Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
LOUVOR E CONCRETUDE DA VIDA
Por Davi Lago
“Aleluia! Louvem a Deus no seu santuário, louvem-no no seu poderoso firmamento. Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza! Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa, louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes. Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia!”
– Salmo 150.1-6
Louvar a Deus é algo concreto. Louvor não é tagarelice. Louvar a Deus não é se alienar dos desafios da vida em êxtases místicos. Louvor não é cantarolar palavras vazias ao vento. Pelo contrário, louvar a Deus tem a ver com a concretude da vida.
A convocação para louvar a Deus é clara e concreta: “Aleluia! Louvem a Deus”.
O local da adoração a Deus é concreto: Deus deve ser louvado “no seu santuário” e “no seu poderoso firmamento”. Céus e terra unidos em adoração ao Rei do universo. Deus deve ser adorado em seu santuário. O santuário de Deus é mais que o templo do Antigo Testamento, é o nosso próprio corpo, é a igreja, é a comunidade dos salvos: “Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?” (1Coríntios 3.16). Devemos louvar a Deus em nosso corpo!
As razões do louvor a Deus são concretas. Pelo que Deus deve ser louvado? O Salmo responde: “Louvem-no pelos seus feitos poderosos!”. Ele é o Deus que intervém, que age, que atua. Louvem-no pelos seus feitos poderosos: ele criou o universo! “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos” (Salmo 19.1). Louvemos a Deus por tudo aquilo que ele fez, aquilo que ele faz, aquilo que ele fará! Não somos deístas, não cremos que Deus criou o mundo e nos abandonou. Louvemos a Deus pelos seus feitos poderosos: pelo supremo ato de amor ao enviar seu filho amado Jesus para morrer na cruz em nosso lugar. Mas não devemos louvá-lo apenas por aquilo que ele nos faz, mas também por aquilo que ele é! “Louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza!”. Nosso Deus é grande, belo, perfeito, santo, fiel, bondoso, verdadeiro, amoroso, eterno! Louvemos a Deus em espírito e em verdade, nosso Deus é Espírito e também Verdade. “Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém” (1Timóteo 1.17).
O modo de louvar a Deus também é concreto. Essa adoração, no entanto, não é feita apenas com palavras ditas ou escritas. Se a convocação do louvor é concreta, suas causas são concretas, devemos estar certos que o modo de adorar a Deus também deve ser concreto! A adoração envolve todo nosso ser, nossas motivações, anseios, atitudes. Neste Salmo 150 encontramos orientações também sobre o modo da adoração: “Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa, louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes”. É uma adoração concreta, palpável, materializada. Podemos apontar pelo menos quatro aspectos práticos para um louvor concreto: Deus pode ser louvado com nossas ferramentas, nossas faculdades, nossa firmeza e nosso fôlego. São quatro efes para um louvor concreto: F-F-F-F, vamos refletir:
1. Ferramentas
O Salmo menciona inúmeros instrumentos: trombeta, lira, harpa, tamborins, instrumentos de cordas, flautas. Deus nos deu capacidades para criar ferramentas. Podemos criar uma foice para ceifar alimento, mas ao mesmo tempo usá-la para ceifar vidas. O ser humano está desconectado de Deus, é um ser caído, que pode criar enxadas para arar a terra, mas ao mesmo tempo espadas para matar seu semelhante. Somos capazes de edificar hospitais e universidades, mas também bombas termonucleares e campos de concentração para extermínio sistemático de outros seres humanos.
No início da Bíblia está escrito que um descendente de Caim chamado Jubal, “foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta” (Gênesis 4.21) e ainda que Tubalcaim foi o aquele que “fabricava todo tipo de ferramentas de bronze e de ferro” (Gênesis 4.21-22). Da linhagem do perverso Caim vieram homens que criaram instrumentos, ferramentas. Eram pessoas perversas, mas os instrumentos e ferramentas poderiam ter novos usos, poderiam ser ressignificados, reutilizados de outro modo. No Salmo 150 flauta e harpa se tornam instrumentos de louvor a Deus!
Diariamente utilizamos instrumentos e ferramentas variadas: roupas, computadores, móveis. Que possamos louvar a Deus com nossas ferramentas! Que possamos dizer: “eu e meu iPhone serviremos a Deus”, “eu e meu carro serviremos a Deus”. Não pense que as coisas não importam. Precisamos estar atentos, pois como Jesus disse, não se pode servir a Deus e a Mamon. O problema é que muitas vezes as coisas nos dominam. Agimos de modo materialista, ao contrário de sermos bons mordomos de Deus.
Que possamos ser adoradores com aquilo que estiver em nossas mãos. Como aquele menino colocou os pães e peixes, coloquemos aquilo que estiver em nossas mãos à serviço do Rei Jesus. Sejamos adoradores com nossos pertences! Você louva a Deus com as suas ferramentas? Ou elas são instrumentos para o pecado?
2. Faculdades
Deus nos deu faculdades impressionantes: falar, raciocinar, criar. Somos imagem e semelhança de Deus! O Salmo fala sobre capacidades musicais, capacidade de dançar, de mover-se no ritmo certo. Você tem louvado a Deus com suas capacidades?
Deus nos deu talentos conforme sua soberana vontade. Há pessoas, no entanto, cheias de habilidades, beleza, carisma, mas nada disso está a serviço do Reino de Deus, da humanidade, para o bem do mundo. São pessoas que fazem tudo para seu próprio louvor. Estão ocupadas somente em escreverem seus próprios nomes nas estrelas, como os construtores da Torre de Babel. Pessoas mesquinhas, ensimesmadas, sem amor, Deus nos livre de uma alma pequena. Deus nos livre de uma visão minúscula da vida.
Que possamos multiplicar os talentos que o Senhor nos confiou. Use seus talentos para a glória de Deus. Sua capacidade de liderar, sua percepção, sua inteligência, sua facilidade de agregar pessoas, seu bom humor, são capacidades que Deus te deu. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (Tiago 1.17).
3. Firmeza
O biblista Derek Kidner fez uma interessante observação sobre os instrumentos mencionados no Salmo 150: “vários lados da vida se tocam: grandes ocasiões nacionais e sagradas, ao som da trombeta (esta era o chifre curvo empregado para anunciar o ano do jubileu, Levítico 25.9); celebração alegre, por exemplo, de uma vitória, com adufes e danças (Salmo 81.2 e Salmo 149.3); a produção da música simples, julgando pelas associações quotidianas da flauta (Gênesis 4.21; Jo 21.12; Jó 30.31)” [KIDNER, Derek. Salmos 73-150: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2011, p.496].
Ou seja, esses instrumentos também podem apontar para momentos diferentes da vida: assembleias solenes, momentos triviais, conquistas, derrotas. É assim que devemos adorar a Deus! Em todo tempo, com toda nossa firmeza. Muitas vezes somos tão resolutos para aquilo que é insignificante. Levamos diversas vezes nossos gostos e opiniões pessoais às últimas consequências. Agimos de modo intransigente com nossas visões políticas, culturais, esportivas, e até mesmos em nossos caprichos. E muitas vezes, não honramos a Deus assim.
