Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sábado, 8 de dezembro de 2018
JESUS CRISTO: NOSSO DEUS E SALVADOR
Por Joel Beeke
A natureza de Cristo é um dos aspectos mais fundamentais da mensagem do evangelho. A Escritura ensina que dentro de Sua pessoa una Cristo possui uma natureza humana e divina. Sua natureza divina não tem princípio, tendo seu ser na eternidade. Sua natureza humana começou quando Cristo foi concebido pelo Espírito Santo na virgem Maria.
Para o crente, a divindade de Cristo nos garante que Seu sacrifício foi suficiente. O resgate de uma alma é custoso – esse preço é o sangue divino! A solução para a infinidade do pecado foi o valor infinito da obediência de Cristo – infinito devido à natureza divina de Cristo. Seu sacrifício teve eficácia eterna porque Ele é o Deus eterno.
A Escritura apresenta muitas provas da divindade de Cristo.
A Escritura atesta Sua divindade (Mt 1.23; Fp 2.5-11; Tito 2.13; Hb 1.8).
Deus Pai atesta a divindade de Cristo (Mt 3.17; 17.5; Mc 9.7; 2 Pe 1.17).
O próprio Cristo afirmou a sua divindade. Ele afirma ser um com o Pai (Jo 10.30, 38) como o Filho de Deus (Mc 14.61-62).
Várias outras pessoas testificam que Jesus é Deus, como Tomé (Jo 20.28), Pedro (Mt 16.16), Paulo (Atos 9.5), e até demônios (Mt 8.29).
Jesus atesta Sua transcendência sobre homens e anjos. Ele transcende Jonas e Salomão (Mt 12.41ss; Lc 11.31ss), Moisés e Elias (Mt 17.3; Mc 9.4), Davi (Mc 12.36), e João Batista (Mt 11.11); e Cristo é superior aos anjos, que são Seus servos (Mt 4.11; Mc 1.13), Seu exérctio (Mt 26.53), e aqueles que fazem Sua vontade (Mt 16.27; 25.31; Mc 8.38).
Atributos de Deus são atribuídos a Jesus, como eternidade (Jo 8.58), onipotência (Ap 1.8), onipresença (Jo 1.48), onisciência (Jo 2.25) e imutabilidade (Hb 13.8).
Ele recebe a honra que é dada somente a Deus, como o batismo divino (Mt 28.19), benção divina (2 Co 13.4), adoração divina (Hb 1.6) e honra divina (Jo 5.23).
Ele realiza tarefas divinas como o perdão de pecados (Mc 2.10-12), a criação (Jo 1.3), providência (Jo 5.17), ressurreição e juízo (Jo 5.22), preservação (Jo 10.28), redenção e graça (Ef 1.7).
Ele faz exigências divinas como a fé em Sua pessoa (Jo 14.1; 5.24; 6.40; 8.51) e amor supremo (Mt 10.37, 39; Lc 17.33). Ele aceita adoração religiosa (Mt 8.2; 9.18; 14.33; 15.25).
Ele recebe os nomes de Deus: Deus Forte e Pai da Eternidade (Is 9.6), Senhor Justiça Nossa (Jr 23.6), Senhor e Deus (Jo 20.28), Deus bendito eternamente (Rm 9.5), Senhor de todos (At 10.36) e verdadeiro Deus e vida eterna (1 Jo 5.20).
Há cinco razões por que Cristo deve ser verdadeiramente Deus:
Para o fardo que precisou ser suportado e a batalha que precisou ser lutada, Ele precisava de poder divino para conseguir dar e tomar de volta Sua própria vida.
Sua divindade era necessária para obter o infinito valor por Sua satisfação da justiça divina.
A divindade de Cristo permitiu que Ele merecesse justiça eternal.
Ele precisava ser divino para conseguir aplicar a salvação que mereceu.
Ele deve ser divino para ser um objeto digno de nossa adoração.
Thomas Watson, em seu sermão “Cristo, o Mediador da Aliança”, esboçou quatro aplicações dessa doutrina da divindade de Cristo para a vida do crente.
Uso 1: Admire a glória deste Deus-homem. Watson aconselhou-nos a ver a “Divindade de Cristo brilhando através da humanidade” (Ap 1.16). Adore-O na beleza de Sua santidade (Sl 96.9)!
Uso 2: Porque Cristo é divino, o crente deve procurar a salvação somente em Cristo. Sua divindade forjou a justiça necessária para salvação. Watson disse: “Se pudéssemos chorar rios de lágrimas, superássemos Moisés no monte, se fôssemos moralistas precisos, inculpáveis diante da lei, se chegássemos ao mais alto grau de santificação nesta vida, nada disso nos salvaria – se não buscássemos os méritos daquele que é Deus”. Olhe para Jesus (Hb 12.2)!
Uso 3: Porque Ele é divino e humano em uma pessoa, os crentes podem ter grande conforto em saber que estão intimamente unidos a Ele. Watson escreveu: “Tudo que Cristo, em qualquer de suas naturezas, pode fazer pelos crentes, ele fará”. “Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna” (Is 26.4).
Uso 4: Maravilhe-se diante do amor de Cristo, que humilhou-se a Si mesmo, embora fosse igual a Deus, tornando-se obediente até a morte. Os crentes devem receber Cristo como seu marido celestial (Ct 1.13). Watson disse que todo crente “deveria ter Jesus Cristo escrito em seu coração”.
“A BUSCA PELA PROSPERIDADE PODE NOS TORNAR ESCRAVOS DO MUNDO”
A busca pela prosperidade pode nos tornar escravos do mundo e do poder que jaz nele pois hoje em dia vemos varias igrejas que fazem correntes da prosperidade e pregando o evangelho da prosperidade, mas eu me pergunto será que isso esta correto?
Não me lembro de ver na bíblia Jesus citar nada parecido em seus ensinamentos muito ao contrario me lembro de vê-lo ensinando a buscar o reino do céu e as demais coisas Deus nos acrescentaria : Mateus_6: 33 Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Mateus 6:25 Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
E que não devemos ficar ansiosos com o que vamos comer ou vestir:
No entanto é cada vez mais comum vermos pessoas inquietas com estes assuntos e até com coisas mais fúteis como com que roupa vou a igreja hoje ? a vaidade tem tomado conta do comportamento do ser humano , sem que percebamos o inimigo tem colocado em nós os piores sentimentos que o homem pode ter o excesso de vaidade o consumismo desmedido a ganancia tudo isso nos remete a desobedecer as escrituras e contrariar as ordenanças de Deus.
Mateus 6:26 Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Mateus 6:27 Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
Mateus 6:28 E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam.
Mateus 6:29 Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Mateus 6:30 Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?
Mateus 6:31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?
Mateus 6:19 Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam;
Mateus 6:20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;
Mateus 6:21 porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
Mateus 6:22 São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;
Mateus 6:23 se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!
Mateus 6:24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
Hoje vemos homens e mulheres servos de Deus que estão caindo nesta cilada de satanás sem perceber estão tão preocupadas em aparentar ser ou ter o poder de deus que se afastam daquele que pode os abençoar verdadeiramente, hoje em dia as igrejas já não são mais templos para buscar a presença de Deus e sim lugar de busca de prosperidade , as igrejas mais parecem palácios luxo por todo lado e os pastores todos com seus ternos de primeira carros caros vida farta bem diferente da vida que Jesus propusera aos seus discípulos :
Lucas 9:3 E disse-lhes: Nada leveis para o caminho: nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem deveis ter duas túnicas.
E quantos pregam que os servos devem ofertar e dizimar para que não sejam amaldiçoados para que tenham prosperidades trazendo de volta o julgo sobre quem Jesus libertou , sabemos que o peço para nossa salvação já foi pago e que ele nos promete uma vida abençoada se formos fieis a ele e praticarmos toda sua justiça , a partir do momento que entrego meu dizimo ou oferta por obrigação isso se torna abominável pois Deus é o dono do ouro e da prata e não precisa de nosso dinheiro , dízimos e ofertas são importantes à partir de que os entreguemos com o sentimento de amor ao próximo pois com estes os lideres devem suprir as necessidades dos mais carentes, no entanto nem sempre vemos isto acontecer pois o que vemos é construções luxuosas pastores bem vestidos comendo o melhor desta terra sem se preocupar com as ovelhas do seu rebanho.
De acordo com o IBGE, os evangélicos passaram de 26 para 42 milhões em dez anos, num avanço que atinge todas as regiões do País, classes sociais e principalmente os jovens. Fonte: http://vinhafm.com/programas/mesa-dos-notaveis/1918-ja-sao-42-milhoes-de-evangelicos-no-brasil-segundo-ibge
Sendo assim se cada evangélico der de oferta um real por culto sendo um total de três por semana teríamos um total de dose reais em ofertas por evangélico oque multiplicado pelo numero de 42 milhões seriam 504 milhões por mês e se cada evangélico der um dizimo de no mínimo setenta reais levando em conta que nem todos são dizimistas pois neste numero contam os jovens que não trabalham, pode se dizer que no mínimo 20 milhões contribuindo com dízimos de no mínimo setenta reais somado seria de cento e quarenta milhões de reais mais as ofertas seriam de aproximadamente R$644.000,000,00
Quantas famílias carentes esta arrecadação acima poderia tirar da linha de pobreza, ou quantas escolas poderiam ser mantidas com estes valores, é triste pensar que enquanto se iludem pensando estarem fazendo a obra de Deus estão apenas comprando um ingresso para o inferno , e no grande julgamento estão propensos a ouvir o : Afastem-se de mim vocês que praticam o mal! Como esta escrito em Mateus capitulo 7 versos 22 e 23
Vamos nos lembrar da mensagem:
Mateus 6:19 Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam;
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Mateus 6:24
Não me lembro de ver na bíblia Jesus citar nada parecido em seus ensinamentos muito ao contrario me lembro de vê-lo ensinando a buscar o reino do céu e as demais coisas Deus nos acrescentaria : Mateus_6: 33 Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Mateus 6:25 Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
E que não devemos ficar ansiosos com o que vamos comer ou vestir:
No entanto é cada vez mais comum vermos pessoas inquietas com estes assuntos e até com coisas mais fúteis como com que roupa vou a igreja hoje ? a vaidade tem tomado conta do comportamento do ser humano , sem que percebamos o inimigo tem colocado em nós os piores sentimentos que o homem pode ter o excesso de vaidade o consumismo desmedido a ganancia tudo isso nos remete a desobedecer as escrituras e contrariar as ordenanças de Deus.
Mateus 6:26 Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Mateus 6:27 Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
Mateus 6:28 E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam.
Mateus 6:29 Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Mateus 6:30 Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?
Mateus 6:31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?
Mateus 6:19 Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam;
Mateus 6:20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;
Mateus 6:21 porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
Mateus 6:22 São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;
Mateus 6:23 se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!
Mateus 6:24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
Hoje vemos homens e mulheres servos de Deus que estão caindo nesta cilada de satanás sem perceber estão tão preocupadas em aparentar ser ou ter o poder de deus que se afastam daquele que pode os abençoar verdadeiramente, hoje em dia as igrejas já não são mais templos para buscar a presença de Deus e sim lugar de busca de prosperidade , as igrejas mais parecem palácios luxo por todo lado e os pastores todos com seus ternos de primeira carros caros vida farta bem diferente da vida que Jesus propusera aos seus discípulos :
Lucas 9:3 E disse-lhes: Nada leveis para o caminho: nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem deveis ter duas túnicas.
E quantos pregam que os servos devem ofertar e dizimar para que não sejam amaldiçoados para que tenham prosperidades trazendo de volta o julgo sobre quem Jesus libertou , sabemos que o peço para nossa salvação já foi pago e que ele nos promete uma vida abençoada se formos fieis a ele e praticarmos toda sua justiça , a partir do momento que entrego meu dizimo ou oferta por obrigação isso se torna abominável pois Deus é o dono do ouro e da prata e não precisa de nosso dinheiro , dízimos e ofertas são importantes à partir de que os entreguemos com o sentimento de amor ao próximo pois com estes os lideres devem suprir as necessidades dos mais carentes, no entanto nem sempre vemos isto acontecer pois o que vemos é construções luxuosas pastores bem vestidos comendo o melhor desta terra sem se preocupar com as ovelhas do seu rebanho.
De acordo com o IBGE, os evangélicos passaram de 26 para 42 milhões em dez anos, num avanço que atinge todas as regiões do País, classes sociais e principalmente os jovens. Fonte: http://vinhafm.com/programas/mesa-dos-notaveis/1918-ja-sao-42-milhoes-de-evangelicos-no-brasil-segundo-ibge
Sendo assim se cada evangélico der de oferta um real por culto sendo um total de três por semana teríamos um total de dose reais em ofertas por evangélico oque multiplicado pelo numero de 42 milhões seriam 504 milhões por mês e se cada evangélico der um dizimo de no mínimo setenta reais levando em conta que nem todos são dizimistas pois neste numero contam os jovens que não trabalham, pode se dizer que no mínimo 20 milhões contribuindo com dízimos de no mínimo setenta reais somado seria de cento e quarenta milhões de reais mais as ofertas seriam de aproximadamente R$644.000,000,00
Quantas famílias carentes esta arrecadação acima poderia tirar da linha de pobreza, ou quantas escolas poderiam ser mantidas com estes valores, é triste pensar que enquanto se iludem pensando estarem fazendo a obra de Deus estão apenas comprando um ingresso para o inferno , e no grande julgamento estão propensos a ouvir o : Afastem-se de mim vocês que praticam o mal! Como esta escrito em Mateus capitulo 7 versos 22 e 23
Vamos nos lembrar da mensagem:
Mateus 6:19 Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam;
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Mateus 6:24
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
LIDANDO COM O PECADO
[…] Perdoa-nos as nossas dívidas (Mateus 6:12).
Os crentes confessam seus pecados; os incrédulos negam seus pecados.
Os cristãos lutam contra o pecado. Isso certamente não é uma surpresa para você. Conforme amadurece em Cristo, a frequência do seu pecado diminui, mas a sua sensibilidade aumenta. Isso não significa que você é mais facilmente tentado, mas que você está mais consciente das sutilezas do pecado e de como isso desonra a Deus.
Algumas pessoas pensam que você nunca deve confessar seus pecados ou pedir perdão, mas o Senhor nos instruiu a fazê-lo quando nos disse para orar: “Perdoa-nos as nossas dívidas” (Mateus 6:12). Essa é a oração do crente pelo perdão do Pai.
João disse: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não cometemos pecado, fazemos dele um mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 João 1:8-10). Essa passagem não nos diz como sermos salvos, como muitos ensinaram. Ela nos diz como distinguir os crentes dos incrédulos: os crentes confessam seus pecados, incrédulos, não.
O termo perdoa-nos, em Mateus 6:12, implica a necessidade de perdão. Dívidas é a tradução de uma palavra grega que foi usada para falar de uma dívida moral ou monetária. Em Mateus 6:12, refere-se aos pecados. Quando você peca, você deve a Deus uma consequência ou uma dívida porque violou Sua santidade.
Quando você peca como um crente, você não perde sua salvação, mas você enfrentará a correção de Deus se não se arrepender. Hebreus 12 diz: “Porque o Senhor corrige a quem ama e castiga todo filho a quem aceita. Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para o nosso próprio bem, a fim de sermos participantes da sua santidade (vv. 6, 10).
Se você está encobrindo algum pecado, confesse-o agora e permita que Deus o purifique e use hoje para a Sua glória.
Sugestão para oração
Anote por que o perdão de Deus é importante para você e depois expresse esses pensamentos para Ele em louvor.
Estudo adicional
Leia o Salmo 38.
Quais as doenças físicas e emocionais que Davi experimentou como resultado do seu pecado?
Qual foi a atitude dele em relação a Deus ao confessar o seu pecado?
[…] Perdoa-nos as nossas dívidas (Mateus 6:12).
Os crentes confessam seus pecados; os incrédulos negam seus pecados.
Os cristãos lutam contra o pecado. Isso certamente não é uma surpresa para você. Conforme amadurece em Cristo, a frequência do seu pecado diminui, mas a sua sensibilidade aumenta. Isso não significa que você é mais facilmente tentado, mas que você está mais consciente das sutilezas do pecado e de como isso desonra a Deus.
Algumas pessoas pensam que você nunca deve confessar seus pecados ou pedir perdão, mas o Senhor nos instruiu a fazê-lo quando nos disse para orar: “Perdoa-nos as nossas dívidas” (Mateus 6:12). Essa é a oração do crente pelo perdão do Pai.
João disse: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não cometemos pecado, fazemos dele um mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 João 1:8-10). Essa passagem não nos diz como sermos salvos, como muitos ensinaram. Ela nos diz como distinguir os crentes dos incrédulos: os crentes confessam seus pecados, incrédulos, não.
O termo perdoa-nos, em Mateus 6:12, implica a necessidade de perdão. Dívidas é a tradução de uma palavra grega que foi usada para falar de uma dívida moral ou monetária. Em Mateus 6:12, refere-se aos pecados. Quando você peca, você deve a Deus uma consequência ou uma dívida porque violou Sua santidade.
Quando você peca como um crente, você não perde sua salvação, mas você enfrentará a correção de Deus se não se arrepender. Hebreus 12 diz: “Porque o Senhor corrige a quem ama e castiga todo filho a quem aceita. Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para o nosso próprio bem, a fim de sermos participantes da sua santidade (vv. 6, 10).
Se você está encobrindo algum pecado, confesse-o agora e permita que Deus o purifique e use hoje para a Sua glória.
Sugestão para oração
Anote por que o perdão de Deus é importante para você e depois expresse esses pensamentos para Ele em louvor.
Estudo adicional
Leia o Salmo 38.
Quais as doenças físicas e emocionais que Davi experimentou como resultado do seu pecado?
Qual foi a atitude dele em relação a Deus ao confessar o seu pecado?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
PAZ ENTRE OS HOMENS A QUEM DEUS QUER BEM
Versículo do dia: E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. (Lucas 2.12-14)
Paz para quem? Há uma observação séria emitida no louvor dos anjos. Paz entre os homens sobre quem o favor de Deus está. Paz entre os homens a quem ele quer bem. Sem fé é impossível agradar a Deus. Então, o Natal não traz paz para todos.
“O julgamento é este”, disse Jesus, “que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”. Ou como o velho Simeão disse quando viu o menino Jesus: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição… para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”. Oh, quantos observam um dia de Natal sombrio e frio e veem nada mais do que isso.
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. Foi somente para os seus discípulos que Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
As pessoas que desfrutam da paz de Deus, que excede todo o entendimento, são aquelas que em tudo, por meio da oração e súplica, fazem as suas necessidades conhecidas a Deus.
A chave que abre o cofre do tesouro da paz de Deus é a fé nas promessas de Deus. Assim, Paulo ora: “O Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer”. E quando nós confiamos nas promessas de Deus e temos alegria, paz e amor, então, Deus é glorificado.
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra entre os homens a quem ele quer bem — homens que creriam.
Versículo do dia: E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. (Lucas 2.12-14)
Paz para quem? Há uma observação séria emitida no louvor dos anjos. Paz entre os homens sobre quem o favor de Deus está. Paz entre os homens a quem ele quer bem. Sem fé é impossível agradar a Deus. Então, o Natal não traz paz para todos.
“O julgamento é este”, disse Jesus, “que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”. Ou como o velho Simeão disse quando viu o menino Jesus: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição… para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”. Oh, quantos observam um dia de Natal sombrio e frio e veem nada mais do que isso.
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. Foi somente para os seus discípulos que Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
As pessoas que desfrutam da paz de Deus, que excede todo o entendimento, são aquelas que em tudo, por meio da oração e súplica, fazem as suas necessidades conhecidas a Deus.
A chave que abre o cofre do tesouro da paz de Deus é a fé nas promessas de Deus. Assim, Paulo ora: “O Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer”. E quando nós confiamos nas promessas de Deus e temos alegria, paz e amor, então, Deus é glorificado.
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra entre os homens a quem ele quer bem — homens que creriam.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Como é o homem celestial, tais também os celestiais. (1Coríntios 15.48)
A cabeça e os membros do Corpo de Cristo têm a mesma natureza. Eles não são como aquela imagem monstruosa que Nabucodonosor viu em seu sonho. A cabeça era de fino ouro, mas o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro; e os pés eram, em parte, de ferro, em parte, de barro. O corpo místico de Cristo não é uma mistura absurda de opostos. Os membros eram mortais, por isso, Cristo morreu. A Cabeça glorificada é imortal; portanto, o corpo também é imortal. O relato bíblico permanece: “Porque eu vivo, vós também vivereis” (João 14.19). Assim como é a nossa amável Cabeça, assim também é o corpo e cada membro particular do corpo: uma Cabeça eleita e membros eleitos; uma Cabeça aceita e membros aceitos; uma Cabeça viva e membros vivos. Se a Cabeça é fino ouro, todas as partes do corpo são também de fino ouro. Assim, há uma união dupla de natureza como uma base para a comunhão mais a chegada. Pare agora, querido leitor, e verifique se pode contemplar, sem admiração e êxtase, a infinita condescendência do Filho de Deus em exaltar a nossa impiedade à bendita união com a glória dEle. Você é tão inferior que ao lembrar a sua mortalidade, dirá à corrupção: “Tu és meu pai” e aos vermes: “Vós sois minha irmã”. Mas em Cristo você é tão honrado, que pode dizer ao Altíssimo: “Aba, Pai” e ao Deus encarnado: “Tu és meu irmão e meu esposo”. Com certeza, se os relacionamentos com famílias antigas e nobres fazem os homens pensarem de modo elevado a respeito de si mesmos, temos muitas razões para nos gloriarmos acima de todos eles. Que o mais pobre e mais desprezado crente agarre-se a este privilégio. Que a insensata preguiça não o faça negligente em reconhecer sua estirpe. Não permita ele que nenhuma ligação tola introduza vaidades que ocupem seus pensamentos e expulsem esta gloriosa e celeste honra de união com Cristo.
A cabeça e os membros do Corpo de Cristo têm a mesma natureza. Eles não são como aquela imagem monstruosa que Nabucodonosor viu em seu sonho. A cabeça era de fino ouro, mas o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro; e os pés eram, em parte, de ferro, em parte, de barro. O corpo místico de Cristo não é uma mistura absurda de opostos. Os membros eram mortais, por isso, Cristo morreu. A Cabeça glorificada é imortal; portanto, o corpo também é imortal. O relato bíblico permanece: “Porque eu vivo, vós também vivereis” (João 14.19). Assim como é a nossa amável Cabeça, assim também é o corpo e cada membro particular do corpo: uma Cabeça eleita e membros eleitos; uma Cabeça aceita e membros aceitos; uma Cabeça viva e membros vivos. Se a Cabeça é fino ouro, todas as partes do corpo são também de fino ouro. Assim, há uma união dupla de natureza como uma base para a comunhão mais a chegada. Pare agora, querido leitor, e verifique se pode contemplar, sem admiração e êxtase, a infinita condescendência do Filho de Deus em exaltar a nossa impiedade à bendita união com a glória dEle. Você é tão inferior que ao lembrar a sua mortalidade, dirá à corrupção: “Tu és meu pai” e aos vermes: “Vós sois minha irmã”. Mas em Cristo você é tão honrado, que pode dizer ao Altíssimo: “Aba, Pai” e ao Deus encarnado: “Tu és meu irmão e meu esposo”. Com certeza, se os relacionamentos com famílias antigas e nobres fazem os homens pensarem de modo elevado a respeito de si mesmos, temos muitas razões para nos gloriarmos acima de todos eles. Que o mais pobre e mais desprezado crente agarre-se a este privilégio. Que a insensata preguiça não o faça negligente em reconhecer sua estirpe. Não permita ele que nenhuma ligação tola introduza vaidades que ocupem seus pensamentos e expulsem esta gloriosa e celeste honra de união com Cristo.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
MATEUS 11 E O MOLINISMO (CONHECIMENTO MÉDIO)
Por Joseph R. Nally
Ao teólogo Jesuíta Luís Molina é, geralmente, atribuído a posição e origem do Molinismo, embora Fonseca e Lessius compartilhem das mesmas ideias. Eles usam textos como Mateus 11 para mostrar que Deus possui um “Conhecimento Médio”. Em nossos dias, William Lane Craig afirma o mesmo, e a [denominação] The Baptist Faith and Message parece resumir o Molinismo da seguinte forma:
O perfeito conhecimento [de Deus] se estende a todas as coisas, passadas, presentes e futuras, incluindo as decisões futuras de suas criaturas livres (Artigo 2).
