mais, que não valia a pena querer ser moralista, e que ele estava querendo me ajudar a não gastar. No entanto, fiquei firme em minha posição. E como foi custoso convencer aquele guarda a multar-me logo! E como foi custoso também pagar a multa depois!
As pessoas pensam no valor da multa e imaginam que é um desperdício pagá-la. E de fato é! Porém, este desperdício se dá na hora em que infringimos a lei, e não quando o guarda nos pega. Depois de sermos flagrados pela polícia, a propina se torna muito mais cara, espiritualmente falando, pela perda da bênção!
Além de ser um caminho de bênção, a manutenção da integridade também é uma forma de honrarmos ao Senhor; não é uma opção, e sim uma condição exigida por Deus!
Texto extraído do livro “Uma Questão de Honra”
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Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.
Devocional Diário - Paulo Junior
AS CALAMIDADES DA VIDA
“Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.” (Salmos 57:1)
A palavra calamidade tem vários significados, que reportam para a mesma coisa: tragédia, catástrofe, infortúnio, adversidade. Pelo Espírito de Deus, meu desejo é escrever àqueles que estão passando por alguma calamidade.
Talvez você está – nesse exato momento – atravessando uma caudalosa crise. Meu coração dói e se angustia por ver o estado que as coisas se encontram, são de fato dias calamitosos.
O fato mais intrigante é que as calamidades alcançam também os cristãos, o povo de Deus: doenças que não encontram cura, que apesar da fé e compromisso com o Senhor, estão trazendo intenso sofrimento e dor; problemas no seio da família, que são verdadeiras batalhas campais; a realidade de conviver com um marido ímpio, grosso, violento, com quem você não consegue mais ter uma relação saudável, amorosa e respeitosa, ou talvez você sofra nas mãos de uma esposa perversa; pode ser que você esteja vivendo um divórcio traumático; filhos rebeldes, que se desviaram da presença de Deus para viverem uma vida de pecados, cheia de riscos, tirando assim o seu sono todas as noites; ou ainda, você está se deparando com um lar completamente dividido e sem controle.
Deixe-me ser franco, meu caro irmão: na verdade você está passando por uma grande calamidade. Você está em meio a lutas em todos os campos e áreas da sua vida.
Toda essa pujante batalha está te deixando deprimido, abatido, desencorajado, pode ser que seu estado de calamidade seja tão agudo que você já pensou em tirar a própria vida! Furacões e tempestades gigantescas te alcançaram e te cercaram e, em fim, te apanharam.
É possível que o príncipe desse mundo, Satanás, engendrou um plano perverso para te destruir, drenar sua força, fazer você desistir do seu chamado e, até mesmo da fé. Para isso ele tem usado toda sua artilharia pesada contra você: ele está lançando sofismas em sua mente, usando sua lancinante sedução para te levar ao desespero, a perda do equilíbrio emocional, a um surto, até que você sucumba e vá à bancarrota.
Esse também era o estado do rei Davi. Ele estava vivendo um período de calamidades, aliás, as calamidades marcaram muito a trajetória do rei Davi e, invariavelmente, marcarão também a vida de um cristão verdadeiro aqui na Terra. Porém, Davi não se desesperou, o Salmo 57 mostra qual foi a saída de Davi: “(…) à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades”.
Era como se Davi estivesse diante de uma enchente que cobriu toda a cidade e houvesse um único lugar nela que fosse seguro: uma montanha rochosa e elevada, onde ele pudesse encontrar abrigo e refúgio – pois nessa montanha a enchente não conseguiria alcançá-lo – nela ele permaneceria até que as águas abaixassem.
Eu te digo que essa montanha rochosa e elevadíssima é o Senhor Jesus Cristo! Nas sombras das Suas extensas e poderosas asas Davi se refugiava. Em tempos de perseguições vindas dos seus inúmeros inimigos, nas crises mais agudas e tribulações mais profundas, Davi se refugiava nos braços do Senhor, na Sua majestosa e consoladora presença!
Eis o nosso grande problema: temos muita dificuldade em vencer ou lidar com as calamidades porque estamos buscando refúgio e solução em outras fontes que não podem nos ajudar. Estamos buscando nas cisternas rotas, nas figuras de Cristo, e não na encarnação do Verbo, no Cristo vivo. Falta-nos fé, segurança nas promessas de Deus, confiança no invisível, no imaterial, acreditar na fidelidade de um Deus amoroso e misericordioso. Se assim não fizermos, sempre fracassaremos. Chega de confiar em carros e cavalos, chega de nos ludibriarmos com o brilhantismo e falácia dos homens, somos demais dependentes e carentes de homens, mesmo que esses sejam homens de Deus. Voltemo-nos para o Senhor!
Nesse período de calamidade, faça como Davi, meu querido irmão: há um monte elevado, uma rocha firme, uma fortaleza inexpugnável que não pode ser abalada por nada nessa Terra, onde nenhuma calamidade jamais poderá te alcançar. Vá para ela, escale-a, se esconda nela, ali você encontrará abrigo. Vá para os pés de Jesus, fique na Sua doce presença em profunda comunhão com Ele, lá as respostas das causas mais difíceis virão, Deus te dará direções, acalmará as agonias do seu coração! Não há necessidade de se desesperar, na presença de Cristo as soluções para os problemas mais complexos aparecerão, Ele revelará toda Sua bondade a você e, caso precise de um milagre, Ele não hesitará em fazê-lo.
Veja a continuação do Salmo 57.2: “Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa”.
Clame o Deus Altíssimo meu querido irmão, Ele executará tudo que for necessário ao seu favor, Deus não está alheio a sua dor, nem indiferente ao seu sofrimento, apenas deixe as cisternas rotas, deixe esses modismos, tire da frente dos seus olhos essas miragens (ilusões) – que satisfazem temporariamente sua carne – e volte-se para o manancial de águas vivas.
O salmista ainda continua: “Ele enviará desde os céus, e me salvará do desprezo daquele que procurava devorar-me” (v. 3).
Ele te salvará das “calamidades”. Ele fará tudo for necessário para te proteger e te livrar das calamidades. Tenha sempre em mente que o Deus que você serve é cheio de terna misericórdia. Nesse momento de calamidades, faça como o rei Davi: se refugie em Cristo, a Rocha e Fortaleza da sua salvação. Assim, em breve, as calamidades vão passar, para a glória do Senhor!
Amém!
No amor de Cristo,
Paulo Junior
“Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.” (Salmos 57:1)
A palavra calamidade tem vários significados, que reportam para a mesma coisa: tragédia, catástrofe, infortúnio, adversidade. Pelo Espírito de Deus, meu desejo é escrever àqueles que estão passando por alguma calamidade.
Talvez você está – nesse exato momento – atravessando uma caudalosa crise. Meu coração dói e se angustia por ver o estado que as coisas se encontram, são de fato dias calamitosos.
O fato mais intrigante é que as calamidades alcançam também os cristãos, o povo de Deus: doenças que não encontram cura, que apesar da fé e compromisso com o Senhor, estão trazendo intenso sofrimento e dor; problemas no seio da família, que são verdadeiras batalhas campais; a realidade de conviver com um marido ímpio, grosso, violento, com quem você não consegue mais ter uma relação saudável, amorosa e respeitosa, ou talvez você sofra nas mãos de uma esposa perversa; pode ser que você esteja vivendo um divórcio traumático; filhos rebeldes, que se desviaram da presença de Deus para viverem uma vida de pecados, cheia de riscos, tirando assim o seu sono todas as noites; ou ainda, você está se deparando com um lar completamente dividido e sem controle.
Deixe-me ser franco, meu caro irmão: na verdade você está passando por uma grande calamidade. Você está em meio a lutas em todos os campos e áreas da sua vida.
Toda essa pujante batalha está te deixando deprimido, abatido, desencorajado, pode ser que seu estado de calamidade seja tão agudo que você já pensou em tirar a própria vida! Furacões e tempestades gigantescas te alcançaram e te cercaram e, em fim, te apanharam.
É possível que o príncipe desse mundo, Satanás, engendrou um plano perverso para te destruir, drenar sua força, fazer você desistir do seu chamado e, até mesmo da fé. Para isso ele tem usado toda sua artilharia pesada contra você: ele está lançando sofismas em sua mente, usando sua lancinante sedução para te levar ao desespero, a perda do equilíbrio emocional, a um surto, até que você sucumba e vá à bancarrota.
Esse também era o estado do rei Davi. Ele estava vivendo um período de calamidades, aliás, as calamidades marcaram muito a trajetória do rei Davi e, invariavelmente, marcarão também a vida de um cristão verdadeiro aqui na Terra. Porém, Davi não se desesperou, o Salmo 57 mostra qual foi a saída de Davi: “(…) à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades”.
Era como se Davi estivesse diante de uma enchente que cobriu toda a cidade e houvesse um único lugar nela que fosse seguro: uma montanha rochosa e elevada, onde ele pudesse encontrar abrigo e refúgio – pois nessa montanha a enchente não conseguiria alcançá-lo – nela ele permaneceria até que as águas abaixassem.
Eu te digo que essa montanha rochosa e elevadíssima é o Senhor Jesus Cristo! Nas sombras das Suas extensas e poderosas asas Davi se refugiava. Em tempos de perseguições vindas dos seus inúmeros inimigos, nas crises mais agudas e tribulações mais profundas, Davi se refugiava nos braços do Senhor, na Sua majestosa e consoladora presença!
Eis o nosso grande problema: temos muita dificuldade em vencer ou lidar com as calamidades porque estamos buscando refúgio e solução em outras fontes que não podem nos ajudar. Estamos buscando nas cisternas rotas, nas figuras de Cristo, e não na encarnação do Verbo, no Cristo vivo. Falta-nos fé, segurança nas promessas de Deus, confiança no invisível, no imaterial, acreditar na fidelidade de um Deus amoroso e misericordioso. Se assim não fizermos, sempre fracassaremos. Chega de confiar em carros e cavalos, chega de nos ludibriarmos com o brilhantismo e falácia dos homens, somos demais dependentes e carentes de homens, mesmo que esses sejam homens de Deus. Voltemo-nos para o Senhor!
Nesse período de calamidade, faça como Davi, meu querido irmão: há um monte elevado, uma rocha firme, uma fortaleza inexpugnável que não pode ser abalada por nada nessa Terra, onde nenhuma calamidade jamais poderá te alcançar. Vá para ela, escale-a, se esconda nela, ali você encontrará abrigo. Vá para os pés de Jesus, fique na Sua doce presença em profunda comunhão com Ele, lá as respostas das causas mais difíceis virão, Deus te dará direções, acalmará as agonias do seu coração! Não há necessidade de se desesperar, na presença de Cristo as soluções para os problemas mais complexos aparecerão, Ele revelará toda Sua bondade a você e, caso precise de um milagre, Ele não hesitará em fazê-lo.
Veja a continuação do Salmo 57.2: “Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa”.
Clame o Deus Altíssimo meu querido irmão, Ele executará tudo que for necessário ao seu favor, Deus não está alheio a sua dor, nem indiferente ao seu sofrimento, apenas deixe as cisternas rotas, deixe esses modismos, tire da frente dos seus olhos essas miragens (ilusões) – que satisfazem temporariamente sua carne – e volte-se para o manancial de águas vivas.
O salmista ainda continua: “Ele enviará desde os céus, e me salvará do desprezo daquele que procurava devorar-me” (v. 3).
Ele te salvará das “calamidades”. Ele fará tudo for necessário para te proteger e te livrar das calamidades. Tenha sempre em mente que o Deus que você serve é cheio de terna misericórdia. Nesse momento de calamidades, faça como o rei Davi: se refugie em Cristo, a Rocha e Fortaleza da sua salvação. Assim, em breve, as calamidades vão passar, para a glória do Senhor!
Amém!
No amor de Cristo,
Paulo Junior
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
7 COISAS QUE DEUS ODEIA
Seis coisas o SENHOR Deus odeia, e uma sétima a sua alma detesta: olhos cheios de orgulho, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que faz planos perversos, pés que se apressam a fazer o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia discórdia entre irmãos (Provérbios 6:16-19).
Deus é claro sobre as coisas que o desagradam.
Deus odeia o pecado em qualquer forma, mas Provérbios 6:17-19 lista sete que são especialmente repulsivos para Ele. Primeiro, são os “olhos arrogantes” (v. 17), que retrata uma pessoa orgulhosa, soberba, com o nariz “empinado” e olhos altivos. O orgulho em seu coração é refletido em suas atitudes.
O orgulho talvez seja listado primeiro porque está no centro de toda rebelião contra Deus – começando com o próprio Diabo, antes de sua queda, que se levantou contra Deus.
Segundo, Deus também odeia o “mentiroso” (v. 17). Os homens muitas vezes brincam com a verdade, negando ou distorcendo-a, para obterem alguma vantagem. Mas Deus não pode tolerar qualquer tipo de engano. Ele espera que vivamos de acordo com a Sua verdade.
Terceiro, Ele odeia “assassinos” (v. 17). Isso fala de pessoas cujo ódio e ganância são tão fortes que matam em vez de ser negado o que eles queiram. Deus criou a vida e estabeleceu sua santidade. É por isso que Ele ordenou que os assassinos fossem executados (Gênesis 9:6).
Quarto, Deus também odeia o “perverso e/ou o maldoso” (v. 18). Às vezes as pessoas caem em pecado inadvertidamente. Essas pessoas cuidadosamente planejam suas atividades pecaminosas; correm para executar seus planos.
Finalmente, Deus odeia uma “testemunha falsa e a pessoa que causa divisões” (v. 19). Dar falso testemunho é contar mentiras sobre uma parte inocente. Isso pode obstruir a justiça, destruir uma reputação e até mesmo destruir uma vida. Uma pessoa que gera divisões é aquela que divide onde deveria haver unidade.
Esses pecados caracterizam os incrédulos, mas os cristãos não são imunes a eles. Portanto, esteja atento para não cair nestas atitudes que Deus odeia.
Sugestão para oração
Se você estiver praticando alguma dessas coisas, confesse e se arrependa.
Estudo adicional
De acordo com Filipenses 2:1-5, como os cristãos devem tratar uns aos outros?
Seis coisas o SENHOR Deus odeia, e uma sétima a sua alma detesta: olhos cheios de orgulho, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que faz planos perversos, pés que se apressam a fazer o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia discórdia entre irmãos (Provérbios 6:16-19).
Deus é claro sobre as coisas que o desagradam.
Deus odeia o pecado em qualquer forma, mas Provérbios 6:17-19 lista sete que são especialmente repulsivos para Ele. Primeiro, são os “olhos arrogantes” (v. 17), que retrata uma pessoa orgulhosa, soberba, com o nariz “empinado” e olhos altivos. O orgulho em seu coração é refletido em suas atitudes.