Perdemos oportunidades de adorarmos nosso amado Jesus com nossa resiliência, nossa garra, nossa perseverança. Desistimos fácil, murmuramos instantaneamente, praguejamos aos invés de adorar. “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam” (Tiago 1.12).
Nosso Senhor afirmou: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês” (Mateus 5.10-12).
4. Fôlego
Se você se armou de desculpas dizendo “eu não tenho ferramentas para louvar a Deus”; “eu não tenho faculdades para louvar a Deus”; “eu sou desqualificado, inconstante, jamais conseguirei louvar a Deus com minha firmeza”, ficará indesculpável ao fim do Salmo 150: tudo o que respira louve ao Senhor! Você pode louvar a Deus com sua respiração! Não há desculpas, não há chance de fugir. Tudo o que tem fôlego louve ao Senhor! Afinal, como está escrito, “os mortos não louvam o Senhor, tampouco nenhum dos que descem ao silêncio. Mas nós bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre!” (Salmo 115.17-18).
Você pode estar triste, mas não está morto. Você pode estar abatido, mas não está morto! Você está vivo, está lendo este texto, está sendo tocado pelo Espírito Santo de Deus, portanto, encare a vida, enfrente a realidade, consagre sua vida a Deus! Louve-o!
Uma adoração concreta é aquela que passa a envolver toda a nossa existência! Quanto maior nosso conhecimento de Deus, maior nosso amor por ele. A adoração é a única reação cabível diante de tão grande amor. A perplexidade, gratidão e absoluto sentimento de inadequação ante tão profunda misericórdia divina, nos levam ao louvor, a exaltação daquele que vive e reina: o Senhor Deus Criador dos céus e da terra! É tudo sobre Deus: Dele, por ele e para ele são todas as coisas. A Bíblia começa com a criação graciosa de Deus: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gênesis 1.1), e termina com a graça criadora de Deus: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Apocalipse 22.21).
Como o evangelho é poderoso! Ele alcança pessoas como nós: violentas, pecadoras, ingratas. Como afirmou meu amigo Maurício Zágari: “Deus chamou pecadores para pregarem contra o pecado, convocou abatidos para proclamarem a alegria, conclamou doentes a orarem pelos enfermos, exortou carentes a anunciarem a plenitude” [ZÁGARI, Maurício. Confiança inabalável. São Paulo: Mundo Cristão, 2016, p.128].
Essa é a beleza do evangelho: ele é baseado no amor de Deus! Louvemos esse Deus! Exaltemos seu Santo Nome! Aleluia!
“Aleluia! Louvem a Deus no seu santuário, louvem-no no seu poderoso firmamento. Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza! Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa, louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes. Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia!”
– Salmo 150.1-6
Louvar a Deus é algo concreto. Louvor não é tagarelice. Louvar a Deus não é se alienar dos desafios da vida em êxtases místicos. Louvor não é cantarolar palavras vazias ao vento. Pelo contrário, louvar a Deus tem a ver com a concretude da vida.
A convocação para louvar a Deus é clara e concreta: “Aleluia! Louvem a Deus”.
O local da adoração a Deus é concreto: Deus deve ser louvado “no seu santuário” e “no seu poderoso firmamento”. Céus e terra unidos em adoração ao Rei do universo. Deus deve ser adorado em seu santuário. O santuário de Deus é mais que o templo do Antigo Testamento, é o nosso próprio corpo, é a igreja, é a comunidade dos salvos: “Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?” (1Coríntios 3.16). Devemos louvar a Deus em nosso corpo!
As razões do louvor a Deus são concretas. Pelo que Deus deve ser louvado? O Salmo responde: “Louvem-no pelos seus feitos poderosos!”. Ele é o Deus que intervém, que age, que atua. Louvem-no pelos seus feitos poderosos: ele criou o universo! “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos” (Salmo 19.1). Louvemos a Deus por tudo aquilo que ele fez, aquilo que ele faz, aquilo que ele fará! Não somos deístas, não cremos que Deus criou o mundo e nos abandonou. Louvemos a Deus pelos seus feitos poderosos: pelo supremo ato de amor ao enviar seu filho amado Jesus para morrer na cruz em nosso lugar. Mas não devemos louvá-lo apenas por aquilo que ele nos faz, mas também por aquilo que ele é! “Louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza!”. Nosso Deus é grande, belo, perfeito, santo, fiel, bondoso, verdadeiro, amoroso, eterno! Louvemos a Deus em espírito e em verdade, nosso Deus é Espírito e também Verdade. “Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém” (1Timóteo 1.17).
O modo de louvar a Deus também é concreto. Essa adoração, no entanto, não é feita apenas com palavras ditas ou escritas. Se a convocação do louvor é concreta, suas causas são concretas, devemos estar certos que o modo de adorar a Deus também deve ser concreto! A adoração envolve todo nosso ser, nossas motivações, anseios, atitudes. Neste Salmo 150 encontramos orientações também sobre o modo da adoração: “Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa, louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes”. É uma adoração concreta, palpável, materializada. Podemos apontar pelo menos quatro aspectos práticos para um louvor concreto: Deus pode ser louvado com nossas ferramentas, nossas faculdades, nossa firmeza e nosso fôlego. São quatro efes para um louvor concreto: F-F-F-F, vamos refletir:
1. Ferramentas
O Salmo menciona inúmeros instrumentos: trombeta, lira, harpa, tamborins, instrumentos de cordas, flautas. Deus nos deu capacidades para criar ferramentas. Podemos criar uma foice para ceifar alimento, mas ao mesmo tempo usá-la para ceifar vidas. O ser humano está desconectado de Deus, é um ser caído, que pode criar enxadas para arar a terra, mas ao mesmo tempo espadas para matar seu semelhante. Somos capazes de edificar hospitais e universidades, mas também bombas termonucleares e campos de concentração para extermínio sistemático de outros seres humanos.
No início da Bíblia está escrito que um descendente de Caim chamado Jubal, “foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta” (Gênesis 4.21) e ainda que Tubalcaim foi o aquele que “fabricava todo tipo de ferramentas de bronze e de ferro” (Gênesis 4.21-22). Da linhagem do perverso Caim vieram homens que criaram instrumentos, ferramentas. Eram pessoas perversas, mas os instrumentos e ferramentas poderiam ter novos usos, poderiam ser ressignificados, reutilizados de outro modo. No Salmo 150 flauta e harpa se tornam instrumentos de louvor a Deus!
Diariamente utilizamos instrumentos e ferramentas variadas: roupas, computadores, móveis. Que possamos louvar a Deus com nossas ferramentas! Que possamos dizer: “eu e meu iPhone serviremos a Deus”, “eu e meu carro serviremos a Deus”. Não pense que as coisas não importam. Precisamos estar atentos, pois como Jesus disse, não se pode servir a Deus e a Mamon. O problema é que muitas vezes as coisas nos dominam. Agimos de modo materialista, ao contrário de sermos bons mordomos de Deus.
