Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sábado, 4 de março de 2017
MINISTRO DA PALAVRA: SANTO E DOUTO
A Bíblia revela que há um conselho de líderes que são responsáveis pelo governo e o bom andamento espiritual do rebanho de Deus. Esse conselho é chamado de presbíteros, sempre no plural e com algumas características essenciais para a função (1Tm 5.17; Tt 1.7; 1 Pe 5.1-2; 1Tm 3.2; 2Tm 4.2; Tt 1.9; At 20.17, 28-31; Tg 5.14; At 15.16).
Dentre esses presbíteros há alguns que são chamados para se afadigarem na Palavra, seguindo mais de perto a decisão dos apóstolos e sucedendo o ministério apostólico como Ministros da Palavra (At 6.4; 1Tm 5.17). Normalmente esses presbíteros que ministram e ensinam são chamados de pastores, isso se deve ao fato de Efésios atribuir à docência aos pastores (Ef 4.11).
Por essas razões, o Pastor é mestre e um verdadeiro Ministro. Tem como sua principal função pregar e ensinar, tanto pela sã doutrina, como pelo exemplo de vida – na espiritualidade e piedade. Pensando nessas questões de piedade e docência é que lanço mão de dois deveres do Ministro: Ser irrepreensível e apto a ensinar (Tt 1.6; 1Tm 3.2). Por isso, o Ministro da Palavra (Pastor) precisa ser um homem santo[1] e douto[2] (culto), pois sem santidade não agrada a Deus e nem verá sua presença (Hb 12.14) e sem a Palavra conduzirá o povo a destruição e miséria espiritual (Pv 29.18; Os 4.6).
A História demonstra que o esforço para nomear ministros menos capacitados e com mais habilidade política e “prática” causou igrejas mais mundanizadas, secularizadas e acostumadas com modismos. A ênfase na prática em detrimento do conhecimento profundo tem produzido doutrinas controvertidas, heréticas e até práticas seitarias nos cultos públicos. Também vê-se que o predomínio de ministros leigos em algumas denominações promovem divisões sem fim e é a bandeira do movimento neopentecostal, com suas esquisitices.
A crise atual da Igreja no contexto religioso brasileiro é acima de tudo teológica/doutrinária, por isso, o que precisamos na verdade é de ministros do evangelho mais santos e doutos. Homens piedosos, que servem de joelhos com os olhos ao alto e ao mesmo tempo são conhecedores profundos das ciências bíblicas e gerais, verdadeiros teólogos; exercendo seu conhecimento na pregação das Escrituras, na visitação do rebanho, no auxílio aos necessitados e na defesa do evangelho que foi entregue aos santos.
Um Ministro não santo governa a igreja com libertinagem e escandaliza o evangelho do Senhor. Não se submete a ninguém e muito menos a disciplina, seu poder e domínio é absoluto e sua administração é déspota. Não segue a Escritura e se apega ao alegorismo e múltiplas interpretações para justificar seus demandos e libertinagem. É visível homens assim na atualidade, assim como era na Igreja Medieval. Um Ministro não douto (alguns se orgulham da prática) leva a igreja para inovações, sem reflexão e nem razão de ser. A quantidade de ministros aderindo ao neopentecostalismo ou ao movimento de crescimento de igreja é enorme; hoje é comum encontrar em igrejas e até mesmo de minha denominação práticas católicas, superstições, estruturas secularizadas, mensagens de auto-ajuda, interpretações relativizadas da Bíblia, entre outras coisas.
Quero dedicar algumas linhas para expor dois movimentos (modismos) que vem crescendo no Brasil e já entrou sorrateiramente em muitas igrejas históricas. O primeiro é profano e blasfemo, o chamado “Caminho da Graça”. Seu principal tema é a graça; fundado por um lunático que desdém das Escrituras e da Igreja de Cristo. Esse movimento é moralmente orientado pela inclusão e tolerância pós-modernas, rejeitam os ensinos da Bíblia sobre a Igreja e as doutrinas e super valorizam a informalidade (ex: o culto para eles é reunião de amigos ao redor da mesa, a pregação é conversa sobre qualquer coisa). Não vou gastar mais tempo com esse grupo, basta acessar sites e youtube para conhecê-los, é público.
Outro movimento é o chamado MDA (movimento de discipulado apostólico). No link a seguir você pode conferir a história e perceber que começou com novas visões do Espírito e não pela Bíblia, também há uma forte ênfase pragmática (a igreja tem que crescer) - https://www.youtube.com/watch?v=zVSv3wJ7DME. Os princípios de discipulado são bíblicos e acredito que devem ser considerados, os problemas estão nas práticas. Eu mesmo participei de uma conferência em São Paulo e me lembro bem das ênfases em restauração de todos os dons, curas, crescimento numérico, pregação temática e desejo de ser como a igreja primitiva.
Tenho em mãos um documento de uma igreja ligada ao MDA, onde diz que seus discipulandos devem “submissão total”. O ponto onde descrevem essa submissão é posterior a explicação do MDA, onde se afirma que o discipulado se desenvolve com o conceito de paternidade e na questão da submissão, o discipulando deve se submeter ao discipulador da mesma forma como a seus pais. Me lembro recentemente de visitar uma igreja ligada a esse movimento e um pastor auxiliar chamava o pastor presidente de “meu pai”.
Outra questão é que no ponto quatro do material dizem que o discipulando precisa “pensar igual ao discipulador”. É uma corrente de manipulação e subtraem a liberdade de consciência do indivíduo, fazendo acreditar que o movimento é de Deus e o único capaz de retornar a igreja nos moldes primitivos.
Recentemente conversei com um importante pastor batista que entrou e saiu deste movimento, ele me relatou: “Glauco, nós saímos porque percebi que nossas práticas mudaram muito e todas as igrejas de minha região que aderiram ao movimento se tornaram neopentecostais”. Se não bastasse, no mesmo documento citado acima, no ponto 5, pede-se ao discípulo “lealdade plena”. Conforme testemunhas que participaram do movimento “quem discordar das práticas desses grupos é considerado rebelde por seus líderes”.
Para esses movimentos de crescimento de igreja não há liberdade e a tradição deve ser rejeitada e colocada de lado. Concluo esse ponto com a fala de um pastor no culto público sobre sua tradição e denominação: “Eu quero que a convenção b... vá as favas, não quero nem saber, nossa igreja será como a igreja primitiva”. Um pastor me testemunhou que ouviu do mesmo líder: “Faço qualquer negócio para minha igreja crescer”. Lembro-me bem da febre “Igreja com Propósitos”, depois “Vineyard”, Willow Creek”, “MDA”, “Igreja Emergente” e qual será o próximo?
O Ministro santo e douto é importante porque todas as práticas estranhas ao Evangelho de Cristo ou são introduzidas pelo Ministro ou autorizadas por ele. Sendo assim, um Ministro não douto produz leigos ignorantes ao Evangelho, suscetíveis ao erro e uma igreja distante da vontade de Deus e sensível a todo vento de doutrinas e inovações sem fim. Meu apelo é que a Igreja Cristã Protestante invista e motive seus obreiros ordenados e leigos a uma vida piedosa e estudiosa das Escrituras e da teologia bíblica, sistemática e prática. O verdadeiro Ministro da Palavra busca a santidade e simplicidade, assim como busca ser um teólogo para o pastoreio, evangelização mundial e qualidade da sua igreja local.
Que o Deus da nossa vocação nos ajude para sua própria glória!
Dentre esses presbíteros há alguns que são chamados para se afadigarem na Palavra, seguindo mais de perto a decisão dos apóstolos e sucedendo o ministério apostólico como Ministros da Palavra (At 6.4; 1Tm 5.17). Normalmente esses presbíteros que ministram e ensinam são chamados de pastores, isso se deve ao fato de Efésios atribuir à docência aos pastores (Ef 4.11).
Por essas razões, o Pastor é mestre e um verdadeiro Ministro. Tem como sua principal função pregar e ensinar, tanto pela sã doutrina, como pelo exemplo de vida – na espiritualidade e piedade. Pensando nessas questões de piedade e docência é que lanço mão de dois deveres do Ministro: Ser irrepreensível e apto a ensinar (Tt 1.6; 1Tm 3.2). Por isso, o Ministro da Palavra (Pastor) precisa ser um homem santo[1] e douto[2] (culto), pois sem santidade não agrada a Deus e nem verá sua presença (Hb 12.14) e sem a Palavra conduzirá o povo a destruição e miséria espiritual (Pv 29.18; Os 4.6).
A História demonstra que o esforço para nomear ministros menos capacitados e com mais habilidade política e “prática” causou igrejas mais mundanizadas, secularizadas e acostumadas com modismos. A ênfase na prática em detrimento do conhecimento profundo tem produzido doutrinas controvertidas, heréticas e até práticas seitarias nos cultos públicos. Também vê-se que o predomínio de ministros leigos em algumas denominações promovem divisões sem fim e é a bandeira do movimento neopentecostal, com suas esquisitices.
A crise atual da Igreja no contexto religioso brasileiro é acima de tudo teológica/doutrinária, por isso, o que precisamos na verdade é de ministros do evangelho mais santos e doutos. Homens piedosos, que servem de joelhos com os olhos ao alto e ao mesmo tempo são conhecedores profundos das ciências bíblicas e gerais, verdadeiros teólogos; exercendo seu conhecimento na pregação das Escrituras, na visitação do rebanho, no auxílio aos necessitados e na defesa do evangelho que foi entregue aos santos.
Um Ministro não santo governa a igreja com libertinagem e escandaliza o evangelho do Senhor. Não se submete a ninguém e muito menos a disciplina, seu poder e domínio é absoluto e sua administração é déspota. Não segue a Escritura e se apega ao alegorismo e múltiplas interpretações para justificar seus demandos e libertinagem. É visível homens assim na atualidade, assim como era na Igreja Medieval. Um Ministro não douto (alguns se orgulham da prática) leva a igreja para inovações, sem reflexão e nem razão de ser. A quantidade de ministros aderindo ao neopentecostalismo ou ao movimento de crescimento de igreja é enorme; hoje é comum encontrar em igrejas e até mesmo de minha denominação práticas católicas, superstições, estruturas secularizadas, mensagens de auto-ajuda, interpretações relativizadas da Bíblia, entre outras coisas.
Quero dedicar algumas linhas para expor dois movimentos (modismos) que vem crescendo no Brasil e já entrou sorrateiramente em muitas igrejas históricas. O primeiro é profano e blasfemo, o chamado “Caminho da Graça”. Seu principal tema é a graça; fundado por um lunático que desdém das Escrituras e da Igreja de Cristo. Esse movimento é moralmente orientado pela inclusão e tolerância pós-modernas, rejeitam os ensinos da Bíblia sobre a Igreja e as doutrinas e super valorizam a informalidade (ex: o culto para eles é reunião de amigos ao redor da mesa, a pregação é conversa sobre qualquer coisa). Não vou gastar mais tempo com esse grupo, basta acessar sites e youtube para conhecê-los, é público.
Outro movimento é o chamado MDA (movimento de discipulado apostólico). No link a seguir você pode conferir a história e perceber que começou com novas visões do Espírito e não pela Bíblia, também há uma forte ênfase pragmática (a igreja tem que crescer) - https://www.youtube.com/watch?v=zVSv3wJ7DME. Os princípios de discipulado são bíblicos e acredito que devem ser considerados, os problemas estão nas práticas. Eu mesmo participei de uma conferência em São Paulo e me lembro bem das ênfases em restauração de todos os dons, curas, crescimento numérico, pregação temática e desejo de ser como a igreja primitiva.
Tenho em mãos um documento de uma igreja ligada ao MDA, onde diz que seus discipulandos devem “submissão total”. O ponto onde descrevem essa submissão é posterior a explicação do MDA, onde se afirma que o discipulado se desenvolve com o conceito de paternidade e na questão da submissão, o discipulando deve se submeter ao discipulador da mesma forma como a seus pais. Me lembro recentemente de visitar uma igreja ligada a esse movimento e um pastor auxiliar chamava o pastor presidente de “meu pai”.
Outra questão é que no ponto quatro do material dizem que o discipulando precisa “pensar igual ao discipulador”. É uma corrente de manipulação e subtraem a liberdade de consciência do indivíduo, fazendo acreditar que o movimento é de Deus e o único capaz de retornar a igreja nos moldes primitivos.
Recentemente conversei com um importante pastor batista que entrou e saiu deste movimento, ele me relatou: “Glauco, nós saímos porque percebi que nossas práticas mudaram muito e todas as igrejas de minha região que aderiram ao movimento se tornaram neopentecostais”. Se não bastasse, no mesmo documento citado acima, no ponto 5, pede-se ao discípulo “lealdade plena”. Conforme testemunhas que participaram do movimento “quem discordar das práticas desses grupos é considerado rebelde por seus líderes”.
Para esses movimentos de crescimento de igreja não há liberdade e a tradição deve ser rejeitada e colocada de lado. Concluo esse ponto com a fala de um pastor no culto público sobre sua tradição e denominação: “Eu quero que a convenção b... vá as favas, não quero nem saber, nossa igreja será como a igreja primitiva”. Um pastor me testemunhou que ouviu do mesmo líder: “Faço qualquer negócio para minha igreja crescer”. Lembro-me bem da febre “Igreja com Propósitos”, depois “Vineyard”, Willow Creek”, “MDA”, “Igreja Emergente” e qual será o próximo?
O Ministro santo e douto é importante porque todas as práticas estranhas ao Evangelho de Cristo ou são introduzidas pelo Ministro ou autorizadas por ele. Sendo assim, um Ministro não douto produz leigos ignorantes ao Evangelho, suscetíveis ao erro e uma igreja distante da vontade de Deus e sensível a todo vento de doutrinas e inovações sem fim. Meu apelo é que a Igreja Cristã Protestante invista e motive seus obreiros ordenados e leigos a uma vida piedosa e estudiosa das Escrituras e da teologia bíblica, sistemática e prática. O verdadeiro Ministro da Palavra busca a santidade e simplicidade, assim como busca ser um teólogo para o pastoreio, evangelização mundial e qualidade da sua igreja local.
Que o Deus da nossa vocação nos ajude para sua própria glória!
O PRINCIPIO DE SANTIDADE NA NOVA CRIATURA
O princípio de santidade na nova criatura é permanente, e permanece para sempre. Ele nunca deixará de inclinar e dispor toda a alma a atos e deveres de obediência a Deus, até que ele chegue à plenitude do desfrute de Deus. Isto é água viva, e aquele que beber da mesma, nunca mais terá sede, isto é, ainda que com uma necessidade total dos suprimentos de graça, é uma fonte de água que salta para a vida eterna – João 4.14.
Este princípio de santidade surge, e sem intervalo, permanece sempre, porque é água viva da qual os atos vitais são inseparáveis, de modo permanente, sem cessar, ele brota em vida eterna, e não falha, até que aqueles nos quais ele se encontra, estejam alojados em segurança no completo desfrute do mesmo. Este é expressamente prometido na aliança: “Vou colocar o meu temor no seu coração, e eles não se apartarão de mim.” (Jer 32.40). É verdade, que é o nosso dever, ter todo o cuidado e diligência, no uso de todos os meios, para preservar, valorizar e melhorar tanto o próprio princípio, e os seus desempenhos nestas disposições santas. Devemos mostrar até o fim toda a diligência até a plena certeza da esperança – Hebreus 6.11.
E é no uso de meios, e no exercício da graça, que isto é infalivelmente mantido e preservado –Isaías. 49.31. E também é verdade que, às vezes, em alguns homens, sobre a interposição de ferozes tentações, com a operação de desejos violentos e traiçoeiros, o princípio em si pode parecer parar por uma temporada até ser totalmente sufocado, e isto foi o que sucedeu com Davi em sua triste queda e decadência.
No entanto, tal é a natureza deste princípio de santidade, que é imortal, eterno, e que jamais morrerá absolutamente; tal é a relação dele com a aliança da graça, fidelidade de Deus, e mediação de Cristo, com o que ele nunca deve cessar totalmente ou ser extinto.
É este princípio vivo de santidade que inclina o coração a todos os deveres da santa obediência até à sepultura. Sim ordinariamente, e onde seu trabalho real e tendência não for interrompido por maldição ou negligência ou amor ao mundo, prospera e cresce continuamente até o fim. Por isso, alguns não são apenas frutíferos, mas vigorosos e florescentes em sua velhice, e assim como o homem exterior decai, todavia o homem interior se renova diariamente em força e poder.
Mas, como todos os outros princípios de obediência, quaisquer que sejam, como são em sua própria natureza sujeitos à decadência e a murchar, todas as suas atuações ficam insensíveis, mais fracas e menos eficazes, quando há aumento de sabedoria carnal, ou o amor do mundo, ou alguma poderosa tentação que uma vez ou outra coloca um fim absoluto neles; e eles não têm utilidade alguma.
Mas o princípio permanece vivo e pronto para atuar porque a nova natureza divina que está nos crentes, lhes dispõe e inclina de forma imparcial, uniforme, e permanentemente, a todos os atos e deveres de santa obediência.
Uma coisa que ainda deve ser esclarecida para que ninguém se engane sobre este assunto, é esta, que aqueles que são, portanto, constantemente inclinados e dispostos a todos os atos de uma vida espiritual celeste, existem ainda neles disposições e inclinações contrárias também.
Existe ainda neles inclinações e disposições para o pecado, provenientes das sobras de um princípio habitual contrário. Este é chamado pela Escritura de “carne”, “luxúria”, o pecado que habita em nós, o “corpo da morte”; sendo que ainda remanesce nos crentes aquela viciosa, corrompida, depravação de nossa natureza, que veio a nós pela perda da imagem de Deus, dispondo toda a alma a tudo o que é mau. Isto ainda permanece neles, inclinando-os para o mal, e tudo que é então, de acordo com a potência e eficácia que remanesce na velha natureza em vários graus. Diversas coisas são aqui observáveis; como:
(1) Isto que é singular nesta vida de Deus. Há na mesma mente, vontade e afeições, ou seja, de uma pessoa regenerada, hábitos contrários e inclinações, opondo-se continuamente um ao outro e atuando negativamente sobre os mesmos objetos e fins. E isto não procede de qualquer desarmonia ou desordem entre as faculdades distintas da própria alma, como nos homens naturais existem atos adversos entre as suas vontades e afeições, por um lado pelo pecado; e a luz das suas mentes e consciências, por outro lado, proibindo o cometimento do pecado, e condenando sua comissão, cuja desordem é discernível à luz da natureza, e é suficientemente debatida pelos antigos filósofos. Mas esses hábitos contrários, inclinações e atos, estão nas mesmas faculdades.
(2) Como isto não pode ser apreendido senão por virtude de uma convicção e reconhecimento anterior, tanto da total corrupção da nossa natureza pela Queda, quando da renovação inicial da mesma por Jesus Cristo, em que esses hábitos e disposições contrárias consistem, por isso não pode ser negado sem uma aberta rejeição do evangelho, e contradizendo a experiência de todos os que creem, ou conhecem alguma coisa sobre o que é viver para Deus. Nós nada mais intentamos senão aquilo que o apóstolo afirma tão claramente; Gál 5.17: “A carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne”, isto é , na mente, vontade e afeições dos crentes, e estes se opõem um ao outro; pois são princípios contrários atendidos por inclinações e atos contrários, de modo que os crentes não podem fazer o que querem.
(3) Não pode haver hábitos contrários, meramente naturais ou morais, do mesmo assunto, no que diz respeito ao mesmo objeto, ao mesmo tempo; pelo menos eles não podem sê-lo em qualquer grau elevado, de modo a inclinar e agir contrariamente um ao outro com urgência ou eficácia. Porque inclinações violentas para o pecado, e uma consciência feroz para condenar o pecado, pelas quais os pecadores são por vezes atingidos, não são hábitos contrários no mesmo objeto. Somente a consciência traz isso sem o concurso do juízo de Deus, contra o que a vontade e as afeições estão empenhadas.
O pecado e a graça não podem governar o mesmo coração, ao mesmo tempo. Também não podem ter a mesma alma em inclinações contrárias igualmente eficazes.
Mas, por natureza, o vicioso, depravado, hábito do pecado, ou a carne, é totalmente predominante e universalmente predominante, constantemente inclinando a alma ao pecado. Por isso “todos os desígnios dos corações dos homens são maus, e continuamente”, e “os que estão na carne não podem agradar a Deus”. Não habita nenhum bem neles, nem podem fazer qualquer coisa que é boa; ou seja a velha natureza e o pecado, pois sempre se inclinam para o que é mau.
Mas, com a introdução do novo princípio de graça e de santidade em nossa santificação, este hábito de pecado é enfraquecido, prejudicado, e assim incapacitado, de modo que não poderá inclinar para o pecado, com a constância e prevalência como fazia no passado, nem com a mesma urgência e violência. Por isso, se diz na Escritura que o pecado foi destronado pela graça, de modo que não reinará como um senhor sobre nós – Rom 6.12.
