Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
ESTRATÉGIAS E ARTIMANHAS DE SATANÁS
Por Joel Beeke
Tratarei aqui de responder três perguntas: Primeiro, o que significa estratégias, artimanhas, e outros termos relacionados? Segundo, por que Satanás é tão hábil em nos tentar? Terceiro, quais algumas das principais estratégias e artimanhas de Satanás, e quais as soluções que Deus provê para nós na luta contra ele?
Entendendo os termos estratégias e artifícios
Durante certo tempo, minha família experimentou a presença de um número desconhecido de outras famílias morando conosco — quer dizer, famílias de camundongos. Minha esposa e eu encaramos o fato com relativa calma e racionalidade. Estabelecemos quatro círculos concêntricos. Primeiro, o círculo mais externo era nosso alvo: remover todos os camundongos do nosso lar. O círculo concêntrico, um pouco menor, era nossa estratégia ou plano: conseguir uma variedade de armadilhas para pegar os camundongos. Durante este ataque, nossa casa estava abarrotada de ratoeiras, armadilhas de estalo, armadilhas de veneno e de cola. Um terceiro círculo, mais focado, nos conclamava a utilizarmos uma variedade de artimanhas, ou iscas, que iam desde queijo até creme de amendoim, para pegar os camundongos e seduzi-los a cair na cilada da nossa estratégia. Finalmente, o círculo mais interior consistia de remédios ou soluções: levar para fora os camundongos mortos pelas ratoeiras e descarta-los; carregar os ratos pegos, mas que continuavam vivos, e matá-los (minha abordagem menos preferida, pois me esquivo de matar qualquer coisa); ou dispor dos restos mortos dos camundongos que foram envenenados, se e quando eles fossem encontrados (a abordagem menos preferida de minha esposa, que detestava a ideia de ratos mortos não achados, ficando pela casa).
Satanás nos trata como esses camundongos, exceto que em sua missão de quatro círculos concêntricos é mais complexo. O seu maior círculo de alvos (chamados também de propósitos ou objetivos), é projetado para ferir a glória de Deus no mínimo de quatro maneiras:
(1) destruir-nos porque somos portadores da imagem de Deus;
(2) usurpar o reino de Deus;
(3) manter controle sobre tudo que ele ainda possui, e
(4) recuperar seu território perdido.
Esses alvos já foram tratados de alguma forma, e assim, não vamos nos aprofundar mais neles agora; queremos focalizar melhor neste capítulo.
O segundo círculo, um tanto menor, representa as estratégias ou planos de Satanás. O termo estratégia refere-se à ciência de comando de general, ou liderar um exército. É um termo que engloba tudo, mas pode também ser usado com relação a planos ou armadilhas específicas para uma campanha ou guerra. Satanás tem muitas armadilhas, incluindo de estalo, veneno e grude. Nesta seção do livro, vamos olhar de perto quatro entre suas muitas estratégias: Satanás procura nos atrair ao pecado, impedir nossas disciplinas espirituais, apresentar distorcidamente a Deus e a verdade, e atrapalhar nossa santificação.
O terceiro círculo, mais focado, são as artimanhas com as quais Satanás desempenha as suas estratégias e seus alvos. O termo artimanhas (grego: noema) sugere os pensamentos e atos envolvendo uma pessoa, tais como as emboscadas na guerra, movimentos fingidos em um esporte, ou falácias num debate. Em 2 Coríntios 2.11, Paulo oferece direção à igreja de Corinto no tratar de uma pessoa incestuosa “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios”. Paulo os adverte a não deixar que Satanás tire vantagem sobre eles, fazendo com que sejam tão zelosos contra o pecado daquela pessoa que cometeu incesto a ponto de rejeitar o seu arrependimento sincero. Isso faria esse lar ser tão dominado pela tristeza que Satanás os teria feito de bobos.
Paulo não era ignorante da estratégia de Satanás de destruir a igreja de Corinto. A primeira artimanha de Satanás era encorajar lassidão de disciplina, de modo que toda espécie de desordem acontecesse, como vemos em 1 Coríntios. Quando a igreja se arrependeu, a próxima artimanha de Satanás foi promover um tipo de disciplina dura e sem misericórdia na igreja. O tempo todo, Satanás tinha a mesma estratégia, mas utilizava diferentes artimanhas. Paulo adverte contra o abuso de disciplina na igreja, para que Satanás não realize sua estratégia na igreja de Corinto. O termo artimanhas tem vários sinônimos, e estes três são os mais importantes. Um dos sinônimos bíblicos é ciladas, do grego “methodeia”, fonte da palavra método. Ambas as suas ocorrências no Novo Testamento estão em Efésios (4.14; 6.11) e indicam um método negativo, astuto que envolve desenvolvimento de esquemas astutos. Algumas traduções de Efésios 6.11 usam “os estratagemas do diabo” em vez de “ciladas do diabo”. Outro sinônimo, estratagema, é apenas uma parte de um plano ou uma estratégia; refere a um truque sujo ou engodo que sempre inclui engano. Daí, artimanhas, engodos, esquemas e estratagemas carregam o mesmo significado. Finalmente, o círculo mais interior é dos remédios ou soluções. Aqui acaba a minha analogia dos ratos, porque nós temos que ser mais sabidos do que Satanás, implementando as soluções bíblicas que Deus provê, para que Satanás não nos leve para o inferno para nos destruir para sempre.
Queremos agora enfocar os círculos internos das estratégias e artimanhas de Satanás, bem como as suas soluções. William Spurstowe nos adverte: “Satanás está cheio de artimanhas, e estuda as artes da circunvenção, pelas quais ele procura incansavelmente conseguir a ruína irreparável das almas dos homens”. É imprescindível o líder militar conhecer as estratégias e artimanhas de um inimigo na guerra. Do mesmo modo, é essencial aos verdadeiros cristãos conhecer seu inimigo Satanás, bem como seus métodos de batalha. Temos de estudar as estratégias e artimanhas que Satanás usa nos dias de hoje, para pensarmos e agirmos conforme as soluções de Deus encontradas na Escritura.
COMO ESTÁ SUA TRAJETÓRIA CRISTÃ?
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim como deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, como e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” I Coríntios 11:28-32
A Palavra do Senhor informa que aquele que participa da mesa do Senhor, estando indigno para fazê-lo, fica fraco, doente e até mesmo morre (“dorme”). Este texto inicial, referindo-se a Santa Ceia, também pode ser usado para realizarmos uma análise mais ampla de nossa vida cristã como um todo. O que temos visto em algumas igrejas é uma grande massa de pessoas, mas poucos cristãos autênticos. Isso porque a recomendação dada por Paulo no versículo 28 não deve ser feita apenas no momento da Ceia do Senhor, mas deve ser realizada a cada dia de nossas vidas: “Examine-se o homem a si mesmo…”. A mesma recomendação é feita em II Coríntios 13:5: “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”.
Sendo assim gostaria de fazer uma análise conjunta sobre como está sua vida cristã. Não tenho a intenção de acusar, nem de apontar ninguém, pois ao fazer essa análise busco refletir em como está também a minha própria vida cristã. Para realizar essa análise vamos tentar responder para nós mesmos as três perguntas que seguem:
1- Como está sua comunhão com Deus?
