Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sábado, 25 de fevereiro de 2017
O CHAMADO MINISTERIAL NECESSITA DE CONFIRMAÇÃO DA IGREJA
Quando se trata de avaliar o chamado para o ministério pastoral, um senso pessoal de chamado não é suficiente. O senso subjetivo de chamado precisa ser objetivamente validado por outros. Avaliação externa é um cordão essencial que amarra você e a sua igreja à segurança.
Por que esse tipo de afirmação e validação por parte de outros é necessário? Porque é um princípio bíblico. O registro bíblico apresenta alguns exemplos maravilhosos e diversos de como a confirmação externa acontece. Através da história de Israel, há uma prática de unção e aclamação. Representa um reconhecimento público de que Deus está convocando um homem para os propósitos dele. Até mesmo Jesus se submeteu ao batismo, o qual provou ser um momento de confirmação do seu ministério público. No fim de seu ministério, Jesus, de várias formas, comissiona seus discípulos para o trabalho do Evangelho – mais notavelmente nos discursos de João 13-17 e na Grande Comissão (Mateus 28.18-20). Então, quando os discípulos se tornam a primeira geração de plantadores de igreja, estão operando com um senso profundo de terem sido vistos por outro. O que extraímos desse padrão bíblico é que o chamado interno agitando a alma é validado pela confirmação externa ao homem.
O entrelaçar do chamado interno e da informação externa é esclarecido em um dos poucos livros sobre ministério pastoral que entram na categoria de leitura obrigatória a qualquer homem que sentir um chamado. The Christian Ministry [O Ministério Cristão], de Charles Bridges, está perto do topo da minha lista de tais livros. Na questão do chamado, Bridges arrebenta enquanto explica cuidadosamente tanto o aspecto subjetivo – “um desejo pela obra” – quanto um aspecto objetivo – “aptidão para o ofício”.
Nossa autoridade é derivada conjuntamente de Deus e da Igreja – ou seja, originalmente de Deus – confirmada por meio da igreja. O chamado externo é uma comissão recebida e reconhecida pela igreja, de acordo com a ordem sagrada e primitiva; não de fato qualificando o ministro, mas o reconhecendo, a quem Deus interna e adequadamente qualificou. Esse chamado comunica, portanto, apenas autoridade oficial. O chamado interno é a voz e o poder do Espírito Santo, direcionando a vontade e o julgamento, e transmitindo qualificações pessoais. Ambos os chamados, entretanto – embora essencialmente distintos em caráter e origem – são indispensáveis para o exercício de nossa comissão.
Bridges está apontando para a atividade soberana de Deus tanto no chamado interno quanto no externo. Não é que o chamado interno vem de Deus e o externo vem dos homens. Deus trabalha através de pessoas em ambos os casos. No chamado interno, Deus trabalha através da agência humana de nossa própria vontade e julgamento; no chamado externo, ele trabalha através da agência humana de sua igreja.
Por que esse tipo de afirmação e validação por parte de outros é necessário? Porque é um princípio bíblico. O registro bíblico apresenta alguns exemplos maravilhosos e diversos de como a confirmação externa acontece. Através da história de Israel, há uma prática de unção e aclamação. Representa um reconhecimento público de que Deus está convocando um homem para os propósitos dele. Até mesmo Jesus se submeteu ao batismo, o qual provou ser um momento de confirmação do seu ministério público. No fim de seu ministério, Jesus, de várias formas, comissiona seus discípulos para o trabalho do Evangelho – mais notavelmente nos discursos de João 13-17 e na Grande Comissão (Mateus 28.18-20). Então, quando os discípulos se tornam a primeira geração de plantadores de igreja, estão operando com um senso profundo de terem sido vistos por outro. O que extraímos desse padrão bíblico é que o chamado interno agitando a alma é validado pela confirmação externa ao homem.
O entrelaçar do chamado interno e da informação externa é esclarecido em um dos poucos livros sobre ministério pastoral que entram na categoria de leitura obrigatória a qualquer homem que sentir um chamado. The Christian Ministry [O Ministério Cristão], de Charles Bridges, está perto do topo da minha lista de tais livros. Na questão do chamado, Bridges arrebenta enquanto explica cuidadosamente tanto o aspecto subjetivo – “um desejo pela obra” – quanto um aspecto objetivo – “aptidão para o ofício”.
Nossa autoridade é derivada conjuntamente de Deus e da Igreja – ou seja, originalmente de Deus – confirmada por meio da igreja. O chamado externo é uma comissão recebida e reconhecida pela igreja, de acordo com a ordem sagrada e primitiva; não de fato qualificando o ministro, mas o reconhecendo, a quem Deus interna e adequadamente qualificou. Esse chamado comunica, portanto, apenas autoridade oficial. O chamado interno é a voz e o poder do Espírito Santo, direcionando a vontade e o julgamento, e transmitindo qualificações pessoais. Ambos os chamados, entretanto – embora essencialmente distintos em caráter e origem – são indispensáveis para o exercício de nossa comissão.
Bridges está apontando para a atividade soberana de Deus tanto no chamado interno quanto no externo. Não é que o chamado interno vem de Deus e o externo vem dos homens. Deus trabalha através de pessoas em ambos os casos. No chamado interno, Deus trabalha através da agência humana de nossa própria vontade e julgamento; no chamado externo, ele trabalha através da agência humana de sua igreja.
PERDÃO CONDICIONAL
Leia antes: Lucas 6:37-39
Jesus diz: “Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados” (Lc 6:37). Aqui ele não fala do perdão judicial, absoluto e eterno, que já foi garantido na cruz a todo aquele que crê nele, quando Jesus assumiu a culpa e pagou a pena do pecador. Se Jesus tomou seu lugar e pagou sua pena, não há de que Deus o acusar, não é mesmo?
Porém sempre que você julga ou se nega a perdoar seu semelhante, estraga sua comunhão com o Pai e ele é obrigado a julgar e aplicar uma disciplina em você. Mas isso é cancelado quando você, arrependido, confessa sua falta e perdoa seu próximo. É deste julgamento, condenação e perdão que Jesus fala aqui. Por ter sido completamente perdoado e salvo, você pode agora chamar a Deus de Pai e ser chamado por ele de filho.
Vivendo nesta nova esfera de responsabilidade, você jamais perderá sua posição de filho, mas pode perder sua comunhão com o Pai, e esta não será restabelecida enquanto não se retratar. Sua responsabilidade, portanto, é de não julgar o seu próximo para não ser julgado por seu Pai; de perdoar, para receber o perdão paternal, e não judicial, e assim viver feliz na família de Deus. Enquanto você não acerta o passo, o Pai o deixa de castigo e o priva do prazer de sua companhia. Agora você entende por que tantas vezes vive abatido, triste e deprimido. Olhe para trás e veja se não tem alguma pendência a ser resolvida com alguém.
Veja que aqui também o ato de receber está condicionado ao ato de dar. No sentido absoluto, podemos exclamar como Paulo no capítulo 8 de Romanos: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” (Rm 8:31-32). Afinal, nosso “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3). Este é o lado absoluto e eterno do que recebemos.
Mas, ao dizer “deem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês”, Jesus está se referindo à nossa disposição diária de compartilhar com outros o que Deus já nos deu, seja em termos materiais ou espirituais. Pense em um semeador: quanto maior a quantidade de sementes que ele lançar, e mais espalhadas elas forem lançadas, maior e mais extensa será sua colheita. Portanto, abra a mão, pois como pode o semeador esperar algum resultado, se semear de punho fechado?
Jesus diz: “Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados” (Lc 6:37). Aqui ele não fala do perdão judicial, absoluto e eterno, que já foi garantido na cruz a todo aquele que crê nele, quando Jesus assumiu a culpa e pagou a pena do pecador. Se Jesus tomou seu lugar e pagou sua pena, não há de que Deus o acusar, não é mesmo?
Porém sempre que você julga ou se nega a perdoar seu semelhante, estraga sua comunhão com o Pai e ele é obrigado a julgar e aplicar uma disciplina em você. Mas isso é cancelado quando você, arrependido, confessa sua falta e perdoa seu próximo. É deste julgamento, condenação e perdão que Jesus fala aqui. Por ter sido completamente perdoado e salvo, você pode agora chamar a Deus de Pai e ser chamado por ele de filho.
Vivendo nesta nova esfera de responsabilidade, você jamais perderá sua posição de filho, mas pode perder sua comunhão com o Pai, e esta não será restabelecida enquanto não se retratar. Sua responsabilidade, portanto, é de não julgar o seu próximo para não ser julgado por seu Pai; de perdoar, para receber o perdão paternal, e não judicial, e assim viver feliz na família de Deus. Enquanto você não acerta o passo, o Pai o deixa de castigo e o priva do prazer de sua companhia. Agora você entende por que tantas vezes vive abatido, triste e deprimido. Olhe para trás e veja se não tem alguma pendência a ser resolvida com alguém.
Veja que aqui também o ato de receber está condicionado ao ato de dar. No sentido absoluto, podemos exclamar como Paulo no capítulo 8 de Romanos: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” (Rm 8:31-32). Afinal, nosso “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3). Este é o lado absoluto e eterno do que recebemos.
Mas, ao dizer “deem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês”, Jesus está se referindo à nossa disposição diária de compartilhar com outros o que Deus já nos deu, seja em termos materiais ou espirituais. Pense em um semeador: quanto maior a quantidade de sementes que ele lançar, e mais espalhadas elas forem lançadas, maior e mais extensa será sua colheita. Portanto, abra a mão, pois como pode o semeador esperar algum resultado, se semear de punho fechado?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A MELHOR FORMA DE ESCRAVIDÃO
Versículo do dia: Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo. (1Coríntios 7.22)
Eu poderia esperar que Paulo trocasse os lugares de “Senhor” e “Cristo”.
Ele relaciona nossa libertação com Jesus como nosso Mestre (“liberto do Senhor”), e relaciona nossa nova escravidão com Jesus como nosso Messias (“escravo de Cristo”). Mas, de fato, o Messias veio para libertar seu povo daqueles que lhes escravizavam; e os mestres controlam a vida das pessoas.
Por que Paulo fala assim? Sugestão: A troca tem dois efeitos sobre a nossa nova liberdade e dois efeitos sobre a nossa nova escravidão.
Ao nos chamar de “libertos do Senhor”, ele protege e limita nossa nova liberdade:
O senhorio de Jesus está sobre todos os outros senhores; então nossa libertação é incontestável — segura.
Porém, livres de todos os outros senhores, não somos livres dele. Nossa liberdade é misericordiosamente limitada.
Ao nos chamar de “escravos de Cristo”, ele afrouxa e suaviza nossa escravidão:
O Messias reivindica para si mesmo trazê-los dos confins do cativeiro para os lugares espaçosos da paz: “para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim” (Isaías 9.7).
E o Messias os faz seus, para dar-lhes a mais doce alegria: “Eu […] o saciaria com o mel que escorre da rocha” (Salmo 81.16); e essa Rocha é Cristo.
Versículo do dia: Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo. (1Coríntios 7.22)
Eu poderia esperar que Paulo trocasse os lugares de “Senhor” e “Cristo”.
Ele relaciona nossa libertação com Jesus como nosso Mestre (“liberto do Senhor”), e relaciona nossa nova escravidão com Jesus como nosso Messias (“escravo de Cristo”). Mas, de fato, o Messias veio para libertar seu povo daqueles que lhes escravizavam; e os mestres controlam a vida das pessoas.
Por que Paulo fala assim? Sugestão: A troca tem dois efeitos sobre a nossa nova liberdade e dois efeitos sobre a nossa nova escravidão.