Mas esta carne, este princípio do pecado, contudo possa ser destronado, corrigido, prejudicado, e enfraquecido, ele nunca é total e absolutamente expulso da alma nesta vida. Lá ele permanecerá, e lá funcionará, seduzirá, e tentará, mais ou menos, de acordo como a sua força restante. Por causa disto, e da oposição que, portanto, se levanta contra ele, o princípio de graça e de santidade não pode, perfeita, nem absolutamente, inclinar o coração e alma para a vida de Deus, e os mesmos atos, de modo que aqueles, nos quais ele se encontra, deveriam ser sensíveis de não se oporem a esta vida de Deus, ou para não fazerem movimentos e inclinações para o pecado, que são contrários à mesma.
Pois, a carne luta contra o Espírito, bem como o Espírito contra a carne, e estes são contrários. Esta é a analogia entre estas dois estados. No estado de natureza, o princípio do pecado, ou carne, é predominante e governa na alma, mas há uma luz permanecendo na mente, e um julgamento na consciência, que estão sendo aumentados com instruções e convicções que continuamente se opõem à natureza, e condenam o pecado tanto antes quanto após a sua comissão. Nos que são regenerados é o princípio de graça e de santidade que é predominante e governa; mas não há ainda neles um princípio de cobiça e de pecado, que se rebela contra o governo da graça, em muito maior proporção que a luz e as convicções se rebelam contra o governo do pecado nos que não são regenerados (não nascidos do Espírito Santo).
Porque, assim como eles impedem os homens de cometerem muitos males, para os quais o princípio dominante do pecado fortemente lhes inclina, e os coloca em muitos deveres que não gostam; assim como estes, por outro lado, naqueles que são regenerados; comprometem-se em fazer muitas coisas boas para as quais o seu princípio dominante lhes inclina, e os leva a praticar muitos males que eles abominam.
Este princípio de santidade surge, e sem intervalo, permanece sempre, porque é água viva da qual os atos vitais são inseparáveis, de modo permanente, sem cessar, ele brota em vida eterna, e não falha, até que aqueles nos quais ele se encontra, estejam alojados em segurança no completo desfrute do mesmo. Este é expressamente prometido na aliança: “Vou colocar o meu temor no seu coração, e eles não se apartarão de mim.” (Jer 32.40). É verdade, que é o nosso dever, ter todo o cuidado e diligência, no uso de todos os meios, para preservar, valorizar e melhorar tanto o próprio princípio, e os seus desempenhos nestas disposições santas. Devemos mostrar até o fim toda a diligência até a plena certeza da esperança – Hebreus 6.11.
E é no uso de meios, e no exercício da graça, que isto é infalivelmente mantido e preservado –Isaías. 49.31. E também é verdade que, às vezes, em alguns homens, sobre a interposição de ferozes tentações, com a operação de desejos violentos e traiçoeiros, o princípio em si pode parecer parar por uma temporada até ser totalmente sufocado, e isto foi o que sucedeu com Davi em sua triste queda e decadência.
No entanto, tal é a natureza deste princípio de santidade, que é imortal, eterno, e que jamais morrerá absolutamente; tal é a relação dele com a aliança da graça, fidelidade de Deus, e mediação de Cristo, com o que ele nunca deve cessar totalmente ou ser extinto.
É este princípio vivo de santidade que inclina o coração a todos os deveres da santa obediência até à sepultura. Sim ordinariamente, e onde seu trabalho real e tendência não for interrompido por maldição ou negligência ou amor ao mundo, prospera e cresce continuamente até o fim. Por isso, alguns não são apenas frutíferos, mas vigorosos e florescentes em sua velhice, e assim como o homem exterior decai, todavia o homem interior se renova diariamente em força e poder.
Mas, como todos os outros princípios de obediência, quaisquer que sejam, como são em sua própria natureza sujeitos à decadência e a murchar, todas as suas atuações ficam insensíveis, mais fracas e menos eficazes, quando há aumento de sabedoria carnal, ou o amor do mundo, ou alguma poderosa tentação que uma vez ou outra coloca um fim absoluto neles; e eles não têm utilidade alguma.
Mas o princípio permanece vivo e pronto para atuar porque a nova natureza divina que está nos crentes, lhes dispõe e inclina de forma imparcial, uniforme, e permanentemente, a todos os atos e deveres de santa obediência.
Uma coisa que ainda deve ser esclarecida para que ninguém se engane sobre este assunto, é esta, que aqueles que são, portanto, constantemente inclinados e dispostos a todos os atos de uma vida espiritual celeste, existem ainda neles disposições e inclinações contrárias também.
Existe ainda neles inclinações e disposições para o pecado, provenientes das sobras de um princípio habitual contrário. Este é chamado pela Escritura de “carne”, “luxúria”, o pecado que habita em nós, o “corpo da morte”; sendo que ainda remanesce nos crentes aquela viciosa, corrompida, depravação de nossa natureza, que veio a nós pela perda da imagem de Deus, dispondo toda a alma a tudo o que é mau. Isto ainda permanece neles, inclinando-os para o mal, e tudo que é então, de acordo com a potência e eficácia que remanesce na velha natureza em vários graus. Diversas coisas são aqui observáveis; como:
(1) Isto que é singular nesta vida de Deus. Há na mesma mente, vontade e afeições, ou seja, de uma pessoa regenerada, hábitos contrários e inclinações, opondo-se continuamente um ao outro e atuando negativamente sobre os mesmos objetos e fins. E isto não procede de qualquer desarmonia ou desordem entre as faculdades distintas da própria alma, como nos homens naturais existem atos adversos entre as suas vontades e afeições, por um lado pelo pecado; e a luz das suas mentes e consciências, por outro lado, proibindo o cometimento do pecado, e condenando sua comissão, cuja desordem é discernível à luz da natureza, e é suficientemente debatida pelos antigos filósofos. Mas esses hábitos contrários, inclinações e atos, estão nas mesmas faculdades.
(2) Como isto não pode ser apreendido senão por virtude de uma convicção e reconhecimento anterior, tanto da total corrupção da nossa natureza pela Queda, quando da renovação inicial da mesma por Jesus Cristo, em que esses hábitos e disposições contrárias consistem, por isso não pode ser negado sem uma aberta rejeição do evangelho, e contradizendo a experiência de todos os que creem, ou conhecem alguma coisa sobre o que é viver para Deus. Nós nada mais intentamos senão aquilo que o apóstolo afirma tão claramente; Gál 5.17: “A carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne”, isto é , na mente, vontade e afeições dos crentes, e estes se opõem um ao outro; pois são princípios contrários atendidos por inclinações e atos contrários, de modo que os crentes não podem fazer o que querem.
(3) Não pode haver hábitos contrários, meramente naturais ou morais, do mesmo assunto, no que diz respeito ao mesmo objeto, ao mesmo tempo; pelo menos eles não podem sê-lo em qualquer grau elevado, de modo a inclinar e agir contrariamente um ao outro com urgência ou eficácia. Porque inclinações violentas para o pecado, e uma consciência feroz para condenar o pecado, pelas quais os pecadores são por vezes atingidos, não são hábitos contrários no mesmo objeto. Somente a consciência traz isso sem o concurso do juízo de Deus, contra o que a vontade e as afeições estão empenhadas.
O pecado e a graça não podem governar o mesmo coração, ao mesmo tempo. Também não podem ter a mesma alma em inclinações contrárias igualmente eficazes.
Mas, por natureza, o vicioso, depravado, hábito do pecado, ou a carne, é totalmente predominante e universalmente predominante, constantemente inclinando a alma ao pecado. Por isso “todos os desígnios dos corações dos homens são maus, e continuamente”, e “os que estão na carne não podem agradar a Deus”. Não habita nenhum bem neles, nem podem fazer qualquer coisa que é boa; ou seja a velha natureza e o pecado, pois sempre se inclinam para o que é mau.
Mas, com a introdução do novo princípio de graça e de santidade em nossa santificação, este hábito de pecado é enfraquecido, prejudicado, e assim incapacitado, de modo que não poderá inclinar para o pecado, com a constância e prevalência como fazia no passado, nem com a mesma urgência e violência. Por isso, se diz na Escritura que o pecado foi destronado pela graça, de modo que não reinará como um senhor sobre nós – Rom 6.12.
Mas esta carne, este princípio do pecado, contudo possa ser destronado, corrigido, prejudicado, e enfraquecido, ele nunca é total e absolutamente expulso da alma nesta vida. Lá ele permanecerá, e lá funcionará, seduzirá, e tentará, mais ou menos, de acordo como a sua força restante. Por causa disto, e da oposição que, portanto, se levanta contra ele, o princípio de graça e de santidade não pode, perfeita, nem absolutamente, inclinar o coração e alma para a vida de Deus, e os mesmos atos, de modo que aqueles, nos quais ele se encontra, deveriam ser sensíveis de não se oporem a esta vida de Deus, ou para não fazerem movimentos e inclinações para o pecado, que são contrários à mesma.
Pois, a carne luta contra o Espírito, bem como o Espírito contra a carne, e estes são contrários. Esta é a analogia entre estas dois estados. No estado de natureza, o princípio do pecado, ou carne, é predominante e governa na alma, mas há uma luz permanecendo na mente, e um julgamento na consciência, que estão sendo aumentados com instruções e convicções que continuamente se opõem à natureza, e condenam o pecado tanto antes quanto após a sua comissão. Nos que são regenerados é o princípio de graça e de santidade que é predominante e governa; mas não há ainda neles um princípio de cobiça e de pecado, que se rebela contra o governo da graça, em muito maior proporção que a luz e as convicções se rebelam contra o governo do pecado nos que não são regenerados (não nascidos do Espírito Santo).
Porque, assim como eles impedem os homens de cometerem muitos males, para os quais o princípio dominante do pecado fortemente lhes inclina, e os coloca em muitos deveres que não gostam; assim como estes, por outro lado, naqueles que são regenerados; comprometem-se em fazer muitas coisas boas para as quais o seu princípio dominante lhes inclina, e os leva a praticar muitos males que eles abominam.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
OS DOCES DESIGNIOS DE DEUS
Versículo do dia: Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça… (Gálatas 1.15)
Reflita sobre a conversão de Paulo, a soberania de Cristo e a relação dos pecados de Paulo com a sua salvação.
Paulo disse: Deus “me separou antes de eu nascer”. E então, no caminho de Damasco “me chamou pela sua graça” (Gálatas 1.15). Isso significa que, entre o nascimento de Paulo e seu chamado no caminho de Damasco, ele era um instrumento de Deus já escolhido, porém ainda não chamado (Atos 9.15; 22.14).
Isso indica que Paulo estava batendo, aprisionando e assassinando cristãos como um missionário escolhido por Deus, que em breve seria feito um cristão.
“Ora, aconteceu que, indo de caminho e já perto de Damasco, quase ao meio-dia, repentinamente, grande luz do céu brilhou ao redor de mim. Então, caí por terra, ouvindo uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 22.6-7).
Não havia como negar ou fugir. Deus o havia escolhido para isso antes dele nascer. E agora Deus o tomaria para si. A palavra de Cristo foi soberana. Não houve negociação.
Levanta-te, entra em Damasco, pois ali te dirão acerca de tudo o que te é ordenado fazer (Atos 22.10).
Damasco não era a vontade final e livre de Paulo cedendo a Cristo após décadas de vão esforço divino para salvá-lo. Deus teve um tempo para escolhê-lo (antes dele nascer) e um tempo para chamá-lo (no caminho de Damasco). Paulo cedeu quando Deus chamou.
Logo, os pecados que Deus permitiu entre o nascimento de Paulo e seu chamado eram parte do plano, já que Deus poderia ter agido antes como o fez em Damasco.
Nós temos alguma ideia de qual deve ter sido o plano para esses pecados? Sim. Eles foram permitidos por você e por mim — por todos os que temem ter pecado a ponto de serem excluídos da graça. Aqui está a forma como Paulo relaciona os pecados dele a você:
“A mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia… por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna” (1 Timóteo 1.13, 16).
Oh, quão doces são os desígnios de Deus na soberana salvação dos pecadores endurecidos!
Versículo do dia: Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça… (Gálatas 1.15)
Reflita sobre a conversão de Paulo, a soberania de Cristo e a relação dos pecados de Paulo com a sua salvação.
Paulo disse: Deus “me separou antes de eu nascer”. E então, no caminho de Damasco “me chamou pela sua graça” (Gálatas 1.15). Isso significa que, entre o nascimento de Paulo e seu chamado no caminho de Damasco, ele era um instrumento de Deus já escolhido, porém ainda não chamado (Atos 9.15; 22.14).
Isso indica que Paulo estava batendo, aprisionando e assassinando cristãos como um missionário escolhido por Deus, que em breve seria feito um cristão.
“Ora, aconteceu que, indo de caminho e já perto de Damasco, quase ao meio-dia, repentinamente, grande luz do céu brilhou ao redor de mim. Então, caí por terra, ouvindo uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 22.6-7).
Não havia como negar ou fugir. Deus o havia escolhido para isso antes dele nascer. E agora Deus o tomaria para si. A palavra de Cristo foi soberana. Não houve negociação.
Levanta-te, entra em Damasco, pois ali te dirão acerca de tudo o que te é ordenado fazer (Atos 22.10).
Damasco não era a vontade final e livre de Paulo cedendo a Cristo após décadas de vão esforço divino para salvá-lo. Deus teve um tempo para escolhê-lo (antes dele nascer) e um tempo para chamá-lo (no caminho de Damasco). Paulo cedeu quando Deus chamou.
Logo, os pecados que Deus permitiu entre o nascimento de Paulo e seu chamado eram parte do plano, já que Deus poderia ter agido antes como o fez em Damasco.
Nós temos alguma ideia de qual deve ter sido o plano para esses pecados? Sim. Eles foram permitidos por você e por mim — por todos os que temem ter pecado a ponto de serem excluídos da graça. Aqui está a forma como Paulo relaciona os pecados dele a você:
“A mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia… por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna” (1 Timóteo 1.13, 16).
Oh, quão doces são os desígnios de Deus na soberana salvação dos pecadores endurecidos!
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Isaque habitava junto a Beer-Laai-Roi.” (Gênesis 25:11)
Hagar já havia encontrado alívio nesse lugar, e Ismael bebeu da água tão graciosamente revelada pelo Deus que vive e vê os filhos dos homens. Mas esta visita de Ismael a Beer-Laai-Roi foi apenas casual, semelhante à que as pessoas mundanas fazem ao Senhor em tempos de necessidade, quando lhes é conveniente. Essas pessoas clamam a Deus na época de tribulação, mas O deixam em tempos de prosperidade. Isaque habitava em Beer-Laai-Roi e fez do poço do Deus vivo, que vê todas as coisas, sua constante fonte de suprimento. A tendência primordial da vida de um homem, o lugar de habitação de sua alma, é a verdadeira prova de sua condição espiritual. As frequentes meditações de Isaque nas bordas do poço fez com que ele se familiarizasse com o lugar. O seu encontro com Rebeca possibilitou que seu espírito se sentisse à vontade, nas proximidades do poço. E, acima de tudo, o fato de que ali Isaque desfrutou de comunhão com o Deus vivo o levou a escolher aquele terreno santo para a sua habitação.
Devemos aprender a viver na presença do Deus vivo. Oremos ao Espírito Santo para que neste dia e nos outros, sintamos ser Deus ”aquele que me vê” (Gênesis 16.13). Que o Senhor Jeová seja como um poço para nós, encantador, confortável, infalível, brotando para a vida eternal. O frasco da criatura racha e seca, mas o poço de nosso Criador nunca falha. Feliz é aquele que habita nesse poço e, assim, tem à mão suprimentos constantes e abundantes. O Senhor tem sido um auxiliador seguro para outras pessoas – seu nome é El-Shadai, Deus todo-suficiente. Nossos corações têm, com frequência, experimentado a mais agradável comunhão com Ele. Por meio dele, a nossa alma encontrou o seu glorioso esposo, o Senhor Jesus. Nele, nós vivemos, nos movemos e existimos (ver Atos 17.28). Permaneçamos em comunhão íntima com Ele. Glorioso Senhor, constrange-nos a jamais Te deixarmos e a habitarmos para sempre bem perto do poço do Deus vivo.
Hagar já havia encontrado alívio nesse lugar, e Ismael bebeu da água tão graciosamente revelada pelo Deus que vive e vê os filhos dos homens. Mas esta visita de Ismael a Beer-Laai-Roi foi apenas casual, semelhante à que as pessoas mundanas fazem ao Senhor em tempos de necessidade, quando lhes é conveniente. Essas pessoas clamam a Deus na época de tribulação, mas O deixam em tempos de prosperidade. Isaque habitava em Beer-Laai-Roi e fez do poço do Deus vivo, que vê todas as coisas, sua constante fonte de suprimento. A tendência primordial da vida de um homem, o lugar de habitação de sua alma, é a verdadeira prova de sua condição espiritual. As frequentes meditações de Isaque nas bordas do poço fez com que ele se familiarizasse com o lugar. O seu encontro com Rebeca possibilitou que seu espírito se sentisse à vontade, nas proximidades do poço. E, acima de tudo, o fato de que ali Isaque desfrutou de comunhão com o Deus vivo o levou a escolher aquele terreno santo para a sua habitação.
Devemos aprender a viver na presença do Deus vivo. Oremos ao Espírito Santo para que neste dia e nos outros, sintamos ser Deus ”aquele que me vê” (Gênesis 16.13). Que o Senhor Jeová seja como um poço para nós, encantador, confortável, infalível, brotando para a vida eternal. O frasco da criatura racha e seca, mas o poço de nosso Criador nunca falha. Feliz é aquele que habita nesse poço e, assim, tem à mão suprimentos constantes e abundantes. O Senhor tem sido um auxiliador seguro para outras pessoas – seu nome é El-Shadai, Deus todo-suficiente. Nossos corações têm, com frequência, experimentado a mais agradável comunhão com Ele. Por meio dele, a nossa alma encontrou o seu glorioso esposo, o Senhor Jesus. Nele, nós vivemos, nos movemos e existimos (ver Atos 17.28). Permaneçamos em comunhão íntima com Ele. Glorioso Senhor, constrange-nos a jamais Te deixarmos e a habitarmos para sempre bem perto do poço do Deus vivo.
IGREJA CONFESSANTE
Muitos questionam a confessionalidade nas igrejas que herdaram a teologia reformada, relegando isso como se fosse uma prática não bíblica, na verdade há um engano sério, doutrinário e histórico.
Há um significado importante na prática confessional no culto. O povo de Deus está debaixo de uma aliança com Yhaweh. Essa aliança nas Escrituras é demonstrada e reiterada em várias administrações. Em cada administração era lembrado o que Deus havia feito na história do seu povo, na história da salvação.
O povo de Deus era incentivado pelo próprio Deus a lembrar dos atos poderosos de Deus, a contar aos filhos e as próximas gerações o que Deus havia feito em favor do seu povo. O povo confessava esses atos poderosos e prezava pela perpetuação memorial no ato da transmissão oral as novas gerações.
É mostrado nas Escrituras alguns tipos de confissão. Podemos apontar quatro.
A confissão pública de fé no Salvador e Senhor Jesus (Rm 10.8-11), cujo ato público é demonstrado no sacramento do batismo;
A confissão pessoal dos pecados do crente (1 Jo 1. 9);
A confissão coletiva dos pecados do povo de Deus e da nação ( Dn 9.4-19);
A confissão de fé, o credo da Igreja (1 Co 15.3, 4; 11. 23-26).
Ser confessional é ser bíblico. A prática confessional da Igreja está em seu DNA, confessando nossa fé no Salvador como testemunho ao mundo, isso é claramente mostrado no batismo como sinal visível do pacto e isso é estendido a toda família da aliança.
Confessamos nossa fé no ensino do Salvador revelado no Antigo e Novo Testamento. Confessamos a doutrina bíblica como ensinado nas Escrituras. Confessamos visivelmente e não verbalmente apenas nossa fé, através do sacramento da ceia (Mt 26.26-29).
Confessamos nossos pecados como reconhecimento do testemunho de Cristo, nosso Senhor, que nos garante perdão (1 Jo 1.9). A Igreja de Cristo é confessional.
Por tudo que foi dito, não podemos negar a prática histórica dos símbolos de fé e da confessionalidade da Igreja em toda história.
Os Credos e Confissões nos legam essa confissão doutrinária, isso é um tesouro para a igreja reformada. Mas, não devemos esquecer que a confissão doutrinal deve ser acompanhada da confissão dos pecados e do testemunho como nova criação que é a Igreja (2 Co 5.17).
A Igreja deve ser confessante. A Igreja, melhor dizendo, é confessante. Isso deve estar presente em seu ato cúltico, particular, familiar e público.
A Igreja de Cristo é confessional.
Há um significado importante na prática confessional no culto. O povo de Deus está debaixo de uma aliança com Yhaweh. Essa aliança nas Escrituras é demonstrada e reiterada em várias administrações. Em cada administração era lembrado o que Deus havia feito na história do seu povo, na história da salvação.