2- Como está sua vida?
3- Quais seus objetivos no Reino de Deus?
1- Como está sua comunhão com Deus?
Segundo o dicionário Aurélio, o termo comunhão significa “Ato ou efeito de comungar”. Comungar significa “Pertencer a grupo que tem as mesmas idéias”. Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, o termo comunhão significa: “1- Associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência. 2- Relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns; parceria”.
Resumindo, o termo comunhão representa “envolvimento, parceria e participação em sentimentos, propósitos, idéias e atividades comuns entre indivíduos”. Quando, por exemplo, dois indivíduos resolvem abrir uma empresa juntos, eles participam das mesmas idéias, propósitos e atividades, criando uma comunhão comercial. Da mesma maneira um casal recém casado partilha as mesmas idéias: ter uma casa própria, filhos, serem felizes juntos, e assim por diante. Assim existe uma comunhão entre o marido e a sua esposa. O mesmo deve ocorrer em se tratando de Deus e Sua Igreja.
Comunhão com Deus significa envolver-se, ter os mesmos ideais e sentimentos que Deus. Para se obter real comunhão com alguém é preciso conhecer seus pontos de vista, sua percepção das coisas que o cercam, seus ideais e partilhar do mesmo modo de pensar e de viver. Da mesma maneira, para se obter comunhão com Deus precisa-se conhecer a Deus e isso é conseguido principalmente de três formas:
– Lendo a Palavra de Deus: através da Bíblia se conhece mais sobre os pensamentos, vontades, sentimentos e atitudes do Senhor e, através da obediência e observância a esses modelos, têm-se comunhão com Ele (II Timóteo 3:16-17; Salmo 19:8; Êxodo 34:27).
– Pela oração: através da oração há diálogo entre o homem e o Senhor, o que fortalece a comunhão, pois sem diálogo a comunhão é impossível. Da mesma forma que não há comunhão entre um casal que não conversa, não haverá verdadeira comunhão entre o homem e Deus se não houver oração. Os grandes homens de Deus oravam várias vezes por dia, fortalecendo sua ligação com o Senhor (Daniel 6:10; Salmo 55:17).
– Pela igreja: indo a igreja consegue-se aumentar a comunhão não só com o Senhor, mas também com os irmãos. Através dos louvores e da pregação do evangelho, chega-se mais próximo do Senhor, aprendendo o que O agrada e sendo exortado a abandonar o erro.
Infelizmente há muitos cristãos que, após algum tempo, começam a “esfriar na fé”, diminuindo a leitura diária da Palavra, orando pouco ou mesmo deixando de ir para a igreja. Esmorecem diante das adversidades, ao invés de se apegarem mais ainda ao Senhor: I Pedro 5:7; Filipenses 4:6-7; Hebreus 10:25. Pare por um instante e reflita: quanto tempo você dedica de seu dia a leitura da Palavra? Quanto tempo você ora por dia? Quantas vezes você tem ido a igreja? Como está a sua fé? Como está o seu primeiro amor?
Não permita que as lutas, adversidades e tribulações o afastem do Senhor, nem que diminuam sua comunhão com Ele. Creia no que está escrito no Salmo 23, creia que o Seu Pastor não te deixará faltar nada, Ele é o socorro bem presente no tempo da angústia. Aproxime-se a cada dia do Senhor, Ele está pronto para te ouvir e te ajudar: Mateus 7:7-8.
Ore mais vezes ao dia, leia a Palavra todos os dias e vá a igreja sempre que for possível, fortalecendo sua comunhão com Deus e Ele cumprirá em sua vida o que está escrito em Isaías 41:10: “Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou o teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei, eu te sustentarei com a destra da minha justiça”.
2- Como está sua vida?
Como foi dito anteriormente, comunhão representa a participação, envolvimento e parceria em idéias, sentimentos, propósitos e atividades comuns entre indivíduos. Sendo assim, a primeira pergunta cabível aqui é: com quem tenho me relacionado? Qual é o meu círculo de amizades?
O homem é um ser social, isso significa que ele é influenciado pelas pessoas a sua volta e também influencia quem está a sua volta. A maneira de falar, agir, pensar é influenciada pelas convivências diárias do homem. Uma pessoa que convive diariamente com outra que fala gírias, por exemplo, será levado a falar em gírias; alguém que convive com pessoas brincalhonas tende a se tornar mais brincalhão; indivíduos que se relacionam somente com pessoas reservadas tornam-se mais reservadas…
O homem, enquanto ser social, é influenciado pelas pessoas e também pode influenciar os outros.
Sabendo disso, Deus alertou em Salmo 1:1-3 que o homem que não se assenta na roda dos escarnecedores é bem aventurado, e será como uma árvore plantada junto a ribeiros de água, dando bons frutos. Isso porque o Senhor sabia que o homem é influenciado pelas outras pessoas e assim também deu o alerta ao povo de Israel em Êxodo 23:32-33: “Não farás aliança alguma com eles, nem com os seus deuses. Na tua terra não habitarão, para que não te façam pecar contra mim, porque se servires aos seus deuses, isso te será um laço”.
O Senhor sabia que o homem é influenciado pelos outros e assim ordenou ao seu povo que se afastasse dos idólatras, escarnecedores e ímpios. Claro que é impossível não conversar com pessoas idólatras, visto estarmos vivendo em um mundo pervertido por inúmeras falsas religiões. Mas o alerta é para que não tenhamos estritas relações de amizade com essas pessoas, busquemos levá-las ao arrependimento em Cristo e, assim, elas sejam salvas pela graça do Senhor.
Infelizmente não é assim que boa parte dos cristãos agem. Há alguns que vão as igrejas no domingo e em dias de festas/eventos, mas também ainda saem de balada, vão aos bares e casas noturnas e mantém relações de amizade com indivíduos que não conhecem a Cristo e nem a fé cristã. Assim aumentam sua comunhão com o mundo e diminuem sua comunhão com Deus, como está escrito em Tiago 4:4b: “Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” e em I João 2:15: “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.
O verdadeiro cristão sabe escolher os amigos. As verdadeiras amizades são formadas quando há comunhão de idéias e valores entre os indivíduos, quando os indivíduos andam pelo mesmo caminho, partilham do mesmo ponto de vista. Salomão, reconhecendo isso, disse “o homem que tem muitos amigos pode vir à ruína, mas há um amigo mais chegado do que um irmão” – Provérbios 18:24.
Não busque ter muitos amigos, mas amigos reais, que você possa contar para te ajudar em momentos difíceis, que irão orar com você, aconselhar sabiamente e que partilham da mesma fé e maneira de viver.
