Semeando o Evangelho

Semeando o Evangelho
Semear a Verdade e o Amor de Deus

sábado, 14 de janeiro de 2017

Lugar Santo - Bruna Karla


Conferência Nuvens Sem Água - Parte 5 - Justin Peters


Devocional Alegria Inabalável - John Piper

A VONTADE DE DEUS É QUE VOCÊ SE APROXIME

Versículo do dia: Aproximemo-nos, com sincero coração. (Hebreus 10.22)

A ordem que nos foi dada nessa passagem é que nos aproximemos de Deus. O grande objetivo do escritor do livro de Hebreus é que nos aproximemos de Deus, que tenhamos comunhão com ele, que não tenhamos uma vida cristã distante de Deus.

Essa aproximação não é um ato físico. Não é construir uma torre de Babel por suas realizações para chegar ao céu. Não é necessariamente ir até o prédio da igreja ou caminhar até a frente de um altar. É um ato invisível do coração. Você pode fazê-lo enquanto permanece absolutamente imóvel ou enquanto está deitado em um leito de hospital ou no trem enquanto vai trabalhar.

Esse é o centro do evangelho — é sobre isso que o jardim do Getsêmani e a Sexta-feira Santa dizem respeito — que Deus fez coisas surpreendentes e custosas para nos aproximar de si mesmo. Ele enviou o seu Filho para sofrer e morrer, para que por meio dele pudéssemos nos aproximar. Tudo o que ele fez no grande plano da redenção é para que pudéssemos ser aproximados. E essa proximidade é para a nossa alegria e para a glória de Deus.

Ele não precisa de nós. Se permanecermos distantes, ele não é empobrecido. Ele não precisa de nós para ser feliz na comunhão da Trindade. Porém, ele magnifica a sua misericórdia, dando-nos, apesar de nosso pecado, livre acesso por meio de seu Filho à única realidade que pode satisfazer nossas almas completamente e para sempre; ou seja, ele mesmo. “Na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente” (Salmo 16.11).

Essa é a vontade de Deus para você, agora mesmo, enquanto lê isso. É por isso que Cristo morreu: para que você se aproxime de Deus.

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: “E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.” (Gênesis 1.4)

A luz é realmente boa, visto que resulta de um mandamento de bondade -“Haja luz”. Aquele que desfruta dela, deveria ser mais grato e ver mais de Deus nela e por ela. Salomão declarou que a luz física é “doce”. A luz do evangelho, porém, é infinitamente mais preciosa, visto que revela coisas eternas e também ministra à nossa natureza imortal. Quando o Espírito Santo nos outorga luz espiritual e abre nossos olhos, para contemplarmos a glória de Deus na face de Jesus Cristo (2 Coríntios 4.6), vemos o pecado como ele realmente é e a nós mesmos em nossa verdadeira situação. Contemplamos o Deus Altíssimo conforme Ele se revela a Si mesmo; vemos o plano de misericórdia que Ele propôs, e o mundo por vir, como a Palavra o descreve.

A luz espiritual possui muitos raios e cores prismáticas. Quer seja conhecimento, alegria, santidade ou vida, todos são bons, conforme o propósito de Deus. Portanto, se a luz recebida é boa, quão essencial deve ser ela e quão glorioso deve ser o lugar onde esta luz se revela! Ó Senhor, dá-nos mais de Ti mesmo, a verdadeira luz. Tão cedo não haveria uma coisa boa no mundo, do que uma divisão necessária. A luz e as trevas não mantêm qualquer comunhão. Deus as dividiu; não devemos mudar isso. Os filhos da luz não devem ter comunhão com as obras, as doutrinas e os enganos das trevas. Os filhos do dia têm de ser honestos, prudentes e ousados na obra de seu Senhor, deixando as obras das trevas para aqueles que permanecerão nelas para sempre. Nossas igrejas têm de, por meio da disciplina, separar a luz das trevas. Nós, por intermédio de nossa distinta separação do mundo, também devemos fazer isso. Em nossos momentos de ouvir e relacionarmo-nos com outros, em nossos julgamentos, ações e ensinamentos devemos discernir entre o precioso e o vil e manter a distinção que o Senhor fez no primeiro dia da criação do mundo. Ó Senhor Jesus, sê nossa luz durante todo este dia, pois a tua luz é a luz dos homens.

