Semeando o Evangelho

Semeando o Evangelho
Semear a Verdade e o Amor de Deus

domingo, 14 de maio de 2017

Mudança da Rota - Paulo Junior


OUVINDO DEUS NO SILÊNCIO

Por Robson Fernandes

“Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam” Mateus 6:28b

O mundo está repleto de problemas, tentações e táticas de distração que roubam a nossa capacidade de ouvir a Deus. Aliado à isso, que são questões externas, existem as questões internas que nos perturbam, como a ansiedade e nossos pecados.

De uma forma ou de outra, somos tentados diariamente a nos envolver com as coisas dessa vida de maneira que aquilo que diz respeito ao Reino de Deus vai sempre sendo deixado para segundo plano, ou terceiro. As coisas dessa vida que nos seduzem podem ser os problemas diários ou mesmo a busca pela realização de nossos sonhos ou desejos. Somos seduzidos pela correria da vida, que nos rouba o tempo com Deus, e depois, quando estamos cansados por causa dessa correria, somos seduzidos pela necessidade descanso e repouso, que também nos rouba o tempo com Deus. No final, nunca temos tempo para Deus, pelo menos o tempo suficientemente necessário para que tenhamos saúde espiritual.

Somos tentados e cedemos à tentação. Porém, quando tudo vai mal temos enorme dificuldade de ouvir com clareza a voz de Deus. Isso ocorre, normalmente, porque nos habituamos a não observar os atos de Deus à nossa volta. Então, passamos a desconhecer o “falar” do Senhor. Precisamos entender que as ações de Deus também são formas de falar. Essas ações podem incluir uma mensagem entregue em um culto por meio da exposição da Escritura, mas também envolve situações e circunstâncias que nos cercam.

Ainda, algumas pessoas desejam que o céu se abra em um raio de luz, seguido por uma voz grossa que diz: “Eis que te digo filho meu….”. Pois bem, não é assim que funciona! Desejam isso porque é mais fácil do que parar tudo e buscar tempo com Deus em primeiro lugar. Mas, como farão isso se vivem agitados de um lado para o outro com as coisas dessa vida?

Deus nos fala constantemente, intermitentemente. O problema é que Ele fala de uma forma diferente daquela que nós gostaríamos que fosse. Jesus nos manda observar a Sua criação, pois ela tem muito a nos falar sobre Deus. Ou melhor, Deus tem muito a nos falar por meio dela. O Salmo 19 já nos diz isso com clareza. Ele nos manda, antes de tudo, examinar a Escritura (Jo 5:39), com dedicação, afinco, com um santo temor. Ora, ninguém pode fazer isso com pressa.

Qual foi a última vez que silenciamos para ouvir a Deus? Qual foi a última vez que nos retiramos completamente para ouvir a Deus? Qual foi a última vez que paramos para admirar uma flor (Mt 6:28b), observar as formigas (Pv 6:6), contemplar o céu (Sl 19)?

Nós nos habituamos a fazer as coisas do nosso jeito e no fim quando tudo dá errado passamos a questionar a Deus e inquirir, com um tom de decepção, o porque que Deus está em silêncio.

Nós cantamos músicas agitadas, vivemos uma vida corrida, fazemos tudo com pressa, lemos a Bíblia com pressa (quando lemos), oramos apressadamente (quando oramos), temos um senso de urgência e somos imediatistas. Nós fomos treinados por uma sociedade corrompida a querer tudo muito rápido. Alguém disse que somos a geração Fast Food.

Jesus nos disse que ouviríamos falar de guerras e rumores de guerras, mas não deveríamos nos perturbar (Mt 24:6). O apóstolo Paulo nos disse que seríamos atribulados, mas que não deveríamos nos perturbar (2Ts 2:2).

O mundo faz de tudo para nos perturbar, nos destruir. Como reagiremos? Com as armas do próprio mundo?