Ao nos chamar de “libertos do Senhor”, ele protege e limita nossa nova liberdade:
O senhorio de Jesus está sobre todos os outros senhores; então nossa libertação é incontestável — segura.
Porém, livres de todos os outros senhores, não somos livres dele. Nossa liberdade é misericordiosamente limitada.
Ao nos chamar de “escravos de Cristo”, ele afrouxa e suaviza nossa escravidão:
O Messias reivindica para si mesmo trazê-los dos confins do cativeiro para os lugares espaçosos da paz: “para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim” (Isaías 9.7).
E o Messias os faz seus, para dar-lhes a mais doce alegria: “Eu […] o saciaria com o mel que escorre da rocha” (Salmo 81.16); e essa Rocha é Cristo.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Reconheceram que haviam eles estado com Jesus.” (Atos 4.13)
Um crente deve ter uma notável semelhança com Jesus Cristo. Você já leu escritos belos e eloquentes da vida de Cristo, mas, o melhor relato é a sua biografia viva, exposta nas palavras e ações de seu povo. Seríamos retratos de Cristo, se fôssemos o que professamos e o que deveríamos ser. Devemos imitá-Lo tão intimamente que o mundo não tenha dúvida de que realmente estamos com Ele. “O crente verdadeiro foi ensinado por Jesus; ele é como Jesus e tem o mesmo pensamento do Santo Homem de Nazaré. Ele demonstra esta influência em sua vida e ações cotidianas.”
O crente deve ser semelhante a Cristo em sua ousadia. Nunca envergonhe-se de sua fé. Sua profissão de fé jamais os desonrará; cuide para que você nunca a desonre. Seja semelhante ao Senhor Jesus – muito corajoso por seu Deus. Imite o Senhor Jesus em seu espírito de amabilidade. Pense com amabilidade, fale com ternura e aja com cordialidade, de modo que os homens digam a seu respeito: “Ele tem estado com Jesus”. Imite a Jesus em sua santidade. Ele foi zeloso por seu Deus? De modo semelhante, devemos ser zelosos em fazer o bem.
Estava Jesus sempre negando a si mesmo, nunca buscando os seus próprios interesses? Faça o mesmo. O Senhor Jesus foi dedicado? Então, seja você também dedicado, fervoroso em suas orações. O Senhor Jesus submeteu-se à vontade de seu Pai? Então, submeta-se igualmente a Ele. O Senhor Jesus foi paciente. Aprenda a suportar as situações. E, o melhor de tudo, como o mais sublime aspecto da imagem de Jesus, procure perdoar os seus inimigos, assim como Ele o fez. Aquelas maravilhosas palavras do Senhor Jesus -“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34) – devem sempre retinir em seus ouvidos. Perdoe assim como você foi perdoado. Amontoe brasas de fogo na cabeça de seu inimigo por meio de sua amabilidade para com ele. Lembre-se: ser bom para com os maus é semelhança divina. Em todas as situações e de toda maneira, viva de tal forma que os outros digam sobre você: “Ele está com Jesus”.
Um crente deve ter uma notável semelhança com Jesus Cristo. Você já leu escritos belos e eloquentes da vida de Cristo, mas, o melhor relato é a sua biografia viva, exposta nas palavras e ações de seu povo. Seríamos retratos de Cristo, se fôssemos o que professamos e o que deveríamos ser. Devemos imitá-Lo tão intimamente que o mundo não tenha dúvida de que realmente estamos com Ele. “O crente verdadeiro foi ensinado por Jesus; ele é como Jesus e tem o mesmo pensamento do Santo Homem de Nazaré. Ele demonstra esta influência em sua vida e ações cotidianas.”
O crente deve ser semelhante a Cristo em sua ousadia. Nunca envergonhe-se de sua fé. Sua profissão de fé jamais os desonrará; cuide para que você nunca a desonre. Seja semelhante ao Senhor Jesus – muito corajoso por seu Deus. Imite o Senhor Jesus em seu espírito de amabilidade. Pense com amabilidade, fale com ternura e aja com cordialidade, de modo que os homens digam a seu respeito: “Ele tem estado com Jesus”. Imite a Jesus em sua santidade. Ele foi zeloso por seu Deus? De modo semelhante, devemos ser zelosos em fazer o bem.
Estava Jesus sempre negando a si mesmo, nunca buscando os seus próprios interesses? Faça o mesmo. O Senhor Jesus foi dedicado? Então, seja você também dedicado, fervoroso em suas orações. O Senhor Jesus submeteu-se à vontade de seu Pai? Então, submeta-se igualmente a Ele. O Senhor Jesus foi paciente. Aprenda a suportar as situações. E, o melhor de tudo, como o mais sublime aspecto da imagem de Jesus, procure perdoar os seus inimigos, assim como Ele o fez. Aquelas maravilhosas palavras do Senhor Jesus -“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34) – devem sempre retinir em seus ouvidos. Perdoe assim como você foi perdoado. Amontoe brasas de fogo na cabeça de seu inimigo por meio de sua amabilidade para com ele. Lembre-se: ser bom para com os maus é semelhança divina. Em todas as situações e de toda maneira, viva de tal forma que os outros digam sobre você: “Ele está com Jesus”.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
IMPORTA O QUE OS OUTROS PENSAM DE MIM?
O medo do homem e o julgamento
O medo do homem quase sempre termina com o julgamento sobre os outros, porque nós começamos a supor que conhecemos as motivações, pensamentos, caráter e intenções da outra pessoa. Alguém esquece de responder um e-mail, então você presume que não é uma prioridade e que a pessoa é egoísta. Acontece que ela estava de férias. Você passa por alguém no corredor, e a pessoa não acena, então você deduz que ela não gosta de você ou é mal-educada. Acontece que a pessoa não a viu. Você convida alguém para fazer alguma coisa, e ela gentilmente recusa, então você presume que ela está decepcionada com você. Ocorre que ela apenas não quer participar ou está doente ou ocupada. Não importa, na verdade, o que a outra pessoa pensa ou faz, porém a nossa obsessão com a preocupação relacionada ao que as outras pessoas pensam sobre nós nos leva a julgar de maneira pecaminosa.
O medo do homem e o autoesquecimento
Os falsos pensamentos que nos levam a julgar os outros são uma forma de orgulho capaz de ser remediado somente pelo que Tim Keller chama de “a humildade que brota do evangelho”. Conforme ele explica em seu valioso livro Ego Transformado :
A humildade do evangelho mata a necessidade que tenho de pensar em mim. Não preciso mais ligar as coisas à minha pessoa. Essa humildade dá fim a pensamentos como: “Estou nesta sala com essas pessoas. Isso faz com que eu seja bem visto por elas? Estar aqui me faz bem?”. A humildade baseada no evangelho significa que não relaciono mais cada experiência e cada conversa à minha pessoa. Na verdade, deixo de pensar em mim mesmo. É a liberdade que vem do autoesquecimento. É o descanso bendito que somente o autoesquecimento nos oferece. [Timothy Keller, Ego Transformado: A humildade que brota do evangelho e traz a verdadeira alegria (São Paulo: Vida Nova, 2014), 34].
A preocupação com o que os outros pensam é orgulho. Talvez, você anseie ser respeitada. Talvez, você odeie a ideia de ser mal-entendida (Ah! Como penso nisso!). Seja o que for, trata-se de orgulho, e nós sabemos que Deus se opõe aos soberbos (Tg 4.6).
Todo cristão verdadeiro almeja a humildade que brota do evangelho. Nenhuma de nós deseja permanecer onde está – queremos ser transformadas à semelhança de Cristo. Os cristãos não desejam desobedecer a Deus e entristecer o Espírito Santo. Além disso, não é divertido ser consumida por aquilo que você acha que a outra pessoa pensa. Keller compartilha o segredo para o doce esquecimento que encontramos no evangelho:
Você já notou que é somente no evangelho de Jesus Cristo que o veredito é dado antes de desempenharmos nossas ações? [… ] No cristianismo, o veredito leva ao desempenho. Não é o desempenho que leva ao veredito. No cristianismo, no momento em que cremos, Deus afirma: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Vejamos também Romanos 8.1 que diz: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. No cristianismo, assim que cremos, Deus nos imputa as ações perfeitas de Cristo, seu desempenho, como se fossem nossas e nos adota como filhos. Ou seja, Deus pode nos dizer exatamente o que disse a Cristo: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” [Estou retratando Keller, Ego Trasnformado: A humildade que brota do evangelho e traz a verdadeira alegria (São Paulo: Vida Nova, 2014), 42].
O veredito do “muito bem” está dado, e, como resultado, você e eu damos início à corrida da fé, despojando-nos do julgamento e do medo do homem. Mesmo, lamentavelmente, fracassando no futuro, esforçamo-nos ainda assim. Afinal, o “muito bem” de Deus motiva e inspira uma vida consagrada para a sua glória.
Eu gostaria de poder dizer que a luta contra o medo do homem e contra a tentação de julgar as outras pessoas é fácil, mas não é. No entanto, podemos estar certas de que Deus realmente completará a boa obra que começou em nós (Fp 1.6). Trata-se de uma caminhada de fé, uma corrida em direção à linha de chegada, a qual nos fará passar da luta contra o pecado e contra a tentação para a glória. Um dia, nós estaremos com o nosso Salvador, adorando a ele por toda a eternidade. Nunca mais adoraremos o ídolo do homem.
O medo do homem quase sempre termina com o julgamento sobre os outros, porque nós começamos a supor que conhecemos as motivações, pensamentos, caráter e intenções da outra pessoa. Alguém esquece de responder um e-mail, então você presume que não é uma prioridade e que a pessoa é egoísta. Acontece que ela estava de férias. Você passa por alguém no corredor, e a pessoa não acena, então você deduz que ela não gosta de você ou é mal-educada. Acontece que a pessoa não a viu. Você convida alguém para fazer alguma coisa, e ela gentilmente recusa, então você presume que ela está decepcionada com você. Ocorre que ela apenas não quer participar ou está doente ou ocupada. Não importa, na verdade, o que a outra pessoa pensa ou faz, porém a nossa obsessão com a preocupação relacionada ao que as outras pessoas pensam sobre nós nos leva a julgar de maneira pecaminosa.
O medo do homem e o autoesquecimento
Os falsos pensamentos que nos levam a julgar os outros são uma forma de orgulho capaz de ser remediado somente pelo que Tim Keller chama de “a humildade que brota do evangelho”. Conforme ele explica em seu valioso livro Ego Transformado :
A humildade do evangelho mata a necessidade que tenho de pensar em mim. Não preciso mais ligar as coisas à minha pessoa. Essa humildade dá fim a pensamentos como: “Estou nesta sala com essas pessoas. Isso faz com que eu seja bem visto por elas? Estar aqui me faz bem?”. A humildade baseada no evangelho significa que não relaciono mais cada experiência e cada conversa à minha pessoa. Na verdade, deixo de pensar em mim mesmo. É a liberdade que vem do autoesquecimento. É o descanso bendito que somente o autoesquecimento nos oferece. [Timothy Keller, Ego Transformado: A humildade que brota do evangelho e traz a verdadeira alegria (São Paulo: Vida Nova, 2014), 34].
A preocupação com o que os outros pensam é orgulho. Talvez, você anseie ser respeitada. Talvez, você odeie a ideia de ser mal-entendida (Ah! Como penso nisso!). Seja o que for, trata-se de orgulho, e nós sabemos que Deus se opõe aos soberbos (Tg 4.6).