Leia e medite, por exemplo, em Daniel capítulos 1 e 2. Havia muitos jovens que Nabucodonosor trouxe de Judá para a Babilônia, a fim de ensiná-los na cultura babilônica para que servissem no palácio do rei. Entre tantos jovens, Daniel, Hananias, Misael e Azarias tornaram-se amigos, pois os quatro partilhavam dos mesmos ideais e valores: buscavam agradar a Deus e não aos homens, queriam comunhão com o Senhor e não com o mundo. Entre tantos jovens, eles formaram um restrito círculo de amizade e oraram juntos quando o rei exigia a interpretação de seu sonho – veja Daniel 2:17-18.
Outro relato bíblico interessante sobre amizade está no livro de Jó. Dos quatro amigos, três não haviam compreendido o real propósito do Senhor ao provar Jó e aconselharam de forma errônea, acusando-o. Somente o mais jovem, Eliú, com real visão espiritual e entendimento, soube aconselhar e repreender a Jó.
Diante desses exemplos, reflita e responda a si mesmo: meus amigos são realmente amigos? Quantas vezes eles oraram comigo pelas minhas causas? Eles seguem a mesma fé que eu tenho? A comunhão com meus amigos está afetando minha comunhão com o Senhor? Eles saberiam me dar um conselho sábio, pautado na Palavra, se eu necessitasse?
Outra pergunta cabível nesse tópico para nossa reflexão é: como as pessoas a minha volta me vêem? É interessante observarmos que o mundo tem uma resposta totalmente contrária a Palavra para esta pergunta. O mundo diz “não importa o que os outros pensam sobre mim, não interessa como os outros me vêem. O que importa é que eu sou feliz”. Mas na visão bíblica a nossa resposta é totalmente diferente.
A Palavra de Deus diz em Mateus 5:13-16: “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal se tornar insípido, como se há de salgar? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo de uma vasilha, mas no candelabro, e ilumina a todos os que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.
Veja o que Paulo diz em I Coríntios 10:32-33: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem para a igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar”.
Desta forma nós devemos ser sal e luz nesse mundo e, para os cristãos, é importante transmitir uma boa imagem para as pessoas que estão a nossa volta. A mensagem bíblica é transmitida através da fala (pregação do evangelho) e através da atitude (vida coerente com a palavra pregada). De nada adianta pregar sobre o amor se eu não demonstrar esse amor através da minha vida e atitudes. Não faz sentido pregar algo que eu mesmo não vivo, pois agindo assim as pessoas que estão ao meu redor não se converterão, uma vez que observarão a incoerência entre o que falo e o que faço.
Paulo adverte os judeus de Roma, escrevendo em Romanos 2:21-23: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?”
E o pior: se as pessoas observam a incoerência entre o que falo e o que faço, resistirão ainda mais a Deus e Sua Palavra e poderão incorrer em blasfêmia, pecando contra o Senhor, como está em Romanos 2:24: “Como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós”.
Jesus adverte os discípulos acerca dos escândalos em Lucas 17:1-2: “Disse Jesus aos discípulos: é impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Melhor fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos”.
Assim sendo é muito importante vivermos a Palavra, devemos mostrar aos outros o amor, a bondade e a misericórdia de Deus através da Palavra e também por meio de atitudes coerentes com o que dizemos e cremos. As atitudes são tão importantes que Paulo disse que devemos imitar a Cristo (I Coríntios 11:1) e Pedro disse que por meio das atitudes até mesmo maridos descrentes podem se converter, ao observarem o comportamento de suas mulheres cristãs (I Pedro 3:1-2).
Devemos imitar a Cristo em nossa convivência familiar, na empresa, na rua, na igreja, ao entrar em ônibus, ao ir em restaurantes… O evangelho deve produzir mudanças profundas em nosso homem interior, as quais se refletem em nossa conduta, maneira de falar, agir, vestir e relacionar com os outros. A melhor forma de sabermos se realmente tais mudanças estão ocorrendo é através das adversidades e lutas que nos atingem de forma inesperada.
Servir a Deus com o bolso cheio de dinheiro, com a geladeira cheia, com filhos estudando nas melhores escolas particulares, tendo um bom emprego é muito fácil e não requer muito esforço (ainda que, por vezes, tais confortos sejam a causa do tropeço e queda de muitos cristãos). Mas, no momento da adversidade e luta é que verdadeiramente os atributos de um discípulo de Cristo devem ser vistos: fé, paciência, bondade, perseverança, longanimidade, amor… (veja Gálatas 5:22-23).
Através das adversidades crescemos espiritualmente e a comunhão com o Senhor é fortalecida. Também são nesses momentos que devemos demonstrar para as pessoas a nossa volta que somos “sal e luz” e “imitadores de Cristo”, permanecendo firmes e convictos de que a luta dura um tempo, que não é eterna e que através da vitória a ser concedida por Deus teremos mais experiências para relatar e impactar as demais pessoas.
Permaneça firme, seja diferente, exalte a Deus e mostre-se para as pessoas como você realmente é: “mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” I Pedro 2:9.
3- Quais seus objetivos no Reino de Deus?
Bem, até agora vimos a importância da comunhão com o Senhor, que devemos saber escolher os amigos, afastando-nos do mundo e das más companhias (I Coríntios 15:33) e que devemos viver conforme a Palavra de Deus. Abordaremos agora o terceiro tópico de nossa reflexão: quais seus objetivos no Reino de Deus?
A Palavra do Senhor diz claramente em Mateus 6:33: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”. O problema é que os crentes frisam a parte B do versículo e se esquecem da primeira parte “mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça…”. As pessoas querem primeiro serem abençoadas, tornarem-se prósperas e felizes, para depois pensar em algo a ajudar no reino de Deus. Ficam anos a fio “esquentando o banco” das igrejas, ouvindo a Palavra e querendo receber tudo de que necessitam, sem ter atuação nem na própria igreja onde congregam, nem com as pessoas com quem convivem. Não falam de Jesus, acreditam que essa responsabilidade pertence apenas aos pastores e missionários e, nessa ilusão, prendem-se às filosofias e doutrinas mais pervertidas e falsas, como a doutrina da prosperidade.
Claro que a Bíblia fala de prosperidade. Deus não deixa nada faltar aos seus filhos. Mas a prosperidade, diferente do que essa falsa doutrina prega, não é um meio, mas uma consequência da obediência e observância dos mandamentos, inclusive da primeira parte do versículo citado: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça…”. Deus torna próspero aquele que o teme e obedece, aquele que busca primeiro o seu reino e vontade. E Ele não torna todos prósperos igualmente!
Uns terão casa própria, outros morarão de aluguel a vida toda. Uns terão carros de último modelo, outros terão veículos mais antigos e outros ainda andarão de transporte coletivo a vida toda. A prosperidade da Bíblia não são riquezas (ainda que para alguns o Senhor, que é soberano, as conceda), mas é o suprir das necessidades.
Tem pessoas que tem veículos de último tipo e casas próprias, mas estão com “nome sujo”, devendo para agiotas e fogem do gerente do banco. E há servos de Deus que moram de aluguel, andam de ônibus, mas com o seu salário pagam todas as suas contas e não devem nada para ninguém. É esse tipo de prosperidade que a Palavra relata. A Bíblia diz: “O Senhor, que se deleita na prosperidade do seu servo, seja engrandecido” Salmo 35:27b. Primeiro precisa ser servo, depois vem a prosperidade.
