Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sábado, 18 de novembro de 2017
OS ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS E O COMPORTAMENTO CRISTÃO
Por Robson T. Fernandes
“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus” Lv 20:7
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”1Pe 1:16
Encontramos o padrão da vida cristã em Deus, e esse padrão é demonstrado através da Escritura Sagrada. Não adianta tentarmos inventar filosofias ou desculpas para nossas atitudes erradas. O padrão estabelecido por Deus é a Sua Palavra. Não adianta dizermos que somos falhos, isso nós já sabemos. Deus não pede, Ele manda que busquemos a santificação. Para o cristão, isso não é uma opção.
Ao procurarmos observar Deus através daquilo que Ele mesmo revela, encontramos os atributos morais. Essa moralidade é demonstrada de forma clara, e ela que devemos buscar em nossas vidas.
O cristianismo não é uma religião sem regras. Se assim fosse seria sinônimo de anarquia. Apesar de estarmos na Graça, Deus estabelece regras em sua palavra para que vivamos de forma digna e agradável a Ele. A afirmação de que temos liberdade em Cristo, não estamos debaixo da lei etc. tem sido apresentada como desculpa para se viver uma vida alienada de princípios bíblicos, descomprometida com a verdade escriturística e arraigada na anarquia. Ora, a anarquia é a estrutura social em que não se exerce qualquer forma de coação sobre o indivíduo. Esse tipo de atitude culminará na negação do princípio da autoridade, e consequentemente irá produzir a desmoralização, desrespeito e avacalhação do ambiente em que se vive. Tudo isso terá como resultado final a desordem, confusão e baralhada. Isto é, tudo será permitido em defesa da suposta liberdade em Cristo. Será permitido beber demasiadamente e cantar em um coral, ou prostituir-se descaradamente e subir nos púlpitos para se realizar apresentações, mentir, fofocar, provocar intrigas… tudo em nome da liberdade em Cristo. Muitos até afirmam que não podemos repreender alguém que está no erro, pois este será guiado pelo Espírito Santo, ou seja, impudentemente lançar-se-á nas costas do Espírito Santo a nossa própria responsabilidade.
Age-se com Deus, como se Ele não estivesse observando a nossa vida e não fosse nos pedir contas de nossas ações.
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”, foi o que disse Pedro. Essa santidade implica no afastamento e reprovação verbal e prática do pecado.
“Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé” (Tt 1:13), foi o que disse Paulo ao afirmar que a repreensão é bíblica e deve ser realizada se alguém deseja a saúde verdadeiramente espiritual. Em 1 Coríntios capítulo 5 encontramos Paulo repreendendo a igreja porque esta sabia de um jovem que estava cometendo pecado e ninguém lhe havia repreendido, mas estavam convivendo harmonicamente com tal situação. Ao estudarmos a moralidade de Deus, entendemos que Ele deseja que tenhamos a mesma atitude. Vejamos alguns pontos que julgamos importantes acerca de Deus. E entenda que ao usar a expressão ‘Deus’, refiro-me ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo:
Totalmente separado de tudo que é mal e que causa corrupção (Lv 11:44)
Totalmente perfeito, puro e íntegro (1Jo 1:5; Sl 99:9)
Odeia o pecado (Hc 1:13)
Sente prazer no que é santo e direito (Pv 15:9)
Não ouve aquele que insiste em continuar no pecado (Is 59:1-2)
Concede libertação a quem que se arrepende (1Pe 2:24)
Ao nos aproximarmos de Deus, algumas conseqüências surgirão, pois a santidade de Deus mostrará:
A realidade devastadora de nosso pecado (Jó 42:5-6)
A efetividade do arrependimento com a expiação através do sangue, antes do perdão (Hb 9:22)
A Graça remidora e o amor de Deus (Rm 5:6-8)
A necessidade de reverência e temor diante de Deus (Hb 12:28-29)
A veracidade da retidão de Deus (Sl 89:14)
A existência de regras e exigências por parte de Deus (Sl 145:17)
A execução das penalidades impostas pelas Suas leis (Sf 3:5)
A indignação contra o pecado e o amor a inteireza de caráter (Sl 11:4-7)
A punição para os perversos e injustos (Dn 9:12,14)
A concessão de perdão para o arrependido (1Jo 1:9)
A fidelidade ao cumprir a Sua Palavra e as Suas promessas (Ne 9:7-8)
A libertação e a defesa oferecidas ao Seu povo (Sl 103:6)
A recompensa para aqueles que foram justificados por Cristo (Hb 6:10)
A justificação daqueles que exerceram fé em Cristo (Rm 3:24-26)
A obliteração das penalidades que nós merecemos (Sl 103:8)
A doação de bênçãos para aqueles que não merecem (Ef 2:8-10)
Ao vermos a atitude de Deus para conosco só podemos chegar a uma conclusão: Quem se aproxima verdadeiramente de Deus sentirá um desejo irresistível de consertar a sua vida para se parecer mais com o Senhor.
A aproximação de Deus levará o indivíduo a entender a seriedade do pecado; a compreender a necessidade de se tratar o pecador e não agasalhar o seu pecado; a aceitar a existência de regras estabelecidas por Deus em Sua Palavra; a buscar a reverência, temor e respeito para com Deus e Sua obra; a demonstrar graça e misericórdia, sem se deixar confundir com harmonização com o pecado; a cumprir com fidelidade a vontade Divina; a doar-se em benefício dos outros, e em prol do Reino de Deus.
Quem se aproxima de Deus irá entender o quanto somos falhos e o quanto precisamos buscar a santidade. A santidade que nos faz parecer mais com Cristo, no meio de uma sociedade entregue ao pecado. A santidade que nos faz desejar estar com Cristo. A santidade que nos faz buscar o Reino de Deus e não este mundo. A santidade que nos faz parecer cada vez menos com o estereótipo estabelecido por um mundo cego espiritualmente.