O Molinismo, em poucas palavras, declara que Deus tem três tipos de conhecimento: natural, médio e livre.
1) Conhecimento Natural é o conhecimento de Deus de todos os mundos possíveis (tudo que diz respeito ao que é necessário e possível no entendimento de Deus).
2) Conhecimento Livre é o conhecimento de Deus deste mundo atual. Por um “ato livre”, ele é capaz de conhecer o que ele conhece absolutamente (Até agora estamos bem, mas Molina diz que esse conhecimento (livre) não é alguma coisa que seja essencial em Deus).
3) O Conhecimento Médio declara que Deus não pode conhecer os atos livres futuros dos homens da mesma maneira que ele conhece outras coisas absolutamente.
Assim, de acordo com Molina, este “Conhecimento Médio” é dependente dos atos livres que os homens farão. Portanto, Deus, em sua onisciência, espera pelo atos dos homens e, então, escolhe salvá-los com base em suas escolhas de serem salvos.
Agora, voltemos ao texto da questão (que está entre outros textos-prova de Êxodo 13.17; 1 Samuel 23.8-14; Jeremias 23.21, 22; 1 Coríntios 2.8).
Mateus 11.20-24: Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo: Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.
Primeiro, o Conhecimento Médio é uma não-realidade. O conhecimento de Cristo é simplesmente natural (conhecimento de Deus de todos os mundos possíveis), não médio.
Segundo, Mateus 11 apenas prova o conhecimento de Deus de “contrafactuais”, não conhecimento médio. Como Travis Campbell, em “Conhecimento Médio: Uma Crítica Reformada”, declara:
Na melhor das hipóteses, as passagens frequentemente usadas pelos defensores do conhecimento médio provam, se provam alguma coisa, apenas “que Deus, conhecendo todas as causas, tanto as livres como as necessárias, sabe o que qualquer criatura fará em quaisquer condições. Mesmo nós sabemos que, se pusermos fogo à pólvora, seguir-se-á uma explosão.” (A.A. Hodge, Outlines of Theology [Carlisle, Pa.: Banner of Truth, 1972], 148). Em outras palavras, essas passagens bíblicas nos mostram apenas que Deus conhece a natureza dos agentes livres tão bem que, fossem os agentes colocados em outras circunstâncias, Deus sabia exatamente o que eles fariam. E isso não reconcilia conhecimento médio com libertarianismo, mas com compatibilismo. Mais importante ainda, é certamente possível que Deus conheça esta informação logicamente apenas posterior ao decreto divino, eliminando, assim, a necessidade do conhecimento médio. Portanto, há pouca, se há alguma, garantia bíblica para a “scientia media”.
Curiosamente, Craig admite este ponto, dizendo:
Desde que a Escritura não reflete sobre esse assunto, quase nenhum texto-prova pode provar que o conhecimento de Deus de “contrafactuais” é obtido logicamente antes de seu decreto divino. Isto é assunto para reflexão da teologia filosófica, não para exegese bíblica. Então, embora seja claramente antibíblico negar que Deus tenha conhecimento simples e mesmo conhecimento de “contrafactuais”, aqueles que negam o conhecimento médio não pode ser acusado de ser antibíblico (Craig, “Middle Knowledge View,” 125.)
Terceiro, os defensores do Conhecimento Médio não podem deixar de fora, como Paul Harvey diria, “o resto da história”.
Mateus 11.25-27: Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
O Conhecimento Médio aqui é condenado. Quando Jesus diz: “Pai, Senhor do céu e da terra”, ele está dizendo que Deus, em sua soberania, tinha, em seu agrado, ocultado conhecimento de alguns e revelado esse mesmo conhecimento a outros. Mateus 11 não fala sobre Deus não conhecendo qualquer coisa até que o homem fizesse alguma coisa. Pelo contrário, já as conhece e apenas não quer revelá-las até/se ele desejar. Mateus capítulo 11 está ensinando sobre o justo julgamento porvir (Mt 11.15-19). Observe que isso não aconteceu ainda, mas Cristo sabe que irá acontecer. Isto não é conhecimento médio, mas conhecimento natural e conhecimento livre para justamente agir como Deus vê e prepara segundo sua vontade.
Deus é soberano sobre todas as coisas (Pv 16:33; Mt 10:29; Rm 11:36; Ef 1:11 etc.), até mesmo sobre as decisões humanas (Pv 20:24; 21:1). Embora Deus não tente ninguém ao pecado (Tg 1:13), Ele ainda está agindo em todas as coisas, de indivíduos à nações, para o fim que Ele tem desejado (Is 46:10-11). O propósito de Deus não depende do homem (At 17:24-26), nem Deus descobre ou aprende (1 Jo 3:20; Jó 34:21-22; Sl 50:11; Pv 15:3). Todas as coisas são decretadas pelo conselho infinitamente sábio de Deus (Rm 11:33-36).
A Confissão de Fé de Westminster substancia a posição ortodoxa no Capítulo 3.1 – 3, Dos Decretos de Deus:
Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.
Is 45:6-7; Rm 11:33; Hb 6:17; Sl 5:4; Tg 1:13-17; 1 Jo 1:5; Mt 17:2; Jo 19:11; At 2:23; At 4:27-28 e 27:23, 24, 34.
Ainda que Deus saiba tudo quanto pode ou há de acontecer em todas as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e tais condições.
At. 15:18; Pv 16:33; 1 Sm 23:11-12; Mt 11:21-23; Rm 9:11-18.
Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna.
1 Tm 5:21; Mc 5:38; Jd 6; Mt 25:31, 41; Pv 16:4; Rm 9:22-23; Ef 1:5-6.
Ao teólogo Jesuíta Luís Molina é, geralmente, atribuído a posição e origem do Molinismo, embora Fonseca e Lessius compartilhem das mesmas ideias. Eles usam textos como Mateus 11 para mostrar que Deus possui um “Conhecimento Médio”. Em nossos dias, William Lane Craig afirma o mesmo, e a [denominação] The Baptist Faith and Message parece resumir o Molinismo da seguinte forma:
O perfeito conhecimento [de Deus] se estende a todas as coisas, passadas, presentes e futuras, incluindo as decisões futuras de suas criaturas livres (Artigo 2).
O Molinismo, em poucas palavras, declara que Deus tem três tipos de conhecimento: natural, médio e livre.
1) Conhecimento Natural é o conhecimento de Deus de todos os mundos possíveis (tudo que diz respeito ao que é necessário e possível no entendimento de Deus).
2) Conhecimento Livre é o conhecimento de Deus deste mundo atual. Por um “ato livre”, ele é capaz de conhecer o que ele conhece absolutamente (Até agora estamos bem, mas Molina diz que esse conhecimento (livre) não é alguma coisa que seja essencial em Deus).
3) O Conhecimento Médio declara que Deus não pode conhecer os atos livres futuros dos homens da mesma maneira que ele conhece outras coisas absolutamente.
Assim, de acordo com Molina, este “Conhecimento Médio” é dependente dos atos livres que os homens farão. Portanto, Deus, em sua onisciência, espera pelo atos dos homens e, então, escolhe salvá-los com base em suas escolhas de serem salvos.
Agora, voltemos ao texto da questão (que está entre outros textos-prova de Êxodo 13.17; 1 Samuel 23.8-14; Jeremias 23.21, 22; 1 Coríntios 2.8).
Mateus 11.20-24: Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo: Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.
Primeiro, o Conhecimento Médio é uma não-realidade. O conhecimento de Cristo é simplesmente natural (conhecimento de Deus de todos os mundos possíveis), não médio.
Segundo, Mateus 11 apenas prova o conhecimento de Deus de “contrafactuais”, não conhecimento médio. Como Travis Campbell, em “Conhecimento Médio: Uma Crítica Reformada”, declara:
Na melhor das hipóteses, as passagens frequentemente usadas pelos defensores do conhecimento médio provam, se provam alguma coisa, apenas “que Deus, conhecendo todas as causas, tanto as livres como as necessárias, sabe o que qualquer criatura fará em quaisquer condições. Mesmo nós sabemos que, se pusermos fogo à pólvora, seguir-se-á uma explosão.” (A.A. Hodge, Outlines of Theology [Carlisle, Pa.: Banner of Truth, 1972], 148). Em outras palavras, essas passagens bíblicas nos mostram apenas que Deus conhece a natureza dos agentes livres tão bem que, fossem os agentes colocados em outras circunstâncias, Deus sabia exatamente o que eles fariam. E isso não reconcilia conhecimento médio com libertarianismo, mas com compatibilismo. Mais importante ainda, é certamente possível que Deus conheça esta informação logicamente apenas posterior ao decreto divino, eliminando, assim, a necessidade do conhecimento médio. Portanto, há pouca, se há alguma, garantia bíblica para a “scientia media”.
Curiosamente, Craig admite este ponto, dizendo:
Desde que a Escritura não reflete sobre esse assunto, quase nenhum texto-prova pode provar que o conhecimento de Deus de “contrafactuais” é obtido logicamente antes de seu decreto divino. Isto é assunto para reflexão da teologia filosófica, não para exegese bíblica. Então, embora seja claramente antibíblico negar que Deus tenha conhecimento simples e mesmo conhecimento de “contrafactuais”, aqueles que negam o conhecimento médio não pode ser acusado de ser antibíblico (Craig, “Middle Knowledge View,” 125.)
Terceiro, os defensores do Conhecimento Médio não podem deixar de fora, como Paul Harvey diria, “o resto da história”.
Mateus 11.25-27: Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
O Conhecimento Médio aqui é condenado. Quando Jesus diz: “Pai, Senhor do céu e da terra”, ele está dizendo que Deus, em sua soberania, tinha, em seu agrado, ocultado conhecimento de alguns e revelado esse mesmo conhecimento a outros. Mateus 11 não fala sobre Deus não conhecendo qualquer coisa até que o homem fizesse alguma coisa. Pelo contrário, já as conhece e apenas não quer revelá-las até/se ele desejar. Mateus capítulo 11 está ensinando sobre o justo julgamento porvir (Mt 11.15-19). Observe que isso não aconteceu ainda, mas Cristo sabe que irá acontecer. Isto não é conhecimento médio, mas conhecimento natural e conhecimento livre para justamente agir como Deus vê e prepara segundo sua vontade.
Deus é soberano sobre todas as coisas (Pv 16:33; Mt 10:29; Rm 11:36; Ef 1:11 etc.), até mesmo sobre as decisões humanas (Pv 20:24; 21:1). Embora Deus não tente ninguém ao pecado (Tg 1:13), Ele ainda está agindo em todas as coisas, de indivíduos à nações, para o fim que Ele tem desejado (Is 46:10-11). O propósito de Deus não depende do homem (At 17:24-26), nem Deus descobre ou aprende (1 Jo 3:20; Jó 34:21-22; Sl 50:11; Pv 15:3). Todas as coisas são decretadas pelo conselho infinitamente sábio de Deus (Rm 11:33-36).
A Confissão de Fé de Westminster substancia a posição ortodoxa no Capítulo 3.1 – 3, Dos Decretos de Deus:
Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.
Is 45:6-7; Rm 11:33; Hb 6:17; Sl 5:4; Tg 1:13-17; 1 Jo 1:5; Mt 17:2; Jo 19:11; At 2:23; At 4:27-28 e 27:23, 24, 34.
Ainda que Deus saiba tudo quanto pode ou há de acontecer em todas as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e tais condições.
At. 15:18; Pv 16:33; 1 Sm 23:11-12; Mt 11:21-23; Rm 9:11-18.
Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna.
1 Tm 5:21; Mc 5:38; Jd 6; Mt 25:31, 41; Pv 16:4; Rm 9:22-23; Ef 1:5-6.
VOCÊ SENTE ANGÚSTIA?
No Salmo 77:2 está escrito: “No dia da minha angústia, procuro o Senhor; erguem-se as minhas mãos durante a noite e não se cansam; a minha alma recusa consolar-se”.
A angústia é um sentimento destrutível que corrói e acaba com o ânimo e a esperança do homem. Ela dissipa o encanto da vida. A angústia é uma dor intensa nas profundezas do nosso ser que, muitas vezes, se exterioriza pelas lágrimas ou pelas noites de insônia.
Contemplamos as horas silenciosas da madrugada passar, mas dentro de nós há sofrimento, dor e choro pela contínua série de fatos que nos machucam no dia-a-dia.
Mas Deus está sempre atento às suas angústias e pronto para nos consolar.
A angústia é certa, mas o cuidado de Deus também!
A angústia é um sentimento destrutível que corrói e acaba com o ânimo e a esperança do homem. Ela dissipa o encanto da vida. A angústia é uma dor intensa nas profundezas do nosso ser que, muitas vezes, se exterioriza pelas lágrimas ou pelas noites de insônia.
Contemplamos as horas silenciosas da madrugada passar, mas dentro de nós há sofrimento, dor e choro pela contínua série de fatos que nos machucam no dia-a-dia.
Mas Deus está sempre atento às suas angústias e pronto para nos consolar.
A angústia é certa, mas o cuidado de Deus também!
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
APRECIANDO AS BENÇÃOS DE DEUS
O pão nosso de cada dia nos dá hoje (Mateus 6:11).
Deus é a fonte de toda boa dádiva.
Deus nos deu tudo de bom para desfrutar, incluindo a chuva para fazer as coisas crescerem, minerais para tornar o solo fértil, animais para a comida, roupas e energia para a indústria e transporte. Tudo o que temos é dele e devemos ser gratos por tudo isso.
Jesus disse: “Ora, se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:11). Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. Paulo acrescentou: “Pois tudo o que Deus criou é bom, e, se recebido com gratidão, nada é recusável, porque é santificado pela palavra de Deus e pela oração” (1 Timóteo 4:4-5).
Infelizmente, os incrédulos não reconhecem a bondade de Deus, embora eles se beneficiem disso todos os dias. Eles atribuem Seu cuidado providencial à sorte ou destino, e Suas provisões graciosas à natureza ou falsos deuses. Eles não o honram como Deus ou não lhe dão graças (Romanos 1:21).
O grande escritor puritano, Thomas Watson, escreveu:
“Se tudo é uma benção, veja a ingratidão odiosa dos homens que pecam contra o seu doador! Deus os alimenta, e eles lutam contra ele; ele lhes dá pão, e eles lhe dão afrontas. Quão indigno é isso! Não devemos chorar de vergonha daquele que tinha um amigo sempre alimentando-o com dinheiro, e ainda assim ele deveria traí-lo e prejudicá-lo? Assim, ingratos, os pecadores lidam com Deus; eles não apenas esquecem de suas misericórdias, mas abusam delas. Eu os tinha alimentado ao máximo, então eles cometeram adultério (Jeremias 5:7). Oh, quão horrível é pecar contra um Deus generoso!” (Oração do Senhor [A Bandeira da Verdade, 1972], p. 197).
Quão triste é ver essa ingratidão, mas como é emocionante saber que o infinito Deus cuida de nós e supre todas as nossas necessidades. Nunca tome as provisões dele como garantidas! Olhe para Ele diariamente e receba Suas dádivas com um coração agradecido.
Sugestão para oração
Seja generoso com o seu louvor pelas abundantes bênçãos de Deus.
Estudo adicional
Leia Gênesis 1:29-31 e observe a variedade de alimentos que Deus criou para o seu desfrute.
O pão nosso de cada dia nos dá hoje (Mateus 6:11).
Deus é a fonte de toda boa dádiva.
Deus nos deu tudo de bom para desfrutar, incluindo a chuva para fazer as coisas crescerem, minerais para tornar o solo fértil, animais para a comida, roupas e energia para a indústria e transporte. Tudo o que temos é dele e devemos ser gratos por tudo isso.
Jesus disse: “Ora, se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:11). Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. Paulo acrescentou: “Pois tudo o que Deus criou é bom, e, se recebido com gratidão, nada é recusável, porque é santificado pela palavra de Deus e pela oração” (1 Timóteo 4:4-5).
Infelizmente, os incrédulos não reconhecem a bondade de Deus, embora eles se beneficiem disso todos os dias. Eles atribuem Seu cuidado providencial à sorte ou destino, e Suas provisões graciosas à natureza ou falsos deuses. Eles não o honram como Deus ou não lhe dão graças (Romanos 1:21).
O grande escritor puritano, Thomas Watson, escreveu:
“Se tudo é uma benção, veja a ingratidão odiosa dos homens que pecam contra o seu doador! Deus os alimenta, e eles lutam contra ele; ele lhes dá pão, e eles lhe dão afrontas. Quão indigno é isso! Não devemos chorar de vergonha daquele que tinha um amigo sempre alimentando-o com dinheiro, e ainda assim ele deveria traí-lo e prejudicá-lo? Assim, ingratos, os pecadores lidam com Deus; eles não apenas esquecem de suas misericórdias, mas abusam delas. Eu os tinha alimentado ao máximo, então eles cometeram adultério (Jeremias 5:7). Oh, quão horrível é pecar contra um Deus generoso!” (Oração do Senhor [A Bandeira da Verdade, 1972], p. 197).
Quão triste é ver essa ingratidão, mas como é emocionante saber que o infinito Deus cuida de nós e supre todas as nossas necessidades. Nunca tome as provisões dele como garantidas! Olhe para Ele diariamente e receba Suas dádivas com um coração agradecido.
Sugestão para oração
Seja generoso com o seu louvor pelas abundantes bênçãos de Deus.
Estudo adicional
Leia Gênesis 1:29-31 e observe a variedade de alimentos que Deus criou para o seu desfrute.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
Progresso de última hora
Versículo do dia: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. (Lucas 23.42)
Um dos maiores assassinos da esperança é você ter tentando mudar por tanto tempo e não ter conseguido.
Você olha para trás e pensa: Qual é o proveito? Mesmo se eu pudesse experimentar um progresso, haveria tão pouco tempo para viver em meu novo procedimento que não faria muita diferença em comparação com tantas décadas de fracasso.
O ex-ladrão que estava na cruz ao lado de Jesus viveu cerca de mais uma hora antes de morrer. Ele foi transformado. Ele viveu na cruz como um novo homem com novas atitudes e ações, sem mais atos injuriosos). Mas 99,99% de sua vida foi desperdiçada. As últimas horas de novidade importaram?
Elas importaram infinitamente. Esse ex-ladrão, como todos nós, estará diante do tribunal de Cristo para prestar contas da sua vida. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Coríntios 5.10). Como sua vida testemunhará naquele dia de seu novo nascimento e de sua união com Cristo?
As últimas horas contarão a história. Este homem foi regenerado. Sua fé era real. Ele está verdadeiramente unido a Cristo. A justiça de Cristo é sua. Seus pecados estão perdoados.
É isso que as últimas horas proclamarão no juízo final. Sua mudança importou. Foi, e será, um belo testemunho do poder da graça de Deus e da realidade de sua fé e união com Cristo.
Agora, de volta à nossa luta por mudanças. Eu não estou dizendo que os crentes que lutam não estão salvos, como o ladrão estava. Estou simplesmente dizendo que os últimos anos e as últimas horas da vida são importantes.
Se no último 1% de nossas vidas, nós podemos obter uma vitória sobre algum hábito pecaminoso persistente ou sobre um defeito prejudicial em nossa personalidade, será um belo testemunho agora do poder da graça, e será no juízo final um testemunho adicional, ainda que não o único, de nossa fé em Cristo e nossa união com ele.
Tenha coragem, lutador. Continue pedindo, buscando e batendo. Continue olhando para Cristo. Se Deus obtém glória salvando ladrões na última hora, ele certamente tem seus propósitos do porquê tem esperado até agora para lhe dar o progresso que você tem buscado por décadas.
Versículo do dia: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. (Lucas 23.42)
Um dos maiores assassinos da esperança é você ter tentando mudar por tanto tempo e não ter conseguido.
Você olha para trás e pensa: Qual é o proveito? Mesmo se eu pudesse experimentar um progresso, haveria tão pouco tempo para viver em meu novo procedimento que não faria muita diferença em comparação com tantas décadas de fracasso.
O ex-ladrão que estava na cruz ao lado de Jesus viveu cerca de mais uma hora antes de morrer. Ele foi transformado. Ele viveu na cruz como um novo homem com novas atitudes e ações, sem mais atos injuriosos). Mas 99,99% de sua vida foi desperdiçada. As últimas horas de novidade importaram?
Elas importaram infinitamente. Esse ex-ladrão, como todos nós, estará diante do tribunal de Cristo para prestar contas da sua vida. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Coríntios 5.10). Como sua vida testemunhará naquele dia de seu novo nascimento e de sua união com Cristo?
As últimas horas contarão a história. Este homem foi regenerado. Sua fé era real. Ele está verdadeiramente unido a Cristo. A justiça de Cristo é sua. Seus pecados estão perdoados.
É isso que as últimas horas proclamarão no juízo final. Sua mudança importou. Foi, e será, um belo testemunho do poder da graça de Deus e da realidade de sua fé e união com Cristo.
Agora, de volta à nossa luta por mudanças. Eu não estou dizendo que os crentes que lutam não estão salvos, como o ladrão estava. Estou simplesmente dizendo que os últimos anos e as últimas horas da vida são importantes.
Se no último 1% de nossas vidas, nós podemos obter uma vitória sobre algum hábito pecaminoso persistente ou sobre um defeito prejudicial em nossa personalidade, será um belo testemunho agora do poder da graça, e será no juízo final um testemunho adicional, ainda que não o único, de nossa fé em Cristo e nossa união com ele.
Tenha coragem, lutador. Continue pedindo, buscando e batendo. Continue olhando para Cristo. Se Deus obtém glória salvando ladrões na última hora, ele certamente tem seus propósitos do porquê tem esperado até agora para lhe dar o progresso que você tem buscado por décadas.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Orando em todo tempo.” (Efésios 6.18)
Já proferimos muitas orações desde o momento em que aprendemos a orar! Nossa primeira oração foi em benefício de nós mesmos. Pedimos que Deus tivesse misericórdia de nós e perdoasse todos os nossos pecados. Ele nos ouviu. No entanto, quando Ele apagou nossos pecados, tínhamos mais orações em favor de nós mesmos. Temos sentido a necessidade de orar por graça santificadora, constrangedora e restringidora. Temos sido levados a ansiar por uma nova certeza da fé, a confortável aplicação da promessa, por livramento na hora da tentação, por ajuda no tempo do dever e alívio no dia da aflição. Temos sido impulsionados a buscar a Deus em favor de nossa alma, como mendigos incessantemente pedindo tudo.
Filho de Deus, dê testemunho de que jamais conseguiu de outra fonte alguma coisa para a sua alma. Todo pão do qual sua alma tem se alimentado vem do céu. Toda água que sua alma tem bebido procede da Rocha viva – Jesus Cristo, o Senhor. Sua alma nunca se tornou rica por ela mesma pois, sempre foi uma pensionista da generosidade diária de Deus; consequentemente, suas orações ascenderam aos céus por meio de misericórdias espirituais. Suas necessidades eram inumeráveis, por isso, o suprimento tem sido infinitamente grande. As suas orações têm sido tão variadas quanto as misericórdias têm sido inumeráveis. Você pode dizer: “Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas” (Salmos 116.1). Como suas orações têm sido muitas, assim têm sido as respostas de Deus a elas. Deus o ouviu no dia da aflição; Ele o ajudou e fortaleceu, quando você O desonrou por meio do seu temor e dúvida junto ao trono de misericórdia. Recorde estas palavras e permita que encham seu coração de gratidão a Deus, que tem escutado graciosamente suas pobres e fracas orações: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Salmos 103.2).