Que possamos ser adoradores com aquilo que estiver em nossas mãos. Como aquele menino colocou os pães e peixes, coloquemos aquilo que estiver em nossas mãos à serviço do Rei Jesus. Sejamos adoradores com nossos pertences! Você louva a Deus com as suas ferramentas? Ou elas são instrumentos para o pecado?
2. Faculdades
Deus nos deu faculdades impressionantes: falar, raciocinar, criar. Somos imagem e semelhança de Deus! O Salmo fala sobre capacidades musicais, capacidade de dançar, de mover-se no ritmo certo. Você tem louvado a Deus com suas capacidades?
Deus nos deu talentos conforme sua soberana vontade. Há pessoas, no entanto, cheias de habilidades, beleza, carisma, mas nada disso está a serviço do Reino de Deus, da humanidade, para o bem do mundo. São pessoas que fazem tudo para seu próprio louvor. Estão ocupadas somente em escreverem seus próprios nomes nas estrelas, como os construtores da Torre de Babel. Pessoas mesquinhas, ensimesmadas, sem amor, Deus nos livre de uma alma pequena. Deus nos livre de uma visão minúscula da vida.
Que possamos multiplicar os talentos que o Senhor nos confiou. Use seus talentos para a glória de Deus. Sua capacidade de liderar, sua percepção, sua inteligência, sua facilidade de agregar pessoas, seu bom humor, são capacidades que Deus te deu. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (Tiago 1.17).
3. Firmeza
O biblista Derek Kidner fez uma interessante observação sobre os instrumentos mencionados no Salmo 150: “vários lados da vida se tocam: grandes ocasiões nacionais e sagradas, ao som da trombeta (esta era o chifre curvo empregado para anunciar o ano do jubileu, Levítico 25.9); celebração alegre, por exemplo, de uma vitória, com adufes e danças (Salmo 81.2 e Salmo 149.3); a produção da música simples, julgando pelas associações quotidianas da flauta (Gênesis 4.21; Jo 21.12; Jó 30.31)” [KIDNER, Derek. Salmos 73-150: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2011, p.496].
Ou seja, esses instrumentos também podem apontar para momentos diferentes da vida: assembleias solenes, momentos triviais, conquistas, derrotas. É assim que devemos adorar a Deus! Em todo tempo, com toda nossa firmeza. Muitas vezes somos tão resolutos para aquilo que é insignificante. Levamos diversas vezes nossos gostos e opiniões pessoais às últimas consequências. Agimos de modo intransigente com nossas visões políticas, culturais, esportivas, e até mesmos em nossos caprichos. E muitas vezes, não honramos a Deus assim.
Perdemos oportunidades de adorarmos nosso amado Jesus com nossa resiliência, nossa garra, nossa perseverança. Desistimos fácil, murmuramos instantaneamente, praguejamos aos invés de adorar. “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam” (Tiago 1.12).
Nosso Senhor afirmou: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês” (Mateus 5.10-12).
4. Fôlego
Se você se armou de desculpas dizendo “eu não tenho ferramentas para louvar a Deus”; “eu não tenho faculdades para louvar a Deus”; “eu sou desqualificado, inconstante, jamais conseguirei louvar a Deus com minha firmeza”, ficará indesculpável ao fim do Salmo 150: tudo o que respira louve ao Senhor! Você pode louvar a Deus com sua respiração! Não há desculpas, não há chance de fugir. Tudo o que tem fôlego louve ao Senhor! Afinal, como está escrito, “os mortos não louvam o Senhor, tampouco nenhum dos que descem ao silêncio. Mas nós bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre!” (Salmo 115.17-18).
Você pode estar triste, mas não está morto. Você pode estar abatido, mas não está morto! Você está vivo, está lendo este texto, está sendo tocado pelo Espírito Santo de Deus, portanto, encare a vida, enfrente a realidade, consagre sua vida a Deus! Louve-o!
Uma adoração concreta é aquela que passa a envolver toda a nossa existência! Quanto maior nosso conhecimento de Deus, maior nosso amor por ele. A adoração é a única reação cabível diante de tão grande amor. A perplexidade, gratidão e absoluto sentimento de inadequação ante tão profunda misericórdia divina, nos levam ao louvor, a exaltação daquele que vive e reina: o Senhor Deus Criador dos céus e da terra! É tudo sobre Deus: Dele, por ele e para ele são todas as coisas. A Bíblia começa com a criação graciosa de Deus: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gênesis 1.1), e termina com a graça criadora de Deus: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Apocalipse 22.21).
Como o evangelho é poderoso! Ele alcança pessoas como nós: violentas, pecadoras, ingratas. Como afirmou meu amigo Maurício Zágari: “Deus chamou pecadores para pregarem contra o pecado, convocou abatidos para proclamarem a alegria, conclamou doentes a orarem pelos enfermos, exortou carentes a anunciarem a plenitude” [ZÁGARI, Maurício. Confiança inabalável. São Paulo: Mundo Cristão, 2016, p.128].
Essa é a beleza do evangelho: ele é baseado no amor de Deus! Louvemos esse Deus! Exaltemos seu Santo Nome! Aleluia!
A PACIÊNCIA SERÁ RECOMPENSADA COM O GANHO DA ALMA
“16 Senhor, na angústia te buscaram; quando lhes sobreveio a tua correção, derramaram-se em oração.
17 Como a mulher grávida, quando está próxima a sua hora, tem dores de parto e dá gritos nas suas dores, assim fomos nós diante de ti, ó Senhor!
18 Concebemos nós, e tivemos dores de parto, mas isso foi como se tivéssemos dado à luz o vento; livramento não trouxemos à terra; nem nasceram moradores do mundo.
19 Os teus mortos viverão, os seus corpos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó; porque o teu orvalho é orvalho de luz, e sobre a terra das sombras fa-lo-ás cair.
20 Vem, povo meu, entra nas tuas câmaras, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a indignação.” (Isaías 26.16-20)
O povo de Deus será santificado e consagrado através de tribulações, para que aprenda a orar e a buscar ao Senhor, porque é assim que Ele faz a Sua obra avançar através da Igreja, que assim se Lhe consagra (Isaías 26.16).
E estas orações devem ser agonizantes, como a mulher que está com as contrações do parto (v. 17) porque são orações para que sejam geradas novas vidas, pelo Espírito Santo, vidas não naturais, mas novas criaturas em Cristo Jesus.
Não basta ter as dores de parto e não orar, porque isto não produzirá vida, senão vento (v. 18), porque o poder do próprio homem não pode trazer livramento à terra, dos poderes opressivos do inferno, que mantêm os homens em cadeias, senão somente o poder do próprio Deus, pelo Espírito, quando o Seu povo ora incessantemente, sem esmorecer, para que Ele mantenha avivada a Sua obra sobre a Terra.