Estar separado do pecado não é o mesmo que ser legalista, no sentido pejorativo da palavra, mas é ser um santo posicional, que busca uma santificação progressiva. É buscar ser santo em todos os aspectos. E se para a sociedade pós-moderna isso significa ser legalista, que sejamos antes legalistas do que mundanos, descomprometidos com Deus e alienados da instrução bíblica. Que sejamos, antes de qualquer coisa, servos que dão prazer ao Senhor, do que senhores que maltratam e alienam seus servos, agindo como se estivessem em pé de igualdade com o Senhor dos senhores.
Que sejamos servos de fato e de verdade, e não apenas de aparência. Que definitivamente possamos servir a Deus com aquilo que Ele nos deu, remindo o tempo, instruindo sinceramente o povo, conduzindo-os ao arrependimento e andando com ele, o povo, rumo ao objetivo proposto pelo Senhor. Que paremos de “matar” o tempo dentro de nossas casas com coisas supérfluas e luxos desnecessários e cumpramos a carreira que nos foi proposta.
Que possamos conduzir o povo até Cristo, e depois disso instruí-los em como proceder, e não conduzir o povo até nossos pensamentos particulares, alicerçados em nossas experiências pessoais, gerando um batalhão de alienados e idólatras de líderes mundanos e egocêntricos.
Que busquemos a Deus para parecermos mais com Ele.
“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus” Lv 20:7
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”1Pe 1:16
Encontramos o padrão da vida cristã em Deus, e esse padrão é demonstrado através da Escritura Sagrada. Não adianta tentarmos inventar filosofias ou desculpas para nossas atitudes erradas. O padrão estabelecido por Deus é a Sua Palavra. Não adianta dizermos que somos falhos, isso nós já sabemos. Deus não pede, Ele manda que busquemos a santificação. Para o cristão, isso não é uma opção.
Ao procurarmos observar Deus através daquilo que Ele mesmo revela, encontramos os atributos morais. Essa moralidade é demonstrada de forma clara, e ela que devemos buscar em nossas vidas.
O cristianismo não é uma religião sem regras. Se assim fosse seria sinônimo de anarquia. Apesar de estarmos na Graça, Deus estabelece regras em sua palavra para que vivamos de forma digna e agradável a Ele. A afirmação de que temos liberdade em Cristo, não estamos debaixo da lei etc. tem sido apresentada como desculpa para se viver uma vida alienada de princípios bíblicos, descomprometida com a verdade escriturística e arraigada na anarquia. Ora, a anarquia é a estrutura social em que não se exerce qualquer forma de coação sobre o indivíduo. Esse tipo de atitude culminará na negação do princípio da autoridade, e consequentemente irá produzir a desmoralização, desrespeito e avacalhação do ambiente em que se vive. Tudo isso terá como resultado final a desordem, confusão e baralhada. Isto é, tudo será permitido em defesa da suposta liberdade em Cristo. Será permitido beber demasiadamente e cantar em um coral, ou prostituir-se descaradamente e subir nos púlpitos para se realizar apresentações, mentir, fofocar, provocar intrigas… tudo em nome da liberdade em Cristo. Muitos até afirmam que não podemos repreender alguém que está no erro, pois este será guiado pelo Espírito Santo, ou seja, impudentemente lançar-se-á nas costas do Espírito Santo a nossa própria responsabilidade.
Age-se com Deus, como se Ele não estivesse observando a nossa vida e não fosse nos pedir contas de nossas ações.
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”, foi o que disse Pedro. Essa santidade implica no afastamento e reprovação verbal e prática do pecado.
“Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé” (Tt 1:13), foi o que disse Paulo ao afirmar que a repreensão é bíblica e deve ser realizada se alguém deseja a saúde verdadeiramente espiritual. Em 1 Coríntios capítulo 5 encontramos Paulo repreendendo a igreja porque esta sabia de um jovem que estava cometendo pecado e ninguém lhe havia repreendido, mas estavam convivendo harmonicamente com tal situação. Ao estudarmos a moralidade de Deus, entendemos que Ele deseja que tenhamos a mesma atitude. Vejamos alguns pontos que julgamos importantes acerca de Deus. E entenda que ao usar a expressão ‘Deus’, refiro-me ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo:
Totalmente separado de tudo que é mal e que causa corrupção (Lv 11:44)
Totalmente perfeito, puro e íntegro (1Jo 1:5; Sl 99:9)
Odeia o pecado (Hc 1:13)
Sente prazer no que é santo e direito (Pv 15:9)
Não ouve aquele que insiste em continuar no pecado (Is 59:1-2)
Concede libertação a quem que se arrepende (1Pe 2:24)
Ao nos aproximarmos de Deus, algumas conseqüências surgirão, pois a santidade de Deus mostrará:
A realidade devastadora de nosso pecado (Jó 42:5-6)
A efetividade do arrependimento com a expiação através do sangue, antes do perdão (Hb 9:22)
A Graça remidora e o amor de Deus (Rm 5:6-8)
A necessidade de reverência e temor diante de Deus (Hb 12:28-29)
A veracidade da retidão de Deus (Sl 89:14)
A existência de regras e exigências por parte de Deus (Sl 145:17)
A execução das penalidades impostas pelas Suas leis (Sf 3:5)
A indignação contra o pecado e o amor a inteireza de caráter (Sl 11:4-7)
A punição para os perversos e injustos (Dn 9:12,14)
A concessão de perdão para o arrependido (1Jo 1:9)
A fidelidade ao cumprir a Sua Palavra e as Suas promessas (Ne 9:7-8)
A libertação e a defesa oferecidas ao Seu povo (Sl 103:6)
A recompensa para aqueles que foram justificados por Cristo (Hb 6:10)
A justificação daqueles que exerceram fé em Cristo (Rm 3:24-26)
A obliteração das penalidades que nós merecemos (Sl 103:8)
A doação de bênçãos para aqueles que não merecem (Ef 2:8-10)
Ao vermos a atitude de Deus para conosco só podemos chegar a uma conclusão: Quem se aproxima verdadeiramente de Deus sentirá um desejo irresistível de consertar a sua vida para se parecer mais com o Senhor.