Já proferimos muitas orações desde o momento em que aprendemos a orar! Nossa primeira oração foi em benefício de nós mesmos. Pedimos que Deus tivesse misericórdia de nós e perdoasse todos os nossos pecados. Ele nos ouviu. No entanto, quando Ele apagou nossos pecados, tínhamos mais orações em favor de nós mesmos. Temos sentido a necessidade de orar por graça santificadora, constrangedora e restringidora. Temos sido levados a ansiar por uma nova certeza da fé, a confortável aplicação da promessa, por livramento na hora da tentação, por ajuda no tempo do dever e alívio no dia da aflição. Temos sido impulsionados a buscar a Deus em favor de nossa alma, como mendigos incessantemente pedindo tudo.
Filho de Deus, dê testemunho de que jamais conseguiu de outra fonte alguma coisa para a sua alma. Todo pão do qual sua alma tem se alimentado vem do céu. Toda água que sua alma tem bebido procede da Rocha viva – Jesus Cristo, o Senhor. Sua alma nunca se tornou rica por ela mesma pois, sempre foi uma pensionista da generosidade diária de Deus; consequentemente, suas orações ascenderam aos céus por meio de misericórdias espirituais. Suas necessidades eram inumeráveis, por isso, o suprimento tem sido infinitamente grande. As suas orações têm sido tão variadas quanto as misericórdias têm sido inumeráveis. Você pode dizer: “Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas” (Salmos 116.1). Como suas orações têm sido muitas, assim têm sido as respostas de Deus a elas. Deus o ouviu no dia da aflição; Ele o ajudou e fortaleceu, quando você O desonrou por meio do seu temor e dúvida junto ao trono de misericórdia. Recorde estas palavras e permita que encham seu coração de gratidão a Deus, que tem escutado graciosamente suas pobres e fracas orações: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Salmos 103.2).
10 COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER ACERCA DA OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Por Sam Storms
Em um artigo anterior, nós vimos 10 coisas que devemos saber acerca do Espírito Santo. No presente artigo, vamos falar do trabalho do Espírito Santo.
1) O Espírito Santo serve-nos como um “pagamento inicial” sobre a herança futura da nossa salvação (2 Coríntios 1:21-22; 5:5; Efésios 1:14).
O termo arrabon, traduzido como “pagamento inicial”, era utilizado em transações comerciais para se referir à primeira parcela do valor total devido. O adiantamento efetivamente garantia o cumprimento de quaisquer obrigações contratuais assumidas. O Espírito, portanto, diz Gordon Fee, “serve como o pagamento de Deus em nossas vidas atuais, a evidência certa de que o futuro entrou no presente, a garantia segura de que o futuro será realizado em plena medida” (Presença Poderosa de Deus, 807).
Contudo, há mais. Como diz Peter O’Brien, ao nos dar o Espírito Santo, “Deus não está simplesmente nos prometendo a nossa herança final, mas, na verdade, nos proporciona um “adiantamento”, mesmo que seja apenas uma pequena fração da dotação futura” (121). Em outras palavras, se você quer saber em parte o que a vida na era futura será, medite sobre a presença gloriosa, reconfortante e capacitadora do Espírito em seu coração agora mesmo!
2) O Espírito Santo também serve para nos fornecer os “primeiros frutos” da nossa salvação (Romanos 8:23).
Essa metáfora também é extraída da ressurreição de Cristo como a nossa garantia (1 Coríntios 15:20, 23). Semelhante à ideia por trás do “pagamento inicial”, o Espírito Santo, como “o primeiro feixe”, é a promessa de Deus para nós da colheita final. Assim, o Espírito desempenha um papel essencial na nossa existência presente, como evidência, e garante que o futuro é ao mesmo tempo agora e ainda não (Fee, 807).
3) O Espírito Santo também é retratado na Escritura como o “selo” da nossa salvação (2 Coríntios 1:21-22; Efésios 1:13; 4:30).
Há, pelo menos, três ideias envolvidas no Espírito como um “selo”. Primeiro, um selo serve para autenticar (João 3:33; 6:27; 1 Coríntios 9:2) ou confirmar algo como genuíno ou verdadeiro, incluindo a ideia de que o que é selado é carimbado com o caráter do seu dono. Segundo, um selo serve para designar ou marcar como uma propriedade, para declarar e comunicar a propriedade (ver Apocalipse 7:3-8; 9:4). Finalmente, o Espírito Santo serve para tornar seguro ou para estabelecer (isto é, proteger, ver Efésios 4:30; Mateus 27:66; Apocalipse 20:3) nossa relação com Jesus Cristo.
Alguém poderia perguntar: “Com o que somos selados?” A resposta é simples: com o Espírito Santo. Em outras palavras, o próprio Espírito sela e é o selo. Portanto, o selo é a recepção e a consequente permanência do Espírito Santo em nossas vidas.
Outra pergunta também é frequentemente proposta: “Quando esta selagem acontece?” Paulo responde em Efésios 1:13: “Nele também vocês, depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, receberam o selo do Espírito Santo da promessa”. Destarte, somos selados quando ouvimos a palavra da verdade e acreditamos no evangelho.
4) O Espírito Santo não somente assegura nossa salvação por meio da graça salvadora, mas também funciona no mundo e na vida dos não-cristãos através do que é chamado de “graça comum”. O que é “graça comum”? Charles Hodge define desta maneira:
O Espírito Santo, como o Espírito da verdade, da santidade e da vida em todas as suas formas, está presente com cada mente humana, reforçando a verdade, restringindo o mal, impelindo ao bem e conferindo sabedoria ou força, quando, onde e na medida em que lhe parece bom. Isto é o que na teologia é chamado de “graça comum” (Teologia sistemática, 2: 667).
Abraham Kuyper define graça comum como:
Aquele ato de Deus pelo qual negativamente Ele restringe as operações de Satanás, a morte e o pecado, e pelo qual, positivamente, ele cria um estado intermediário para este cosmos, bem como para nossa raça humana, que é e continua sendo profundamente e radicalmente pecaminoso, mas em que o pecado não pode operar em seu fim (Princípios da Teologia Sagrada, 279).
Uma definição mais simples e mais direta de graça comum é dada por John Murray. Graça comum, ele escreve, “é todo o favor de qualquer tipo ou grau, ficando aquém da salvação, que este mundo imerecido e maldito pelo pecado desfruta na mão de Deus” (Escritos coletados de John Murray , 2:96).
5) O Espírito Santo é o elemento, por assim dizer, em que todos os cristãos são batizados ou “imersos” no momento da conversão. Nós lemos isso em 1 Coríntios 12:12-13: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, constituem um só corpo, assim também é com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” ( 1 Coríntios 12:12-13 ).
Aqui, o apóstolo Paulo está usando duas metáforas vívidas para descrever nossa experiência com o Espírito Santo no momento da conversão, no momento em que nos tornamos membros do corpo de Cristo, a Igreja:
Batismo, ou imersão no Espírito Santo, e bebendo para o enchimento do Espírito Santo, cujo propósito ou objetivo é unir todos nós em um só corpo.
Assim, nossa “saturação” com o Espírito, nossa experiência de “submergir”, ser “inundado” e “ser cheio” pelo Espírito Santo resulta em nossa participação no organismo espiritual do corpo de Cristo, a Igreja.
6) Devemos distinguir entre ser batizado e ser cheio do Espírito Santo Espírito Santo.
O batismo espiritual é uma metáfora que descreve a nossa recepção do Espírito Santo no momento da nossa conversão a Jesus em fé e arrependimento. Quando acreditamos e somos justificados, somos, por assim dizer, submergidos, inundados pelo Espírito; estamos, por assim dizer, imersos e cheios pelo Espírito. O batismo espiritual é, portanto, instantâneo (ou seja, não é um processo), simultâneo à conversão, universal (ou seja, todos os cristãos são recipientes), não repetível e permanente.
O enchimento do Espírito também é uma metáfora que descreve nossa contínua experiência e apropriação do mesmo. Ser cheio com o Espírito é passar por uma influência progressivamente mais intensa e íntima do Espírito. O enchimento do Espírito pode ser perdido e subsequentemente experimentado novamente, em várias ocasiões, ao longo da vida cristã.
7) Existem dois sentidos nos quais um crente pode ser cheio com o Espírito Santo. Primeiro, há textos que descrevem as pessoas como “cheias do Espírito Santo” como se fosse uma condição ou qualidade consistente do caráter cristão, uma disposição moral, possuindo e refletindo a maturidade em Cristo (ver Lucas 4:1; Atos 6:3, 5; 7:55; 11:24; 13:52). Esta é a condição “ideal” de cada cristão. Enfatiza o estado permanente de enchimento.
Segundo, existem textos que descrevem as pessoas como “cheias do Espírito Santo” para que possam cumprir ou executar uma tarefa especial ou equipá-las para o serviço ou ministério. Isso pode ser ao longo da vida, para um serviço ou ministério particular (ver Lucas 1:15-17; Atos 9:17); ou pode ocorrer em uma emergência espiritual. Este último seria uma capacitação imediata e especial de poder para cumprir uma tarefa especialmente importante e urgente. Assim, alguém que já está cheio com o Espírito pode experimentar um enchimento novo/adicional. Ou seja, não importa o quanto do Espírito Santo possa ter, sempre há espaço para mais (veja Atos 4:8, 31; 13:9; Lucas 1:41, 67 )! Também, em Atos 7:55, Estêvão, embora “cheio do Espírito Santo”, ficou novamente “cheio” com o Espírito para prepará-lo para suportar a perseguição e eventual martírio, bem como para “ter” a visão de Jesus.
8) Ser cheio com o Espírito é diferente de ser batizado no Espírito. Há um só batismo, mas enchimentos múltiplos. Em nenhum texto do NT, nós somos ordenados a sermos batizados no Espírito Santo. Não há recurso para fazer algo para ser batizado; nenhuma exortação, nenhum imperativo. Por outro lado, somos ordenados a sermos cheios com o Espírito Santo ( Efésios 5:18).
9) É possível ser batizado no Espírito Santo, experimentar a habitação permanente do Espírito, e ainda não ser cheio com o mesmo (os crentes coríntios podem muito bem ser um exemplo disso). Ser “cheio do Espírito Santo” é refletir uma maturidade de caráter; é a condição ideal de cada crente. Estar “cheio do Espírito Santo” é experimentar uma unção de poder, santidade, proclamação e louvor.
10) Devemos lembrar que o Espírito Santo não batiza ninguém. Jesus é aquele que batiza “no” Espírito Santo. O Espírito é aquele em quem estamos imersos e, portanto, aquele que continua para sempre habitando em nós e nos capacitando.
Em todos os textos referentes ao batismo do Espírito, a preposição grega en significa “em”, descrevendo o elemento em que se está, por assim dizer, imerso. Em nenhum texto, o Espírito Santo nunca disse ser o agente pelo qual alguém é batizado. Jesus é o batizador. O Espírito é aquele em quem estamos envolvidos ou o “elemento” com o qual estamos saturados.
Deve-se notar que, no NT, para ser batizado “por” alguém sempre é expresso pela preposição hupo seguido por um substantivo genitivo. As pessoas foram batizadas “por” João Batista, no rio Jordão (Mateus 3:6; Marcos 1:5; Lucas 3:7). Jesus foi batizado “por” João (Mateus 3:13; Marcos 1:9). Os fariseus não foram batizados “por” João (Lucas 7:30 ), etc. Muito provavelmente, se Paulo quisesse dizer que os coríntios tinham sido batizados “pelo” Espírito Santo, ele teria usado hupo com o genitivo, não en com o dativo.
Em um artigo anterior, nós vimos 10 coisas que devemos saber acerca do Espírito Santo. No presente artigo, vamos falar do trabalho do Espírito Santo.
1) O Espírito Santo serve-nos como um “pagamento inicial” sobre a herança futura da nossa salvação (2 Coríntios 1:21-22; 5:5; Efésios 1:14).
O termo arrabon, traduzido como “pagamento inicial”, era utilizado em transações comerciais para se referir à primeira parcela do valor total devido. O adiantamento efetivamente garantia o cumprimento de quaisquer obrigações contratuais assumidas. O Espírito, portanto, diz Gordon Fee, “serve como o pagamento de Deus em nossas vidas atuais, a evidência certa de que o futuro entrou no presente, a garantia segura de que o futuro será realizado em plena medida” (Presença Poderosa de Deus, 807).
Contudo, há mais. Como diz Peter O’Brien, ao nos dar o Espírito Santo, “Deus não está simplesmente nos prometendo a nossa herança final, mas, na verdade, nos proporciona um “adiantamento”, mesmo que seja apenas uma pequena fração da dotação futura” (121). Em outras palavras, se você quer saber em parte o que a vida na era futura será, medite sobre a presença gloriosa, reconfortante e capacitadora do Espírito em seu coração agora mesmo!
2) O Espírito Santo também serve para nos fornecer os “primeiros frutos” da nossa salvação (Romanos 8:23).
Essa metáfora também é extraída da ressurreição de Cristo como a nossa garantia (1 Coríntios 15:20, 23). Semelhante à ideia por trás do “pagamento inicial”, o Espírito Santo, como “o primeiro feixe”, é a promessa de Deus para nós da colheita final. Assim, o Espírito desempenha um papel essencial na nossa existência presente, como evidência, e garante que o futuro é ao mesmo tempo agora e ainda não (Fee, 807).
3) O Espírito Santo também é retratado na Escritura como o “selo” da nossa salvação (2 Coríntios 1:21-22; Efésios 1:13; 4:30).
Há, pelo menos, três ideias envolvidas no Espírito como um “selo”. Primeiro, um selo serve para autenticar (João 3:33; 6:27; 1 Coríntios 9:2) ou confirmar algo como genuíno ou verdadeiro, incluindo a ideia de que o que é selado é carimbado com o caráter do seu dono. Segundo, um selo serve para designar ou marcar como uma propriedade, para declarar e comunicar a propriedade (ver Apocalipse 7:3-8; 9:4). Finalmente, o Espírito Santo serve para tornar seguro ou para estabelecer (isto é, proteger, ver Efésios 4:30; Mateus 27:66; Apocalipse 20:3) nossa relação com Jesus Cristo.
Alguém poderia perguntar: “Com o que somos selados?” A resposta é simples: com o Espírito Santo. Em outras palavras, o próprio Espírito sela e é o selo. Portanto, o selo é a recepção e a consequente permanência do Espírito Santo em nossas vidas.
Outra pergunta também é frequentemente proposta: “Quando esta selagem acontece?” Paulo responde em Efésios 1:13: “Nele também vocês, depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, receberam o selo do Espírito Santo da promessa”. Destarte, somos selados quando ouvimos a palavra da verdade e acreditamos no evangelho.
4) O Espírito Santo não somente assegura nossa salvação por meio da graça salvadora, mas também funciona no mundo e na vida dos não-cristãos através do que é chamado de “graça comum”. O que é “graça comum”? Charles Hodge define desta maneira:
O Espírito Santo, como o Espírito da verdade, da santidade e da vida em todas as suas formas, está presente com cada mente humana, reforçando a verdade, restringindo o mal, impelindo ao bem e conferindo sabedoria ou força, quando, onde e na medida em que lhe parece bom. Isto é o que na teologia é chamado de “graça comum” (Teologia sistemática, 2: 667).
Abraham Kuyper define graça comum como:
Aquele ato de Deus pelo qual negativamente Ele restringe as operações de Satanás, a morte e o pecado, e pelo qual, positivamente, ele cria um estado intermediário para este cosmos, bem como para nossa raça humana, que é e continua sendo profundamente e radicalmente pecaminoso, mas em que o pecado não pode operar em seu fim (Princípios da Teologia Sagrada, 279).
Uma definição mais simples e mais direta de graça comum é dada por John Murray. Graça comum, ele escreve, “é todo o favor de qualquer tipo ou grau, ficando aquém da salvação, que este mundo imerecido e maldito pelo pecado desfruta na mão de Deus” (Escritos coletados de John Murray , 2:96).
5) O Espírito Santo é o elemento, por assim dizer, em que todos os cristãos são batizados ou “imersos” no momento da conversão. Nós lemos isso em 1 Coríntios 12:12-13: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, constituem um só corpo, assim também é com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” ( 1 Coríntios 12:12-13 ).
Aqui, o apóstolo Paulo está usando duas metáforas vívidas para descrever nossa experiência com o Espírito Santo no momento da conversão, no momento em que nos tornamos membros do corpo de Cristo, a Igreja:
Batismo, ou imersão no Espírito Santo, e bebendo para o enchimento do Espírito Santo, cujo propósito ou objetivo é unir todos nós em um só corpo.
Assim, nossa “saturação” com o Espírito, nossa experiência de “submergir”, ser “inundado” e “ser cheio” pelo Espírito Santo resulta em nossa participação no organismo espiritual do corpo de Cristo, a Igreja.
6) Devemos distinguir entre ser batizado e ser cheio do Espírito Santo Espírito Santo.
O batismo espiritual é uma metáfora que descreve a nossa recepção do Espírito Santo no momento da nossa conversão a Jesus em fé e arrependimento. Quando acreditamos e somos justificados, somos, por assim dizer, submergidos, inundados pelo Espírito; estamos, por assim dizer, imersos e cheios pelo Espírito. O batismo espiritual é, portanto, instantâneo (ou seja, não é um processo), simultâneo à conversão, universal (ou seja, todos os cristãos são recipientes), não repetível e permanente.
O enchimento do Espírito também é uma metáfora que descreve nossa contínua experiência e apropriação do mesmo. Ser cheio com o Espírito é passar por uma influência progressivamente mais intensa e íntima do Espírito. O enchimento do Espírito pode ser perdido e subsequentemente experimentado novamente, em várias ocasiões, ao longo da vida cristã.
7) Existem dois sentidos nos quais um crente pode ser cheio com o Espírito Santo. Primeiro, há textos que descrevem as pessoas como “cheias do Espírito Santo” como se fosse uma condição ou qualidade consistente do caráter cristão, uma disposição moral, possuindo e refletindo a maturidade em Cristo (ver Lucas 4:1; Atos 6:3, 5; 7:55; 11:24; 13:52). Esta é a condição “ideal” de cada cristão. Enfatiza o estado permanente de enchimento.
Segundo, existem textos que descrevem as pessoas como “cheias do Espírito Santo” para que possam cumprir ou executar uma tarefa especial ou equipá-las para o serviço ou ministério. Isso pode ser ao longo da vida, para um serviço ou ministério particular (ver Lucas 1:15-17; Atos 9:17); ou pode ocorrer em uma emergência espiritual. Este último seria uma capacitação imediata e especial de poder para cumprir uma tarefa especialmente importante e urgente. Assim, alguém que já está cheio com o Espírito pode experimentar um enchimento novo/adicional. Ou seja, não importa o quanto do Espírito Santo possa ter, sempre há espaço para mais (veja Atos 4:8, 31; 13:9; Lucas 1:41, 67 )! Também, em Atos 7:55, Estêvão, embora “cheio do Espírito Santo”, ficou novamente “cheio” com o Espírito para prepará-lo para suportar a perseguição e eventual martírio, bem como para “ter” a visão de Jesus.
8) Ser cheio com o Espírito é diferente de ser batizado no Espírito. Há um só batismo, mas enchimentos múltiplos. Em nenhum texto do NT, nós somos ordenados a sermos batizados no Espírito Santo. Não há recurso para fazer algo para ser batizado; nenhuma exortação, nenhum imperativo. Por outro lado, somos ordenados a sermos cheios com o Espírito Santo ( Efésios 5:18).
9) É possível ser batizado no Espírito Santo, experimentar a habitação permanente do Espírito, e ainda não ser cheio com o mesmo (os crentes coríntios podem muito bem ser um exemplo disso). Ser “cheio do Espírito Santo” é refletir uma maturidade de caráter; é a condição ideal de cada crente. Estar “cheio do Espírito Santo” é experimentar uma unção de poder, santidade, proclamação e louvor.
10) Devemos lembrar que o Espírito Santo não batiza ninguém. Jesus é aquele que batiza “no” Espírito Santo. O Espírito é aquele em quem estamos imersos e, portanto, aquele que continua para sempre habitando em nós e nos capacitando.
Em todos os textos referentes ao batismo do Espírito, a preposição grega en significa “em”, descrevendo o elemento em que se está, por assim dizer, imerso. Em nenhum texto, o Espírito Santo nunca disse ser o agente pelo qual alguém é batizado. Jesus é o batizador. O Espírito é aquele em quem estamos envolvidos ou o “elemento” com o qual estamos saturados.
Deve-se notar que, no NT, para ser batizado “por” alguém sempre é expresso pela preposição hupo seguido por um substantivo genitivo. As pessoas foram batizadas “por” João Batista, no rio Jordão (Mateus 3:6; Marcos 1:5; Lucas 3:7). Jesus foi batizado “por” João (Mateus 3:13; Marcos 1:9). Os fariseus não foram batizados “por” João (Lucas 7:30 ), etc. Muito provavelmente, se Paulo quisesse dizer que os coríntios tinham sido batizados “pelo” Espírito Santo, ele teria usado hupo com o genitivo, não en com o dativo.
A PREPARAÇÃO DA ESPOSA DO CORDEIRO
DEVOCIONAL DIÁRIO
– “CAFÉ ESPIRITUAL” –
A PREPARAÇÃO DA ESPOSA DO CORDEIRO
– Muito bem. Como esposa do Cordeiro (Jesus Cristo), precisamos nos preparar adequadamente para as Bodas do Cordeiro.
– Pois, sabemos que Deus escolheu o homem para ser Sua companheira, Sua noiva e esposa. Pois, lemos em (2 Coríntios 11:2-3) o seguinte:
– “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo”.
– Uma observação: Antigamente, os chineses, como também os povos do oriente, os pais comprometiam a filha a casar-se com o filho de outra família. Isto é parte da cultura oriental.
– E, quando isto acontecia, daquele momento em diante, aquela filha, só tinha uma preocupação: preparar-se para casar-se um dia com aquele a quem fora prometida.
– Da mesma forma, esta deve ser a atitude de cada cristão. Pois, como “noivas de Cristo”, não podemos olhar para mais ninguém ou mais nada, pois já estamos comprometidos com Cristo.
– No entanto, precisamos crescer e amadurecer espiritualmente, pois, o Senhor não pode casar com uma “Igreja criança”. Como diz (Efésios 4:5) precisamos de progresso e crescimento espiritual.
– Portanto, quem não aproveita cada momento da sua vida para crescer, está perdendo tempo!
– Na verdade, toda a nossa vida não passa de um “processo de embelezamento” para o nosso casamento com o Senhor, assim que Ele voltar.
– Para entender um pouco melhor este processo, leiamos (Ester 2:1-12).
– Como acabamos de ver no texto acima, Ester foi levada ao palácio do Rei, pois ela lhe pareceu formosa e alcançou favor diante dele. A seguir, Ester foi preparada com ungüentos e alimentos especiais, como também foi ajudada por 7 jovens escolhidas da casa do Rei.
– Outra coisa. Em chegando o prazo de cada moça vir apresentar-se ao Rei Assuero, depois de ser tratada segundo as prescrições para as mulheres, por 12 meses (pois este era o período de embelezamento – ou seja, 6 meses com óleo de mirra (que significa morte) e 6 meses com especiarias e com os perfumes).
– Da mesma forma, nós cristãos fomos escolhidos dentre milhares de pessoas por Deus para sermos a noiva de Jesus Cristo.
– Em seguida, fomos levados ao “palácio real”, ou seja, à “Igreja de Jesus Cristo”, onde somos tratados de maneira especial, com dieta específica, a fim de nos prepararmos para a Segundo vinda do Senhor e, consequentemente, para a nossa festa das Bodas.
– É importante ressaltar que, por seis meses, Ester foi preparada com óleo de mirra.
– E, na Bíblia, “mirra” simboliza “morte”.
– Por outro lado, por outros seis meses, ela foi preparada também com especiarias, unguentos e perfumes especiais.
– Na Bíblia, as “especiarias, perfumes e ungüentos”, tipificam “o perfume da ressurreição”. Ler (João 19:38-40).
– Muito bem. Com estas figuras em mente, podemos dizer que a nossa vida precisa passar pela experiência da “mirra” isto é da morte do nosso velho homem para que haja uma ressurreição. Ler (Romanos 6:1-11).