Todo cristão verdadeiro almeja a humildade que brota do evangelho. Nenhuma de nós deseja permanecer onde está – queremos ser transformadas à semelhança de Cristo. Os cristãos não desejam desobedecer a Deus e entristecer o Espírito Santo. Além disso, não é divertido ser consumida por aquilo que você acha que a outra pessoa pensa. Keller compartilha o segredo para o doce esquecimento que encontramos no evangelho:
Você já notou que é somente no evangelho de Jesus Cristo que o veredito é dado antes de desempenharmos nossas ações? [… ] No cristianismo, o veredito leva ao desempenho. Não é o desempenho que leva ao veredito. No cristianismo, no momento em que cremos, Deus afirma: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Vejamos também Romanos 8.1 que diz: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. No cristianismo, assim que cremos, Deus nos imputa as ações perfeitas de Cristo, seu desempenho, como se fossem nossas e nos adota como filhos. Ou seja, Deus pode nos dizer exatamente o que disse a Cristo: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” [Estou retratando Keller, Ego Trasnformado: A humildade que brota do evangelho e traz a verdadeira alegria (São Paulo: Vida Nova, 2014), 42].
O veredito do “muito bem” está dado, e, como resultado, você e eu damos início à corrida da fé, despojando-nos do julgamento e do medo do homem. Mesmo, lamentavelmente, fracassando no futuro, esforçamo-nos ainda assim. Afinal, o “muito bem” de Deus motiva e inspira uma vida consagrada para a sua glória.
Eu gostaria de poder dizer que a luta contra o medo do homem e contra a tentação de julgar as outras pessoas é fácil, mas não é. No entanto, podemos estar certas de que Deus realmente completará a boa obra que começou em nós (Fp 1.6). Trata-se de uma caminhada de fé, uma corrida em direção à linha de chegada, a qual nos fará passar da luta contra o pecado e contra a tentação para a glória. Um dia, nós estaremos com o nosso Salvador, adorando a ele por toda a eternidade. Nunca mais adoraremos o ídolo do homem.
ARVORES E FRUTOS
Leia antes: Lucas 6:43-45
“Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom. Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:43-45).
O assunto aqui são as duas naturezas no crente. Um pé de laranja não se torna pé de laranja quando começa a dar laranjas; ele dá laranjas por ser um pé de laranja. Então, o que esperar da natureza caída que herdamos de Adão? Nada que preste. Nós a recebemos arruinada e nada podemos fazer para ela dar bons frutos. É espinheiro que nunca dará figos; erva daninha que nunca dará uvas.
Aqui o velho homem é chamado de “homem mau” e o novo de “homem bom”. Qualquer demão de tinta religiosa que você aplicar na velha natureza só fará de você um sepulcro caiado. Aquele que crê em Jesus tem uma nova natureza, que também não pode ser melhorada por ser perfeita. A natureza de Adão era terrena e capacitava o homem a viver na terra, mas depois do pecado nem para isso ela servia mais. Deus não quis remendá-la, mas criou tudo novo em Cristo. A nova natureza que o crente agora tem é celestial e o capacita a viver no céu.
Dependendo da árvore em você que dá fruto, a colheita será boa ou ruim. Dependendo da natureza que controla sua boca, dela sairá louvor ou maldição. Percebe que ser cristão não significa evoluir ou melhorar, mas viver em novidade de vida? O apóstolo Paulo deu um puxão de orelha nos cristãos da Galácia por tentarem viver segundo a Lei e os mandamentos do Antigo Testamento, na tentativa de melhorar a velha natureza, a carne. Paulo escreveu:
“Se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne [ou velha natureza] são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne [ou velho homem], com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito” (Gl 5:18-25).
“Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom. Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:43-45).
O assunto aqui são as duas naturezas no crente. Um pé de laranja não se torna pé de laranja quando começa a dar laranjas; ele dá laranjas por ser um pé de laranja. Então, o que esperar da natureza caída que herdamos de Adão? Nada que preste. Nós a recebemos arruinada e nada podemos fazer para ela dar bons frutos. É espinheiro que nunca dará figos; erva daninha que nunca dará uvas.
Aqui o velho homem é chamado de “homem mau” e o novo de “homem bom”. Qualquer demão de tinta religiosa que você aplicar na velha natureza só fará de você um sepulcro caiado. Aquele que crê em Jesus tem uma nova natureza, que também não pode ser melhorada por ser perfeita. A natureza de Adão era terrena e capacitava o homem a viver na terra, mas depois do pecado nem para isso ela servia mais. Deus não quis remendá-la, mas criou tudo novo em Cristo. A nova natureza que o crente agora tem é celestial e o capacita a viver no céu.
Dependendo da árvore em você que dá fruto, a colheita será boa ou ruim. Dependendo da natureza que controla sua boca, dela sairá louvor ou maldição. Percebe que ser cristão não significa evoluir ou melhorar, mas viver em novidade de vida? O apóstolo Paulo deu um puxão de orelha nos cristãos da Galácia por tentarem viver segundo a Lei e os mandamentos do Antigo Testamento, na tentativa de melhorar a velha natureza, a carne. Paulo escreveu:
“Se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne [ou velha natureza] são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne [ou velho homem], com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito” (Gl 5:18-25).
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A FÉ SALVIFICA NÃO É FACILMENTE SATISFEITA
Versículo do dia: E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. (Hebreus 11.15-16)
A fé vê o futuro prometido que Deus oferece e o “deseja”. Meditemos nisso por um momento.
Há muitas pessoas que rebaixam o que é a fé salvífica, tornando-a uma mera decisão destituída de mudança do que alguém deseja e busca. Mas, a essência deste texto é que viver e morrer pela fé significa ter novos desejos e buscar novas satisfações.
O versículo 14 diz que os santos do passado (os quais são elogiados por sua fé em Hebreus 11) estavam buscando um tipo diferente de pátria, em vez do que esse mundo oferecia. E o versículo 16 acima diz que eles desejavam algo melhor do que uma existência terrena presente poderia oferecer.
Eles tinham sido tão conquistados por Deus que nada menos do que o céu poderia satisfazê-los.
Assim, esta é a verdadeira fé salvífica: ver as promessas de Deus à distância e experimentar uma mudança de valores, de forma que você deseja e busca as promessas acima ao invés do que mundo tem para oferecer.
Versículo do dia: E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. (Hebreus 11.15-16)
A fé vê o futuro prometido que Deus oferece e o “deseja”. Meditemos nisso por um momento.
Há muitas pessoas que rebaixam o que é a fé salvífica, tornando-a uma mera decisão destituída de mudança do que alguém deseja e busca. Mas, a essência deste texto é que viver e morrer pela fé significa ter novos desejos e buscar novas satisfações.
O versículo 14 diz que os santos do passado (os quais são elogiados por sua fé em Hebreus 11) estavam buscando um tipo diferente de pátria, em vez do que esse mundo oferecia. E o versículo 16 acima diz que eles desejavam algo melhor do que uma existência terrena presente poderia oferecer.
Eles tinham sido tão conquistados por Deus que nada menos do que o céu poderia satisfazê-los.
Assim, esta é a verdadeira fé salvífica: ver as promessas de Deus à distância e experimentar uma mudança de valores, de forma que você deseja e busca as promessas acima ao invés do que mundo tem para oferecer.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: Tanto sei estar humilhado como também ser honrado.” (Filipenses 4.12)
Há muitos que sabem como “estar humilhados” mas não sabem como “ser honrados”. Quando são colocados no topo de um pináculo, eles se mostram desorientados e propensos a cair. Com maior frequência, os crentes desonram sua confissão de vida cristã quando estão na prosperidade, e não na adversidade. Ser próspero é algo perigoso. O crisol da adversidade é uma prova menos severa para o crente do que o cadinho purificador da prosperidade. Oh! quanta pobreza de alma e negligência para com as coisas espirituais têm se seguido às misericórdias e generosidade de Deus!
Isto não precisa acontecer; o apóstolo Paulo disse que aprendeu a viver em abundância. Quando ele tinha muito, sabia como usar o que possuía. Quando o navio estava cheio, era carregado com lastro suficiente, então, navegava com segurança. Graça abundante o capacitou a suportar a prosperidade abundante. Segurar o transbordante cálice do gozo mortal com uma mão firme exige mais do que habilidade humana. No entanto, o apóstolo Paulo aprendera essa habilidade, pois declarou: “Em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome” (Filipenses 4.12). Aprender a viver em fartura é uma lição divina. Muitos têm clamado por misericórdias, a fim de terem satisfeitas as concupiscências de seus corações. Abundância de pão tem causado frequentemente abundância de sangue, e isso tem produzido devassidão de espírito. Quando temos muito das providenciais misericórdias de Deus, geralmente acontece de termos pouco da graça de Deus e pouca gratidão pela generosidade que recebemos. Estamos em abundância e nos esquecemos de Deus. Satisfeitos com as coisas terrenas, nos contentamos em prosseguir sem as coisas celestiais. Descanse certo de que é mais difícil aprender a ter fartura do que aprender a estar faminto, tão desesperada é a tendência da natureza humana ao orgulho e ao esquecimento de Deus. Tenha o cuidado de pedir, em suas orações, que Deus lhe ensine como viver na experiência de fartura.
Há muitos que sabem como “estar humilhados” mas não sabem como “ser honrados”. Quando são colocados no topo de um pináculo, eles se mostram desorientados e propensos a cair. Com maior frequência, os crentes desonram sua confissão de vida cristã quando estão na prosperidade, e não na adversidade. Ser próspero é algo perigoso. O crisol da adversidade é uma prova menos severa para o crente do que o cadinho purificador da prosperidade. Oh! quanta pobreza de alma e negligência para com as coisas espirituais têm se seguido às misericórdias e generosidade de Deus!
Isto não precisa acontecer; o apóstolo Paulo disse que aprendeu a viver em abundância. Quando ele tinha muito, sabia como usar o que possuía. Quando o navio estava cheio, era carregado com lastro suficiente, então, navegava com segurança. Graça abundante o capacitou a suportar a prosperidade abundante. Segurar o transbordante cálice do gozo mortal com uma mão firme exige mais do que habilidade humana. No entanto, o apóstolo Paulo aprendera essa habilidade, pois declarou: “Em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome” (Filipenses 4.12). Aprender a viver em fartura é uma lição divina. Muitos têm clamado por misericórdias, a fim de terem satisfeitas as concupiscências de seus corações. Abundância de pão tem causado frequentemente abundância de sangue, e isso tem produzido devassidão de espírito. Quando temos muito das providenciais misericórdias de Deus, geralmente acontece de termos pouco da graça de Deus e pouca gratidão pela generosidade que recebemos. Estamos em abundância e nos esquecemos de Deus. Satisfeitos com as coisas terrenas, nos contentamos em prosseguir sem as coisas celestiais. Descanse certo de que é mais difícil aprender a ter fartura do que aprender a estar faminto, tão desesperada é a tendência da natureza humana ao orgulho e ao esquecimento de Deus. Tenha o cuidado de pedir, em suas orações, que Deus lhe ensine como viver na experiência de fartura.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
A QUEDA - QUAL É A SOLUÇÃO PARA O PECADO DO HOMEM?
É quando compreendemos a história da Queda (e só então), é que entendemos o porquê a mensagem do cristianismo é uma boa notícia. No evangelho, Deus consolidou a cura para a Queda, o resgate dessa terrível e contínua queda para o inferno.
Jesus é a cura da Queda. Em Mateus 4, nós vemos algo absolutamente extraordinário. O Filho de Deus se tornou homem. Assim como Adão antes da Queda, Jesus não foi gerado em pecado, mas foi concebido diretamente pelo Espírito Santo. Assim como Adão antes da Queda, Jesus é chamado a obedecer Deus diante de um terrível ataque satânico. Porém, é aí que as similaridades com Adão terminam. Enquanto Adão permanecia de estômago cheio no Paraíso, Jesus permaneceu no deserto de nosso exílio de Deus com a barriga vazia durante quarenta dias de jejum. Enquanto Adão teve o auxílio de uma esposa, Jesus estava só. Enquanto Adão tinha apenas um mandamento a obedecer, Jesus tinha a lei como um todo para obedecer e cumprir.