A aproximação de Deus levará o indivíduo a entender a seriedade do pecado; a compreender a necessidade de se tratar o pecador e não agasalhar o seu pecado; a aceitar a existência de regras estabelecidas por Deus em Sua Palavra; a buscar a reverência, temor e respeito para com Deus e Sua obra; a demonstrar graça e misericórdia, sem se deixar confundir com harmonização com o pecado; a cumprir com fidelidade a vontade Divina; a doar-se em benefício dos outros, e em prol do Reino de Deus.
Quem se aproxima de Deus irá entender o quanto somos falhos e o quanto precisamos buscar a santidade. A santidade que nos faz parecer mais com Cristo, no meio de uma sociedade entregue ao pecado. A santidade que nos faz desejar estar com Cristo. A santidade que nos faz buscar o Reino de Deus e não este mundo. A santidade que nos faz parecer cada vez menos com o estereótipo estabelecido por um mundo cego espiritualmente.
Estar separado do pecado não é o mesmo que ser legalista, no sentido pejorativo da palavra, mas é ser um santo posicional, que busca uma santificação progressiva. É buscar ser santo em todos os aspectos. E se para a sociedade pós-moderna isso significa ser legalista, que sejamos antes legalistas do que mundanos, descomprometidos com Deus e alienados da instrução bíblica. Que sejamos, antes de qualquer coisa, servos que dão prazer ao Senhor, do que senhores que maltratam e alienam seus servos, agindo como se estivessem em pé de igualdade com o Senhor dos senhores.
Que sejamos servos de fato e de verdade, e não apenas de aparência. Que definitivamente possamos servir a Deus com aquilo que Ele nos deu, remindo o tempo, instruindo sinceramente o povo, conduzindo-os ao arrependimento e andando com ele, o povo, rumo ao objetivo proposto pelo Senhor. Que paremos de “matar” o tempo dentro de nossas casas com coisas supérfluas e luxos desnecessários e cumpramos a carreira que nos foi proposta.
Que possamos conduzir o povo até Cristo, e depois disso instruí-los em como proceder, e não conduzir o povo até nossos pensamentos particulares, alicerçados em nossas experiências pessoais, gerando um batalhão de alienados e idólatras de líderes mundanos e egocêntricos.
Que busquemos a Deus para parecermos mais com Ele.
A LUZ DO MUNDO ESPIRITUAL E DIVINO
Em João 1.6-14, o apóstolo diz que João Batista havia sido enviado por Deus para dar testemunho da luz, não da sua luz, mas da fonte da verdadeira luz que é Cristo.
João Batista veio para testificar da luz, clamando no deserto para que todos cressem nAquele que é a luz e que é a única que pode iluminar a todo homem que chega à existência neste mundo.
Fora dEle há somente trevas e morte. Mas os que estão nEle encontram luz e vida.
Jesus criou o mundo, e se manifestou ao mundo, mas o mundo não pode conhecê-lo, senão aqueles que vêm para a Sua luz (Jo 1.10).
A nação de Israel se recusou a receber ao Senhor, conforme havia sido profetizado por Deus há séculos, mas todos aqueles que dentre os judeus, e todos os gentios, que O têm recebido, a estes Ele tem dado o poder de se tornarem filhos de Deus, pela simples fé nEle, pela qual alcançam o arrependimento, a justificação, a regeneração, a santificação e a glorificação que são por meio dEle (v. 12).
Estes que são tornados filhos de Deus, foram regenerados pelo Espírito Santo, conforme a vontade de Deus em relação a eles, e não por nascimento natural (laços de sangue), nem da vontade da carne, nem da vontade do homem. Não foi por um planejamento dos desejos e nem da vontade da alma do homem que alguém é transformado num filho de Deus, mas pelo Seu exclusivo poder e vontade (v. 12, 13).
Foi para este propósito que Jesus (o Verbo) encarnou e veio a este mundo tendo habitado entre os homens, e manifestado aos seus discípulos a sua glória como Filho unigênito de Deus Pai, estando cheio de graça e de verdade.
Jesus não deixou de ser o Verbo e a Luz quando encarnou.
Muitos haviam permanecido no batismo de João e não avançaram, além disto, e assim não chegaram a conhecer a verdadeira luz da qual o próprio João veio dar testemunho, com a luz da fonte que é Cristo que ardeu no próprio João por um breve tempo, no seu curto ministério no deserto. João não era o Noivo, mas o amigo do Noivo. Não era o Príncipe, mas o seu precursor. Não era a luz, mas o reflexo da luz. O próprio João reconheceu que não era ele que deveria ser seguido, mas o Cristo do qual ele dava testemunho.
De igual maneira, nós não devemos ser seguidores e adoradores dos ministros do evangelho, mas somente dAquele para o qual eles devem apontar, que é Cristo. Eles não são nossos senhores, e nem têm domínio sobre a nossa fé, mas são apenas ministros por meio de quem nós cremos porque deram testemunho da luz como mordomos na casa de Deus.
Ninguém deve se deixar conduzir por uma fé cega nos homens, por mais santos que eles sejam, porque não são eles aquela luz que veio ao mundo e pela qual os homens recebem uma nova vida de Deus, mas temos que dar atenção e receber o testemunho deles porque são enviados pelo próprio Deus como testemunhas da luz que dá vida aos homens.
Se João Batista tivesse fingido ser ele próprio a luz, ele não teria sido uma testemunha fiel da luz de Jesus.
Esta única luz pela qual nosso entendimento é iluminado para compreender as realidades que são espirituais, celestiais e divinas, e mais do que compreendê-las, vivê-las em nossa própria experiência pessoal.