– Na verdade, o período em que vivemos hoje, isto é, a Era da Igreja, vai desde o nosso nascer de novo até o dia da nossa morte.
– Portanto, neste período, precisamos entender que o “óleo de mirra”, ou seja, o “óleo da morte” terá de ser aplicado na nossa alma, isto é, na nossa mente, vontade e nas nossas emoções.
– Pois, na verdade, a nossa mente e as nossas emoções estão fortemente voltadas para as “coisas deste mundo”e, a nossa vontade, é “fazer o que bem entendemos”.
– Nossa mente precisa ser ressuscitada para entender o “plano de Deus”. Nossas emoções têm de ser para amar ao Senhor e, nossa vontade, precisa ser a “vontade do Senhor”!
– Ou seja, em vez de vivermos pela nossa vida natural e carnal, devemos viver pela vida divina que recebemos do Senhor. Isto é, devemos “viver no Espírito”, fazendo apenas a vontade do Senhor.
– E, quando vivemos desta forma, “exalamos o bom perfume de Cristo”, como diz Paulo em (2 Coríntios 2:14-17).
– Portanto, aproveite cada minuto da sua vida (ou seja, o “período de 12 meses) para negar a vida da alma, do ego, a fim de viver no Espírito e, finalmente estar preparado para as Bodas do Cordeiro!
– “CAFÉ ESPIRITUAL” –
A PREPARAÇÃO DA ESPOSA DO CORDEIRO
– Muito bem. Como esposa do Cordeiro (Jesus Cristo), precisamos nos preparar adequadamente para as Bodas do Cordeiro.
– Pois, sabemos que Deus escolheu o homem para ser Sua companheira, Sua noiva e esposa. Pois, lemos em (2 Coríntios 11:2-3) o seguinte:
– “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo”.
– Uma observação: Antigamente, os chineses, como também os povos do oriente, os pais comprometiam a filha a casar-se com o filho de outra família. Isto é parte da cultura oriental.
– E, quando isto acontecia, daquele momento em diante, aquela filha, só tinha uma preocupação: preparar-se para casar-se um dia com aquele a quem fora prometida.
– Da mesma forma, esta deve ser a atitude de cada cristão. Pois, como “noivas de Cristo”, não podemos olhar para mais ninguém ou mais nada, pois já estamos comprometidos com Cristo.
– No entanto, precisamos crescer e amadurecer espiritualmente, pois, o Senhor não pode casar com uma “Igreja criança”. Como diz (Efésios 4:5) precisamos de progresso e crescimento espiritual.
– Portanto, quem não aproveita cada momento da sua vida para crescer, está perdendo tempo!
– Na verdade, toda a nossa vida não passa de um “processo de embelezamento” para o nosso casamento com o Senhor, assim que Ele voltar.
– Para entender um pouco melhor este processo, leiamos (Ester 2:1-12).
– Como acabamos de ver no texto acima, Ester foi levada ao palácio do Rei, pois ela lhe pareceu formosa e alcançou favor diante dele. A seguir, Ester foi preparada com ungüentos e alimentos especiais, como também foi ajudada por 7 jovens escolhidas da casa do Rei.
– Outra coisa. Em chegando o prazo de cada moça vir apresentar-se ao Rei Assuero, depois de ser tratada segundo as prescrições para as mulheres, por 12 meses (pois este era o período de embelezamento – ou seja, 6 meses com óleo de mirra (que significa morte) e 6 meses com especiarias e com os perfumes).
– Da mesma forma, nós cristãos fomos escolhidos dentre milhares de pessoas por Deus para sermos a noiva de Jesus Cristo.
– Em seguida, fomos levados ao “palácio real”, ou seja, à “Igreja de Jesus Cristo”, onde somos tratados de maneira especial, com dieta específica, a fim de nos prepararmos para a Segundo vinda do Senhor e, consequentemente, para a nossa festa das Bodas.
– É importante ressaltar que, por seis meses, Ester foi preparada com óleo de mirra.
– E, na Bíblia, “mirra” simboliza “morte”.
– Por outro lado, por outros seis meses, ela foi preparada também com especiarias, unguentos e perfumes especiais.
– Na Bíblia, as “especiarias, perfumes e ungüentos”, tipificam “o perfume da ressurreição”. Ler (João 19:38-40).
– Muito bem. Com estas figuras em mente, podemos dizer que a nossa vida precisa passar pela experiência da “mirra” isto é da morte do nosso velho homem para que haja uma ressurreição. Ler (Romanos 6:1-11).
– Na verdade, o período em que vivemos hoje, isto é, a Era da Igreja, vai desde o nosso nascer de novo até o dia da nossa morte.
– Portanto, neste período, precisamos entender que o “óleo de mirra”, ou seja, o “óleo da morte” terá de ser aplicado na nossa alma, isto é, na nossa mente, vontade e nas nossas emoções.
– Pois, na verdade, a nossa mente e as nossas emoções estão fortemente voltadas para as “coisas deste mundo”e, a nossa vontade, é “fazer o que bem entendemos”.
– Nossa mente precisa ser ressuscitada para entender o “plano de Deus”. Nossas emoções têm de ser para amar ao Senhor e, nossa vontade, precisa ser a “vontade do Senhor”!
– Ou seja, em vez de vivermos pela nossa vida natural e carnal, devemos viver pela vida divina que recebemos do Senhor. Isto é, devemos “viver no Espírito”, fazendo apenas a vontade do Senhor.
– E, quando vivemos desta forma, “exalamos o bom perfume de Cristo”, como diz Paulo em (2 Coríntios 2:14-17).
– Portanto, aproveite cada minuto da sua vida (ou seja, o “período de 12 meses) para negar a vida da alma, do ego, a fim de viver no Espírito e, finalmente estar preparado para as Bodas do Cordeiro!
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
RECEBENDO AS PROVISÕES DE DEUS
[…] O pão nosso de cada dia nos dá hoje (Mateus 6:11).
Deus é glorificado quando atende às suas necessidades.
Nos Estados Unidos, orar pelo nosso pão diário dificilmente parece necessário. A maioria das pessoas precisa orar pelo autocontrole para evitar comer demais. No entanto, Mateus 6:11 não está falando apenas de comida. É uma declaração sobre a dependência de Deus e um reconhecimento de que somente Ele fornece todas as necessidades básicas da vida.
É triste dizer que muitas pessoas hoje reduziram a oração a um meio de autorrealização. Recentemente, uma mulher me enviou um livreto e escreveu: “Eu não acho que você entenda o verdadeiro recurso que temos na oração. Você deveria ler este livreto”. O livreto repetidamente enfatizava o nosso direito, como cristãos, de exigir coisas de Deus. Mas isso perde completamente o ponto da oração, que é glorificar a Deus (João 14:13). Devemos dar a Deus o privilégio de revelar Sua glória, satisfazendo nossas necessidades da maneira que Ele escolher. Se exigimos coisas de Deus, é provável que nos tornemos frustrados ou o questionemos quando não conseguirmos o que queremos. Isso é um pecado sério!
David G. Myers, em seu livro, O Enigma Humano, disse:
“Algumas orações peticionárias parecem não apenas carecer de fé na bondade inerente a Deus, mas também elevar a humanidade a uma posição de controle sobre Deus. As Escrituras nos lembram que Deus é onisciente e onipotente, o governante soberano do universo para os cristãos orarem como se Deus fosse um fantoche cujas cordas eles puxam com suas orações parece não apenas potencialmente supersticioso, mas indubitavelmente blasfemo”.
“Quando a oração é vendida como um dispositivo para extrair saúde, sucesso e outros favores de uma máquina de venda celestial, podemos nos perguntar o que realmente está sendo comercializado. Essa fé é uma falsificação da verdadeira fé, uma caricatura do verdadeiro cristianismo?”
Guarde suas orações! Sempre esteja ciente do enorme privilégio que você tem de se aproximar do Deus infinito e receber Suas provisões graciosas. Contudo, sempre faça isso para a glória dEle como seu objetivo mais elevado.
Sugestão para oração
Leia Provérbios 30:8-9. Qual a atitude em relação a Deus esses versículos transmitem? Essa é a sua atitude em oração?
Estudo adicional
Leia Mateus 6:19-34 e Tiago 4:3. Como você pode responder a alguém que diz que os cristãos têm o direito de exigir coisas de Deus?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
INJURIADOS AQUI, RECOMPENSADOS NO PORVIR
Versículo do dia: Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido. (Salmo 1.3)
Como a promessa no Salmo 1.3 aponta para Cristo?
É dito: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”. Os justos prosperam em tudo o que fazem. Isso é ingênuo ou profundamente verdadeiro?
Nesta vida, os ímpios muitas vezes prosperam. “Não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios” (Salmo 37.7). “Os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam” (Malaquias 3.15).
E nesta vida os justos muitas vezes sofrem e sua bondade é recompensada com injúria. “Se tivéssemos esquecido o nome do nosso Deus… porventura, não o teria atinado Deus… Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro” (Salmos 44.20-22).
Continua após anúncio:
Portanto, quando o salmista diz: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”, ele está apontando através das ambiguidades desta vida para a vida após a morte, onde ficará evidente que tudo o que temos feito é bem-sucedido.
Esta é a forma como Paulo pensou.
Primeiro, ele celebra a vitória de Cristo sobre a morte. “Onde está, ó morte, a tua vitória?… Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Coríntios 15.55-57).
Em segundo lugar, ele extrai a implicação de que, por causa desse triunfo, toda a obra que os crentes têm realizado prosperará. “Portanto, meus amados irmãos… o vosso trabalho não é vão” (1Coríntios 15.58). Quando algo não é em vão, é bem-sucedido.
Porque Jesus morreu em nosso lugar, ele garantiu que toda boa ação finalmente prospera. “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem… Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5.11-12). Injuriados aqui. Recompensados no porvir.
O que parece ingênuo no Antigo Testamento (“tudo quanto ele faz será bem-sucedido”) aponta profundamente para a obra de Cristo e a realidade da ressurreição.
Versículo do dia: Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido. (Salmo 1.3)
Como a promessa no Salmo 1.3 aponta para Cristo?
É dito: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”. Os justos prosperam em tudo o que fazem. Isso é ingênuo ou profundamente verdadeiro?
Nesta vida, os ímpios muitas vezes prosperam. “Não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios” (Salmo 37.7). “Os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam” (Malaquias 3.15).
E nesta vida os justos muitas vezes sofrem e sua bondade é recompensada com injúria. “Se tivéssemos esquecido o nome do nosso Deus… porventura, não o teria atinado Deus… Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro” (Salmos 44.20-22).
Continua após anúncio:
Portanto, quando o salmista diz: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”, ele está apontando através das ambiguidades desta vida para a vida após a morte, onde ficará evidente que tudo o que temos feito é bem-sucedido.
Esta é a forma como Paulo pensou.
Primeiro, ele celebra a vitória de Cristo sobre a morte. “Onde está, ó morte, a tua vitória?… Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Coríntios 15.55-57).
Em segundo lugar, ele extrai a implicação de que, por causa desse triunfo, toda a obra que os crentes têm realizado prosperará. “Portanto, meus amados irmãos… o vosso trabalho não é vão” (1Coríntios 15.58). Quando algo não é em vão, é bem-sucedido.
Porque Jesus morreu em nosso lugar, ele garantiu que toda boa ação finalmente prospera. “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem… Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5.11-12). Injuriados aqui. Recompensados no porvir.
O que parece ingênuo no Antigo Testamento (“tudo quanto ele faz será bem-sucedido”) aponta profundamente para a obra de Cristo e a realidade da ressurreição.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “O Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.” (1 João 4.14)
Existe paz em saber que o Senhor Jesus não veio ao mundo sem a permissão, a anuência, o consentimento e assistência de Deus. Ele foi mandado pelo Pai com o propósito de ser o Salvador do homem. Ao mesmo tempo que existem distinções no que se refere às pessoas da Trindade, não existe qualquer distinção de honra. Frequentemente, atribuímos mais honra a Cristo por nossa salvação do que a atribuímos ao Pai. Isto é um erro. O Pai não enviou o Filho? Se o Filho pregou de maneira tão admirável, não foi o Pai que transbordou a graça em seus lábios, para que Ele fosse um ministro capaz da nova aliança? Aquele que conhece o Pai, o Filho e o Espírito Santo como deve conhece-los, esse jamais coloca um adiante do outro em seu amor. Este os vê em Belém, no Getsêmani e no Calvário, todos igualmente engajados na obra de salvação. Ó crente, você tem posto sua confiança em Cristo Jesus, o Homem? Tem depositado sua esperança unicamente nEle? Você está em união com Ele? Então, creia que está em união com o Deus do céu.
Visto que você é irmão do homem Jesus Cristo e mantém comunhão íntima com Ele, também está unido a Deus, o Eterno, o Ancião de Dias (Daniel 7.9). Você já considerou a profundidade do amor do coração de Jeová, quando Deus, o Pai, equipou o seu Filho para o grande empreendimento da misericórdia? Se não, faça desta a sua meditação deste dia. O Pai enviou o Filho. Medite neste assunto. Pense em como você realiza aquilo que o Pai deseja. Nas feridas de um Salvador moribundo, vemos o amor do grande Eu Sou. Que todos os nossos pensamentos a respeito de Jesus estejam vinculados ao Eterno, o Deus sempre bendito, pois “ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar” (Isaías 53.10).
Existe paz em saber que o Senhor Jesus não veio ao mundo sem a permissão, a anuência, o consentimento e assistência de Deus. Ele foi mandado pelo Pai com o propósito de ser o Salvador do homem. Ao mesmo tempo que existem distinções no que se refere às pessoas da Trindade, não existe qualquer distinção de honra. Frequentemente, atribuímos mais honra a Cristo por nossa salvação do que a atribuímos ao Pai. Isto é um erro. O Pai não enviou o Filho? Se o Filho pregou de maneira tão admirável, não foi o Pai que transbordou a graça em seus lábios, para que Ele fosse um ministro capaz da nova aliança? Aquele que conhece o Pai, o Filho e o Espírito Santo como deve conhece-los, esse jamais coloca um adiante do outro em seu amor. Este os vê em Belém, no Getsêmani e no Calvário, todos igualmente engajados na obra de salvação. Ó crente, você tem posto sua confiança em Cristo Jesus, o Homem? Tem depositado sua esperança unicamente nEle? Você está em união com Ele? Então, creia que está em união com o Deus do céu.
Visto que você é irmão do homem Jesus Cristo e mantém comunhão íntima com Ele, também está unido a Deus, o Eterno, o Ancião de Dias (Daniel 7.9). Você já considerou a profundidade do amor do coração de Jeová, quando Deus, o Pai, equipou o seu Filho para o grande empreendimento da misericórdia? Se não, faça desta a sua meditação deste dia. O Pai enviou o Filho. Medite neste assunto. Pense em como você realiza aquilo que o Pai deseja. Nas feridas de um Salvador moribundo, vemos o amor do grande Eu Sou. Que todos os nossos pensamentos a respeito de Jesus estejam vinculados ao Eterno, o Deus sempre bendito, pois “ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar” (Isaías 53.10).
ENCORAJAMENTO PARA DESENVOLVER A SANTIDADE
Por Joel Beeke
O desenvolvimento da santidade é uma necessidade. Thomas Watson chamou isso de “trabalho árduo”. Felizmente, Deus nos providencia muitas motivações para a santidade em sua Palavra. Para encorajar-nos na busca pela santidade, precisamos focalizar as seguintes verdades bíblicas.
Deus nos chamou à santidade
“Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (1 Ts 4.7). Todas as coisas às quais o Senhor nos chama são necessárias. Sua própria chamada, assim como todos os benefícios de um viver santo que experimentamos, devem nos induzir a buscar e praticar a santidade. A santidade aumenta o nosso bem-estar espiritual. Deus nos assegura que “nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Sl 84.11). “O que a saúde é para o coração”, observou John Flavel, “a santidade é para a alma”.1 Na obra escrita por Richard Baxter sobre a santidade, os próprios títulos dos capítulos são esclarecedores: “Santidade é o único caminho de segurança”; “Santidade é o caminho mais benéfico”; “Santidade é o único meio honroso”; “Santidade é o caminho mais agradável”. Contudo, ainda mais importante, a santidade glorifica ao Deus que você ama (Is 43.21). Como afirmou Thomas Brooks: “A santidade faz o máximo para honrar a Deus”.
A santidade fomenta a semelhança a Cristo
Thomas Watson escreveu: “Devemos nos empenhar em sermos semelhantes a Deus em santidade. Este empenho é um espelho nítido no qual podemos ver um rosto; é um coração santo no qual pode ser visto algo do caráter de Deus”.4 Cristo é o padrão de santidade para nós — o padrão de humildade santa (Fp 2.5-13), compaixão santa (Mc 1.41), perdão santo (Cl 3.13), altruísmo santo (Rm 15.3), indignação santa contra o pecado (Mt 23) e oração santa (Hb 5.7). Desenvolver a santidade que procura assemelhar-se a Deus e tem a Cristo como padrão nos salva de muita hipocrisia e de um cristianismo apenas domingueiro. Esta santidade nos dá vitalidade, propósito, significado e direcionamento no viver diário.
A santidade dá evidência da justificação e da eleição
A santificação é um fruto inevitável da justificação (1 Co 6.11). Estes dois elementos podem ser distinguidos, mas nunca separados; o próprio Deus os uniu. A justificação está organicamente ligada à santificação; o novo nascimento dá origem à uma nova vida. O justificado andará no “caminho de santidade do Rei”. Em Cristo e através dEle, a justificação dá ao filho de Deus o direito e a ousadia de entrar no céu; a santificação dá-lhe a aptidão para o céu e a preparação necessária para chegar lá. A santificação é a apropriação pessoal dos frutos da justificação. B. B. Warfield observa: “A santificação é tão-somente a execução do decreto de justificação. Pois, se a santificação falhasse, a pessoa justificada não seria liberta de acordo com sua justificação”. Conseqüentemente, o decreto de justificação de Cristo, em João 8.11 (“Nem eu tampouco te condeno”), é imediatamente seguido pelo chamado à santidade: “Vai e não peques mais”. A eleição é também inseparável da santidade: “Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2 Ts 2.13). A santificação é a marca de identificação das ovelhas eleitas de Cristo. Por isso, a eleição é sempre uma doutrina confortante para o crente, pois esta é o seguro fundamento que explica a graça de Deus operando nele. Por isso, os nossos antepassados reformados consideravam a eleição como um dos maiores consolos do crente, visto que a santificação torna visível a eleição. Calvino insistiu que a eleição não deveria desanimar ninguém, pois o crente recebe consolo dela, e o incrédulo não é chamado a considerá-la — antes, ele é chamado ao arrependimento. Aquele que fica desanimado pela eleição, ou confia-se à eleição sem viver uma vida de santidade, está se tornando vítima de um mau uso satânico desta doutrina preciosa e encorajadora (veja Dt 29.29). Como afirma J. C. Ryle: “Não é permitido a nós, neste mundo, estudar as páginas do Livro da Vida, e ver se nossos nomes encontram-se ali. Mas, se há algo nítido e plenamente declarado a respeito da eleição, é isto — que os homens e mulheres eleitos serão conhecidos e distinguidos por vidas santas”.8 A santidade é o lado visível de sua salvação. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16).
A santidade promove a segurança
“Todos podem estar seguros de sua fé por meio de seus frutos” (Catecismo Heidelberg, Questão 86). Teólogos reformados concordam que muitas das formas e graus de segurança experimentados por crentes genuínos — especialmente segurança diária — são alcançados gradualmente no caminho da santificação , mediante o cuidadoso conhecimento da Palavra de Deus, dos meios da graça e da conseqüente obediência.9 Uma aversão crescente pelo pecado, mediante a mortificação, e um amor crescente pela obediência a Deus, por meio da vivificação, acompanham o progresso da fé, enquanto ela cresce em segurança. A santidade centralizada em Cristo e operada pelo Espírito é a maior e mais sã evidência da filiação divina (Rm 8.1-16). O meio de perder um senso diário de segurança é deixar de buscar santidade diariamente. Muitos crentes vivem de modo relapso. Tratam o pecado despreocupadamente, ou negligenciam as devocionais diárias e o estudo da Palavra. Outros vivem de maneira muito inativa. Não desenvolvem a santidade, mas assumem a postura de que nada pode ser feito para nutrir a santificação, como se esta fosse algoexterno a nós, exceto em raras ocasiões, quando algo muito especial “acontece” interiormente. Viver de maneira descuidada e inerte é pedir por escuridão espiritual, desalento e falta de frutos diariamente.
A santidade nos purifica
“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro” (Tt 1.15). A santidade não pode ser exercitada, quando o coração não foi fundamentalmente transformado por meio de regeneração divina. Por meio do novo nascimento, Satanás é destituído, a lei de Deus é escrita no coração do crente, Cristo é coroado Senhor e Rei e o crente é feito “disposto e pronto, conseqüentemente, para viver em Cristo” (Catecismo Heidelberg, Questão 1). “Cristo em nós” (Christus in nobis) é um complemento essencial para “Cristo por nós” (Christus pro nobis). O Espírito de Deus não apenas ensina ao crente o que Cristo fez, como efetiva a santidade e a obra de Cristo em sua vida pessoal. Por meio de Cristo, Deus santifica seu filho e faz suas orações e ações de graças aceitáveis. Como disse Thomas Watson: “Um coração santo é o altar que santifica a oferta; se não é por satisfação, é por aceitação”.
A santidade é essencial para um serviço efetivo a Deus
Paulo une a santificação à utilidade: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (2 Tm 2.21). Deus usa a santidade para assistir aos pregadores do evangelho, para aumentar a influência da fé cristã, a qual é desonrada pelo descuido dos crentes e hipócritas que freqüentemente servem como os melhores aliados de Satanás.
Nossas vidas estão sempre fazendo o bem ou o mal; elas são uma carta aberta para que todos leiam (2 Co 3.2). Um viver santo influencia e impressiona mais do que qualquer outra coisa; nenhum argumento pode igualar- se a uma vida santa. Ela mostra a beleza da religião; dá credibilidade ao testemunho e ao evangelismo (Fp 2.15).13 A “santidade”, escreve Hugh Morgan, “é o modo mais eficiente de influenciar pessoas não convertidas e de criar nelas uma disposição para ouvir a pregação do evangelho” (Mt 5.16; 1 Pe 3.1-2). A santidade manifesta-se em humildade e reverência a Deus. Deus procura e usa pessoas humildes e reverentes (Is 66.2). Como observa Andrew Murray: “O maior teste para sabermos se a santidade que professamos buscar ou possuir é verdade e vida, será observar se ela se manifesta na crescente humildade que produz. Na criatura, a humildade é algo necessário para permitir que a santidade de Deus habite nela e brilhe por meio dela. Em Jesus, o Santo de Deus que nos faz santos, a humildade divina foi o segredo de sua vida, sua morte e sua exaltação. O teste infalível para nossa santidade será a humildade diante de Deus e dos homens, a qual nos marca. A humildade é o esplendor e a beleza da santidade”.
A santidade nos prepara para o céu
Hebreus 12.14 diz: “Segui [literalmente: buscai] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Como escreveu John Owen: “Não há imaginação que iluda tanto o homem, que seja mais tola e mais perniciosa do que esta: que pessoas não purificadas, não santificadas, que não buscam santidade em suas vidas possam depois ser levadas a um estado de bênção, que consiste no gozo de Deus. Nem podem tais pessoas ter gozo de Deus, nem tampouco Deus ser o galardão delas. De fato, a santidade é aperfeiçoada no céu; contudo, o começo dela está invariavelmente restringido a este mundo. Deus leva para o céu somente aquele que Ele santifica nesta terra. O Deus vivo não admitirá pessoas mortas no céu”. A santidade e o mundanismo, portanto, são opostos um ao outro. Se estivermos apegados a este mundo, não estamos preparados para o porvir.
O desenvolvimento da santidade é uma necessidade. Thomas Watson chamou isso de “trabalho árduo”. Felizmente, Deus nos providencia muitas motivações para a santidade em sua Palavra. Para encorajar-nos na busca pela santidade, precisamos focalizar as seguintes verdades bíblicas.