Começando pelo deserto e seguindo até o Calvário, Jesus fez aquilo que Adão falhou em cumprir. Ele resistiu a tentação de Satanás de exaltar-se à sua própria maneira, seja transformando pedras em pães ou descendo da cruz. Jesus decidiu obedecer a Deus livremente, ainda que isso o levasse à morte (João 10.18). “Não se faça a minha vontade, e sim a tua”, disse ele em Lucas 22.42. Diferente de Adão, ele não buscou a própria glória, mas a deixou de lado para que o Pai fosse glorificado. A ironia é rica e profunda. Diferente de Adão, Jesus era, em sua própria natureza, Deus. Ele tinha todo o direito de buscar a sua glória! Mas como Paulo diz em Filipenses 2.6, Jesus “não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens” (NVI). E então, enquanto servo, Jesus sofreu o julgamento de Deus. Ele não mereceu esse julgamento. Pelo contrário, ele o sofreu no lugar daqueles que mereciam.
Jesus encarou a espada flamejante de Deus, aquela que guardava o caminho de volta ao Jardim e à presença de Deus, e ele o atravessou à custa de sua própria vida. Ele o fez para que qualquer pessoa que se arrependesse de sua idolatria e se voltasse a Cristo pela fé encontrasse perdão dos seus pecados e reconciliação com Deus. Ele fez isso para que pudéssemos ser bem-vindos ao lar novamente. Paulo diz em Romanos 5: “porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos”. Tal dádiva é o oposto da maldição: perdão ao invés de condenação, vida ao invés de morte, reconciliação ao invés de exílio.
No final da visão de João, no livro de Apocalipse, nós vemos um incrível retrato da misericórdia encontrada mesmo em meio ao julgamento de Deus. Em Apocalipse 22:12 Jesus diz: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”. Considerando a história da Queda, tal afirmação não soa como boas novas. Porém, ele continua. “ Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.” (Ap 22.13-14). No dia em que Adão e Eva se rebelaram, o Filho de Deus, o Alfa e o Ômega, estava lá. De acordo com a direção da Trindade, tal determinação foi consolidada. “Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.” (Gn 3.22). E assim Adão e Eva foram banidos e a espada em chamas foi posicionada no seu lugar.
Há muito nesse verso que não entendemos, no entanto isto é claro: a decisão de Deus de restringir Adão e Eva de comer da árvore da Vida não foi somente um ato de juízo, mas também de misericórdia. Viver eternamente como um pecador não-redimido é certamente a definição do inferno. Com tal ato de expulsão, Deus preveniu o inferno para as criaturas que criou. Por todo o resto da história, Deus continuou a agir em juízo com a misericórdia em vista, pois os seus julgamentos temporais restringem que seu povo o provoque além da medida, trazendo, assim, a história à uma conclusão prematura. Definitivamente, Apocalipse nos ensina que o Filho do Homem posicionou a espada na entrada do Jardim do Éden não somente para manter Adão do lado de fora, mas para que no tempo certo ele mesmo, Jesus, pudesse passar por esse caminho no lugar de pecadores como você e eu. Tendo satisfeito e encarado a espada do juízo de Deus na cruz por nós, Jesus agora nos convida a caminhar de volta, a entrar pelo portão e comer da Árvore da Vida.
Cristão, este não é o seu lar. Portanto, pare de viver como se fosse. Viva como alguém que é um cidadão da cidade celestial, o verdadeiro Jardim de Deus. Viva como quem um dia entrará pelos próprios portões do céu. Enquanto isso, diga às pessoas que elas podem voltar para casa, mas somente se encontrarem a sua morada em Cristo.
Jesus é a cura da Queda. Em Mateus 4, nós vemos algo absolutamente extraordinário. O Filho de Deus se tornou homem. Assim como Adão antes da Queda, Jesus não foi gerado em pecado, mas foi concebido diretamente pelo Espírito Santo. Assim como Adão antes da Queda, Jesus é chamado a obedecer Deus diante de um terrível ataque satânico. Porém, é aí que as similaridades com Adão terminam. Enquanto Adão permanecia de estômago cheio no Paraíso, Jesus permaneceu no deserto de nosso exílio de Deus com a barriga vazia durante quarenta dias de jejum. Enquanto Adão teve o auxílio de uma esposa, Jesus estava só. Enquanto Adão tinha apenas um mandamento a obedecer, Jesus tinha a lei como um todo para obedecer e cumprir.
Começando pelo deserto e seguindo até o Calvário, Jesus fez aquilo que Adão falhou em cumprir. Ele resistiu a tentação de Satanás de exaltar-se à sua própria maneira, seja transformando pedras em pães ou descendo da cruz. Jesus decidiu obedecer a Deus livremente, ainda que isso o levasse à morte (João 10.18). “Não se faça a minha vontade, e sim a tua”, disse ele em Lucas 22.42. Diferente de Adão, ele não buscou a própria glória, mas a deixou de lado para que o Pai fosse glorificado. A ironia é rica e profunda. Diferente de Adão, Jesus era, em sua própria natureza, Deus. Ele tinha todo o direito de buscar a sua glória! Mas como Paulo diz em Filipenses 2.6, Jesus “não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens” (NVI). E então, enquanto servo, Jesus sofreu o julgamento de Deus. Ele não mereceu esse julgamento. Pelo contrário, ele o sofreu no lugar daqueles que mereciam.
Jesus encarou a espada flamejante de Deus, aquela que guardava o caminho de volta ao Jardim e à presença de Deus, e ele o atravessou à custa de sua própria vida. Ele o fez para que qualquer pessoa que se arrependesse de sua idolatria e se voltasse a Cristo pela fé encontrasse perdão dos seus pecados e reconciliação com Deus. Ele fez isso para que pudéssemos ser bem-vindos ao lar novamente. Paulo diz em Romanos 5: “porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos”. Tal dádiva é o oposto da maldição: perdão ao invés de condenação, vida ao invés de morte, reconciliação ao invés de exílio.
No final da visão de João, no livro de Apocalipse, nós vemos um incrível retrato da misericórdia encontrada mesmo em meio ao julgamento de Deus. Em Apocalipse 22:12 Jesus diz: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”. Considerando a história da Queda, tal afirmação não soa como boas novas. Porém, ele continua. “ Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.” (Ap 22.13-14). No dia em que Adão e Eva se rebelaram, o Filho de Deus, o Alfa e o Ômega, estava lá. De acordo com a direção da Trindade, tal determinação foi consolidada. “Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.” (Gn 3.22). E assim Adão e Eva foram banidos e a espada em chamas foi posicionada no seu lugar.
Há muito nesse verso que não entendemos, no entanto isto é claro: a decisão de Deus de restringir Adão e Eva de comer da árvore da Vida não foi somente um ato de juízo, mas também de misericórdia. Viver eternamente como um pecador não-redimido é certamente a definição do inferno. Com tal ato de expulsão, Deus preveniu o inferno para as criaturas que criou. Por todo o resto da história, Deus continuou a agir em juízo com a misericórdia em vista, pois os seus julgamentos temporais restringem que seu povo o provoque além da medida, trazendo, assim, a história à uma conclusão prematura. Definitivamente, Apocalipse nos ensina que o Filho do Homem posicionou a espada na entrada do Jardim do Éden não somente para manter Adão do lado de fora, mas para que no tempo certo ele mesmo, Jesus, pudesse passar por esse caminho no lugar de pecadores como você e eu. Tendo satisfeito e encarado a espada do juízo de Deus na cruz por nós, Jesus agora nos convida a caminhar de volta, a entrar pelo portão e comer da Árvore da Vida.
Cristão, este não é o seu lar. Portanto, pare de viver como se fosse. Viva como alguém que é um cidadão da cidade celestial, o verdadeiro Jardim de Deus. Viva como quem um dia entrará pelos próprios portões do céu. Enquanto isso, diga às pessoas que elas podem voltar para casa, mas somente se encontrarem a sua morada em Cristo.
CRER, ESPERAR E SERVIR
Leia antes: Lucas 2:36-39
Assim como foi na primeira vinda de Jesus, hoje são poucos os que realmente o aguardam. A maioria dos cristãos espera por eventos que precederão a vinda de Cristo para reinar neste mundo, como a pregação do evangelho do Reino em toda a terra, a tribulação e o anticristo. Poucos aguardam pelo Senhor que descerá a qualquer momento para encontrar-se com sua igreja nos ares. O apóstolo Paulo já vivia nesta expectativa em seus dias, incluindo-se entre os vivos que seriam transformados para subir ao céu junto com os ressuscitados.
Neste capítulo 2 de Lucas vemos que não é o rei de Israel, no conforto de seu palácio, que espera pelo Messias, mas os humildes pastores que dormem ao relento. No templo em Jerusalém, não é o clero que aguarda o Sumo Pastor, mas os idosos Simeão e Ana em constante vigília. E não é em um lar próspero que o Salvador vem ao mundo, mas entre dois jovens pobres que sequer têm condições de comprar um cordeiro para o sacrifício.
Aqui cada um representa uma característica dos que hoje esperam pela volta Senhor. Temos José e Maria, que buscam obedecer as Escrituras. Sendo judeus, a responsabilidade deles está em cumprir a Lei do Antigo Testamento. Hoje o cristão não tem uma Lei para seguir, mas a completa Palavra de Deus, que inclui a doutrina dos apóstolos. Ele tem o Espírito Santo habitando em si, para aplicar a Palavra na forma de edificação, exortação e consolação. Para o cristão, o Antigo Testamento não é uma lista de regras como era para o judeu, mas traz princípios, tipos e figuras que o ajudam a entender o Novo Testamento.
Enquanto José e Maria obedecem as Escrituras, os pastores creem no que o anjo diz. É preciso fé para enxergar em um bebê pobre dormindo numa manjedoura o Messias e Rei libertador de Israel. Simeão é um exemplo para nós da paciência daquele que espera sem nunca desistir e tem sua perseverança recompensada. A viúva Ana também espera, e há mais de oitenta anos é presença constante no templo de Jerusalém servindo a Deus noite e dia. Obedecer as Escrituras, crer, esperar e servir — são estas as características daqueles que aguardam o Senhor.
Assim como foi na primeira vinda de Jesus, hoje são poucos os que realmente o aguardam. A maioria dos cristãos espera por eventos que precederão a vinda de Cristo para reinar neste mundo, como a pregação do evangelho do Reino em toda a terra, a tribulação e o anticristo. Poucos aguardam pelo Senhor que descerá a qualquer momento para encontrar-se com sua igreja nos ares. O apóstolo Paulo já vivia nesta expectativa em seus dias, incluindo-se entre os vivos que seriam transformados para subir ao céu junto com os ressuscitados.
Neste capítulo 2 de Lucas vemos que não é o rei de Israel, no conforto de seu palácio, que espera pelo Messias, mas os humildes pastores que dormem ao relento. No templo em Jerusalém, não é o clero que aguarda o Sumo Pastor, mas os idosos Simeão e Ana em constante vigília. E não é em um lar próspero que o Salvador vem ao mundo, mas entre dois jovens pobres que sequer têm condições de comprar um cordeiro para o sacrifício.