O povo de Deus era incentivado pelo próprio Deus a lembrar dos atos poderosos de Deus, a contar aos filhos e as próximas gerações o que Deus havia feito em favor do seu povo. O povo confessava esses atos poderosos e prezava pela perpetuação memorial no ato da transmissão oral as novas gerações.
É mostrado nas Escrituras alguns tipos de confissão. Podemos apontar quatro.
A confissão pública de fé no Salvador e Senhor Jesus (Rm 10.8-11), cujo ato público é demonstrado no sacramento do batismo;
A confissão pessoal dos pecados do crente (1 Jo 1. 9);
A confissão coletiva dos pecados do povo de Deus e da nação ( Dn 9.4-19);
A confissão de fé, o credo da Igreja (1 Co 15.3, 4; 11. 23-26).
Ser confessional é ser bíblico. A prática confessional da Igreja está em seu DNA, confessando nossa fé no Salvador como testemunho ao mundo, isso é claramente mostrado no batismo como sinal visível do pacto e isso é estendido a toda família da aliança.
Confessamos nossa fé no ensino do Salvador revelado no Antigo e Novo Testamento. Confessamos a doutrina bíblica como ensinado nas Escrituras. Confessamos visivelmente e não verbalmente apenas nossa fé, através do sacramento da ceia (Mt 26.26-29).
Confessamos nossos pecados como reconhecimento do testemunho de Cristo, nosso Senhor, que nos garante perdão (1 Jo 1.9). A Igreja de Cristo é confessional.
Por tudo que foi dito, não podemos negar a prática histórica dos símbolos de fé e da confessionalidade da Igreja em toda história.
Os Credos e Confissões nos legam essa confissão doutrinária, isso é um tesouro para a igreja reformada. Mas, não devemos esquecer que a confissão doutrinal deve ser acompanhada da confissão dos pecados e do testemunho como nova criação que é a Igreja (2 Co 5.17).
A Igreja deve ser confessante. A Igreja, melhor dizendo, é confessante. Isso deve estar presente em seu ato cúltico, particular, familiar e público.
A Igreja de Cristo é confessional.
O LEPROSO
Leia antes: Mateus 8:1-4
Jesus inicia o seu ministério de curas e milagres para provar suas credenciais. Israel esperava pelo Messias, e Deus queria mostrar que Jesus era o prometido, aquele que tinha poder sobre as enfermidades, a morte e os elementos.
A primeira cura é a do leproso, o que tem grande significado para nós porque a lepra, na Bíblia, é uma figura do pecado. Nascemos pecadores, e se você quiser receber qualquer coisa de Deus deve começar pela cura de seu pecado para ser salvo.
Isso só é possível porque Jesus morreu em seu lugar para sofrer a pena que você deveria sofrer no lago de fogo por toda a eternidade. Ele substituiu você no juízo divino, ressuscitou e agora todo aquele que crê nele como Salvador recebe a vida eterna. De graça.
A lepra deixa a pessoa insensível à dor, por isso o leproso acaba se ferindo o tempo todo sem perceber. Um simples sapato apertado pode causar uma ferida grave sem que o leproso perceba, e a infecção pode levar à amputação ou até à morte por gangrena. O pecado também é assim: nos torna insensíveis e indiferentes às suas graves consequências A Bíblia diz que, com o pecado, a morte entrou na Criação e todos pecaram.
A primeira coisa que o leproso desta passagem do Evangelho de Mateus faz é se ajoelhar e adorar a Jesus. Ora, isso era algo inconcebível para um judeu, que desde criança aprendia que homem algum devia ser adorado, só Deus. Mas aquele homem, Jesus, era Deus.
Se você quer ser perdoado, quer ser purificado de seus pecados, comece reconhecendo quem Jesus realmente é: Deus manifestado em carne. Depois, faça como o leproso, peça para ele purificar você de seus pecados.
Quando o leproso pede por purificação, Jesus faz algo inconcebível na religião judaica: ele toca o leproso. No judaísmo quem tocasse um leproso era contaminado, recebia em seu corpo a lepra do enfermo.
Jesus fez isso por mim e por você na cruz. Ele não apenas nos tocou, mas recebeu sobre o seu corpo todos os nossos pecados, morreu e ressuscitou para nos purificar e justificar. Se você espera de Deus algum milagre, comece por este: reconheça-se impuro, enfermo e pecador, e peça por purificação.
Reconheça que Jesus é Deus, prostre-se diante dele, confesse a ele os seus pecados, peça perdão, peça a salvação. Ele quer salvar você.
Ele irá tratar você como tratou o leproso. Mesmo que você não o veja e nem sinta qualquer coisa, você será tocado por ele. Com o servo do centurião romano foi assim. Ele não viu a Jesus, não sentiu seu toque, e mesmo assim foi curado à distância.
Jesus inicia o seu ministério de curas e milagres para provar suas credenciais. Israel esperava pelo Messias, e Deus queria mostrar que Jesus era o prometido, aquele que tinha poder sobre as enfermidades, a morte e os elementos.
A primeira cura é a do leproso, o que tem grande significado para nós porque a lepra, na Bíblia, é uma figura do pecado. Nascemos pecadores, e se você quiser receber qualquer coisa de Deus deve começar pela cura de seu pecado para ser salvo.
Isso só é possível porque Jesus morreu em seu lugar para sofrer a pena que você deveria sofrer no lago de fogo por toda a eternidade. Ele substituiu você no juízo divino, ressuscitou e agora todo aquele que crê nele como Salvador recebe a vida eterna. De graça.
A lepra deixa a pessoa insensível à dor, por isso o leproso acaba se ferindo o tempo todo sem perceber. Um simples sapato apertado pode causar uma ferida grave sem que o leproso perceba, e a infecção pode levar à amputação ou até à morte por gangrena. O pecado também é assim: nos torna insensíveis e indiferentes às suas graves consequências A Bíblia diz que, com o pecado, a morte entrou na Criação e todos pecaram.
A primeira coisa que o leproso desta passagem do Evangelho de Mateus faz é se ajoelhar e adorar a Jesus. Ora, isso era algo inconcebível para um judeu, que desde criança aprendia que homem algum devia ser adorado, só Deus. Mas aquele homem, Jesus, era Deus.
Se você quer ser perdoado, quer ser purificado de seus pecados, comece reconhecendo quem Jesus realmente é: Deus manifestado em carne. Depois, faça como o leproso, peça para ele purificar você de seus pecados.
Quando o leproso pede por purificação, Jesus faz algo inconcebível na religião judaica: ele toca o leproso. No judaísmo quem tocasse um leproso era contaminado, recebia em seu corpo a lepra do enfermo.
Jesus fez isso por mim e por você na cruz. Ele não apenas nos tocou, mas recebeu sobre o seu corpo todos os nossos pecados, morreu e ressuscitou para nos purificar e justificar. Se você espera de Deus algum milagre, comece por este: reconheça-se impuro, enfermo e pecador, e peça por purificação.
Reconheça que Jesus é Deus, prostre-se diante dele, confesse a ele os seus pecados, peça perdão, peça a salvação. Ele quer salvar você.
Ele irá tratar você como tratou o leproso. Mesmo que você não o veja e nem sinta qualquer coisa, você será tocado por ele. Com o servo do centurião romano foi assim. Ele não viu a Jesus, não sentiu seu toque, e mesmo assim foi curado à distância.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
QUANDO A OBEDIENCIA PARECE IMPOSSIVEL
Versículo do dia:Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque. (Hebreus 11.17)
Exatamente agora, para muitos de vocês, a obediência é semelhante ao fim de um sonho; para outros isso ainda está por acontecer. Você sente que se fizer o que a Palavra de Deus ou o Espírito de Deus está lhe chamando para fazer, isso o tornará miserável, e que não há nenhuma forma pela qual Deus faça isso cooperar para o bem.
Talvez a ordem ou chamado de Deus que você ouve agora é ficar casado ou solteiro, permanecer nesse emprego ou deixá-lo, ser batizado, falar no trabalho sobre Cristo, recusar comprometer seus padrões de honestidade, confrontar uma pessoa em pecado, tentar uma nova vocação, ser um missionário. E como você vê em sua mente limitada, a perspectiva de fazer isso é terrível — é como a perda de Isaque.
Você considerou todos os ângulos humanos e é impossível que isso ocorra bem.
Agora, você sabe como foi para Abraão. Esta história está na Bíblia para você.
Você deseja a Deus, seu caminho e suas promessas mais do que qualquer coisa, e crê que ele pode honrar e honrará a sua fé e obediência, não se envergonhando de chamar-se de seu Deus e usando toda a sua sabedoria, poder e amor para transformar o caminho da obediência no caminho da vida e alegria?
Essa é a crise que você enfrenta agora: Você o deseja? Você confiará nele? A palavra de Deus para você é: Deus é digno e Deus é capaz.
Versículo do dia:Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque. (Hebreus 11.17)
Exatamente agora, para muitos de vocês, a obediência é semelhante ao fim de um sonho; para outros isso ainda está por acontecer. Você sente que se fizer o que a Palavra de Deus ou o Espírito de Deus está lhe chamando para fazer, isso o tornará miserável, e que não há nenhuma forma pela qual Deus faça isso cooperar para o bem.
Talvez a ordem ou chamado de Deus que você ouve agora é ficar casado ou solteiro, permanecer nesse emprego ou deixá-lo, ser batizado, falar no trabalho sobre Cristo, recusar comprometer seus padrões de honestidade, confrontar uma pessoa em pecado, tentar uma nova vocação, ser um missionário. E como você vê em sua mente limitada, a perspectiva de fazer isso é terrível — é como a perda de Isaque.
Você considerou todos os ângulos humanos e é impossível que isso ocorra bem.
Agora, você sabe como foi para Abraão. Esta história está na Bíblia para você.
Você deseja a Deus, seu caminho e suas promessas mais do que qualquer coisa, e crê que ele pode honrar e honrará a sua fé e obediência, não se envergonhando de chamar-se de seu Deus e usando toda a sua sabedoria, poder e amor para transformar o caminho da obediência no caminho da vida e alegria?
Essa é a crise que você enfrenta agora: Você o deseja? Você confiará nele? A palavra de Deus para você é: Deus é digno e Deus é capaz.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” (Filipenses 4.11)
Este versículo nos mostra que o contentamento não é uma inclinação natural do homem. Cobiça, descontentamento e murmuração são tão naturais ao homem como os espinhos e cardos ao solo. Não precisamos plantar cardos e espinhos, pois são inerentes ao solo. Semelhantemente, não precisamos ensinar os homens a reclamar; eles o fazem rapidamente, sem qualquer aula. As coisas preciosas da terra precisam ser cultivadas. Se queremos colher trigo, temos de arar e semear a terra. Se desejamos ter flores, precisamos de um jardim e todos os cuidados de um jardineiro. O contentamento é uma das flores do céu. Se nós a queremos, ela tem de ser cultivada. Ela não se desenvolverá em nós, naturalmente. É somente a nova natureza que pode produzi-la; e, depois de produzida, temos de ser cuidadosos e especialmente vigilantes em cultivar e manter a graça que Deus semeou em nós.
O apóstolo Paulo disse: “Aprendi a viver contente”. Estas palavras nos mostram que antes ele não sabia viver desta maneira. Custou-lhe algum esforço para alcançar o mistério dessa grande verdade. Sem dúvida, às vezes ele pensava que já havia aprendido, mas falhava. E, quando, finalmente, a alcançou e pôde afirmar: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”, já era um homem velho, de cabelos grisalhos, às portas da morte – um miserável prisioneiro encarcerado por Nero, em Roma. Se queremos chegar onde Paulo chegou, também devemos suportar as enfermidades dele e compartilhar com ele da sua prisão. Não alimente a ideia de que você pode viver contente sem aprender, ou aprender sem disciplina. Viver contente não é uma virtude que pode ser praticada naturalmente, e sim uma arte a ser obtida gradualmente. Sabemos disto por experiência. Silencie a murmuração, embora ela seja natural, e continue sendo um aluno diligente na Palavra.
Este versículo nos mostra que o contentamento não é uma inclinação natural do homem. Cobiça, descontentamento e murmuração são tão naturais ao homem como os espinhos e cardos ao solo. Não precisamos plantar cardos e espinhos, pois são inerentes ao solo. Semelhantemente, não precisamos ensinar os homens a reclamar; eles o fazem rapidamente, sem qualquer aula. As coisas preciosas da terra precisam ser cultivadas. Se queremos colher trigo, temos de arar e semear a terra. Se desejamos ter flores, precisamos de um jardim e todos os cuidados de um jardineiro. O contentamento é uma das flores do céu. Se nós a queremos, ela tem de ser cultivada. Ela não se desenvolverá em nós, naturalmente. É somente a nova natureza que pode produzi-la; e, depois de produzida, temos de ser cuidadosos e especialmente vigilantes em cultivar e manter a graça que Deus semeou em nós.
O apóstolo Paulo disse: “Aprendi a viver contente”. Estas palavras nos mostram que antes ele não sabia viver desta maneira. Custou-lhe algum esforço para alcançar o mistério dessa grande verdade. Sem dúvida, às vezes ele pensava que já havia aprendido, mas falhava. E, quando, finalmente, a alcançou e pôde afirmar: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”, já era um homem velho, de cabelos grisalhos, às portas da morte – um miserável prisioneiro encarcerado por Nero, em Roma. Se queremos chegar onde Paulo chegou, também devemos suportar as enfermidades dele e compartilhar com ele da sua prisão. Não alimente a ideia de que você pode viver contente sem aprender, ou aprender sem disciplina. Viver contente não é uma virtude que pode ser praticada naturalmente, e sim uma arte a ser obtida gradualmente. Sabemos disto por experiência. Silencie a murmuração, embora ela seja natural, e continue sendo um aluno diligente na Palavra.
quinta-feira, 2 de março de 2017
QUAL O PROBLEMA EM ASSISTIR "50 TONS MAIS ESCUROS"?
No dia 10 de fevereiro de 2017, foi lançado o segundo filme da trilogia Cinquenta Tons de Cinza que começou a ser cinematografada há dois anos. A sequência chegou aos cinemas com o título de Cinquenta Tons mais Escuros e promete continuar explorando a proposta do uso do domínio e da violência nas relações sexuais. Os livros que deram origem à produção cinematográfica já haviam se tornado um prodígio de publicações e vendas. O fenômeno contabiliza mais de 100 mil cópias vendidas e traduzidas para 52 línguas.[1] Mas agora, com o lançamento dos filmes, o conteúdo dessa trilogia alcançará inúmeras outras pessoas que não tiveram acesso ao material escrito.
Tragicamente, muitas pessoas defendem que o conteúdo de Cinquenta Tons é apenas literatura fictícia, romântica e inofensiva. A internet está repleta de relatos defendendo esse material, sendo que alguns são escritos por mulheres, inclusive adolescentes. Não seria nenhuma surpresa encontrar dentre os autores, algumas pessoas que frequentam a igreja e professam a fé cristã! Mas, sejamos honestos, a única razão pela qual os livros e filmes se tornaram populares são as cenas de sexo e a proposta de um relacionamento sexual mais “picante”! A questão a ser levantada, porém, é se a proposta desse material é, de fato, tão inocente quanto se pensa.
Antes de continuar, preciso deixar claro que não li nenhum livro da série nem assisti a qualquer dos filmes. Isso pode, certamente, levar alguns a pensar que não estou autorizado a escrever sobre o assunto e muito menos oferecer uma análise crítica sobre esse material. Tudo que tenho feito até o momento é ler sobre esse fenômeno e assistir aos trailers expostos em aeroportos, TV e metrô.
Normalmente eu concordaria que não estou autorizado a emitir opinião sobre o assunto com tão pouco conhecimento. No entanto, creio que esse critério não se aplica quando o conteúdo a ser analisado é pornografia ou romance erótico. Portanto, entendo que a proposta dos Cinquenta Tons pode ser respondida à luz das Escrituras.
Não é necessário assistir a cada detalhe dessa trilogia para concluir que, no geral, sua mensagem é que o sexo pode ser praticado sem compromisso, de maneira egoísta, manipulativa e até violenta, desde que haja prazer ao final. Christian Gray, o nome do personagem principal, é alguém que usa e abusa de mulheres para obter o prazer sexual. Por outro lado, Anastácia, é alguém que se deixa dominar e ser abusada com o mesmo propósito. Daria até para ressaltar a estranha escolha feita pela autora dos nomes dos personagens principais, visto que Christian significa “cristão” e Anastácia, “ressurreição”, dois termos muito usados no cristianismo. Mas o objetivo deste ensaio é notar como a proposta dos Cinquenta Tons contraria o ensinamento bíblico e, por isso, não deveria ser apreciada pelos cristãos.
1. Sexo é uma expressão de amor e compromisso que reflete o sublime amor de Deus. De fato, sexo e todos os fatores físicos, emocionais e espirituais que o envolvem, são dons de Deus que ordenou a fecundidade humana (Gn 1.28). O contexto no qual esses dons podem ser desfrutados é o casamento sem mácula, no qual homem e mulher podem se relacionar sem se envergonharem (cf. Gn 2.15). Todavia, a pornografia e a literatura erótica zombam desses dons divinos, reduzindo o sexo ao mero envolvimento casual e praticado para a autogratificação. A mensagem dos Cinquenta Tons traz confusão à mente humana e obscurece o entendimento, pois glorifica o profano e despreza o sagrado.
2. Pensamentos lascivos conduzem a ações lascivas. O propósito de imagens e palavras eróticas é estimular o desejo sexual, mas geralmente de maneira corrompida. Como já foi dito, o desejo sexual não é mal em si, mas o estímulo do mesmo de maneira que contraria o padrão de Deus é pecaminoso e nocivo. O problema é que o cultivo desse desejo acaba resultando em comportamentos condenados pela Palavra de Deus. Seria correto afirmar que a literatura erótica e pornográfica não está interessada em ajudar casais a desenvolver relacionamentos mais sadios e santos. Mas as fantasias sugeridas por esse conteúdo são perigosas, pois conduzem a comparações doentias, enfraquece o comprometimento e debocha da santidade. Além do mais, aquele que muito fantasia, um dia desejará também praticar o que foi fantasiado.
3. O gênero de sexualidade encontrado nos “Cinquenta Tons” é um dos mais perniciosos. Na verdade, a sexualidade promovida por essa literatura é o sadismo ou o sadomasoquismo. De acordo com os seus defensores, a dor, a opressão, o sofrimento e a violência são fontes do prazer profundo. Nada poderia ser mais pernicioso do que isso! A perspectiva bíblica é que sexo é um meio de expressar cuidado e amor ao cônjuge. Nesse processo, tanto marido quanto esposa se entregam um ao outro carinhosamente e com alegria. A dor, a opressão e a violência acabam contrariando a natureza essencial do ato sexual.
4. O fato de se tratar de uma literatura fictícia não significa que o seu consumo seja sem consequências. De fato, não há literatura neutra, desprovida do propósito de influenciar seus leitores e nem filme que apenas entretenha seu público. Tudo o que penetra na mente acaba influenciando a cosmovisão, as emoções, o comportamento e os relacionamentos. Dessa maneira, não há nada que seja “simplesmente inocente”. Os consumidores dos Cinquenta Tons logo serão influenciados a pensar e agir em suas categorias e a considerar se o conteúdo desse material não poderia, de fato, ajudar em seus relacionamentos.
5. A Bíblia exorta a que sejamos criteriosos com o que permitimos moldar nossos pensamentos e desejos. Nesse sentido, o apóstolo Paulo escreveu aos filipenses: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8). Qualquer pessoa honesta admitirá que o conteúdo dos Cinquenta Tons não passa nesse teste proposto pelo apóstolo. Portanto, o que deve ser sacrificado não é exortação bíblica, mas qualquer literatura ou conversação que a contrarie.
Finalmente, é preciso esclarecer que o cristão não necessita “estar por dentro” de todos os assuntos de impacto social. O fato de muitas pessoas estarem discutindo os Cinquenta Tons não é uma desculpa e nem uma sanção para que o crente se envolva com esse tipo de conteúdo. Os olhos do crente não precisam contemplar tudo que é divulgado como popularmente aceito, por mais tentador que seja. Em um artigo sobre esse assunto, Marshall Segal, membro da equipe do ministério Desiring God, lembra que “aqueles que optarem por ver menos hoje, poderão contemplar infinitamente mais na eternidade”[2], pois Jesus disse que os limpos de coração verão a Deus (Mt 5.8).
Tragicamente, muitas pessoas defendem que o conteúdo de Cinquenta Tons é apenas literatura fictícia, romântica e inofensiva. A internet está repleta de relatos defendendo esse material, sendo que alguns são escritos por mulheres, inclusive adolescentes. Não seria nenhuma surpresa encontrar dentre os autores, algumas pessoas que frequentam a igreja e professam a fé cristã! Mas, sejamos honestos, a única razão pela qual os livros e filmes se tornaram populares são as cenas de sexo e a proposta de um relacionamento sexual mais “picante”! A questão a ser levantada, porém, é se a proposta desse material é, de fato, tão inocente quanto se pensa.