Mas para os que oram sem esmorecer, a promessa é de vida para os que se encontram mortos espiritualmente. A vida abundante de Jesus que livra da morte espiritual e eterna, e que traz também a promessa da ressurreição dos corpos dos que nEle creem (v. 19).
Os que habitam no pó podem exultar porque há esperança de vida para eles, porque o orvalho de Deus, Jesus Cristo, é orvalho de luz, a luz que dá a vida de Deus aos homens (v. 19b); mas os que não vêm para a luz por amarem as trevas, o Senhor fa-los-á cair na terra das sombras em que eles gostam de viver (v. 19c).
Deus está indignado contra o pecado, e manifestará a Sua ira contra o ímpios, mas o Seu povo é convocado a entrar nas suas câmaras e fechar as suas portas sobre si, para se esconder por um só momento, até que Deus consuma a sua indignação desarraigando o ímpio da Terra (v. 20), quando da ocasião da volta de Jesus em poder e grande glória.
Isto fala da necessidade de oração, de paciência, de perseverança, de esperar quietos no Senhor, enquanto padecemos neste mundo de trevas.
17 Como a mulher grávida, quando está próxima a sua hora, tem dores de parto e dá gritos nas suas dores, assim fomos nós diante de ti, ó Senhor!
18 Concebemos nós, e tivemos dores de parto, mas isso foi como se tivéssemos dado à luz o vento; livramento não trouxemos à terra; nem nasceram moradores do mundo.
19 Os teus mortos viverão, os seus corpos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó; porque o teu orvalho é orvalho de luz, e sobre a terra das sombras fa-lo-ás cair.
20 Vem, povo meu, entra nas tuas câmaras, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a indignação.” (Isaías 26.16-20)
O povo de Deus será santificado e consagrado através de tribulações, para que aprenda a orar e a buscar ao Senhor, porque é assim que Ele faz a Sua obra avançar através da Igreja, que assim se Lhe consagra (Isaías 26.16).
E estas orações devem ser agonizantes, como a mulher que está com as contrações do parto (v. 17) porque são orações para que sejam geradas novas vidas, pelo Espírito Santo, vidas não naturais, mas novas criaturas em Cristo Jesus.
Não basta ter as dores de parto e não orar, porque isto não produzirá vida, senão vento (v. 18), porque o poder do próprio homem não pode trazer livramento à terra, dos poderes opressivos do inferno, que mantêm os homens em cadeias, senão somente o poder do próprio Deus, pelo Espírito, quando o Seu povo ora incessantemente, sem esmorecer, para que Ele mantenha avivada a Sua obra sobre a Terra.
Mas para os que oram sem esmorecer, a promessa é de vida para os que se encontram mortos espiritualmente. A vida abundante de Jesus que livra da morte espiritual e eterna, e que traz também a promessa da ressurreição dos corpos dos que nEle creem (v. 19).
Os que habitam no pó podem exultar porque há esperança de vida para eles, porque o orvalho de Deus, Jesus Cristo, é orvalho de luz, a luz que dá a vida de Deus aos homens (v. 19b); mas os que não vêm para a luz por amarem as trevas, o Senhor fa-los-á cair na terra das sombras em que eles gostam de viver (v. 19c).
Deus está indignado contra o pecado, e manifestará a Sua ira contra o ímpios, mas o Seu povo é convocado a entrar nas suas câmaras e fechar as suas portas sobre si, para se esconder por um só momento, até que Deus consuma a sua indignação desarraigando o ímpio da Terra (v. 20), quando da ocasião da volta de Jesus em poder e grande glória.
Isto fala da necessidade de oração, de paciência, de perseverança, de esperar quietos no Senhor, enquanto padecemos neste mundo de trevas.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
MARAVILHOSA TROCA
Versículo do dia: Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho. (Romanos 1.16-17)
Precisamos de justiça para sermos aceitáveis a Deus. Mas não a temos. O que temos é pecado.
Então, Deus tem o que precisamos e não merecemos: justiça; e temos o que Deus odeia e rejeita: pecado. Qual é a resposta de Deus para esta situação?
Sua resposta é Jesus Cristo, o Filho de Deus que morreu em nosso lugar. Deus coloca nossos pecados sobre Cristo e os castiga nele. E na morte obediente de Cristo, Deus cumpre e vindica a sua justiça e a imputa (credita) a nós. Nosso pecado sobre Cristo; sua justiça sobre nós.
Dificilmente nós podemos enfatizar demais que Cristo é a resposta de Deus. Tudo é devido a Cristo.
Não é possível amar demais a Cristo. Não é possível pensar nele, agradecer-lhe ou depender dele em demasia. Toda a nossa justificação, toda a nossa justiça, está em Cristo.
Este é o evangelho — a boa notícia de que nossos pecados são colocados sobre Cristo e sua justiça é colocada sobre nós, e que esta maravilhosa troca acontece para nós não por meio de obras, mas pela fé somente.
Aqui está a boa notícia que remove fardos, concede alegria e fortalece.
Versículo do dia: Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho. (Romanos 1.16-17)
Precisamos de justiça para sermos aceitáveis a Deus. Mas não a temos. O que temos é pecado.
Então, Deus tem o que precisamos e não merecemos: justiça; e temos o que Deus odeia e rejeita: pecado. Qual é a resposta de Deus para esta situação?
Sua resposta é Jesus Cristo, o Filho de Deus que morreu em nosso lugar. Deus coloca nossos pecados sobre Cristo e os castiga nele. E na morte obediente de Cristo, Deus cumpre e vindica a sua justiça e a imputa (credita) a nós. Nosso pecado sobre Cristo; sua justiça sobre nós.
Dificilmente nós podemos enfatizar demais que Cristo é a resposta de Deus. Tudo é devido a Cristo.
Não é possível amar demais a Cristo. Não é possível pensar nele, agradecer-lhe ou depender dele em demasia. Toda a nossa justificação, toda a nossa justiça, está em Cristo.
Este é o evangelho — a boa notícia de que nossos pecados são colocados sobre Cristo e sua justiça é colocada sobre nós, e que esta maravilhosa troca acontece para nós não por meio de obras, mas pela fé somente.
Aqui está a boa notícia que remove fardos, concede alegria e fortalece.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia:“Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar.” (Salmos 119.49)
Seja qual for a sua necessidade, você pode encontrar neste exato momento uma promessa nas Escrituras referente a ela. Você está fatigado por conta de ser áspero o seu caminho? Eis a promessa: “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40.29). Quando você ler essa promessa, apresente-a novamente ao grande Prometedor e peça-Lhe que cumpra as suas próprias palavras.