Deus nos chamou à santidade
“Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (1 Ts 4.7). Todas as coisas às quais o Senhor nos chama são necessárias. Sua própria chamada, assim como todos os benefícios de um viver santo que experimentamos, devem nos induzir a buscar e praticar a santidade. A santidade aumenta o nosso bem-estar espiritual. Deus nos assegura que “nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Sl 84.11). “O que a saúde é para o coração”, observou John Flavel, “a santidade é para a alma”.1 Na obra escrita por Richard Baxter sobre a santidade, os próprios títulos dos capítulos são esclarecedores: “Santidade é o único caminho de segurança”; “Santidade é o caminho mais benéfico”; “Santidade é o único meio honroso”; “Santidade é o caminho mais agradável”. Contudo, ainda mais importante, a santidade glorifica ao Deus que você ama (Is 43.21). Como afirmou Thomas Brooks: “A santidade faz o máximo para honrar a Deus”.
A santidade fomenta a semelhança a Cristo
Thomas Watson escreveu: “Devemos nos empenhar em sermos semelhantes a Deus em santidade. Este empenho é um espelho nítido no qual podemos ver um rosto; é um coração santo no qual pode ser visto algo do caráter de Deus”.4 Cristo é o padrão de santidade para nós — o padrão de humildade santa (Fp 2.5-13), compaixão santa (Mc 1.41), perdão santo (Cl 3.13), altruísmo santo (Rm 15.3), indignação santa contra o pecado (Mt 23) e oração santa (Hb 5.7). Desenvolver a santidade que procura assemelhar-se a Deus e tem a Cristo como padrão nos salva de muita hipocrisia e de um cristianismo apenas domingueiro. Esta santidade nos dá vitalidade, propósito, significado e direcionamento no viver diário.
A santidade dá evidência da justificação e da eleição
A santificação é um fruto inevitável da justificação (1 Co 6.11). Estes dois elementos podem ser distinguidos, mas nunca separados; o próprio Deus os uniu. A justificação está organicamente ligada à santificação; o novo nascimento dá origem à uma nova vida. O justificado andará no “caminho de santidade do Rei”. Em Cristo e através dEle, a justificação dá ao filho de Deus o direito e a ousadia de entrar no céu; a santificação dá-lhe a aptidão para o céu e a preparação necessária para chegar lá. A santificação é a apropriação pessoal dos frutos da justificação. B. B. Warfield observa: “A santificação é tão-somente a execução do decreto de justificação. Pois, se a santificação falhasse, a pessoa justificada não seria liberta de acordo com sua justificação”. Conseqüentemente, o decreto de justificação de Cristo, em João 8.11 (“Nem eu tampouco te condeno”), é imediatamente seguido pelo chamado à santidade: “Vai e não peques mais”. A eleição é também inseparável da santidade: “Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2 Ts 2.13). A santificação é a marca de identificação das ovelhas eleitas de Cristo. Por isso, a eleição é sempre uma doutrina confortante para o crente, pois esta é o seguro fundamento que explica a graça de Deus operando nele. Por isso, os nossos antepassados reformados consideravam a eleição como um dos maiores consolos do crente, visto que a santificação torna visível a eleição. Calvino insistiu que a eleição não deveria desanimar ninguém, pois o crente recebe consolo dela, e o incrédulo não é chamado a considerá-la — antes, ele é chamado ao arrependimento. Aquele que fica desanimado pela eleição, ou confia-se à eleição sem viver uma vida de santidade, está se tornando vítima de um mau uso satânico desta doutrina preciosa e encorajadora (veja Dt 29.29). Como afirma J. C. Ryle: “Não é permitido a nós, neste mundo, estudar as páginas do Livro da Vida, e ver se nossos nomes encontram-se ali. Mas, se há algo nítido e plenamente declarado a respeito da eleição, é isto — que os homens e mulheres eleitos serão conhecidos e distinguidos por vidas santas”.8 A santidade é o lado visível de sua salvação. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16).
A santidade promove a segurança
“Todos podem estar seguros de sua fé por meio de seus frutos” (Catecismo Heidelberg, Questão 86). Teólogos reformados concordam que muitas das formas e graus de segurança experimentados por crentes genuínos — especialmente segurança diária — são alcançados gradualmente no caminho da santificação , mediante o cuidadoso conhecimento da Palavra de Deus, dos meios da graça e da conseqüente obediência.9 Uma aversão crescente pelo pecado, mediante a mortificação, e um amor crescente pela obediência a Deus, por meio da vivificação, acompanham o progresso da fé, enquanto ela cresce em segurança. A santidade centralizada em Cristo e operada pelo Espírito é a maior e mais sã evidência da filiação divina (Rm 8.1-16). O meio de perder um senso diário de segurança é deixar de buscar santidade diariamente. Muitos crentes vivem de modo relapso. Tratam o pecado despreocupadamente, ou negligenciam as devocionais diárias e o estudo da Palavra. Outros vivem de maneira muito inativa. Não desenvolvem a santidade, mas assumem a postura de que nada pode ser feito para nutrir a santificação, como se esta fosse algoexterno a nós, exceto em raras ocasiões, quando algo muito especial “acontece” interiormente. Viver de maneira descuidada e inerte é pedir por escuridão espiritual, desalento e falta de frutos diariamente.
A santidade nos purifica
“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro” (Tt 1.15). A santidade não pode ser exercitada, quando o coração não foi fundamentalmente transformado por meio de regeneração divina. Por meio do novo nascimento, Satanás é destituído, a lei de Deus é escrita no coração do crente, Cristo é coroado Senhor e Rei e o crente é feito “disposto e pronto, conseqüentemente, para viver em Cristo” (Catecismo Heidelberg, Questão 1). “Cristo em nós” (Christus in nobis) é um complemento essencial para “Cristo por nós” (Christus pro nobis). O Espírito de Deus não apenas ensina ao crente o que Cristo fez, como efetiva a santidade e a obra de Cristo em sua vida pessoal. Por meio de Cristo, Deus santifica seu filho e faz suas orações e ações de graças aceitáveis. Como disse Thomas Watson: “Um coração santo é o altar que santifica a oferta; se não é por satisfação, é por aceitação”.
A santidade é essencial para um serviço efetivo a Deus
Paulo une a santificação à utilidade: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (2 Tm 2.21). Deus usa a santidade para assistir aos pregadores do evangelho, para aumentar a influência da fé cristã, a qual é desonrada pelo descuido dos crentes e hipócritas que freqüentemente servem como os melhores aliados de Satanás.
Nossas vidas estão sempre fazendo o bem ou o mal; elas são uma carta aberta para que todos leiam (2 Co 3.2). Um viver santo influencia e impressiona mais do que qualquer outra coisa; nenhum argumento pode igualar- se a uma vida santa. Ela mostra a beleza da religião; dá credibilidade ao testemunho e ao evangelismo (Fp 2.15).13 A “santidade”, escreve Hugh Morgan, “é o modo mais eficiente de influenciar pessoas não convertidas e de criar nelas uma disposição para ouvir a pregação do evangelho” (Mt 5.16; 1 Pe 3.1-2). A santidade manifesta-se em humildade e reverência a Deus. Deus procura e usa pessoas humildes e reverentes (Is 66.2). Como observa Andrew Murray: “O maior teste para sabermos se a santidade que professamos buscar ou possuir é verdade e vida, será observar se ela se manifesta na crescente humildade que produz. Na criatura, a humildade é algo necessário para permitir que a santidade de Deus habite nela e brilhe por meio dela. Em Jesus, o Santo de Deus que nos faz santos, a humildade divina foi o segredo de sua vida, sua morte e sua exaltação. O teste infalível para nossa santidade será a humildade diante de Deus e dos homens, a qual nos marca. A humildade é o esplendor e a beleza da santidade”.
A santidade nos prepara para o céu
Hebreus 12.14 diz: “Segui [literalmente: buscai] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Como escreveu John Owen: “Não há imaginação que iluda tanto o homem, que seja mais tola e mais perniciosa do que esta: que pessoas não purificadas, não santificadas, que não buscam santidade em suas vidas possam depois ser levadas a um estado de bênção, que consiste no gozo de Deus. Nem podem tais pessoas ter gozo de Deus, nem tampouco Deus ser o galardão delas. De fato, a santidade é aperfeiçoada no céu; contudo, o começo dela está invariavelmente restringido a este mundo. Deus leva para o céu somente aquele que Ele santifica nesta terra. O Deus vivo não admitirá pessoas mortas no céu”. A santidade e o mundanismo, portanto, são opostos um ao outro. Se estivermos apegados a este mundo, não estamos preparados para o porvir.
DEUS E O RELACIONAMENTO HOMOSSEXUAL
Eis um assunto do momento, sem dúvidas: o relacionamento homossexual. Muito tem se falado a respeito, mas as abordagens feitas, especialmente pela mídia, em sua maioria, são abordagens tendenciosas, como uma reportagem feita, na qual aparecia apenas um profissional falando sobre o assunto e atendendo a mensagem que a emissora queria transmitir: a mensagem de que temos de aceitar as diferenças, de que temos que respeitar a decisão de cada um, de que quem não aceita essas diferenças é preconceituoso, quadrado, fundamentalista…
Embora a mídia esteja forçando a barra para que a sociedade aceite o relacionamento homossexual como algo normal, natural…, Deus não vê dessa forma. O homem quer provar, por meio “do conhecimento humano”, que o relacionamento homossexual é algo comum, mas segundo Deus, não é. Deus, o Criador, condena essa prática e a origem disso, na verdade, não tem a ver com condição psicológica ou fatores genéticos. Os “profissionais” estão tentando entender as causas, mas não reconhecem a origem da questão.
Querido, um dia Deus criou o homem e a mulher e disse que eles seriam um para o outro. Deus fez o homem para se relacionar com a mulher e a mulher para se relacionar com o homem, isso é bem claro: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gênesis 1:27,28). Ainda: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2:24).
Não há nada na Bíblia que nos dê margem para acreditar que Deus, um dia, aceitaria a união de homem com homem e de mulher com mulher. A diferença entre o corpo do homem e da mulher demonstra a vontade do Senhor. O corpo de um complementa o corpo do outro, só assim podendo acontecer a geração de uma nova vida.
Alguém veio questionar comigo, dizendo que Jesus nunca havia falado sobre isso, que isso é coisa do Antigo Testamento. Jesus falou sobre a união do homem e da mulher, sim. Aliás, Ele citou o texto do Antigo Testamento: “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne” (Marcos 10:6-8), significando que Deus continuava com a mesma ideia: relacionamento sexual é entre pessoas de sexos diferentes, homem com mulher e mulher com homem. O apóstolo Paulo também disse: “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne” (Efésios 5:31).
Deus condena o relacionamento homossexual e a Bíblia é bem clara sobre isso. Segundo as Escrituras, Deus entregou os homens “…às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus próprios corpos entre si” (Rm 1.24). Ainda diz mais: “… Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza…” (Rm 1.26,27). A linguagem bíblica é forte! Enquanto os seres humanos vão achando tudo normal e natural, Deus diz que homens e mulheres “mudaram o uso natural”, “deixaram o uso natural”, “cometendo torpeza”. O texto ainda diz que Deus os entregou a um sentimento perverso: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm” (Romanos 1:28).
Mas você pode me perguntar: “Por que Deus fez isso?”. Os versículos 21 e 22 respondem: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:21,22).
Os homens não quiseram tomar conhecimento de Deus, deixando-o de lado e vivendo da forma que achavam melhor, tornaram-se loucos. Sendo assim, mostraram toda podridão que têm dentro de si. O homem sem Deus não tem limites, é louco!
O homem sem Deus não tem noção do quanto lhe desagrada, praticando tais atos ou consentindo com a sua prática. Mas a questão é que Deus continua reprovando o relacionamento homossexual, mas não deixa de amar os homossexuais. Ele continua amando todas as pessoas, mas condena essa e outras práticas. O que as pessoas dirão? Deus é homofóbico? Deus é preconceituoso? Deus é tapado? Deus é quadrado? Não vejo ninguém falando isso dEle. O Deus que condena o relacionamento homossexual é o mesmo que condena a homofobia e quer o bem de todos os homossexuais.
Nós, cristãos, devemos fazer a mesma coisa: condenar o pecado do relacionamento homossexual, mas amar os homossexuais, já que devemos amar a todos. Deus nos abençoe!
Wanderson Miranda de Almeida, escritor, autor dos livros “Gotas de Entendimento” e “Gotas de entendimento 2”, colaborador de “O Jornal Batista” e colunista do site “Adiberj”.
Embora a mídia esteja forçando a barra para que a sociedade aceite o relacionamento homossexual como algo normal, natural…, Deus não vê dessa forma. O homem quer provar, por meio “do conhecimento humano”, que o relacionamento homossexual é algo comum, mas segundo Deus, não é. Deus, o Criador, condena essa prática e a origem disso, na verdade, não tem a ver com condição psicológica ou fatores genéticos. Os “profissionais” estão tentando entender as causas, mas não reconhecem a origem da questão.
Querido, um dia Deus criou o homem e a mulher e disse que eles seriam um para o outro. Deus fez o homem para se relacionar com a mulher e a mulher para se relacionar com o homem, isso é bem claro: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gênesis 1:27,28). Ainda: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2:24).
Não há nada na Bíblia que nos dê margem para acreditar que Deus, um dia, aceitaria a união de homem com homem e de mulher com mulher. A diferença entre o corpo do homem e da mulher demonstra a vontade do Senhor. O corpo de um complementa o corpo do outro, só assim podendo acontecer a geração de uma nova vida.
Alguém veio questionar comigo, dizendo que Jesus nunca havia falado sobre isso, que isso é coisa do Antigo Testamento. Jesus falou sobre a união do homem e da mulher, sim. Aliás, Ele citou o texto do Antigo Testamento: “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne” (Marcos 10:6-8), significando que Deus continuava com a mesma ideia: relacionamento sexual é entre pessoas de sexos diferentes, homem com mulher e mulher com homem. O apóstolo Paulo também disse: “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne” (Efésios 5:31).
Deus condena o relacionamento homossexual e a Bíblia é bem clara sobre isso. Segundo as Escrituras, Deus entregou os homens “…às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus próprios corpos entre si” (Rm 1.24). Ainda diz mais: “… Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza…” (Rm 1.26,27). A linguagem bíblica é forte! Enquanto os seres humanos vão achando tudo normal e natural, Deus diz que homens e mulheres “mudaram o uso natural”, “deixaram o uso natural”, “cometendo torpeza”. O texto ainda diz que Deus os entregou a um sentimento perverso: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm” (Romanos 1:28).
Mas você pode me perguntar: “Por que Deus fez isso?”. Os versículos 21 e 22 respondem: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:21,22).
Os homens não quiseram tomar conhecimento de Deus, deixando-o de lado e vivendo da forma que achavam melhor, tornaram-se loucos. Sendo assim, mostraram toda podridão que têm dentro de si. O homem sem Deus não tem limites, é louco!
O homem sem Deus não tem noção do quanto lhe desagrada, praticando tais atos ou consentindo com a sua prática. Mas a questão é que Deus continua reprovando o relacionamento homossexual, mas não deixa de amar os homossexuais. Ele continua amando todas as pessoas, mas condena essa e outras práticas. O que as pessoas dirão? Deus é homofóbico? Deus é preconceituoso? Deus é tapado? Deus é quadrado? Não vejo ninguém falando isso dEle. O Deus que condena o relacionamento homossexual é o mesmo que condena a homofobia e quer o bem de todos os homossexuais.
Nós, cristãos, devemos fazer a mesma coisa: condenar o pecado do relacionamento homossexual, mas amar os homossexuais, já que devemos amar a todos. Deus nos abençoe!
Wanderson Miranda de Almeida, escritor, autor dos livros “Gotas de Entendimento” e “Gotas de entendimento 2”, colaborador de “O Jornal Batista” e colunista do site “Adiberj”.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
O PRINCIPAL OBJETIVO DO MINISTÉRIO
Versículo do dia:Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma. (Hebreus 10.39)
Não olhe para o custo temporário do amor e recue da confiança nas infinitamente superiores promessas de Deus, e você não somente perderá as promessas, mas também será destruído.
O inferno está em questão aqui, não apenas a perda de algumas recompensas adicionais. Hebreus 10.39 diz: “não somos dos que retrocedem para a perdição”. Esse é o julgamento eterno.
Continua após anúncio:
Portanto, alertamos uns aos outros: Não retroceda. Não ame o mundo. Não comece a pensar que nada relevante está em jogo. Tema a perspectiva terrível de não estimar as promessas de Deus acima das promessas do pecado.
Porém, principalmente, devemos nos concentrar na preciosidade das promessas e nos ajudar mutuamente a valorizar acima de tudo o quão grande é a recompensa que Cristo comprou para nós. Devemos dizer uns aos outros o que Hebreus 10.35 diz: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão”. E, assim, devemos ajudar uns aos outros a ver a grandeza do galardão.
Eu creio que essa é a principal tarefa da pregação e o principal objetivo dos pequenos grupos e de todos os ministérios da igreja: ajudar as pessoas a verem a grandeza do que Cristo comprou para todos aqueles que o valorizam acima do mundo. Ajude as pessoas a verem e provarem isso, e os seus consequentes sacrifícios, para que o valor supremo de Deus resplandeça em sua satisfação.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “O SENHOR ama.” (Oséias 3.1)
Crente, pense em todas as suas experiências do passado e medite na maneira como o Senhor, seu Deus, o guiou através do deserto, como Ele o alimentou e o vestiu a cada dia. O Senhor suportou todas as suas murmurações e anelos pelas panelas de carne do Egito. Ele fendeu a rocha, para suprir-lhe a necessidade, e o alimentou com o maná que caiu do céu. Pense em como a graça de Deus lhe tem sido suficiente em todas as suas aflições; como o sangue de Cristo lhe proporcionou perdão em todos os seus pecados; como a sua vara e o seu cajado o tem confortado. Enquanto você olha para trás e considera o amor do Senhor, permita que a fé examine o amor dele em relação ao futuro. Lembre que a aliança e o sangue de Cristo têm, em si mesmos, algo mais do que apenas o passado. Aquele que amou e perdoou você não cessará de amar e perdoar. Ele é o Alfa e será também o Ómega. Ele é o primeiro e será o último. Portanto, quando você passar pelo vale da sombra da morte (ver Salmos 23.4), não precisará temer nenhum mal, visto que Ele estará com você. Quando estiver diante das águas frias do Jordão, não precisará sentir qualquer temor, porque a morte não pode separá-lo do amor dele. Quando você entrar nos mistérios da eternidade, não terá de temer, “porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”
(Romanos 8.38-39).
Agora, alma minha, não está o seu amor renovado? Esta Escritura não lhe faz amar Jesus? O vôo através das ilimitadas campinas do amor celeste não inflama seu coração e não lhe compele a deleitar-se no Senhor seu Deus? Com certeza, à medida que meditamos no amor de Deus, nosso coração arde em nosso íntimo, e desejamos amá-Lo mais e mais.
Crente, pense em todas as suas experiências do passado e medite na maneira como o Senhor, seu Deus, o guiou através do deserto, como Ele o alimentou e o vestiu a cada dia. O Senhor suportou todas as suas murmurações e anelos pelas panelas de carne do Egito. Ele fendeu a rocha, para suprir-lhe a necessidade, e o alimentou com o maná que caiu do céu. Pense em como a graça de Deus lhe tem sido suficiente em todas as suas aflições; como o sangue de Cristo lhe proporcionou perdão em todos os seus pecados; como a sua vara e o seu cajado o tem confortado. Enquanto você olha para trás e considera o amor do Senhor, permita que a fé examine o amor dele em relação ao futuro. Lembre que a aliança e o sangue de Cristo têm, em si mesmos, algo mais do que apenas o passado. Aquele que amou e perdoou você não cessará de amar e perdoar. Ele é o Alfa e será também o Ómega. Ele é o primeiro e será o último. Portanto, quando você passar pelo vale da sombra da morte (ver Salmos 23.4), não precisará temer nenhum mal, visto que Ele estará com você. Quando estiver diante das águas frias do Jordão, não precisará sentir qualquer temor, porque a morte não pode separá-lo do amor dele. Quando você entrar nos mistérios da eternidade, não terá de temer, “porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”
(Romanos 8.38-39).
Agora, alma minha, não está o seu amor renovado? Esta Escritura não lhe faz amar Jesus? O vôo através das ilimitadas campinas do amor celeste não inflama seu coração e não lhe compele a deleitar-se no Senhor seu Deus? Com certeza, à medida que meditamos no amor de Deus, nosso coração arde em nosso íntimo, e desejamos amá-Lo mais e mais.
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
ORANDO COM COMPROMISSO
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu (Mateus 6:10).
Suas orações fazem a diferença!
Mateus 6:10 literalmente diz: “Tudo o que você deseja que aconteça, deixe acontecer imediatamente. Como a sua vontade é feita no céu, então que seja feito na terra”. Essa é uma oração de compromisso ativo com a vontade de Deus.
Muitas pessoas não oram assim porque não entendem o caráter de Deus. Pensam que suas orações não importam e que Deus irá impor a Sua vontade sobre elas, não importa o que façam. Elas tendem a orar com resignação, indiferença ou ressentimento passivo.
Lembro-me de orar uma oração como essa. Depois do meu primeiro ano na faculdade, eu sofri um grave acidente de carro. O motorista perdeu o controle do carro a cerca de 120 quilômetros por hora e rodou várias vezes antes de parar. Fui jogado para fora do veículo e acabei deslizando de costas pela estrada por cerca de 100 jardas. Perdi muita pele, tive algumas queimaduras de terceiro grau e outras lesões, mas felizmente não quebrei nenhum osso.
Eu estava consciente durante toda a provação e lembro vividamente de pensar: “Tudo bem, Deus. Se você vai fazer dessa maneira, eu desisto! Eu não posso lidar com isso”! Eu sabia que Deus estava me chamando para o ministério, mas estava levando minha vida em outra direção.
Receio que Deus usou essa experiência para chamar minha atenção, e minha oração de resignação passiva logo se transformou em um compromisso ativo quando Ele refinou meu coração e me atraiu para Si.
Talvez Deus tenha lidado severamente com você também. Se assim for, é somente porque Ele te ama e quer produzir o fruto da justiça em você (Hebreus 12:11). Não despreze a sua correção e não seja fatalista ou ressentido em suas orações. Orações piedosas fazem a diferença (Tiago 5:16). Portanto, comprometa-se a orar com expectativa, sabendo que Deus é gracioso, sábio e sempre responde pela Sua glória e pelo seu bem maior (Romanos 8:28).
Sugestão para oração
Se você tende a orar com indiferença, resignação passiva ou ressentimento, peça perdão a Deus. Estude seu caráter e cultive uma profunda comunhão com Ele através da oração disciplinada e confiante.
Estudo adicional
Leia Lucas 18:1-8.
Por que Jesus contou essa parábola?
Quais princípios você enxerga que se aplicam à sua vida?
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu (Mateus 6:10).
Suas orações fazem a diferença!
Mateus 6:10 literalmente diz: “Tudo o que você deseja que aconteça, deixe acontecer imediatamente. Como a sua vontade é feita no céu, então que seja feito na terra”. Essa é uma oração de compromisso ativo com a vontade de Deus.
Muitas pessoas não oram assim porque não entendem o caráter de Deus. Pensam que suas orações não importam e que Deus irá impor a Sua vontade sobre elas, não importa o que façam. Elas tendem a orar com resignação, indiferença ou ressentimento passivo.
Lembro-me de orar uma oração como essa. Depois do meu primeiro ano na faculdade, eu sofri um grave acidente de carro. O motorista perdeu o controle do carro a cerca de 120 quilômetros por hora e rodou várias vezes antes de parar. Fui jogado para fora do veículo e acabei deslizando de costas pela estrada por cerca de 100 jardas. Perdi muita pele, tive algumas queimaduras de terceiro grau e outras lesões, mas felizmente não quebrei nenhum osso.