Antes de continuar, preciso deixar claro que não li nenhum livro da série nem assisti a qualquer dos filmes. Isso pode, certamente, levar alguns a pensar que não estou autorizado a escrever sobre o assunto e muito menos oferecer uma análise crítica sobre esse material. Tudo que tenho feito até o momento é ler sobre esse fenômeno e assistir aos trailers expostos em aeroportos, TV e metrô.
Normalmente eu concordaria que não estou autorizado a emitir opinião sobre o assunto com tão pouco conhecimento. No entanto, creio que esse critério não se aplica quando o conteúdo a ser analisado é pornografia ou romance erótico. Portanto, entendo que a proposta dos Cinquenta Tons pode ser respondida à luz das Escrituras.
Não é necessário assistir a cada detalhe dessa trilogia para concluir que, no geral, sua mensagem é que o sexo pode ser praticado sem compromisso, de maneira egoísta, manipulativa e até violenta, desde que haja prazer ao final. Christian Gray, o nome do personagem principal, é alguém que usa e abusa de mulheres para obter o prazer sexual. Por outro lado, Anastácia, é alguém que se deixa dominar e ser abusada com o mesmo propósito. Daria até para ressaltar a estranha escolha feita pela autora dos nomes dos personagens principais, visto que Christian significa “cristão” e Anastácia, “ressurreição”, dois termos muito usados no cristianismo. Mas o objetivo deste ensaio é notar como a proposta dos Cinquenta Tons contraria o ensinamento bíblico e, por isso, não deveria ser apreciada pelos cristãos.
1. Sexo é uma expressão de amor e compromisso que reflete o sublime amor de Deus. De fato, sexo e todos os fatores físicos, emocionais e espirituais que o envolvem, são dons de Deus que ordenou a fecundidade humana (Gn 1.28). O contexto no qual esses dons podem ser desfrutados é o casamento sem mácula, no qual homem e mulher podem se relacionar sem se envergonharem (cf. Gn 2.15). Todavia, a pornografia e a literatura erótica zombam desses dons divinos, reduzindo o sexo ao mero envolvimento casual e praticado para a autogratificação. A mensagem dos Cinquenta Tons traz confusão à mente humana e obscurece o entendimento, pois glorifica o profano e despreza o sagrado.
2. Pensamentos lascivos conduzem a ações lascivas. O propósito de imagens e palavras eróticas é estimular o desejo sexual, mas geralmente de maneira corrompida. Como já foi dito, o desejo sexual não é mal em si, mas o estímulo do mesmo de maneira que contraria o padrão de Deus é pecaminoso e nocivo. O problema é que o cultivo desse desejo acaba resultando em comportamentos condenados pela Palavra de Deus. Seria correto afirmar que a literatura erótica e pornográfica não está interessada em ajudar casais a desenvolver relacionamentos mais sadios e santos. Mas as fantasias sugeridas por esse conteúdo são perigosas, pois conduzem a comparações doentias, enfraquece o comprometimento e debocha da santidade. Além do mais, aquele que muito fantasia, um dia desejará também praticar o que foi fantasiado.
3. O gênero de sexualidade encontrado nos “Cinquenta Tons” é um dos mais perniciosos. Na verdade, a sexualidade promovida por essa literatura é o sadismo ou o sadomasoquismo. De acordo com os seus defensores, a dor, a opressão, o sofrimento e a violência são fontes do prazer profundo. Nada poderia ser mais pernicioso do que isso! A perspectiva bíblica é que sexo é um meio de expressar cuidado e amor ao cônjuge. Nesse processo, tanto marido quanto esposa se entregam um ao outro carinhosamente e com alegria. A dor, a opressão e a violência acabam contrariando a natureza essencial do ato sexual.
4. O fato de se tratar de uma literatura fictícia não significa que o seu consumo seja sem consequências. De fato, não há literatura neutra, desprovida do propósito de influenciar seus leitores e nem filme que apenas entretenha seu público. Tudo o que penetra na mente acaba influenciando a cosmovisão, as emoções, o comportamento e os relacionamentos. Dessa maneira, não há nada que seja “simplesmente inocente”. Os consumidores dos Cinquenta Tons logo serão influenciados a pensar e agir em suas categorias e a considerar se o conteúdo desse material não poderia, de fato, ajudar em seus relacionamentos.
5. A Bíblia exorta a que sejamos criteriosos com o que permitimos moldar nossos pensamentos e desejos. Nesse sentido, o apóstolo Paulo escreveu aos filipenses: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8). Qualquer pessoa honesta admitirá que o conteúdo dos Cinquenta Tons não passa nesse teste proposto pelo apóstolo. Portanto, o que deve ser sacrificado não é exortação bíblica, mas qualquer literatura ou conversação que a contrarie.
Finalmente, é preciso esclarecer que o cristão não necessita “estar por dentro” de todos os assuntos de impacto social. O fato de muitas pessoas estarem discutindo os Cinquenta Tons não é uma desculpa e nem uma sanção para que o crente se envolva com esse tipo de conteúdo. Os olhos do crente não precisam contemplar tudo que é divulgado como popularmente aceito, por mais tentador que seja. Em um artigo sobre esse assunto, Marshall Segal, membro da equipe do ministério Desiring God, lembra que “aqueles que optarem por ver menos hoje, poderão contemplar infinitamente mais na eternidade”[2], pois Jesus disse que os limpos de coração verão a Deus (Mt 5.8).
O CAMINHAR COM DEUS
O caminhar com Deus nos proporciona uma nova maneira de enxergar a vida e de tratar para com os mais diversos assuntos. Passamos a exercer o amor que aprendemos de Cristo para com o próximo, e nossas decisões passam a ser tomadas com base na santificação executada em nós, e este é um desafio que deve ser encarado e levado a sério por cada cristão.
Nossas atitudes ilustram nossos pensamentos e comprovam se nossa mentalidade realmente está conectada a Cristo. Nossas palavras passam a ser edificantes, pois temos cautela e diligência com o que transmitimos ao mundo, e isto é fruto da sabedoria que aprendemos do Pai, sendo parte fundamental de ‘’ser sal e luz’’.
Maledicências e arrogâncias que são comuns à nossa natureza são substituídas por comportamentos pacíficos que produzem resultados glorificantes ao nome do Senhor. Não podemos nos dizer aprendizes de Cristo se nossas palavras e comportamentos dizem o contrário. É necessário ter cuidado e zelo para que sejamos testemunhas do poder de Deus inclusive através do que dizemos.
Não significa que devamos nos policiar a cada palavra dita de forma mecânica e hipócrita, mas sim conceder livre passagem ao Espírito Santo para que Ele tome as rédeas de como nos comportaremos em cada situação, e com o Espírito no controle só poderemos gerar frutos que sejam agradáveis a Ele.
A sabedoria que nos é concedida por Deus precisa ser exercitada através de cada detalhe que seja propício para tal. Por exemplo, ao invés de responder ira com ira, raiva com raiva, ódio com ódio e maledicência com maledicência, escolhamos exercer o amor e a paciência ensinada a nós por Jesus, pois a maneira como Ele viveu neste mundo nos exemplifica a forma que Deus quer que vivamos: sempre inspirados pelo amor do qual somos alvos.
Nossas fraquezas tornam-se insignificantes perante as maravilhas que podem ser feitas em nós através de Seu Espírito, para que o Senhor seja glorificado e exaltado, demonstrando a cada situação o motivo pelo qual somente Ele é digno de louvor e adoração. A maneira como nos comportamos frente aos diversos eventos que vivenciamos no dia a dia são capazes de informar ao mundo se realmente servimos a Cristo, o que pode impactar a vida de pessoas ao nosso redor, para que porventura também queiram experimentar o poder regenerador do Espírito Santo em suas vidas, O qual nos transforma diariamente, fazendo de nós filhos cada vez mais semelhantes ao Pai.
Que Deus os abençoe.
Nossas atitudes ilustram nossos pensamentos e comprovam se nossa mentalidade realmente está conectada a Cristo. Nossas palavras passam a ser edificantes, pois temos cautela e diligência com o que transmitimos ao mundo, e isto é fruto da sabedoria que aprendemos do Pai, sendo parte fundamental de ‘’ser sal e luz’’.
Maledicências e arrogâncias que são comuns à nossa natureza são substituídas por comportamentos pacíficos que produzem resultados glorificantes ao nome do Senhor. Não podemos nos dizer aprendizes de Cristo se nossas palavras e comportamentos dizem o contrário. É necessário ter cuidado e zelo para que sejamos testemunhas do poder de Deus inclusive através do que dizemos.
Não significa que devamos nos policiar a cada palavra dita de forma mecânica e hipócrita, mas sim conceder livre passagem ao Espírito Santo para que Ele tome as rédeas de como nos comportaremos em cada situação, e com o Espírito no controle só poderemos gerar frutos que sejam agradáveis a Ele.
A sabedoria que nos é concedida por Deus precisa ser exercitada através de cada detalhe que seja propício para tal. Por exemplo, ao invés de responder ira com ira, raiva com raiva, ódio com ódio e maledicência com maledicência, escolhamos exercer o amor e a paciência ensinada a nós por Jesus, pois a maneira como Ele viveu neste mundo nos exemplifica a forma que Deus quer que vivamos: sempre inspirados pelo amor do qual somos alvos.
Nossas fraquezas tornam-se insignificantes perante as maravilhas que podem ser feitas em nós através de Seu Espírito, para que o Senhor seja glorificado e exaltado, demonstrando a cada situação o motivo pelo qual somente Ele é digno de louvor e adoração. A maneira como nos comportamos frente aos diversos eventos que vivenciamos no dia a dia são capazes de informar ao mundo se realmente servimos a Cristo, o que pode impactar a vida de pessoas ao nosso redor, para que porventura também queiram experimentar o poder regenerador do Espírito Santo em suas vidas, O qual nos transforma diariamente, fazendo de nós filhos cada vez mais semelhantes ao Pai.
Que Deus os abençoe.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
CADA PASSO AO CALVÁRIO ERA AMOR
Versículo do dia: Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós. (1 João 3.16)
O amor de Cristo por nós em sua morte era tão consciente quanto seu sofrimento era intencional. Se ele foi voluntário em dar a sua vida, isso foi por nós. Isso era amor.
“Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13.1).
Cada passo no caminho do Calvário significava: “Eu te amo”.
Assim, sentir o amor de Cristo ao entregar a sua vida, ajuda-nos a ver como isso era completamente intencional.
Veja o que Jesus disse logo após aquele violento momento em que Pedro tentou cortar a cabeça do servo, mas cortou apenas a orelha.
“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão. Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?” (Mateus 26.52-54).
Uma coisa é dizer que os detalhes da morte de Jesus foram preditos no Antigo Testamento. Porém, uma coisa muito maior é dizer que o próprio Jesus estava fazendo suas escolhas precisamente para que as Escrituras fossem cumpridas.
Isso é o que Jesus disse que estava fazendo em Mateus 26.54. “Eu poderia escapar desta miséria, mas como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?”.
Eu não estou escolhendo seguir o caminho que eu poderia tomar, porque eu conheço as Escrituras. Eu sei o que deve acontecer. É minha escolha cumprir tudo o que está predito sobre mim na Palavra de Deus.
Versículo do dia: Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós. (1 João 3.16)
O amor de Cristo por nós em sua morte era tão consciente quanto seu sofrimento era intencional. Se ele foi voluntário em dar a sua vida, isso foi por nós. Isso era amor.
“Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13.1).
Cada passo no caminho do Calvário significava: “Eu te amo”.
Assim, sentir o amor de Cristo ao entregar a sua vida, ajuda-nos a ver como isso era completamente intencional.
Veja o que Jesus disse logo após aquele violento momento em que Pedro tentou cortar a cabeça do servo, mas cortou apenas a orelha.
“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão. Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?” (Mateus 26.52-54).
Uma coisa é dizer que os detalhes da morte de Jesus foram preditos no Antigo Testamento. Porém, uma coisa muito maior é dizer que o próprio Jesus estava fazendo suas escolhas precisamente para que as Escrituras fossem cumpridas.
Isso é o que Jesus disse que estava fazendo em Mateus 26.54. “Eu poderia escapar desta miséria, mas como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?”.
Eu não estou escolhendo seguir o caminho que eu poderia tomar, porque eu conheço as Escrituras. Eu sei o que deve acontecer. É minha escolha cumprir tudo o que está predito sobre mim na Palavra de Deus.
Devocional Do Dia - Charles Sprugeon
Versículo do Dia: “A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” (2 Pedro 3.18)
O céu estará repleto dos incessantes louvores ao Senhor Jesus. A Ele seja a glória. O Senhor Jesus é “sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 5.6). A Ele seja a glória. O Senhor Jesus é Rei para sempre! Rei dos Reis e Senhor dos senhores, o Pai da Eternidade! A Ele seja a glória para sempre. Seus louvores nunca cessarão. Aquilo que foi comprado com sangue tem de subsistir, enquanto durar a imortalidade. A glória da cruz não pode ser eclipsada. O brilho do sepulcro e da ressurreição não pode ser ofuscado. Ó Senhor Jesus, Tu serás bendito para sempre! Enquanto espíritos imortais viverem – enquanto o trono do Pai permanecer – a Ele seja a glória.
Crente, você tem antecipado aquele tempo em que se reunirá aos santos no céu, atribuindo toda a glória ao Senhor Jesus; porém, você O está glorificando agora? As palavras do apóstolo são: “A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno”. Esta será sua oração hoje: “Senhor, ajuda-me a glorificar-Te. Eu sou pobre; ajuda-me a glorificar-Te por meio de meu contentamento. Estou necessitado; ajuda-me a honrar-Te por meio de minha paciência. Eu possuo talentos. Ajuda-me a exaltar-Te, usando-os para a tua glória. Eu tenho tempo; Senhor, ajuda-me a remi-lo, a fim de que possa servir-Te. Tenho um coração para sentir; Senhor, faze com que ele não sinta qualquer amor, exceto o teu e não brilhe com qualquer chama, exceto com a afeição por Ti. Tenho uma mente para pensar; Senhor, ajuda-me a pensar em Ti. Tu me puseste neste mundo com algum propósito. Senhor, mostra-me qual é este propósito e ajuda-me a torná-lo o meu propósito de vida. Não posso fazer muito; todavia, assim como a viúva que ofertou suas pequenas moedas, que eram tudo o que ela possuía, também lanço o meu tempo e a eternidade em teu tesouro. Sou todo teu. Toma-me e capacita-me a glorificar-Te agora, em tudo o que digo, tudo o que faço e com tudo o que tenho”.
O céu estará repleto dos incessantes louvores ao Senhor Jesus. A Ele seja a glória. O Senhor Jesus é “sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 5.6). A Ele seja a glória. O Senhor Jesus é Rei para sempre! Rei dos Reis e Senhor dos senhores, o Pai da Eternidade! A Ele seja a glória para sempre. Seus louvores nunca cessarão. Aquilo que foi comprado com sangue tem de subsistir, enquanto durar a imortalidade. A glória da cruz não pode ser eclipsada. O brilho do sepulcro e da ressurreição não pode ser ofuscado. Ó Senhor Jesus, Tu serás bendito para sempre! Enquanto espíritos imortais viverem – enquanto o trono do Pai permanecer – a Ele seja a glória.
Crente, você tem antecipado aquele tempo em que se reunirá aos santos no céu, atribuindo toda a glória ao Senhor Jesus; porém, você O está glorificando agora? As palavras do apóstolo são: “A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno”. Esta será sua oração hoje: “Senhor, ajuda-me a glorificar-Te. Eu sou pobre; ajuda-me a glorificar-Te por meio de meu contentamento. Estou necessitado; ajuda-me a honrar-Te por meio de minha paciência. Eu possuo talentos. Ajuda-me a exaltar-Te, usando-os para a tua glória. Eu tenho tempo; Senhor, ajuda-me a remi-lo, a fim de que possa servir-Te. Tenho um coração para sentir; Senhor, faze com que ele não sinta qualquer amor, exceto o teu e não brilhe com qualquer chama, exceto com a afeição por Ti. Tenho uma mente para pensar; Senhor, ajuda-me a pensar em Ti. Tu me puseste neste mundo com algum propósito. Senhor, mostra-me qual é este propósito e ajuda-me a torná-lo o meu propósito de vida. Não posso fazer muito; todavia, assim como a viúva que ofertou suas pequenas moedas, que eram tudo o que ela possuía, também lanço o meu tempo e a eternidade em teu tesouro. Sou todo teu. Toma-me e capacita-me a glorificar-Te agora, em tudo o que digo, tudo o que faço e com tudo o que tenho”.
quarta-feira, 1 de março de 2017
RESOLUTOS PELA GRAÇA DE DEUS
Quando eu tinha dezenove anos, entrei para a equipe de uma grande igreja evangélica. Alguns dos pastores da equipe se tornaram amigos e mentores maravilhosos, mas ao encontrar alguns dos pastores naquela igreja e em igrejas na área, fiquei profundamente triste com o que observei. Quando conheci alguns dos pastores mais intimamente, observei que o amor deles pelo ministério parecia superar seu amor a Deus. Parece que ao longo dos anos, o ministério havia se tornado um deus. Seus próprios reinos haviam tomado o lugar do reino de Deus. Suas orações se tornaram focadas no sucesso do ministério e não na fidelidade a Deus no ministério. Consequentemente, vários desses pastores, um por um, deixaram o ministério pelo fato de que simplesmente não podiam mais viver sob exigências legalistas irracionais, implacáveis e auto-impostas ao longo dos anos.
Eu reconheci que, por si só, sem Deus em sua fundação, o ministério é totalmente inútil. Sem permanecer resoluto em rendição fiel a Deus, os ministros que vivem para o ministério ou abandonarão o ministério ou, o que é pior, o ministério os abandonará. É claro que um ministro pode continuar a pregar, orar e planejar enquanto tenta representar o papel, mas logo seus pés vacilarão e seu ministério pelo ministério começará a corroer sua alma de dentro para fora. Tal ministério corrompe o homem e produz metástase por todo o corpo da igreja. Ele conduz ao ceticismo, apatia e desgaste. Ele não conhece a graça e busca apenas os seus próprios objetivos. Sem Deus no coração do ministério, o ministério não é apenas uma tolice, é impossível; felizmente, foi dessa maneira que Deus o projetou: para ser impossível sem ele.
Aos dezenove anos, como estudante ministerial me preparando para o pastorado, eu me preocupei que um dia pudesse chegar ao ponto em que minha paixão pelo ministério usurparia a minha paixão por Deus, que o ministério se tornaria minha religião, que o ídolo do sucesso no ministerial substituiria o desejo do meu coração de ser fiel a Deus.
Com tudo isso pesando em minha mente, certa manhã bem cedo, eu desci da minha cama de joelhos e clamei a Deus que me preparasse para o ministério, sustentasse-me no ministério e me desse a paixão pelo ministério – uma paixão que fluísse do meu amor e paixão pelo próprio Deus. Naquela manhã, escrevi as seguintes palavras na frente da minha Bíblia: “Viverei para Deus, não para o ministério”. Todos os anos desde então, pela graça sustentadora de Deus, tenho me rendido ao Senhor, implorando-lhe que me ajude a viver para ele e confiando somente nele para me preparar, sustentar e capacitar para seu ministério.
A fim de permanecer firme nessa busca de rendição ativa de vida a Deus e não ao ministério, eu devo não apenas confessar regularmente o meu pecado da autossuficiência, mas devo também resolver permanecer resoluto todos os dias da minha vida, vivendo uma vida de arrependimento e fé, a cada passo e cada fôlego, deleitando-me no amor e segurança abundantes do Senhor. Pois, se confiasse em minha própria força, o meu esforço seria realmente perdido.
Resolvendo ser resoluto
Parece que cada ano novo, somos apanhados num turbilhão de resoluções bem-intencionadas. Com arroubos premeditados de entusiasmo, as pessoas mais próximas a nós começam a participar de atividades peculiares e às vezes públicas, que fazem até mesmo as crianças da vizinhança olharem intrigadas. Vemo-nos testemunhando anúncios surpreendentes e manifestos de ano novo aparentemente conscientes nos quais somos chamados a contemplar que grandes mudanças podem vir – resoluções de disposições iminentes, dietas impossíveis e fortalezas de disciplina impenetráveis.
O observador cético pode perguntar: “Será que todo esse fervor é realmente necessário?”. Além disso, o leitor pessimista pode perguntar: “Será que é apropriado fazer resoluções? Afinal de contas, não deveríamos em todos os momentos e todas as épocas procurar viver com sabedoria, obedientemente e biblicamente?”.