E a prosperidade, segundo a Palavra, deve também servir para ajudar os necessitados, conforme está escrito em II Coríntios 8:13-15: “Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós aperto, mas para igualdade. Neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade, como está escrito: o que muito colheu não teve demais, e o que pouco, não teve falta”.
Percebam como o nosso Deus é sábio. O Senhor sabe que a cobiça domina a alma do homem e que isso traz males (I Timóteo 6:10; Provérbios 15:27). Desta maneira o Senhor faz o homem prosperar desde que se torne servo, buscando primeiro “o seu reino e a sua justiça”. Um servo de Deus autêntico não é dominado pela cobiça, quem o direciona é o Espírito Santo. Assim ele se torna liberal para o reino de Deus e pode estender a mão ao necessitado. Somente aquele que é transformado pelo conhecimento de Deus e a graça de Cristo pode ajudar ao seu semelhante sem esperar nada em troca. Essa é uma das características mais belas de um verdadeiro cristão e é isso que chamamos AMOR.
Quem realmente ama quer ajudar os outros, não só em termos materiais, mas espirituais. Há milhões de necessitados materiais no mundo, mas há milhões e mais milhões de necessitados espirituais. Quem compreende isso não consegue mais ser mero expectador em uma igreja, ele quer agir!
Tem uma lei na Física que diz: “Para toda ação há uma reação igual e contrária”. Isso também se aplica ao reino de Deus. Ao estender a mão para um necessitado material (ação), você mostra amor e obediência aos mandamentos, fazendo com que haja providência cotidiana sobre você e sua família (reação igual e contrária). Ao ajudar um necessitado espiritual a ter um encontro com Jesus (ação), você também cresce espiritualmente (reação igual e contrária). Ao ficar estagnado no banco da igreja, sem fazer nada (ação), sua vida espiritual e possivelmente social, financeira e familiar também ficam estagnados (reação igual e contrária).
Diante do exposto reflita consigo mesmo: qual é o meu objetivo no Reino de Deus? Eu tenho algum objetivo ou fiquei estagnado? O que posso fazer para ajudar? Qual é o meu papel ou a minha responsabilidade no crescimento do Reino de Deus?
A essa última pergunta eu mesmo respondo com o que está escrito em Marcos 16:15-16: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”.
Esse é o seu papel. Essa é a nossa responsabilidade. Onde estivermos, por onde andarmos, anunciar que há um Deus maravilhoso, que salva a todos os que crêem em Cristo, que restaura vidas e transforma o homem para que seja melhor. Isso nos foi confiado e assim devemos proceder. Buscar primeiro a Deus, o Seu reino e justiça e, aí então, as demais coisas Ele nos acrescentará.
Ser cristão não está na teoria das palavras, mas na prática da vida.
Façamos a nossa parte!
Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo!
A Palavra do Senhor informa que aquele que participa da mesa do Senhor, estando indigno para fazê-lo, fica fraco, doente e até mesmo morre (“dorme”). Este texto inicial, referindo-se a Santa Ceia, também pode ser usado para realizarmos uma análise mais ampla de nossa vida cristã como um todo. O que temos visto em algumas igrejas é uma grande massa de pessoas, mas poucos cristãos autênticos. Isso porque a recomendação dada por Paulo no versículo 28 não deve ser feita apenas no momento da Ceia do Senhor, mas deve ser realizada a cada dia de nossas vidas: “Examine-se o homem a si mesmo…”. A mesma recomendação é feita em II Coríntios 13:5: “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”.
Sendo assim gostaria de fazer uma análise conjunta sobre como está sua vida cristã. Não tenho a intenção de acusar, nem de apontar ninguém, pois ao fazer essa análise busco refletir em como está também a minha própria vida cristã. Para realizar essa análise vamos tentar responder para nós mesmos as três perguntas que seguem:
1- Como está sua comunhão com Deus?
2- Como está sua vida?
3- Quais seus objetivos no Reino de Deus?
1- Como está sua comunhão com Deus?
Segundo o dicionário Aurélio, o termo comunhão significa “Ato ou efeito de comungar”. Comungar significa “Pertencer a grupo que tem as mesmas idéias”. Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, o termo comunhão significa: “1- Associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência. 2- Relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns; parceria”.
Resumindo, o termo comunhão representa “envolvimento, parceria e participação em sentimentos, propósitos, idéias e atividades comuns entre indivíduos”. Quando, por exemplo, dois indivíduos resolvem abrir uma empresa juntos, eles participam das mesmas idéias, propósitos e atividades, criando uma comunhão comercial. Da mesma maneira um casal recém casado partilha as mesmas idéias: ter uma casa própria, filhos, serem felizes juntos, e assim por diante. Assim existe uma comunhão entre o marido e a sua esposa. O mesmo deve ocorrer em se tratando de Deus e Sua Igreja.
Comunhão com Deus significa envolver-se, ter os mesmos ideais e sentimentos que Deus. Para se obter real comunhão com alguém é preciso conhecer seus pontos de vista, sua percepção das coisas que o cercam, seus ideais e partilhar do mesmo modo de pensar e de viver. Da mesma maneira, para se obter comunhão com Deus precisa-se conhecer a Deus e isso é conseguido principalmente de três formas:
– Lendo a Palavra de Deus: através da Bíblia se conhece mais sobre os pensamentos, vontades, sentimentos e atitudes do Senhor e, através da obediência e observância a esses modelos, têm-se comunhão com Ele (II Timóteo 3:16-17; Salmo 19:8; Êxodo 34:27).
– Pela oração: através da oração há diálogo entre o homem e o Senhor, o que fortalece a comunhão, pois sem diálogo a comunhão é impossível. Da mesma forma que não há comunhão entre um casal que não conversa, não haverá verdadeira comunhão entre o homem e Deus se não houver oração. Os grandes homens de Deus oravam várias vezes por dia, fortalecendo sua ligação com o Senhor (Daniel 6:10; Salmo 55:17).
– Pela igreja: indo a igreja consegue-se aumentar a comunhão não só com o Senhor, mas também com os irmãos. Através dos louvores e da pregação do evangelho, chega-se mais próximo do Senhor, aprendendo o que O agrada e sendo exortado a abandonar o erro.
Infelizmente há muitos cristãos que, após algum tempo, começam a “esfriar na fé”, diminuindo a leitura diária da Palavra, orando pouco ou mesmo deixando de ir para a igreja. Esmorecem diante das adversidades, ao invés de se apegarem mais ainda ao Senhor: I Pedro 5:7; Filipenses 4:6-7; Hebreus 10:25. Pare por um instante e reflita: quanto tempo você dedica de seu dia a leitura da Palavra? Quanto tempo você ora por dia? Quantas vezes você tem ido a igreja? Como está a sua fé? Como está o seu primeiro amor?
Não permita que as lutas, adversidades e tribulações o afastem do Senhor, nem que diminuam sua comunhão com Ele. Creia no que está escrito no Salmo 23, creia que o Seu Pastor não te deixará faltar nada, Ele é o socorro bem presente no tempo da angústia. Aproxime-se a cada dia do Senhor, Ele está pronto para te ouvir e te ajudar: Mateus 7:7-8.