Você está procurando a Cristo e anela ter comunhão mais íntima com Ele? Esta promessa brilha como uma estrela para você: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5.6). Apresente continuamente esta promessa ao trono da graça. Não peça nada mais; entretanto, dirija-se a Deus muitas vezes, dizendo-Lhe: “Ó Senhor, Tu o disseste; faze como tens dito”. Você está aflito por causa de algum pecado ou sobrecarregado com o enorme peso de suas iniquidades? Ouça estas palavras: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43.25). Em si mesmo, você não tem mérito para pedir o perdão dele, mas peça suas promessas escritas e Ele as cumprirá. Está com medo de não conseguir manter-se firme até ao fim, findando reprovado mesmo após ter se imaginado um filho de Deus? Se esta é a sua condição, apresente estas palavras no trono da graça: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti” (Isaías 54.10). Se você perdeu o agradável senso da presença do Salvador e está buscando-O porque tem o coração entristecido, lembre-se: “Tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros” (Malaquias 3.7). “Por breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias torno a acolher-te” (Isaías 54.7). Fundamente a sua fé na Palavra de Deus. Não importa quais são as suas necessidades ou os seus temores, dirija-se ao seu Pai celestial e diga-Lhe: “Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar”.
Seja qual for a sua necessidade, você pode encontrar neste exato momento uma promessa nas Escrituras referente a ela. Você está fatigado por conta de ser áspero o seu caminho? Eis a promessa: “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40.29). Quando você ler essa promessa, apresente-a novamente ao grande Prometedor e peça-Lhe que cumpra as suas próprias palavras.
Você está procurando a Cristo e anela ter comunhão mais íntima com Ele? Esta promessa brilha como uma estrela para você: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5.6). Apresente continuamente esta promessa ao trono da graça. Não peça nada mais; entretanto, dirija-se a Deus muitas vezes, dizendo-Lhe: “Ó Senhor, Tu o disseste; faze como tens dito”. Você está aflito por causa de algum pecado ou sobrecarregado com o enorme peso de suas iniquidades? Ouça estas palavras: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43.25). Em si mesmo, você não tem mérito para pedir o perdão dele, mas peça suas promessas escritas e Ele as cumprirá. Está com medo de não conseguir manter-se firme até ao fim, findando reprovado mesmo após ter se imaginado um filho de Deus? Se esta é a sua condição, apresente estas palavras no trono da graça: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti” (Isaías 54.10). Se você perdeu o agradável senso da presença do Salvador e está buscando-O porque tem o coração entristecido, lembre-se: “Tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros” (Malaquias 3.7). “Por breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias torno a acolher-te” (Isaías 54.7). Fundamente a sua fé na Palavra de Deus. Não importa quais são as suas necessidades ou os seus temores, dirija-se ao seu Pai celestial e diga-Lhe: “Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar”.
UMA CIDADE EDIFICADA SOBRE O MONTE
Por Johnny Bernardo
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.14-16).
Entendida como o corpo de Cristo, a Igreja tem como obrigação iluminar o mundo, refletir o brilho de Cristo entre as nações. Ao comparar a Igreja como a luz do mundo, uma cidade edificada sobre um monte e uma candeia sobre um alqueire, Jesus descreve a importância dela como guia ou condutora dos que se encontra em trevas, dos viajantes sem um referencial.
Em outras palavras, Jesus declara que a Igreja – principalmente ao comparar com uma cidade edificada sobre um monte – não nasceu ou foi criada para viver alineada da sociedade, da planície que a rodeia. Não deve se isolar, mas assumir suas obrigações enquanto cidade/igreja-referência. É impossível esconder uma cidade sobre uma colina.
Nos últimos anos observamos o inverso: apesar do crescimento numérico, maior presença nos meios de comunicação, diversas denominações evangélicas gradualmente se afastam da sociedade, se isolam em suas liturgias, reuniões e cultos rotineiros. Não há mais diálogo com a sociedade, com a comunidade que cerca a igreja local. Criou-se um ritualismo ou clubinho religioso que não mais reflete o amor de Cristo, mas um farisaísmo alienante, sufocante. Não há, em suma, vida, luz, movimento. Quando nos isolamos dentro de quatro paredes e nos esquecemos de que há uma missão a ser cumprida, casino online não honramos nossa chamada, nossa maior vocação, que é ser representante de Cristo, do Reino de Deus. Ser uma cidade edificada sobre o monte é ser um referencial para um mundo em decadência.
Jesus, em sua oração intercessória, não rogou ao Pai para que nos tirasse do mundo, mas para que nos livrasse do mal. “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou” (Jo 17. 15-16). Não obstante nossa morada esteja no céu (Jo 14.1-3), de onde Jesus virá nos buscar (At 1. 11; 1 Ts 4.16-18), ainda somos cidadãos do mundo; ainda trabalhamos, estudamos, compartilhamos espaços públicos e privados com pessoas das mais diversas religiões, partidos políticos, etnias, raças. Temos que conviver com as pessoas – obviamente nos mantendo longe do pecado, da imoralidade típica da pós-modernidade -, estar ao lado dos pobres e oprimidos. Como luz do mundo e cidade edificada sobre um monte, brilhamos em meio a uma geração perversa e pecadora, servindo de guia para que outros alcancem a parte mais alta do monte, onde o Messias nos espera.
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.14-16).
Entendida como o corpo de Cristo, a Igreja tem como obrigação iluminar o mundo, refletir o brilho de Cristo entre as nações. Ao comparar a Igreja como a luz do mundo, uma cidade edificada sobre um monte e uma candeia sobre um alqueire, Jesus descreve a importância dela como guia ou condutora dos que se encontra em trevas, dos viajantes sem um referencial.
Em outras palavras, Jesus declara que a Igreja – principalmente ao comparar com uma cidade edificada sobre um monte – não nasceu ou foi criada para viver alineada da sociedade, da planície que a rodeia. Não deve se isolar, mas assumir suas obrigações enquanto cidade/igreja-referência. É impossível esconder uma cidade sobre uma colina.
Nos últimos anos observamos o inverso: apesar do crescimento numérico, maior presença nos meios de comunicação, diversas denominações evangélicas gradualmente se afastam da sociedade, se isolam em suas liturgias, reuniões e cultos rotineiros. Não há mais diálogo com a sociedade, com a comunidade que cerca a igreja local. Criou-se um ritualismo ou clubinho religioso que não mais reflete o amor de Cristo, mas um farisaísmo alienante, sufocante. Não há, em suma, vida, luz, movimento. Quando nos isolamos dentro de quatro paredes e nos esquecemos de que há uma missão a ser cumprida, casino online não honramos nossa chamada, nossa maior vocação, que é ser representante de Cristo, do Reino de Deus. Ser uma cidade edificada sobre o monte é ser um referencial para um mundo em decadência.
Jesus, em sua oração intercessória, não rogou ao Pai para que nos tirasse do mundo, mas para que nos livrasse do mal. “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou” (Jo 17. 15-16). Não obstante nossa morada esteja no céu (Jo 14.1-3), de onde Jesus virá nos buscar (At 1. 11; 1 Ts 4.16-18), ainda somos cidadãos do mundo; ainda trabalhamos, estudamos, compartilhamos espaços públicos e privados com pessoas das mais diversas religiões, partidos políticos, etnias, raças. Temos que conviver com as pessoas – obviamente nos mantendo longe do pecado, da imoralidade típica da pós-modernidade -, estar ao lado dos pobres e oprimidos. Como luz do mundo e cidade edificada sobre um monte, brilhamos em meio a uma geração perversa e pecadora, servindo de guia para que outros alcancem a parte mais alta do monte, onde o Messias nos espera.