Aqui cada um representa uma característica dos que hoje esperam pela volta Senhor. Temos José e Maria, que buscam obedecer as Escrituras. Sendo judeus, a responsabilidade deles está em cumprir a Lei do Antigo Testamento. Hoje o cristão não tem uma Lei para seguir, mas a completa Palavra de Deus, que inclui a doutrina dos apóstolos. Ele tem o Espírito Santo habitando em si, para aplicar a Palavra na forma de edificação, exortação e consolação. Para o cristão, o Antigo Testamento não é uma lista de regras como era para o judeu, mas traz princípios, tipos e figuras que o ajudam a entender o Novo Testamento.
Enquanto José e Maria obedecem as Escrituras, os pastores creem no que o anjo diz. É preciso fé para enxergar em um bebê pobre dormindo numa manjedoura o Messias e Rei libertador de Israel. Simeão é um exemplo para nós da paciência daquele que espera sem nunca desistir e tem sua perseverança recompensada. A viúva Ana também espera, e há mais de oitenta anos é presença constante no templo de Jerusalém servindo a Deus noite e dia. Obedecer as Escrituras, crer, esperar e servir — são estas as características daqueles que aguardam o Senhor.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
MELHOR DO QUE DINHEIRO, SEXO E PODER
Versículo do dia: Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. (Hebreus 10.35)
Nós precisamos refletir sobre a superioridade de Deus como nosso grande galardão sobre tudo o que o mundo tem para oferecer. Se não o fizermos, amaremos o mundo e viveremos como todas as outras pessoas.
Então, pense nas coisas que dirigem o mundo e pondere o quão melhor e mais permanente Deus é. Medite sobre o dinheiro ou sexo ou poder e pense sobre eles em relação à morte. A morte acabará com cada um deles. Se você vive para isso, não terá muito, e o que tem, você perde.
Porém, o tesouro de Deus é permanente. Ele permanece. Vai além da morte. É melhor do que o dinheiro, porque Deus é dono de todo o dinheiro e é nosso Pai. “Tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus” (1Coríntios 3.22-23).
É melhor do que o sexo. Jesus nunca teve relações sexuais, e ele foi o mais pleno e completo ser humano que alguma vez existirá. O sexo é uma sombra — uma imagem — de uma realidade maior, de um relacionamento e prazer que fará o sexo parecer um bocejo.
O galardão de Deus é melhor que o poder. Não há maior poder humano do que ser filho do Deus Todo-Poderoso. “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” (1Coríntios 6.3).
E assim prossegue. Quanto a tudo que o mundo tem para oferecer, Deus é melhor e mais permanente.
Não há comparação. Deus sempre vence. A pergunta é: Nós teremos a Deus? Será que acordaremos do êxtase desse mundo entorpecedor e veremos, creremos, nos alegraremos e amaremos?
Versículo do dia: Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. (Hebreus 10.35)
Nós precisamos refletir sobre a superioridade de Deus como nosso grande galardão sobre tudo o que o mundo tem para oferecer. Se não o fizermos, amaremos o mundo e viveremos como todas as outras pessoas.
Então, pense nas coisas que dirigem o mundo e pondere o quão melhor e mais permanente Deus é. Medite sobre o dinheiro ou sexo ou poder e pense sobre eles em relação à morte. A morte acabará com cada um deles. Se você vive para isso, não terá muito, e o que tem, você perde.
Porém, o tesouro de Deus é permanente. Ele permanece. Vai além da morte. É melhor do que o dinheiro, porque Deus é dono de todo o dinheiro e é nosso Pai. “Tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus” (1Coríntios 3.22-23).
É melhor do que o sexo. Jesus nunca teve relações sexuais, e ele foi o mais pleno e completo ser humano que alguma vez existirá. O sexo é uma sombra — uma imagem — de uma realidade maior, de um relacionamento e prazer que fará o sexo parecer um bocejo.
O galardão de Deus é melhor que o poder. Não há maior poder humano do que ser filho do Deus Todo-Poderoso. “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” (1Coríntios 6.3).
E assim prossegue. Quanto a tudo que o mundo tem para oferecer, Deus é melhor e mais permanente.
Não há comparação. Deus sempre vence. A pergunta é: Nós teremos a Deus? Será que acordaremos do êxtase desse mundo entorpecedor e veremos, creremos, nos alegraremos e amaremos?
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Davi consultou ao SENHOR.” (2 Samuel 5.23)
Quando Davi buscou o conselho do Senhor nesta ocasião, ele já tinha lutado contra os filisteus e foi avisado de que venceria. Eles vieram em grande número, mas Davi os pôs em fuga com a ajuda de Deus. Observe que, quando os filisteus vieram pela segunda vez, Davi não saiu para lutar, sem consultar o Senhor. Uma vez que ele já havia sido vitorioso, poderia ter dito, o que muitos disseram, em outros casos: “Serei vitorioso novamente. Posso descansar no fato de que, se já venci antes, triunfarei uma vez mais. Por que deveria demorar-me e buscar o Senhor?” Não, Davi não fez isso. Ele ganhara uma batalha pela força do Senhor e não se arriscaria a entrar noutra, sem que se assegurasse da ajuda dele. Davi perguntou: “Subirei contra eles?” e esperou até que o sinal de Deus lhe fosse dado.
Devemos aprender do exemplo de Davi a não darmos passos sem a companhia de Deus. Crente, se você conhece o caminho do dever a ser cumprido, leve Deus como sua bússola; se tiver de guiar seu barco através dos escuros vagalhões, ponha o leme na mão do Todo-Poderoso. De muitas rochas escaparíamos, se permitíssemos que nosso Pai tomasse o leme; areia movediça e muitos bancos de areia evitaríamos, se permitíssemos que sua vontade soberana fizesse as escolhas e comandasse. Um puritano disse: “Se um crente entalha por si mesmo, ele cortará os seus dedos”. Esta é uma grande verdade. Em certa ocasião, um crente declarou: “Aquele que vai adiante da nuvem da providência de Deus está seguindo em jornada inútil”; e acontece assim mesmo. Precisamos ter a providência de Deus a nos guiar. Se ela demora, devemos nos demorar até que ela venha. Aquele que está indo à frente da providência se alegrará em retornar apressadamente. “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir” (Salmos 32.8). Esta é a promessa de Deus a seu povo. Então, devemos entregar-Lhe todas as nossas perplexidades, dizendo: “Senhor, o que queres que eu faça?” Não deixe o seu lar nesta manhã sem consultar o Senhor.
Quando Davi buscou o conselho do Senhor nesta ocasião, ele já tinha lutado contra os filisteus e foi avisado de que venceria. Eles vieram em grande número, mas Davi os pôs em fuga com a ajuda de Deus. Observe que, quando os filisteus vieram pela segunda vez, Davi não saiu para lutar, sem consultar o Senhor. Uma vez que ele já havia sido vitorioso, poderia ter dito, o que muitos disseram, em outros casos: “Serei vitorioso novamente. Posso descansar no fato de que, se já venci antes, triunfarei uma vez mais. Por que deveria demorar-me e buscar o Senhor?” Não, Davi não fez isso. Ele ganhara uma batalha pela força do Senhor e não se arriscaria a entrar noutra, sem que se assegurasse da ajuda dele. Davi perguntou: “Subirei contra eles?” e esperou até que o sinal de Deus lhe fosse dado.
Devemos aprender do exemplo de Davi a não darmos passos sem a companhia de Deus. Crente, se você conhece o caminho do dever a ser cumprido, leve Deus como sua bússola; se tiver de guiar seu barco através dos escuros vagalhões, ponha o leme na mão do Todo-Poderoso. De muitas rochas escaparíamos, se permitíssemos que nosso Pai tomasse o leme; areia movediça e muitos bancos de areia evitaríamos, se permitíssemos que sua vontade soberana fizesse as escolhas e comandasse. Um puritano disse: “Se um crente entalha por si mesmo, ele cortará os seus dedos”. Esta é uma grande verdade. Em certa ocasião, um crente declarou: “Aquele que vai adiante da nuvem da providência de Deus está seguindo em jornada inútil”; e acontece assim mesmo. Precisamos ter a providência de Deus a nos guiar. Se ela demora, devemos nos demorar até que ela venha. Aquele que está indo à frente da providência se alegrará em retornar apressadamente. “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir” (Salmos 32.8). Esta é a promessa de Deus a seu povo. Então, devemos entregar-Lhe todas as nossas perplexidades, dizendo: “Senhor, o que queres que eu faça?” Não deixe o seu lar nesta manhã sem consultar o Senhor.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
TENTADO
Leia antes: Lucas 4:1-2
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo diabo. Não comeu nada durante esses dias e, ao fim deles, teve fome” (Lc 4:1-2). Em Gênesis Deus viu que tudo era muito bom após criar o primeiro homem. Porém logo veio Satanás para tentá-lo e Adão caiu. Quando o segundo homem entra em cena Deus declara ter nele o seu prazer e mais uma vez Satanás vem tentá-lo. Mas agora ele encontra um homem cheio do Espírito Santo, impermeável ao pecado e incapaz de pecar.
Jesus não passa apenas pelas três tentações detalhadas neste capítulo 4 de Lucas. Ele é tentado durante quarenta dias. O primeiro homem foi tentado no conforto do Éden, onde não havia fome, sede ou calor. Quando o segundo homem é tentado, ele está em um deserto, o mesmo deserto em que nós vivemos. Por isso em Hebreus diz que “naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados… porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 2:18; 4:15).
Neste versículo, onde diz “sem pecado” não quer dizer “sem pecar”, mas “exceto o pecado” ou “pecado à parte”. Jesus não tinha o pecado como nós temos, que gera uma resposta à tentação. Ele só podia ser tentado de fora para dentro, e não de dentro para fora como ocorre conosco. Tiago explica que cada um “é tentado pela própria cobiça, sendo por esta, arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte” (Tg 1:13-15).
Embora o crente em Cristo traga em si a possibilidade de responder à tentação, a Palavra de Deus afirma que ele está equipado para suportá-la. Em 1 Coríntios diz que “não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (1 Co 10:13).
Há quem alegue que se Jesus não podia pecar, então ele não podia ser tentado como nós. A Bíblia diz que “como nós, em tudo foi tentado”; não diz que “como nós sucumbiu à tentação”. Por ser Deus e Homem, seria impossível Jesus pecar. Alguns dizem que o Homem Jesus poderia cair em pecado, mas o Deus Jesus não, o que é um absurdo. Após a sua encarnação, além de ser perfeito Deus, ele se tornou perfeito Homem, e assim igualmente sem pecado. Se Jesus tivesse em si o pecado ou fosse capaz de pecar, ele não seria o “cordeiro sem mancha e sem defeito” exigido para o sacrifício pelo pecador (1 Pe 1:19).
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo diabo. Não comeu nada durante esses dias e, ao fim deles, teve fome” (Lc 4:1-2). Em Gênesis Deus viu que tudo era muito bom após criar o primeiro homem. Porém logo veio Satanás para tentá-lo e Adão caiu. Quando o segundo homem entra em cena Deus declara ter nele o seu prazer e mais uma vez Satanás vem tentá-lo. Mas agora ele encontra um homem cheio do Espírito Santo, impermeável ao pecado e incapaz de pecar.
Jesus não passa apenas pelas três tentações detalhadas neste capítulo 4 de Lucas. Ele é tentado durante quarenta dias. O primeiro homem foi tentado no conforto do Éden, onde não havia fome, sede ou calor. Quando o segundo homem é tentado, ele está em um deserto, o mesmo deserto em que nós vivemos. Por isso em Hebreus diz que “naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados… porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 2:18; 4:15).
Neste versículo, onde diz “sem pecado” não quer dizer “sem pecar”, mas “exceto o pecado” ou “pecado à parte”. Jesus não tinha o pecado como nós temos, que gera uma resposta à tentação. Ele só podia ser tentado de fora para dentro, e não de dentro para fora como ocorre conosco. Tiago explica que cada um “é tentado pela própria cobiça, sendo por esta, arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte” (Tg 1:13-15).