Ore mais vezes ao dia, leia a Palavra todos os dias e vá a igreja sempre que for possível, fortalecendo sua comunhão com Deus e Ele cumprirá em sua vida o que está escrito em Isaías 41:10: “Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou o teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei, eu te sustentarei com a destra da minha justiça”.
2- Como está sua vida?
Como foi dito anteriormente, comunhão representa a participação, envolvimento e parceria em idéias, sentimentos, propósitos e atividades comuns entre indivíduos. Sendo assim, a primeira pergunta cabível aqui é: com quem tenho me relacionado? Qual é o meu círculo de amizades?
O homem é um ser social, isso significa que ele é influenciado pelas pessoas a sua volta e também influencia quem está a sua volta. A maneira de falar, agir, pensar é influenciada pelas convivências diárias do homem. Uma pessoa que convive diariamente com outra que fala gírias, por exemplo, será levado a falar em gírias; alguém que convive com pessoas brincalhonas tende a se tornar mais brincalhão; indivíduos que se relacionam somente com pessoas reservadas tornam-se mais reservadas…
O homem, enquanto ser social, é influenciado pelas pessoas e também pode influenciar os outros.
Sabendo disso, Deus alertou em Salmo 1:1-3 que o homem que não se assenta na roda dos escarnecedores é bem aventurado, e será como uma árvore plantada junto a ribeiros de água, dando bons frutos. Isso porque o Senhor sabia que o homem é influenciado pelas outras pessoas e assim também deu o alerta ao povo de Israel em Êxodo 23:32-33: “Não farás aliança alguma com eles, nem com os seus deuses. Na tua terra não habitarão, para que não te façam pecar contra mim, porque se servires aos seus deuses, isso te será um laço”.
O Senhor sabia que o homem é influenciado pelos outros e assim ordenou ao seu povo que se afastasse dos idólatras, escarnecedores e ímpios. Claro que é impossível não conversar com pessoas idólatras, visto estarmos vivendo em um mundo pervertido por inúmeras falsas religiões. Mas o alerta é para que não tenhamos estritas relações de amizade com essas pessoas, busquemos levá-las ao arrependimento em Cristo e, assim, elas sejam salvas pela graça do Senhor.
Infelizmente não é assim que boa parte dos cristãos agem. Há alguns que vão as igrejas no domingo e em dias de festas/eventos, mas também ainda saem de balada, vão aos bares e casas noturnas e mantém relações de amizade com indivíduos que não conhecem a Cristo e nem a fé cristã. Assim aumentam sua comunhão com o mundo e diminuem sua comunhão com Deus, como está escrito em Tiago 4:4b: “Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” e em I João 2:15: “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.
O verdadeiro cristão sabe escolher os amigos. As verdadeiras amizades são formadas quando há comunhão de idéias e valores entre os indivíduos, quando os indivíduos andam pelo mesmo caminho, partilham do mesmo ponto de vista. Salomão, reconhecendo isso, disse “o homem que tem muitos amigos pode vir à ruína, mas há um amigo mais chegado do que um irmão” – Provérbios 18:24.
Não busque ter muitos amigos, mas amigos reais, que você possa contar para te ajudar em momentos difíceis, que irão orar com você, aconselhar sabiamente e que partilham da mesma fé e maneira de viver.
Leia e medite, por exemplo, em Daniel capítulos 1 e 2. Havia muitos jovens que Nabucodonosor trouxe de Judá para a Babilônia, a fim de ensiná-los na cultura babilônica para que servissem no palácio do rei. Entre tantos jovens, Daniel, Hananias, Misael e Azarias tornaram-se amigos, pois os quatro partilhavam dos mesmos ideais e valores: buscavam agradar a Deus e não aos homens, queriam comunhão com o Senhor e não com o mundo. Entre tantos jovens, eles formaram um restrito círculo de amizade e oraram juntos quando o rei exigia a interpretação de seu sonho – veja Daniel 2:17-18.
Outro relato bíblico interessante sobre amizade está no livro de Jó. Dos quatro amigos, três não haviam compreendido o real propósito do Senhor ao provar Jó e aconselharam de forma errônea, acusando-o. Somente o mais jovem, Eliú, com real visão espiritual e entendimento, soube aconselhar e repreender a Jó.
Diante desses exemplos, reflita e responda a si mesmo: meus amigos são realmente amigos? Quantas vezes eles oraram comigo pelas minhas causas? Eles seguem a mesma fé que eu tenho? A comunhão com meus amigos está afetando minha comunhão com o Senhor? Eles saberiam me dar um conselho sábio, pautado na Palavra, se eu necessitasse?
Outra pergunta cabível nesse tópico para nossa reflexão é: como as pessoas a minha volta me vêem? É interessante observarmos que o mundo tem uma resposta totalmente contrária a Palavra para esta pergunta. O mundo diz “não importa o que os outros pensam sobre mim, não interessa como os outros me vêem. O que importa é que eu sou feliz”. Mas na visão bíblica a nossa resposta é totalmente diferente.
A Palavra de Deus diz em Mateus 5:13-16: “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal se tornar insípido, como se há de salgar? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo de uma vasilha, mas no candelabro, e ilumina a todos os que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.
Veja o que Paulo diz em I Coríntios 10:32-33: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem para a igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar”.
Desta forma nós devemos ser sal e luz nesse mundo e, para os cristãos, é importante transmitir uma boa imagem para as pessoas que estão a nossa volta. A mensagem bíblica é transmitida através da fala (pregação do evangelho) e através da atitude (vida coerente com a palavra pregada). De nada adianta pregar sobre o amor se eu não demonstrar esse amor através da minha vida e atitudes. Não faz sentido pregar algo que eu mesmo não vivo, pois agindo assim as pessoas que estão ao meu redor não se converterão, uma vez que observarão a incoerência entre o que falo e o que faço.
Paulo adverte os judeus de Roma, escrevendo em Romanos 2:21-23: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?”
E o pior: se as pessoas observam a incoerência entre o que falo e o que faço, resistirão ainda mais a Deus e Sua Palavra e poderão incorrer em blasfêmia, pecando contra o Senhor, como está em Romanos 2:24: “Como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós”.
Jesus adverte os discípulos acerca dos escândalos em Lucas 17:1-2: “Disse Jesus aos discípulos: é impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Melhor fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos”.
Assim sendo é muito importante vivermos a Palavra, devemos mostrar aos outros o amor, a bondade e a misericórdia de Deus através da Palavra e também por meio de atitudes coerentes com o que dizemos e cremos. As atitudes são tão importantes que Paulo disse que devemos imitar a Cristo (I Coríntios 11:1) e Pedro disse que por meio das atitudes até mesmo maridos descrentes podem se converter, ao observarem o comportamento de suas mulheres cristãs (I Pedro 3:1-2).