OBEDIÊNCIA DA FÉ E PELA FÉ
“1 Ó Insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi exposto crucificado, entre vós?” (Gál 3.1)
Não é suficiente saber a verdade e dizer que nós cremos nela, mas nós temos também que obedecê-la.
Nós temos que nos submeter à verdade e praticá-la.
Nós podemos inferir das palavras de Paulo em Gál 3.1 que aqueles que estão espiritualmente encantados, ainda que a verdade em Jesus esteja claramente diante deles, ela não será obedecida.
Deste modo, é importante evitar todo tipo de fascínio espiritual que opere no sentido de nos separar da verdade que está em Cristo.
Nós temos aqui um exemplo característico das coisas ruins que sucedem a cristãos individualmente e mesmo a congregações inteiras.
A graça não transforma um cristão instantaneamente, em nova criatura perfeita, porque restos de corrupção permanecem na velha natureza.
O Espírito Santo não pode vencer imediatamente a deficiência humana.
A santificação leva tempo.
Paulo disse que Jesus havia sido exposto crucificado, diante dos gálatas, isto é, a doutrina da cruz tinha sido pregada a eles.
A morte vicária de Cristo tinha sido ensinada a eles como o fundamento da nossa salvação porque o pecador necessitava que alguém morresse no seu lugar, em face da sua completa insuficiência e incapacidade para operar a sua própria salvação em razão principalmente da dívida de pecados que não pode ser liquidada eternamente pelos homens, ainda que sofrendo um castigo eterno.
Um homem pode fazer restauração do mal que praticar a outro homem e ser perdoado por ele, mas não tem como pagar a sua dívida infinita de pecados praticados contra Deus. Necessita portanto de um Fiador, de alguém que pague a conta por ele, e isto pode ser feito somente por Jesus Cristo, por ter sido castigado por Deus e morrido carregando sobre Si os pecados do mundo inteiro.
E o que fizeram os gálatas?
Eles abandonaram esta doutrina e abraçaram em seu lugar a doutrina da salvação pelas suas próprias obras.
Isto não era uma tremenda insensatez?
Isto não poderia ser explicado senão somente como sendo o resultado de um fascínio diabólico?
Por isso Paulo os chamou de insensatos e encantados, porque haviam permitido que fossem persuadidos pelo encantamento de Satanás através dos seus falsos profetas, pastores e mestres.
Satanás é astuto. Ele não somente encanta os homens de uma maneira crua, como também de uma maneira sutil.
Ele maltrata as mentes dos homens com falácias horrorosas.
Não há ninguém entre nós que não tenha sido seduzido alguma vez por Satanás em falsas convicções sobre o evangelho.
Mas os ataques da velha Serpente não são sem vantagem para nós, porque eles confirmam nossa doutrina e fortalecem nossa fé em Cristo.
Consequentemente nos é ordenado que estejamos revestidos de toda a armadura de Deus para resistir aos principados e potestades, e a vigiar em todo o tempo, de maneira que não sejamos também seduzidos pelo Inimigo de nossas almas.
Com a pergunta: “Quem vos fascinou?”, Paulo desculpa os gálatas, ao mesmo tempo em que culpa os falsos apóstolos que lhes haviam conduzido à apostasia.
É como se ele estivesse dizendo: “eu sei que a apostasia de vocês não foi voluntária. O diabo enviou falsos apóstolos a vocês, e eles lhes ensinaram que vocês deveriam crer que somente poderão ser justificados pela Lei. Então, com esta nossa epístola nós pretendemos desfazer o dano que os falsos apóstolos produziram em vocês.”.
Como o diabo tem esta habilidade misteriosa de nos fazer crer numa mentira a ponto de jurarmos mil vezes que ela seja a verdade, nós não deveríamos então ser orgulhosos, mas estar em temor e humildade diante de Deus, e clamar por nosso Senhor Jesus Cristo para não nos deixar cair em tentação.
Devemos investigar cuidadosamente a verdade tal como se encontra revelada nas Escrituras, sobretudo nestes dias de apostasia, onde prevalecem ensinos de homens e de demônios no seio da própria Igreja, contra o evangelho genuíno de Jesus Cristo.
Para provar a insensatez dos gálatas em terem renunciado à doutrina que lhes havia sido pregada e ensinada, Paulo se vale do argumento de que eles tinham recebido o Espírito Santo simplesmente pela fé na doutrina que lhes havia sido pregada de que a salvação é obtida exclusivamente pela graça.
Isto não era uma prova suficiente para eles de que o Evangelho que Paulo lhes havia pregado era a verdade?
As suas palavras não os levaram a receber o Espírito prometido?
A presença do Espírito Santo neles não era a assinatura de aprovação da verdade da Palavra que lhes havia sido pregada?
Não foi também debaixo da doutrina da graça que Deus havia feito tantas maravilhas entre eles?
E a pregação desta verdade não lhes trouxe sofrimentos por conta das perseguições, tribulações, aflições que experimentaram e que visavam ao aperfeiçoamento espiritual deles?
“Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.
Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?” (Gál 3.4,5).
Deus fizera todas estas coisas neles e entre eles sem nenhum ensino sobre salvação pelas obras da Lei, senão somente pelo Evangelho que eles haviam abraçado, a saber da salvação pela graça, mediante a fé, e como é que eles estavam renunciando à Palavra da verdade que estava produzindo tais operações reais e celestiais entre eles?
Isto não ocorrera afinal porque foram fascinados e não agiram com sabedoria divina, senão com insensatez carnal?
Não foi por crerem em justificação por obras da Lei que Deus havia operado entre eles, e como poderiam então ter apostatado da verdade?
Se era o Espírito Santo que estava produzindo novo nascimento e santificação neles, como poderiam tentar aperfeiçoar a sua vida espiritual pela simples observância da Lei cerimonial, e segundo a própria capacidade deles em cumprir a Lei.
Eles estavam intentando fazer pela carne aquilo que somente pode ser produzido pelo Espírito, porque sem estar debaixo da instrução, da direção e do poder do Espírito, não é possível guardar de fato os mandamentos de Deus, e não haverá nenhuma transformação espiritual que nos conduza a uma semelhança cada vez maior com Cristo.
Por isso o apóstolo disse que eles haviam começado no Espírito mas estavam tentando se aperfeiçoar pela carne.
“Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
“Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (Gál 3.2,3)
Estavam tentando aperfeiçoar o velho homem, a velha natureza decaída no pecado que a Bíblia chama de carne. Quando Cristo veio para crucificar em nós esta natureza e nos revestir de uma inteiramente nova e celestial.
Não é suficiente saber a verdade e dizer que nós cremos nela, mas nós temos também que obedecê-la.
Nós temos que nos submeter à verdade e praticá-la.