Em Lucas 21:34 Jesus nos disse: “Olhai por vós mesmos; não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele dia vos sobrevenha de improviso como um laço”.

Precisamos reaprender a arte do retiro e do silêncio. Precisamos andar na contramão apressada do mundo. Não precisamos ter pressa, precisamos ter raízes! Uma raiz não nasce, se desenvolve e se firma do dia pra noite.

Precisamos buscar um tempo exclusivo com Deus, em silêncio, sem a perturbação deste mundo, para ouvir a voz do Senhor. Para isso, sim, deveríamos ter pressa. Deveríamos nos apressar por encontrar esse tempo. Isso gerará saúde para nossa alma.

Quem está disposto a se retirar, silenciar, buscar calma para seu coração e ouvir a voz do Senhor?

MATANDO O PECADO PARA VIVER NA GRAÇA

A mortificação do pecado é frequentemente prescrita e imposta como um dever na Bíblia (Col 3.5; Rom 8.13 etc).
O Espírito Santo é o autor e a causa da mortificação do pecado em nós.
Entende-se nisto a execução de um trabalho diário de mortificação do pecado porque Jesus nos tem ordenado o carregar da cruz diariamente; e esta crucificação/mortificação é possibilitada pela negação do nosso ego carnal.

É absolutamente essencial esta mortificação porque sem isto não podemos crescer na graça e no conhecimento de Jesus.
Não há um só dia no curso de toda nossa existência terrena em que não venhamos a necessitar da citada mortificação, e assim, ela é um dever para o qual todos os cristãos devem estar atentos para cumprir, em benefício da Sua comunhão com o Senhor e santificação de suas vidas.
Nosso velho homem foi crucificado juntamente com Cristo para que as operações e disposições do princípio ou hábito do pecado sejam destruídas e não sirvamos mais ao pecado como escravos, já que fomos libertados pelo Senhor através da nossa identificação com a Sua morte (Rom 6.6).

Este é um trabalho de morte para que tenhamos vida, a vida abundante que Jesus veio nos trazer.
Desta forma, ninguém deve se iludir com o fato de ser a carne fraca, que estamos isentados de um viver santificado pelo Espírito. Isto não deve ser medido pela nossa capacidade, mas pela capacidade da graça de Jesus, que é completamente poderosa para superar qualquer forma de pecado.
Necessitamos caminhar constante e permanentemente no Espírito para que possamos, pelo Seu poder e instrução, vencer o pecado. Caminhar no Espírito significa nos entregarmos ao Seu governo, à Sua direção e instrução, pela aplicação da Palavra de Deus às nossas vidas.

Não se mortifica o pecado portanto, quando tomamos meras resoluções de não mais vivermos na sua prática, pois o poder do pecado é muito maior do que a nossa mera vontade. Precisamos do princípio da graça de Jesus operando em nossos corações, por meio da nossa comunhão com Ele. É a virtude do próprio Senhor atuando em nós que nos livra inclusive do desejo de pecar, enquanto zelamos por manter a citada comunhão.
É assim que o pecado é enfraquecido e que nossas inclinações são mudadas. Se antes nos inclinávamos para a carne, agora nos inclinamos para o Espírito Santo e para aquela vida santa que é descrita na Palavra de Deus.
Quanta vigilância, perseverança, oração, meditação na Palavra, estão envolvidas nisto!
Não é sem empenho e diligência que se consegue obter e manter uma vida santificada pelo Espírito.

Devocional Alegria Inabalável - John Piper

O PONTO DE EXCLAMAÇÃO DA ORAÇÃO

Versículo do dia: Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio. (2 Coríntios 1.20)

A oração é uma resposta às promessas, ou seja, às garantias da futura graça de Deus.

A oração é o saque da conta onde Deus depositou todas as suas promessas de graça futura.

A oração não é a esperança na incerteza de que pode haver um Deus de boas intenções lá fora. A oração vai ao banco todos os dias e saca as promessas para a graça futura necessária para esse dia.