Por isso, sem comunhão com Cristo, sem participar da Sua vida divina, ficamos sem a fonte da única Luz pela qual podemos chegar ao conhecimento verdadeiro de Deus, da Sua pessoa e verdade.
João Batista veio para testificar da luz, clamando no deserto para que todos cressem nAquele que é a luz e que é a única que pode iluminar a todo homem que chega à existência neste mundo.
Fora dEle há somente trevas e morte. Mas os que estão nEle encontram luz e vida.
Jesus criou o mundo, e se manifestou ao mundo, mas o mundo não pode conhecê-lo, senão aqueles que vêm para a Sua luz (Jo 1.10).
A nação de Israel se recusou a receber ao Senhor, conforme havia sido profetizado por Deus há séculos, mas todos aqueles que dentre os judeus, e todos os gentios, que O têm recebido, a estes Ele tem dado o poder de se tornarem filhos de Deus, pela simples fé nEle, pela qual alcançam o arrependimento, a justificação, a regeneração, a santificação e a glorificação que são por meio dEle (v. 12).
Estes que são tornados filhos de Deus, foram regenerados pelo Espírito Santo, conforme a vontade de Deus em relação a eles, e não por nascimento natural (laços de sangue), nem da vontade da carne, nem da vontade do homem. Não foi por um planejamento dos desejos e nem da vontade da alma do homem que alguém é transformado num filho de Deus, mas pelo Seu exclusivo poder e vontade (v. 12, 13).
Foi para este propósito que Jesus (o Verbo) encarnou e veio a este mundo tendo habitado entre os homens, e manifestado aos seus discípulos a sua glória como Filho unigênito de Deus Pai, estando cheio de graça e de verdade.
Jesus não deixou de ser o Verbo e a Luz quando encarnou.
Muitos haviam permanecido no batismo de João e não avançaram, além disto, e assim não chegaram a conhecer a verdadeira luz da qual o próprio João veio dar testemunho, com a luz da fonte que é Cristo que ardeu no próprio João por um breve tempo, no seu curto ministério no deserto. João não era o Noivo, mas o amigo do Noivo. Não era o Príncipe, mas o seu precursor. Não era a luz, mas o reflexo da luz. O próprio João reconheceu que não era ele que deveria ser seguido, mas o Cristo do qual ele dava testemunho.
De igual maneira, nós não devemos ser seguidores e adoradores dos ministros do evangelho, mas somente dAquele para o qual eles devem apontar, que é Cristo. Eles não são nossos senhores, e nem têm domínio sobre a nossa fé, mas são apenas ministros por meio de quem nós cremos porque deram testemunho da luz como mordomos na casa de Deus.
Ninguém deve se deixar conduzir por uma fé cega nos homens, por mais santos que eles sejam, porque não são eles aquela luz que veio ao mundo e pela qual os homens recebem uma nova vida de Deus, mas temos que dar atenção e receber o testemunho deles porque são enviados pelo próprio Deus como testemunhas da luz que dá vida aos homens.
Se João Batista tivesse fingido ser ele próprio a luz, ele não teria sido uma testemunha fiel da luz de Jesus.
Esta única luz pela qual nosso entendimento é iluminado para compreender as realidades que são espirituais, celestiais e divinas, e mais do que compreendê-las, vivê-las em nossa própria experiência pessoal.
Por isso, sem comunhão com Cristo, sem participar da Sua vida divina, ficamos sem a fonte da única Luz pela qual podemos chegar ao conhecimento verdadeiro de Deus, da Sua pessoa e verdade.
Devocional Diário - Paulo Junior
EU VI, POR ISSO FALEI
“Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. ”
(Atos 4.20)
A experiência pessoal com Cristo e a visitação do Espírito Santo são essenciais para a vida cristã. Estamos presenciando hoje um ressurgimento das grandes doutrinas reformadas. A igreja de Cristo está aprendendo novamente a interpretar a Bíblia corretamente. Teologia, hermenêutica, exegese, estão sendo palavras muito comuns hoje em dia, no meio cristão. Entretanto, apenas isso não é suficiente. É necessário também sermos “cheios do Espírito Santo”. Termos experiências reais com o Senhor Jesus. Essa é a melhor maneira de testemunhar do seu poder, do seu amor, da sua morte e ressurreição.
Você pergunta por que muitas vezes fracassamos no evangelismo e missões? Por que fracassamos e não temos êxito em testemunhar para o mundo ao nosso redor da cruz de Cristo? Por que somos covardes e tão tímidos? A resposta é: porque não o “vimos” nem o “ouvimos”, ou seja, não tivemos experiências com Cristo, desenvolvemos um relacionamento com ele.
Pedro e os demais discípulos estavam tão cheios de convicção, tão saturados da graça recebida pelos dias que passaram com o salvador, tão trasbordantes do Espírito recém derramado, que era impossível ficarem calados. Era impossível continuarem tímidos! Munidos de tal convicção falaram ousadamente do evangelho de Cristo, colocando assim o mundo de sua época “de pernas para cima”.
Irmãos, peço que se debrucem sobre o santo livro (a Bíblia). Leia-o diuturnamente. No entanto, juntamente com isso, se dobre aos pés do Redentor, até que ele venha e te encha do Espírito Santo! Após essa visitação dos céus, você será tomado de uma coragem e ousadia jamais vistas e, semelhantemente aos apóstolos você não deixará de falar daquilo que você “viu e ouviu”.