Nós podemos inferir das palavras de Paulo em Gál 3.1 que aqueles que estão espiritualmente encantados, ainda que a verdade em Jesus esteja claramente diante deles, ela não será obedecida.
Deste modo, é importante evitar todo tipo de fascínio espiritual que opere no sentido de nos separar da verdade que está em Cristo.
Nós temos aqui um exemplo característico das coisas ruins que sucedem a cristãos individualmente e mesmo a congregações inteiras.
A graça não transforma um cristão instantaneamente, em nova criatura perfeita, porque restos de corrupção permanecem na velha natureza.
O Espírito Santo não pode vencer imediatamente a deficiência humana.
A santificação leva tempo.
Paulo disse que Jesus havia sido exposto crucificado, diante dos gálatas, isto é, a doutrina da cruz tinha sido pregada a eles.
A morte vicária de Cristo tinha sido ensinada a eles como o fundamento da nossa salvação porque o pecador necessitava que alguém morresse no seu lugar, em face da sua completa insuficiência e incapacidade para operar a sua própria salvação em razão principalmente da dívida de pecados que não pode ser liquidada eternamente pelos homens, ainda que sofrendo um castigo eterno.
Um homem pode fazer restauração do mal que praticar a outro homem e ser perdoado por ele, mas não tem como pagar a sua dívida infinita de pecados praticados contra Deus. Necessita portanto de um Fiador, de alguém que pague a conta por ele, e isto pode ser feito somente por Jesus Cristo, por ter sido castigado por Deus e morrido carregando sobre Si os pecados do mundo inteiro.
E o que fizeram os gálatas?
Eles abandonaram esta doutrina e abraçaram em seu lugar a doutrina da salvação pelas suas próprias obras.
Isto não era uma tremenda insensatez?
Isto não poderia ser explicado senão somente como sendo o resultado de um fascínio diabólico?
Por isso Paulo os chamou de insensatos e encantados, porque haviam permitido que fossem persuadidos pelo encantamento de Satanás através dos seus falsos profetas, pastores e mestres.
Satanás é astuto. Ele não somente encanta os homens de uma maneira crua, como também de uma maneira sutil.
Ele maltrata as mentes dos homens com falácias horrorosas.
Não há ninguém entre nós que não tenha sido seduzido alguma vez por Satanás em falsas convicções sobre o evangelho.
Mas os ataques da velha Serpente não são sem vantagem para nós, porque eles confirmam nossa doutrina e fortalecem nossa fé em Cristo.
Consequentemente nos é ordenado que estejamos revestidos de toda a armadura de Deus para resistir aos principados e potestades, e a vigiar em todo o tempo, de maneira que não sejamos também seduzidos pelo Inimigo de nossas almas.
Com a pergunta: “Quem vos fascinou?”, Paulo desculpa os gálatas, ao mesmo tempo em que culpa os falsos apóstolos que lhes haviam conduzido à apostasia.
É como se ele estivesse dizendo: “eu sei que a apostasia de vocês não foi voluntária. O diabo enviou falsos apóstolos a vocês, e eles lhes ensinaram que vocês deveriam crer que somente poderão ser justificados pela Lei. Então, com esta nossa epístola nós pretendemos desfazer o dano que os falsos apóstolos produziram em vocês.”.
Como o diabo tem esta habilidade misteriosa de nos fazer crer numa mentira a ponto de jurarmos mil vezes que ela seja a verdade, nós não deveríamos então ser orgulhosos, mas estar em temor e humildade diante de Deus, e clamar por nosso Senhor Jesus Cristo para não nos deixar cair em tentação.
Devemos investigar cuidadosamente a verdade tal como se encontra revelada nas Escrituras, sobretudo nestes dias de apostasia, onde prevalecem ensinos de homens e de demônios no seio da própria Igreja, contra o evangelho genuíno de Jesus Cristo.
Para provar a insensatez dos gálatas em terem renunciado à doutrina que lhes havia sido pregada e ensinada, Paulo se vale do argumento de que eles tinham recebido o Espírito Santo simplesmente pela fé na doutrina que lhes havia sido pregada de que a salvação é obtida exclusivamente pela graça.
Isto não era uma prova suficiente para eles de que o Evangelho que Paulo lhes havia pregado era a verdade?
As suas palavras não os levaram a receber o Espírito prometido?
A presença do Espírito Santo neles não era a assinatura de aprovação da verdade da Palavra que lhes havia sido pregada?
Não foi também debaixo da doutrina da graça que Deus havia feito tantas maravilhas entre eles?
E a pregação desta verdade não lhes trouxe sofrimentos por conta das perseguições, tribulações, aflições que experimentaram e que visavam ao aperfeiçoamento espiritual deles?
“Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.
Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?” (Gál 3.4,5).
Deus fizera todas estas coisas neles e entre eles sem nenhum ensino sobre salvação pelas obras da Lei, senão somente pelo Evangelho que eles haviam abraçado, a saber da salvação pela graça, mediante a fé, e como é que eles estavam renunciando à Palavra da verdade que estava produzindo tais operações reais e celestiais entre eles?
Isto não ocorrera afinal porque foram fascinados e não agiram com sabedoria divina, senão com insensatez carnal?
Não foi por crerem em justificação por obras da Lei que Deus havia operado entre eles, e como poderiam então ter apostatado da verdade?
Se era o Espírito Santo que estava produzindo novo nascimento e santificação neles, como poderiam tentar aperfeiçoar a sua vida espiritual pela simples observância da Lei cerimonial, e segundo a própria capacidade deles em cumprir a Lei.
Eles estavam intentando fazer pela carne aquilo que somente pode ser produzido pelo Espírito, porque sem estar debaixo da instrução, da direção e do poder do Espírito, não é possível guardar de fato os mandamentos de Deus, e não haverá nenhuma transformação espiritual que nos conduza a uma semelhança cada vez maior com Cristo.
Por isso o apóstolo disse que eles haviam começado no Espírito mas estavam tentando se aperfeiçoar pela carne.
“Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
“Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (Gál 3.2,3)
Estavam tentando aperfeiçoar o velho homem, a velha natureza decaída no pecado que a Bíblia chama de carne. Quando Cristo veio para crucificar em nós esta natureza e nos revestir de uma inteiramente nova e celestial.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
FILHOS DE UM DEUS QUE CANTA
Versículo do dia: Tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras. (Marcos 14.26)
Você consegue ouvir Jesus cantando?
Ele era um baixo ou um tenor? Havia um tom singelo em sua voz? Ou havia um tom de firmeza inabalável?
Ele fechou os olhos e cantou para o Pai? Ou olhou nos olhos dos seus discípulos e sorriu diante da profunda comunhão que tinha com eles?
Ele costumava iniciar a música?
Oh, mal posso esperar para ouvir Jesus cantar! Acho que os planetas seriam sacudidos para fora da órbita se ele elevasse a sua voz natural em nosso universo. Mas temos um reino que não pode ser abalado; portanto, Senhor, vem e canta.
O cristianismo é uma fé que canta, e não poderia ser de outra forma. O fundador cantou. Ele aprendeu a cantar com o seu Pai. Certamente eles estão cantando juntos desde a eternidade.