Embora o crente em Cristo traga em si a possibilidade de responder à tentação, a Palavra de Deus afirma que ele está equipado para suportá-la. Em 1 Coríntios diz que “não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (1 Co 10:13).
Há quem alegue que se Jesus não podia pecar, então ele não podia ser tentado como nós. A Bíblia diz que “como nós, em tudo foi tentado”; não diz que “como nós sucumbiu à tentação”. Por ser Deus e Homem, seria impossível Jesus pecar. Alguns dizem que o Homem Jesus poderia cair em pecado, mas o Deus Jesus não, o que é um absurdo. Após a sua encarnação, além de ser perfeito Deus, ele se tornou perfeito Homem, e assim igualmente sem pecado. Se Jesus tivesse em si o pecado ou fosse capaz de pecar, ele não seria o “cordeiro sem mancha e sem defeito” exigido para o sacrifício pelo pecador (1 Pe 1:19).
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
ALEGRIA EM NÃO SERMOS DEUS
Versículo do dia: Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos, tributai ao SENHOR glória e força. (Salmo 96.7)
Aqui está o que eu penso ser um pouco do que está incluído em uma experiência completa do que o salmista solicita quando diz: “Tributai [ou seja, dai] ao Senhor força”.
Primeiro, pela graça divina, atentamos para Deus e vemos que ele é forte. Prestamos atenção à sua força. Então, admitimos a grandeza da sua força. Nós damos a devida consideração ao seu valor.
Percebemos que a sua força é maravilhosa. Porém, o que torna esta admiração um tipo de “tributo” de louvor é que estamos especialmente alegres pela grandeza da força ser dele e não nossa.
Nós sentimos uma profunda adequação no fato de que ele é infinitamente forte e nós não somos. Adoramos o fato de que isso seja assim. Não invejamos a Deus por sua força. Não somos cobiçosos do seu poder. Estamos cheios de alegria que toda força seja dele.
Tudo em nós se alegra em sair e contemplar esse poder, como se tivéssemos chegado à celebração da vitória de um corredor de longa distância que havia nos derrotado na corrida, e perceber ser nossa maior alegria admirar sua força, em vez de nos ressentirmos pela derrota.
Encontramos o sentido mais profundo na vida quando nossos corações voluntariamente admiram o poder de Deus, ao invés de nos voltarmos para nos gloriarmos — ou mesmo pensarmos — em nossa própria força. Nós descobrimos algo irresistível: É profundamente satisfatório não ser Deus, e abandonar todos os pensamentos ou desejos de ser Deus.
Ao contemplarmos o poder de Deus, surge em nós uma percepção de que Deus criou o universo para isso: Para que pudéssemos ter a experiência supremamente gratificante de não sermos Deus, mas para admirarmos a divindade de Deus — a força de Deus. Nisso se estabelece sobre nós uma satisfação cheia de paz que a admiração do infinito é o fim último de todas as coisas.
Nós trememos diante da menor tentação de reivindicar qualquer poder como vindo de nós mesmos. Deus nos fez fracos para nos proteger disso: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Coríntios 4.7).
Oh, que amor é esse, que Deus nos proteja de substituir as alturas eternas de admirar a sua força pela tentativa fútil de nos vangloriarmos na nossa!
Versículo do dia: Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos, tributai ao SENHOR glória e força. (Salmo 96.7)
Aqui está o que eu penso ser um pouco do que está incluído em uma experiência completa do que o salmista solicita quando diz: “Tributai [ou seja, dai] ao Senhor força”.
Primeiro, pela graça divina, atentamos para Deus e vemos que ele é forte. Prestamos atenção à sua força. Então, admitimos a grandeza da sua força. Nós damos a devida consideração ao seu valor.
Percebemos que a sua força é maravilhosa. Porém, o que torna esta admiração um tipo de “tributo” de louvor é que estamos especialmente alegres pela grandeza da força ser dele e não nossa.
Nós sentimos uma profunda adequação no fato de que ele é infinitamente forte e nós não somos. Adoramos o fato de que isso seja assim. Não invejamos a Deus por sua força. Não somos cobiçosos do seu poder. Estamos cheios de alegria que toda força seja dele.
Tudo em nós se alegra em sair e contemplar esse poder, como se tivéssemos chegado à celebração da vitória de um corredor de longa distância que havia nos derrotado na corrida, e perceber ser nossa maior alegria admirar sua força, em vez de nos ressentirmos pela derrota.
Encontramos o sentido mais profundo na vida quando nossos corações voluntariamente admiram o poder de Deus, ao invés de nos voltarmos para nos gloriarmos — ou mesmo pensarmos — em nossa própria força. Nós descobrimos algo irresistível: É profundamente satisfatório não ser Deus, e abandonar todos os pensamentos ou desejos de ser Deus.
Ao contemplarmos o poder de Deus, surge em nós uma percepção de que Deus criou o universo para isso: Para que pudéssemos ter a experiência supremamente gratificante de não sermos Deus, mas para admirarmos a divindade de Deus — a força de Deus. Nisso se estabelece sobre nós uma satisfação cheia de paz que a admiração do infinito é o fim último de todas as coisas.
Nós trememos diante da menor tentação de reivindicar qualquer poder como vindo de nós mesmos. Deus nos fez fracos para nos proteger disso: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Coríntios 4.7).
Oh, que amor é esse, que Deus nos proteja de substituir as alturas eternas de admirar a sua força pela tentativa fútil de nos vangloriarmos na nossa!
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “E lhe porás o nome de Jesus.” (Mateus 1.21)
Quando uma pessoa é amada, tudo o que está ligado a ela se torna amado. Assim é o Senhor Jesus no afeto de todos os verdadeiros crentes. Estes consideram tudo a respeito dele como excessivamente precioso. “Todas as tuas vestes recendem a mirra, aloés e cássia” (Salmos 45.8), disse o rei Davi, como se a pessoa do próprio Senhor Jesus tornasse tão preciosas as suas vestes, que Davi não podia fazer outra coisa, senão amá-las. Cada lugar por onde os pés de Jesus passaram, cada palavra que seus benditos lábios proferiram, e qualquer pensamento dele, revelado na Palavra Sacra, é inestimável para nós. Isto também é verdade no que se refere aos nomes de Jesus. Eles são todos preciosos ao ouvido do crente. Quer seja chamado Esposo da igreja, Noivo, Amigo “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13.8), Rei, Profeta, Sacerdote; cada título de nosso Mestre – Siló, Emanuel, Maravilhoso, Poderoso Conselheiro – cada nome é como um favo de mel derramando deliciosas gotas. Porém, se existe um nome mais precioso do que os outros, este nome é Jesus.
Jesus! Este é o nome que impulsiona as harpas do céu a ressoarem melodias! Jesus – a essência de todas as nossas alegrias. Se existe um nome mais encantador, mais precioso do que outro, este nome é Jesus; ele está entrelaçado na base de nossa salmodia. Muitos de nossos hinos começam com este nome, e poucos dos hinos que são dignos de ser entoados não terminam com este nome. O nome Jesus é a suma de todos os deleites. É a música que move os sinos do céu – uma música em uma palavra; um oceano a ser compreendido, embora seja uma gota de brevidade; uma oratória inigualável em duas sílabas; um coro de aleluias em cinco letras.
Quando uma pessoa é amada, tudo o que está ligado a ela se torna amado. Assim é o Senhor Jesus no afeto de todos os verdadeiros crentes. Estes consideram tudo a respeito dele como excessivamente precioso. “Todas as tuas vestes recendem a mirra, aloés e cássia” (Salmos 45.8), disse o rei Davi, como se a pessoa do próprio Senhor Jesus tornasse tão preciosas as suas vestes, que Davi não podia fazer outra coisa, senão amá-las. Cada lugar por onde os pés de Jesus passaram, cada palavra que seus benditos lábios proferiram, e qualquer pensamento dele, revelado na Palavra Sacra, é inestimável para nós. Isto também é verdade no que se refere aos nomes de Jesus. Eles são todos preciosos ao ouvido do crente. Quer seja chamado Esposo da igreja, Noivo, Amigo “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13.8), Rei, Profeta, Sacerdote; cada título de nosso Mestre – Siló, Emanuel, Maravilhoso, Poderoso Conselheiro – cada nome é como um favo de mel derramando deliciosas gotas. Porém, se existe um nome mais precioso do que os outros, este nome é Jesus.
Jesus! Este é o nome que impulsiona as harpas do céu a ressoarem melodias! Jesus – a essência de todas as nossas alegrias. Se existe um nome mais encantador, mais precioso do que outro, este nome é Jesus; ele está entrelaçado na base de nossa salmodia. Muitos de nossos hinos começam com este nome, e poucos dos hinos que são dignos de ser entoados não terminam com este nome. O nome Jesus é a suma de todos os deleites. É a música que move os sinos do céu – uma música em uma palavra; um oceano a ser compreendido, embora seja uma gota de brevidade; uma oratória inigualável em duas sílabas; um coro de aleluias em cinco letras.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
CONSOLO E CONFORTO
“Exultai, ó céus, e alegra-te, ó terra, e vós, montes, estalai com júbilo, porque o SENHOR consolou o seu povo, e dos seus aflitos se compadecerá.” Isaías 49:13
A presença de Deus é o que nos sustém e nos mantém seguindo em frente a cada instante. Quando buscamos a aprovação do Senhor durante todos os momentos, percebemos o Seu agir transcender nosso entendimento humano, e então o Espírito Santo nos capacita para que possamos viver pela fé, enxergando o poder de Deus ser manifestado em todas as situações às quais somos sujeitos nas mais diversas etapas da vida.
Progressivamente enfrentamos obstáculos que incentivam o crescimento de nossa fé, nos tornando mais fortes e confiantes no Senhor, sendo polidos pelo Espírito Santo para que sejam removidos de nós os excessos e bagagens que poderiam nos incapacitar de entrar pela porta estreita (Mt. 7:13). Renunciamos nossas próprias vontades, compreendendo que elas são empecilhos que nos separam da vontade divina.
Aceitar a Cristo não significa professar palavras lamuriosas com olhos lacrimejantes, tampouco contradizer tais palavras com comportamentos opostos ao que Ele ensina. Muitos parecem crer que palavras ou aparências pesam mais que comportamentos perante Deus. Ledo engano (Mt. 7:21). Através de nossos comportamentos podemos constatar onde passaremos a eternidade e a palavra de Deus é clara e objetiva a esse respeito (1 Cor 6:9-10). O que não significa que nossas ações são o que nos garantem vida eterna. O sacrifício de Cristo é suficiente para nos assegurar a certeza da salvação, a grande e determinante diferença é que quando somos salvos não queremos viver com outro propósito senão o de agradar a Deus e fazer o que Lhe apraz. Esse tem sido o seu propósito? Quando isso não ocorrer, há algo totalmente errado!
Não há consolo e conforto maior que saber que o mesmo Deus que tão minuciosamente arquitetou o Universo controla nossa existência e nos faz conhecer Seus princípios para que tenhamos o privilégio de viver de acordo com eles. Suas promessas são inefáveis, frutos de Sua eterna fidelidade, a qual é inerente ao seu caráter. Portanto, Ele é digno de toda a fé que possamos depositar nEle e através de Sua Palavra podemos constatar diversos exemplos de como apenas a Sua natureza benigna e imutável é capaz de satisfazer nossas necessidades mais intrínsecas.