Devemos imitar a Cristo em nossa convivência familiar, na empresa, na rua, na igreja, ao entrar em ônibus, ao ir em restaurantes… O evangelho deve produzir mudanças profundas em nosso homem interior, as quais se refletem em nossa conduta, maneira de falar, agir, vestir e relacionar com os outros. A melhor forma de sabermos se realmente tais mudanças estão ocorrendo é através das adversidades e lutas que nos atingem de forma inesperada.
Servir a Deus com o bolso cheio de dinheiro, com a geladeira cheia, com filhos estudando nas melhores escolas particulares, tendo um bom emprego é muito fácil e não requer muito esforço (ainda que, por vezes, tais confortos sejam a causa do tropeço e queda de muitos cristãos). Mas, no momento da adversidade e luta é que verdadeiramente os atributos de um discípulo de Cristo devem ser vistos: fé, paciência, bondade, perseverança, longanimidade, amor… (veja Gálatas 5:22-23).
Através das adversidades crescemos espiritualmente e a comunhão com o Senhor é fortalecida. Também são nesses momentos que devemos demonstrar para as pessoas a nossa volta que somos “sal e luz” e “imitadores de Cristo”, permanecendo firmes e convictos de que a luta dura um tempo, que não é eterna e que através da vitória a ser concedida por Deus teremos mais experiências para relatar e impactar as demais pessoas.
Permaneça firme, seja diferente, exalte a Deus e mostre-se para as pessoas como você realmente é: “mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” I Pedro 2:9.
3- Quais seus objetivos no Reino de Deus?
Bem, até agora vimos a importância da comunhão com o Senhor, que devemos saber escolher os amigos, afastando-nos do mundo e das más companhias (I Coríntios 15:33) e que devemos viver conforme a Palavra de Deus. Abordaremos agora o terceiro tópico de nossa reflexão: quais seus objetivos no Reino de Deus?
A Palavra do Senhor diz claramente em Mateus 6:33: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”. O problema é que os crentes frisam a parte B do versículo e se esquecem da primeira parte “mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça…”. As pessoas querem primeiro serem abençoadas, tornarem-se prósperas e felizes, para depois pensar em algo a ajudar no reino de Deus. Ficam anos a fio “esquentando o banco” das igrejas, ouvindo a Palavra e querendo receber tudo de que necessitam, sem ter atuação nem na própria igreja onde congregam, nem com as pessoas com quem convivem. Não falam de Jesus, acreditam que essa responsabilidade pertence apenas aos pastores e missionários e, nessa ilusão, prendem-se às filosofias e doutrinas mais pervertidas e falsas, como a doutrina da prosperidade.
Claro que a Bíblia fala de prosperidade. Deus não deixa nada faltar aos seus filhos. Mas a prosperidade, diferente do que essa falsa doutrina prega, não é um meio, mas uma consequência da obediência e observância dos mandamentos, inclusive da primeira parte do versículo citado: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça…”. Deus torna próspero aquele que o teme e obedece, aquele que busca primeiro o seu reino e vontade. E Ele não torna todos prósperos igualmente!
Uns terão casa própria, outros morarão de aluguel a vida toda. Uns terão carros de último modelo, outros terão veículos mais antigos e outros ainda andarão de transporte coletivo a vida toda. A prosperidade da Bíblia não são riquezas (ainda que para alguns o Senhor, que é soberano, as conceda), mas é o suprir das necessidades.
Tem pessoas que tem veículos de último tipo e casas próprias, mas estão com “nome sujo”, devendo para agiotas e fogem do gerente do banco. E há servos de Deus que moram de aluguel, andam de ônibus, mas com o seu salário pagam todas as suas contas e não devem nada para ninguém. É esse tipo de prosperidade que a Palavra relata. A Bíblia diz: “O Senhor, que se deleita na prosperidade do seu servo, seja engrandecido” Salmo 35:27b. Primeiro precisa ser servo, depois vem a prosperidade.
E a prosperidade, segundo a Palavra, deve também servir para ajudar os necessitados, conforme está escrito em II Coríntios 8:13-15: “Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós aperto, mas para igualdade. Neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade, como está escrito: o que muito colheu não teve demais, e o que pouco, não teve falta”.
Percebam como o nosso Deus é sábio. O Senhor sabe que a cobiça domina a alma do homem e que isso traz males (I Timóteo 6:10; Provérbios 15:27). Desta maneira o Senhor faz o homem prosperar desde que se torne servo, buscando primeiro “o seu reino e a sua justiça”. Um servo de Deus autêntico não é dominado pela cobiça, quem o direciona é o Espírito Santo. Assim ele se torna liberal para o reino de Deus e pode estender a mão ao necessitado. Somente aquele que é transformado pelo conhecimento de Deus e a graça de Cristo pode ajudar ao seu semelhante sem esperar nada em troca. Essa é uma das características mais belas de um verdadeiro cristão e é isso que chamamos AMOR.
Quem realmente ama quer ajudar os outros, não só em termos materiais, mas espirituais. Há milhões de necessitados materiais no mundo, mas há milhões e mais milhões de necessitados espirituais. Quem compreende isso não consegue mais ser mero expectador em uma igreja, ele quer agir!
Tem uma lei na Física que diz: “Para toda ação há uma reação igual e contrária”. Isso também se aplica ao reino de Deus. Ao estender a mão para um necessitado material (ação), você mostra amor e obediência aos mandamentos, fazendo com que haja providência cotidiana sobre você e sua família (reação igual e contrária). Ao ajudar um necessitado espiritual a ter um encontro com Jesus (ação), você também cresce espiritualmente (reação igual e contrária). Ao ficar estagnado no banco da igreja, sem fazer nada (ação), sua vida espiritual e possivelmente social, financeira e familiar também ficam estagnados (reação igual e contrária).
Diante do exposto reflita consigo mesmo: qual é o meu objetivo no Reino de Deus? Eu tenho algum objetivo ou fiquei estagnado? O que posso fazer para ajudar? Qual é o meu papel ou a minha responsabilidade no crescimento do Reino de Deus?
A essa última pergunta eu mesmo respondo com o que está escrito em Marcos 16:15-16: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”.
Esse é o seu papel. Essa é a nossa responsabilidade. Onde estivermos, por onde andarmos, anunciar que há um Deus maravilhoso, que salva a todos os que crêem em Cristo, que restaura vidas e transforma o homem para que seja melhor. Isso nos foi confiado e assim devemos proceder. Buscar primeiro a Deus, o Seu reino e justiça e, aí então, as demais coisas Ele nos acrescentará.
Ser cristão não está na teoria das palavras, mas na prática da vida.
Façamos a nossa parte!
Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo!
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
FORÇA PARA O DIA
VOCÊ É MANSO?
[…] vivam de maneira digna da vocação a que foram chamados, com toda a mansidão… (Efésios 4:1-2).
Para se tornar mais manso, comece analisando mais detidamente suas atitudes.
Entendemos que a mansidão é essencial para aqueles que desejam caminhar piedosamente. Como você pode dizer se é manso? Eu lhe darei algumas perguntas práticas para que você possa avaliar-se honestamente.