Alguns podem até chegar ao ponto de argumentar que as próprias resoluções não são bíblicas, baseados no fato de que a própria Palavra de Deus nos oferece uma compilação completa e autoritativa de resoluções de Deus para o seu povo. Elaborar nossa própria lista de resoluções, eles argumentam, é supérfluo, na melhor das hipóteses.
Estes são os tipos de perguntas que eu sempre considerei quando se trata de todo este negócio de fazer resoluções, e eu tenho um palpite de que muitos dos meus colegas céticos biblicamente informados também refletem sobre tais questões. Não obstante, a Palavra de Deus nos dá não apenas permissão para fazer resoluções, mas também boas razões para fazê-las. Várias passagens bíblicas parecem nos fornecer razões para resoluções e exemplos de homens de Deus que resolveram viver para ele de uma maneira particular por uma razão particular (Daniel 1.8; Mateus 1.19; Atos 19.21; 1Coríntios 10.14-32; Colossenses 3.12-17; 2Tessalonicenses 1.11). Assim, ao considerar como glorificar a Deus em tudo o que fazemos em nossas circunstâncias e chamados particulares, seria sensato nos resolvermos por fazer resoluções particulares para nos ajudar em nossa santificação. Fazemos isso pelo poder do Espírito Santo, tendo a certeza de que fomos declarados justos pelo Pai por causa da justiça completa do Filho.
A resolução de Edwards
Aos dezenove anos de idade, Jonathan Edwards conhecia seus pontos fracos e estava ciente da natureza destrutiva de seu pecado. Por isso resolveu fazer e manter determinadas resoluções em seu esforço de viver para a glória de Deus. Ele ajudou a pavimentar o caminho para todos nós ao introduzir suas setenta resoluções com estas palavras:
Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente lhe rogo que, através de sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto elas estiverem dentro da sua vontade, em nome de Jesus Cristo.
Essas simples palavras introdutórias de Edwards não apenas nos fornecem um vislumbre de uma das maiores mentes da história, como também nos fornecem uma visão gloriosa do coração de um jovem cujo coração havia sido humilhado e dominado pelo Senhor Deus Todo-Poderoso. Faríamos bem, portanto, em considerar as observações introdutórias de Edwards ao buscarmos glorificar a Deus e gozá-lo para sempre em nossas igrejas, nossas casas e nossos corações.
Resolver sensatamente
“Estando ciente”, Edwards começa seu prefácio – devemos ser sensatos, razoáveis ao fazer resoluções. Se nos dispomos a fazer resoluções às pressas como resultado de nossas grandiosas ilusões de perfeição sem pecado, é provável que não apenas falharemos em nossa tentativa de manter essas resoluções, como provavelmente nos tornemos menos inclinados a fazer quaisquer outras resoluções para semelhantes fins desejados. Temos de fazer resoluções com oração genuína e estudo aprofundado da Palavra de Deus. Nossas resoluções devem estar de acordo com a Palavra de Deus. Portanto, qualquer resolução que fizermos deve necessariamente nos permitir cumprir todos nossos chamados particulares na vida. Devemos considerar todas as implicações das nossas resoluções e ter o cuidado de fazer resoluções tendo outras em mente, mesmo que isso signifique a implementação de novas resoluções gradualmente ao longo do tempo.
Resolver dependentemente
“Sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus”, admite Edwards. Temos de ser sensíveis para captar a simples verdade de que cada resolução deve ser feita na dependência de Deus. E, mesmo que todo cristão vá responder dizendo: “Bem, é claro que devemos depender de Deus para todas as coisas”, a maioria dos cristãos acaba caindo na conversa do mundo. Eles pensam que uma vez que se tornam dependentes de Deus, terão força imediata. Eles imitam o mantra do mundo: “O que não me mata me faz mais forte”. Enquanto o princípio é geralmente verdade, esse pensamento pode fomentar uma atitude de independência orgulhosa. Devemos entender que poder todas as coisas através de Cristo que nos fortalece significa que temos de depender de sua força continuamente, para fazer todas as coisas e cumprir todas as nossas resoluções (Efésios 3.16; Colossenses 1.11). Na verdade, tudo o que não nos mata, pela graça conformadora de Deus, torna-nos fracos para que em nossa fraqueza confiemos continuamente na força de nosso Senhor (2Coríntios 12.7-10).
Resolvendo humildemente
“Humildemente lhe rogo que, através de sua graça, capacite-me a cumprir fielmente estas resoluções”. Ao fazer resoluções para a glória de Deus e perante a face de Deus, não podemos entrar em sua presença batendo em nosso peito com arrogância triunfal, como se Deus devesse agora nos amar e abençoar mais porque fizemos algumas resoluções para segui-lo mais. Na realidade, em sua providência, o Senhor pode optar por permitir ainda mais provações em nossas vidas. Em seu imutável amor paternal por nós, ele pode decidir nos disciplinar ainda mais, de modo que possamos mais ainda detestar nossos pecados e nos deleitarmos nele. Devemos nos aproximar dele em humilde confiança em sua graça à medida que procuramos não apenas as bênçãos, mas aquele que abençoa.
Resolvendo em nome de Cristo
“Enquanto elas estiverem dentro da sua vontade, em nome de Jesus Cristo”. Não podemos resolver fazer qualquer coisa com uma atitude presunçosa diante de Deus. Toda a questão de fazer resoluções não é uma fixação de metas apenas para termos uma vida mais feliz. Somos chamados por Deus a viver segundo a sua vontade, não a nossa; em nome de Cristo, não no nosso nome, pois não é a nós, mas a ele que toda a glória pertence (Salmo 115.1).
Por: Burk Parsons.
Eu reconheci que, por si só, sem Deus em sua fundação, o ministério é totalmente inútil. Sem permanecer resoluto em rendição fiel a Deus, os ministros que vivem para o ministério ou abandonarão o ministério ou, o que é pior, o ministério os abandonará. É claro que um ministro pode continuar a pregar, orar e planejar enquanto tenta representar o papel, mas logo seus pés vacilarão e seu ministério pelo ministério começará a corroer sua alma de dentro para fora. Tal ministério corrompe o homem e produz metástase por todo o corpo da igreja. Ele conduz ao ceticismo, apatia e desgaste. Ele não conhece a graça e busca apenas os seus próprios objetivos. Sem Deus no coração do ministério, o ministério não é apenas uma tolice, é impossível; felizmente, foi dessa maneira que Deus o projetou: para ser impossível sem ele.
Aos dezenove anos, como estudante ministerial me preparando para o pastorado, eu me preocupei que um dia pudesse chegar ao ponto em que minha paixão pelo ministério usurparia a minha paixão por Deus, que o ministério se tornaria minha religião, que o ídolo do sucesso no ministerial substituiria o desejo do meu coração de ser fiel a Deus.
Com tudo isso pesando em minha mente, certa manhã bem cedo, eu desci da minha cama de joelhos e clamei a Deus que me preparasse para o ministério, sustentasse-me no ministério e me desse a paixão pelo ministério – uma paixão que fluísse do meu amor e paixão pelo próprio Deus. Naquela manhã, escrevi as seguintes palavras na frente da minha Bíblia: “Viverei para Deus, não para o ministério”. Todos os anos desde então, pela graça sustentadora de Deus, tenho me rendido ao Senhor, implorando-lhe que me ajude a viver para ele e confiando somente nele para me preparar, sustentar e capacitar para seu ministério.
A fim de permanecer firme nessa busca de rendição ativa de vida a Deus e não ao ministério, eu devo não apenas confessar regularmente o meu pecado da autossuficiência, mas devo também resolver permanecer resoluto todos os dias da minha vida, vivendo uma vida de arrependimento e fé, a cada passo e cada fôlego, deleitando-me no amor e segurança abundantes do Senhor. Pois, se confiasse em minha própria força, o meu esforço seria realmente perdido.
Resolvendo ser resoluto
Parece que cada ano novo, somos apanhados num turbilhão de resoluções bem-intencionadas. Com arroubos premeditados de entusiasmo, as pessoas mais próximas a nós começam a participar de atividades peculiares e às vezes públicas, que fazem até mesmo as crianças da vizinhança olharem intrigadas. Vemo-nos testemunhando anúncios surpreendentes e manifestos de ano novo aparentemente conscientes nos quais somos chamados a contemplar que grandes mudanças podem vir – resoluções de disposições iminentes, dietas impossíveis e fortalezas de disciplina impenetráveis.
O observador cético pode perguntar: “Será que todo esse fervor é realmente necessário?”. Além disso, o leitor pessimista pode perguntar: “Será que é apropriado fazer resoluções? Afinal de contas, não deveríamos em todos os momentos e todas as épocas procurar viver com sabedoria, obedientemente e biblicamente?”.
Alguns podem até chegar ao ponto de argumentar que as próprias resoluções não são bíblicas, baseados no fato de que a própria Palavra de Deus nos oferece uma compilação completa e autoritativa de resoluções de Deus para o seu povo. Elaborar nossa própria lista de resoluções, eles argumentam, é supérfluo, na melhor das hipóteses.
Estes são os tipos de perguntas que eu sempre considerei quando se trata de todo este negócio de fazer resoluções, e eu tenho um palpite de que muitos dos meus colegas céticos biblicamente informados também refletem sobre tais questões. Não obstante, a Palavra de Deus nos dá não apenas permissão para fazer resoluções, mas também boas razões para fazê-las. Várias passagens bíblicas parecem nos fornecer razões para resoluções e exemplos de homens de Deus que resolveram viver para ele de uma maneira particular por uma razão particular (Daniel 1.8; Mateus 1.19; Atos 19.21; 1Coríntios 10.14-32; Colossenses 3.12-17; 2Tessalonicenses 1.11). Assim, ao considerar como glorificar a Deus em tudo o que fazemos em nossas circunstâncias e chamados particulares, seria sensato nos resolvermos por fazer resoluções particulares para nos ajudar em nossa santificação. Fazemos isso pelo poder do Espírito Santo, tendo a certeza de que fomos declarados justos pelo Pai por causa da justiça completa do Filho.
A resolução de Edwards
Aos dezenove anos de idade, Jonathan Edwards conhecia seus pontos fracos e estava ciente da natureza destrutiva de seu pecado. Por isso resolveu fazer e manter determinadas resoluções em seu esforço de viver para a glória de Deus. Ele ajudou a pavimentar o caminho para todos nós ao introduzir suas setenta resoluções com estas palavras:
Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente lhe rogo que, através de sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto elas estiverem dentro da sua vontade, em nome de Jesus Cristo.
Essas simples palavras introdutórias de Edwards não apenas nos fornecem um vislumbre de uma das maiores mentes da história, como também nos fornecem uma visão gloriosa do coração de um jovem cujo coração havia sido humilhado e dominado pelo Senhor Deus Todo-Poderoso. Faríamos bem, portanto, em considerar as observações introdutórias de Edwards ao buscarmos glorificar a Deus e gozá-lo para sempre em nossas igrejas, nossas casas e nossos corações.
Resolver sensatamente
“Estando ciente”, Edwards começa seu prefácio – devemos ser sensatos, razoáveis ao fazer resoluções. Se nos dispomos a fazer resoluções às pressas como resultado de nossas grandiosas ilusões de perfeição sem pecado, é provável que não apenas falharemos em nossa tentativa de manter essas resoluções, como provavelmente nos tornemos menos inclinados a fazer quaisquer outras resoluções para semelhantes fins desejados. Temos de fazer resoluções com oração genuína e estudo aprofundado da Palavra de Deus. Nossas resoluções devem estar de acordo com a Palavra de Deus. Portanto, qualquer resolução que fizermos deve necessariamente nos permitir cumprir todos nossos chamados particulares na vida. Devemos considerar todas as implicações das nossas resoluções e ter o cuidado de fazer resoluções tendo outras em mente, mesmo que isso signifique a implementação de novas resoluções gradualmente ao longo do tempo.
Resolver dependentemente
“Sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus”, admite Edwards. Temos de ser sensíveis para captar a simples verdade de que cada resolução deve ser feita na dependência de Deus. E, mesmo que todo cristão vá responder dizendo: “Bem, é claro que devemos depender de Deus para todas as coisas”, a maioria dos cristãos acaba caindo na conversa do mundo. Eles pensam que uma vez que se tornam dependentes de Deus, terão força imediata. Eles imitam o mantra do mundo: “O que não me mata me faz mais forte”. Enquanto o princípio é geralmente verdade, esse pensamento pode fomentar uma atitude de independência orgulhosa. Devemos entender que poder todas as coisas através de Cristo que nos fortalece significa que temos de depender de sua força continuamente, para fazer todas as coisas e cumprir todas as nossas resoluções (Efésios 3.16; Colossenses 1.11). Na verdade, tudo o que não nos mata, pela graça conformadora de Deus, torna-nos fracos para que em nossa fraqueza confiemos continuamente na força de nosso Senhor (2Coríntios 12.7-10).
Resolvendo humildemente
“Humildemente lhe rogo que, através de sua graça, capacite-me a cumprir fielmente estas resoluções”. Ao fazer resoluções para a glória de Deus e perante a face de Deus, não podemos entrar em sua presença batendo em nosso peito com arrogância triunfal, como se Deus devesse agora nos amar e abençoar mais porque fizemos algumas resoluções para segui-lo mais. Na realidade, em sua providência, o Senhor pode optar por permitir ainda mais provações em nossas vidas. Em seu imutável amor paternal por nós, ele pode decidir nos disciplinar ainda mais, de modo que possamos mais ainda detestar nossos pecados e nos deleitarmos nele. Devemos nos aproximar dele em humilde confiança em sua graça à medida que procuramos não apenas as bênçãos, mas aquele que abençoa.
Resolvendo em nome de Cristo
“Enquanto elas estiverem dentro da sua vontade, em nome de Jesus Cristo”. Não podemos resolver fazer qualquer coisa com uma atitude presunçosa diante de Deus. Toda a questão de fazer resoluções não é uma fixação de metas apenas para termos uma vida mais feliz. Somos chamados por Deus a viver segundo a sua vontade, não a nossa; em nome de Cristo, não no nosso nome, pois não é a nós, mas a ele que toda a glória pertence (Salmo 115.1).
Por: Burk Parsons.
JESUS CHAMA E ENVIA
Leia antes: Lucas 9:1-6
Um dos erros da cristandade é acreditar que tudo o que está na Bíblia vale para qualquer época e lugar. Não é bem assim. Existem passagens que são específicas para o momento em que ocorreram, e é o que vemos neste capítulo 9 do evangelho de Lucas. Aqui Jesus dá aos discípulos a ordem expressa de saírem para pregar o reino de Deus sem levar quaisquer recursos. Ele diz: “Não levem nada pelo caminho: nem bordão, nem saco de viagem, nem pão, nem dinheiro, nem túnica extra. Na casa em que vocês entrarem, fiquem ali até partirem. Se não os receberem, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem daquela cidade, como testemunho contra eles” (Lc 9:3-5).
Muitos cristãos pensam ser este o modo correto de se viver e testemunhar de Cristo. Porém mais tarde o mesmo Jesus diria aos discípulos: “‘Quando eu os enviei sem bolsa, saco de viagem ou sandálias, faltou-lhes alguma coisa?’. ‘Nada’, responderam eles. Ele lhes disse: ‘Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e também o saco de viagem; e se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma’” (Lc 22:35-36).
O mesmo equívoco, cometem aqueles que tentam aplicar para a Igreja as promessas feitas a Israel no Antigo Testamento. Por isso o apóstolo Paulo exorta: “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade” (2 Tm 2:15). O verbo “manejar” aqui tem o sentido de “dissecar”ou dividir criteriosamente a Palavra de Deus. Esta é a chave para o entendimento de toda a Bíblia.
O poder e autoridade que Jesus dá aos discípulos aqui são específicos para esta missão. Poder para eles executarem a obra de Deus e autoridade para usarem desse poder em nome de Jesus. A mesma autoridade sobre os demônios, que Jesus demonstrou ter no capítulo 8, ele agora dá aos discípulos. É uma autoridade divina e isso ficou claro quando vimos que os demônios precisaram aguardar a autorização do Senhor para entrar nos porcos.
Quatro coisas importantes aqui: A primeira é que Jesus convoca ou reúne os doze discípulos; a segunda, ele dá a eles poder e autoridade; terceira, os envia a pregar e a curar; e quarta, dá a eles instruções claras de como devem proceder. Apesar das particularidades desta comissão, a ordem ainda vale para hoje: Primeiro o Senhor chama, depois capacita, depois envia e, finalmente, instrui como proceder. É claro que hoje não pregamos o reino de Deus como estes discípulos pregavam — afinal, naquele momento o Rei estava na terra —, mas pregamos a “Jesus Cristo, e este, crucificado”, como ensina Paulo em 1 Coríntios 2:2.
Um dos erros da cristandade é acreditar que tudo o que está na Bíblia vale para qualquer época e lugar. Não é bem assim. Existem passagens que são específicas para o momento em que ocorreram, e é o que vemos neste capítulo 9 do evangelho de Lucas. Aqui Jesus dá aos discípulos a ordem expressa de saírem para pregar o reino de Deus sem levar quaisquer recursos. Ele diz: “Não levem nada pelo caminho: nem bordão, nem saco de viagem, nem pão, nem dinheiro, nem túnica extra. Na casa em que vocês entrarem, fiquem ali até partirem. Se não os receberem, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem daquela cidade, como testemunho contra eles” (Lc 9:3-5).
Muitos cristãos pensam ser este o modo correto de se viver e testemunhar de Cristo. Porém mais tarde o mesmo Jesus diria aos discípulos: “‘Quando eu os enviei sem bolsa, saco de viagem ou sandálias, faltou-lhes alguma coisa?’. ‘Nada’, responderam eles. Ele lhes disse: ‘Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e também o saco de viagem; e se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma’” (Lc 22:35-36).
O mesmo equívoco, cometem aqueles que tentam aplicar para a Igreja as promessas feitas a Israel no Antigo Testamento. Por isso o apóstolo Paulo exorta: “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade” (2 Tm 2:15). O verbo “manejar” aqui tem o sentido de “dissecar”ou dividir criteriosamente a Palavra de Deus. Esta é a chave para o entendimento de toda a Bíblia.
O poder e autoridade que Jesus dá aos discípulos aqui são específicos para esta missão. Poder para eles executarem a obra de Deus e autoridade para usarem desse poder em nome de Jesus. A mesma autoridade sobre os demônios, que Jesus demonstrou ter no capítulo 8, ele agora dá aos discípulos. É uma autoridade divina e isso ficou claro quando vimos que os demônios precisaram aguardar a autorização do Senhor para entrar nos porcos.
Quatro coisas importantes aqui: A primeira é que Jesus convoca ou reúne os doze discípulos; a segunda, ele dá a eles poder e autoridade; terceira, os envia a pregar e a curar; e quarta, dá a eles instruções claras de como devem proceder. Apesar das particularidades desta comissão, a ordem ainda vale para hoje: Primeiro o Senhor chama, depois capacita, depois envia e, finalmente, instrui como proceder. É claro que hoje não pregamos o reino de Deus como estes discípulos pregavam — afinal, naquele momento o Rei estava na terra —, mas pregamos a “Jesus Cristo, e este, crucificado”, como ensina Paulo em 1 Coríntios 2:2.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
CRISTO COMO MEIO E FIM
Versículo do dia: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.19-20)
Por que Deus criou o universo, e por que ele o governa do modo como o faz? O que Deus está realizando? Jesus Cristo é um meio para esse propósito ou o fim desse propósito?
Jesus Cristo é a suprema revelação de Deus. Ele é Deus em forma humana. Como tal, ele é o fim, não um meio.
A manifestação da glória de Deus é o sentido do universo. Isso é o que Deus está realizando. Os céus e a história do mundo estão “proclamando a glória de Deus”.
Porém, Jesus Cristo foi enviado para realizar algo que precisava ser feito. Ele veio para remediar a queda. Ele veio para salvar os pecadores da inevitável destruição por causa do pecado deles. Esses redimidos verão, provarão e evidenciarão a glória de Deus com alegria eterna.
Outros continuarão a desprezar a glória de Deus. Portanto, Jesus Cristo é o meio para o que Deus quis realizar na manifestação da sua glória para o deleite do seu povo.
Mas, na consumação na cruz, enquanto morria pelos pecadores, Cristo revelou supremamente o amor e a justiça do Pai. Esse foi o ápice da revelação da glória de Deus: a glória da sua graça.
Portanto, no exato momento de seu ato perfeito como o meio do propósito de Deus, Jesus se tornou o fim desse propósito. Ao morrer no lugar dos pecadores e ao ressuscitar para a vida deles, ele se tornou a revelação central e suprema da glória de Deus.
Assim, Cristo crucificado é o meio e o fim do propósito de Deus no universo.
Sem a sua obra, esse fim de revelar a plenitude da glória de Deus para o deleite do povo de Deus não teria acontecido.
E enquanto agia como meio, ele se tornou o fim — aquele que para todo o sempre será o foco da nossa adoração, enquanto passarmos a eternidade vendo e provando cada vez mais do que ele revelou de Deus quando se tornou uma maldição por nós.