O orgulho talvez seja listado primeiro porque está no centro de toda rebelião contra Deus – começando com o próprio Diabo, antes de sua queda, que se levantou contra Deus.
Segundo, Deus também odeia o “mentiroso” (v. 17). Os homens muitas vezes brincam com a verdade, negando ou distorcendo-a, para obterem alguma vantagem. Mas Deus não pode tolerar qualquer tipo de engano. Ele espera que vivamos de acordo com a Sua verdade.
Terceiro, Ele odeia “assassinos” (v. 17). Isso fala de pessoas cujo ódio e ganância são tão fortes que matam em vez de ser negado o que eles queiram. Deus criou a vida e estabeleceu sua santidade. É por isso que Ele ordenou que os assassinos fossem executados (Gênesis 9:6).
Quarto, Deus também odeia o “perverso e/ou o maldoso” (v. 18). Às vezes as pessoas caem em pecado inadvertidamente. Essas pessoas cuidadosamente planejam suas atividades pecaminosas; correm para executar seus planos.
Finalmente, Deus odeia uma “testemunha falsa e a pessoa que causa divisões” (v. 19). Dar falso testemunho é contar mentiras sobre uma parte inocente. Isso pode obstruir a justiça, destruir uma reputação e até mesmo destruir uma vida. Uma pessoa que gera divisões é aquela que divide onde deveria haver unidade.
Esses pecados caracterizam os incrédulos, mas os cristãos não são imunes a eles. Portanto, esteja atento para não cair nestas atitudes que Deus odeia.
Sugestão para oração
Se você estiver praticando alguma dessas coisas, confesse e se arrependa.
Estudo adicional
De acordo com Filipenses 2:1-5, como os cristãos devem tratar uns aos outros?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
PORQUE DEVEMOS AMAR OS NOSSOS INIMIGOS
Versículo do dia: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam. (Lucas 6.27)
Há duas razões principais pelas quais os cristãos devem amar seus inimigos e fazer o bem a eles.
Uma delas é que isso revela algo de como Deus é. Deus é misericordioso.
“Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mateus 5.45).
“Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades” (Salmo 103.10).
“Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32).
Assim, quando os cristãos vivem dessa maneira, demonstramos algo sobre como Deus é.
A segunda razão é que os corações dos cristãos estão satisfeitos com Deus e não são guiados pelo desejo de vingança, autoexaltação, dinheiro ou segurança terrena.
Deus se tornou nosso tesouro plenamente satisfatório e, assim, não tratamos nossos inimigos a partir do nosso próprio senso de necessidade e insegurança, mas a partir da nossa própria plenitude com a satisfatória glória de Deus.
Hebreus 10.34: “Aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens [ou seja, sem retaliações], tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável”. O que remove o impulso da vingança é a nossa profunda confiança de que esse mundo não é nosso lar, e que Deus é nossa recompensa absolutamente segura e satisfatória.
Portanto, em ambas as razões para amarmos o nosso inimigo, nós vemos o que é principal: Deus é demonstrado como quem realmente é: como um Deus misericordioso e como gloriosa e plenamente satisfatório.
A razão final para sermos misericordiosos é glorificar a Deus — engrandecê-lo aos olhos do homem.
Versículo do dia: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam. (Lucas 6.27)
Há duas razões principais pelas quais os cristãos devem amar seus inimigos e fazer o bem a eles.
Uma delas é que isso revela algo de como Deus é. Deus é misericordioso.
“Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mateus 5.45).
“Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades” (Salmo 103.10).
“Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32).
Assim, quando os cristãos vivem dessa maneira, demonstramos algo sobre como Deus é.
A segunda razão é que os corações dos cristãos estão satisfeitos com Deus e não são guiados pelo desejo de vingança, autoexaltação, dinheiro ou segurança terrena.
Deus se tornou nosso tesouro plenamente satisfatório e, assim, não tratamos nossos inimigos a partir do nosso próprio senso de necessidade e insegurança, mas a partir da nossa própria plenitude com a satisfatória glória de Deus.
Hebreus 10.34: “Aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens [ou seja, sem retaliações], tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável”. O que remove o impulso da vingança é a nossa profunda confiança de que esse mundo não é nosso lar, e que Deus é nossa recompensa absolutamente segura e satisfatória.
Portanto, em ambas as razões para amarmos o nosso inimigo, nós vemos o que é principal: Deus é demonstrado como quem realmente é: como um Deus misericordioso e como gloriosa e plenamente satisfatório.
A razão final para sermos misericordiosos é glorificar a Deus — engrandecê-lo aos olhos do homem.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Eu … me manifestarei a ele.” (João 14.21)
O Senhor Jesus faz revelações especiais de Si mesmo para seu povo. Ainda que as Escrituras não declarassem isso, existiriam muitos filhos de Deus que poderiam testificar, a partir de sua própria experiência, a veracidade desta afirmativa. O seu Senhor e Salvador Jesus Cristo tem se manifestado para eles de forma incomum como o simples ato de ler e ouvir a Palavra não podem propiciar. Na biografia de santos eminentes, você encontrará muitos relatos de ocasiões em que o Senhor Jesus se agradou em falar, de modo bastante especial à alma deles e manifestar-lhes as maravilhas de sua pessoa. A alma desses santos foram tão infundidas de felicidade, que eles pensaram estar no céu. Embora não estivessem lá, eles estavam no limiar do céu.
Quando o Senhor Jesus se manifesta ao seu povo, a terra vem a ser céu; é um paraíso em formação; a alegria começa. Isto causa uma influência santa no coração dos crentes. Um dos efeitos é a humildade. Se alguém diz: “Recebi tais e tais revelações espirituais; sou um grande homem”, tal pessoa nunca teve qualquer comunhão com o Senhor Jesus. “O SENHOR… atenta para os humildes; os soberbos, ele os conhece de longe” (Salmos 138.6). Deus não precisa chegar perto deles para conhecê-los e nunca os visitará em amor. Outro efeito de uma manifestação verdadeira de Cristo é a felicidade, visto que na presença de Deus existem deleites para todo o sempre (ver Salmos 16.11). A santidade certamente virá em seguida. Aquele que não demonstra qualquer santidade jamais teve esta manifestação. Algumas pessoas falam muitas coisas, não devemos, porém, acreditar nelas, se não percebemos que suas obras correspondem ao que afirmam. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba” (Gálatas 6.7). O Senhor Jesus não concederá seus favores ao ímpio, pois enquanto não lançará fora um homem perfeito não respeitará um malfeitor. Assim, haverá três efeitos decorrentes da proximidade de Jesus: humildade, alegria e santidade. Crente, que Deus lhes dê os mesmos!
O Senhor Jesus faz revelações especiais de Si mesmo para seu povo. Ainda que as Escrituras não declarassem isso, existiriam muitos filhos de Deus que poderiam testificar, a partir de sua própria experiência, a veracidade desta afirmativa. O seu Senhor e Salvador Jesus Cristo tem se manifestado para eles de forma incomum como o simples ato de ler e ouvir a Palavra não podem propiciar. Na biografia de santos eminentes, você encontrará muitos relatos de ocasiões em que o Senhor Jesus se agradou em falar, de modo bastante especial à alma deles e manifestar-lhes as maravilhas de sua pessoa. A alma desses santos foram tão infundidas de felicidade, que eles pensaram estar no céu. Embora não estivessem lá, eles estavam no limiar do céu.
Quando o Senhor Jesus se manifesta ao seu povo, a terra vem a ser céu; é um paraíso em formação; a alegria começa. Isto causa uma influência santa no coração dos crentes. Um dos efeitos é a humildade. Se alguém diz: “Recebi tais e tais revelações espirituais; sou um grande homem”, tal pessoa nunca teve qualquer comunhão com o Senhor Jesus. “O SENHOR… atenta para os humildes; os soberbos, ele os conhece de longe” (Salmos 138.6). Deus não precisa chegar perto deles para conhecê-los e nunca os visitará em amor. Outro efeito de uma manifestação verdadeira de Cristo é a felicidade, visto que na presença de Deus existem deleites para todo o sempre (ver Salmos 16.11). A santidade certamente virá em seguida. Aquele que não demonstra qualquer santidade jamais teve esta manifestação. Algumas pessoas falam muitas coisas, não devemos, porém, acreditar nelas, se não percebemos que suas obras correspondem ao que afirmam. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba” (Gálatas 6.7). O Senhor Jesus não concederá seus favores ao ímpio, pois enquanto não lançará fora um homem perfeito não respeitará um malfeitor. Assim, haverá três efeitos decorrentes da proximidade de Jesus: humildade, alegria e santidade. Crente, que Deus lhes dê os mesmos!
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
6 ARMAS QUE O DIABO UTILIZA PARA NÃO ORARMOS
Há seis terríveis armas, que o diabo utiliza, para paralisar as asas de oração
dos filhos de Deus.
1- Cansaço!
O cansaço paralisante, que te impede de orar sem cessar. Mas, justamente na
oração podes dominar essa fadiga desnatural, pois a Bíblia diz: “Mas os que
esperam no Senhor renovam as suas forças. Faz forte ao cansado, e multiplica
as forças ao que não tem nenhum vigor” (Is 40.31a, 29). Atira-te na corrente
da oração, ali encontrarás o verdadeiro e genuíno descanso.
2- Distração!
Não consegues concentra-te. Outros pensamentos te assaltam. Durante a
oração, percebes assustado que teus pensamentos estão longe. Essa arma do
inimigo fica sem efeito com a oração em voz alta. Davi diz no Salmo 55.16-17:
“Eu, porém, invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. À tarde, pela manhã e
ao meio-dia farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz”.
Filho de Deus, ora em voz alta e inteligível, então os poderes da distração não
terão influência sobre ti!
3- Intranqüilidade interior!
Uma intranqüilidade inexplicável domina-te. Justamente essa intranqüilidade
só pode ser removida na oração. Seja qual for a origem – pecado, nervosismo
ou incredulidade – a Bíblia diz: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te
susterá: jamais permitirá que o justo seja abalado” (Sl 55.22). E continua:
“Porque estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois anda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl
42.11). Ouve: Somente na oração recebes ajuda também quanto a essa
situação.
4- Pressa!
A arma que Satanás usa com maior sucesso, contra muitos que querem orar,
é a pressa. O que a Escritura diz em Eclesiastes 8.3? “Não te apresses em
deixar a presença dele”. Qual é o motivo da tua pressa? A quantidade de
serviço! Não vês fim no teu trabalho. Mas justamente e somente na oração,
cria-se as condições para o melhor e mais rápido término do trabalho. Quanto
mais oras, tanto mais trabalhas. Sei que isso é contra a nossa lógica, mas a
experiência de milhares confirma-o, e a Bíblia o diz em Isaías 55.2-3a: “Por
que gastais o dinheiro naquilo que não é pão; e o vosso suor naquilo que não
satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos
manjares. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi e a vossa alma
viverá”. Pela tua oração constante, tuas tarefas diárias ficam envoltas nas
fontes de poder divinas. Percebes admirado que o tempo que passaste em
oração fervorosa foi o melhor utilizado, e a terrível arma da pressa fica sem
efeito.
5- Desânimo!
O desânimo é uma arma que paralisa muitas pessoas de oração. Desânimo
significa: não olhar longe o suficiente. A Bíblia diz: “olhando firmemente para
Jesus”. Isso significa: não olhar para o visível e olhar para Jesus – olhar na
oração! Estás desanimado por causa da tua fraqueza, desanimado por causa
das tuas derrotas, desanimado por causa da dureza dos homens, desanimado
por causa de situações tristes. Paulo diz em 2 Coríntios 4.8 “Em tudo somos
atribulados, porém, não angustiados; perplexos, porém não desanimados.” Por
quê? Ele orava. Isaías diz: “Fortalecei as mãos frouxas, e firmai os joelhos
vacilantes. Dizei aos desalentos de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso
Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; e ele vem e vos salvará”
(Is 35.3-4)
Só há uma maneira de afastar o desânimo: através da oração sincera.
Enquanto escrevo, parece-me que poderes ocultos querem impedir-me de
escrever aquilo que ocorre. Eu sei que Satanás tenta desanimar-te para que
não possas crer que a oração abre as eternas fontes de poder de Deus. Mas,
pelo nome de Jesus também esses poderes foram vencidos. Digo aos corações
desalentados: Orem! Façam hoje um novo começo! Digam alto: Escolho a
vontade de Deus e recuso a vontade de Satanás, pelo nome de Jesus. A
vontade de Deus é que tu ores; a vontade de Satanás, que não ores.
6- Indolência!
A indolência é uma arma maliciosa, que Satanás usará contra aqueles que
querem tornar-se pessoas de oração. É a arma da carne, da impotência. Tu te
ajoelhas, queres orar; mas não sai quase nenhuma palavra. É tudo tão difícil.
A carne não consegue orar. Como podes ficar livre dessa terrível inércia e
dessa impotência? Aqui está a resposta: Ora com a Bíblia! Lê sempre de novo,
em voz alta, as promessas que falam da oração. Jesus disse: “Pedi, e dar-se-
vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7). Diz ao Senhor: não
consigo pedir, mas tu dizes na tua Palavra que devo fazê-lo, e isso
perseverantemente. Mostra-lhe toda a tua miséria. Não te cala! E enquanto
falas com ele sobre isso e lês sua Palavra, perceberás repentinamente como a
faísca da oração te atingiu, tua inércia desaparece, e podes chegar até ao trono
da graça.
Jesus, ajuda a vencer, quando tudo desaparece,
quando vejo somente minha própria ruína,
quando não encontro poder para orar,
quando sou como um animal assustado.
Ó Senhor, queiras no íntimo das almas
unir-te aos mais profundos gemidos.
Trecho do Livro "Chamado a Orar" de Wim Malgo
dos filhos de Deus.
1- Cansaço!
O cansaço paralisante, que te impede de orar sem cessar. Mas, justamente na
oração podes dominar essa fadiga desnatural, pois a Bíblia diz: “Mas os que
esperam no Senhor renovam as suas forças. Faz forte ao cansado, e multiplica
as forças ao que não tem nenhum vigor” (Is 40.31a, 29). Atira-te na corrente
da oração, ali encontrarás o verdadeiro e genuíno descanso.
2- Distração!
Não consegues concentra-te. Outros pensamentos te assaltam. Durante a
oração, percebes assustado que teus pensamentos estão longe. Essa arma do
inimigo fica sem efeito com a oração em voz alta. Davi diz no Salmo 55.16-17:
“Eu, porém, invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. À tarde, pela manhã e
ao meio-dia farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz”.
Filho de Deus, ora em voz alta e inteligível, então os poderes da distração não
terão influência sobre ti!
3- Intranqüilidade interior!
Uma intranqüilidade inexplicável domina-te. Justamente essa intranqüilidade
só pode ser removida na oração. Seja qual for a origem – pecado, nervosismo
ou incredulidade – a Bíblia diz: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te
susterá: jamais permitirá que o justo seja abalado” (Sl 55.22). E continua:
“Porque estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois anda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl
42.11). Ouve: Somente na oração recebes ajuda também quanto a essa
situação.