Ele nos projetou de maneira profundamente engenhosa; cada detalhe de Sua criação, inclusive nossas características biológicas as quais por vezes ingratamente subestimamos, comprova a perfeição e o equilíbrio inatos aos Seus planos. Costumamos afirmar calorosamente que O Senhor é digno de ser exaltado eternamente, porém é necessário que essa crença seja um estilo de vida. Buscar agradar a Deus através de cada oportunidade que surgir é uma das maneiras mais poderosas de exaltá-Lo.
Que Deus os abençoe.
A presença de Deus é o que nos sustém e nos mantém seguindo em frente a cada instante. Quando buscamos a aprovação do Senhor durante todos os momentos, percebemos o Seu agir transcender nosso entendimento humano, e então o Espírito Santo nos capacita para que possamos viver pela fé, enxergando o poder de Deus ser manifestado em todas as situações às quais somos sujeitos nas mais diversas etapas da vida.
Progressivamente enfrentamos obstáculos que incentivam o crescimento de nossa fé, nos tornando mais fortes e confiantes no Senhor, sendo polidos pelo Espírito Santo para que sejam removidos de nós os excessos e bagagens que poderiam nos incapacitar de entrar pela porta estreita (Mt. 7:13). Renunciamos nossas próprias vontades, compreendendo que elas são empecilhos que nos separam da vontade divina.
Aceitar a Cristo não significa professar palavras lamuriosas com olhos lacrimejantes, tampouco contradizer tais palavras com comportamentos opostos ao que Ele ensina. Muitos parecem crer que palavras ou aparências pesam mais que comportamentos perante Deus. Ledo engano (Mt. 7:21). Através de nossos comportamentos podemos constatar onde passaremos a eternidade e a palavra de Deus é clara e objetiva a esse respeito (1 Cor 6:9-10). O que não significa que nossas ações são o que nos garantem vida eterna. O sacrifício de Cristo é suficiente para nos assegurar a certeza da salvação, a grande e determinante diferença é que quando somos salvos não queremos viver com outro propósito senão o de agradar a Deus e fazer o que Lhe apraz. Esse tem sido o seu propósito? Quando isso não ocorrer, há algo totalmente errado!
Não há consolo e conforto maior que saber que o mesmo Deus que tão minuciosamente arquitetou o Universo controla nossa existência e nos faz conhecer Seus princípios para que tenhamos o privilégio de viver de acordo com eles. Suas promessas são inefáveis, frutos de Sua eterna fidelidade, a qual é inerente ao seu caráter. Portanto, Ele é digno de toda a fé que possamos depositar nEle e através de Sua Palavra podemos constatar diversos exemplos de como apenas a Sua natureza benigna e imutável é capaz de satisfazer nossas necessidades mais intrínsecas.
Ele nos projetou de maneira profundamente engenhosa; cada detalhe de Sua criação, inclusive nossas características biológicas as quais por vezes ingratamente subestimamos, comprova a perfeição e o equilíbrio inatos aos Seus planos. Costumamos afirmar calorosamente que O Senhor é digno de ser exaltado eternamente, porém é necessário que essa crença seja um estilo de vida. Buscar agradar a Deus através de cada oportunidade que surgir é uma das maneiras mais poderosas de exaltá-Lo.
Que Deus os abençoe.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
PROGRESSO DE ULTIMA HORA
Versículo do dia: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. (Lucas 23.42)
Um dos maiores assassinos da esperança é você ter tentando mudar por tanto tempo e não ter conseguido.
Você olha para trás e pensa: Qual é o proveito? Mesmo se eu pudesse experimentar um progresso, haveria tão pouco tempo para viver em meu novo procedimento que não faria muita diferença em comparação com tantas décadas de fracasso.
O ex-ladrão que estava na cruz ao lado de Jesus viveu cerca de mais uma hora antes de morrer. Ele foi transformado. Ele viveu na cruz como um novo homem com novas atitudes e ações, sem mais atos injuriosos). Mas 99,99% de sua vida foi desperdiçada. As últimas horas de novidade importaram?
Elas importaram infinitamente. Esse ex-ladrão, como todos nós, estará diante do tribunal de Cristo para prestar contas da sua vida. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Coríntios 5.10). Como sua vida testemunhará naquele dia de seu novo nascimento e de sua união com Cristo?
As últimas horas contarão a história. Este homem foi regenerado. Sua fé era real. Ele está verdadeiramente unido a Cristo. A justiça de Cristo é sua. Seus pecados estão perdoados.
É isso que as últimas horas proclamarão no juízo final. Sua mudança importou. Foi, e será, um belo testemunho do poder da graça de Deus e da realidade de sua fé e união com Cristo.
Agora, de volta à nossa luta por mudanças. Eu não estou dizendo que os crentes que lutam não estão salvos, como o ladrão estava. Estou simplesmente dizendo que os últimos anos e as últimas horas da vida são importantes.
Se no último 1% de nossas vidas, nós podemos obter uma vitória sobre algum hábito pecaminoso persistente ou sobre um defeito prejudicial em nossa personalidade, será um belo testemunho agora do poder da graça, e será no juízo final um testemunho adicional, ainda que não o único, de nossa fé em Cristo e nossa união com ele.
Tenha coragem, lutador. Continue pedindo, buscando e batendo. Continue olhando para Cristo. Se Deus obtém glória salvando ladrões na última hora, ele certamente tem seus propósitos do porquê tem esperado até agora para lhe dar o progresso que você tem buscado por décadas.
Versículo do dia: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. (Lucas 23.42)
Um dos maiores assassinos da esperança é você ter tentando mudar por tanto tempo e não ter conseguido.
Você olha para trás e pensa: Qual é o proveito? Mesmo se eu pudesse experimentar um progresso, haveria tão pouco tempo para viver em meu novo procedimento que não faria muita diferença em comparação com tantas décadas de fracasso.
O ex-ladrão que estava na cruz ao lado de Jesus viveu cerca de mais uma hora antes de morrer. Ele foi transformado. Ele viveu na cruz como um novo homem com novas atitudes e ações, sem mais atos injuriosos). Mas 99,99% de sua vida foi desperdiçada. As últimas horas de novidade importaram?
Elas importaram infinitamente. Esse ex-ladrão, como todos nós, estará diante do tribunal de Cristo para prestar contas da sua vida. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Coríntios 5.10). Como sua vida testemunhará naquele dia de seu novo nascimento e de sua união com Cristo?
As últimas horas contarão a história. Este homem foi regenerado. Sua fé era real. Ele está verdadeiramente unido a Cristo. A justiça de Cristo é sua. Seus pecados estão perdoados.
É isso que as últimas horas proclamarão no juízo final. Sua mudança importou. Foi, e será, um belo testemunho do poder da graça de Deus e da realidade de sua fé e união com Cristo.
Agora, de volta à nossa luta por mudanças. Eu não estou dizendo que os crentes que lutam não estão salvos, como o ladrão estava. Estou simplesmente dizendo que os últimos anos e as últimas horas da vida são importantes.
Se no último 1% de nossas vidas, nós podemos obter uma vitória sobre algum hábito pecaminoso persistente ou sobre um defeito prejudicial em nossa personalidade, será um belo testemunho agora do poder da graça, e será no juízo final um testemunho adicional, ainda que não o único, de nossa fé em Cristo e nossa união com ele.
Tenha coragem, lutador. Continue pedindo, buscando e batendo. Continue olhando para Cristo. Se Deus obtém glória salvando ladrões na última hora, ele certamente tem seus propósitos do porquê tem esperado até agora para lhe dar o progresso que você tem buscado por décadas.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Levantai-vos e ide.” (Miquéias 2.10)
A hora se aproxima em que a mensagem chegará até nós assim como chega a todos – “Levantem-se e deixem a casa em que moram, a cidade em que têm feito os seus negócios, a sua família e os seus amigos. Levantem-se e sigam a sua última viagem”. E o que sabemos sobre a viagem? E o que sabemos sobre o país ao qual estamos indo? Já lemos um pouco, e algumas coisas nos foram reveladas pelo Espírito Santo, mas quão pouco sabemos no âmbito das coisas futuras! Sabemos que existe um rio obscuro e tempestuoso chamado “Morte”. Deus nos ordena a atravessá-lo, prometendo que estará conosco. E depois da morte, o que virá? Que mundo magnífico será desvendado diante de nossos olhos surpresos? Que cenário de glória se descortinará à nossa vista? Nunca um viajante retornou para nos contar. Sabemos o bastante a respeito da terra celestial, para recebermos com alegria e satisfação a chamada de irmos até lá.
A jornada da morte pode ser obscura, mas podemos seguir adiante sem temor, sabendo que Deus está conosco, enquanto caminhamos pelo vale sombrio; por isso, não precisamos temer nenhum mal. Estaremos deixando para trás tudo o que temos conhecido e amado neste mundo. Todavia, estaremos indo à casa de nosso Pai (onde Jesus está), àquela cidade real “que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e o edificador” (Hebreus 11.10). Esta será a nossa última mudança, a fim de habitarmos para sempre com Aquele a quem amamos, no meio do seu povo e na presença de Deus. Crente, pense muito sobre o céu. Este pensamento o ajudará a prosseguir e esquecer a dificuldade do caminho. Este vale de lágrimas é apenas o caminho para a pátria mais excelente. Este mundo de miséria é apenas um degrau para um mundo de felicidade.
A hora se aproxima em que a mensagem chegará até nós assim como chega a todos – “Levantem-se e deixem a casa em que moram, a cidade em que têm feito os seus negócios, a sua família e os seus amigos. Levantem-se e sigam a sua última viagem”. E o que sabemos sobre a viagem? E o que sabemos sobre o país ao qual estamos indo? Já lemos um pouco, e algumas coisas nos foram reveladas pelo Espírito Santo, mas quão pouco sabemos no âmbito das coisas futuras! Sabemos que existe um rio obscuro e tempestuoso chamado “Morte”. Deus nos ordena a atravessá-lo, prometendo que estará conosco. E depois da morte, o que virá? Que mundo magnífico será desvendado diante de nossos olhos surpresos? Que cenário de glória se descortinará à nossa vista? Nunca um viajante retornou para nos contar. Sabemos o bastante a respeito da terra celestial, para recebermos com alegria e satisfação a chamada de irmos até lá.
A jornada da morte pode ser obscura, mas podemos seguir adiante sem temor, sabendo que Deus está conosco, enquanto caminhamos pelo vale sombrio; por isso, não precisamos temer nenhum mal. Estaremos deixando para trás tudo o que temos conhecido e amado neste mundo. Todavia, estaremos indo à casa de nosso Pai (onde Jesus está), àquela cidade real “que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e o edificador” (Hebreus 11.10). Esta será a nossa última mudança, a fim de habitarmos para sempre com Aquele a quem amamos, no meio do seu povo e na presença de Deus. Crente, pense muito sobre o céu. Este pensamento o ajudará a prosseguir e esquecer a dificuldade do caminho. Este vale de lágrimas é apenas o caminho para a pátria mais excelente. Este mundo de miséria é apenas um degrau para um mundo de felicidade.
domingo, 19 de fevereiro de 2017
AMOR E JUSTIÇA
“E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus.” Mateus 19:17
Entre muitos predomina uma crença pueril e incauta segundo a qual existem seres humanos bons, o que contraria o que está na Bíblia (Gênesis 6:5). A realidade é explícita e se comprova diariamente de diversas formas, o fluxo de exemplos nos veículos de comunicação é abundante e são gerados numa velocidade frenética. A maldade humana alastra-se desinibidamente desde os primórdios da humanidade e muitas das calamidades enfrentadas hoje pelo homem são resultados disso.
Não somos bons e não há como sermos. Na realidade, jamais seremos bons por nós mesmos e é ilusão acreditar que isto seja algo viável, pois a maldade está enraizada em nossos corações e manifesta-se através do pecado e da aversão ao único que é bom: Deus. Somos relutantes em seguir seus mandamentos e princípios justamente por sermos atraídos pela maldade à qual estamos sujeitos desde o nascimento.