Em primeiro lugar, você tem autocontrole? Você governa seu próprio espírito (Provérbios 16:32), ou o seu temperamento geralmente inflama? Quando alguém te acusa de alguma coisa, você imediatamente se defende ou está mais inclinado a considerar se há alguma verdade no que está sendo dito?
Em segundo lugar, você fica enfurecido apenas quando Deus é desonrado? Você se irrita com o seu pecado ou quando a Palavra de Deus é pervertida por falsos mestres?
Em seguida, você é pacífico? Pessoas mansas são pacificadoras. Efésios 4:3 diz que elas são “diligentes para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Se alguém cai em pecado, você condena ou faz fofocas sobre essa pessoa? Gálatas 6:1 nos instrui a restaurar os irmãos pecadores “em espírito de mansidão; cada um olhando para si mesmo, para que também não seja tentado”. As fofocas e a condenação dividem os crentes; o perdão e a restauração os unem. Pessoas mansas não iniciam brigas; elas acabam com as brigas.
Em quarto lugar, você aceita críticas sem retaliação? Se a crítica é correta ou errada, você não deve atacar de volta. Na verdade, você pode agradecer seus críticos, porque a crítica pode mostrar suas fraquezas e ajudá-lo a crescer.
Finalmente, você tem a atitude certa em relação ao não salvo? Pedro diz: “[…] pelo contrário, santifiquem a Cristo, como Senhor, no seu coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm” (1 Pedro 3:15). Se formos perseguidos, é fácil para nós pensarmos: ele não podem me tratar assim – eu sou filho de Deus. Mas Deus quer que nos aproximemos do não salvo com mansidão, percebendo que Deus nos alcançou com mansidão antes de sermos salvos (Tito 3:3-7).
Considere cuidadosamente suas respostas a essas questões e comprometa-se a ser caracterizado pela mansidão. Lembre-se de que “um espírito manso e tranquilo é de grande valor diante de Deus” (1 Pedro 3:4).
Sugestão para oração
Se alguma dessas questões apontou deficiências na sua mansidão, peça a Deus para fortalecer essas áreas.
Estudo adicional
Paulo foi muitas vezes criticado por aqueles que queriam usurpar sua autoridade sobre a igreja. Estude a resposta de Paulo a essas pessoas em 2 Timóteo 2:24-26.
Pense sobre a aplicação desta passagem às situações em sua vida.
[…] vivam de maneira digna da vocação a que foram chamados, com toda a mansidão… (Efésios 4:1-2).
Para se tornar mais manso, comece analisando mais detidamente suas atitudes.
Entendemos que a mansidão é essencial para aqueles que desejam caminhar piedosamente. Como você pode dizer se é manso? Eu lhe darei algumas perguntas práticas para que você possa avaliar-se honestamente.
Em primeiro lugar, você tem autocontrole? Você governa seu próprio espírito (Provérbios 16:32), ou o seu temperamento geralmente inflama? Quando alguém te acusa de alguma coisa, você imediatamente se defende ou está mais inclinado a considerar se há alguma verdade no que está sendo dito?
Em segundo lugar, você fica enfurecido apenas quando Deus é desonrado? Você se irrita com o seu pecado ou quando a Palavra de Deus é pervertida por falsos mestres?
Em seguida, você é pacífico? Pessoas mansas são pacificadoras. Efésios 4:3 diz que elas são “diligentes para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Se alguém cai em pecado, você condena ou faz fofocas sobre essa pessoa? Gálatas 6:1 nos instrui a restaurar os irmãos pecadores “em espírito de mansidão; cada um olhando para si mesmo, para que também não seja tentado”. As fofocas e a condenação dividem os crentes; o perdão e a restauração os unem. Pessoas mansas não iniciam brigas; elas acabam com as brigas.
Em quarto lugar, você aceita críticas sem retaliação? Se a crítica é correta ou errada, você não deve atacar de volta. Na verdade, você pode agradecer seus críticos, porque a crítica pode mostrar suas fraquezas e ajudá-lo a crescer.
Finalmente, você tem a atitude certa em relação ao não salvo? Pedro diz: “[…] pelo contrário, santifiquem a Cristo, como Senhor, no seu coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm” (1 Pedro 3:15). Se formos perseguidos, é fácil para nós pensarmos: ele não podem me tratar assim – eu sou filho de Deus. Mas Deus quer que nos aproximemos do não salvo com mansidão, percebendo que Deus nos alcançou com mansidão antes de sermos salvos (Tito 3:3-7).
Considere cuidadosamente suas respostas a essas questões e comprometa-se a ser caracterizado pela mansidão. Lembre-se de que “um espírito manso e tranquilo é de grande valor diante de Deus” (1 Pedro 3:4).
Sugestão para oração
Se alguma dessas questões apontou deficiências na sua mansidão, peça a Deus para fortalecer essas áreas.
Estudo adicional
Paulo foi muitas vezes criticado por aqueles que queriam usurpar sua autoridade sobre a igreja. Estude a resposta de Paulo a essas pessoas em 2 Timóteo 2:24-26.
Pense sobre a aplicação desta passagem às situações em sua vida.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A MENOR FÉ
Versículo do dia: Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (Romanos 9.16)
Permita-nos deixar claro no início do ano que tudo o que nós receberemos de Deus nesse ano, como crentes em Jesus, é misericórdia. Quaisquer que sejam os prazeres ou as dores que ocorram, nosso caminho será todo misericórdia.
É por isso que Cristo veio ao mundo — “para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia” (Romanos 15.9). Nascemos de novo “segundo a sua muita misericórdia” (1Pedro 1.3). Oramos diariamente “a fim de recebermos misericórdia” (Hebreus 4:16); e agora estamos “esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 1.21). Se qualquer cristão prova ser fiel, é por ter “recebido do Senhor a misericórdia de ser fiel” (1Coríntios 7.25).
Em Lucas 17.5-6, os apóstolos solicitam ao Senhor: “Aumenta-nos a fé”. E Jesus diz: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”. Ou seja, na vida cristã e no ministério, a questão não é a força ou a quantidade da nossa fé, porque não é isso que arranca árvores. Deus o faz. Portanto, a menor fé que nos una realmente a Cristo envolverá o suficiente do seu poder para tudo o que necessitamos.
Porém, o que dizer das vezes em que você obedece ao Senhor com êxito? Sua obediência o afasta da categoria de suplicante de misericórdia? Jesus dá a resposta nos versos seguintes de Lucas 17.7-10:
“Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.”
Portanto, eu concluo que a mais completa obediência e a menor fé obtêm a mesma coisa da parte de Deus: misericórdia. Uma mera semente de mostarda de fé alcança a misericórdia do poder de Deus que move as árvores. E a perfeita obediência nos deixa completamente dependentes da misericórdia.
A questão é esta: Qualquer que seja o momento ou a forma da misericórdia de Deus, nunca nos elevamos acima da condição de beneficiários da misericórdia. Nós sempre somos totalmente dependentes do que não merecemos.
Portanto, humilhemo-nos e exultemos e “glorifiquemos a Deus por causa da sua misericórdia”!