4- Pressa!
A arma que Satanás usa com maior sucesso, contra muitos que querem orar,
é a pressa. O que a Escritura diz em Eclesiastes 8.3? “Não te apresses em
deixar a presença dele”. Qual é o motivo da tua pressa? A quantidade de
serviço! Não vês fim no teu trabalho. Mas justamente e somente na oração,
cria-se as condições para o melhor e mais rápido término do trabalho. Quanto
mais oras, tanto mais trabalhas. Sei que isso é contra a nossa lógica, mas a
experiência de milhares confirma-o, e a Bíblia o diz em Isaías 55.2-3a: “Por
que gastais o dinheiro naquilo que não é pão; e o vosso suor naquilo que não
satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos
manjares. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi e a vossa alma
viverá”. Pela tua oração constante, tuas tarefas diárias ficam envoltas nas
fontes de poder divinas. Percebes admirado que o tempo que passaste em
oração fervorosa foi o melhor utilizado, e a terrível arma da pressa fica sem
efeito.
5- Desânimo!
O desânimo é uma arma que paralisa muitas pessoas de oração. Desânimo
significa: não olhar longe o suficiente. A Bíblia diz: “olhando firmemente para
Jesus”. Isso significa: não olhar para o visível e olhar para Jesus – olhar na
oração! Estás desanimado por causa da tua fraqueza, desanimado por causa
das tuas derrotas, desanimado por causa da dureza dos homens, desanimado
por causa de situações tristes. Paulo diz em 2 Coríntios 4.8 “Em tudo somos
atribulados, porém, não angustiados; perplexos, porém não desanimados.” Por
quê? Ele orava. Isaías diz: “Fortalecei as mãos frouxas, e firmai os joelhos
vacilantes. Dizei aos desalentos de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso
Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; e ele vem e vos salvará”
(Is 35.3-4)
Só há uma maneira de afastar o desânimo: através da oração sincera.
Enquanto escrevo, parece-me que poderes ocultos querem impedir-me de
escrever aquilo que ocorre. Eu sei que Satanás tenta desanimar-te para que
não possas crer que a oração abre as eternas fontes de poder de Deus. Mas,
pelo nome de Jesus também esses poderes foram vencidos. Digo aos corações
desalentados: Orem! Façam hoje um novo começo! Digam alto: Escolho a
vontade de Deus e recuso a vontade de Satanás, pelo nome de Jesus. A
vontade de Deus é que tu ores; a vontade de Satanás, que não ores.
6- Indolência!
A indolência é uma arma maliciosa, que Satanás usará contra aqueles que
querem tornar-se pessoas de oração. É a arma da carne, da impotência. Tu te
ajoelhas, queres orar; mas não sai quase nenhuma palavra. É tudo tão difícil.
A carne não consegue orar. Como podes ficar livre dessa terrível inércia e
dessa impotência? Aqui está a resposta: Ora com a Bíblia! Lê sempre de novo,
em voz alta, as promessas que falam da oração. Jesus disse: “Pedi, e dar-se-
vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7). Diz ao Senhor: não
consigo pedir, mas tu dizes na tua Palavra que devo fazê-lo, e isso
perseverantemente. Mostra-lhe toda a tua miséria. Não te cala! E enquanto
falas com ele sobre isso e lês sua Palavra, perceberás repentinamente como a
faísca da oração te atingiu, tua inércia desaparece, e podes chegar até ao trono
da graça.
Jesus, ajuda a vencer, quando tudo desaparece,
quando vejo somente minha própria ruína,
quando não encontro poder para orar,
quando sou como um animal assustado.
Ó Senhor, queiras no íntimo das almas
unir-te aos mais profundos gemidos.
Trecho do Livro "Chamado a Orar" de Wim Malgo
A IGREJA NAS CASAS
Por Farley labatut
Eu vejo um grande movimento hoje, das chamadas igrejas orgânicas. A primeira coisa a se entender é que os pequenos grupos, as reuniões caseiras, faziam parte central da vida da Igreja. Isso é Bíblico. O ponto em que alguns desses grupos erram é em tentar defender que o modelo da Igreja primitiva era apenas a Igreja nas casas.
Infelizmente existe uma tendência natural de, em todas as vezes que entendemos uma verdade bíblica, levarmos essa verdade a um extremo em que desconsideramos outras.
A Igreja nas casas é um princípio bíblico. Mas tenho ouvido algumas pessoas, da chamada Igreja orgânica, pregarem uma meia verdade, como se fosse a verdade toda. Elas dizem que o verdadeiro modelo bíblico de ser Igreja é se reunir nas casas, que os templos fazem parte de um modelo romano ou católico e a Igreja primitiva se reunia apenas nas casas. Isso não é verdade.
Eu não tenho nada contra as pessoas quererem se reunir apenas nas casas como Igreja – apesar de acreditar que essas pessoas abrem mão de muitas coisas importantes que as grandes estruturas nos proporcionam. O problema começa quando as pessoas que fazem essa opção, passam a atacar todos que escolhem um modelo diferente do delas. Elas começam a criticar todos os outros modelos, criticam os templos, criticam as grandes organizações, todos passam a estar errados e elas são as únicas que vivem o verdadeiro modelo bíblico. Sempre tenha cuidado com os extremistas.
Será mesmo que a Igreja primitiva só se reuniao nas casas?
“Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo”. Atos 5:42
“Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração.” Atos 2:46
Esses textos nos mostram que, diariamente, eles se reuniam no templo e nas casas. Eu acredito que não necessariamente todos estavam todos os dias no templo e nas casas, mas esses dois tipos de reunião eram diários. Minha pergunta: Se todos os dias eles se reuniam nas casas, por que precisavam se reunir também no templo? Creio que eram reuniões com propósitos diferentes.
Não acredito que o motivo de se reunirem no Templo é porque ele era um lugar santo ou sagrado. Eles se reuniam ali, porque era um lugar onde se podia agregar um grande número de pessoas ao mesmo tempo. O pórtico era uma espécie de varanda coberta, que acompanhava o lado interno do muro, que cercava o pátio exterior do Templo. Havia colunas de mais de 8 metros de alturas nessas fileiras e sua cobertura era feita de madeira de cedro. Não sabemos exatamente quantas pessoas caberiam naquele espaço, mas é certo que eram muitas. A segunda pregação de Pedro depois do Pentecostes foi no Pórtico de Salomão (At 4:11). Talvez a acústica do lugar tenha ajudado a multidão a ouvir Pedro. A Bíblia nos conta que naquele dia muitos (não todos) dos que ouviram a Pedro, creram e o número de convertidos pulou de cerca de 3 mil para 5 mil homens. Com certeza era um lugar onde os apóstolos conseguiriam falar a um grande número de pessoas de uma só vez e serem ouvidos por elas. Toda vez que os apóstolos quisessem ensinar ou dar orientações ao maior número de pessoas de uma só vez, esse era o lugar. Ali seria possível reunir talvez, de uma só vez, toda a Igreja e perceber o alcance que o Evangelho estava tomando.
As reuniões nas casas, porém, eram diferentes. Nos pequenos grupos era onde a comunhão era mais próxima, mas efetiva. Todos podiam servir, perguntar, compartilhar, orar uns pelos outros. Nos pequenos grupos as necessidades individuais poderiam ser percebidas, o estímulo e a exortação mútua seria possível. Em Colossenses 3:16, Paulo afirma:
“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações.”
Colossenses 3:16
Esse é o quadro claro de uma reunião caseira, isso não poderia ser feito em uma reunião com 3 ou 5 mil pessoas. Mas com um número de 5 mil converttidos seria muito difícil para 12 hormens manterem a fidelidade à doutrinaria de Cristo, usando somente de grupos pequenos. Se falarmos de reuniões nas casas, com grupos de 10 pessoas, seriam 300 casas. Mesmo que o grupo fosse de 20 pessoas, seriam 150 casas.
A importância das grandes reuniões, além das reuniões nas casas, fica clara para mim em Atos 19. Paulo chegou a Éfeso e, entrando na sinagoga, ensinou ali por 3 meses. Quando Paulo percebeu a resistência dos judeus, ele juntou consigo aqueles que haviam crido e passou a ensinar em um outro lugar onde cabia um bom número de pessoas, a escola de Tirano. Ali ficou ensinando por 2 anos. Apesar de parecer ser um hábito de Paulo usar também as casas (At 16:15, 16:40, 18:7, 21:16, 28:30), Paulo usou esses lugares maiores para ensinar.
A história demonstra que esse modelo continuou a ser praticado, tanto as reuniões nas casas, como as reuniões maiores. Com o tempo, alguns cristãos, que possuíam mais posses, começaram a ofertar algumas de suas casas, para que fossem usadas apenas para reuniões dos convertidos. Elas eram chamadas de casas-igreja. A mais antiga encontrada é a Dura Europos, atual terreno da Síria. Essa foi uma casa transformada em igreja, que segundo os historiadores, funcionou de 233 a 256 d.C, até a invasão dos persas.
Isso, desmascara também, o falso argumento de alguns defensores das chamadas igrejas orgânicas, que dizem que o modelo de ensino que é usado nas igrejas institucionais, ou nos templos, é um modelo romano católico. Certa vez um deles me disse:
Este modelo das igrejas nos templos, onde apenas um fala e os outros só escutam não serve pra mim. Além de não ser bíblico. O modelo judaico não é esse, nas sinagogas, mas todos podiam falar, compartilhar, perguntar. Este modelo onde só um fala, e os outros só ouvem, é um modelo criado pela igreja católica romana.
Não é preciso usar muito raciocínio lógico para chegar à conclusão de que nas duas pregações de Pedro depois do Pentecostes, nas quais haviam milhares de pessoas, se todos tivessem a liberdade de levantar a mão, fazer perguntas e participar falando, essas pregações provavelmente não teriam terminado até hoje.
Em Atos capítulo 20, Paulo vai à Trôade. Ele manda reunir os irmãos, pois ficaria com eles apenas uma noite e partiria no dia seguinte. Paulo, com certeza, queria otimizar ao máximo sua breve passagem pela cidade e o versículo 7 nos aponta que Paulo prolongou tanto o seu discurso, que um jovem chamado Êutico, que estava sentado em uma janela, entrou em um sono tão profundo que caiu do terceiro andar e morreu. Paulo desceu, ressuscitou o rapaz e voltou a falar até o romper da manhã.
Tudo isso me leva a crer que, não diferente de nossos dias, as reuniões nas casas e nos grandes lugares tinham propósitos diferentes. Assim como nos dias de hoje.
Texto extraído do livro “Valentes Pela Verdade”
Autor: Farley Labatut. Farley é pastor na Comunidade Alcance de Curitiba. Além de servir na igreja local, liderando os ministérios de ensino e de jovens, ele tem se dedicado a servir o Reino. Pregador e conferencista, junto com sua esposa Danielle Labatut, lidera o Ministério Valentes Pela Verdade, com o intuito de proclamar, ensinar e defender as Escrituras. O casal tem 3 filhos, Calebe, Nicole e Louise.
Eu vejo um grande movimento hoje, das chamadas igrejas orgânicas. A primeira coisa a se entender é que os pequenos grupos, as reuniões caseiras, faziam parte central da vida da Igreja. Isso é Bíblico. O ponto em que alguns desses grupos erram é em tentar defender que o modelo da Igreja primitiva era apenas a Igreja nas casas.
Infelizmente existe uma tendência natural de, em todas as vezes que entendemos uma verdade bíblica, levarmos essa verdade a um extremo em que desconsideramos outras.
A Igreja nas casas é um princípio bíblico. Mas tenho ouvido algumas pessoas, da chamada Igreja orgânica, pregarem uma meia verdade, como se fosse a verdade toda. Elas dizem que o verdadeiro modelo bíblico de ser Igreja é se reunir nas casas, que os templos fazem parte de um modelo romano ou católico e a Igreja primitiva se reunia apenas nas casas. Isso não é verdade.
Eu não tenho nada contra as pessoas quererem se reunir apenas nas casas como Igreja – apesar de acreditar que essas pessoas abrem mão de muitas coisas importantes que as grandes estruturas nos proporcionam. O problema começa quando as pessoas que fazem essa opção, passam a atacar todos que escolhem um modelo diferente do delas. Elas começam a criticar todos os outros modelos, criticam os templos, criticam as grandes organizações, todos passam a estar errados e elas são as únicas que vivem o verdadeiro modelo bíblico. Sempre tenha cuidado com os extremistas.
Será mesmo que a Igreja primitiva só se reuniao nas casas?
“Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo”. Atos 5:42
“Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração.” Atos 2:46
Esses textos nos mostram que, diariamente, eles se reuniam no templo e nas casas. Eu acredito que não necessariamente todos estavam todos os dias no templo e nas casas, mas esses dois tipos de reunião eram diários. Minha pergunta: Se todos os dias eles se reuniam nas casas, por que precisavam se reunir também no templo? Creio que eram reuniões com propósitos diferentes.
Não acredito que o motivo de se reunirem no Templo é porque ele era um lugar santo ou sagrado. Eles se reuniam ali, porque era um lugar onde se podia agregar um grande número de pessoas ao mesmo tempo. O pórtico era uma espécie de varanda coberta, que acompanhava o lado interno do muro, que cercava o pátio exterior do Templo. Havia colunas de mais de 8 metros de alturas nessas fileiras e sua cobertura era feita de madeira de cedro. Não sabemos exatamente quantas pessoas caberiam naquele espaço, mas é certo que eram muitas. A segunda pregação de Pedro depois do Pentecostes foi no Pórtico de Salomão (At 4:11). Talvez a acústica do lugar tenha ajudado a multidão a ouvir Pedro. A Bíblia nos conta que naquele dia muitos (não todos) dos que ouviram a Pedro, creram e o número de convertidos pulou de cerca de 3 mil para 5 mil homens. Com certeza era um lugar onde os apóstolos conseguiriam falar a um grande número de pessoas de uma só vez e serem ouvidos por elas. Toda vez que os apóstolos quisessem ensinar ou dar orientações ao maior número de pessoas de uma só vez, esse era o lugar. Ali seria possível reunir talvez, de uma só vez, toda a Igreja e perceber o alcance que o Evangelho estava tomando.
As reuniões nas casas, porém, eram diferentes. Nos pequenos grupos era onde a comunhão era mais próxima, mas efetiva. Todos podiam servir, perguntar, compartilhar, orar uns pelos outros. Nos pequenos grupos as necessidades individuais poderiam ser percebidas, o estímulo e a exortação mútua seria possível. Em Colossenses 3:16, Paulo afirma:
“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações.”