Muitos julgam suas ações como graciosas e bondosas, mas no íntimo de nossas consciências sabemos que seria no mínimo extremamente desconfortante e constrangedor ter cada um de nossos pensamentos e intenções expostos uns aos outros num telão. O pecado está fincado no coração do homem, no qual são produzidas todas as ramificações pecaminosas (Mateus 15:19).
Se fôssemos bons por natureza, por que necessitaríamos de um salvador? Jesus Cristo veio ao mundo exatamente para nos redimir de nossos pecados e traçar uma nova trajetória para aqueles que decidem aceitá-Lo como único e suficiente salvador. Deus desenvolveu Seu perfeito plano de salvação por amor e justiça, ambos na mesma medida, pois tais características configuram Sua natureza. Em Seu amor nos resgatou e em Sua justiça condenou nossos pecados na cruz de Cristo. Não precisamos tentar esconder essa realidade em nós mesmos, na verdade precisamos reconhecer através do Espírito Santo nossa condição carnal e abominável à natureza divina de Deus para que nos arrependamos e sejamos perdoados e salvos de nossas próprias mazelas.
Não importa a quantidade de boas ações que executemos ao longo de nossas vidas, elas são como trapos de imundícia perante o Senhor (Isaías 64:6). É inútil acreditar que através da religião nos tornaremos seres angelicais e magnânimos, impulsionados legitimamente por algum tipo de bondade interior. Esta não passa de uma fantasia utópica e jocosa. É necessário aceitar Cristo para viver uma nova realidade, só assim seremos transformados em novas criaturas, agindo de acordo com a vontade divina e aproveitando cada oportunidade para compartilhar o infinito e abrangente amor do qual somos alvos através do evangelho. Somos incapazes de ser bons por nós mesmos, mas em Cristo temos a preciosa chance de agradar a Deus vivendo para Ele não só neste mundo como também na Eternidade.
Que Deus os abençoe.
Com amor em Cristo,
Entre muitos predomina uma crença pueril e incauta segundo a qual existem seres humanos bons, o que contraria o que está na Bíblia (Gênesis 6:5). A realidade é explícita e se comprova diariamente de diversas formas, o fluxo de exemplos nos veículos de comunicação é abundante e são gerados numa velocidade frenética. A maldade humana alastra-se desinibidamente desde os primórdios da humanidade e muitas das calamidades enfrentadas hoje pelo homem são resultados disso.
Não somos bons e não há como sermos. Na realidade, jamais seremos bons por nós mesmos e é ilusão acreditar que isto seja algo viável, pois a maldade está enraizada em nossos corações e manifesta-se através do pecado e da aversão ao único que é bom: Deus. Somos relutantes em seguir seus mandamentos e princípios justamente por sermos atraídos pela maldade à qual estamos sujeitos desde o nascimento.
Muitos julgam suas ações como graciosas e bondosas, mas no íntimo de nossas consciências sabemos que seria no mínimo extremamente desconfortante e constrangedor ter cada um de nossos pensamentos e intenções expostos uns aos outros num telão. O pecado está fincado no coração do homem, no qual são produzidas todas as ramificações pecaminosas (Mateus 15:19).
Se fôssemos bons por natureza, por que necessitaríamos de um salvador? Jesus Cristo veio ao mundo exatamente para nos redimir de nossos pecados e traçar uma nova trajetória para aqueles que decidem aceitá-Lo como único e suficiente salvador. Deus desenvolveu Seu perfeito plano de salvação por amor e justiça, ambos na mesma medida, pois tais características configuram Sua natureza. Em Seu amor nos resgatou e em Sua justiça condenou nossos pecados na cruz de Cristo. Não precisamos tentar esconder essa realidade em nós mesmos, na verdade precisamos reconhecer através do Espírito Santo nossa condição carnal e abominável à natureza divina de Deus para que nos arrependamos e sejamos perdoados e salvos de nossas próprias mazelas.
Não importa a quantidade de boas ações que executemos ao longo de nossas vidas, elas são como trapos de imundícia perante o Senhor (Isaías 64:6). É inútil acreditar que através da religião nos tornaremos seres angelicais e magnânimos, impulsionados legitimamente por algum tipo de bondade interior. Esta não passa de uma fantasia utópica e jocosa. É necessário aceitar Cristo para viver uma nova realidade, só assim seremos transformados em novas criaturas, agindo de acordo com a vontade divina e aproveitando cada oportunidade para compartilhar o infinito e abrangente amor do qual somos alvos através do evangelho. Somos incapazes de ser bons por nós mesmos, mas em Cristo temos a preciosa chance de agradar a Deus vivendo para Ele não só neste mundo como também na Eternidade.
Que Deus os abençoe.
Com amor em Cristo,
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
INJURIADOS AQUI, RECOMPENSADOS NO PORVIR
Versículo do dia: Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido. (Salmo 1.3)
Como a promessa no Salmo 1.3 aponta para Cristo?
É dito: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”. Os justos prosperam em tudo o que fazem. Isso é ingênuo ou profundamente verdadeiro?
Nesta vida, os ímpios muitas vezes prosperam. “Não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios” (Salmo 37.7). “Os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam” (Malaquias 3.15).
E nesta vida os justos muitas vezes sofrem e sua bondade é recompensada com injúria. “Se tivéssemos esquecido o nome do nosso Deus… porventura, não o teria atinado Deus… Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro” (Salmos 44.20-22).
Portanto, quando o salmista diz: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”, ele está apontando através das ambiguidades desta vida para a vida após a morte, onde ficará evidente que tudo o que temos feito é bem-sucedido.
Esta é a forma como Paulo pensou.
Primeiro, ele celebra a vitória de Cristo sobre a morte. “Onde está, ó morte, a tua vitória?… Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Coríntios 15.55-57).
Em segundo lugar, ele extrai a implicação de que, por causa desse triunfo, toda a obra que os crentes têm realizado prosperará. “Portanto, meus amados irmãos… o vosso trabalho não é vão” (1Coríntios 15.58). Quando algo não é em vão, é bem-sucedido.
Porque Jesus morreu em nosso lugar, ele garantiu que toda boa ação finalmente prospera. “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem… Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5.11-12). Injuriados aqui. Recompensados no porvir.
O que parece ingênuo no Antigo Testamento (“tudo quanto ele faz será bem-sucedido”) aponta profundamente para a obra de Cristo e a realidade da ressurreição.
Versículo do dia: Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido. (Salmo 1.3)
Como a promessa no Salmo 1.3 aponta para Cristo?
É dito: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”. Os justos prosperam em tudo o que fazem. Isso é ingênuo ou profundamente verdadeiro?
Nesta vida, os ímpios muitas vezes prosperam. “Não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios” (Salmo 37.7). “Os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam” (Malaquias 3.15).
E nesta vida os justos muitas vezes sofrem e sua bondade é recompensada com injúria. “Se tivéssemos esquecido o nome do nosso Deus… porventura, não o teria atinado Deus… Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro” (Salmos 44.20-22).
Portanto, quando o salmista diz: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”, ele está apontando através das ambiguidades desta vida para a vida após a morte, onde ficará evidente que tudo o que temos feito é bem-sucedido.
Esta é a forma como Paulo pensou.
Primeiro, ele celebra a vitória de Cristo sobre a morte. “Onde está, ó morte, a tua vitória?… Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Coríntios 15.55-57).
Em segundo lugar, ele extrai a implicação de que, por causa desse triunfo, toda a obra que os crentes têm realizado prosperará. “Portanto, meus amados irmãos… o vosso trabalho não é vão” (1Coríntios 15.58). Quando algo não é em vão, é bem-sucedido.
Porque Jesus morreu em nosso lugar, ele garantiu que toda boa ação finalmente prospera. “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem… Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5.11-12). Injuriados aqui. Recompensados no porvir.
O que parece ingênuo no Antigo Testamento (“tudo quanto ele faz será bem-sucedido”) aponta profundamente para a obra de Cristo e a realidade da ressurreição.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Orando em todo tempo.” (Efésios 6.18)
Já proferimos muitas orações desde o momento em que aprendemos a orar! Nossa primeira oração foi em benefício de nós mesmos. Pedimos que Deus tivesse misericórdia de nós e perdoasse todos os nossos pecados. Ele nos ouviu. No entanto, quando Ele apagou nossos pecados, tínhamos mais orações em favor de nós mesmos. Temos sentido a necessidade de orar por graça santificadora, constrangedora e restringidora. Temos sido levados a ansiar por uma nova certeza da fé, a confortável aplicação da promessa, por livramento na hora da tentação, por ajuda no tempo do dever e alívio no dia da aflição. Temos sido impulsionados a buscar a Deus em favor de nossa alma, como mendigos incessantemente pedindo tudo.
Filho de Deus, dê testemunho de que jamais conseguiu de outra fonte alguma coisa para a sua alma. Todo pão do qual sua alma tem se alimentado vem do céu. Toda água que sua alma tem bebido procede da Rocha viva – Jesus Cristo, o Senhor. Sua alma nunca se tornou rica por ela mesma pois, sempre foi uma pensionista da generosidade diária de Deus; consequentemente, suas orações ascenderam aos céus por meio de misericórdias espirituais. Suas necessidades eram inumeráveis, por isso, o suprimento tem sido infinitamente grande. As suas orações têm sido tão variadas quanto as misericórdias têm sido inumeráveis. Você pode dizer: “Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas” (Salmos 116.1). Como suas orações têm sido muitas, assim têm sido as respostas de Deus a elas. Deus o ouviu no dia da aflição; Ele o ajudou e fortaleceu, quando você O desonrou por meio do seu temor e dúvida junto ao trono de misericórdia. Recorde estas palavras e permita que encham seu coração de gratidão a Deus, que tem escutado graciosamente suas pobres e fracas orações: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Salmos 103.2).
Já proferimos muitas orações desde o momento em que aprendemos a orar! Nossa primeira oração foi em benefício de nós mesmos. Pedimos que Deus tivesse misericórdia de nós e perdoasse todos os nossos pecados. Ele nos ouviu. No entanto, quando Ele apagou nossos pecados, tínhamos mais orações em favor de nós mesmos. Temos sentido a necessidade de orar por graça santificadora, constrangedora e restringidora. Temos sido levados a ansiar por uma nova certeza da fé, a confortável aplicação da promessa, por livramento na hora da tentação, por ajuda no tempo do dever e alívio no dia da aflição. Temos sido impulsionados a buscar a Deus em favor de nossa alma, como mendigos incessantemente pedindo tudo.
Filho de Deus, dê testemunho de que jamais conseguiu de outra fonte alguma coisa para a sua alma. Todo pão do qual sua alma tem se alimentado vem do céu. Toda água que sua alma tem bebido procede da Rocha viva – Jesus Cristo, o Senhor. Sua alma nunca se tornou rica por ela mesma pois, sempre foi uma pensionista da generosidade diária de Deus; consequentemente, suas orações ascenderam aos céus por meio de misericórdias espirituais. Suas necessidades eram inumeráveis, por isso, o suprimento tem sido infinitamente grande. As suas orações têm sido tão variadas quanto as misericórdias têm sido inumeráveis. Você pode dizer: “Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas” (Salmos 116.1). Como suas orações têm sido muitas, assim têm sido as respostas de Deus a elas. Deus o ouviu no dia da aflição; Ele o ajudou e fortaleceu, quando você O desonrou por meio do seu temor e dúvida junto ao trono de misericórdia. Recorde estas palavras e permita que encham seu coração de gratidão a Deus, que tem escutado graciosamente suas pobres e fracas orações: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Salmos 103.2).
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