Paulo Junior
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual.” (Efésios 1.3)
Toda a bondade do passado, do presente e do futuro Cristo outorga ao seu povo. Nas misteriosas eras passadas, Jesus foi o primeiro eleito de seu Pai. Em sua eleição, Ele nos deu uma vantagem, pois fomos escolhidos “nele, antes da fundação do mundo” (Efésios 1.4). Desde toda a eternidade, Ele tem as prerrogativas de filiação, como Unigênito do Pai e Filho muito Amado. Ele, nas riquezas de sua graça, por meio da adoção e da regeneração, tem nos elevado à filiação também; assim, tem dado aos homens “o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1.12). A aliança eterna, fundamentada no penhor e confirmada por juramento, nos pertence, como forte consolação e segurança. Nas eternas determinações da sabedoria predestinadora e do decreto onipotente, os olhos do Senhor Jesus se fixaram em nós, para sempre. Podemos descansar certos de que em toda a história por vir, não há sequer uma linha que diminua os interesses de seus redimidos. O grande noivado do Príncipe da Glória é nosso noivado, pois Ele é nosso noivo, conforme logo declararão as bodas sagradas a um universo em assembleia.
A maravilhosa encarnação do Deus do céu, com toda a admirável condescendência e humilhação que a acompanharam, é nossa. O suor de sangue, o açoite, a cruz são nossos para sempre. Quaisquer benditas consequências que resultem da perfeita obediência, da expiação consumada, da ressurreição, da ascensão ou da intercessão, são nossas por intermédio do próprio dom do Senhor Jesus.
Sobre o seu peitoral, o Senhor Jesus leva agora os nossos nomes. Em suas intercessões oficiais diante do trono, Ele lembra de nós e defende nossa causa. Ele utiliza o seu domínio sobre os principados e potestades e sua majestade absoluta no céu em favor daqueles que creram nEle. A elevada posição do Senhor Jesus está ao nosso serviço, tanto como esteve a sua condição de abatimento. Aquele que, por nós, se entregou às profundezas da morte e do infortúnio, não remove os nossos privilégios agora que está entronizado nos mais altos céus.
Toda a bondade do passado, do presente e do futuro Cristo outorga ao seu povo. Nas misteriosas eras passadas, Jesus foi o primeiro eleito de seu Pai. Em sua eleição, Ele nos deu uma vantagem, pois fomos escolhidos “nele, antes da fundação do mundo” (Efésios 1.4). Desde toda a eternidade, Ele tem as prerrogativas de filiação, como Unigênito do Pai e Filho muito Amado. Ele, nas riquezas de sua graça, por meio da adoção e da regeneração, tem nos elevado à filiação também; assim, tem dado aos homens “o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1.12). A aliança eterna, fundamentada no penhor e confirmada por juramento, nos pertence, como forte consolação e segurança. Nas eternas determinações da sabedoria predestinadora e do decreto onipotente, os olhos do Senhor Jesus se fixaram em nós, para sempre. Podemos descansar certos de que em toda a história por vir, não há sequer uma linha que diminua os interesses de seus redimidos. O grande noivado do Príncipe da Glória é nosso noivado, pois Ele é nosso noivo, conforme logo declararão as bodas sagradas a um universo em assembleia.
A maravilhosa encarnação do Deus do céu, com toda a admirável condescendência e humilhação que a acompanharam, é nossa. O suor de sangue, o açoite, a cruz são nossos para sempre. Quaisquer benditas consequências que resultem da perfeita obediência, da expiação consumada, da ressurreição, da ascensão ou da intercessão, são nossas por intermédio do próprio dom do Senhor Jesus.
Sobre o seu peitoral, o Senhor Jesus leva agora os nossos nomes. Em suas intercessões oficiais diante do trono, Ele lembra de nós e defende nossa causa. Ele utiliza o seu domínio sobre os principados e potestades e sua majestade absoluta no céu em favor daqueles que creram nEle. A elevada posição do Senhor Jesus está ao nosso serviço, tanto como esteve a sua condição de abatimento. Aquele que, por nós, se entregou às profundezas da morte e do infortúnio, não remove os nossos privilégios agora que está entronizado nos mais altos céus.
domingo, 12 de novembro de 2017
OS TESTEMUNHOS QUE ENVERGONHAM A IGREJA
Por Magno Paganelli
Quem nunca ouviu contar um testemunho de dificuldade ou privação financeira que tivesse sido solucionado por Deus? Não sei há quanto tempo essa prática foi introduzida na liturgia do culto evangélico, pois desde a minha conversão, há mais de vinte anos, vejo que tem sido praticado comumente.
O último testemunho desses que ouvi tem alguns dias e foi dado por um pastor amigo meu. Na ocasião referida na história, contou, era recém-casado e estava sem dinheiro. Assim, combinou com a esposa de dormirem até mais tarde na tentativa de “escaparem” do café da manhã. Deus, em sua fidelidade, enviou um irmão que providenciou, uma cesta básica pela manhã e ajuda financeira.
Que Deus é fiel naquilo que promete, não temos dúvidas; que Ele faz milagres, isso sabemos. Mas esses testemunhos são a prova de que há algo muito errado no modelo de Igreja que nós temos sustentado. A Igreja coleciona acertos em várias atividades, mas há aspectos do modelo de igreja tal qual se vê hoje no Brasil que estão falidos à luz da Bíblia. Desse modo, é uma vergonha para nós que testemunhos assim sejam dados sistematicamente com o intuito de engrandecer o nome de Deus. Em algum momento da trajetória da Igreja fomos condicionados a certos desvios (que eram a exceção) que nos levaram para muito longe do alvo (se tornaram a regra). Eu explico.
Primeiro, uma olhada na maneira como a igreja em Jerusalém conduzia questões semelhantes revela que jamais houve entre aqueles cristãos testemunhos assim. Havia pobreza? Sim, havia muita pobreza. No entanto, os irmãos reuniam-se a ajudavam-se mutuamente de modo a não permitirem que alguém sofresse privações. Foi neste contexto e com essa finalidade que o quadro de diáconos foi criado (Atos 6). Deus age por meio da ação da Igreja, não exclusivamente por meios sobrenaturais.
Testemunhos como o do meu amigo pastor jamais seriam ouvidos em Jerusalém. Não só a igreja local estava envolvida no socorro aos necessitados, mas igrejas de regiões distantes também se mobilizavam para o auxílio aos pobres de Jerusalém. “Porque pareceu bem à macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Romanos 15.26). Seria vergonhoso e impensável alguém ter de dormir até mais tarde por falta de café da manhã, pois eles se ajudavam mutuamente e usavam bem os recursos trazidos pelos outros cristãos.