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: “E te farei mediador da aliança do povo.” (Isaías 49.8)

O próprio Senhor Jesus é a essência e a síntese da aliança. Como um dos dons da aliança, o Senhor Jesus é propriedade de todo crente. Crente, você pode avaliar o que recebeu em Cristo? “Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2.9). Considere a palavra Deus e a infinitude de seu significado; depois, medite em Cristo, o Homem perfeito e toda a beleza dele; pois é seu tudo o que Cristo possui, como Deus e como homem, por meio de favor absoluto e sincero, passou a ser propriedade pessoal sua, para sempre.

Nosso bendito Jesus, como Deus, é onisciente, onipresente, onipotente. Não lhe consola saber que todos estes grandes e gloriosos atributos são seus? Ele tem poder? Esse poder é seu, para sustentá-lo e fortalecê-lo, a fim de que vença os inimigos e persevere até ao fim. O Senhor Jesus tem amor? Não existe qualquer gota de amor, no coração dele, que não seja sua. Você pode mergulhar no imenso oceano do amor dele e dizer sobre aquela abundância: “É tudo meu”. Ele possui justiça? Esse atributo talvez lhe pareça severo, mas também é seu; pois Ele, por meio de sua justiça, cuidará que lhe seja garantido tudo o que foi prometido na aliança da graça.

É seu tudo o que o Senhor Jesus possui como homem perfeito. O deleite de Deus estava sobre Ele, como homem perfeito. Ele foi aceito pelo Altíssimo. Ó crente, a aceitação de Cristo, por parte de Deus, é a sua aceitação. Você sabe que o amor do Pai colocado sobre o Filho também está colocado sobre você agora? Pois todos os feitos de Cristo são seus. Aquela perfeita retidão que Jesus constituiu, por meio de sua vida santa, também é sua, e foi imputada a você. Cristo está na aliança.

Que conforto divino! Do meu Deus eu sou! E que bênção saber que o Salvador é meu! No Cordeiro celeste, muito feliz estou,

Meu coração pulsa ao som do Nome seu!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: “Perseverai na oração.” (Colossenses 4.2)

É interessante observar como boa parte das Escrituras se ocupa com o assunto da oração mesmo em contextos sobre equipamentos, cumprimento de normas ou pronunciamento de promessas. Não lemos as páginas iniciais da Bíblia, sem nos depararmos com estas palavras: “Daí se começou a invocar o nome do SENHOR” (Gênesis 4.26). E, ao final das Escrituras, o “amém” de uma súplica intensa ecoa em nossos ouvidos (Apocalipse 22.20). A Bíblia está repleta de orações. Em um ponto, encontramos um Jacó lutando; em outro, um Daniel que orava três vezes ao dia e um Davi que, de todo o coração, invocava o seu Deus. No monte, vemos Elias; no cárcere, Paulo e Silas.

Temos inúmeros mandamentos e miríades de promessas. O que isto nos ensina, senão a sagrada importância e necessidade da oração? Estejamos certos de que era propósito de Deus se tornassem manifestos em nossa vida todos os assuntos aos quais Ele deu proeminência em sua Palavra. Se Deus fez tantas afirmações a respeito deste assunto, é por que Ele sabe que necessitamos muito da oração. Tão profundas são as nossas necessidades, que, até chegarmos ao céu, não poderemos deixar de orar. Você tem necessidades? Não. Então, temo que você desconheça sua própria pobreza. Você não precisa pedir a misericórdia de Deus? Nesse caso, que a misericórdia dele lhe mostre a sua miséria! Uma pessoa que não ora é uma pessoa sem Cristo. A oração é o sussurro da criança confiante, o grito do crente pelejador, o descanso do santo moribundo que vai ao encontro de Jesus. É a respiração, o lema, o conforto, a força, a honra de um cristão. Se você é um verdadeiro filho de Deus, há de procurar a face de seu Pai e viver no amor dele. Ore para que neste ano você seja mais santo, humilde, zeloso e paciente. Peça a Deus uma comunhão mais íntima com o seu Senhor. Entre com mais frequência na sala de banquetes do amor dele. Suplique que você seja uma bênção e um exemplo para os outros e que viva mais para a glória de seu Senhor. O lema deste ano deve ser:

“Perseverai na Oração”.