Colossenses 3:16
Esse é o quadro claro de uma reunião caseira, isso não poderia ser feito em uma reunião com 3 ou 5 mil pessoas. Mas com um número de 5 mil converttidos seria muito difícil para 12 hormens manterem a fidelidade à doutrinaria de Cristo, usando somente de grupos pequenos. Se falarmos de reuniões nas casas, com grupos de 10 pessoas, seriam 300 casas. Mesmo que o grupo fosse de 20 pessoas, seriam 150 casas.
A importância das grandes reuniões, além das reuniões nas casas, fica clara para mim em Atos 19. Paulo chegou a Éfeso e, entrando na sinagoga, ensinou ali por 3 meses. Quando Paulo percebeu a resistência dos judeus, ele juntou consigo aqueles que haviam crido e passou a ensinar em um outro lugar onde cabia um bom número de pessoas, a escola de Tirano. Ali ficou ensinando por 2 anos. Apesar de parecer ser um hábito de Paulo usar também as casas (At 16:15, 16:40, 18:7, 21:16, 28:30), Paulo usou esses lugares maiores para ensinar.
A história demonstra que esse modelo continuou a ser praticado, tanto as reuniões nas casas, como as reuniões maiores. Com o tempo, alguns cristãos, que possuíam mais posses, começaram a ofertar algumas de suas casas, para que fossem usadas apenas para reuniões dos convertidos. Elas eram chamadas de casas-igreja. A mais antiga encontrada é a Dura Europos, atual terreno da Síria. Essa foi uma casa transformada em igreja, que segundo os historiadores, funcionou de 233 a 256 d.C, até a invasão dos persas.
Isso, desmascara também, o falso argumento de alguns defensores das chamadas igrejas orgânicas, que dizem que o modelo de ensino que é usado nas igrejas institucionais, ou nos templos, é um modelo romano católico. Certa vez um deles me disse:
Este modelo das igrejas nos templos, onde apenas um fala e os outros só escutam não serve pra mim. Além de não ser bíblico. O modelo judaico não é esse, nas sinagogas, mas todos podiam falar, compartilhar, perguntar. Este modelo onde só um fala, e os outros só ouvem, é um modelo criado pela igreja católica romana.
Não é preciso usar muito raciocínio lógico para chegar à conclusão de que nas duas pregações de Pedro depois do Pentecostes, nas quais haviam milhares de pessoas, se todos tivessem a liberdade de levantar a mão, fazer perguntas e participar falando, essas pregações provavelmente não teriam terminado até hoje.
Em Atos capítulo 20, Paulo vai à Trôade. Ele manda reunir os irmãos, pois ficaria com eles apenas uma noite e partiria no dia seguinte. Paulo, com certeza, queria otimizar ao máximo sua breve passagem pela cidade e o versículo 7 nos aponta que Paulo prolongou tanto o seu discurso, que um jovem chamado Êutico, que estava sentado em uma janela, entrou em um sono tão profundo que caiu do terceiro andar e morreu. Paulo desceu, ressuscitou o rapaz e voltou a falar até o romper da manhã.
Tudo isso me leva a crer que, não diferente de nossos dias, as reuniões nas casas e nos grandes lugares tinham propósitos diferentes. Assim como nos dias de hoje.
Texto extraído do livro “Valentes Pela Verdade”
Autor: Farley Labatut. Farley é pastor na Comunidade Alcance de Curitiba. Além de servir na igreja local, liderando os ministérios de ensino e de jovens, ele tem se dedicado a servir o Reino. Pregador e conferencista, junto com sua esposa Danielle Labatut, lidera o Ministério Valentes Pela Verdade, com o intuito de proclamar, ensinar e defender as Escrituras. O casal tem 3 filhos, Calebe, Nicole e Louise.
Devocional Diário - Paulo Junior
PERDÃO
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”. (Mt. 6.14-15)
Nessa passagem Jesus ensina um principio fundamental para nossa vida cristã: é a lei do perdão. Revela que devemos perdoar os nossos ofensores, ou seja, todos aqueles que já cometeram algum delito pequeno ou grave contra nós. Aqueles que já falharam poucas ou muitas vezes conosco.
Jesus ensina: devemos perdoá-los, independentemente da gravidade da ofensa. O perdão aqui citado não deve ser só uma opção para nós, mas um dever, pois implica em não ser perdoado por Deus. Você notou o que o versículo 15 diz: Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas? Ou seja, se não perdoarmos os nossos ofensores, Deus também não perdoará nossas ofensas, delitos e pecados. Que tragédia para um cristão viver sem um perdão de Deus, carregando a própria culpa pelo delito!
Meu amigo: há alguém que você precisa se reconciliar, que você precisa perdoar, ou pedir perdão? Coloque em oração, reconcilie-se com essa pessoa, perdoe-a de todo seu coração. Se você foi o ofensor, peça perdão, porque isso poderá remover as culpas e os fardos que você está levando, pois o perdão liberado traz cura, libertação, crescimento espiritual e sobretudo, traz paz com Deus. Peça perdão e perdoe.
No amor de Cristo,
Paulo Junior
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”. (Mt. 6.14-15)
Nessa passagem Jesus ensina um principio fundamental para nossa vida cristã: é a lei do perdão. Revela que devemos perdoar os nossos ofensores, ou seja, todos aqueles que já cometeram algum delito pequeno ou grave contra nós. Aqueles que já falharam poucas ou muitas vezes conosco.
Jesus ensina: devemos perdoá-los, independentemente da gravidade da ofensa. O perdão aqui citado não deve ser só uma opção para nós, mas um dever, pois implica em não ser perdoado por Deus. Você notou o que o versículo 15 diz: Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas? Ou seja, se não perdoarmos os nossos ofensores, Deus também não perdoará nossas ofensas, delitos e pecados. Que tragédia para um cristão viver sem um perdão de Deus, carregando a própria culpa pelo delito!
Meu amigo: há alguém que você precisa se reconciliar, que você precisa perdoar, ou pedir perdão? Coloque em oração, reconcilie-se com essa pessoa, perdoe-a de todo seu coração. Se você foi o ofensor, peça perdão, porque isso poderá remover as culpas e os fardos que você está levando, pois o perdão liberado traz cura, libertação, crescimento espiritual e sobretudo, traz paz com Deus. Peça perdão e perdoe.
No amor de Cristo,
Paulo Junior
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
VIVENDO UM DIA DE CADA VEZ
Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal (Mateus 6:34).
O crente não deve se preocupar com o seu futuro.
O pastor britânico Martyn Lloyd-Jones disse: “Embora seja muito certo pensar sobre o futuro, é muito errado ser controlado por ele”. Ele estava certo, porque a preocupação é uma força implacável que fará de tudo para derrotá-lo. Ela vai tentar perturbá-lo hoje, deixando-o chateado e ansioso. No entanto, se a preocupação perder hoje, ela o levará para o futuro, até encontrar algo com o que você possa se preocupar. Em Mateus 6:34, Jesus diz que você tem o suficiente para viver hoje. Utilize os recursos de hoje para as necessidades de hoje, ou você perderá a alegria de hoje.
A falta de alegria também é um pecado. Muitas pessoas perdem a alegria por se preocupar com o amanhã, e sentem falta da vitória que Deus lhes dá hoje. Isso não é justo com Ele. Deus lhe concede um dia glorioso e feliz hoje; viva na luz e plenitude da alegria deste dia e use os recursos que Deus fornece para você. Não se esforce para o futuro. Do contrário, irá perder a alegria de hoje em relação ao amanhã, que talvez nunca aconteça. Aprenda esta pequena lição: o medo é um mentiroso. Isso fará com que você perca a alegria de hoje. Além disso, Deus nos fortalece um dia de cada vez. Ele não te dá graça para dias consecutivos.
A Bíblia diz: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13:8). Se você tiver alguma dúvida sobre o futuro, olhe para o passado. Ele sustentou você até aqui, não é? Assim, ele irá sustentar você no futuro. Como não há passado, presente ou futuro para Deus, não há necessidade de você se preocupar.
Sugestão para oração
Louve a Deus por ser o mesmo ontem, hoje e eternamente.
Estudo adicional
Leia Lamentações 3:21-24.
O que nunca cessa e nunca falha (v. 22)?
O que isso diz sobre Deus (v. 23)?
O que isso lhe proporciona (v. 21)?
Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal (Mateus 6:34).
O crente não deve se preocupar com o seu futuro.
O pastor britânico Martyn Lloyd-Jones disse: “Embora seja muito certo pensar sobre o futuro, é muito errado ser controlado por ele”. Ele estava certo, porque a preocupação é uma força implacável que fará de tudo para derrotá-lo. Ela vai tentar perturbá-lo hoje, deixando-o chateado e ansioso. No entanto, se a preocupação perder hoje, ela o levará para o futuro, até encontrar algo com o que você possa se preocupar. Em Mateus 6:34, Jesus diz que você tem o suficiente para viver hoje. Utilize os recursos de hoje para as necessidades de hoje, ou você perderá a alegria de hoje.
A falta de alegria também é um pecado. Muitas pessoas perdem a alegria por se preocupar com o amanhã, e sentem falta da vitória que Deus lhes dá hoje. Isso não é justo com Ele. Deus lhe concede um dia glorioso e feliz hoje; viva na luz e plenitude da alegria deste dia e use os recursos que Deus fornece para você. Não se esforce para o futuro. Do contrário, irá perder a alegria de hoje em relação ao amanhã, que talvez nunca aconteça. Aprenda esta pequena lição: o medo é um mentiroso. Isso fará com que você perca a alegria de hoje. Além disso, Deus nos fortalece um dia de cada vez. Ele não te dá graça para dias consecutivos.
A Bíblia diz: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13:8). Se você tiver alguma dúvida sobre o futuro, olhe para o passado. Ele sustentou você até aqui, não é? Assim, ele irá sustentar você no futuro. Como não há passado, presente ou futuro para Deus, não há necessidade de você se preocupar.
Sugestão para oração
Louve a Deus por ser o mesmo ontem, hoje e eternamente.
Estudo adicional
Leia Lamentações 3:21-24.
O que nunca cessa e nunca falha (v. 22)?
O que isso diz sobre Deus (v. 23)?
O que isso lhe proporciona (v. 21)?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
VÁ PARA A REFEIÇÃO
Versículo do dia: Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom! (Salmo 34.8)
A você que diz nunca ter experimentado a glória de Deus, eu digo: você já provou muitos dos seus aperitivos.
Você já olhou para o alto? Você já foi abraçado? Você já se sentou diante de um fogo ardente? Você já andou em florestas, sentou-se perto de um lago, deitou-se em uma rede no verão? Alguma vez já tomou sua bebida favorita em um dia quente ou comeu alguma coisa boa?
Todo desejo é uma devoção ou uma sedução distorcida em relação à glória do céu.
Você diz que não provou a glória de Deus. Eu digo que você tem experimentado aperitivos. Vá para a refeição.
Você viu as sombras; olhe para a substância. Você andou sob os raios quentes do dia; vire-se e olhe para o próprio sol. Você tem escutado ecos da glória de Deus em toda parte; sintonize o seu coração com a música original.
O melhor lugar para ajustar o seu coração é na cruz de Jesus Cristo. “Vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14).
Se você quiser a demonstração mais concentrada da glória de Deus, olhe para Jesus nos evangelhos, e olhe especialmente para a cruz. Isso atrairá os seus olhos, ajustará o seu coração e despertará o seu paladar para que você possa ver, ouvir e provar a glória do verdadeiro Deus em toda parte.
Foi para isso que você foi criado. Eu imploro a você: não desperdice sua vida. Deus o criou para conhecer a sua glória. Busque isso com todo o seu coração e acima de tudo.
Versículo do dia: Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom! (Salmo 34.8)
A você que diz nunca ter experimentado a glória de Deus, eu digo: você já provou muitos dos seus aperitivos.
Você já olhou para o alto? Você já foi abraçado? Você já se sentou diante de um fogo ardente? Você já andou em florestas, sentou-se perto de um lago, deitou-se em uma rede no verão? Alguma vez já tomou sua bebida favorita em um dia quente ou comeu alguma coisa boa?
Todo desejo é uma devoção ou uma sedução distorcida em relação à glória do céu.
Você diz que não provou a glória de Deus. Eu digo que você tem experimentado aperitivos. Vá para a refeição.
Você viu as sombras; olhe para a substância. Você andou sob os raios quentes do dia; vire-se e olhe para o próprio sol. Você tem escutado ecos da glória de Deus em toda parte; sintonize o seu coração com a música original.
O melhor lugar para ajustar o seu coração é na cruz de Jesus Cristo. “Vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14).
Se você quiser a demonstração mais concentrada da glória de Deus, olhe para Jesus nos evangelhos, e olhe especialmente para a cruz. Isso atrairá os seus olhos, ajustará o seu coração e despertará o seu paladar para que você possa ver, ouvir e provar a glória do verdadeiro Deus em toda parte.
Foi para isso que você foi criado. Eu imploro a você: não desperdice sua vida. Deus o criou para conhecer a sua glória. Busque isso com todo o seu coração e acima de tudo.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Estou convosco todos os dias.” (Mateus 28.20)
É ótimo saber que existe Alguém que é sempre o mesmo e está sempre conosco. É bom que exista uma Rocha firme no meio dos vagalhões do oceano da vida. Ó minha alma, não ponhas as tuas afeições em tesouros perecíveis, que enferrujam e a traça corrói. Põe o teu coração nAquele que permanece fiel para sempre. Não edifiques a tua casa nas areias movediças de um mundo enganoso, mas fundamenta as tuas esperanças naquela Rocha que, em meio à chuva e à enchente estrondosa, permanece inabalavelmente segura. Alma minha, eu te ordeno: armazena teu tesouro no único lugar seguro; acumula tuas joias onde nunca pode perdê-las. Põe tudo em Cristo. Coloca todas as tuas afeições na pessoa de Cristo; todas as tuas esperanças, nos méritos dele; toda a tua confiança, no sangue eficaz do Senhor Jesus; e toda a tua alegria, na presença dele, a fim de que sorrias ante as perdas e zombes da condenação. Lembra que todas as flores no jardim do mundo eventualmente murcham, e que está chegando o dia em que nada restará, exceto a terra fria e escura.
Ó leitor, a sua vela em breve será apagada pela morte. Oh! quão bom é ter luz quando a vela se acaba! O dilúvio de trevas logo cairá sobre você e tudo que você tem. Portanto, case o seu coração com Aquele que nunca o abandonará. Entregue-se Àquele que estará com você, o acompanhará através da negra e oscilante correnteza do rio da morte, o levará em segurança à praia celestial e o assentará com Ele nos lugares celestiais, para sempre. Vai, pesaroso filho da aflição, e conte os seus segredos ao Amigo que é mais achegado que um irmão (ver Provérbios 18.24). Entregue todas as suas preocupações Àquele que nunca pode ser separado de você, que nunca o deixará e jamais permitirá que você o abandone – o próprio Senhor Jesus Cristo, que, “ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hebreus 13.8). “Eis que estou convosco todos os dias” são palavras suficientes para sustentar a minha alma, não importando quem mais possa me abandonar.