Esse quadro nos leva a um segundo ponto. Paulo orientou a que informássemos aos santos as necessidades que sofremos. Ele escreveu: “Comunicai com os santos nas suas necessidades” (Romanos 12.13). Que igreja está preparada e disposta a socorrer membros em suas necessidades? Não faz parte dos planos e dos programas normais das igrejas o socorro aos seus membros, digo socorro financeiro ao menos. A atenção maior tem sido dada e os recursos têm sido drenados para programas de expansão que não contemplam os próprios membros, antes, a divulgação do Evangelho. Penso ser um equívoco metodológico substituir o nosso testemunho pessoal diário, nas atividades comuns (nos âmbitos profissional, educacional e social) por programas caros que envolvem a minoria e não reúnem o máximo potencial humano da igreja, que a bem da verdade fica sentada nos bancos almofadados à espera do culto espetáculo. Em outras palavras, é mais frutífero (e bíblico) gerar cristãos que deem bons testemunhos nas suas atividades diárias, que sacar dinheiro de muitos para que poucos façam “a obra”.
Diante da confissão da necessidade de um irmão, o mecanismo padrão é “orar” e esperar que Deus dê a vitória ou faça “o tal do milagre”, que na minha modesta opinião acontece mais por pura misericórdia que por qualquer outro motivo. Deus não precisaria fazer milagre algum se nós mesmos praticássemos o que a Palavra diz para ser praticado. Se Deus tem feito milagres assim, é porque nós temos sido negligentes e egoístas até ao limite. Se esperássemos o socorro vindo “da terra”, muitos de nós já teríamos ido para o limbo.
Um modo novo de livrar-se dos “pobres necessitados” é acusá-los de falta de fé. Pessoalmente ouvi um pastor dizer que para resolver uma situação de dívida, o membro deveria fazer “um desafio de fé”, que nada mais é que aquelas famosas extorsões em nome de Deus. O texto de Provérbios 3.28 é claro, mas parece bem esquecido: “Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo”. E o que diríamos de Tiago 2.14-17, que fala das “pessoas de fé” que não movem um dedo em favor do próximo?
E, finalmente, quero insistir no “clássico” texto de Malaquias 3.10, que diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa…” (Ênfase acrescentada). O que fazer com essa segunda frase do versículo? A frase condena os administradores das igrejas de modo geral por uma vergonhosa e flagrante omissão. À bem da verdade um roubo flagrante, pois se o membro que não traz o seu dízimo “rouba ao Senhor”, consequentemente a igreja que não cumpre o mesmo texto aponta para si o mesmo dedo acusador. Quando o texto diz “para que…”, o profeta-autor está indicando a finalidade, o uso devido a que os recursos dos dízimos devem ser destinados. A prioridade é o sustendo das necessidades locais dos membros, nada mais que isso. Enquanto houver um único membro padecendo, as atenções devem ser dadas a ele. Que adianta ganhar o mundo e perder a alma sentada ao lado?
Se as nossas igrejas cumprissem esse mandamento de Malaquias, jamais um testemunho como o mencionado acima poderia ser dado por qualquer um de nós. Nisso ficamos longe, muito longe, de todos aqueles a quem chamamos de hereges, como os maçons, os kardecistas, além de tantas outras religiões e organizações civis que cumprem facilmente o socorro aos membros de suas organizações. Alguém dirá que eles não têm fé em Jesus para serem salvos, e eu evocaria Tiago para dizer que “também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tg 2.17).
Na postagem anterior falei das receitas anuais das igrejas e da revolução que poderíamos fazer se levássemos a sério o que a Bíblia ensina sobre o uso dos recursos que reúne. A nossa “sorte” é que hoje não há alguém para cobrar isso de nós. E podemos nos desculpar dizendo que “isso sempre foi assim”; por enquanto. O que não dá para dizer é que o nosso ativismo é abençoado por Deus quando a Bíblia diz o contrário: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg 4.17).
Quem nunca ouviu contar um testemunho de dificuldade ou privação financeira que tivesse sido solucionado por Deus? Não sei há quanto tempo essa prática foi introduzida na liturgia do culto evangélico, pois desde a minha conversão, há mais de vinte anos, vejo que tem sido praticado comumente.
O último testemunho desses que ouvi tem alguns dias e foi dado por um pastor amigo meu. Na ocasião referida na história, contou, era recém-casado e estava sem dinheiro. Assim, combinou com a esposa de dormirem até mais tarde na tentativa de “escaparem” do café da manhã. Deus, em sua fidelidade, enviou um irmão que providenciou, uma cesta básica pela manhã e ajuda financeira.
Que Deus é fiel naquilo que promete, não temos dúvidas; que Ele faz milagres, isso sabemos. Mas esses testemunhos são a prova de que há algo muito errado no modelo de Igreja que nós temos sustentado. A Igreja coleciona acertos em várias atividades, mas há aspectos do modelo de igreja tal qual se vê hoje no Brasil que estão falidos à luz da Bíblia. Desse modo, é uma vergonha para nós que testemunhos assim sejam dados sistematicamente com o intuito de engrandecer o nome de Deus. Em algum momento da trajetória da Igreja fomos condicionados a certos desvios (que eram a exceção) que nos levaram para muito longe do alvo (se tornaram a regra). Eu explico.
Primeiro, uma olhada na maneira como a igreja em Jerusalém conduzia questões semelhantes revela que jamais houve entre aqueles cristãos testemunhos assim. Havia pobreza? Sim, havia muita pobreza. No entanto, os irmãos reuniam-se a ajudavam-se mutuamente de modo a não permitirem que alguém sofresse privações. Foi neste contexto e com essa finalidade que o quadro de diáconos foi criado (Atos 6). Deus age por meio da ação da Igreja, não exclusivamente por meios sobrenaturais.