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: “Comeram do fruto da terra, no dia seguinte à Páscoa; pães asmos e cereais tostados comeram nesse mesmo dia.” (Josué 5.11)

A fatigante peregrinação de Israel havia acabado; o povo recebera o descanso prometido. Não havia mais tendas, nem serpentes abrasadoras, nem amalequitas violentos, nem deserto amedrontador. Os israelitas chegaram à terra que manava leite e mel e comeram do fruto dela. Talvez neste ano, querido leitor, isto aconteça com você ou comigo. A expectativa é jubilosa e, sendo a fé ativamente exercitada, produzirá deleite genuíno.

Estar com Jesus no descanso que virá para o povo de Deus, é, sem dúvida, esperança animadora; e aguardar esta glória que não tarda é felicidade em dobro. Descrença estremece à beira do Jordão que ainda corre entre nós e a boa terra, mas, descansemos certos de que já temos experimentado mais sofrimentos do que a morte e suas piores implicações nos podem causar. Devemos banir todo pensamento de temor e nos regozijarmos na perspectiva de que neste ano começaremos a estar “para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4.17). Uma parte das hostes permanecerá na terra para servir ao seu Senhor. Se tal é o nosso quinhão, este versículo de Ano Novo ainda permanece verdadeiro. “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hebreus 4.3).

O Espírito Santo é o prenúncio de nossa herança. Ele nos dá glória, desde quando ainda vivemos na terra. Aqueles que estão no céu se encontram em segurança; e nós, de modo semelhante, somos preservados em Cristo. No céu, eles triunfam sobre os seus inimigos; e nós também temos vitórias. Os espíritos no céu desfrutam de comunhão com o seu Senhor; e, na terra, também desfrutamos desta comunhão. Neste ano, colheremos os frutos celestiais na seara da terra, onde a fé e a esperança fizeram com que o deserto se tornasse semelhante ao jardim do Senhor. Na antiguidade, homens comeram o pão dos anjos; e por que não podemos comê-lo no presente? Oh! que tenhamos graça para nos alimentarmos de Jesus e comermos do fruto da terra de Canaã, neste ano!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Tempo Para Todas as Coisas

Para todas as coisas há um tempo oportuno,e para todo o propósito debaixo do Céu há o seu tempo.
Eclesiastes 3:1

Se tudo tem um tempo certo, então por que queremos apressar tudo?

O ser humano trabalha com o tempo contado(Chronos)
” Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, associado ao movimento linear das coisas terrenas, com um princípio e um fim”

E temos 4 opções na vida

1°- Algo errado na hora errada

2°- Algo certo na hora errada

3°- Algo errado na hora certa

4°- Algo certo na hora certa

A 1° é igual a desastre total,pois é tudo errado

A 2° é algo que é nosso,porém não estamos preparados

A 3° estamos preparados,porém não sabemos o que fazer,pois aquilo não é nosso ou não é pra gente.

A 4° estamos preparados e vamos saber o que fazer

->Temos mais chances de errar(3/4) do que acertar(1/4)

-> O que fazer para acertar

Confia no Senhor de todo o teu coração,e não te apoies em teu próprio entendimento.Reconhece-o em todos os teus caminhos,e as tuas veredas Ele endireitara.Não sejas sábio a teus próprios olhos;teme ao Senhor,e te aparta do mal.
Pv 3:5-7

Ele vai mostrar o que é bom

Mas ,como está escrito:As coisas que o olho não viu,e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que O amam.
I Co 2:9

Por nada estejais inquietos ;antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas,com ação de graças.E a paz que excede todo o entendimento,guardará os vossos corações e os vosso sentimentos em Cristo Jesus
Fp 4:6-7

Que a gente possa confiar no tempo (Kairos )de Deus e acima de tudo confiar no Deus do tempo.