Jesus é o fim pelo qual o universo foi criado e o meio que torna esse fim possível de ser desfrutado.
Versículo do dia: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.19-20)
Por que Deus criou o universo, e por que ele o governa do modo como o faz? O que Deus está realizando? Jesus Cristo é um meio para esse propósito ou o fim desse propósito?
Jesus Cristo é a suprema revelação de Deus. Ele é Deus em forma humana. Como tal, ele é o fim, não um meio.
A manifestação da glória de Deus é o sentido do universo. Isso é o que Deus está realizando. Os céus e a história do mundo estão “proclamando a glória de Deus”.
Porém, Jesus Cristo foi enviado para realizar algo que precisava ser feito. Ele veio para remediar a queda. Ele veio para salvar os pecadores da inevitável destruição por causa do pecado deles. Esses redimidos verão, provarão e evidenciarão a glória de Deus com alegria eterna.
Outros continuarão a desprezar a glória de Deus. Portanto, Jesus Cristo é o meio para o que Deus quis realizar na manifestação da sua glória para o deleite do seu povo.
Mas, na consumação na cruz, enquanto morria pelos pecadores, Cristo revelou supremamente o amor e a justiça do Pai. Esse foi o ápice da revelação da glória de Deus: a glória da sua graça.
Portanto, no exato momento de seu ato perfeito como o meio do propósito de Deus, Jesus se tornou o fim desse propósito. Ao morrer no lugar dos pecadores e ao ressuscitar para a vida deles, ele se tornou a revelação central e suprema da glória de Deus.
Assim, Cristo crucificado é o meio e o fim do propósito de Deus no universo.
Sem a sua obra, esse fim de revelar a plenitude da glória de Deus para o deleite do povo de Deus não teria acontecido.
E enquanto agia como meio, ele se tornou o fim — aquele que para todo o sempre será o foco da nossa adoração, enquanto passarmos a eternidade vendo e provando cada vez mais do que ele revelou de Deus quando se tornou uma maldição por nós.
Jesus é o fim pelo qual o universo foi criado e o meio que torna esse fim possível de ser desfrutado.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “E da parte do rei lhe foi dada subsistência vitalícia, uma pensão diária, durante os dias da sua vida.” (2 Reis 25.30)
Joaquim não foi levado do palácio real com uma provisão que duraria apenas alguns meses, mas a sua provisão lhe foi dada como uma pensão diária. Joaquim é uma boa ilustração da bem-aventurada posição de todos os membros do povo de Deus. Uma porção diária é tudo aquilo de que um homem realmente necessita. Não precisamos das provisões de amanhã; aquele dia ainda não raiou e suas necessidades ainda não nasceram. A sede que talvez sentiremos no mês de junho não precisa ser saciada em fevereiro, pois ainda não a sentimos. Se tivermos o suficiente para cada dia, nunca experimentaremos carência. O suficiente para o dia é tudo que podemos desfrutar. Não podemos comer, nem beber, nem vestir mais do que o suprimento diário de alimentos e vestes. O excesso nos traz a inquietação de saber o que fazer para guardá-lo e a ansiedade de protegê-lo de ladrões. Um cajado ajuda o viajante, mas um feixe de cajados é um fardo pesado. O suficiente não apenas é tão bom quanto um banquete, como também é tudo que mesmo um glutão pode realmente desfrutar.
O suficiente é tudo que podemos esperar. Anelar mais do que isto é ingratidão. Quando nosso Pai nos dá somente aquilo de que necessitamos, devemos ficar contentes com a provisão diária da parte dele. O caso de Joaquim é o nosso caso. Temos uma porção certa, que o Rei nos dá – uma porção graciosa e perpétua. Este é um motivo para expressarmos gratidão. Querido leitor crente, no que diz respeito à graça, você precisa de uma provisão diária. Você não tem um estoque de forças. Dia após dia, tem de buscar ajuda do alto. É uma agradável certeza o fato de que uma provisão diária lhe será outorgada. Na Palavra, no ministério, na meditação, na oração e no esperar em Deus, você receberá forças renovadas. Em Jesus se encontram estocadas todas as coisas que lhe são necessárias. Então, goze de sua provisão contínua. Jamais sinta fome, enquanto o diário pão da graça está à disposição, na mesa da misericórdia.
Joaquim não foi levado do palácio real com uma provisão que duraria apenas alguns meses, mas a sua provisão lhe foi dada como uma pensão diária. Joaquim é uma boa ilustração da bem-aventurada posição de todos os membros do povo de Deus. Uma porção diária é tudo aquilo de que um homem realmente necessita. Não precisamos das provisões de amanhã; aquele dia ainda não raiou e suas necessidades ainda não nasceram. A sede que talvez sentiremos no mês de junho não precisa ser saciada em fevereiro, pois ainda não a sentimos. Se tivermos o suficiente para cada dia, nunca experimentaremos carência. O suficiente para o dia é tudo que podemos desfrutar. Não podemos comer, nem beber, nem vestir mais do que o suprimento diário de alimentos e vestes. O excesso nos traz a inquietação de saber o que fazer para guardá-lo e a ansiedade de protegê-lo de ladrões. Um cajado ajuda o viajante, mas um feixe de cajados é um fardo pesado. O suficiente não apenas é tão bom quanto um banquete, como também é tudo que mesmo um glutão pode realmente desfrutar.
O suficiente é tudo que podemos esperar. Anelar mais do que isto é ingratidão. Quando nosso Pai nos dá somente aquilo de que necessitamos, devemos ficar contentes com a provisão diária da parte dele. O caso de Joaquim é o nosso caso. Temos uma porção certa, que o Rei nos dá – uma porção graciosa e perpétua. Este é um motivo para expressarmos gratidão. Querido leitor crente, no que diz respeito à graça, você precisa de uma provisão diária. Você não tem um estoque de forças. Dia após dia, tem de buscar ajuda do alto. É uma agradável certeza o fato de que uma provisão diária lhe será outorgada. Na Palavra, no ministério, na meditação, na oração e no esperar em Deus, você receberá forças renovadas. Em Jesus se encontram estocadas todas as coisas que lhe são necessárias. Então, goze de sua provisão contínua. Jamais sinta fome, enquanto o diário pão da graça está à disposição, na mesa da misericórdia.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
LIDANDO COM DIVIDAS
Na semana passada estava assistindo a um documentário da BBC sobre uma localidade no País de Gales onde as pessoas gastaram muitíssimo dinheiro para se embelezarem. O programa estudou homens e mulheres gastando tudo o que tinham (e o que não tinham) em boa aparência. Eles tinham personal trainers, alongamento de cabelo, bronzeamento artificial, sessões de branqueamento dentário e um homem gastou 1.000 libras [≅R$4.180,00] em uma tatuagem! Eu não conseguia imaginar isso. Essas pessoas estavam estourando os seus cartões de crédito e tomando emprestado de membros da família apenas para terem um “corpo bonito”.
Além disso, quase a cada segundo o comercial de TV era para empréstimos consignados. Dinheiro “fácil” sem necessidade de fiador. Prometia-se que em 15 minutos o dinheiro cairia diretamente em nossas contas bancárias. Naturalmente, anúncio (extremamente) pequeno nos informava de taxas de juros de 3059%! Por que alguém pensaria em fazer isso? Porém, muitas pessoas o fazem. Na verdade, cada vez mais pessoas estão solicitando mais e mais dinheiro para saírem de mais e mais dívidas.
Recentemente, fiquei impressionada com o quanto nossa cultura é regulada pelo dinheiro e prejudicada pela dívida. Estive lendo o livro de Paul Tripp, “Sex & Money” [Sexo e Dinheiro – Cultura Cristã], no qual ele diz que nossa cultura é “insana” quando se trata de sexo e dinheiro. Ele discute um nível de diluição funcional ou autoengano sobre a maneira como pensamos e lidamos com essas coisas em nossas vidas. Muitos de nós estão se afogando em dívidas, mas de alguma forma ainda conseguem continuar gastando dinheiro.
Claro, o dinheiro é simplesmente inevitável. Não podemos ficar sem ele. As contas sempre precisam ser pagas. Porém, estamos usando-o sabiamente ou estamos gastando como se houvesse um poço infinito de dinheiro? A mesma TV que promove empréstimos consignados fáceis, também promove empresas que prometem nos ajudar na falência como a solução para nossos problemas de dívida! Insano, de fato!
Planos de habitação não são diferentes do que em qualquer outro lugar no mundo ocidental. Na verdade, às vezes são piores. Muitos daqueles com renda mais baixa podem ter níveis desproporcionais de dívida. Por que gastamos o dinheiro que não temos? Estamos preocupados com a forma como somos considerados? “Eu não quero que ninguém pense mal dos meus filhos e os chame de maltrapilhos”, ou “eu só preciso disso…”. A mais recente TV inteligente de 70 polegadas torna-se um item obrigatório. Por quê? “Porque, a de 36 polegadas não é tão boa”. O mais recente smartphone é necessário porque o antigo que temos é simplesmente constrangedor. Leva-se para casa 33 pares do novo modelo de calçado para treinos. Depois, há a dívida com medicamentos. Centenas e milhares devidos a diferentes distribuidores espalhados por toda a cidade. As pessoas ficam sem comida e eletricidade, sobrevivendo com muito pouco apenas para pagarem suas dívidas ou para ficarem à espera do próximo empréstimo. Esse pensamento “compre agora, nunca pague” está profundamente enraizado em nossa cultura. Não é de admirar por que os planos são um feliz campo de caça para os trapaceiros que trabalham com empréstimos e cobram taxas de juros exorbitantes que eles sabem que as pessoas não conseguem pagar. É vantajoso manter as pessoas em dívida. Na verdade, é um negócio muito lucrativo. É um grande motivo pelo qual muitos se voltam para o crime para ganhar dinheiro rápido. Fazer dívidas é o mais novo vício da cidade.
Eclesiastes 5.10: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade”.
Como cristãos, nós agimos melhor ou pensamos que nosso dinheiro nos pertence? Estamos sendo bons mordomos? Isso tem me desafiado ao longo dos anos de diferentes formas. Como uma jovem cristã, o dízimo parecia uma tarefa gigantesca. Eu enfrentei uma batalha quase infinita de luta entre o que considero como minhas necessidades contra o que preciso. Será que nos separamos do mundo no que diz respeito ao modo como lidamos com o dinheiro? Nós enxergamos diferente? Somos bons cuidadores do que o Senhor nos dá? Eu amo a palavra cuidador simplesmente porque me lembra que estou cuidando de algo que pertence a outra pessoa. É fácil confundir o que ganhamos com o que é nosso, em vez de lembrar que Deus nos deu tudo o que temos, incluindo nossos salários, nossos pagamentos e/ou nosso benefício de licença maternidade.
Isso é algo que temos que dar exemplo para os novos crentes. Ao longo dos anos, muitos de nossos jovens cristãos tiveram sérios problemas com dívidas por causa de seus maus hábitos de gastos anteriores. Eles foram presos em ciclos ruins de gastos ao longo de muitos anos. Eles vêm a nós prejudicados por sua dívida, incapazes de verem qualquer saída. Muitos deles tomaram emprestado tanto dinheiro de tantas fontes diferentes que temem fazer uma contabilidade real por medo de saberem o quão ruins seus problemas realmente são. Um componente primordial de nosso discipulado é ajudá-los a avaliar honestamente suas finanças e hábitos de consumo. Sabemos que se eles não forem controlados, serão destinados a permanecer presos em um ciclo interminável e deprimente. Parte de ser cristão nos planos é realizar a mordomia divina da melhor maneira possível.
Naturalmente, temos lutado com diferentes aspectos disso enquanto aconselhamos novos crentes. Por exemplo, devemos emprestar dinheiro às pessoas? Devemos ministrar aulas visando o que a Bíblia tem para ensinar? Estamos realmente ajudando? Essas não são perguntas fáceis de responder e, para ser honesta, temos refletido sobre elas como uma equipe há anos. Obviamente, precisamos ajudar nossos jovens cristãos (e muitos dos nossos mais velhos também) a verem seus gastos com uma perspectiva do evangelho em mente.
Uma completa mudança mental é necessária.
Princípio Bíblico A mentira que contamos a nós mesmos
Deus nos dá tudo o que temos e necessitamos Eu conquistei isso, é meu direito, é meu, eu posso fazer o que eu quiser com ele…
Ofertar financeiramente Eu não posso dar a Deus o que não tenho; outras coisas são mais importantes
Viver com um orçamento Eu tenho dinheiro a receber na próxima semana para pagar por isso; então, agora, farei somente um pouco de malabarismo
Poupar (Emergências) Eu não consigo economizar, então não estou pensando no amanhã
Guardar-se de dívida desnecessária (buscar e ouvir o conselho de Deus) Se eu comprar três casacos em promoção é como se estivesse ganhando um de graça, então eu estou realmente economizando dinheiro. Eu posso pagar as parcelas e eu, de fato, não posso esperar por que…
Estar contente Sinto-me melhor, se…
Ser financeiramente responsável Eu não contarei para ninguém sobre o meu negócio…
Há ajuda se você está preocupado sobre como organizar suas dívidas e gastos. YNAB (www.youneedabudget.com), por exemplo, é uma grande ferramenta. Há também C.A.P (www.capuk.org), bem como The Citizens Advice Bureau (www.citizensadvice.org.uk). Estas são ferramentas úteis que ajudarão aqueles que estão começando a lidar com seus problemas de dívidas e gastos. Porém, a menos que estes sejam combinados com a mudança real do coração e haja uma transformação mental total de acordo com princípios bíblicos, então será difícil conseguir qualquer mudança duradoura.
Duas pequenas coisas têm causado grandes impactos
Dizer NÃO! Esta tem sido uma das palavras mais difíceis de dizer, especialmente quando se trata de alguém com quem você tem um bom relacionamento. Houve momentos em que pessoas me pediram dinheiro emprestado, ou para ser uma fiadora de um empréstimo e eu disse que NÃO! A cada vez foi muito difícil de dizê-lo quanto para o outro ouvir. É difícil amar corretamente quando você vê alguém com quem se preocupa prestes a magoar-se. Mas, precisamos ajudar com sabedoria, auxiliando-os a confiarem em Deus e aproveitando a oportunidade, com compaixão, para falar a verdade bíblica na situação.
Responsabilidade. Realmente boa prestação de contas tem sido muito útil enquanto nos moldamos a uma perspectiva bíblica de lidar com dinheiro. Se alguém de fato deseja organizar suas finanças com a ajuda de Deus, então a responsabilidade nos dará a oportunidade de fazer as perguntas difíceis. Nós devemos constantemente direcionar as pessoas para a Bíblia.
Mateus 6.21: “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
Por: Sharon Dickens.
Além disso, quase a cada segundo o comercial de TV era para empréstimos consignados. Dinheiro “fácil” sem necessidade de fiador. Prometia-se que em 15 minutos o dinheiro cairia diretamente em nossas contas bancárias. Naturalmente, anúncio (extremamente) pequeno nos informava de taxas de juros de 3059%! Por que alguém pensaria em fazer isso? Porém, muitas pessoas o fazem. Na verdade, cada vez mais pessoas estão solicitando mais e mais dinheiro para saírem de mais e mais dívidas.
Recentemente, fiquei impressionada com o quanto nossa cultura é regulada pelo dinheiro e prejudicada pela dívida. Estive lendo o livro de Paul Tripp, “Sex & Money” [Sexo e Dinheiro – Cultura Cristã], no qual ele diz que nossa cultura é “insana” quando se trata de sexo e dinheiro. Ele discute um nível de diluição funcional ou autoengano sobre a maneira como pensamos e lidamos com essas coisas em nossas vidas. Muitos de nós estão se afogando em dívidas, mas de alguma forma ainda conseguem continuar gastando dinheiro.
Claro, o dinheiro é simplesmente inevitável. Não podemos ficar sem ele. As contas sempre precisam ser pagas. Porém, estamos usando-o sabiamente ou estamos gastando como se houvesse um poço infinito de dinheiro? A mesma TV que promove empréstimos consignados fáceis, também promove empresas que prometem nos ajudar na falência como a solução para nossos problemas de dívida! Insano, de fato!
Planos de habitação não são diferentes do que em qualquer outro lugar no mundo ocidental. Na verdade, às vezes são piores. Muitos daqueles com renda mais baixa podem ter níveis desproporcionais de dívida. Por que gastamos o dinheiro que não temos? Estamos preocupados com a forma como somos considerados? “Eu não quero que ninguém pense mal dos meus filhos e os chame de maltrapilhos”, ou “eu só preciso disso…”. A mais recente TV inteligente de 70 polegadas torna-se um item obrigatório. Por quê? “Porque, a de 36 polegadas não é tão boa”. O mais recente smartphone é necessário porque o antigo que temos é simplesmente constrangedor. Leva-se para casa 33 pares do novo modelo de calçado para treinos. Depois, há a dívida com medicamentos. Centenas e milhares devidos a diferentes distribuidores espalhados por toda a cidade. As pessoas ficam sem comida e eletricidade, sobrevivendo com muito pouco apenas para pagarem suas dívidas ou para ficarem à espera do próximo empréstimo. Esse pensamento “compre agora, nunca pague” está profundamente enraizado em nossa cultura. Não é de admirar por que os planos são um feliz campo de caça para os trapaceiros que trabalham com empréstimos e cobram taxas de juros exorbitantes que eles sabem que as pessoas não conseguem pagar. É vantajoso manter as pessoas em dívida. Na verdade, é um negócio muito lucrativo. É um grande motivo pelo qual muitos se voltam para o crime para ganhar dinheiro rápido. Fazer dívidas é o mais novo vício da cidade.
Eclesiastes 5.10: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade”.
Como cristãos, nós agimos melhor ou pensamos que nosso dinheiro nos pertence? Estamos sendo bons mordomos? Isso tem me desafiado ao longo dos anos de diferentes formas. Como uma jovem cristã, o dízimo parecia uma tarefa gigantesca. Eu enfrentei uma batalha quase infinita de luta entre o que considero como minhas necessidades contra o que preciso. Será que nos separamos do mundo no que diz respeito ao modo como lidamos com o dinheiro? Nós enxergamos diferente? Somos bons cuidadores do que o Senhor nos dá? Eu amo a palavra cuidador simplesmente porque me lembra que estou cuidando de algo que pertence a outra pessoa. É fácil confundir o que ganhamos com o que é nosso, em vez de lembrar que Deus nos deu tudo o que temos, incluindo nossos salários, nossos pagamentos e/ou nosso benefício de licença maternidade.
Isso é algo que temos que dar exemplo para os novos crentes. Ao longo dos anos, muitos de nossos jovens cristãos tiveram sérios problemas com dívidas por causa de seus maus hábitos de gastos anteriores. Eles foram presos em ciclos ruins de gastos ao longo de muitos anos. Eles vêm a nós prejudicados por sua dívida, incapazes de verem qualquer saída. Muitos deles tomaram emprestado tanto dinheiro de tantas fontes diferentes que temem fazer uma contabilidade real por medo de saberem o quão ruins seus problemas realmente são. Um componente primordial de nosso discipulado é ajudá-los a avaliar honestamente suas finanças e hábitos de consumo. Sabemos que se eles não forem controlados, serão destinados a permanecer presos em um ciclo interminável e deprimente. Parte de ser cristão nos planos é realizar a mordomia divina da melhor maneira possível.
Naturalmente, temos lutado com diferentes aspectos disso enquanto aconselhamos novos crentes. Por exemplo, devemos emprestar dinheiro às pessoas? Devemos ministrar aulas visando o que a Bíblia tem para ensinar? Estamos realmente ajudando? Essas não são perguntas fáceis de responder e, para ser honesta, temos refletido sobre elas como uma equipe há anos. Obviamente, precisamos ajudar nossos jovens cristãos (e muitos dos nossos mais velhos também) a verem seus gastos com uma perspectiva do evangelho em mente.
Uma completa mudança mental é necessária.
Princípio Bíblico A mentira que contamos a nós mesmos
Deus nos dá tudo o que temos e necessitamos Eu conquistei isso, é meu direito, é meu, eu posso fazer o que eu quiser com ele…
Ofertar financeiramente Eu não posso dar a Deus o que não tenho; outras coisas são mais importantes
Viver com um orçamento Eu tenho dinheiro a receber na próxima semana para pagar por isso; então, agora, farei somente um pouco de malabarismo
Poupar (Emergências) Eu não consigo economizar, então não estou pensando no amanhã
Guardar-se de dívida desnecessária (buscar e ouvir o conselho de Deus) Se eu comprar três casacos em promoção é como se estivesse ganhando um de graça, então eu estou realmente economizando dinheiro. Eu posso pagar as parcelas e eu, de fato, não posso esperar por que…
Estar contente Sinto-me melhor, se…
Ser financeiramente responsável Eu não contarei para ninguém sobre o meu negócio…
Há ajuda se você está preocupado sobre como organizar suas dívidas e gastos. YNAB (www.youneedabudget.com), por exemplo, é uma grande ferramenta. Há também C.A.P (www.capuk.org), bem como The Citizens Advice Bureau (www.citizensadvice.org.uk). Estas são ferramentas úteis que ajudarão aqueles que estão começando a lidar com seus problemas de dívidas e gastos. Porém, a menos que estes sejam combinados com a mudança real do coração e haja uma transformação mental total de acordo com princípios bíblicos, então será difícil conseguir qualquer mudança duradoura.