Não perca a conexão entre as duas metades desse grande verso. Observe o “porquanto”: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm em Cristo o sim. É por isso que oramos amém por meio dele, para a glória de Deus”.

Para nos certificarmos de que o entendemos, vamos inverter as duas metades: Quando oramos, nós dizemos amém a Deus por meio de Cristo, porque Deus disse amém a todas as suas promessas em Cristo. A oração é a súplica confiante para que Deus cumpra as suas promessas de graça futura por causa de Cristo. A oração une nossa fé na graça futura com o fundamento de tudo: Jesus Cristo.

Isso conduz ao ponto final: “Amém” é uma palavra plena e preciosa em tempos de oração. Ela não significa primariamente: “Sim, agora eu disse toda essa oração”. Significa principalmente: “Sim, Deus fez todas essas promessas”.

Amém significa: “Sim, Senhor, tu podes fazê-lo”. Significa: “Sim, Senhor, tu és poderoso. Sim, Senhor, tu és sábio. Sim, Senhor, tu és misericordioso. Sim, Senhor, toda graça futura vem de ti e foi confirmada em Cristo”.

“Amém” é um ponto de exclamação de esperança após uma oração por auxílio.

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do Dia: “Recomendando-nos … que nos lembrássemos dos pobres.” (Gálatas 2.10)
Por que Deus permite que muitos de seus filhos sejam pobres? Se Ele desejasse, poderia fazer com que todos eles se tornassem ricos. Poderia deixar sacolas de ouro à porta da casa deles e prover-lhes uma enorme renda anual. Poderia espalhar ao redor da casa deles abundância de provisões, assim como Ele fez as codornas caírem no arraial de Israel e chover pão do céu, para alimentar os israelitas. Não há necessidade de serem pobres os filhos de Deus, exceto se Ele vir que isto é o melhor. “Pois são meus todos os animais do bosque” (Salmos 50.10). Deus poderia suprir seus filhos. Poderia fazer com que os mais ricos e os mais poderosos trouxessem todo o seu poder e riqueza e os depositassem aos pés dos filhos dele, visto que o coração de todos os homens está nas mãos dele.
No entanto, Ele resolveu não agir deste modo. Por quê? Existem muitas razões. Uma delas é esta: Deus quer dar a nós, que somos bastante favorecidos, oportunidade de mostrar nosso amor por Jesus. Mostramos nosso amor por Ele, quando cantamos a seu respeito e Lhe dirigimos nossas orações. Todavia, se não houvesse pessoas necessitadas no mundo, perderíamos o agradável privilégio de evidenciar nosso amor por meio de ministrarmos, ofertando aos irmãos mais pobres. Ele determinou que, deste modo, provemos não se fundamentar nosso amor apenas em palavras, mas em verdade e em atitudes. Se amamos verdadeiramente a Cristo, nos preocuparemos com aqueles que são amados por Ele. Não devemos considerar um dever, e sim um privilégio o proporcionarmos alívio aos pobres do rebanho do Senhor, relembrando as palavras dele mesmo: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40). Certamente, esta promessa é doce o suficiente e, esta causa, forte o suficiente para induzir-nos a ajudar outros com mão disposta e coração amoroso -lembrando que tudo que fazemos pelo povo dele, é graciosamente aceito por Cristo como se feito para Ele mesmo.

Prepare-se Para o Fim - Paulo Junior


A SALVAÇÃO DA ALMA

Por Flávio Santos

1 Pedro 1.8,9

O alvo da fé, segundo o Pedro, é a salvação das almas. Salvação têm duas aplicações nas Escrituras. Salvação no sentido de livramento dos ataques dos inimigos, de situações perigosas e de doenças. De modo geral, dos sofrimentos da existência. Outro sentido de salvação é no que diz respeito à vida eterna. Aquele que tem fé é salvo do pecado, da condenação e da morte, herdando assim, a presença eterna de Deus.