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. (João 7.37)

A perseverança teve a sua obra perfeita na pessoa do Senhor Jesus. Até ao último dia da festa, Ele apelou aos judeus. Neste último dia do ano, o Senhor Jesus nos dirige seu apelo e espera para se mostrar gracioso para conosco. A longanimidade de nosso Senhor é admirável em tolerar alguns de nós, ano após ano, apesar de nossas provocações, rebeldias e resistência ao seu Espírito Santo. Maravilha das maravilhas é o fato de que ainda estamos na terra da misericórdia. O Senhor Jesus nos exorta à reconciliação com Deus. Quão profundo tem de ser o amor que fez o Senhor chorar pelos pecadores. Com certeza, diante o clamor dessa chamada, o nosso coração virá espontaneamente. Tudo o que o homem necessita para satisfazer a sede de sua alma já foi providenciado. Embora a alma esteja completamente sedenta, o Senhor Jesus pode saciá-la. A proclamação está sendo f eita, com toda espontaneidade, declarando que todos os sedentos são bem-vindos. O Senhor Jesus levou em seu próprio corpo os nossos pecados, na cruz. O Salvador que sangrou, morreu e ressuscitou é a única esperança para um pecador. Ó, que tenhamos graça para agora vir e beber, antes que o sol se ponha, neste último dia do ano! O ato de beber representa uma recepção para a qual nenhuma adequação é requerida. O tolo, o ladrão, a prostituta podem beber. Pecaminosidade de caráter não pode impedir que alguém aceite o convite e creia em Jesus. A boca pobre é convidada a parar e beber um profundo gole da fonte inesgotável. Lábios imundos, ressecados e leprosos podem beber da torrente de amor divino. Eles não podem contaminá-la, mas, pelo contrário, serão purificados. O Senhor Jesus é a fonte de esperança. Querido leitor, ouça a voz do amável Redentor, que clama a todos nós: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

Devocional Do Dia - Charles Spuurgeon

Versículo do dia: Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio. (Eclesiastes 7.8)

Considere o nosso Senhor e Salvador. Em seu princípio, Ele foi desprezado e rejeitado pelos homens; foi um homem de dores, familiarizado com o sofrimento (ver Isaías 53.3). Você pode observar o fim? Nosso Senhor está assentado à direita de Deus, sabendo que todos os seus inimigos se tornarão o estrado de seus pés (ver Salmos 110.1). “Segundo ele é, também nós somos neste mundo” (1 João 4.17). Você tem de tomar a cruz, pois, se não o fizer, nunca receberá a coroa. Você tem de passar através da lama, pois, se não o fizer, nunca andará nas ruas de ouro. Anime-se, então, crente abatido. “Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio”. Quão desprezível é a aparência da larva de um inseto. É o começo de uma vida. Todavia, se você observar posteriormente, aquele inseto com asas deslumbrantes estará brincando aos raios de sol, bebendo das flores, cheio de vida e felicidade. Esse é o fim. Aquele inseto é como você, até que seja envolvido na crisálida da morte. Mas, quando Cristo se manifestar, você será semelhante a Ele, porque O verá como Ele é (ver Salmos 17.15). O diamante de aparência rústica é colocado na roda do lapidário, que o corta em todos os lados. O diamante perde muito, muito do que parecia ser precioso para ele mesmo. O rei é coroado; o diadema é colocado na cabeça do monarca com o alegre som da trombeta. Um resplandecente raio brilha da pequena coroa, brilho que vem daquele exato diamante que tão recentemente foi em extremo afligido pelo lapidário. Você pode ousar se comparar a tal diamante, pois é um do povo de Deus; este é o tempo do processo de lapidação. A fé e a perseverança têm sua obra perfeita (ver Tiago 1.3,4), pois no dia em que a coroa for colocada na cabeça do “Rei eterno, imortal, invisível” (1 Timóteo 1.17), um brilho de glória resplandecerá de você. “Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos” (Malaquias 3.17). “Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio.”