Duas pequenas coisas têm causado grandes impactos
Dizer NÃO! Esta tem sido uma das palavras mais difíceis de dizer, especialmente quando se trata de alguém com quem você tem um bom relacionamento. Houve momentos em que pessoas me pediram dinheiro emprestado, ou para ser uma fiadora de um empréstimo e eu disse que NÃO! A cada vez foi muito difícil de dizê-lo quanto para o outro ouvir. É difícil amar corretamente quando você vê alguém com quem se preocupa prestes a magoar-se. Mas, precisamos ajudar com sabedoria, auxiliando-os a confiarem em Deus e aproveitando a oportunidade, com compaixão, para falar a verdade bíblica na situação.
Responsabilidade. Realmente boa prestação de contas tem sido muito útil enquanto nos moldamos a uma perspectiva bíblica de lidar com dinheiro. Se alguém de fato deseja organizar suas finanças com a ajuda de Deus, então a responsabilidade nos dará a oportunidade de fazer as perguntas difíceis. Nós devemos constantemente direcionar as pessoas para a Bíblia.
Mateus 6.21: “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
Por: Sharon Dickens.
PERDÃO DE PECADOS
Leia antes: Lucas 5:17-26
Até que ponto você chegaria para salvar um amigo? Estou falando com você, que já tem a salvação assegurada pela fé em Jesus e em sua obra na cruz. O que você estaria disposto a fazer para seu amigo não ser condenado a uma eternidade de sofrimento, trevas e isolamento? Esqueça a imagem de um inferno lotado, com o diabo espetando todos com um garfo. Sofrimento, trevas e solidão; sem amigos, parentes e, principalmente, sem Deus. Este é o destino dos perdidos.
Mas o paralítico que encontramos no capítulo 5 de Lucas tem amigos em número suficiente para levá-lo até Jesus. A dificuldade surge quando percebem que há tantos curiosos que é impossível chegar à porta da casa carregando o paralítico na maca. A solução é subir ao telhado, remover umas telhas e baixar a maca por meio de cordas. Que visão aquela: um paralítico sendo baixado bem no meio do cômodo onde Jesus está!
Lucas descreve a reação de Jesus: “Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: ‘Homem, os seus pecados estão perdoados’” (Lc 5:20). Percebe que o texto não diz que Jesus viu a fé do paralítico, mas daqueles homens? Sem excluir a fé do paralítico, que se deixou levar até ali, a fé dos amigos teve um papel importante na salvação e cura daquele homem. Isto é um consolo se você tem amigos e parentes que ainda não estão salvos. Deus está atento à sua oração e intercessão por aqueles que você ama. Jesus sabe até que ponto você é capaz de chegar para levá-los à presença dele para receberem palavras de perdão e cura.
Primeiro Jesus diz ao paralítico: “Homem, os seus pecados estão perdoados”. Muita gente vai atrás de Jesus em busca de cura, sem se dar conta de que a cura mais necessária é a da alma, arruinada pelo pecado. Achamos que o doente, ou quem não tem sorte no amor, ou o que passa por dificuldades financeiras é quem está numa pior. E que uma pessoa saudável, que encontrou sua cara metade e está nadando em dinheiro vive sem problemas. Mas ninguém está com a vida resolvida enquanto viver em um corpo arruinado pelo pecado, sem um relacionamento com Jesus e devendo mundos e fundos para Deus.
Os membros do clero ficam chocados com a audácia de Jesus, que afirma que os pecados do paralítico estão perdoados. Eles exclamam: “Quem é esse que blasfema? Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?” (Lc 5:21). Antes que aqueles homens digam que é fácil falar sem dar provas concretas de que tem poder para isso, Jesus ordena ao paralítico: “Levante-se, pegue sua maca e vá para casa”(Lc 5:24). E é o que o homem faz. Para a surpresa de todos, ele sai dali andando e louvando a Deus por sua salvação.
Até que ponto você chegaria para salvar um amigo? Estou falando com você, que já tem a salvação assegurada pela fé em Jesus e em sua obra na cruz. O que você estaria disposto a fazer para seu amigo não ser condenado a uma eternidade de sofrimento, trevas e isolamento? Esqueça a imagem de um inferno lotado, com o diabo espetando todos com um garfo. Sofrimento, trevas e solidão; sem amigos, parentes e, principalmente, sem Deus. Este é o destino dos perdidos.
Mas o paralítico que encontramos no capítulo 5 de Lucas tem amigos em número suficiente para levá-lo até Jesus. A dificuldade surge quando percebem que há tantos curiosos que é impossível chegar à porta da casa carregando o paralítico na maca. A solução é subir ao telhado, remover umas telhas e baixar a maca por meio de cordas. Que visão aquela: um paralítico sendo baixado bem no meio do cômodo onde Jesus está!
Lucas descreve a reação de Jesus: “Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: ‘Homem, os seus pecados estão perdoados’” (Lc 5:20). Percebe que o texto não diz que Jesus viu a fé do paralítico, mas daqueles homens? Sem excluir a fé do paralítico, que se deixou levar até ali, a fé dos amigos teve um papel importante na salvação e cura daquele homem. Isto é um consolo se você tem amigos e parentes que ainda não estão salvos. Deus está atento à sua oração e intercessão por aqueles que você ama. Jesus sabe até que ponto você é capaz de chegar para levá-los à presença dele para receberem palavras de perdão e cura.
Primeiro Jesus diz ao paralítico: “Homem, os seus pecados estão perdoados”. Muita gente vai atrás de Jesus em busca de cura, sem se dar conta de que a cura mais necessária é a da alma, arruinada pelo pecado. Achamos que o doente, ou quem não tem sorte no amor, ou o que passa por dificuldades financeiras é quem está numa pior. E que uma pessoa saudável, que encontrou sua cara metade e está nadando em dinheiro vive sem problemas. Mas ninguém está com a vida resolvida enquanto viver em um corpo arruinado pelo pecado, sem um relacionamento com Jesus e devendo mundos e fundos para Deus.
Os membros do clero ficam chocados com a audácia de Jesus, que afirma que os pecados do paralítico estão perdoados. Eles exclamam: “Quem é esse que blasfema? Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?” (Lc 5:21). Antes que aqueles homens digam que é fácil falar sem dar provas concretas de que tem poder para isso, Jesus ordena ao paralítico: “Levante-se, pegue sua maca e vá para casa”(Lc 5:24). E é o que o homem faz. Para a surpresa de todos, ele sai dali andando e louvando a Deus por sua salvação.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A CIDADE PERFEITA
Versículo do dia: Deus… lhes preparou uma cidade. (Hebreus 11.16)
Sem poluição, pichação, lixo, pintura desbotando ou garagens caindo aos pedações, sem grama morta ou vidros quebrados, sem conversas desagradáveis na rua, sem confrontos diante dos seus olhos, sem conflitos ou violência no lar, sem perigos de noite, sem incêndios, mentiras, roubos ou assassinatos, sem vandalismo e sem feiúra.
A cidade de Deus será perfeita porque Deus estará nela. Ele andará e falará nela, e se manifestará em cada parte. Tudo o que é bom, belo, santo, pacífico, verdadeiro e feliz estará lá, porque Deus estará lá.
A justiça perfeita estará lá e recompensará mil vezes cada dor sofrida em obediência a Cristo. E ela nunca se corromperá. Em verdade, ela será cada vez mais brilhante, conforme a eternidade se estender em eras eternas de crescente alegria.
Quando você deseja esta cidade acima de tudo na terra, então você honra a Deus, que, de acordo com Hebreus 11.10, é o seu arquiteto e edificador. E quando Deus é honrado, ele se agrada e não se envergonha de ser chamado de seu Deus.
Versículo do dia: Deus… lhes preparou uma cidade. (Hebreus 11.16)
Sem poluição, pichação, lixo, pintura desbotando ou garagens caindo aos pedações, sem grama morta ou vidros quebrados, sem conversas desagradáveis na rua, sem confrontos diante dos seus olhos, sem conflitos ou violência no lar, sem perigos de noite, sem incêndios, mentiras, roubos ou assassinatos, sem vandalismo e sem feiúra.
A cidade de Deus será perfeita porque Deus estará nela. Ele andará e falará nela, e se manifestará em cada parte. Tudo o que é bom, belo, santo, pacífico, verdadeiro e feliz estará lá, porque Deus estará lá.
A justiça perfeita estará lá e recompensará mil vezes cada dor sofrida em obediência a Cristo. E ela nunca se corromperá. Em verdade, ela será cada vez mais brilhante, conforme a eternidade se estender em eras eternas de crescente alegria.
Quando você deseja esta cidade acima de tudo na terra, então você honra a Deus, que, de acordo com Hebreus 11.10, é o seu arquiteto e edificador. E quando Deus é honrado, ele se agrada e não se envergonha de ser chamado de seu Deus.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus.” (1João 3.1-2)
” Vede que grande amor nos tem concedido o Pai.” Pense naquilo que éramos e no que agora somos, quando a corrupção ainda se mostra poderosa em nós, e você se admirará de nossa adoção. Apesar disso, somos chamados “filhos de Deus”. Que sublime é o relacionamento de um filho, e que privilégios estão incluídos neste relacionamento! Quanto cuidado e ternura o filho espera de seu pai, e quanto amor o pai sente pelo filho! Mas tudo isso, e mais do que isso, nós temos agora em Cristo Jesus. No tocante aos sofrimentos temporários, que experimentamos por causa de nosso Irmão mais velho, nós os aceitamos como honra.
“O mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.” Alegramo-nos em sermos desconhecidos juntamente com Ele, em sua humilhação, porque seremos exaltados com Ele. “Amados, agora, somos filhos de Deus.” Lemos isto com facilidade, mas não o sentimos com a mesma facilidade. Como está o seu coração hoje? Você se encontra no mais profundo vale de tristeza? A sua confiança quase fracassou? Não tema, você não tem de viver por intermédio de seus sentimentos. Tem de viver simplesmente por meio da fé em Cristo Jesus.
Com todas estas coisas contra nós – no mais profundo de nossa dor, onde quer que estejamos -“agora”, tanto no vale como na montanha, “somos filhos de Deus”. Talvez você diga: “Oh! Veja como estou! Minhas graças não resplandecem, e minha retidão não brilha com glória visível!” Espere, leia o versículo 2: 11: “Ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele”. O Espírito Santo purificará nossa mente, e o poder de Deus refinará nossos corpos; então, nós O veremos como Ele é.
” Vede que grande amor nos tem concedido o Pai.” Pense naquilo que éramos e no que agora somos, quando a corrupção ainda se mostra poderosa em nós, e você se admirará de nossa adoção. Apesar disso, somos chamados “filhos de Deus”. Que sublime é o relacionamento de um filho, e que privilégios estão incluídos neste relacionamento! Quanto cuidado e ternura o filho espera de seu pai, e quanto amor o pai sente pelo filho! Mas tudo isso, e mais do que isso, nós temos agora em Cristo Jesus. No tocante aos sofrimentos temporários, que experimentamos por causa de nosso Irmão mais velho, nós os aceitamos como honra.
“O mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.” Alegramo-nos em sermos desconhecidos juntamente com Ele, em sua humilhação, porque seremos exaltados com Ele. “Amados, agora, somos filhos de Deus.” Lemos isto com facilidade, mas não o sentimos com a mesma facilidade. Como está o seu coração hoje? Você se encontra no mais profundo vale de tristeza? A sua confiança quase fracassou? Não tema, você não tem de viver por intermédio de seus sentimentos. Tem de viver simplesmente por meio da fé em Cristo Jesus.
Com todas estas coisas contra nós – no mais profundo de nossa dor, onde quer que estejamos -“agora”, tanto no vale como na montanha, “somos filhos de Deus”. Talvez você diga: “Oh! Veja como estou! Minhas graças não resplandecem, e minha retidão não brilha com glória visível!” Espere, leia o versículo 2: 11: “Ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele”. O Espírito Santo purificará nossa mente, e o poder de Deus refinará nossos corpos; então, nós O veremos como Ele é.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
7 RAZÕES PARA NUNCA ENVIAR FOTOS ÍNTIMAS (NUDEZ, PORNOGRAFIA E NUDES)
Hoje é o episódio de número 1.000. Isso deveria ser um tanto quanto fora do normal, e é. Hoje lidamos com um fenômeno surpreendentemente comum, feito super conveniente pela tecnologia do smartphone. Claro que estamos falando sobre o envio de selfies de nudes. Isso faz parte de uma discussão crescente em nossa cultura. Eu me encontrei recentemente com uma assistente do diretor de uma grande escola pública de ensino secundário aqui nos subúrbios de Minneapolis, para falar sobre smartphones e adolescentes. Ela me disse algo que escrevi: “No último ano, fiquei chocada com quantas crianças — crianças que você nunca suspeitaria — têm fotos nuas em seus celulares, fotos privadas enviadas entre elas e um namorado ou namorada. No meu trabalho eu olho vários celulares, e quando me deparo com essas fotos, fico simplesmente atordoada. Para mim, quando se trata de estudantes do ensino médio e seus smartphones, essa é a tendência mais surpreendente que eu vejo agora”.
Isso é parte de um fenômeno muito maior, especialmente entre os jovens do sexo masculino, que enviam imagens de nus para as meninas de uma maneira absurda — uma nova e perturbadora prática bem documentada pela jornalista Nancy Jo Sales em seu livro esclarecedor: American Girls: Social Media and the Secret Lives of Teenagers [Garotas Americanas: Mídias Sociais e as Vidas Secretas das Adolescentes]. É um livro perturbador e também uma chamada ao despertamento para qualquer pai com uma filha que tem um smartphone.
Eu digo tudo isso para introduzir a pergunta de hoje, que vem de uma ouvinte de 20 anos chamada Lily. Ela escreve: “Caro pastor John, estou atualmente em um namoro a longa distância com um cristão. Recentemente, ele pediu que eu enviasse fotos minhas nuas e eu me senti obrigada a fazê-lo. Agora me arrependo dessa decisão. O que você diria aos jovens cristãos solteiros que são tentados a cometer esse mesmo erro?”.
Eu acho que tenho uma boa autoridade bíblica para dizer, em nome de Deus, a cada um de seus filhos, homens e mulheres, que nunca peçam para ver alguém nu, exceto seu cônjuge, e nunca mostrem sua nudez por motivos eróticos ou sexuais — salvo por razões médicas — exceto para o seu cônjuge. Estou querendo dizer que isso não deve ser feito pessoalmente e nem por imagens. E eu lhes darei sete razões pelas quais penso que estou respaldado na autoridade de Deus ao dizer isso. E espero que nenhum de vocês que me ouvem alguma vez façam isso ou jamais voltem a fazê-lo.
1. Quando Deus criou o homem e a mulher, é dito em Gênesis 2.25: “Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam”. Essa existência livre de culpa e de vergonha terminou quando Adão e Eva pecaram e sua primeira experiência depois que pecaram foi culpa, remorso e vergonha. E assim, em Gênesis 3.7 diz: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”. Então, Deus teve misericórdia deles em Gênesis 3.21, onde é dito: “Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”.
O plano de Deus para a remoção dessa vergonha é a relação sagrada do casamento, assim como o casamento é a reversão de numerosos elementos da maldição. A liberdade que descobriremos não está no palco: vamos tirar nossas roupas nos filmes e no palco. Não está em um clube de striptease. Não está na frente de namorados ou namoradas. Não está na tela de nossos celulares. Está no profundo respeito, amor, segurança de um relacionamento de aliança chamado casamento. É aí que as pessoas com as aparências mais comuns podem estar livres da vergonha. Isso é o que o amor faz.
Fora dessa relação, Deus trata a nudez como uma das formas mais vívidas de julgamento divino. Isaías 47.3 diz: “As tuas vergonhas serão descobertas, e se verá o teu opróbrio; tomarei vingança e não pouparei a homem algum”. Ou Lamentações 1.8: “Jerusalém pecou gravemente; por isso, se tornou repugnante; todos os que a honravam a desprezam, porque lhe viram a nudez; ela também geme e se retira envergonhada”. Ezequiel 16.37: “eis que ajuntarei todos os teus amantes, com os quais te deleitaste, como também todos os que amaste, com todos os que aborreceste; ajuntá-los-ei de todas as partes contra ti e descobrirei as tuas vergonhas diante deles, para que todos as vejam”. Em outras palavras, a nudez na aliança do casamento é uma coisa bela e emocionante para os filhos de Deus. Mas a nudez fora dessa relação é uma manifestação do julgamento divino, embora como nação tenhamos sido ensinados pela mídia, pela indústria cinematográfica e por certas estrelas famosas a considerar a nudez como uma forma de poder, distinção e fama. “Eles se gloriam na sua vergonha”, diz a Bíblia (Filipenses 3.19, tradução do autor). Essa é a primeira razão.
2. Em consequência dessa compreensão da nudez e da roupa o apóstolo Paulo diria: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso… como é próprio às mulheres que professam ser piedosas” (1 Timóteo 2.9-10). Agora, todas essas três palavras — kosmio, decente; ajdous, modéstia; sōphrosunēs, bom senso — curiosamente têm a conotação de uso pensativo e sério da mente de uma mulher sobre como fazer sua roupa falar de sua piedade. Cada mulher deve fazer essa pergunta: Como o que eu uso e o que não uso fala sobre a minha piedade? A roupa não é uma questão indiferente na economia de Deus. Ela fala sobre a visão que uma mulher (ou um homem) tem a respeito de Deus, de seus próprios compromissos com Deus, de sua alegria em Deus e de sua liberdade das manobras manipuladoras dos homens para obter o que querem. Essa é a segunda razão.
3. Paulo assume em 1 Coríntios 12.23-24 que tomamos especial cuidado em cobrir as partes mais íntimas de nosso corpo. Ele diz que os membros “que em nós não são decorosos revestimos de especial honra. Mas os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha”. Isso é parte do modo como Deus ajudou a vivemos com as consequências da queda nesse mundo pecaminoso.
4. Paulo diz a Timóteo e, por implicação, a outros rapazes: “Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos” — trate os homens mais jovens como irmãos — “às mulheres idosas, como a mães”. Aqui está a chave: trate “às moças, como a irmãs, com toda a pureza” (1 Timóteo 5.1-2). Ora, o que isso significa? Trate as mulheres mais jovens como irmãs, com toda a pureza. Isso significa que, até que um homem seja casado, ele deve tratar adequadamente sua irmã, sua verdadeira irmã, e ditar a pureza de seu comportamento em relação à sua namorada. Outra maneira de dizer isso seria: Veja a tentação de pedir fotos nuas da mesma forma que você veria a tentação de incesto.
5. Se um homem pede a uma mulher solteira que lhe mostre seu corpo, por definição ele é indigno dela: indigno de sua confiança, de seu afeto e de sua aliança. O pedido que ele está fazendo, em si, deve ser suficiente para a mulher dizer adeus. Eu queria dizer isso. Eu realmente quero dizer isso. Vamos, mulheres. Se qualquer mulher pensa que esse é um comportamento cristão masculino normal, não é. Isso é doentio. Significa que ele é ignorante quanto à piedade e que quando ele se cansar de você antes ou depois do casamento, vai se sentir livre para pedir à outra para tirar as suas roupas. E se ele não puder obter isso pessoalmente, ele obterá a partir da Internet. E você terá dito a ele que está tudo bem, porque você cooperou com isso antes do casamento, não apenas no casamento. Então, estabeleça isso. Se ele pede, ele é indigno. Acabou.
6. No Cântico dos Cânticos, onde há exultação na nudez entre um homem casado e uma mulher, mais uma vez é dito: “Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira” (Cf. 2.7, veja também 3.5, 8.4). As fotos sexualmente eróticas fazem exatamente aquilo que não devemos fazer. Elas despertam o desejo que não pode ser legitimamente satisfeito, o que significa que elas levarão à masturbação ou à fornicação.
Não sei o que se passa dentro da cabeça de uma mulher. Mas só posso pensar que é uma noção deformada da sexualidade quando uma mulher obtém prazer em ajudar um homem a agir como um menino de treze anos em sua masturbação. É esse o tipo de homem que ela quer?
7. E finalmente, a sétima razão, a razão menos importante. É a razão menos importante e pode ser a mais atraente. É praticamente uma certeza que tais fotos se tornarão públicas mais cedo ou mais tarde, e você descobrirá por si mesmo o que o Deus intentava ao trazer esse julgamento.