Testemunhos como o do meu amigo pastor jamais seriam ouvidos em Jerusalém. Não só a igreja local estava envolvida no socorro aos necessitados, mas igrejas de regiões distantes também se mobilizavam para o auxílio aos pobres de Jerusalém. “Porque pareceu bem à macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Romanos 15.26). Seria vergonhoso e impensável alguém ter de dormir até mais tarde por falta de café da manhã, pois eles se ajudavam mutuamente e usavam bem os recursos trazidos pelos outros cristãos.
Esse quadro nos leva a um segundo ponto. Paulo orientou a que informássemos aos santos as necessidades que sofremos. Ele escreveu: “Comunicai com os santos nas suas necessidades” (Romanos 12.13). Que igreja está preparada e disposta a socorrer membros em suas necessidades? Não faz parte dos planos e dos programas normais das igrejas o socorro aos seus membros, digo socorro financeiro ao menos. A atenção maior tem sido dada e os recursos têm sido drenados para programas de expansão que não contemplam os próprios membros, antes, a divulgação do Evangelho. Penso ser um equívoco metodológico substituir o nosso testemunho pessoal diário, nas atividades comuns (nos âmbitos profissional, educacional e social) por programas caros que envolvem a minoria e não reúnem o máximo potencial humano da igreja, que a bem da verdade fica sentada nos bancos almofadados à espera do culto espetáculo. Em outras palavras, é mais frutífero (e bíblico) gerar cristãos que deem bons testemunhos nas suas atividades diárias, que sacar dinheiro de muitos para que poucos façam “a obra”.
Diante da confissão da necessidade de um irmão, o mecanismo padrão é “orar” e esperar que Deus dê a vitória ou faça “o tal do milagre”, que na minha modesta opinião acontece mais por pura misericórdia que por qualquer outro motivo. Deus não precisaria fazer milagre algum se nós mesmos praticássemos o que a Palavra diz para ser praticado. Se Deus tem feito milagres assim, é porque nós temos sido negligentes e egoístas até ao limite. Se esperássemos o socorro vindo “da terra”, muitos de nós já teríamos ido para o limbo.
Um modo novo de livrar-se dos “pobres necessitados” é acusá-los de falta de fé. Pessoalmente ouvi um pastor dizer que para resolver uma situação de dívida, o membro deveria fazer “um desafio de fé”, que nada mais é que aquelas famosas extorsões em nome de Deus. O texto de Provérbios 3.28 é claro, mas parece bem esquecido: “Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo”. E o que diríamos de Tiago 2.14-17, que fala das “pessoas de fé” que não movem um dedo em favor do próximo?
E, finalmente, quero insistir no “clássico” texto de Malaquias 3.10, que diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa…” (Ênfase acrescentada). O que fazer com essa segunda frase do versículo? A frase condena os administradores das igrejas de modo geral por uma vergonhosa e flagrante omissão. À bem da verdade um roubo flagrante, pois se o membro que não traz o seu dízimo “rouba ao Senhor”, consequentemente a igreja que não cumpre o mesmo texto aponta para si o mesmo dedo acusador. Quando o texto diz “para que…”, o profeta-autor está indicando a finalidade, o uso devido a que os recursos dos dízimos devem ser destinados. A prioridade é o sustendo das necessidades locais dos membros, nada mais que isso. Enquanto houver um único membro padecendo, as atenções devem ser dadas a ele. Que adianta ganhar o mundo e perder a alma sentada ao lado?
Se as nossas igrejas cumprissem esse mandamento de Malaquias, jamais um testemunho como o mencionado acima poderia ser dado por qualquer um de nós. Nisso ficamos longe, muito longe, de todos aqueles a quem chamamos de hereges, como os maçons, os kardecistas, além de tantas outras religiões e organizações civis que cumprem facilmente o socorro aos membros de suas organizações. Alguém dirá que eles não têm fé em Jesus para serem salvos, e eu evocaria Tiago para dizer que “também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tg 2.17).
Na postagem anterior falei das receitas anuais das igrejas e da revolução que poderíamos fazer se levássemos a sério o que a Bíblia ensina sobre o uso dos recursos que reúne. A nossa “sorte” é que hoje não há alguém para cobrar isso de nós. E podemos nos desculpar dizendo que “isso sempre foi assim”; por enquanto. O que não dá para dizer é que o nosso ativismo é abençoado por Deus quando a Bíblia diz o contrário: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg 4.17).
A DEUS PERTENCE O PODER E A GLÓRIA
Nosso propósito com umas poucas postagens que temos feito sobre o assunto relativo à globalização, que conduzirá à chamada Nova Ordem Mundial, não tem o propósito de alarmar ou inspirar qualquer tipo de ação política, ou de qualquer outra ordem, que vise à tentativa de impedir o surgimento e a consecução destas coisas que estão profetizadas na Bíblia, e que, portanto devem ocorrer segundo a permissão de Deus, não para a entronização do Anticristo, mas, para o retorno de nosso amado Senhor Jesus Cristo, em poder e grande glória, para o estabelecimento do Seu Reino de justiça e paz na Terra.
Importa que antes de Seu retorno ocorra a grande apostasia e a manifestação do Anticristo, e é por esta razão que todas estas coisas estão em marcha no mundo, pois em Sua presciência e onisciência, Deus sempre soube a que conduziria o pecado no coração humano, sendo dominado, inspirado e guiado pelo desejo de Satanás de matar, roubar e destruir, por meio de enganos.
Importa que antes de Seu retorno ocorra a grande apostasia e a manifestação do Anticristo, e é por esta razão que todas estas coisas estão em marcha no mundo, pois em Sua presciência e onisciência, Deus sempre soube a que conduziria o pecado no coração humano, sendo dominado, inspirado e guiado pelo desejo de Satanás de matar, roubar e destruir, por meio de enganos.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
SATISFEITOS COM SEUS PRECEITOS
Versículo do dia: Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu. (Salmo 40.8)
Como o fato de ser nascido de Deus torna os mandamentos de Deus um deleite ao invés de um fardo?