A salvação da alma precisa ser o alvo do eleito de Deus. Nessa epístola o alvo tem o sentido de meta. O lugar em que o eleito quer chegar é o céu. E a pessoa a quem ele quer ver é o Senhor Jesus. O alvo e a meta são o fim e a recompensa da fé. Ao alcançarmos a salvação será como um ganho que veio por meio de uma luta árdua nessa vida. Afinal, quem perseverar até fim será salvo. Essa luta é travada com alegria e em amor, fé e esperança.

Pedro viu, amou, creu e se alegrou em Jesus. Os seus leitores, mesmo sem ver, amam a Jesus, creem em Seu Nome e se alegram em Sua presença. Essa é a bem aventurança dos que vivem entre a ida e a volta de Jesus. É uma vida que não se vive por vista, mas por fé.

A Salvação é pela graça. E a graça é baseada no amor de Deus. Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.Quando o eleito é atingido pelo amor de Deus e pela visão espiritual de Jesus, entrega-se ao amor de Deus. Essa entrega nos leva a amar a Jesus acima de qualquer coisa. A meta é a salvação, mas a essência é o amor. Por isso que o que permanece é o amor.

O que media a salvação é a fé. É por meio dela que seguro estamos da nossa salvação em Jesus. Como a fé é dom de Deus que vem por meio da pregação. Não é preciso ver a Jesus, mas crer que Ele é o Filho do Deus vivo. O resultado disso é uma alegria indizível e gloriosa.

Essa alegria indizível e gloriosa é o antegozo do céu. É como se estivéssemos recebendo lampejos da eternidade no tempo presente. Assim, com essa antecipação da glória de Deus, devemos viver intensamente a salvação das nossas almas.

JESUS É A LUZ QUE ACABA COM A NOSSA CEGUEIRA ESPIRITUAL

Jesus veio dar vista aos cegos.
Àqueles que se encontram em trevas espirituais, por causa do pecado original de Adão, que sujeitou toda a raça humana à morte espiritual, que é a separação de Deus.
Foi principalmente para destruir o poder desta morte espiritual, e consequentemente da morte eterna que se segue à mesma, e que é a separação definitiva e irremediável de Deus, que Jesus veio a este mundo.

Para demonstrar este Seu poder sobre a cegueira espiritual que é resultante da morte espiritual, Jesus curou aquele cego de nascença citado em João 9.1-7, porque este mal das trevas espirituais, todo homem traz consigo desde o seu nascimento, não por causa de algum pecado específico daqueles que o geraram, mas em razão da morte espiritual que entrou no mundo por causa do pecado de Adão.

A cegueira física daquele homem seria curada quando fosse removido o lodo que Jesus colocou nos seus olhos, que foi feito com a saliva da Sua própria boca e com o pó da terra.
De igual modo, a cegueira espiritual é curada quando o pecador é lavado dos seus pecados, e quando é removida a maldição que foi proferida contra Adão e Sua descendência pela boca do próprio Deus.

Somente Deus pode remover a maldição que Ele pronunciou contra toda a humanidade, por causa do pecado original.
Isto acontece, quando o homem é lavado pelo lavar renovador e regenerador do Espírito Santo.
Jesus poderia ter curado aquele cego diretamente sem usar qualquer recurso para ser aplicado aos seus olhos.
Mas, certamente queria nos deixar algum ensinamento espiritual através daquilo que fizera para curá-lo.


Ninguém pode ver o mundo natural se não tiver uma visão física saudável e sem a luz natural.
Ninguém pode ver o mundo espiritual invisível sem uma visão de fé saudável e sem a luz espiritual de Cristo.
Este é o grande ensinamento desta passagem porque aquele homem não foi somente curado da cegueira física, como também da espiritual, porque ele se converteu a Jesus conforme podemos concluir da sua adoração ao Senhor e do testemunho vigoroso que deu acerca dEle na presença dos líderes religiosos de Israel.