É ótimo saber que existe Alguém que é sempre o mesmo e está sempre conosco. É bom que exista uma Rocha firme no meio dos vagalhões do oceano da vida. Ó minha alma, não ponhas as tuas afeições em tesouros perecíveis, que enferrujam e a traça corrói. Põe o teu coração nAquele que permanece fiel para sempre. Não edifiques a tua casa nas areias movediças de um mundo enganoso, mas fundamenta as tuas esperanças naquela Rocha que, em meio à chuva e à enchente estrondosa, permanece inabalavelmente segura. Alma minha, eu te ordeno: armazena teu tesouro no único lugar seguro; acumula tuas joias onde nunca pode perdê-las. Põe tudo em Cristo. Coloca todas as tuas afeições na pessoa de Cristo; todas as tuas esperanças, nos méritos dele; toda a tua confiança, no sangue eficaz do Senhor Jesus; e toda a tua alegria, na presença dele, a fim de que sorrias ante as perdas e zombes da condenação. Lembra que todas as flores no jardim do mundo eventualmente murcham, e que está chegando o dia em que nada restará, exceto a terra fria e escura.
Ó leitor, a sua vela em breve será apagada pela morte. Oh! quão bom é ter luz quando a vela se acaba! O dilúvio de trevas logo cairá sobre você e tudo que você tem. Portanto, case o seu coração com Aquele que nunca o abandonará. Entregue-se Àquele que estará com você, o acompanhará através da negra e oscilante correnteza do rio da morte, o levará em segurança à praia celestial e o assentará com Ele nos lugares celestiais, para sempre. Vai, pesaroso filho da aflição, e conte os seus segredos ao Amigo que é mais achegado que um irmão (ver Provérbios 18.24). Entregue todas as suas preocupações Àquele que nunca pode ser separado de você, que nunca o deixará e jamais permitirá que você o abandone – o próprio Senhor Jesus Cristo, que, “ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hebreus 13.8). “Eis que estou convosco todos os dias” são palavras suficientes para sustentar a minha alma, não importando quem mais possa me abandonar.
CARNAVAL: O CRENTE, O "DESVIADO" E O ÍMPIO
Por Johnny Scoth.
Não é segredo para ninguém que o nosso país é conhecido mundialmente como a terra do carnaval, e embora este festejo não seja uma exclusividade nossa e nem teve as suas origens aqui, o Brasil é um dos lugares onde este evento é mais propagado e comemorado, de tal maneira que já se tornou parte da nossa cultura infelizmente. Maioria das pessoas que o comemoram não sabem a sua origem nem o seu significado, e nem imaginam (ou fingem não saber) o quanto ele é contrário a palavra de Deus, portanto este texto foi escrito com o intuito de alertar o crente, o "desviado" e o ímpio que se deixam influenciar por esta prática destruidora e abominável aos olhos do Senhor.
O CRENTE.
Se você se considera um cristão verdadeiro mas não vê problema algum em comemorar o carnaval, sinto te dizer que seu cristianismo não está baseado na Bíblia, e você faz parte de um grupo chamado "liberal". Um crente liberal é aquele que distorce os ensinamentos da Bíblia em favor de seus prazeres pecaminosos, e para isso o crente liberal usa trechos isolados da Bíblia, ferindo pontos centrais da fé e acabando por fim negando a verdadeira doutrina bíblica. Na época do carnaval, os crentes liberais organizam festas intituladas "gospel" na mesma época que esta festa pagã, com a desculpa de que o crente também pode "se divertir" na presença de Deus. Fazem escolas de samba, saem para os mesmos eventos que os Ímpios com a desculpa de que vão "evangelizar" e imitam todas as práticas mundanas apenas acrescentando o título gospel. Se você faz parte deste grupo, tenha ciência de que você está claramente se opondo aos ensinamentos de Jesus, dos Apóstolos e profetas, e seu testemunho certamente está denegrindo o Evangelho. O cristão deve ser conhecido por ser diferente do mundo e não igual a ele, e usar práticas mundanas para alcançar pessoas é tirar o poder que a mensagem do Evangelho tem e confiar em métodos humanos e carnais. Arrependa se e abandone este terrível engano, caso contrário você estará indo contra Deus e levando outros para o mesmo caminho.
O "DESVIADO".
Quando digo desviado, não estou me referindo àquele cristão sincero que está enfrentando uma crise de fé, até mesmo porque esse tipo de cristão por mais que esteja fraco, sabe que não tem mais como voltar para a sua antiga vida, portanto não pode ser considerado um desviado. Estou me referindo àqueles que nunca foram de fato regenerados, mas que tiveram a oportunidade de ouvir a mensagem do Evangelho, chegaram a participar de uma igreja e até mesmo tiveram experiências com a graça de Deus, mas que foram rebeldes ao chamado de Cristo e permanecerem no pecado, com a falsa ilusão de que podem "voltar" para Cristo quando bem quiserem. Esses se esbaldam no pecado e depois colocam a máscara da hipocrisia ao querer encher a boca e dizer que amam a Deus, se esquecendo que o arrependimento sincero nos leva a abandonar o estilo de vida pecaminoso. Para esses, o fim será o inferno, pois eles se recusaram a largar o pecado, envergonharam o nome do Jesus que eles disseram um dia que O serviria, e levaram outros a ir pelo mesmo caminho de perdição pelo seu mau testemunho. Um "desviado" comemorar o Carnaval não me espanta, pois ele só está revelavando com sua vida que nunca se converteu ao Senhor de verdade.
O ÍMPIO.
O ímpio parece ser o mais óbvio dessa lista, pois sabemos que o carnaval é uma das datas mais aguardadas do ano para ele, e além de não ver mal algum em comemora lo, ele ainda o faz com muita alegria e prazer. A diferença do ímpio para cristão não está no fato de que o ímpio peca, porque o cristão também peca, mas a diferença está no que o pecado provoca em cada um desses grupos. O ímpio tem prazer no pecado, e por conta disso o faz deliberadamente, sem levar em consideração as instruções do nosso Senhor sobre como devemos viver em meio a esse mundo vil. Abusos e orgias, crimes, bebedeiras, prejuízos financeiros, ridicularização da dignidade da mulher e do homem, altos índices de brigas que podem até resultar em morte e várias outras calamidades são comuns nessa época de carnaval, mas tudo isso é deixado de lado em nome do prazer e da falsa alegria que enche as ruas, mas esvazia os corações. O ímpio que não muda sua conduta e se arrepende dessa tamanha rebelião contra a palavra de Deus já tem o seu destino certo, e o carnaval será um dos poucos momentos que ele terá nessa breve vida para "sorrir", pois para o lugar que ele vai será uma eternidade de choro e ranger de dentes. Meu recado para o ímpio é simples: Aproveite sua breve vida e se esbalde com todos os prazeres que ela pode te oferecer, mas não se esqueça que ao fechar os seus olhos você estará face a face com o Deus Santo e Justo, que enviou o seu filho para salvar aqueles que Nele creram, e condenar aqueles que amaram mais a este mundo e suas paixões do que Cristo. O dia do juízo certamente virá, e todos prestaremos contas da vida que Deus nos deu, e caso não se arrependa e se converta a Cristo o inferno será o seu lar eterno.
Que Deus tenha misericórdia de nós, e que abra nossos olhos para que não sejamos condenados por trocar o eterno pelo passageiro, pois para uns a maior alegria será eterna, mas para outros será uma eterna "quarta feira de cinzas"...
1 Coríntios 6: 9. Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10. nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
1 Tessalonicenses 4: 1. Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como aprendestes de nós de que maneira deveis andar e agradar a Deus, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada vez mais. 2. Pois vós sabeis que preceitos vos temos dado pelo Senhor Jesus. 3. Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, 4. que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra, 5. não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus; 6. ninguém iluda ou defraude nisso a seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7. Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação. 8. Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.
Em Cristo, Johnny Scoth.
Não é segredo para ninguém que o nosso país é conhecido mundialmente como a terra do carnaval, e embora este festejo não seja uma exclusividade nossa e nem teve as suas origens aqui, o Brasil é um dos lugares onde este evento é mais propagado e comemorado, de tal maneira que já se tornou parte da nossa cultura infelizmente. Maioria das pessoas que o comemoram não sabem a sua origem nem o seu significado, e nem imaginam (ou fingem não saber) o quanto ele é contrário a palavra de Deus, portanto este texto foi escrito com o intuito de alertar o crente, o "desviado" e o ímpio que se deixam influenciar por esta prática destruidora e abominável aos olhos do Senhor.
O CRENTE.
Se você se considera um cristão verdadeiro mas não vê problema algum em comemorar o carnaval, sinto te dizer que seu cristianismo não está baseado na Bíblia, e você faz parte de um grupo chamado "liberal". Um crente liberal é aquele que distorce os ensinamentos da Bíblia em favor de seus prazeres pecaminosos, e para isso o crente liberal usa trechos isolados da Bíblia, ferindo pontos centrais da fé e acabando por fim negando a verdadeira doutrina bíblica. Na época do carnaval, os crentes liberais organizam festas intituladas "gospel" na mesma época que esta festa pagã, com a desculpa de que o crente também pode "se divertir" na presença de Deus. Fazem escolas de samba, saem para os mesmos eventos que os Ímpios com a desculpa de que vão "evangelizar" e imitam todas as práticas mundanas apenas acrescentando o título gospel. Se você faz parte deste grupo, tenha ciência de que você está claramente se opondo aos ensinamentos de Jesus, dos Apóstolos e profetas, e seu testemunho certamente está denegrindo o Evangelho. O cristão deve ser conhecido por ser diferente do mundo e não igual a ele, e usar práticas mundanas para alcançar pessoas é tirar o poder que a mensagem do Evangelho tem e confiar em métodos humanos e carnais. Arrependa se e abandone este terrível engano, caso contrário você estará indo contra Deus e levando outros para o mesmo caminho.
O "DESVIADO".
Quando digo desviado, não estou me referindo àquele cristão sincero que está enfrentando uma crise de fé, até mesmo porque esse tipo de cristão por mais que esteja fraco, sabe que não tem mais como voltar para a sua antiga vida, portanto não pode ser considerado um desviado. Estou me referindo àqueles que nunca foram de fato regenerados, mas que tiveram a oportunidade de ouvir a mensagem do Evangelho, chegaram a participar de uma igreja e até mesmo tiveram experiências com a graça de Deus, mas que foram rebeldes ao chamado de Cristo e permanecerem no pecado, com a falsa ilusão de que podem "voltar" para Cristo quando bem quiserem. Esses se esbaldam no pecado e depois colocam a máscara da hipocrisia ao querer encher a boca e dizer que amam a Deus, se esquecendo que o arrependimento sincero nos leva a abandonar o estilo de vida pecaminoso. Para esses, o fim será o inferno, pois eles se recusaram a largar o pecado, envergonharam o nome do Jesus que eles disseram um dia que O serviria, e levaram outros a ir pelo mesmo caminho de perdição pelo seu mau testemunho. Um "desviado" comemorar o Carnaval não me espanta, pois ele só está revelavando com sua vida que nunca se converteu ao Senhor de verdade.
O ÍMPIO.
O ímpio parece ser o mais óbvio dessa lista, pois sabemos que o carnaval é uma das datas mais aguardadas do ano para ele, e além de não ver mal algum em comemora lo, ele ainda o faz com muita alegria e prazer. A diferença do ímpio para cristão não está no fato de que o ímpio peca, porque o cristão também peca, mas a diferença está no que o pecado provoca em cada um desses grupos. O ímpio tem prazer no pecado, e por conta disso o faz deliberadamente, sem levar em consideração as instruções do nosso Senhor sobre como devemos viver em meio a esse mundo vil. Abusos e orgias, crimes, bebedeiras, prejuízos financeiros, ridicularização da dignidade da mulher e do homem, altos índices de brigas que podem até resultar em morte e várias outras calamidades são comuns nessa época de carnaval, mas tudo isso é deixado de lado em nome do prazer e da falsa alegria que enche as ruas, mas esvazia os corações. O ímpio que não muda sua conduta e se arrepende dessa tamanha rebelião contra a palavra de Deus já tem o seu destino certo, e o carnaval será um dos poucos momentos que ele terá nessa breve vida para "sorrir", pois para o lugar que ele vai será uma eternidade de choro e ranger de dentes. Meu recado para o ímpio é simples: Aproveite sua breve vida e se esbalde com todos os prazeres que ela pode te oferecer, mas não se esqueça que ao fechar os seus olhos você estará face a face com o Deus Santo e Justo, que enviou o seu filho para salvar aqueles que Nele creram, e condenar aqueles que amaram mais a este mundo e suas paixões do que Cristo. O dia do juízo certamente virá, e todos prestaremos contas da vida que Deus nos deu, e caso não se arrependa e se converta a Cristo o inferno será o seu lar eterno.
Que Deus tenha misericórdia de nós, e que abra nossos olhos para que não sejamos condenados por trocar o eterno pelo passageiro, pois para uns a maior alegria será eterna, mas para outros será uma eterna "quarta feira de cinzas"...
1 Coríntios 6: 9. Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10. nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
1 Tessalonicenses 4: 1. Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como aprendestes de nós de que maneira deveis andar e agradar a Deus, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada vez mais. 2. Pois vós sabeis que preceitos vos temos dado pelo Senhor Jesus. 3. Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, 4. que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra, 5. não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus; 6. ninguém iluda ou defraude nisso a seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7. Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação. 8. Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.
Em Cristo, Johnny Scoth.
A PREPARAÇÃO PARA O CULTO
Por Luciano Subirá
“Tendo Jesus entrado no templo, expulsou a todos os que ali vendiam e compravam; também derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada Casa de Oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mateus 21.12,13)
Neste texto vemos Jesus agindo de uma forma singular. Em todos os evangelhos vemos a figura do Cristo misericordioso, amoroso, compassivo, e aqui temos uma atitude tão drástica e enérgica que até parece destoar do resto de seus atos. Não que tenha sido errada ou exagerada, foi precisa e perfeita, como perfeito sempre foi nosso Senhor.
Mas bater com um chicote, virar as mesas com mercadorias e dinheiro, espalhar animais, e fazer tudo com tamanha autoridade à qual ninguém se opôs, mostra o valor que tem diante de Deus o princípio que os judeus estavam violando. E isto deve chamar nossa atenção.
Jesus deparou-se com muitos erros e pecados nos dias de seu ministério terreno, mas este parece ter sido um dos mais duramente repreendido. Portanto, há uma séria e importante lição a ser aprendida neste relato. Há um erro grave a ser evitado, e convido-o a refletir comigo nos princípios bíblicos por trás desta porção das Escrituras.