Eu estava consciente durante toda a provação e lembro vividamente de pensar: “Tudo bem, Deus. Se você vai fazer dessa maneira, eu desisto! Eu não posso lidar com isso”! Eu sabia que Deus estava me chamando para o ministério, mas estava levando minha vida em outra direção.
Receio que Deus usou essa experiência para chamar minha atenção, e minha oração de resignação passiva logo se transformou em um compromisso ativo quando Ele refinou meu coração e me atraiu para Si.
Talvez Deus tenha lidado severamente com você também. Se assim for, é somente porque Ele te ama e quer produzir o fruto da justiça em você (Hebreus 12:11). Não despreze a sua correção e não seja fatalista ou ressentido em suas orações. Orações piedosas fazem a diferença (Tiago 5:16). Portanto, comprometa-se a orar com expectativa, sabendo que Deus é gracioso, sábio e sempre responde pela Sua glória e pelo seu bem maior (Romanos 8:28).
Sugestão para oração
Se você tende a orar com indiferença, resignação passiva ou ressentimento, peça perdão a Deus. Estude seu caráter e cultive uma profunda comunhão com Ele através da oração disciplinada e confiante.
Estudo adicional
Leia Lucas 18:1-8.
Por que Jesus contou essa parábola?
Quais princípios você enxerga que se aplicam à sua vida?
UM CASAMENTO FELIZ IMPEDE A TRAIÇÃO?
Por Russell Moore
Sempre que alguém vê um casamento ser destruído por causa do adultério, uma das primeiras coisas que se ouve é: “Eu pensei que eles estavam tão felizes!” Muitas vezes, nós tendemos a falar que os casais dilacerados por um caso devem estar secretamente em turbulência por anos. Mais importante ainda, nós presumimos que aqueles que são casados e felizes estão protegidos de tal crise. Em um novo e provocador artigo, uma terapeuta de casamento argumenta contra esses pressupostos. Ela afirma que um relacionamento feliz não garante a quebra de votos. Receio que ela pode estar certa em algumas coisas.
Na edição de outubro de The Atlantic, Ester Perel olha novamente para o alcance que teve seus encontros de aconselhamento com casais em crise por infidelidade e observa que raramente há pessoas adúlteras que se enganam pelo desejo de fugir de um relacionamento lesivo. Muitas vezes, ela escreve, é exatamente o contrário. Ela encontra pessoas que desejam manter o casamento, do jeito que é, e na verdade não querem deixá-lo para o outro relacionamento.
De certa forma, o argumento de Perel é errado. Mais importante ainda, ela vê o adultério em termos quase que exclusivamente terapêuticos, e não morais. Por um lado, seu ponto maior tende a se alinhar exatamente com o que vi em muitos casos de intervenção pastoral em casamentos abalados pelo adultério. Os assuntos geralmente não são sobre infelicidade ou falta de sexo; há outras questões.
Perel observa que muitos dos “outros parceiros” escolhidos por cônjuges adúlteros não são, de modo algum, o tipo de pessoa que o marido traidor jamais desejaria em uma companheira de vida, observando o exemplo de uma mulher honrada que reconhece o clichê de seu caso com um motociclista tatuado. O que está em jogo não é a busca por um melhor amante ou uma melhor esposa, mas pelo “eu não-explorado”. Um caso não é necessariamente sobre “sexo”, ela afirma, mas sobre a “nostalgia”.
A pessoa infiel está muitas vezes buscando se reconectar com a pessoa que ele ou ela já era – muito antes da responsabilidade diária de ter que trabalhar e sustentar a família. Isso é especialmente verdadeiro na era das mídias sociais, em que, frequentemente, os assuntos começam por “encontrar” alguém do ensino médio, da faculdade ou de um local de trabalho anterior. A questão não é que a pessoa está “buscando por” essa conexão antiga, mas que a pessoa está “buscando ser” aquela pessoa novamente que a conexão antiga já conhecia. A questão é: “Eu ainda sou a pessoa que eu era naquela época?”
Nesse ponto, eu acredito que ela está certa. Um comportamento comum que encontrei em adúlteros é que a pessoa quase sempre busca recuperar o sentimento que teve na adolescência ou juventude. Por um curto período de tempo, a pessoa é arrastada para o drama romântico: “Eu te amo; você me ama”, sem a responsabilidade de quem está buscando o filho na escola, qual o dia de colocar o lixo na calçada, ou sobre o aluguel ou a prestação da casa para pagar. O amante secreto parece fazer a pessoa casada se sentir jovem, “viva” novamente, até que tudo desmorona. A pessoa geralmente não está procurando uma experiência sexual, mas uma realidade alternativa, em que ele ou ela fez escolhas diferentes.
Perel também está certa ao observar que, muitas vezes, nossas ideias e expectativas sobre o que faz um casamento “feliz” contribuem para o adultério. Dizemos para nós mesmos que esperamos que “aquela pessoa” atenda todas às necessidades de autorrealização. Abstemos-nos de ter relações sexuais com outros, ela observa, não por um senso de dever moral, mas porque encontramos a pessoa que nos fará felizes. Contudo, a felicidade em nossa imaginação não é como a verdadeira felicidade. Nós idealizamos um novo “Olimpo” em longo prazo com uma pessoa onde o amor permanecerá incondicional, a intimidade apaixonante, e o sexo extremamente excitante, ela escreve. E o trajeto continua ficando mais longo.
Os melhores casamentos (mais seguros e estáveis) que eu conheço não são tipicamente aqueles que parecem “felizes” no sentido de autorrealização. Em vez disso, eles são casamentos em que, muitas vezes, por meio do sofrimento profundo, o marido e a esposa são modelos de autossacrifício e cuidado um com o outro. Como Cristo e a igreja, a união de uma só carne é forjada, não através de exigências para o outro atender às necessidades, mas através de um sentido de propósito comum. Nesses casamentos saudáveis, um dos cônjuges não olha para o outro para encontrar uma identidade. Em vez disso, os cônjuges encontram uma identidade em Cristo. Minha vida não está em perigo quando em comparação com outros casamentos ou com minha juventude idealizada porque minha vida está escondida em Cristo. Isso dá a liberdade de amar. Em longo prazo, isso dá o tipo de liberdade em que existe a capacidade de se alegrar na esposa (ou no marido) da juventude.
Um casal, mesmo um casal cristão, não deve assumir que são imunes à infidelidade porque se amam, porque são felizes, ou porque o sexo é muito bom. O diabo sabe que a maneira de derrubar alguém não é através de uma esposa deficiente, mas através de um “eu deficiente”. Às vezes, quando buscamos o olhar de outro, não é do nosso parceiro que estamos nos afastando, mas da pessoa que nos tornamos, escreve Perel. Não estamos procurando por outro amor tanto quanto outra versão de nós mesmos.
É por isso que a Escritura nos alerta a ter cuidado com a nossa própria vulnerabilidade. É por isso que a Escritura diz aos maridos e esposas que mantenham a união sexual um com o outro; não é porque o sexo é um apetite que deve ser saciado, mas porque o sexo pode nos conectar ao outro, lembrando quem é que somos chamados a amar e a servir.
Isso requer, porém, que estejamos crucificados com Cristo, vivos nele. Isso exige que alguém considere ter uma responsabilidade para com alguém maior que até mesmo os votos matrimoniais. E demanda que o amor não seja um meio de tornar-se alguém melhor, mas um meio de derramar-se para o outro. Isso significa que é preciso ver que a arena do casamento não é um espelho, mas uma cruz.
Sempre que alguém vê um casamento ser destruído por causa do adultério, uma das primeiras coisas que se ouve é: “Eu pensei que eles estavam tão felizes!” Muitas vezes, nós tendemos a falar que os casais dilacerados por um caso devem estar secretamente em turbulência por anos. Mais importante ainda, nós presumimos que aqueles que são casados e felizes estão protegidos de tal crise. Em um novo e provocador artigo, uma terapeuta de casamento argumenta contra esses pressupostos. Ela afirma que um relacionamento feliz não garante a quebra de votos. Receio que ela pode estar certa em algumas coisas.
Na edição de outubro de The Atlantic, Ester Perel olha novamente para o alcance que teve seus encontros de aconselhamento com casais em crise por infidelidade e observa que raramente há pessoas adúlteras que se enganam pelo desejo de fugir de um relacionamento lesivo. Muitas vezes, ela escreve, é exatamente o contrário. Ela encontra pessoas que desejam manter o casamento, do jeito que é, e na verdade não querem deixá-lo para o outro relacionamento.
De certa forma, o argumento de Perel é errado. Mais importante ainda, ela vê o adultério em termos quase que exclusivamente terapêuticos, e não morais. Por um lado, seu ponto maior tende a se alinhar exatamente com o que vi em muitos casos de intervenção pastoral em casamentos abalados pelo adultério. Os assuntos geralmente não são sobre infelicidade ou falta de sexo; há outras questões.
Perel observa que muitos dos “outros parceiros” escolhidos por cônjuges adúlteros não são, de modo algum, o tipo de pessoa que o marido traidor jamais desejaria em uma companheira de vida, observando o exemplo de uma mulher honrada que reconhece o clichê de seu caso com um motociclista tatuado. O que está em jogo não é a busca por um melhor amante ou uma melhor esposa, mas pelo “eu não-explorado”. Um caso não é necessariamente sobre “sexo”, ela afirma, mas sobre a “nostalgia”.
A pessoa infiel está muitas vezes buscando se reconectar com a pessoa que ele ou ela já era – muito antes da responsabilidade diária de ter que trabalhar e sustentar a família. Isso é especialmente verdadeiro na era das mídias sociais, em que, frequentemente, os assuntos começam por “encontrar” alguém do ensino médio, da faculdade ou de um local de trabalho anterior. A questão não é que a pessoa está “buscando por” essa conexão antiga, mas que a pessoa está “buscando ser” aquela pessoa novamente que a conexão antiga já conhecia. A questão é: “Eu ainda sou a pessoa que eu era naquela época?”
Nesse ponto, eu acredito que ela está certa. Um comportamento comum que encontrei em adúlteros é que a pessoa quase sempre busca recuperar o sentimento que teve na adolescência ou juventude. Por um curto período de tempo, a pessoa é arrastada para o drama romântico: “Eu te amo; você me ama”, sem a responsabilidade de quem está buscando o filho na escola, qual o dia de colocar o lixo na calçada, ou sobre o aluguel ou a prestação da casa para pagar. O amante secreto parece fazer a pessoa casada se sentir jovem, “viva” novamente, até que tudo desmorona. A pessoa geralmente não está procurando uma experiência sexual, mas uma realidade alternativa, em que ele ou ela fez escolhas diferentes.
Perel também está certa ao observar que, muitas vezes, nossas ideias e expectativas sobre o que faz um casamento “feliz” contribuem para o adultério. Dizemos para nós mesmos que esperamos que “aquela pessoa” atenda todas às necessidades de autorrealização. Abstemos-nos de ter relações sexuais com outros, ela observa, não por um senso de dever moral, mas porque encontramos a pessoa que nos fará felizes. Contudo, a felicidade em nossa imaginação não é como a verdadeira felicidade. Nós idealizamos um novo “Olimpo” em longo prazo com uma pessoa onde o amor permanecerá incondicional, a intimidade apaixonante, e o sexo extremamente excitante, ela escreve. E o trajeto continua ficando mais longo.
Os melhores casamentos (mais seguros e estáveis) que eu conheço não são tipicamente aqueles que parecem “felizes” no sentido de autorrealização. Em vez disso, eles são casamentos em que, muitas vezes, por meio do sofrimento profundo, o marido e a esposa são modelos de autossacrifício e cuidado um com o outro. Como Cristo e a igreja, a união de uma só carne é forjada, não através de exigências para o outro atender às necessidades, mas através de um sentido de propósito comum. Nesses casamentos saudáveis, um dos cônjuges não olha para o outro para encontrar uma identidade. Em vez disso, os cônjuges encontram uma identidade em Cristo. Minha vida não está em perigo quando em comparação com outros casamentos ou com minha juventude idealizada porque minha vida está escondida em Cristo. Isso dá a liberdade de amar. Em longo prazo, isso dá o tipo de liberdade em que existe a capacidade de se alegrar na esposa (ou no marido) da juventude.
Um casal, mesmo um casal cristão, não deve assumir que são imunes à infidelidade porque se amam, porque são felizes, ou porque o sexo é muito bom. O diabo sabe que a maneira de derrubar alguém não é através de uma esposa deficiente, mas através de um “eu deficiente”. Às vezes, quando buscamos o olhar de outro, não é do nosso parceiro que estamos nos afastando, mas da pessoa que nos tornamos, escreve Perel. Não estamos procurando por outro amor tanto quanto outra versão de nós mesmos.
É por isso que a Escritura nos alerta a ter cuidado com a nossa própria vulnerabilidade. É por isso que a Escritura diz aos maridos e esposas que mantenham a união sexual um com o outro; não é porque o sexo é um apetite que deve ser saciado, mas porque o sexo pode nos conectar ao outro, lembrando quem é que somos chamados a amar e a servir.
Isso requer, porém, que estejamos crucificados com Cristo, vivos nele. Isso exige que alguém considere ter uma responsabilidade para com alguém maior que até mesmo os votos matrimoniais. E demanda que o amor não seja um meio de tornar-se alguém melhor, mas um meio de derramar-se para o outro. Isso significa que é preciso ver que a arena do casamento não é um espelho, mas uma cruz.
REFLEXÕES DA PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
LUCAS 10
25 E eis que se levantou certo doutor da lei e, para experimentá-lo, disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês tu?
27 Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 Casualmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo.
32 De igual modo também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão;
34 e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
35 No dia seguinte tiraram dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.
Nos últimos três versos eu comparei o amor do Samaritano ao amor de Jesus, pois muitas vezes Jesus nos acha caído cheio de feridas causado pelo salteador de nossas almas no caminho da vida então ele nos derrama do seu balsamo cura as feridas e nos leva a uma estalagem, ou seja, a uma igreja e como fez o Samaritano ao hospedeiro Jesus da aos pastores e irmãos condições para cuidar do ferido até que ele volte e ainda hoje nos faz a mesma promessa: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.
Porem será que estamos cuidando destas almas feridas ou estamos fazendo como o sacerdote; que o vendo, passou de largo.
Ou como o levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.
Quantos Sacerdotes e levitas hoje passam de largo quando se deparam com um irmão caído a beira do caminho quantos de nós negligenciamos este mandamento de Deus dia após dia em nossas vidas? Então me lembro de outra parábola:
O servo vigilante
LUCAS [12]
35 Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias;
36 e sede semelhante a homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe.
37 Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá.
38 Quer venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.
39 Sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
40 Estai vós também apercebidos; porque, numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.
41 Então Pedro perguntou: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
42 Responderam o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, que o Senhor porá sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
43 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
44 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
45 Mas, se aquele servo disser em teu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se,
46 virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
47 O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
48 mas os que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. Daquele a quem muito é dado, muito se lhe requererá; e a quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá
Quantos são os que estão despercebidos achando que o Senhor tardara a voltar e fazem a obra de qualquer maneira, quantos ao invés de curar as feridas das ovelhas perdidas e conduzi-las ao aprisco tem se apoderado das lãs das ovelhas e quando elas pensão que encontraram um pastor descobrem que não passava de um mercenário que ferindo as deixa abeira das estradas da vida.
Que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo possa dar a você que Le estas palavras o discernimento para compreender. J.C.Bueno
25 E eis que se levantou certo doutor da lei e, para experimentá-lo, disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês tu?
27 Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
28 Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 Casualmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo.
32 De igual modo também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão;
34 e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
35 No dia seguinte tiraram dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.
Nos últimos três versos eu comparei o amor do Samaritano ao amor de Jesus, pois muitas vezes Jesus nos acha caído cheio de feridas causado pelo salteador de nossas almas no caminho da vida então ele nos derrama do seu balsamo cura as feridas e nos leva a uma estalagem, ou seja, a uma igreja e como fez o Samaritano ao hospedeiro Jesus da aos pastores e irmãos condições para cuidar do ferido até que ele volte e ainda hoje nos faz a mesma promessa: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.
Porem será que estamos cuidando destas almas feridas ou estamos fazendo como o sacerdote; que o vendo, passou de largo.
Ou como o levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.
Quantos Sacerdotes e levitas hoje passam de largo quando se deparam com um irmão caído a beira do caminho quantos de nós negligenciamos este mandamento de Deus dia após dia em nossas vidas? Então me lembro de outra parábola:
O servo vigilante
LUCAS [12]
35 Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias;
36 e sede semelhante a homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe.
37 Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá.
38 Quer venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.
39 Sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
40 Estai vós também apercebidos; porque, numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.
41 Então Pedro perguntou: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
42 Responderam o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, que o Senhor porá sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
43 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
44 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
45 Mas, se aquele servo disser em teu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se,
46 virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
47 O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
48 mas os que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. Daquele a quem muito é dado, muito se lhe requererá; e a quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá
Quantos são os que estão despercebidos achando que o Senhor tardara a voltar e fazem a obra de qualquer maneira, quantos ao invés de curar as feridas das ovelhas perdidas e conduzi-las ao aprisco tem se apoderado das lãs das ovelhas e quando elas pensão que encontraram um pastor descobrem que não passava de um mercenário que ferindo as deixa abeira das estradas da vida.
Que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo possa dar a você que Le estas palavras o discernimento para compreender. J.C.Bueno
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
RESPONDENDO AO CONVITE DE CRISTO
[…] Venha o teu reino (Mateus 6:10).
A única resposta aceitável à oferta de Cristo do Reino é recebê-lo, valorizá-lo e busca-lo!
Muitas pessoas que pensam que são cidadãos do reino um dia ficarão chocados ao descobrir que não são. Em Mateus 7:21, Jesus disse: “Nem todo o que me diz: “Senhor, Senhor!” entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.
Algumas pessoas pensam muito bem no reino, mas nunca recebem o rei. Eles chamam Jesus de “Senhor”, mas não fazem a vontade dEle. O serviço de lábios não serve. Você deve receber o rei e o seu reino (João 1:12).
Você também deve valorizar o reino. Em Mateus 13:44, Jesus disse: “O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido”. Nos versículos 45-46, ele o compara com uma pérola que era tão valiosa que um comerciante vendeu tudo o que tinha para comprá-la. Esse é o valor do reino. Vale a pena qualquer sacrifício que você tenha que fazer.
Finalmente, você deve buscar continuamente o reino. Em Mateus 6:33, Jesus diz: “Mas busquem em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas”. No contexto, Ele estava discutindo as necessidades básicas da vida, como comida e roupas, lembrando a Seus discípulos que o Pai Celestial sabia de suas necessidades e as forneceria se simplesmente mantivessem as prioridades apropriadas. Os incrédulos caracteristicamente se preocupam em satisfazer suas próprias necessidades (v. 32), mas os crentes devem ser caracterizados por confiar em Deus e buscar o Seu reino.
Cristo oferece o Seu reino a todos (Mateus 28:19). A única resposta aceitável é recebê-lo, valorizá-lo e buscá-lo. Essa é a sua resposta? Você recebeu o reino? Isso é precioso para você? Eu receio que sim. Então, regozije-se e sirva bem ao seu rei hoje. Faça do Seu reino a sua maior prioridade. Se não, volte-se do seu pecado e entregue sua vida a Cristo, que o ama e anseia por recebê-lo em Seu reino eterno.
Sugestão para oração
Graças a Deus pela cidadania celestial que você tem (Filipenses 3:20-21).
Peça a Ele para ajudá-lo a manter Suas prioridades mais importantes em sua vida.
Estudo adicional
Leia Apocalipse 21 e 22. Ao fazê-lo, pense em como será a eternidade com Cristo. Quais os aspectos da eternidade que você particularmente espera?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
NENHUM DESVIO DO CALVÁRIO
Versículo do dia: Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. (Lucas 2.6-7)
Você poderia pensar que, se Deus governa o mundo de modo a usar um censo do império para conduzir Maria e José a Belém, ele certamente poderia ter preparado um quarto disponível na hospedaria.
Sim, ele poderia. E Jesus poderia ter nascido em uma família rica. Ele poderia ter transformado pedra em pão no deserto. Poderia ter convocado dez mil anjos em seu auxílio no Getsêmani. Poderia ter descido da cruz e salvado a si mesmo. A questão não é o que Deus poderia fazer, mas o que ele quis fazer.
A vontade de Deus era que, embora Cristo fosse rico, por causa de você ele se tornasse pobre. Os avisos de “sem vaga” em todas as hospedarias em Belém foram por sua causa. “Jesus Cristo… sendo rico, se fez pobre por amor de vós” (2 Coríntios 8.9).
Continua após anúncio:
Deus governa todas as coisas — até mesmo as vagas de hotéis — por causa dos seus filhos. O caminho do Calvário começa com um aviso de “sem vaga” em Belém e termina com cuspe e zombaria na cruz em Jerusalém.
E não devemos esquecer do que Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9.23).
Nós nos unimos a Jesus no caminho do Calvário e o ouvimos dizer: “Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros” (João 15.20).
Àquele que disse de modo entusiasmado: “Seguir-te-ei para onde quer que fores”, Jesus respondeu: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lucas 9.57-58).
Sim, Deus poderia ter preparado um quarto para Jesus em seu nascimento. Mas isso seria um desvio do caminho do Calvário.
Versículo do dia: Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. (Lucas 2.6-7)
Você poderia pensar que, se Deus governa o mundo de modo a usar um censo do império para conduzir Maria e José a Belém, ele certamente poderia ter preparado um quarto disponível na hospedaria.
Sim, ele poderia. E Jesus poderia ter nascido em uma família rica. Ele poderia ter transformado pedra em pão no deserto. Poderia ter convocado dez mil anjos em seu auxílio no Getsêmani. Poderia ter descido da cruz e salvado a si mesmo. A questão não é o que Deus poderia fazer, mas o que ele quis fazer.
A vontade de Deus era que, embora Cristo fosse rico, por causa de você ele se tornasse pobre. Os avisos de “sem vaga” em todas as hospedarias em Belém foram por sua causa. “Jesus Cristo… sendo rico, se fez pobre por amor de vós” (2 Coríntios 8.9).
Continua após anúncio:
Deus governa todas as coisas — até mesmo as vagas de hotéis — por causa dos seus filhos. O caminho do Calvário começa com um aviso de “sem vaga” em Belém e termina com cuspe e zombaria na cruz em Jerusalém.
E não devemos esquecer do que Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9.23).
Nós nos unimos a Jesus no caminho do Calvário e o ouvimos dizer: “Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros” (João 15.20).
Àquele que disse de modo entusiasmado: “Seguir-te-ei para onde quer que fores”, Jesus respondeu: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lucas 9.57-58).
Sim, Deus poderia ter preparado um quarto para Jesus em seu nascimento. Mas isso seria um desvio do caminho do Calvário.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: Pedi, e dar-se-vos-á. (Mateus 7.7)
Conheço um lugar na Inglaterra onde um pedaço de pão era servido a toda pessoa que por ali passava e decidia pedi-lo. Não importava quem era o transeunte, ele tinha apenas de bater na porta do Hospital Santa Cruz, e havia um pedaço de pão para ele. O Senhor Jesus Cristo ama tanto os pecadores, que construiu o Hospital da Cruz. Quando o pecador está faminto, ele tem apenas de bater, e sua necessidade será suprida. Não, Ele fez melhor ainda. Ele vinculou a este Hospital da Cruz, um banho. Quando uma alma está imunda, ela tem apenas de ir até à cruz e ser lavada. A fonte está sempre cheia, sempre eficaz. Nenhum pecador jamais foi à fonte e descobriu que esta não podia remover-lhe as manchas. Os pecados que eram como a escarlata e vermelhos como o carmesim desapareceram todos, e o pecador se tornou mais alvo do que a neve. Como se isto não bastasse, anexado a este Hospital da Cruz, há um guarda-roupas, e um pecador, fazendo uso dele simplesmente como um pecador, pode ser vestido da cabeça aos pés. Se ele deseja ser um soldado, ele pode ter roupas que não sejam meramente comuns, mas armadura, que o cobrirá desde as solas de seus pés até a coroa de sua cabeça. Se ele pede uma espada, esta lhe será dada e também um escudo. Não lhe será negada coisa alguma que é boa. Ele terá tudo o que necessitar enquanto viver; e possuirá uma herança eterna de tesouros gloriosos, quando entrar no gozo de seu Senhor. Se todas essas coisas podem ser obtidas tão-somente por alguém bater na porta da misericórdia, ó minha alma, bate fortemente e pede grandes coisas ao teu generoso Senhor. Não deixes o trono da graça até que todas as tuas necessidades tenham sido apresentadas ao Senhor e, pela fé, tenhas uma esperança revigorante de que todas elas serão supridas. Nenhuma timidez deve impedi-lo quando Jesus convida. Nenhuma incredulidade deve nos impedir, quando Jesus promete. Nenhuma insensiblidade deve atrapalhar quando tais bênçãos estão para ser obtidas.