A Bíblia diz que o objetivo da música é levantar “a voz com alegria” (1 Crônicas 15.16). Ninguém no universo tem mais alegria do que Deus. Ele é infinitamente feliz. Ele tem se regozijado desde a eternidade na perspectiva de suas próprias perfeições, refletidas perfeitamente na divindade do seu Filho.
A alegria de Deus é inimaginavelmente poderosa. Ele é Deus. Quando ele fala, galáxias passam a existir. E quando ele canta de alegria, mais energia é liberada do que a que existe em toda a matéria e movimento do universo.
Se ele escolheu a música para que manifestemos nosso deleite de coração nele, não é porque ele também conhece a alegria de expressar em cântico o deleite de seu próprio coração em si mesmo? Somos um povo que canta porque somos filhos de um Deus que canta.
Versículo do dia: Tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras. (Marcos 14.26)
Você consegue ouvir Jesus cantando?
Ele era um baixo ou um tenor? Havia um tom singelo em sua voz? Ou havia um tom de firmeza inabalável?
Ele fechou os olhos e cantou para o Pai? Ou olhou nos olhos dos seus discípulos e sorriu diante da profunda comunhão que tinha com eles?
Ele costumava iniciar a música?
Oh, mal posso esperar para ouvir Jesus cantar! Acho que os planetas seriam sacudidos para fora da órbita se ele elevasse a sua voz natural em nosso universo. Mas temos um reino que não pode ser abalado; portanto, Senhor, vem e canta.
O cristianismo é uma fé que canta, e não poderia ser de outra forma. O fundador cantou. Ele aprendeu a cantar com o seu Pai. Certamente eles estão cantando juntos desde a eternidade.
A Bíblia diz que o objetivo da música é levantar “a voz com alegria” (1 Crônicas 15.16). Ninguém no universo tem mais alegria do que Deus. Ele é infinitamente feliz. Ele tem se regozijado desde a eternidade na perspectiva de suas próprias perfeições, refletidas perfeitamente na divindade do seu Filho.
A alegria de Deus é inimaginavelmente poderosa. Ele é Deus. Quando ele fala, galáxias passam a existir. E quando ele canta de alegria, mais energia é liberada do que a que existe em toda a matéria e movimento do universo.
Se ele escolheu a música para que manifestemos nosso deleite de coração nele, não é porque ele também conhece a alegria de expressar em cântico o deleite de seu próprio coração em si mesmo? Somos um povo que canta porque somos filhos de um Deus que canta.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia:“Deus, o nosso Deus.” (Salmos 67.6)
É estranho o fato de que fazemos pouco uso das bênçãos espirituais que Deus nos outorga. No entanto, ainda mais estranho é nos beneficiarmos tão pouco de Deus mesmo. Apesar de ser Ele “o nosso Deus”, recorremos pouco a Ele e pedimos pouco dele. Quão raramente pedimos conselho ao Senhor! Quão frequentemente saímos para os nossos compromissos sem buscar a orientação de Deus! Em nossas aflições, constantemente nos esforçamos para levar os nossos próprios fardos, em vez de lança-los sobre o Senhor, para que Ele nos sustente! Isto não acontece porque não podemos entregar-Lhe nossos fardos, visto que Ele nos diz: “Eu sou teu, alma; vem e faze uso de mim, como quiseres. Podes vir livremente ao meu estoque; tu és bem-vinda”. É nossa própria culpa o não nos beneficiarmos de nosso Deus.
Visto que você tem um amigo como Este, que o convida, tire coisas boas dele todos os dias. Não há motivo para sofrer necessidade, quando você pode dirigir-se a Deus. Nunca tema, nem desanime, enquanto tem a Deus para ajudá-lo. Vá ao seu Tesouro e pegue tudo que precisar. Nele há tudo que você deseja. Aprenda a habilidade divina de fazer de Deus todas as coisas para você. Ele pode suprir todas as suas necessidades, ou melhor, Ele pode ser tudo para você. Permita-me insistir em que você tire coisas boas de seu Deus. Faça isso por meio da oração. Busque-O frequentemente, pois Ele é o seu Deus. Oh, você falhará em usar um privilégio tão grande? Voe até Ele e conte-Lhe todas as suas necessidades. Tire coisas boas dele pela fé, em todas as ocasiões. Se alguma circunstância está obstruindo o seu caminho, busque a Deus como sua orientação. Se algum inimigo poderoso tem investido contra você, encontre em Jeová o seu escudo; “Porque o SENHOR Deus é sol e escudo” (Salmos 84.11) para seu povo. Se você perdeu o caminho no embaraço da vida, busque a Deus como o seu guia, pois Ele lhe dará orientação. Seja lá o que você for e, onde quer que esteja, lembre que Deus é o que você precisa.
É estranho o fato de que fazemos pouco uso das bênçãos espirituais que Deus nos outorga. No entanto, ainda mais estranho é nos beneficiarmos tão pouco de Deus mesmo. Apesar de ser Ele “o nosso Deus”, recorremos pouco a Ele e pedimos pouco dele. Quão raramente pedimos conselho ao Senhor! Quão frequentemente saímos para os nossos compromissos sem buscar a orientação de Deus! Em nossas aflições, constantemente nos esforçamos para levar os nossos próprios fardos, em vez de lança-los sobre o Senhor, para que Ele nos sustente! Isto não acontece porque não podemos entregar-Lhe nossos fardos, visto que Ele nos diz: “Eu sou teu, alma; vem e faze uso de mim, como quiseres. Podes vir livremente ao meu estoque; tu és bem-vinda”. É nossa própria culpa o não nos beneficiarmos de nosso Deus.
Visto que você tem um amigo como Este, que o convida, tire coisas boas dele todos os dias. Não há motivo para sofrer necessidade, quando você pode dirigir-se a Deus. Nunca tema, nem desanime, enquanto tem a Deus para ajudá-lo. Vá ao seu Tesouro e pegue tudo que precisar. Nele há tudo que você deseja. Aprenda a habilidade divina de fazer de Deus todas as coisas para você. Ele pode suprir todas as suas necessidades, ou melhor, Ele pode ser tudo para você. Permita-me insistir em que você tire coisas boas de seu Deus. Faça isso por meio da oração. Busque-O frequentemente, pois Ele é o seu Deus. Oh, você falhará em usar um privilégio tão grande? Voe até Ele e conte-Lhe todas as suas necessidades. Tire coisas boas dele pela fé, em todas as ocasiões. Se alguma circunstância está obstruindo o seu caminho, busque a Deus como sua orientação. Se algum inimigo poderoso tem investido contra você, encontre em Jeová o seu escudo; “Porque o SENHOR Deus é sol e escudo” (Salmos 84.11) para seu povo. Se você perdeu o caminho no embaraço da vida, busque a Deus como o seu guia, pois Ele lhe dará orientação. Seja lá o que você for e, onde quer que esteja, lembre que Deus é o que você precisa.
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