Durante muito tempo achei que o problema aqui era o comércio em si, mas quando examinamos o texto em seus detalhes, a acusação de Jesus contra aqueles homens parece ter dois enfoques principais:
1. Uma distorção do propósito divino para sua casa – ser um ambiente de relacionamento genuíno com Deus (casa de oração).
2. O roubo de alguma coisa – uma vez que Jesus os chamou de ladrões.
Pense nesta frase de Jesus: “vós a transformastes num covil de LADRÕES”. O que esta em questão aqui não é necessariamente o ato de comercializar em si, mas o que ele significava.
O Senhor não estava repreendendo a ganância, nem tampouco os chamou de mercenários. A acusação não era contra ganhar dinheiro. Aqueles comerciantes tinham o respaldo das autoridades do templo e não estavam violando nenhuma das rígidas leis judaicas ou mesmo as romanas.
Portanto, é certo reconhecer que o roubo de que Cristo falava não era algo no reino natural, mas sim no espiritual. Tenho certeza que o roubo não era o “preço” pelo qual se vendia, pois se de um lado da barraquinha havia um bom comerciante judeu para vender, do outro lado o comprador também não era diferente, e isto sem falar na concorrência!
O quê, então, aqueles homens poderiam estar roubando?
Precisamos de uma volta ao Velho Testamento e à compreensão dos princípios da lei mosaica a fim de entender o que estava acontecendo. A Bíblia faz menção de animais sendo comercializados no templo, e esta era a principal mercadoria ali.
Mas o que estes animais faziam lá no templo? Qual a razão de estarem sendo mercadejados? Porque o comércio feito ali era principalmente o de animais?
É importante lembrar que o culto do período em que vigorou a Lei de Moisés era baseado nos sacrifícios de animais que se faziam no templo. Esta era a principal ocupação dos sacerdotes, como podemos perceber nos livros de Êxodo e Levítico.
Basicamente, o animal mais sacrificado era um cordeiro, embora havia situações em que pudesse ser um bode ou até mesmo um novilho; outros sacrifícios exigiam a presença de aves, e estas eram também aceitas quando o ofertante não tinha posses suficientes para ofertar gado.
A ESCOLHA E PREPARAÇÃO DO ANIMAL
Deus esperava que os homens oferecessem a Ele o melhor animal. A palavra sacrifício aponta não só o derramamento de sangue do animal, como também o ato de abrir mão do melhor entre todo o rebanho. Houve períodos na história de Israel em que eles perderam este enfoque e o Senhor os repreendeu:
“O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? Diz o Senhor dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes, que desprezais meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto que pensais: A mesa do Senhor é desprezível. Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; caso terá ele agrado em ti, e te será favorável? Diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 1.6-8)
Deveria haver todo um cuidado na escolha e preparo do animal antes de levá-lo para ser sacrificado. Quando os israelitas começavam a fazer de qualquer jeito, Deus protestava!
O animal oferecido, em termos práticos e racionais, era perdido. Deus não o usava para nada e quem o ofereceu ficava sem. Muitos, nunca chegaram a entender que o propósito do sacrifício era justamente cultivar no coração o valor de Deus, como estando acima de todas as outras coisas, mesmo as mais importantes.
A entrega do animal em si, não tinha valor algum, mas o que ela significava para a pessoa. Não estamos hoje habituados com a criação de ovelhas, mas os donos se apegavam aos animais. Jesus disse que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem, e que este, por sua vez, as chama pelo nome (Jo 10.3).
Quando o profeta Natã foi repreender Davi de seu pecado, usou uma parábola palavra ilustrar o que Davi fizera, e descreveu nesta alegoria como alguém chegava a se apegar a uma ovelha que criava, como sendo um verdadeiro animal de estimação (2 Sm 12.3).
A beleza do sacrifício estava no valor que o animal oferecido tinha. Lembra-se do caso de Abraão, a quem Deus pediu seu filho Isaque em sacrifício? Deus não queria nem precisava de Isaque sacrificado, Ele só buscava a atitude correta no coração de Abraão, queria estar em primeiro lugar. Isto agrada o coração do nosso Pai Celeste!
E o que estava acontecendo no templo, nos dias de Jesus era exatamente o oposto. Ninguém mais se preparava para o sacrifício. Simplesmente deixavam para a última hora, quando chegassem no templo e compravam um animal qualquer. O culto perdeu seu significado, pois se tornou mecânico ao perder a sua essência: a preparação.
A ÚNICA EXCEÇÃO
A única exceção que vemos na Bíblia quanto a levar o animal preparado era a seguinte: Quando alguém que fosse subir a Jerusalém sacrificar ao Senhor e morasse muito longe, para não fazer toda a viagem com o animal, poderia vendê-lo e subir com o dinheiro (Dt 14.24-26).
Com esta orientação, o Senhor queria facilitar o trânsito do adorador apenas. Facilitar a viagem e nada mais. Ele deveria criar suas ovelhas, reconhecendo que a melhor do rebanho não seria dele e sim do Senhor. Então quando chegava o dia de subir o templo, ele se desfazia dela do mesmo jeito!
Mas os judeus distorceram este princípio. Em nome da facilidade, instituíram um sistema onde ninguém mais precisava gastar tempo na preparação do sacrifício, bastava comprá-lo de última hora. Por isto Jesus os chamou de ladrões. A única coisa que eles estavam roubando era A PREPARAÇÃO PARA O CULTO.
O momento do sacrifício não era o culto em si, somente o clímax de algo que já havia sido iniciado no coração do ofertante há muito tempo.
Talvez devêssemos nos perguntar porque Jesus ficaria tão incomodado com um estilo de culto que estava prestes a mudar. Em poucos dias Jesus seria crucificado, a Nova Aliança estabelecida, e o culto a Deus não mais se expressaria por meio do sacrifício de animais… Mas a verdade é que o Senhor Jesus não estava preocupado com a manifestação externa do culto, mas como aquilo refletia um coração indiferente.
E mesmo mudando o estilo da adoração, ele sabia que nós continuaríamos errando e tropeçando nas mesmas coisas. Então não perdeu sua chance de corrigir um pecado de sua época, e também de nos deixar um ensino importantíssimo: o valor do que oferecemos ao Senhor em nosso culto está intimamente ligado a nossa preparação para o culto.
Fico profundamente triste em ver como as pessoas vão para os cultos em nossas igrejas. Sem contar o fato que muitos chegam atrasados (o que reflete o valor do culto ou sua preparação), e não estou falando de cinco ou dez minutos apenas! O momento em que nos reunimos para cantar e orar ao Senhor, não é toda a expressão do culto, mas o clímax de toda uma preparação que já começou antes de sairmos de casa.
Mas muitos crentes passam a tarde toda de um domingo (e não estou santificando o domingo em relação aos outros dias, mas reconhecendo-o como o dia convencional de culto em que a maioria das pessoas não trabalha e poderia cumprir o que estou dizendo) na frente da televisão, se empanturrando com tudo o que vem da bandeja dos apresentadores de programas de auditório.
Outros estão ligados no esporte, mas não quero discutir a programação. O fato é que muitos passam a tarde toda na frente da TV e depois quando chega a hora de ir para o culto – e às vezes depois dela – saem correndo para a igreja sem sequer ter cultivado um tempo diante do Senhor. Estão com seu espírito totalmente desligado e insensível para a presença de Deus. E depois se perguntam porque não experimentam nada de diferente!
Deixe-me dizer-lhe que a presença de Deus não é como uma torneira que você abre e fecha a hora que quiser. A presença do Senhor não é como um interruptor que você liga e desliga a hora que bem entende com resultados instantâneos. Não! Para provar a presença do Senhor sua carne tem que morrer primeiro, seu espírito precisa estar desperto, sensível. E sabe o que eu acho mais engraçado?
A quantia que ouço de muitos irmãos (de minha própria igreja e de outras) que quando o período de louvor e adoração “está ficando bom” nós – os líderes – costumamos encerrá-lo!
Mas a verdade é que para alguém que se prepara antes do culto, que tira um tempo para orar, meditar na Palavra, se concentrar no propósito do culto, buscar a presença e intimidade do Senhor, a adoração está boa a partir da primeira frase cantada. A primeira oração já é poderosa!
Precisamos entender que o culto não fica melhor com seu andamento, nós é que nos despertamos para a presença do Senhor que estava lá o tempo todo nos esperando.
Muita gente não cultiva em seu coração expectativa alguma para o mover de Deus, e acaba não provando nada nos cultos.
A expectativa é algo que determina resultados. Quando Jesus foi para Nazaré, sua cidade, as pessoas olhavam para ele sem expectativa. Diziam: não é este o carpinteiro, filho de José e Maria? Em outras palavras, estavam dizendo que viriam ele crescer que o conheciam, e não esperaram muita coisa dele, o que fez o próprio Jesus afirmar que um profeta não tem honra em sua pátria (Mc.6:1-6).
O relato bíblico diz que Jesus NÃO PÔDE fazer muitos milagres ali, a não ser curar uns poucos enfermos. Isto me faz questionar porque Deus não tem podido fazer muitos milagres em nossos cultos, a não ser curar uns poucos enfermos… a resposta é óbvia: vamos para nossas reuniões sem esperar que aconteça. Não choramos e gememos diante do Senhor em intercessão, não exercitamos nossa fé, não o buscamos antes da reunião!
Mas se fizermos isto, se aprendermos a nos preparar para o culto, tudo será diferente. Já evoluímos bastante na nossa qualidade musical, mas retrocedemos na preparação. Os crentes antigos se preparavam melhor que nós antes do culto. Tenho saudade de quando era criança e chegava a uma igreja e muitos estavam de joelhos clamando pela reunião. Hoje em dia, na hora de começar a reunião você quase tem que tocar um sino para que a conversa pare.
Não estamos nos preparando para o culto. E achamos que basta cantar um pouquinho para que nosso Deus se agrade. Mas estamos errando! E a severidade com a qual Jesus nos trataria hoje não seria menor do que a que ele usou ao virar as mesas dos vendedores no templo.
Certamente se Jesus estivesse fisicamente aqui hoje e quisesse “arrumar” as coisas em sua igreja, nos consideraria tão merecedores de um chicote quanto aqueles cambistas judeus de seus dias terrenos.
Precisamos corrigir isto em nossas vidas se queremos mais da presença do Senhor.
Se queremos de fato agradá-Lo, precisamos entender que o culto não começa na oração de abertura, mas em nossa casa, bem antes da reunião. Em minha casa, temos o hábito de não assistir televisão aos domingos. Não porque isto roube nossa “santidade”, mas porque nos distrai, rouba a sintonia espiritual que deveríamos ter.
Muitas vezes gasto parte da minha tarde de domingo dormindo, e não só com leitura bíblica e oração. Mas quando vou para o culto, estou descansado e disposto, e isto faz diferença! Nas vezes em que me distraí, mesmo já conhecendo este princípio, o culto não teve o mesmo resultado que quando me preparei.
Meu irmão (ã), quero desafiá-lo em nome de Jesus Cristo a considerar e corrigir este princípio em sua vida. Virão dias em que provaremos um grande derramar de Deus em nossos cultos. Estão chegando dias em que veremos o Espírito Santo se mover de forma muito poderosa nas reuniões, mas tem que haver preparação. Tenho pensado muito ultimamente na frase de Josué:
“Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós” (Js 3.5).
Não há melhor forma de ver Deus fazendo grandes coisas em nosso meio do que preparar-se para isto!
Não sei o que tem sido seu ladrão da preparação do culto. Talvez fosse só o fato de ignorar este princípio. Talvez seja o jogo de futebol, seu mesmo ou de seu time. Talvez sejam os programas de auditório. Sei que entre os ladrões da preparação do culto a TV ganha disparado. Talvez seja outra coisa, mas você pode e deve mudar isto.
Alguns podem achar que estou espiritualizando demais, mas quando contextualizamos o que houve naquele dia lá no templo, não podemos chegar a outra conclusão. Experimente gastar tempo preparando-se para o culto e comprove você mesmo a diferença que isto faz. Mas não quero que conclua só na base do que foi bom para você. Além de ser bom para você, certamente o será para o nosso Pai Celeste que anseia pela comunhão conosco!
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Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.
“Tendo Jesus entrado no templo, expulsou a todos os que ali vendiam e compravam; também derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada Casa de Oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mateus 21.12,13)
Neste texto vemos Jesus agindo de uma forma singular. Em todos os evangelhos vemos a figura do Cristo misericordioso, amoroso, compassivo, e aqui temos uma atitude tão drástica e enérgica que até parece destoar do resto de seus atos. Não que tenha sido errada ou exagerada, foi precisa e perfeita, como perfeito sempre foi nosso Senhor.
Mas bater com um chicote, virar as mesas com mercadorias e dinheiro, espalhar animais, e fazer tudo com tamanha autoridade à qual ninguém se opôs, mostra o valor que tem diante de Deus o princípio que os judeus estavam violando. E isto deve chamar nossa atenção.
Jesus deparou-se com muitos erros e pecados nos dias de seu ministério terreno, mas este parece ter sido um dos mais duramente repreendido. Portanto, há uma séria e importante lição a ser aprendida neste relato. Há um erro grave a ser evitado, e convido-o a refletir comigo nos princípios bíblicos por trás desta porção das Escrituras.
Durante muito tempo achei que o problema aqui era o comércio em si, mas quando examinamos o texto em seus detalhes, a acusação de Jesus contra aqueles homens parece ter dois enfoques principais:
1. Uma distorção do propósito divino para sua casa – ser um ambiente de relacionamento genuíno com Deus (casa de oração).
2. O roubo de alguma coisa – uma vez que Jesus os chamou de ladrões.
Pense nesta frase de Jesus: “vós a transformastes num covil de LADRÕES”. O que esta em questão aqui não é necessariamente o ato de comercializar em si, mas o que ele significava.
O Senhor não estava repreendendo a ganância, nem tampouco os chamou de mercenários. A acusação não era contra ganhar dinheiro. Aqueles comerciantes tinham o respaldo das autoridades do templo e não estavam violando nenhuma das rígidas leis judaicas ou mesmo as romanas.
Portanto, é certo reconhecer que o roubo de que Cristo falava não era algo no reino natural, mas sim no espiritual. Tenho certeza que o roubo não era o “preço” pelo qual se vendia, pois se de um lado da barraquinha havia um bom comerciante judeu para vender, do outro lado o comprador também não era diferente, e isto sem falar na concorrência!
O quê, então, aqueles homens poderiam estar roubando?
Precisamos de uma volta ao Velho Testamento e à compreensão dos princípios da lei mosaica a fim de entender o que estava acontecendo. A Bíblia faz menção de animais sendo comercializados no templo, e esta era a principal mercadoria ali.
Mas o que estes animais faziam lá no templo? Qual a razão de estarem sendo mercadejados? Porque o comércio feito ali era principalmente o de animais?