Conheço um lugar na Inglaterra onde um pedaço de pão era servido a toda pessoa que por ali passava e decidia pedi-lo. Não importava quem era o transeunte, ele tinha apenas de bater na porta do Hospital Santa Cruz, e havia um pedaço de pão para ele. O Senhor Jesus Cristo ama tanto os pecadores, que construiu o Hospital da Cruz. Quando o pecador está faminto, ele tem apenas de bater, e sua necessidade será suprida. Não, Ele fez melhor ainda. Ele vinculou a este Hospital da Cruz, um banho. Quando uma alma está imunda, ela tem apenas de ir até à cruz e ser lavada. A fonte está sempre cheia, sempre eficaz. Nenhum pecador jamais foi à fonte e descobriu que esta não podia remover-lhe as manchas. Os pecados que eram como a escarlata e vermelhos como o carmesim desapareceram todos, e o pecador se tornou mais alvo do que a neve. Como se isto não bastasse, anexado a este Hospital da Cruz, há um guarda-roupas, e um pecador, fazendo uso dele simplesmente como um pecador, pode ser vestido da cabeça aos pés. Se ele deseja ser um soldado, ele pode ter roupas que não sejam meramente comuns, mas armadura, que o cobrirá desde as solas de seus pés até a coroa de sua cabeça. Se ele pede uma espada, esta lhe será dada e também um escudo. Não lhe será negada coisa alguma que é boa. Ele terá tudo o que necessitar enquanto viver; e possuirá uma herança eterna de tesouros gloriosos, quando entrar no gozo de seu Senhor. Se todas essas coisas podem ser obtidas tão-somente por alguém bater na porta da misericórdia, ó minha alma, bate fortemente e pede grandes coisas ao teu generoso Senhor. Não deixes o trono da graça até que todas as tuas necessidades tenham sido apresentadas ao Senhor e, pela fé, tenhas uma esperança revigorante de que todas elas serão supridas. Nenhuma timidez deve impedi-lo quando Jesus convida. Nenhuma incredulidade deve nos impedir, quando Jesus promete. Nenhuma insensiblidade deve atrapalhar quando tais bênçãos estão para ser obtidas.
SALMOS, HINOS & CÂNTICOS ESPIRITUAIS
Por Sugel Michelén
Tanto em Efésios 5:18-19 quanto em Colossenses 3:16, somos exortados a louvar a Deus com “Salmos, hinos e cânticos espirituais”. Mas o que estes termos significam? Que tipos de composições cabem nessas três categorias? Ou quais são as diferenças entre elas?
Para responder a essa pergunta, devemos ir parar a mesma Escritura, para determinar por meio dela o que significam esses termos. Não deveríamos interpretar essas palavras de acordo com o significado que lhes é atribuído hoje, mas de acordo com o significado que a própria Bíblia lhes dá.
E, embora esses dados possam ser um pouco técnicos para alguns, eles são indispensáveis para determinar que tipos de músicas são aquelas que Deus quer em Sua igreja.
A palavra “salmos” que Paulo usa nestes dois textos, simplesmente significa “canção de louvor” e aparece 87 vezes na Septuaginta, a versão grega do AT que Cristo e os apóstolos usaram. Das 87 vezes, 78 são encontrados no livro dos Salmos; e daquelas 78 vezes, 67 aparecem nos títulos de alguns Salmos.
No NT, a palavra “salmos” aparece 7 vezes, em 3 ocasiões citando diretamente o livro dos Salmos. Assim, das 87 vezes que essa palavra aparece na Septuaginta e das 7 que aparece no NT, pelo menos 70 vezes é usada em referência direta aos Salmos do livro dos Salmos.
Nos outros casos, a maioria das vezes, esta palavra aparece em textos onde somos exortados a cantar salmos ou onde alguém expressa sua determinação em cantar salmos. Portanto, não há dúvida de que esta palavra se refere principalmente, embora não unicamente, aos salmos inspirados que encontramos nas Sagradas Escrituras.
A palavra “hinos” ocorre 17 vezes na Septuaginta, 13 delas no livro dos Salmos; e das 13, 6 delas fazem parte do título de alguns salmos. Enquanto no NT a palavra aparece apenas duas vezes, nas passagens que estamos considerando de Efésios 5:18-19 e Colossenses 3:16.
É interessante notar que esta palavra grega que Paulo usa nestas passagens do NT é usada várias vezes na Septuaginta para traduzir a palavra hebraica tehillah, que é usada pelos hebreus para indicar o livro dos Salmos. Então, mais uma vez, estamos diante de uma palavra relacionada aos Salmos do livro dos Salmos.
A terceira palavra é “cânticos”, que é usado 80 vezes na Septuaginta, 45 delas nos Salmos; e das 45, 36 vezes nos títulos de alguns Salmos. Enquanto no NT, esta palavra aparece nas duas passagens de Efésios 5:19 e Colossenses 3:16, bem como 4 vezes mais no livro de Apocalipse.
De maneira que os três termos que Paulo usa em Efésios 5:19 e Colossenses 3:16, são usados na Septuaginta para se referir aos Salmos, e todos os três aparecem nos títulos de alguns Salmos. Na verdade, em alguns casos, a palavra “Salmo” e a palavra “cântico” aparecem como parte do título do mesmo Salmo (como no Salmo 18, por exemplo).
É por isso que não é tão fácil fazer uma distinção nítida entre essas três categorias. O livro dos Salmos é composto de Salmos, hinos e cânticos. Particularmente, eu não me arriscaria fazer uma tentativa de distinguir quando uma composição é um Salmo, um hino ou um cântico.
O que podemos dizer com certeza, em relação as nossas canções congregacionais, é que se queremos louvar a Deus como Ele prescreveu em Sua Palavra, não devemos somente cantar Salmos, mas também tentar procurar que nossos hinos retratem as características dessas composições inspiradas pelo Espírito de Deus.
Nesse sentido, se compararmos os hinos tradicionais e os corinhos que são cantados em muitas igrejas hoje com os salmos da Bíblia, acredito que o primeiro está muito mais próximo do padrão bíblico do que o último. Não esqueçamos de que os israelitas eram semianalfabetos, talvez 95% deles, e ainda assim muitos dos salmos são bastante densos e complexos em conteúdo. Peter Masters diz sobre isso:
Todos os salmos (com exceção de cinco) contêm material suficiente para ser convertido em uma paráfrase ou hino de pelo menos cinco estrofes… Muitos dos salmos são ainda maiores. Somente os seguintes salmos (3% do saltério) contêm menos de cinco versículos [e logo inclui o 117, 123, 131, 133, 134 – os parênteses são meus].
Fiquemos o mais próximo possível dessas composições poéticas que o Espírito Santo inspirou e estaremos pisando em um terreno seguro escolhendo os hinos que devemos cantar na igreja. Com isso, não queremos descartar as composições contemporâneas, como “Só em Jesus” ou “Diante do trono de Deus nos céus”; nem defendemos que outras composições sejam descartadas devido à sua brevidade (acho que alguns são apropriados para o louvor na igreja). Mas acredito que muitas igrejas estão se empobrecendo ao substituir muitos dos grandes hinos do passado por composições leves e superficiais que não alcançam as categorias mencionadas por Paulo em Efésios 5:19 e Colossenses 3:16.
Tanto em Efésios 5:18-19 quanto em Colossenses 3:16, somos exortados a louvar a Deus com “Salmos, hinos e cânticos espirituais”. Mas o que estes termos significam? Que tipos de composições cabem nessas três categorias? Ou quais são as diferenças entre elas?
Para responder a essa pergunta, devemos ir parar a mesma Escritura, para determinar por meio dela o que significam esses termos. Não deveríamos interpretar essas palavras de acordo com o significado que lhes é atribuído hoje, mas de acordo com o significado que a própria Bíblia lhes dá.
E, embora esses dados possam ser um pouco técnicos para alguns, eles são indispensáveis para determinar que tipos de músicas são aquelas que Deus quer em Sua igreja.
A palavra “salmos” que Paulo usa nestes dois textos, simplesmente significa “canção de louvor” e aparece 87 vezes na Septuaginta, a versão grega do AT que Cristo e os apóstolos usaram. Das 87 vezes, 78 são encontrados no livro dos Salmos; e daquelas 78 vezes, 67 aparecem nos títulos de alguns Salmos.
No NT, a palavra “salmos” aparece 7 vezes, em 3 ocasiões citando diretamente o livro dos Salmos. Assim, das 87 vezes que essa palavra aparece na Septuaginta e das 7 que aparece no NT, pelo menos 70 vezes é usada em referência direta aos Salmos do livro dos Salmos.
Nos outros casos, a maioria das vezes, esta palavra aparece em textos onde somos exortados a cantar salmos ou onde alguém expressa sua determinação em cantar salmos. Portanto, não há dúvida de que esta palavra se refere principalmente, embora não unicamente, aos salmos inspirados que encontramos nas Sagradas Escrituras.
A palavra “hinos” ocorre 17 vezes na Septuaginta, 13 delas no livro dos Salmos; e das 13, 6 delas fazem parte do título de alguns salmos. Enquanto no NT a palavra aparece apenas duas vezes, nas passagens que estamos considerando de Efésios 5:18-19 e Colossenses 3:16.
É interessante notar que esta palavra grega que Paulo usa nestas passagens do NT é usada várias vezes na Septuaginta para traduzir a palavra hebraica tehillah, que é usada pelos hebreus para indicar o livro dos Salmos. Então, mais uma vez, estamos diante de uma palavra relacionada aos Salmos do livro dos Salmos.
A terceira palavra é “cânticos”, que é usado 80 vezes na Septuaginta, 45 delas nos Salmos; e das 45, 36 vezes nos títulos de alguns Salmos. Enquanto no NT, esta palavra aparece nas duas passagens de Efésios 5:19 e Colossenses 3:16, bem como 4 vezes mais no livro de Apocalipse.
De maneira que os três termos que Paulo usa em Efésios 5:19 e Colossenses 3:16, são usados na Septuaginta para se referir aos Salmos, e todos os três aparecem nos títulos de alguns Salmos. Na verdade, em alguns casos, a palavra “Salmo” e a palavra “cântico” aparecem como parte do título do mesmo Salmo (como no Salmo 18, por exemplo).
É por isso que não é tão fácil fazer uma distinção nítida entre essas três categorias. O livro dos Salmos é composto de Salmos, hinos e cânticos. Particularmente, eu não me arriscaria fazer uma tentativa de distinguir quando uma composição é um Salmo, um hino ou um cântico.
O que podemos dizer com certeza, em relação as nossas canções congregacionais, é que se queremos louvar a Deus como Ele prescreveu em Sua Palavra, não devemos somente cantar Salmos, mas também tentar procurar que nossos hinos retratem as características dessas composições inspiradas pelo Espírito de Deus.
Nesse sentido, se compararmos os hinos tradicionais e os corinhos que são cantados em muitas igrejas hoje com os salmos da Bíblia, acredito que o primeiro está muito mais próximo do padrão bíblico do que o último. Não esqueçamos de que os israelitas eram semianalfabetos, talvez 95% deles, e ainda assim muitos dos salmos são bastante densos e complexos em conteúdo. Peter Masters diz sobre isso:
Todos os salmos (com exceção de cinco) contêm material suficiente para ser convertido em uma paráfrase ou hino de pelo menos cinco estrofes… Muitos dos salmos são ainda maiores. Somente os seguintes salmos (3% do saltério) contêm menos de cinco versículos [e logo inclui o 117, 123, 131, 133, 134 – os parênteses são meus].
Fiquemos o mais próximo possível dessas composições poéticas que o Espírito Santo inspirou e estaremos pisando em um terreno seguro escolhendo os hinos que devemos cantar na igreja. Com isso, não queremos descartar as composições contemporâneas, como “Só em Jesus” ou “Diante do trono de Deus nos céus”; nem defendemos que outras composições sejam descartadas devido à sua brevidade (acho que alguns são apropriados para o louvor na igreja). Mas acredito que muitas igrejas estão se empobrecendo ao substituir muitos dos grandes hinos do passado por composições leves e superficiais que não alcançam as categorias mencionadas por Paulo em Efésios 5:19 e Colossenses 3:16.
2ª TIMÓTEO 2
“1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.
10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
11 Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou;
12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15 E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”.
O início deste capítulo está em conexão com o seu final, porque o mal que é referido no início tem o seu único antídoto na afirmação que é feita no fim, a saber, somente poderão prevalecer com Deus nos últimos dias trabalhosos de iniquidade aqueles que têm sido aperfeiçoados espiritualmente pelo ensino das sagradas Escrituras.
Somente aqueles que permanecerem na Palavra de Cristo poderão ter suas vidas edificadas sobre a Rocha.
Timóteo não deveria estranhar o fato de haver na Igreja pessoas ruins, porque na rede do evangelho vêm tanto peixes bons quanto ruins, como se vê em Mt 22.47, 48.
Jesus havia alertado os primeiros discípulos quanto ao fato de que se levantariam falsos profetas sedutores na Igreja, e que o Inimigo plantaria o seu joio nela, e nem por isso nós deveríamos ficar ofendidos com isto, pensando mal da verdadeira Igreja.
Sempre há muita escória misturada ao ouro que não foi completamente refinado, e sempre há joio e palha misturados aos grãos de trigo, que estão sendo peneirados.
Então Timóteo deveria estar preparado e armado em seu pensamento quanto às coisas que deveria suportar com paciência e mansidão no seu trabalho de evangelista.
Quando as pessoas passam a ter as características apontadas por Paulo no início deste capítulo, pode ser dito que se trata de uma época difícil, porque exigirá Reforma na Igreja.
Sendo dias de Reforma, serão dias trabalhosos que exigirão dos ministros muito poder em graça e paciência para a realização do trabalho deles.
Eles se espantarão com a facilidade com que as pessoas serão visitadas pelo poder de Deus na Igreja, para logo depois saírem dando um mau testemunho, porque suas vidas não foram reformadas pela verdade.
Se eles se opõem à sã doutrina, como poderão ser restaurados e renovados por Deus?
Como poderão ser santificados pelo Espírito Santo ainda que ouçam bons sermões que lhes ensinem a verdade, caso não se disponham a se consagrarem ao Senhor?
De que adiantará ouvirem sermões se não estão dispostos a aplicar a verdade em suas vidas e lares?
Então a consequência inevitável será a descrita por Paulo no início deste capítulo, onde se vê não apenas a desordem pessoal, mas inclusive a dos lares.
É importante frisar que a expressão “últimos dias” usada por Paulo se refere à última dispensação que é a do evangelho.
São portanto, os dias do evangelho, e evidentemente à medida que o tempo passasse as condições difíceis se agravariam porque Jesus disse que a iniquidade se multiplicaria no tempo do fim.
Paulo deixou Timóteo bem inteirado do fato de que até mesmo os dias do evangelho seriam dias trabalhosos e perigosos.
Que ele não ficasse portanto na expectativa de que haveria uma época dourada na terra, onde a verdade prevaleceria completamente pela pregação do evangelho, porque isto não ocorrerá a não ser quando da volta do Senhor com grande poder e glória.
Não será portanto a Igreja com o trabalho de evangelização, que trará paz e segurança eternas ao mundo, mas o próprio Senhor, pela força do Seu grande poder, quando da Sua segunda vinda.
O propósito do Espírito Santo ao nos ter revelado estas coisas não é o de gerar pessimismo, mas um posicionamento firme para perseverar no trabalho sabendo contra que tipo de inimigo teremos que lutar.
Não é um inimigo do qual poderemos nos livrar definitivamente até que Cristo volte.
É um inimigo contra o qual devemos nos prevenir, de maneira a não perdermos a nossa paciência e mansidão pelo fato de vermos que ele sempre se fará presente na Igreja até que Cristo volte.
A propósito, os próprios pastores devem olhar por si mesmos, como Paulo disse aos presbíteros de Éfeso em At 20.28, isto é, eles devem cuidar e vigiar para não caírem eles próprios da sua firmeza de fé, em face destes dias trabalhosos.
Não há Igreja sem joio. Não há Igreja sem quem não se oponha à verdade.
Por isso no capítulo anterior, Paulo orientou Timóteo quanto ao fato de existir na Igreja tanto vasos para honra quanto para desonra.
Nenhum ministro deveria se iludir em relação a isto, trabalhando na ilusão de ter uma Igreja completamente perfeita onde todos se submetem à verdade.
Os ministros devem se purificar a si mesmos, devem pregar somente a verdade e tudo fazer em prol da santificação de todos os membros das suas Igrejas, mas ao mesmo tempo devem estar prontos para responderem com mansidão àqueles que se oporão à verdade, na maior parte das vezes, por instrumentalidade de Satanás, do que eles próprios costumam estar ignorantes; uma vez que o Inimigo costuma lhes enganar e cegar com os argumentos mais variados para justificarem a carnalidade deles, dando-lhes a convicção de que estão certos, enquanto eles criam, a serviço dele, feridas e divisões na Igreja.
Observe que Paulo não diz que viriam tempos difíceis porque os ímpios do mundo tentariam acabar com a Igreja de Cristo na terra, mas por causa de pessoas com aparência de piedade, mas que no entanto negam a sua eficácia, na prática das suas vidas ímpias.
Falsa religiosidade é o que está sendo enfocado nesta passagem. Pessoas que gostam de ouvir sermões. Que oram, jejuam, frequentam os cultos de adoração pública regularmente, mas que no final de tudo vivem deliberadamente na prática do pecado.
Elas não colocam por prática o que ouvem, e na verdade não podem entender o verdadeiro significado espiritual das coisas que ouvem porque elas não têm verdadeiro temor do Senhor e da Sua Palavra. Elas não vivem para honrar a Deus, mas para buscar o que é do próprio interesse delas.
Estas pessoas não devem ser admitidas na membresia da Igreja, e caso tenham sido admitidas no passado, devem ser excluídas da comunhão.
Elas poderão permanecer frequentando os cultos públicos, porque a reunião de adoração da Igreja é aberta para todas as pessoas, mas isto não significa que devem ser admitidas na Sua membresia.
Paulo estava dizendo a Timóteo e a todos os ministros fiéis do evangelho que sempre haverá tais pessoas na Igreja, e que eles devem cuidar para que não sejam enganados e influenciados por elas.
Elas devem ser instruídas com a mansidão da pomba, mas deve-se ter a prudência da serpente no relacionamento com elas, sabendo a quem elas estão servindo de fato: a si mesmas, aos seus próprios interesses egoístas, ao orgulho e avareza delas, pelo que são, presunçosas, caluniadoras, ingratas, profanas, sem afeto natural, incontinentes, cruéis, traidoras, obstinadas, sem amor aos que se santificam.
Elas são irreconciliáveis porque não podem ser apaziguadas com argumentos espirituais, porque são carnais. Caso não experimentem um verdadeiro arrependimento produzido pelo poder do Espírito em seus corações, não se pode ter comunhão com tais pessoas.
Se os que são deste número chegam a assumir cargos de direção na Igreja, eles serão usados pelo Inimigo para barrar o avanço de toda obra do Espírito Santo na congregação.
Eles usarão argumentos legalistas, tal como faziam os fariseus, a pretexto de estarem sendo zelosos pela casa de Deus e da doutrina.
Contudo, eles não amam nem a casa de Deus, nem a doutrina, senão a si mesmos e a seus cargos, e perseguirão a todos aqueles que forem levantados pelo Senhor para ministrarem o verdadeiro evangelho à Igreja no poder do Espírito Santo, sob o argumento de que devem estar sujeitos a este e àquele departamento da Igreja; a este e àquele dirigente, quando na verdade, o intuito deles é o de agirem politicamente para o cumprimento dos seus próprios interesses.
Comentário do terceiro capítulo da segunda epístola de Paulo a TIMÓTEO – Parte 2
Quando os dias são difíceis, os filhos são desobedientes aos pais porque não têm qualquer obediência a Deus. Eles não honram a Deus, e por conseguinte não sabem o que é o mandamento de honrar os pais.
São traidores porque não conhecem e não se importam com a causa da justiça e da verdade.
São obstinados porque sempre estão procurando fazer a sua própria vontade e não a vontade do Senhor.
Eles serão achados na Igreja em muito ativismo com aparência de piedade, mas não estão trabalhando de fato impulsionados, pelo amor do Espírito Santo, porque não possuem tal amor sobrenatural em seus corações, e assim, tudo o que eles fazem sempre será na energia da carne, porque vivem segundo a inclinação da carne, e não conhecem o que é seguir o pendor do Espírito, porque não foram regenerados por Ele, ou seja nascidos de novo com um novo coração.
Por isso o conselho de Paulo a Timóteo é curto e direto: “Destes afasta-te”. Porque são irreconciliáveis.
Eles nunca poderão aprender acerca da verdade enquanto estiverem entregues à sua obstinação de viverem para fazer a própria vontade deles.
São como Janes e Jambres, os magos egípcios que resistiam a Moisés, que viram os sinais e maravilhas de Deus e mesmo assim não se arrependeram das suas mistificações e ilusionismos.
Dentre os que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade estão aqueles que consagraram suas mentes, talentos e tempo a Deus, mas não os seus corações. Eles não permitem que Ele seja o Senhor dos seus espíritos.
Estes que resistem à verdade podem ouvir milhares de sermões e não colocarão uma única linha em prática.
Não será por ouvirem o evangelho que eles renunciarão ao ego, negando-se a si mesmos, pela operação da cruz.
Eles poderão até concordar que isto seja necessário para seguir a Cristo, mas não se disporão a colocá-lo em prática, porque amam mais a si mesmos do que amam a Deus.
Eles estão apegados às suas vidas e pensam que podem ter a vida de Cristo apesar deste apego ao modo deles de viver pelas paixões da alma, com seus sentimentos, vontades e emoções, que sempre lhes arrastam a um viver que seja contrário a tudo que é da vontade de Deus revelada na Bíblia.
Quanto dano estas pessoas produzem à progressão do evangelho! No entanto a ordenança é que sejam instruídas com mansidão.
Dois traidores numa guarnição podem produzir mais feridos nela do que mil sitiadores.
Estes traidores não são propriamente apenas de pessoas, mas sobretudo da causa do evangelho.
Eles são usados pelo Inimigo para deter o avanço de uma obra do Espírito.
Lembremos que a luta espiritual não é contra a carne e o sangue.
Não são propriamente pessoas que são os alvos destes traidores, mas a própria causa da verdade. É a causa do Senhor que eles estão traindo.
É a estratégia de Satanás de plantar o joio na Igreja.
Eles permanecerão ali sentados em seus bancos, prontos para produzir dúvidas nos cristãos imaturos, e a tentar fazer com que os maduros percam a paciência.
Endurecidos em suas convicções, incapazes de conhecerem a verdade, mas produzindo sérios danos por serem instrumentos de Satanás.
E o que devem fazer os ministros?
Cruzarem os braços?
Darem de ombros?
Darem-se por vencidos?
Tentarem ignorar o mal?
Não! Mil vezes não!
Eles não devem ficar abalados por estas coisas e devem prosseguir adiante com o trabalho fiel deles de pregar e ensinar a verdade.