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Conferência Nuvens Sem Água - Parte 4 - Justin Peters


Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Devocional Diário: Até aqui nos ajudou o SENHOR. (1Samuel 7.12)

A expressão “até aqui” parece uma mão apontando em direção ao passado. Vinte anos, ou setenta anos, e “até aqui nos tem ajudado o Senhor”! Na pobreza ou na riqueza, na enfermidade ou na saúde, em casa ou fora de casa, em terra ou no mar, em honra ou desonra, na perplexidade, na alegria, em provações ou em triunfos, em oração, em tentação, o Senhor nos tem ajudado! Gostamos de contemplar uma extensa avenida de árvores; é agradável admirarmos esta grande paisagem do início até ao final, um tipo de templo verdejante, com seus pilares de galhos e seus arcos de folhas. De modo semelhante, contemple os corredores dos anos de sua vida, veja os galhos verdes de misericórdia na copa de sua vida e os fortes caules de bondade e fidelidade que produziram suas alegrias. Não há pássaros cantando nos galhos? Certamente deve haver, e todos cantam da misericórdia recebida “até aqui”. A expressão “até aqui” também aponta ao futuro. Quando um homem atinge certo ponto e escreve “até aqui”, isso indica que ele ainda não chegou ao final. Ainda há certa distância a ser percorrida. Existem mais provações, mais alegrias, mais tentações, mais triunfos, mais orações, mais respostas, mais labores, mais fortalecimento, bem como mais lutas, mais vitórias. Depois vem a doença, velhice e morte. A jornada acabou? Não! Ainda há mais: ressuscitar na semelhança de Jesus, tronos, harpas, canções, salmos, vestes brancas, a face de Jesus, a comunhão dos santos, a glória de Deus, a plenitude da eternidade e a bem aventurança infinita. Crente, tenha bom ânimo! Com grata confiança erga seu Ebénezer, pois Aquele que o ajudou até aqui continuará ajudando-o em todo o percurso de sua jornada. Quando lido à luz do céu, que perspectiva gloriosa e maravilhosa do seu “até aqui” se descortinará aos seus gratos olhos!

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: Esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus. (Gálatas 2.20)

Quando em sua misericórdia o Senhor passou e nos viu mortos, Ele disse: “Vive”, porque a vida é uma das coisas absolutamente essenciais nas questões espirituais. Até que a vida seja outorgada, somos incapazes de participar das coisas do Reino. A vida que a graça outorga ao crente no momento de sua regeneração não é outra, senão a própria vida de Cristo. Assim como a seiva do caule, a fé existe e flui em nós, os ramos, e estabelece uma conexão viva entre nossa alma e Jesus. A fé é a graça que percebe esta união; e procedeu desta união como as suas primícias. É o pescoço que une o corpo da igreja à sua toda gloriosa Cabeça. A fé apega-se ao Senhor Jesus com firmeza e determinação. A fé conhece a excelência e dignidade de Jesus. Por isso, nenhuma tentação pode induzi-la a colocar sua confiança em qualquer outro. O Senhor Jesus se deleita tanto com esta graça celestial, que nunca pára de sustentar e fortalecer a fé por meio do amável envolvimento e do todo-suficiente amparo de seus braços eternos. Portanto, esta é uma união viva, sensível e cheia de deleites, que produz torrentes de amor, confiança, simpatia, complacência e regozijo, das quais tanto a noiva como o Noivo gostam de beber. Quando a alma pode perceber a união entre ela mesma e Cristo, o mesmo pulso pode ser sentido como que batendo tanto em um como no Outro, e o mesmo sangue, correndo nas veias de ambos. Assim, o coração se encontra próximo do céu, enquanto está por algum tempo na terra, e está preparado para o gozo do mais sublime e espiritual tipo de comunhão.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: Viça o junco sem água? (Jó 8.11)