Assim, com a autoridade de Deus, eu penso que posso dizer aos homens e mulheres: Não peça e não dê tais fotos.
Isso é parte de um fenômeno muito maior, especialmente entre os jovens do sexo masculino, que enviam imagens de nus para as meninas de uma maneira absurda — uma nova e perturbadora prática bem documentada pela jornalista Nancy Jo Sales em seu livro esclarecedor: American Girls: Social Media and the Secret Lives of Teenagers [Garotas Americanas: Mídias Sociais e as Vidas Secretas das Adolescentes]. É um livro perturbador e também uma chamada ao despertamento para qualquer pai com uma filha que tem um smartphone.
Eu digo tudo isso para introduzir a pergunta de hoje, que vem de uma ouvinte de 20 anos chamada Lily. Ela escreve: “Caro pastor John, estou atualmente em um namoro a longa distância com um cristão. Recentemente, ele pediu que eu enviasse fotos minhas nuas e eu me senti obrigada a fazê-lo. Agora me arrependo dessa decisão. O que você diria aos jovens cristãos solteiros que são tentados a cometer esse mesmo erro?”.
Eu acho que tenho uma boa autoridade bíblica para dizer, em nome de Deus, a cada um de seus filhos, homens e mulheres, que nunca peçam para ver alguém nu, exceto seu cônjuge, e nunca mostrem sua nudez por motivos eróticos ou sexuais — salvo por razões médicas — exceto para o seu cônjuge. Estou querendo dizer que isso não deve ser feito pessoalmente e nem por imagens. E eu lhes darei sete razões pelas quais penso que estou respaldado na autoridade de Deus ao dizer isso. E espero que nenhum de vocês que me ouvem alguma vez façam isso ou jamais voltem a fazê-lo.
1. Quando Deus criou o homem e a mulher, é dito em Gênesis 2.25: “Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam”. Essa existência livre de culpa e de vergonha terminou quando Adão e Eva pecaram e sua primeira experiência depois que pecaram foi culpa, remorso e vergonha. E assim, em Gênesis 3.7 diz: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”. Então, Deus teve misericórdia deles em Gênesis 3.21, onde é dito: “Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”.
O plano de Deus para a remoção dessa vergonha é a relação sagrada do casamento, assim como o casamento é a reversão de numerosos elementos da maldição. A liberdade que descobriremos não está no palco: vamos tirar nossas roupas nos filmes e no palco. Não está em um clube de striptease. Não está na frente de namorados ou namoradas. Não está na tela de nossos celulares. Está no profundo respeito, amor, segurança de um relacionamento de aliança chamado casamento. É aí que as pessoas com as aparências mais comuns podem estar livres da vergonha. Isso é o que o amor faz.
Fora dessa relação, Deus trata a nudez como uma das formas mais vívidas de julgamento divino. Isaías 47.3 diz: “As tuas vergonhas serão descobertas, e se verá o teu opróbrio; tomarei vingança e não pouparei a homem algum”. Ou Lamentações 1.8: “Jerusalém pecou gravemente; por isso, se tornou repugnante; todos os que a honravam a desprezam, porque lhe viram a nudez; ela também geme e se retira envergonhada”. Ezequiel 16.37: “eis que ajuntarei todos os teus amantes, com os quais te deleitaste, como também todos os que amaste, com todos os que aborreceste; ajuntá-los-ei de todas as partes contra ti e descobrirei as tuas vergonhas diante deles, para que todos as vejam”. Em outras palavras, a nudez na aliança do casamento é uma coisa bela e emocionante para os filhos de Deus. Mas a nudez fora dessa relação é uma manifestação do julgamento divino, embora como nação tenhamos sido ensinados pela mídia, pela indústria cinematográfica e por certas estrelas famosas a considerar a nudez como uma forma de poder, distinção e fama. “Eles se gloriam na sua vergonha”, diz a Bíblia (Filipenses 3.19, tradução do autor). Essa é a primeira razão.
2. Em consequência dessa compreensão da nudez e da roupa o apóstolo Paulo diria: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso… como é próprio às mulheres que professam ser piedosas” (1 Timóteo 2.9-10). Agora, todas essas três palavras — kosmio, decente; ajdous, modéstia; sōphrosunēs, bom senso — curiosamente têm a conotação de uso pensativo e sério da mente de uma mulher sobre como fazer sua roupa falar de sua piedade. Cada mulher deve fazer essa pergunta: Como o que eu uso e o que não uso fala sobre a minha piedade? A roupa não é uma questão indiferente na economia de Deus. Ela fala sobre a visão que uma mulher (ou um homem) tem a respeito de Deus, de seus próprios compromissos com Deus, de sua alegria em Deus e de sua liberdade das manobras manipuladoras dos homens para obter o que querem. Essa é a segunda razão.
3. Paulo assume em 1 Coríntios 12.23-24 que tomamos especial cuidado em cobrir as partes mais íntimas de nosso corpo. Ele diz que os membros “que em nós não são decorosos revestimos de especial honra. Mas os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha”. Isso é parte do modo como Deus ajudou a vivemos com as consequências da queda nesse mundo pecaminoso.
4. Paulo diz a Timóteo e, por implicação, a outros rapazes: “Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos” — trate os homens mais jovens como irmãos — “às mulheres idosas, como a mães”. Aqui está a chave: trate “às moças, como a irmãs, com toda a pureza” (1 Timóteo 5.1-2). Ora, o que isso significa? Trate as mulheres mais jovens como irmãs, com toda a pureza. Isso significa que, até que um homem seja casado, ele deve tratar adequadamente sua irmã, sua verdadeira irmã, e ditar a pureza de seu comportamento em relação à sua namorada. Outra maneira de dizer isso seria: Veja a tentação de pedir fotos nuas da mesma forma que você veria a tentação de incesto.
5. Se um homem pede a uma mulher solteira que lhe mostre seu corpo, por definição ele é indigno dela: indigno de sua confiança, de seu afeto e de sua aliança. O pedido que ele está fazendo, em si, deve ser suficiente para a mulher dizer adeus. Eu queria dizer isso. Eu realmente quero dizer isso. Vamos, mulheres. Se qualquer mulher pensa que esse é um comportamento cristão masculino normal, não é. Isso é doentio. Significa que ele é ignorante quanto à piedade e que quando ele se cansar de você antes ou depois do casamento, vai se sentir livre para pedir à outra para tirar as suas roupas. E se ele não puder obter isso pessoalmente, ele obterá a partir da Internet. E você terá dito a ele que está tudo bem, porque você cooperou com isso antes do casamento, não apenas no casamento. Então, estabeleça isso. Se ele pede, ele é indigno. Acabou.
6. No Cântico dos Cânticos, onde há exultação na nudez entre um homem casado e uma mulher, mais uma vez é dito: “Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira” (Cf. 2.7, veja também 3.5, 8.4). As fotos sexualmente eróticas fazem exatamente aquilo que não devemos fazer. Elas despertam o desejo que não pode ser legitimamente satisfeito, o que significa que elas levarão à masturbação ou à fornicação.
Não sei o que se passa dentro da cabeça de uma mulher. Mas só posso pensar que é uma noção deformada da sexualidade quando uma mulher obtém prazer em ajudar um homem a agir como um menino de treze anos em sua masturbação. É esse o tipo de homem que ela quer?
7. E finalmente, a sétima razão, a razão menos importante. É a razão menos importante e pode ser a mais atraente. É praticamente uma certeza que tais fotos se tornarão públicas mais cedo ou mais tarde, e você descobrirá por si mesmo o que o Deus intentava ao trazer esse julgamento.
Assim, com a autoridade de Deus, eu penso que posso dizer aos homens e mulheres: Não peça e não dê tais fotos.
ADULTÉRIO E DIVÓRCIO
Leia antes: Lucas 5:30-35
A primeira crítica dos judeus religiosos contra Jesus é por ele ter aceitado o convite de Levi, o odiado coletor de impostos, para comer com publicanos e pecadores. Jesus explica que foi para isso que veio ao mundo: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes”(Lc 5:31-32). Se os fariseus não se consideram doentes então não há cura para eles.
Se você se considera justo aos olhos de Deus, você é da turma dos fariseus. Você se reconhece pecador? Então você é da turma de Levi e tem o privilégio de poder crer em Jesus e ser salvo de seus pecados. A única condição para alguém ser salvo é ser pecador e reconhecer-se assim. “Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento”, diz Jesus àqueles religiosos judeus.
Eles continuam criticando Jesus ao compararem seus discípulos, que comem e bebem alegremente, com os discípulos de João Batista, que jejuam muitas vezes e fazem orações. A resposta de Jesus deixa claro que eles ainda não percebem que ele é Jeová, o esposo de Israel anunciado pelo profeta Isaías, que disse: “O seu Criador é o seu marido”(Is 54:5).
A atitude dos discípulos de Jesus, que esperavam pelo Messias, é a mesma da mulher do livro de Cantares, apaixonada pelo Rei e alegre por estar perto dele. Ela diz: “Leve-me o Rei para os seus aposentos! Estamos alegres e felizes por sua causa; celebraremos o seu amor mais do que o vinho”(Ct 1:4). Era nesse espírito que todos os judeus deveriam ter recebido Jesus, o Messias. No entanto Israel rejeitou seu esposo e Rei, e adulterou com os ídolos e povos da terra.
É por isso que os profetas anunciaram o divórcio entre Deus e seu povo. Chamando de Israel as dez tribos levadas em cativeiro, e de Judá as duas remanescentes, Deus deu a sentença, através do profeta Jeremias: “Dei à infiel Israel uma certidão de divórcio e a mandei embora, por causa de todos os seus adultérios. Entretanto, a sua irmã Judá, a traidora, também se prostituiu”(Jr 3:8). E Oséias acrescentou: “Vocês não são meu povo, e eu não sou seu Deus… Repreendam-na, pois ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido” (Os 2:2).
No capítulo 11 da carta de Paulo aos romanos o apóstolo explica essa rejeição temporária de Israel como sendo a janela de oportunidade para a salvação dos gentios. Ele diz: “Por causa da transgressão deles, veio salvação para os gentios, para provocar ciúme em Israel”(Rm 11:11). E Jesus agora avisa que, apesar de seus discípulos estarem alegres, “o noivo lhes será tirado”e eles se entristecerão. Ele anuncia assim a sua morte.
A primeira crítica dos judeus religiosos contra Jesus é por ele ter aceitado o convite de Levi, o odiado coletor de impostos, para comer com publicanos e pecadores. Jesus explica que foi para isso que veio ao mundo: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes”(Lc 5:31-32). Se os fariseus não se consideram doentes então não há cura para eles.
Se você se considera justo aos olhos de Deus, você é da turma dos fariseus. Você se reconhece pecador? Então você é da turma de Levi e tem o privilégio de poder crer em Jesus e ser salvo de seus pecados. A única condição para alguém ser salvo é ser pecador e reconhecer-se assim. “Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento”, diz Jesus àqueles religiosos judeus.
Eles continuam criticando Jesus ao compararem seus discípulos, que comem e bebem alegremente, com os discípulos de João Batista, que jejuam muitas vezes e fazem orações. A resposta de Jesus deixa claro que eles ainda não percebem que ele é Jeová, o esposo de Israel anunciado pelo profeta Isaías, que disse: “O seu Criador é o seu marido”(Is 54:5).
A atitude dos discípulos de Jesus, que esperavam pelo Messias, é a mesma da mulher do livro de Cantares, apaixonada pelo Rei e alegre por estar perto dele. Ela diz: “Leve-me o Rei para os seus aposentos! Estamos alegres e felizes por sua causa; celebraremos o seu amor mais do que o vinho”(Ct 1:4). Era nesse espírito que todos os judeus deveriam ter recebido Jesus, o Messias. No entanto Israel rejeitou seu esposo e Rei, e adulterou com os ídolos e povos da terra.
É por isso que os profetas anunciaram o divórcio entre Deus e seu povo. Chamando de Israel as dez tribos levadas em cativeiro, e de Judá as duas remanescentes, Deus deu a sentença, através do profeta Jeremias: “Dei à infiel Israel uma certidão de divórcio e a mandei embora, por causa de todos os seus adultérios. Entretanto, a sua irmã Judá, a traidora, também se prostituiu”(Jr 3:8). E Oséias acrescentou: “Vocês não são meu povo, e eu não sou seu Deus… Repreendam-na, pois ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido” (Os 2:2).
No capítulo 11 da carta de Paulo aos romanos o apóstolo explica essa rejeição temporária de Israel como sendo a janela de oportunidade para a salvação dos gentios. Ele diz: “Por causa da transgressão deles, veio salvação para os gentios, para provocar ciúme em Israel”(Rm 11:11). E Jesus agora avisa que, apesar de seus discípulos estarem alegres, “o noivo lhes será tirado”e eles se entristecerão. Ele anuncia assim a sua morte.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A PROVIDÊNCIA DE LINCOLN
Versículo do dia: Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! (Romanos 11.33)
Abraham Lincoln, que nasceu neste dia em 1809, permaneceu cético, e às vezes até mesmo sarcástico, sobre a religião até os seus quarenta anos. Logo, é surpreendente como o sofrimento pessoal e nacional atraiu Lincoln para a realidade de Deus, ao invés de afastá-lo.
Em 1862, quando Lincoln tinha 53 anos, Willie, seu filho de 11 anos, morreu. A esposa de Lincoln “tentou lidar com seu sofrimento buscando médiuns da Nova Era”. Lincoln se aproximou de Phineas Gurley, pastor da Igreja Presbiteriana da Avenida Nova York, em Washington.
Várias longas conversas levaram àquilo que Gurley descreveu como “uma conversão a Cristo”. Lincoln confessou: “fui levado muitas vezes aos joelhos pela convicção irresistível de que não tinha para onde ir”.
Da mesma forma, os horrores dos soldados mortos e feridos o atingiam diariamente. Havia cinquenta hospitais para os feridos em Washington. A rotunda do Capitólio tinha 2.000 leitos para soldados feridos.
Normalmente, cinquenta soldados morriam por dia nesses hospitais temporários. Tudo isso conduziu Lincoln mais profundamente à providência de Deus. “Não podemos deixar de crer que aquele que criou o mundo ainda o governa”.
Sua declaração mais famosa sobre a providência de Deus em relação à guerra civil foi o seu segundo discurso inaugural, que ocorreu um mês antes dele ser assassinado. Esse discurso é notável por não fazer de Deus um simples defensor da União ou da causa confederada. Deus tem seus próprios desígnios e não desculpa o pecado de qualquer parte.
Esperamos veementemente — oramos fervorosamente — que este poderoso flagelo da guerra acabe rapidamente…
Ainda assim, se Deus quiser que continue, até que toda a riqueza acumulada pelos duzentos anos de trabalho não remunerado dos escravos se esgote, e até que cada gota de sangue tirada com o chicote seja paga com outra tirada com a espada, como foi dito há três mil anos, assim deve ser afirmado: “os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos”.
Eu oro por todos vocês que sofrem perdas, dores e grande tristeza para que isso os desperte, como fez com Lincoln, não para um niilismo vazio, mas para uma confiança mais profunda na infinita sabedoria e amor da inescrutável providência de Deus.
Versículo do dia: Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! (Romanos 11.33)
Abraham Lincoln, que nasceu neste dia em 1809, permaneceu cético, e às vezes até mesmo sarcástico, sobre a religião até os seus quarenta anos. Logo, é surpreendente como o sofrimento pessoal e nacional atraiu Lincoln para a realidade de Deus, ao invés de afastá-lo.
Em 1862, quando Lincoln tinha 53 anos, Willie, seu filho de 11 anos, morreu. A esposa de Lincoln “tentou lidar com seu sofrimento buscando médiuns da Nova Era”. Lincoln se aproximou de Phineas Gurley, pastor da Igreja Presbiteriana da Avenida Nova York, em Washington.
Várias longas conversas levaram àquilo que Gurley descreveu como “uma conversão a Cristo”. Lincoln confessou: “fui levado muitas vezes aos joelhos pela convicção irresistível de que não tinha para onde ir”.
Da mesma forma, os horrores dos soldados mortos e feridos o atingiam diariamente. Havia cinquenta hospitais para os feridos em Washington. A rotunda do Capitólio tinha 2.000 leitos para soldados feridos.
Normalmente, cinquenta soldados morriam por dia nesses hospitais temporários. Tudo isso conduziu Lincoln mais profundamente à providência de Deus. “Não podemos deixar de crer que aquele que criou o mundo ainda o governa”.
Sua declaração mais famosa sobre a providência de Deus em relação à guerra civil foi o seu segundo discurso inaugural, que ocorreu um mês antes dele ser assassinado. Esse discurso é notável por não fazer de Deus um simples defensor da União ou da causa confederada. Deus tem seus próprios desígnios e não desculpa o pecado de qualquer parte.
Esperamos veementemente — oramos fervorosamente — que este poderoso flagelo da guerra acabe rapidamente…
Ainda assim, se Deus quiser que continue, até que toda a riqueza acumulada pelos duzentos anos de trabalho não remunerado dos escravos se esgote, e até que cada gota de sangue tirada com o chicote seja paga com outra tirada com a espada, como foi dito há três mil anos, assim deve ser afirmado: “os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos”.
Eu oro por todos vocês que sofrem perdas, dores e grande tristeza para que isso os desperte, como fez com Lincoln, não para um niilismo vazio, mas para uma confiança mais profunda na infinita sabedoria e amor da inescrutável providência de Deus.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.” (2 Coríntios 1.5)
Este versículo nos apresenta uma bendita proporção. O Regente da Providência tem uma balança de dois pratos: de um lado, Ele coloca o seu povo em provações; do outro lado, as consolações deles. Quando o prato das aflições estiver quase vazio, você perceberá que o prato das consolações estará na mesma condição. Quando o prato das aflições estiver cheio, você encontrará o mesmo peso no prato das consolações. Quando as nuvens escuras se acumulam em grande quantidade, a luz se mostra mais brilhante para nós. Quando a noite cai e a tempestade se aproxima, o Capitão celeste sempre está mais próximo à sua tripulação. Desfrutamos de uma circunstância bendita, quando, prostrados em extremo, somos fortalecidos sobremaneira pelas consolações do Espírito.
Grandes corações só podem ser produzidos por grandes aflições. Quanto mais aflitiva for a situação em que o crente estiver, tanto maior será a consolação que ele receberá. Outra razão por que frequentemente nos sentimos mais felizes, quando estamos em aflições, é esta: em épocas de angústia, temos um relacionamento mais íntimo com Deus.
Quando o celeiro está cheio, o homem pode viver sem Deus. Quando a bolsa está repleta de ouro, tentamos fazer as coisas sem muita oração. No entanto, se a comida nos for retirada, desejaremos o nosso Deus. Se os ídolos de nosso lar forem removidos, seremos compelidos a honrar a Jeová.
“Das profundezas clamo a ti, SENHOR” (Salmos 130.1). Não existe oração tão sincera como aquela que vem do âmago de nossa alma, resultante de intensas provações e aflições. Elas nos aproximam de Deus e nos tornam mais felizes, visto que a intimidade com Deus é a nossa felicidade. Crente atribulado, não se desespere ante as suas árduas aflições, pois elas são o arauto de misericórdias mais excelentes.
Este versículo nos apresenta uma bendita proporção. O Regente da Providência tem uma balança de dois pratos: de um lado, Ele coloca o seu povo em provações; do outro lado, as consolações deles. Quando o prato das aflições estiver quase vazio, você perceberá que o prato das consolações estará na mesma condição. Quando o prato das aflições estiver cheio, você encontrará o mesmo peso no prato das consolações. Quando as nuvens escuras se acumulam em grande quantidade, a luz se mostra mais brilhante para nós. Quando a noite cai e a tempestade se aproxima, o Capitão celeste sempre está mais próximo à sua tripulação. Desfrutamos de uma circunstância bendita, quando, prostrados em extremo, somos fortalecidos sobremaneira pelas consolações do Espírito.
Grandes corações só podem ser produzidos por grandes aflições. Quanto mais aflitiva for a situação em que o crente estiver, tanto maior será a consolação que ele receberá. Outra razão por que frequentemente nos sentimos mais felizes, quando estamos em aflições, é esta: em épocas de angústia, temos um relacionamento mais íntimo com Deus.
Quando o celeiro está cheio, o homem pode viver sem Deus. Quando a bolsa está repleta de ouro, tentamos fazer as coisas sem muita oração. No entanto, se a comida nos for retirada, desejaremos o nosso Deus. Se os ídolos de nosso lar forem removidos, seremos compelidos a honrar a Jeová.
“Das profundezas clamo a ti, SENHOR” (Salmos 130.1). Não existe oração tão sincera como aquela que vem do âmago de nossa alma, resultante de intensas provações e aflições. Elas nos aproximam de Deus e nos tornam mais felizes, visto que a intimidade com Deus é a nossa felicidade. Crente atribulado, não se desespere ante as suas árduas aflições, pois elas são o arauto de misericórdias mais excelentes.
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