É importante lembrar que o culto do período em que vigorou a Lei de Moisés era baseado nos sacrifícios de animais que se faziam no templo. Esta era a principal ocupação dos sacerdotes, como podemos perceber nos livros de Êxodo e Levítico.
Basicamente, o animal mais sacrificado era um cordeiro, embora havia situações em que pudesse ser um bode ou até mesmo um novilho; outros sacrifícios exigiam a presença de aves, e estas eram também aceitas quando o ofertante não tinha posses suficientes para ofertar gado.
A ESCOLHA E PREPARAÇÃO DO ANIMAL
Deus esperava que os homens oferecessem a Ele o melhor animal. A palavra sacrifício aponta não só o derramamento de sangue do animal, como também o ato de abrir mão do melhor entre todo o rebanho. Houve períodos na história de Israel em que eles perderam este enfoque e o Senhor os repreendeu:
“O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? Diz o Senhor dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes, que desprezais meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto que pensais: A mesa do Senhor é desprezível. Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; caso terá ele agrado em ti, e te será favorável? Diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 1.6-8)
Deveria haver todo um cuidado na escolha e preparo do animal antes de levá-lo para ser sacrificado. Quando os israelitas começavam a fazer de qualquer jeito, Deus protestava!
O animal oferecido, em termos práticos e racionais, era perdido. Deus não o usava para nada e quem o ofereceu ficava sem. Muitos, nunca chegaram a entender que o propósito do sacrifício era justamente cultivar no coração o valor de Deus, como estando acima de todas as outras coisas, mesmo as mais importantes.
A entrega do animal em si, não tinha valor algum, mas o que ela significava para a pessoa. Não estamos hoje habituados com a criação de ovelhas, mas os donos se apegavam aos animais. Jesus disse que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem, e que este, por sua vez, as chama pelo nome (Jo 10.3).
Quando o profeta Natã foi repreender Davi de seu pecado, usou uma parábola palavra ilustrar o que Davi fizera, e descreveu nesta alegoria como alguém chegava a se apegar a uma ovelha que criava, como sendo um verdadeiro animal de estimação (2 Sm 12.3).
A beleza do sacrifício estava no valor que o animal oferecido tinha. Lembra-se do caso de Abraão, a quem Deus pediu seu filho Isaque em sacrifício? Deus não queria nem precisava de Isaque sacrificado, Ele só buscava a atitude correta no coração de Abraão, queria estar em primeiro lugar. Isto agrada o coração do nosso Pai Celeste!
E o que estava acontecendo no templo, nos dias de Jesus era exatamente o oposto. Ninguém mais se preparava para o sacrifício. Simplesmente deixavam para a última hora, quando chegassem no templo e compravam um animal qualquer. O culto perdeu seu significado, pois se tornou mecânico ao perder a sua essência: a preparação.
A ÚNICA EXCEÇÃO
A única exceção que vemos na Bíblia quanto a levar o animal preparado era a seguinte: Quando alguém que fosse subir a Jerusalém sacrificar ao Senhor e morasse muito longe, para não fazer toda a viagem com o animal, poderia vendê-lo e subir com o dinheiro (Dt 14.24-26).
Com esta orientação, o Senhor queria facilitar o trânsito do adorador apenas. Facilitar a viagem e nada mais. Ele deveria criar suas ovelhas, reconhecendo que a melhor do rebanho não seria dele e sim do Senhor. Então quando chegava o dia de subir o templo, ele se desfazia dela do mesmo jeito!
Mas os judeus distorceram este princípio. Em nome da facilidade, instituíram um sistema onde ninguém mais precisava gastar tempo na preparação do sacrifício, bastava comprá-lo de última hora. Por isto Jesus os chamou de ladrões. A única coisa que eles estavam roubando era A PREPARAÇÃO PARA O CULTO.
O momento do sacrifício não era o culto em si, somente o clímax de algo que já havia sido iniciado no coração do ofertante há muito tempo.
Talvez devêssemos nos perguntar porque Jesus ficaria tão incomodado com um estilo de culto que estava prestes a mudar. Em poucos dias Jesus seria crucificado, a Nova Aliança estabelecida, e o culto a Deus não mais se expressaria por meio do sacrifício de animais… Mas a verdade é que o Senhor Jesus não estava preocupado com a manifestação externa do culto, mas como aquilo refletia um coração indiferente.
E mesmo mudando o estilo da adoração, ele sabia que nós continuaríamos errando e tropeçando nas mesmas coisas. Então não perdeu sua chance de corrigir um pecado de sua época, e também de nos deixar um ensino importantíssimo: o valor do que oferecemos ao Senhor em nosso culto está intimamente ligado a nossa preparação para o culto.
Fico profundamente triste em ver como as pessoas vão para os cultos em nossas igrejas. Sem contar o fato que muitos chegam atrasados (o que reflete o valor do culto ou sua preparação), e não estou falando de cinco ou dez minutos apenas! O momento em que nos reunimos para cantar e orar ao Senhor, não é toda a expressão do culto, mas o clímax de toda uma preparação que já começou antes de sairmos de casa.
Mas muitos crentes passam a tarde toda de um domingo (e não estou santificando o domingo em relação aos outros dias, mas reconhecendo-o como o dia convencional de culto em que a maioria das pessoas não trabalha e poderia cumprir o que estou dizendo) na frente da televisão, se empanturrando com tudo o que vem da bandeja dos apresentadores de programas de auditório.
Outros estão ligados no esporte, mas não quero discutir a programação. O fato é que muitos passam a tarde toda na frente da TV e depois quando chega a hora de ir para o culto – e às vezes depois dela – saem correndo para a igreja sem sequer ter cultivado um tempo diante do Senhor. Estão com seu espírito totalmente desligado e insensível para a presença de Deus. E depois se perguntam porque não experimentam nada de diferente!
Deixe-me dizer-lhe que a presença de Deus não é como uma torneira que você abre e fecha a hora que quiser. A presença do Senhor não é como um interruptor que você liga e desliga a hora que bem entende com resultados instantâneos. Não! Para provar a presença do Senhor sua carne tem que morrer primeiro, seu espírito precisa estar desperto, sensível. E sabe o que eu acho mais engraçado?
A quantia que ouço de muitos irmãos (de minha própria igreja e de outras) que quando o período de louvor e adoração “está ficando bom” nós – os líderes – costumamos encerrá-lo!
Mas a verdade é que para alguém que se prepara antes do culto, que tira um tempo para orar, meditar na Palavra, se concentrar no propósito do culto, buscar a presença e intimidade do Senhor, a adoração está boa a partir da primeira frase cantada. A primeira oração já é poderosa!
Precisamos entender que o culto não fica melhor com seu andamento, nós é que nos despertamos para a presença do Senhor que estava lá o tempo todo nos esperando.
Muita gente não cultiva em seu coração expectativa alguma para o mover de Deus, e acaba não provando nada nos cultos.
A expectativa é algo que determina resultados. Quando Jesus foi para Nazaré, sua cidade, as pessoas olhavam para ele sem expectativa. Diziam: não é este o carpinteiro, filho de José e Maria? Em outras palavras, estavam dizendo que viriam ele crescer que o conheciam, e não esperaram muita coisa dele, o que fez o próprio Jesus afirmar que um profeta não tem honra em sua pátria (Mc.6:1-6).
O relato bíblico diz que Jesus NÃO PÔDE fazer muitos milagres ali, a não ser curar uns poucos enfermos. Isto me faz questionar porque Deus não tem podido fazer muitos milagres em nossos cultos, a não ser curar uns poucos enfermos… a resposta é óbvia: vamos para nossas reuniões sem esperar que aconteça. Não choramos e gememos diante do Senhor em intercessão, não exercitamos nossa fé, não o buscamos antes da reunião!
Mas se fizermos isto, se aprendermos a nos preparar para o culto, tudo será diferente. Já evoluímos bastante na nossa qualidade musical, mas retrocedemos na preparação. Os crentes antigos se preparavam melhor que nós antes do culto. Tenho saudade de quando era criança e chegava a uma igreja e muitos estavam de joelhos clamando pela reunião. Hoje em dia, na hora de começar a reunião você quase tem que tocar um sino para que a conversa pare.
Não estamos nos preparando para o culto. E achamos que basta cantar um pouquinho para que nosso Deus se agrade. Mas estamos errando! E a severidade com a qual Jesus nos trataria hoje não seria menor do que a que ele usou ao virar as mesas dos vendedores no templo.
Certamente se Jesus estivesse fisicamente aqui hoje e quisesse “arrumar” as coisas em sua igreja, nos consideraria tão merecedores de um chicote quanto aqueles cambistas judeus de seus dias terrenos.
Precisamos corrigir isto em nossas vidas se queremos mais da presença do Senhor.
Se queremos de fato agradá-Lo, precisamos entender que o culto não começa na oração de abertura, mas em nossa casa, bem antes da reunião. Em minha casa, temos o hábito de não assistir televisão aos domingos. Não porque isto roube nossa “santidade”, mas porque nos distrai, rouba a sintonia espiritual que deveríamos ter.
Muitas vezes gasto parte da minha tarde de domingo dormindo, e não só com leitura bíblica e oração. Mas quando vou para o culto, estou descansado e disposto, e isto faz diferença! Nas vezes em que me distraí, mesmo já conhecendo este princípio, o culto não teve o mesmo resultado que quando me preparei.
Meu irmão (ã), quero desafiá-lo em nome de Jesus Cristo a considerar e corrigir este princípio em sua vida. Virão dias em que provaremos um grande derramar de Deus em nossos cultos. Estão chegando dias em que veremos o Espírito Santo se mover de forma muito poderosa nas reuniões, mas tem que haver preparação. Tenho pensado muito ultimamente na frase de Josué:
“Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós” (Js 3.5).
Não há melhor forma de ver Deus fazendo grandes coisas em nosso meio do que preparar-se para isto!
Não sei o que tem sido seu ladrão da preparação do culto. Talvez fosse só o fato de ignorar este princípio. Talvez seja o jogo de futebol, seu mesmo ou de seu time. Talvez sejam os programas de auditório. Sei que entre os ladrões da preparação do culto a TV ganha disparado. Talvez seja outra coisa, mas você pode e deve mudar isto.
Alguns podem achar que estou espiritualizando demais, mas quando contextualizamos o que houve naquele dia lá no templo, não podemos chegar a outra conclusão. Experimente gastar tempo preparando-se para o culto e comprove você mesmo a diferença que isto faz. Mas não quero que conclua só na base do que foi bom para você. Além de ser bom para você, certamente o será para o nosso Pai Celeste que anseia pela comunhão conosco!
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.
Devocional Diário - Paulo Junior
FAMÍLIA
“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gênesis 2.24)
Esse versículo está tratando da primeira família constituída na Terra: o primeiro homem “Adão,” unindo-se a primeira mulher “Eva”, formando uma família, que logo depois se expande para os primeiros filhos que nasceram. Repare que foi Deus quem os criou, o que significa que a família é uma instituição divina – criada pelo próprio Deus – e é importante saber disso.
A urgência de se falar da família se dá porque nenhum outro órgão ou instituição tem sido tão agredido e violentado, nesses últimos tempos, como a família. Estamos assistindo sua derrocada como vítima de um sistema político, cultural e social anti-Deus e anti-família.
Temos visto nas telas da TV e do cinema uma inversão total dos valores familiares: liberalismos entre os filhos, adultério sendo visto com normalidade, sexo entre solteiros cada vez mais cedo, uma independência precoce dos filhos, levando-os à rebeldia e insubmissão dos pais e, nas próprias escolas, vemos lições que são contrárias aos ensinos morais e familiares, descaracterizando assim quase que completamente a família.
Entretanto, eu posso dizer que talvez a maior culpa esteja em nós: integrantes da família. Muito disso está sendo causado pela inversão das posições dentro da família! A família deve funcionar como um corpo humano, que é formado de vários membros muito bem definidos, regidos por um cérebro (cabeça), que traz total harmonia ao corpo, levando-o a funcionar de forma saudável. Agora, imagine um corpo no qual o nariz quisesse tomar o lugar da orelha e o pé tomar o lugar da boca. Ou talvez a mão desejasse mandar no lugar da cabeça, como seria esse corpo? Um verdadeiro caos! Todo esse organismo seria em breve levado à ruína! Para que o corpo funcione bem cada órgão deve ocupar sua real posição, recebendo ordens da cabeça.
É isso que tem feito a família desabar: a inversão das posições dos seus membros, cada membro está no lugar errado, fazendo aquilo que não deveria, ou não fazendo que deveria.
Segundo a Bíblia, Deus constituiu o pai como cabeça da família, o líder, a autoridade maior. Colocou a mãe como sua auxiliadora e companheira, e os filhos, em sujeição a ambos. Te pergunto: em quantos lares estamos vendo o oposto? Mulheres autoritárias que não respeitam seus maridos, nem lhes dão submissão? Maridos sem autoridade e espírito de liderança, verdadeiros “bananas”? Filhos rebeldes, que decidem a hora que saem e a hora que voltam, que não dão satisfação aos pais e ainda usam de chantagem para com o pai – devido aos atuais conceitos psicossociais de que não se deve mais disciplinar os filhos “à moda antiga”, pois tal atitude poderá trazer “traumas” aos mesmos! Vemos filhos que até tomam decisões que só os pais poderiam tomar e só a eles caberiam! Lares que na verdade estão em verdadeira guerra – completamente divididos – e é exatamente por isso que a família está naufragando.
Para isso mudar e resgatarmos a saúde e harmonia de nossa família, temos que obedecer aos princípios bíblicos e definir, incisivamente, a posição de cada um na família:
Primeiro: O pai deve ser o referencial de autoridade, provisão, proteção e educação no lar. Veja: “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo” (Ef 5.23), e também : “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).
Segundo: a mãe deve ser a auxiliadora, que serve de termômetro para seu marido, que ajude no governo do lar, sempre em submissão ao sua cabeça. Veja: “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.24), pois no livro de Provérbios diz: “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Pv 14.1).
Terceiro: os filhos devem ser obedientes a ambos, tendo respeito, carinho e amor por seus pais, considerando sua autoridade estabelecida pelo próprio Deus! Veja: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3).
Dessa forma, tendo o corpo suas funções bem definidas, sujeitas às ordens da cabeça, este funcionará em perfeita harmonia e, ainda que haja problemas e crises, não serão difíceis de solucionarem, pois acima do cabeça físico que é o pai, há o cabeça místico que é Cristo e que trará todos os recursos necessários para que as crises e problemas cotidianos sejam resolvidos na família. Receba esses conselhos, aplique-os na sua vida e assim desfrute da sua família como um grande presente que Cristo te entregou!
No amor de Cristo,
Paulo Junior
“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gênesis 2.24)
Esse versículo está tratando da primeira família constituída na Terra: o primeiro homem “Adão,” unindo-se a primeira mulher “Eva”, formando uma família, que logo depois se expande para os primeiros filhos que nasceram. Repare que foi Deus quem os criou, o que significa que a família é uma instituição divina – criada pelo próprio Deus – e é importante saber disso.