Eles devem se empenhar em santificarem cada vez mais as suas próprias vidas porque quando a corrupção do pecado torna-se geral é muito mais difícil manter a nossa integridade pessoal no meio desta corrupção geral.
Se forem expulsos de suas Igrejas como George Whitefield e John Wesley, fizeram no passado, devem continuar pregando o evangelho ainda que seja nas ruas, e devem continuar fiéis a Deus e à Sua Palavra.
É importante saber estas coisas para que nunca sejamos apanhados de surpresa.
Por isso, em Seu amor e cuidado por nós, Deus nos alertou quanto a esta verdade em Sua Palavra.
É preciso estar em alerta quanto às pessoas que amam a si mesmas com um amor irregular que em vez de se aplicarem às coisas que são boas para a edificação da Igreja, pensam somente nos seus próprios interesses egoístas.
Não se pode esperar o bem destes que não amam a Deus de todo o seu coração.
Eles lutarão para conquistar e manter aquilo que desejam alcançar com as suas cobiças.
Eles podem até alegar que aquilo que buscam fazer é para a glória de Deus e para o bem da Igreja, mas na verdade é apenas busca de satisfação dos seus desejos carnais, e que portanto tem a ver apenas com a própria vontade deles.
O que é nascido da carne é carne, isto é, não se pode obter uma verdadeira vida espiritual de um procedimento carnal.
Por isso aqueles que têm aparência de piedade, mas que negam a sua eficácia, poderão arrastar a outros debaixo da sua liderança sedutora e desviada da verdade, mas os seus prosélitos serão sobrecarregados de pecados tal como eles, especialmente as mulheres que se deixam persuadir mais pelos sentimentos e emoções do que os homens.
Estes líderes persuasivos costumam visitar as pessoas em seus lares não para pregar e ensinar a sã doutrina, mas para persuadi-las de maneira impressiva, com apelos sentimentais e emotivos.
Procuram serem agradáveis em tudo para conquistar os corações incautos.
Nunca pregarão o escândalo da cruz para a reforma da vida, mas baratearão a graça e o favor de Deus prometendo e profetizando bênçãos independentemente do modo de vida dos seus ouvintes.
Isto certamente produz efeitos muito agradáveis à carne, mas deixa os ouvintes tanto quanto o orador, na mesma condição espiritual decaída em que se encontravam antes, porque não pode haver vida espiritual verdadeira onde não for ensinada e acolhida a verdade.
Esta resistência à verdade produz pessoas corruptas de entendimento e reprovadas quanto à fé.
Mas se estas pessoas são confrontadas por um ministério fiel e verdadeiro, tal como era o caso do ministério de Timóteo, logo se manifesta o desvario delas e já não podem ir mais adiante com suas falsificações e omissões da verdade porque a todos será manifestado o seu desvario, tal como se deu com Janes e Jambres por causa da sustentação do testemunho de Deus por Moisés.
Timóteo tinha aprendido estas coisas no próprio exemplo do apóstolo Paulo, pelo testemunho irrepreensível da sua vida, quanto à sã doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, sobretudo nas perseguições e aflições que Timóteo havia testemunhado em sua vida, especialmente aquelas que ele havia sofrido em Antioquia, Icônio e Listra, que era a região onde Timóteo residia e na qual fora ganho por Paulo para o evangelho de Cristo.
Timóteo havia testemunhado também como o Senhor havia livrado Paulo de todas aquelas perseguições, e isto deveria servir para encorajá-lo a dar prosseguimento à obra de pregação do evangelho ainda que Paulo viesse a sofrer o martírio que estava às portas, porque assim como o Senhor havia livrado o apóstolo até aquele ponto, Ele também livraria Timóteo até que ele tivesse cumprido totalmente o seu ministério, assim como fizera com Paulo.
O fato de ser perseguido por causa de se viver piamente em Cristo, ou até mesmo pelo desejo de se viver de tal maneira, não é um privilégio para os ministros do evangelho, mas para todos os cristãos.
Jesus disse que o mundo odiaria os seus discípulos tanto quanto lhe havia odiado.
É esta semelhança com Cristo que dispara as perseguições do inferno.
Então isto não deve ser motivo de tristeza, mas de regozijo, porque se há esta perseguição, é porque estamos agradando ao Senhor e vivendo como Seus imitadores.
Ele disse que bem-aventurados seríamos se fôssemos perseguidos por causa do nosso amor à justiça do reino de Deus, e que disto redundaria um grande galardão no céu.
Mas estes homens maus e enganadores aos quais o apóstolo se referiu no início deste capítulo iriam de mal para pior em vez de terem qualquer recompensa prometida a eles, e assim continuariam, por lhes faltar a graça de Deus em suas vidas, enganando a muitos e sendo também enganados, porque estão presos aos laços do diabo que é o pai da mentira e do engano.
À vista de tal operação do engano, Timóteo deveria se guardar de tudo isto permanecendo fiel ao que havia aprendido, e ter a firme convicção de quem havia aprendido, porque fora instruído pelo próprio Espírito Santo, e também pela instrumentalidade do apóstolo, que havia aprendido o evangelho não de homem algum, mas diretamente de Jesus Cristo.
Timóteo teve esta verdade que aprendera por confirmada porque desde pequenino havia aprendido as sagradas Escrituras aos pés de sua mãe e avó, que eram mulheres piedosas e tementes a Deus.
A verdadeira sabedoria relativa à salvação que está em Cristo Jesus é somente obtida pelo conhecimento correto das sagradas Escrituras.
A garantia desta certeza reside no fato de que toda a Escritura sagrada foi inspirada por Deus, e é daí que decorre, por ser a Palavra da verdade, a sua utilidade para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça, de maneira que o servo de Deus seja aperfeiçoado espiritualmente até a plena maturidade, de maneira que estando perfeitamente instruído na verdade, seja habilitado a realizar toda boa obra.
Em suma, o que Paulo queria deixar bem claro para Timóteo neste capítulo, bem como em toda a epístola, é que sofrimentos e perseguições debaixo do evangelho não provam o insucesso do ministério, ao contrário, comprovam se o trabalho é genuinamente de Deus, por que toda obra verdadeira procedente dEle sempre terá esta marca de perseguições, que os verdadeiros ministros atestarão com a paciência e longanimidade deles em seus sofrimentos, comprovando com isto o verdadeiro amor deles pela causa de Cristo, e que não estão afinal servindo-Lhe por interesse, mas por obediência voluntária e fiel.
Os verdadeiros ministros tudo suportarão por amor a Cristo e para que o nome dEle seja exaltado, honrado e glorificado. E para isto, não importará se o próprio nome deles for injuriado, infamado, desonrado, porque afinal não estão buscando a própria honra deles, mas a do Seu Mestre e Senhor.
2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.
10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
11 Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou;
12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15 E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”.
O início deste capítulo está em conexão com o seu final, porque o mal que é referido no início tem o seu único antídoto na afirmação que é feita no fim, a saber, somente poderão prevalecer com Deus nos últimos dias trabalhosos de iniquidade aqueles que têm sido aperfeiçoados espiritualmente pelo ensino das sagradas Escrituras.
Somente aqueles que permanecerem na Palavra de Cristo poderão ter suas vidas edificadas sobre a Rocha.
Timóteo não deveria estranhar o fato de haver na Igreja pessoas ruins, porque na rede do evangelho vêm tanto peixes bons quanto ruins, como se vê em Mt 22.47, 48.
Jesus havia alertado os primeiros discípulos quanto ao fato de que se levantariam falsos profetas sedutores na Igreja, e que o Inimigo plantaria o seu joio nela, e nem por isso nós deveríamos ficar ofendidos com isto, pensando mal da verdadeira Igreja.
Sempre há muita escória misturada ao ouro que não foi completamente refinado, e sempre há joio e palha misturados aos grãos de trigo, que estão sendo peneirados.
Então Timóteo deveria estar preparado e armado em seu pensamento quanto às coisas que deveria suportar com paciência e mansidão no seu trabalho de evangelista.
Quando as pessoas passam a ter as características apontadas por Paulo no início deste capítulo, pode ser dito que se trata de uma época difícil, porque exigirá Reforma na Igreja.
Sendo dias de Reforma, serão dias trabalhosos que exigirão dos ministros muito poder em graça e paciência para a realização do trabalho deles.
Eles se espantarão com a facilidade com que as pessoas serão visitadas pelo poder de Deus na Igreja, para logo depois saírem dando um mau testemunho, porque suas vidas não foram reformadas pela verdade.
Se eles se opõem à sã doutrina, como poderão ser restaurados e renovados por Deus?
Como poderão ser santificados pelo Espírito Santo ainda que ouçam bons sermões que lhes ensinem a verdade, caso não se disponham a se consagrarem ao Senhor?
De que adiantará ouvirem sermões se não estão dispostos a aplicar a verdade em suas vidas e lares?
Então a consequência inevitável será a descrita por Paulo no início deste capítulo, onde se vê não apenas a desordem pessoal, mas inclusive a dos lares.
É importante frisar que a expressão “últimos dias” usada por Paulo se refere à última dispensação que é a do evangelho.
São portanto, os dias do evangelho, e evidentemente à medida que o tempo passasse as condições difíceis se agravariam porque Jesus disse que a iniquidade se multiplicaria no tempo do fim.
Paulo deixou Timóteo bem inteirado do fato de que até mesmo os dias do evangelho seriam dias trabalhosos e perigosos.
Que ele não ficasse portanto na expectativa de que haveria uma época dourada na terra, onde a verdade prevaleceria completamente pela pregação do evangelho, porque isto não ocorrerá a não ser quando da volta do Senhor com grande poder e glória.
Não será portanto a Igreja com o trabalho de evangelização, que trará paz e segurança eternas ao mundo, mas o próprio Senhor, pela força do Seu grande poder, quando da Sua segunda vinda.
O propósito do Espírito Santo ao nos ter revelado estas coisas não é o de gerar pessimismo, mas um posicionamento firme para perseverar no trabalho sabendo contra que tipo de inimigo teremos que lutar.
Não é um inimigo do qual poderemos nos livrar definitivamente até que Cristo volte.
É um inimigo contra o qual devemos nos prevenir, de maneira a não perdermos a nossa paciência e mansidão pelo fato de vermos que ele sempre se fará presente na Igreja até que Cristo volte.
A propósito, os próprios pastores devem olhar por si mesmos, como Paulo disse aos presbíteros de Éfeso em At 20.28, isto é, eles devem cuidar e vigiar para não caírem eles próprios da sua firmeza de fé, em face destes dias trabalhosos.
Não há Igreja sem joio. Não há Igreja sem quem não se oponha à verdade.
Por isso no capítulo anterior, Paulo orientou Timóteo quanto ao fato de existir na Igreja tanto vasos para honra quanto para desonra.
Nenhum ministro deveria se iludir em relação a isto, trabalhando na ilusão de ter uma Igreja completamente perfeita onde todos se submetem à verdade.
Os ministros devem se purificar a si mesmos, devem pregar somente a verdade e tudo fazer em prol da santificação de todos os membros das suas Igrejas, mas ao mesmo tempo devem estar prontos para responderem com mansidão àqueles que se oporão à verdade, na maior parte das vezes, por instrumentalidade de Satanás, do que eles próprios costumam estar ignorantes; uma vez que o Inimigo costuma lhes enganar e cegar com os argumentos mais variados para justificarem a carnalidade deles, dando-lhes a convicção de que estão certos, enquanto eles criam, a serviço dele, feridas e divisões na Igreja.
Observe que Paulo não diz que viriam tempos difíceis porque os ímpios do mundo tentariam acabar com a Igreja de Cristo na terra, mas por causa de pessoas com aparência de piedade, mas que no entanto negam a sua eficácia, na prática das suas vidas ímpias.
Falsa religiosidade é o que está sendo enfocado nesta passagem. Pessoas que gostam de ouvir sermões. Que oram, jejuam, frequentam os cultos de adoração pública regularmente, mas que no final de tudo vivem deliberadamente na prática do pecado.
Elas não colocam por prática o que ouvem, e na verdade não podem entender o verdadeiro significado espiritual das coisas que ouvem porque elas não têm verdadeiro temor do Senhor e da Sua Palavra. Elas não vivem para honrar a Deus, mas para buscar o que é do próprio interesse delas.
Estas pessoas não devem ser admitidas na membresia da Igreja, e caso tenham sido admitidas no passado, devem ser excluídas da comunhão.
Elas poderão permanecer frequentando os cultos públicos, porque a reunião de adoração da Igreja é aberta para todas as pessoas, mas isto não significa que devem ser admitidas na Sua membresia.
Paulo estava dizendo a Timóteo e a todos os ministros fiéis do evangelho que sempre haverá tais pessoas na Igreja, e que eles devem cuidar para que não sejam enganados e influenciados por elas.
Elas devem ser instruídas com a mansidão da pomba, mas deve-se ter a prudência da serpente no relacionamento com elas, sabendo a quem elas estão servindo de fato: a si mesmas, aos seus próprios interesses egoístas, ao orgulho e avareza delas, pelo que são, presunçosas, caluniadoras, ingratas, profanas, sem afeto natural, incontinentes, cruéis, traidoras, obstinadas, sem amor aos que se santificam.
Elas são irreconciliáveis porque não podem ser apaziguadas com argumentos espirituais, porque são carnais. Caso não experimentem um verdadeiro arrependimento produzido pelo poder do Espírito em seus corações, não se pode ter comunhão com tais pessoas.
Se os que são deste número chegam a assumir cargos de direção na Igreja, eles serão usados pelo Inimigo para barrar o avanço de toda obra do Espírito Santo na congregação.
Eles usarão argumentos legalistas, tal como faziam os fariseus, a pretexto de estarem sendo zelosos pela casa de Deus e da doutrina.
Contudo, eles não amam nem a casa de Deus, nem a doutrina, senão a si mesmos e a seus cargos, e perseguirão a todos aqueles que forem levantados pelo Senhor para ministrarem o verdadeiro evangelho à Igreja no poder do Espírito Santo, sob o argumento de que devem estar sujeitos a este e àquele departamento da Igreja; a este e àquele dirigente, quando na verdade, o intuito deles é o de agirem politicamente para o cumprimento dos seus próprios interesses.
Comentário do terceiro capítulo da segunda epístola de Paulo a TIMÓTEO – Parte 2
Quando os dias são difíceis, os filhos são desobedientes aos pais porque não têm qualquer obediência a Deus. Eles não honram a Deus, e por conseguinte não sabem o que é o mandamento de honrar os pais.
São traidores porque não conhecem e não se importam com a causa da justiça e da verdade.
São obstinados porque sempre estão procurando fazer a sua própria vontade e não a vontade do Senhor.
Eles serão achados na Igreja em muito ativismo com aparência de piedade, mas não estão trabalhando de fato impulsionados, pelo amor do Espírito Santo, porque não possuem tal amor sobrenatural em seus corações, e assim, tudo o que eles fazem sempre será na energia da carne, porque vivem segundo a inclinação da carne, e não conhecem o que é seguir o pendor do Espírito, porque não foram regenerados por Ele, ou seja nascidos de novo com um novo coração.
Por isso o conselho de Paulo a Timóteo é curto e direto: “Destes afasta-te”. Porque são irreconciliáveis.
Eles nunca poderão aprender acerca da verdade enquanto estiverem entregues à sua obstinação de viverem para fazer a própria vontade deles.
São como Janes e Jambres, os magos egípcios que resistiam a Moisés, que viram os sinais e maravilhas de Deus e mesmo assim não se arrependeram das suas mistificações e ilusionismos.
Dentre os que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade estão aqueles que consagraram suas mentes, talentos e tempo a Deus, mas não os seus corações. Eles não permitem que Ele seja o Senhor dos seus espíritos.
Estes que resistem à verdade podem ouvir milhares de sermões e não colocarão uma única linha em prática.
Não será por ouvirem o evangelho que eles renunciarão ao ego, negando-se a si mesmos, pela operação da cruz.
Eles poderão até concordar que isto seja necessário para seguir a Cristo, mas não se disporão a colocá-lo em prática, porque amam mais a si mesmos do que amam a Deus.
Eles estão apegados às suas vidas e pensam que podem ter a vida de Cristo apesar deste apego ao modo deles de viver pelas paixões da alma, com seus sentimentos, vontades e emoções, que sempre lhes arrastam a um viver que seja contrário a tudo que é da vontade de Deus revelada na Bíblia.
Quanto dano estas pessoas produzem à progressão do evangelho! No entanto a ordenança é que sejam instruídas com mansidão.
Dois traidores numa guarnição podem produzir mais feridos nela do que mil sitiadores.
Estes traidores não são propriamente apenas de pessoas, mas sobretudo da causa do evangelho.
Eles são usados pelo Inimigo para deter o avanço de uma obra do Espírito.
Lembremos que a luta espiritual não é contra a carne e o sangue.
Não são propriamente pessoas que são os alvos destes traidores, mas a própria causa da verdade. É a causa do Senhor que eles estão traindo.
É a estratégia de Satanás de plantar o joio na Igreja.
Eles permanecerão ali sentados em seus bancos, prontos para produzir dúvidas nos cristãos imaturos, e a tentar fazer com que os maduros percam a paciência.
Endurecidos em suas convicções, incapazes de conhecerem a verdade, mas produzindo sérios danos por serem instrumentos de Satanás.
E o que devem fazer os ministros?
Cruzarem os braços?
Darem de ombros?
Darem-se por vencidos?
Tentarem ignorar o mal?
Não! Mil vezes não!
Eles não devem ficar abalados por estas coisas e devem prosseguir adiante com o trabalho fiel deles de pregar e ensinar a verdade.
Eles devem se empenhar em santificarem cada vez mais as suas próprias vidas porque quando a corrupção do pecado torna-se geral é muito mais difícil manter a nossa integridade pessoal no meio desta corrupção geral.
Se forem expulsos de suas Igrejas como George Whitefield e John Wesley, fizeram no passado, devem continuar pregando o evangelho ainda que seja nas ruas, e devem continuar fiéis a Deus e à Sua Palavra.
É importante saber estas coisas para que nunca sejamos apanhados de surpresa.
Por isso, em Seu amor e cuidado por nós, Deus nos alertou quanto a esta verdade em Sua Palavra.
É preciso estar em alerta quanto às pessoas que amam a si mesmas com um amor irregular que em vez de se aplicarem às coisas que são boas para a edificação da Igreja, pensam somente nos seus próprios interesses egoístas.
Não se pode esperar o bem destes que não amam a Deus de todo o seu coração.
Eles lutarão para conquistar e manter aquilo que desejam alcançar com as suas cobiças.
Eles podem até alegar que aquilo que buscam fazer é para a glória de Deus e para o bem da Igreja, mas na verdade é apenas busca de satisfação dos seus desejos carnais, e que portanto tem a ver apenas com a própria vontade deles.
O que é nascido da carne é carne, isto é, não se pode obter uma verdadeira vida espiritual de um procedimento carnal.
Por isso aqueles que têm aparência de piedade, mas que negam a sua eficácia, poderão arrastar a outros debaixo da sua liderança sedutora e desviada da verdade, mas os seus prosélitos serão sobrecarregados de pecados tal como eles, especialmente as mulheres que se deixam persuadir mais pelos sentimentos e emoções do que os homens.
Estes líderes persuasivos costumam visitar as pessoas em seus lares não para pregar e ensinar a sã doutrina, mas para persuadi-las de maneira impressiva, com apelos sentimentais e emotivos.
Procuram serem agradáveis em tudo para conquistar os corações incautos.
Nunca pregarão o escândalo da cruz para a reforma da vida, mas baratearão a graça e o favor de Deus prometendo e profetizando bênçãos independentemente do modo de vida dos seus ouvintes.
Isto certamente produz efeitos muito agradáveis à carne, mas deixa os ouvintes tanto quanto o orador, na mesma condição espiritual decaída em que se encontravam antes, porque não pode haver vida espiritual verdadeira onde não for ensinada e acolhida a verdade.
Esta resistência à verdade produz pessoas corruptas de entendimento e reprovadas quanto à fé.
Mas se estas pessoas são confrontadas por um ministério fiel e verdadeiro, tal como era o caso do ministério de Timóteo, logo se manifesta o desvario delas e já não podem ir mais adiante com suas falsificações e omissões da verdade porque a todos será manifestado o seu desvario, tal como se deu com Janes e Jambres por causa da sustentação do testemunho de Deus por Moisés.
Timóteo tinha aprendido estas coisas no próprio exemplo do apóstolo Paulo, pelo testemunho irrepreensível da sua vida, quanto à sã doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, sobretudo nas perseguições e aflições que Timóteo havia testemunhado em sua vida, especialmente aquelas que ele havia sofrido em Antioquia, Icônio e Listra, que era a região onde Timóteo residia e na qual fora ganho por Paulo para o evangelho de Cristo.
Timóteo havia testemunhado também como o Senhor havia livrado Paulo de todas aquelas perseguições, e isto deveria servir para encorajá-lo a dar prosseguimento à obra de pregação do evangelho ainda que Paulo viesse a sofrer o martírio que estava às portas, porque assim como o Senhor havia livrado o apóstolo até aquele ponto, Ele também livraria Timóteo até que ele tivesse cumprido totalmente o seu ministério, assim como fizera com Paulo.
O fato de ser perseguido por causa de se viver piamente em Cristo, ou até mesmo pelo desejo de se viver de tal maneira, não é um privilégio para os ministros do evangelho, mas para todos os cristãos.
Jesus disse que o mundo odiaria os seus discípulos tanto quanto lhe havia odiado.
É esta semelhança com Cristo que dispara as perseguições do inferno.
Então isto não deve ser motivo de tristeza, mas de regozijo, porque se há esta perseguição, é porque estamos agradando ao Senhor e vivendo como Seus imitadores.
Ele disse que bem-aventurados seríamos se fôssemos perseguidos por causa do nosso amor à justiça do reino de Deus, e que disto redundaria um grande galardão no céu.
Mas estes homens maus e enganadores aos quais o apóstolo se referiu no início deste capítulo iriam de mal para pior em vez de terem qualquer recompensa prometida a eles, e assim continuariam, por lhes faltar a graça de Deus em suas vidas, enganando a muitos e sendo também enganados, porque estão presos aos laços do diabo que é o pai da mentira e do engano.
À vista de tal operação do engano, Timóteo deveria se guardar de tudo isto permanecendo fiel ao que havia aprendido, e ter a firme convicção de quem havia aprendido, porque fora instruído pelo próprio Espírito Santo, e também pela instrumentalidade do apóstolo, que havia aprendido o evangelho não de homem algum, mas diretamente de Jesus Cristo.
Timóteo teve esta verdade que aprendera por confirmada porque desde pequenino havia aprendido as sagradas Escrituras aos pés de sua mãe e avó, que eram mulheres piedosas e tementes a Deus.
A verdadeira sabedoria relativa à salvação que está em Cristo Jesus é somente obtida pelo conhecimento correto das sagradas Escrituras.
A garantia desta certeza reside no fato de que toda a Escritura sagrada foi inspirada por Deus, e é daí que decorre, por ser a Palavra da verdade, a sua utilidade para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça, de maneira que o servo de Deus seja aperfeiçoado espiritualmente até a plena maturidade, de maneira que estando perfeitamente instruído na verdade, seja habilitado a realizar toda boa obra.
Em suma, o que Paulo queria deixar bem claro para Timóteo neste capítulo, bem como em toda a epístola, é que sofrimentos e perseguições debaixo do evangelho não provam o insucesso do ministério, ao contrário, comprovam se o trabalho é genuinamente de Deus, por que toda obra verdadeira procedente dEle sempre terá esta marca de perseguições, que os verdadeiros ministros atestarão com a paciência e longanimidade deles em seus sofrimentos, comprovando com isto o verdadeiro amor deles pela causa de Cristo, e que não estão afinal servindo-Lhe por interesse, mas por obediência voluntária e fiel.
Os verdadeiros ministros tudo suportarão por amor a Cristo e para que o nome dEle seja exaltado, honrado e glorificado. E para isto, não importará se o próprio nome deles for injuriado, infamado, desonrado, porque afinal não estão buscando a própria honra deles, mas a do Seu Mestre e Senhor.
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