O junco é uma planta esponjosa e oca; o hipócrita também é assim. Não existe qualquer substância ou estabilidade no hipócrita. O junco é balançado para lá e para cá, em todos os ventos; de modo semelhante, os formalistas se rendem a todas as influências. É por esta razão que o junco não é quebrado pela tempestade; tampouco os hipócritas se inquietam com a perseguição. O versículo de hoje pode ser um auxílio para examinarmos a nós mesmos, a fim de verificarmos se somos hipócritas ou não. O junco, por natureza, vive na água e deve sua existência completamente à lama e ao lodo onde ele se enraizou. Se a lama secar, o junco murchará rapidamente. A verdura do junco depende completamente das circunstâncias. A abundância de água o faz florir, e a seca o destrói prontamente. Será este o meu caso? Sirvo a Deus somente quando estou em boa companhia ou quando o cristianismo é respeitável e proveitoso? Amo o Senhor somente quando recebo de suas mãos confortos temporais? Se este é o meu caso, sou um hipócrita desprezível. Assim como o junco que murcha facilmente, perecerei quando a morte me privar de prazeres exteriores. No entanto, eu posso dizer com honestidade que, quando os confortos terrenos forem poucos e minhas circunstâncias forem adversas e não proveitosas à graça, ainda manterei a minha integridade? Se sim, então, posso ter esperança de que existe em mim uma piedade vital e autêntica. O junco não pode crescer sem umidade, mas, plantas que pertencem ao Senhor podem florescer e florescem, mesmo no ano de seca. Um homem salvo cresce mais freqüentemente quando as circunstâncias do mundo entram em decadência. Aquele que segue a Cristo em busca de ganhos é semelhante a Judas Iscariotes. Aqueles que O seguem por causa dos pães e dos peixes são do diabo, mas aqueles que O seguem por amor são os amados dele. Ó Senhor, que a minha vida esteja em Ti e não no lodo do favor e do ganho deste mundo.

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: O último Adão. (1Coríntios 15.45)

Jesus é o cabeça de seus eleitos. Em Adão, cada herdeiro de carne e sangue tem um interesse pessoal porque ele é o cabeça da aliança e o representante da raça considerada sob a lei das obras. Sob a lei da graça, toda alma redimida está em união com o Senhor, visto que Ele é o Segundo Adão, o fiador e substituto de todos os eleitos na nova aliança de amor. O apóstolo Paulo disse que Levi estava nos lombos em Abraão, quando Melquisede que saiu-lhe ao encontro. É uma verdade segura que o crente estava em Jesus, o Mediador, quando, na eternidade, a aliança da graça foi decretada, ratificada e assegurada para sempre. Por conseguinte, tudo o que Cristo fez, Ele o fez por todo o corpo de sua igreja. Fomos crucificados e sepultados nEle (ver Colossenses 2.12). E, para tornar isso ainda mais maravilhoso, fomos ressuscitados e assentados com Ele nos lugares celestiais (ver Efésios 2.6). Assim, a igreja cumpriu a Lei e se tornou aceita no Amado. Portanto, ela é contemplada com misericórdia pelo justo Jeová, pois Ele a vê em Jesus e não como se estivesse separada do Cabeça da aliança. Como o Redentor ungido de Israel, Jesus Cristo não tem nada distinto de sua igreja. Tudo o que Ele possui, Ele o possui para ela. A justiça de Adão seria nossa desde que ele a mantivesse, e o pecado dele tornou-se nosso no momento que ele pecou. Da mesma forma, tudo o que o Segundo Adão é ou tudo o que Ele faz nos pertence, visto que Ele é nosso representante. Eis o fundamento da aliança da graça. Este gracioso sistema de representação e substituição -que fez Justin Martyn clamar: “Ó bendita mudança, ó doce troca!” -é a base do evangelho de nossa salvação, e deve ser recebido com forte fé e alegria arrebatadora.