A urgência de se falar da família se dá porque nenhum outro órgão ou instituição tem sido tão agredido e violentado, nesses últimos tempos, como a família. Estamos assistindo sua derrocada como vítima de um sistema político, cultural e social anti-Deus e anti-família.
Temos visto nas telas da TV e do cinema uma inversão total dos valores familiares: liberalismos entre os filhos, adultério sendo visto com normalidade, sexo entre solteiros cada vez mais cedo, uma independência precoce dos filhos, levando-os à rebeldia e insubmissão dos pais e, nas próprias escolas, vemos lições que são contrárias aos ensinos morais e familiares, descaracterizando assim quase que completamente a família.
Entretanto, eu posso dizer que talvez a maior culpa esteja em nós: integrantes da família. Muito disso está sendo causado pela inversão das posições dentro da família! A família deve funcionar como um corpo humano, que é formado de vários membros muito bem definidos, regidos por um cérebro (cabeça), que traz total harmonia ao corpo, levando-o a funcionar de forma saudável. Agora, imagine um corpo no qual o nariz quisesse tomar o lugar da orelha e o pé tomar o lugar da boca. Ou talvez a mão desejasse mandar no lugar da cabeça, como seria esse corpo? Um verdadeiro caos! Todo esse organismo seria em breve levado à ruína! Para que o corpo funcione bem cada órgão deve ocupar sua real posição, recebendo ordens da cabeça.
É isso que tem feito a família desabar: a inversão das posições dos seus membros, cada membro está no lugar errado, fazendo aquilo que não deveria, ou não fazendo que deveria.
Segundo a Bíblia, Deus constituiu o pai como cabeça da família, o líder, a autoridade maior. Colocou a mãe como sua auxiliadora e companheira, e os filhos, em sujeição a ambos. Te pergunto: em quantos lares estamos vendo o oposto? Mulheres autoritárias que não respeitam seus maridos, nem lhes dão submissão? Maridos sem autoridade e espírito de liderança, verdadeiros “bananas”? Filhos rebeldes, que decidem a hora que saem e a hora que voltam, que não dão satisfação aos pais e ainda usam de chantagem para com o pai – devido aos atuais conceitos psicossociais de que não se deve mais disciplinar os filhos “à moda antiga”, pois tal atitude poderá trazer “traumas” aos mesmos! Vemos filhos que até tomam decisões que só os pais poderiam tomar e só a eles caberiam! Lares que na verdade estão em verdadeira guerra – completamente divididos – e é exatamente por isso que a família está naufragando.
Para isso mudar e resgatarmos a saúde e harmonia de nossa família, temos que obedecer aos princípios bíblicos e definir, incisivamente, a posição de cada um na família:
Primeiro: O pai deve ser o referencial de autoridade, provisão, proteção e educação no lar. Veja: “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo” (Ef 5.23), e também : “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).
Segundo: a mãe deve ser a auxiliadora, que serve de termômetro para seu marido, que ajude no governo do lar, sempre em submissão ao sua cabeça. Veja: “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.24), pois no livro de Provérbios diz: “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Pv 14.1).
Terceiro: os filhos devem ser obedientes a ambos, tendo respeito, carinho e amor por seus pais, considerando sua autoridade estabelecida pelo próprio Deus! Veja: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3).
Dessa forma, tendo o corpo suas funções bem definidas, sujeitas às ordens da cabeça, este funcionará em perfeita harmonia e, ainda que haja problemas e crises, não serão difíceis de solucionarem, pois acima do cabeça físico que é o pai, há o cabeça místico que é Cristo e que trará todos os recursos necessários para que as crises e problemas cotidianos sejam resolvidos na família. Receba esses conselhos, aplique-os na sua vida e assim desfrute da sua família como um grande presente que Cristo te entregou!
No amor de Cristo,
Paulo Junior
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
BUSCANDO O REINO DE DEUS
Mas busquem em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas (Mateus 6:33).
Deus proverá àqueles que buscam o que é eterno.
O que Jesus quis dizer quando ensinou que devemos buscar o Reino de Deus em primeiro lugar? Isso significa que a nossa principal prioridade na vida deve ser buscar o que é eterno. Essa foi a prioridade para o apóstolo Paulo. Em Atos 20, ele estava pronto para ir à Jerusalém defender a fé, sem saber se ele poderia ser preso ou perder a vida. A possibilidade de perseguição não o deteve, pois ele disse: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (v. 24). Ele não estava preocupado com quanto tempo viveria, o que comeria ou vestiria. Em vez disso, ele queria “exercer seu ministério que recebeu do Senhor Jesus” (v. 24).
Buscar o Reino significa que você quer que o governo de Cristo seja manifestado em sua vida com justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). Então, quando os perdidos veem essas qualidades espirituais em sua vida, em vez de se preocupar, eles sabem que o Reino de Deus está lá. Esse é um testemunho atraente que o Senhor pode usar para trazer os perdidos para Si mesmo. Buscar o Reino de Deus significa desejar estender o Seu reino.
Buscar o Reino também significa que você deseja que Jesus retorne em glória. Seremos co-herdeiros com Cristo (Romanos 8:1-7), reinaremos com Ele para sempre (Apocalipse 22:5), viveremos em um novo céu e em uma nova terra por para sempre (21:1), e teremos majestade e riquezas do céu eterno (21:1-22: 5). Não há necessidade de se preocupar com coisas materiais, pois toda a terra será restaurada; o Senhor fará tudo novo.
Em vez de buscar riquezas, “busque a sua justiça ”(Mateus 6:33). Busque a piedade e a santidade, e “todas estas coisas vos serão acrescentadas” (v. 33). Deus proverá comida e vestimenta para aqueles que vivem uma vida justa.
Sugestão para oração
De acordo com Mateus 6:33, as prioridades de sua vida estão na ordem correta?
Confesse e renuncie a qualquer pecado e agradeça ao Senhor pelo privilégio de servi-lo.
Estudo adicional
Leia o Salmo 34:9-10. Qual é a promessa para aqueles que temem e buscam ao Senhor?
Mas busquem em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas (Mateus 6:33).
Deus proverá àqueles que buscam o que é eterno.
O que Jesus quis dizer quando ensinou que devemos buscar o Reino de Deus em primeiro lugar? Isso significa que a nossa principal prioridade na vida deve ser buscar o que é eterno. Essa foi a prioridade para o apóstolo Paulo. Em Atos 20, ele estava pronto para ir à Jerusalém defender a fé, sem saber se ele poderia ser preso ou perder a vida. A possibilidade de perseguição não o deteve, pois ele disse: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (v. 24). Ele não estava preocupado com quanto tempo viveria, o que comeria ou vestiria. Em vez disso, ele queria “exercer seu ministério que recebeu do Senhor Jesus” (v. 24).
Buscar o Reino significa que você quer que o governo de Cristo seja manifestado em sua vida com justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). Então, quando os perdidos veem essas qualidades espirituais em sua vida, em vez de se preocupar, eles sabem que o Reino de Deus está lá. Esse é um testemunho atraente que o Senhor pode usar para trazer os perdidos para Si mesmo. Buscar o Reino de Deus significa desejar estender o Seu reino.
Buscar o Reino também significa que você deseja que Jesus retorne em glória. Seremos co-herdeiros com Cristo (Romanos 8:1-7), reinaremos com Ele para sempre (Apocalipse 22:5), viveremos em um novo céu e em uma nova terra por para sempre (21:1), e teremos majestade e riquezas do céu eterno (21:1-22: 5). Não há necessidade de se preocupar com coisas materiais, pois toda a terra será restaurada; o Senhor fará tudo novo.
Em vez de buscar riquezas, “busque a sua justiça ”(Mateus 6:33). Busque a piedade e a santidade, e “todas estas coisas vos serão acrescentadas” (v. 33). Deus proverá comida e vestimenta para aqueles que vivem uma vida justa.
Sugestão para oração
De acordo com Mateus 6:33, as prioridades de sua vida estão na ordem correta?
Confesse e renuncie a qualquer pecado e agradeça ao Senhor pelo privilégio de servi-lo.
Estudo adicional
Leia o Salmo 34:9-10. Qual é a promessa para aqueles que temem e buscam ao Senhor?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
UM POVO PARA O SEU NOME
Versículo do dia: Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. (Atos 15.14)
É quase impossível enfatizar demais a centralidade da honra de Deus na motivação da missão da igreja.
Quando Pedro teve seu mundo virado de cabeça para baixo pela visão de animais impuros em Atos 10, e pela lição de Deus de que ele deveria evangelizar gentios, bem como judeus, ele voltou a Jerusalém e disse aos apóstolos que isso tudo era devido ao zelo de Deus pelo seu nome. Sabemos disso porque Tiago resumiu o discurso de Pedro assim: “Irmãos, atentai nas minhas palavras: expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome” (Atos 15.13-14).
Continua após anúncio:
Não é surpreendente que Pedro diga que o propósito de Deus era reunir um povo para o seu nome; pois o Senhor Jesus havia marcado Pedro alguns anos antes com uma lição inesquecível.
Você se lembra de que, depois que um jovem rico se afastou de Jesus e se recusou a segui-lo, Pedro disse a Jesus: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos [ao contrário deste jovem rico]; que será, pois, de nós?” (Mateus 19.27). Jesus respondeu com uma leve repreensão, que na verdade afirmou que não há sacrifício extremo quando você vive para o nome do Filho do Homem. “Todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna” (Mateus 19.29).
A verdade é clara: Deus está realizando, com deleite onipotente, um propósito mundial de reunir um povo para o seu nome de cada tribo, língua e nação (Apocalipse 5.9; 7.9). Ele tem um entusiasmo inesgotável pela fama do seu nome entre as nações.
Portanto, quando alinhamos nossas afeições com as dele e, por causa do seu nome, renunciamos à busca de confortos mundanos e nos unimos ao seu propósito mundial, o onipotente compromisso de Deus com seu nome está sobre nós e não podemos ser derrotados, apesar de muitas tribulações (Atos 9.16; Romanos 8.35-39).
Versículo do dia: Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. (Atos 15.14)
É quase impossível enfatizar demais a centralidade da honra de Deus na motivação da missão da igreja.
Quando Pedro teve seu mundo virado de cabeça para baixo pela visão de animais impuros em Atos 10, e pela lição de Deus de que ele deveria evangelizar gentios, bem como judeus, ele voltou a Jerusalém e disse aos apóstolos que isso tudo era devido ao zelo de Deus pelo seu nome. Sabemos disso porque Tiago resumiu o discurso de Pedro assim: “Irmãos, atentai nas minhas palavras: expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome” (Atos 15.13-14).
Continua após anúncio:
Não é surpreendente que Pedro diga que o propósito de Deus era reunir um povo para o seu nome; pois o Senhor Jesus havia marcado Pedro alguns anos antes com uma lição inesquecível.
Você se lembra de que, depois que um jovem rico se afastou de Jesus e se recusou a segui-lo, Pedro disse a Jesus: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos [ao contrário deste jovem rico]; que será, pois, de nós?” (Mateus 19.27). Jesus respondeu com uma leve repreensão, que na verdade afirmou que não há sacrifício extremo quando você vive para o nome do Filho do Homem. “Todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna” (Mateus 19.29).
A verdade é clara: Deus está realizando, com deleite onipotente, um propósito mundial de reunir um povo para o seu nome de cada tribo, língua e nação (Apocalipse 5.9; 7.9). Ele tem um entusiasmo inesgotável pela fama do seu nome entre as nações.
Portanto, quando alinhamos nossas afeições com as dele e, por causa do seu nome, renunciamos à busca de confortos mundanos e nos unimos ao seu propósito mundial, o onipotente compromisso de Deus com seu nome está sobre nós e não podemos ser derrotados, apesar de muitas tribulações (Atos 9.16; Romanos 8.35-39).
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “De fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos.” (1Coríntios 15.20)
O cristianismo está alicerçado sobre o fato de que Cristo ressuscitou. “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé;… e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Coríntios 15.14,17). A divindade de Cristo tem como prova mais segura, a sua ressurreição, visto que “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos” (Romanos 1.4). Alguém poderia da divindade de Jesus, se Ele não tivesse ressuscitado. Além do mais, a soberania de Cristo depende de sua ressurreição visto que “foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos” (Romanos 14.9). Nossa justificação, a bênção seleta da aliança, está vinculada à vitória triunfante de Cristo sobre a morte e o sepulcro. Ele “foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Romanos 4.25). A nossa própria regeneração está vinculada à ressurreição do Senhor Jesus; Deus “nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1.3). E, com toda certeza, nossa ressurreição final está fundamentada na ressurreição de Cristo – “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (Romanos 8.11). Se Cristo não ressuscitou, também não ressuscitaremos. Mas, se Ele ressuscitou, aqueles que dormem em Cristo não pereceram e, em sua carne, contemplarão o seu Deus. O fio de prata da ressurreição perpassa todas as bênçãos do crente, desde a regeneração até à glória eterna, unindo-as todas. Então, quão importante será este glorioso fato aos olhos dele, e quanto se alegrará por estar estabelecido, acima de qualquer suspeita que “de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos”.
A promessa já está cumprida, a obra de redenção, Ele consumou. A justiça, com a misericórdia, unida,
Porque Deus a seu Filho ressuscitou!
O cristianismo está alicerçado sobre o fato de que Cristo ressuscitou. “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé;… e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Coríntios 15.14,17). A divindade de Cristo tem como prova mais segura, a sua ressurreição, visto que “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos” (Romanos 1.4). Alguém poderia da divindade de Jesus, se Ele não tivesse ressuscitado. Além do mais, a soberania de Cristo depende de sua ressurreição visto que “foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos” (Romanos 14.9). Nossa justificação, a bênção seleta da aliança, está vinculada à vitória triunfante de Cristo sobre a morte e o sepulcro. Ele “foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Romanos 4.25). A nossa própria regeneração está vinculada à ressurreição do Senhor Jesus; Deus “nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1.3). E, com toda certeza, nossa ressurreição final está fundamentada na ressurreição de Cristo – “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (Romanos 8.11). Se Cristo não ressuscitou, também não ressuscitaremos. Mas, se Ele ressuscitou, aqueles que dormem em Cristo não pereceram e, em sua carne, contemplarão o seu Deus. O fio de prata da ressurreição perpassa todas as bênçãos do crente, desde a regeneração até à glória eterna, unindo-as todas. Então, quão importante será este glorioso fato aos olhos dele, e quanto se alegrará por estar estabelecido, acima de qualquer suspeita que “de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos”.
A promessa já está cumprida, a obra de redenção, Ele consumou. A justiça, com a misericórdia, unida,
Porque Deus a seu Filho ressuscitou!
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