O apóstolo João diz: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5.4). Em outras palavras, o modo como ser nascido de Deus vence a opressão mundana contra os mandamentos de Deus é pela geração da fé. Isso é confirmado em 1 João 5.1, que diz, literalmente: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus”.
A fé é a evidência de que nascemos de Deus. Não nos fazemos nascer de novo por decidirmos crer. Deus nos faz dispostos a crer por fazer-nos nascer de novo. Como Pedro disse em sua primeira carta, Deus “nos regenerou para uma viva esperança” (1 Pedro 1.3). Nossa esperança viva, ou fé na graça futura, é a obra de Deus por meio do novo nascimento.
Assim, quando João diz: “Todo o que é nascido de Deus vence o mundo”, e então acrescenta: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5.4), entendo que ele indica que Deus nos capacita, por meio do novo nascimento, a vencermos o mundo, ou seja, vencermos nossa aversão mundana a guardar os mandamentos de Deus. O novo nascimento faz isso criando fé, o que evidentemente inclui uma disposição para sermos satisfeitos, em vez de aborrecidos, com os mandamentos de Deus.
Portanto, é a fé que vence a nossa natural hostilidade a Deus e sua vontade, e nos liberta para guardarmos os seus mandamentos e dizermos com o salmista: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40.8).
Versículo do dia: Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu. (Salmo 40.8)
Como o fato de ser nascido de Deus torna os mandamentos de Deus um deleite ao invés de um fardo?
O apóstolo João diz: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5.4). Em outras palavras, o modo como ser nascido de Deus vence a opressão mundana contra os mandamentos de Deus é pela geração da fé. Isso é confirmado em 1 João 5.1, que diz, literalmente: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus”.
A fé é a evidência de que nascemos de Deus. Não nos fazemos nascer de novo por decidirmos crer. Deus nos faz dispostos a crer por fazer-nos nascer de novo. Como Pedro disse em sua primeira carta, Deus “nos regenerou para uma viva esperança” (1 Pedro 1.3). Nossa esperança viva, ou fé na graça futura, é a obra de Deus por meio do novo nascimento.
Assim, quando João diz: “Todo o que é nascido de Deus vence o mundo”, e então acrescenta: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5.4), entendo que ele indica que Deus nos capacita, por meio do novo nascimento, a vencermos o mundo, ou seja, vencermos nossa aversão mundana a guardar os mandamentos de Deus. O novo nascimento faz isso criando fé, o que evidentemente inclui uma disposição para sermos satisfeitos, em vez de aborrecidos, com os mandamentos de Deus.
Portanto, é a fé que vence a nossa natural hostilidade a Deus e sua vontade, e nos liberta para guardarmos os seus mandamentos e dizermos com o salmista: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40.8).
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Mas o que fora curado não sabia quem era.” (João 5.13)
Os anos são curtos para os felizes e saudáveis. Mas trinta e oito anos de enfermidade devem ter se arrastado por longo espaço de tempo para esse homem infeliz e desamparado. Quando Jesus o curou por meio de uma palavra, enquanto esse homem jazia próximo ao tanque de Betesda, ele se tornou feliz e consciente de que uma mudança ocorrera. De modo semelhante, o pecador que tem sido paralisado pelo desespero por semanas e meses, e que tem suspirado por salvação, se torna bastante cônscio de que uma mudança lhe ocorre, quando o Senhor Jesus profere uma ordem de poder e lhe outorga felicidade e paz. O mal removido é tremendamente grande para que não tenhamos discernimento de que tal remoção se realizou. A vida concedida é notável demais para ser possuída e permanecer inoperante e, a mudança realizada é por demais maravilhosa para não ser observada. Apesar disso, aquele pobre homem ignorava quem era o Autor de sua cura. Ele não conhecia a santidade daquele Ser, as obras que Ele sustentava, ou a missão que O trouxe de volta ao meio dos homens. Muita ignorância quanto ao Senhor Jesus pode restar nos corações que ainda sentem o poder do sangue dele. Não podemos condenar precipitadamente os homens por sua falta de conhecimento. Temos de crer que a salvação foi outorgada àquele em quem podemos ver a fé salvífica . O Espírito Santo torna um homem em alguém arrependido muitos antes de torná-lo santo.
Os anos são curtos para os felizes e saudáveis. Mas trinta e oito anos de enfermidade devem ter se arrastado por longo espaço de tempo para esse homem infeliz e desamparado. Quando Jesus o curou por meio de uma palavra, enquanto esse homem jazia próximo ao tanque de Betesda, ele se tornou feliz e consciente de que uma mudança ocorrera. De modo semelhante, o pecador que tem sido paralisado pelo desespero por semanas e meses, e que tem suspirado por salvação, se torna bastante cônscio de que uma mudança lhe ocorre, quando o Senhor Jesus profere uma ordem de poder e lhe outorga felicidade e paz. O mal removido é tremendamente grande para que não tenhamos discernimento de que tal remoção se realizou. A vida concedida é notável demais para ser possuída e permanecer inoperante e, a mudança realizada é por demais maravilhosa para não ser observada. Apesar disso, aquele pobre homem ignorava quem era o Autor de sua cura. Ele não conhecia a santidade daquele Ser, as obras que Ele sustentava, ou a missão que O trouxe de volta ao meio dos homens. Muita ignorância quanto ao Senhor Jesus pode restar nos corações que ainda sentem o poder do sangue dele. Não podemos condenar precipitadamente os homens por sua falta de conhecimento. Temos de crer que a salvação foi outorgada àquele em quem podemos ver a fé salvífica . O Espírito Santo torna um homem em alguém arrependido muitos antes de torná-lo santo.
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