Enquanto os escribas e fariseus estavam debatendo violentamente com Jesus para tentarem desqualificá-lo como tendo sido enviado de fato por Deus a este mundo, o que era cego de nascença se submeteu ao Senhor e Lhe obedeceu sem nada contestar naquilo que Lhe foi ordenado, e por Sua obediência a Ele obteve não somente a cura da sua cegueira como também a salvação da sua alma.

Devocional Alegria Inabalável - John Piper

JESUS CONCLUIRÁ A MISSÃO

Versículo do dia: E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. (Mateus 24.14)

Não conheço nenhuma outra promessa missionária mais inspiradora do que essa palavra de Jesus.

Não: Este evangelho deve ser pregado.
Não: Este evangelho pode ser pregado.
Mas: Este evangelho será pregado.

Essa não é uma grande comissão, nem um grande mandamento. É uma grande certeza, uma grande confiança.

Quem ousa falar assim? Como ele sabe que isso acontecerá? Como ele pode ter certeza de que a igreja não falhará em sua tarefa missionária?

Resposta: A graça do serviço missionário é tão irresistível quanto a graça da regeneração. Cristo pode prometer a proclamação universal porque ele é soberano. Ele conhece o sucesso futuro das missões porque ele cria o futuro. Todas as nações ouvirão!

Uma “nação” não é um “país” moderno. Quando o Antigo Testamento falava de nações, referia-se a grupos como jebuseus, ferezeus, heveus, amorreus, moabitas, cananeus e filisteus. “Nações” são grupos étnicos com sua própria cultura peculiar. “Louvai ao SENHOR, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Salmo 117.1).

Como o soberano Filho de Deus e Senhor da igreja, Jesus simplesmente tomou este propósito divino e o declarou como uma certeza absoluta: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações”.

A causa das missões mundiais tem garantia absoluta de sucesso. Ela não pode falhar. Não é razoável, então, que oremos com grande fé, que invistamos com grande confiança, e que possamos ir com um senso de triunfo garantido?

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do Dia: “Sou forasteiro à tua presença.” (Salmos 39.12)

Ó Senhor, eu sou forasteiro à tua presença, mas não para Ti. Ó Senhor, a tua graça removeu com eficiência toda a minha alienação natural para contigo. Agora, em comunhão contigo, ando neste mundo pecaminoso como um peregrino em um país estranho. Tu és um estranho em teu próprio mundo. Os homens Te esquecem, Te desonram, estabelecem novas leis, costumes estranhos e não Te conhecem. Quando o teu querido Filho veio para aqueles que eram seu povo, eles não O receberam (ver João 1.11). Ele esteve no mundo, o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu (ver João 1.10). Nunca um estrangeiro foi considerado de caráter tão questionável quanto teu amado Filho entre seu próprio povo. Portanto, não devo me admirar se, ao viver a vida de Jesus, eu for um estranho e desconhecido neste mundo. Ó Deus, não quero ser cidadão de um lugar no qual o Senhor Jesus foi um estrangeiro. As mãos traspassadas dele desataram as cordas que prendiam minha alma a este mundo; agora me sinto um estranho na terra. Um bárbaro se sentiria mais à vontade num meio social elegante do que eu poderia me sentir na companhia de pecadores. No entanto, eis a doçura de meu quinhão: sou um estranho juntamente contigo; Tu és meu companheiro no sofrimento e na peregrinação. Oh! que gozo é peregrinar com este bendito Companheiro! O coração arde em meu íntimo, quando Tu falas comigo e, apesar de ser um viajante, sou muito mais abençoado do que os que sentam em tronos ou moram em casas confortáveis.

Para mim, não há lugar, nem tempo; Meu país será onde Deus quiser.

Posso ficar calmo e quieto, No lugar, onde Deus estiver.

Quando procuramos um lugar ou dele fugimos, a alma é infeliz em qualquer lugar.

Mas com Deus a guiar nosso caminho, sempre é gozo sair ou ficar.