Versículo do dia: Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (Romanos 9.16)
Permita-nos deixar claro no início do ano que tudo o que nós receberemos de Deus nesse ano, como crentes em Jesus, é misericórdia. Quaisquer que sejam os prazeres ou as dores que ocorram, nosso caminho será todo misericórdia.
É por isso que Cristo veio ao mundo — “para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia” (Romanos 15.9). Nascemos de novo “segundo a sua muita misericórdia” (1Pedro 1.3). Oramos diariamente “a fim de recebermos misericórdia” (Hebreus 4:16); e agora estamos “esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 1.21). Se qualquer cristão prova ser fiel, é por ter “recebido do Senhor a misericórdia de ser fiel” (1Coríntios 7.25).
Em Lucas 17.5-6, os apóstolos solicitam ao Senhor: “Aumenta-nos a fé”. E Jesus diz: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”. Ou seja, na vida cristã e no ministério, a questão não é a força ou a quantidade da nossa fé, porque não é isso que arranca árvores. Deus o faz. Portanto, a menor fé que nos una realmente a Cristo envolverá o suficiente do seu poder para tudo o que necessitamos.
Porém, o que dizer das vezes em que você obedece ao Senhor com êxito? Sua obediência o afasta da categoria de suplicante de misericórdia? Jesus dá a resposta nos versos seguintes de Lucas 17.7-10:
“Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.”
Portanto, eu concluo que a mais completa obediência e a menor fé obtêm a mesma coisa da parte de Deus: misericórdia. Uma mera semente de mostarda de fé alcança a misericórdia do poder de Deus que move as árvores. E a perfeita obediência nos deixa completamente dependentes da misericórdia.
A questão é esta: Qualquer que seja o momento ou a forma da misericórdia de Deus, nunca nos elevamos acima da condição de beneficiários da misericórdia. Nós sempre somos totalmente dependentes do que não merecemos.
Portanto, humilhemo-nos e exultemos e “glorifiquemos a Deus por causa da sua misericórdia”!
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: “E te farei mediador da aliança do povo.” (Isaías 49.8)
O próprio Senhor Jesus é a essência e a síntese da aliança. Como um dos dons da aliança, o Senhor Jesus é propriedade de todo crente. Crente, você pode avaliar o que recebeu em Cristo? “Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2.9). Considere a palavra Deus e a infinitude de seu significado; depois, medite em Cristo, o Homem perfeito e toda a beleza dele; pois é seu tudo o que Cristo possui, como Deus e como homem, por meio de favor absoluto e sincero, passou a ser propriedade pessoal sua, para sempre.
Nosso bendito Jesus, como Deus, é onisciente, onipresente, onipotente. Não lhe consola saber que todos estes grandes e gloriosos atributos são seus? Ele tem poder? Esse poder é seu, para sustentá-lo e fortalecê-lo, a fim de que vença os inimigos e persevere até ao fim. O Senhor Jesus tem amor? Não existe qualquer gota de amor, no coração dele, que não seja sua. Você pode mergulhar no imenso oceano do amor dele e dizer sobre aquela abundância: “É tudo meu”. Ele possui justiça? Esse atributo talvez lhe pareça severo, mas também é seu; pois Ele, por meio de sua justiça, cuidará que lhe seja garantido tudo o que foi prometido na aliança da graça.
É seu tudo o que o Senhor Jesus possui como homem perfeito. O deleite de Deus estava sobre Ele, como homem perfeito. Ele foi aceito pelo Altíssimo. Ó crente, a aceitação de Cristo, por parte de Deus, é a sua aceitação. Você sabe que o amor do Pai colocado sobre o Filho também está colocado sobre você agora? Pois todos os feitos de Cristo são seus. Aquela perfeita retidão que Jesus constituiu, por meio de sua vida santa, também é sua, e foi imputada a você. Cristo está na aliança.
Que conforto divino! Do meu Deus eu sou! E que bênção saber que o Salvador é meu! No Cordeiro celeste, muito feliz estou,
Meu coração pulsa ao som do Nome seu!
O próprio Senhor Jesus é a essência e a síntese da aliança. Como um dos dons da aliança, o Senhor Jesus é propriedade de todo crente. Crente, você pode avaliar o que recebeu em Cristo? “Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2.9). Considere a palavra Deus e a infinitude de seu significado; depois, medite em Cristo, o Homem perfeito e toda a beleza dele; pois é seu tudo o que Cristo possui, como Deus e como homem, por meio de favor absoluto e sincero, passou a ser propriedade pessoal sua, para sempre.
Nosso bendito Jesus, como Deus, é onisciente, onipresente, onipotente. Não lhe consola saber que todos estes grandes e gloriosos atributos são seus? Ele tem poder? Esse poder é seu, para sustentá-lo e fortalecê-lo, a fim de que vença os inimigos e persevere até ao fim. O Senhor Jesus tem amor? Não existe qualquer gota de amor, no coração dele, que não seja sua. Você pode mergulhar no imenso oceano do amor dele e dizer sobre aquela abundância: “É tudo meu”. Ele possui justiça? Esse atributo talvez lhe pareça severo, mas também é seu; pois Ele, por meio de sua justiça, cuidará que lhe seja garantido tudo o que foi prometido na aliança da graça.
É seu tudo o que o Senhor Jesus possui como homem perfeito. O deleite de Deus estava sobre Ele, como homem perfeito. Ele foi aceito pelo Altíssimo. Ó crente, a aceitação de Cristo, por parte de Deus, é a sua aceitação. Você sabe que o amor do Pai colocado sobre o Filho também está colocado sobre você agora? Pois todos os feitos de Cristo são seus. Aquela perfeita retidão que Jesus constituiu, por meio de sua vida santa, também é sua, e foi imputada a você. Cristo está na aliança.
Que conforto divino! Do meu Deus eu sou! E que bênção saber que o Salvador é meu! No Cordeiro celeste, muito feliz estou,
Meu coração pulsa ao som do Nome seu!
QUANDO A GANÂNCIA NOS DOMINA
Por Silas Alves Figueira
“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” 1Tm 6.7-11.
O apóstolo Paulo alerta seu filho na fé Timóteo que há um perigo que nos rodeia que devemos tomar redobrado cuidado, esse perigo é a ganância. Que é o desejo de ficar rico sem qualquer escrúpulo.
Paulo na verdade está repetindo, em outras palavras, o que o Senhor Jesus disse no Sermão do Monte, quando alertou aos seus discípulos que não podemos servir a dois senhores:
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24).
O termo riqueza ou mamom é usado para descrever a cobiça que domina o coração de uma pessoa. A palavra mamom é uma transliteração da palavra hebraica “Mamom” (מָמוֹן), que significa literalmente “dinheiro”. Nas palavras tanto de Jesus como nas de Paulo o desejo de ficar rico leva a ganância ou avareza, e dessa forma quem é dominado por esse desejo acaba se afastando de Deus que é o provedor de todas as coisas e passa a confiar em Mamom como o único provedor em sua vida. Esse demônio é descrito como devorador de almas, e um dos sete príncipes do Inferno. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e “suborna” os humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de pássaro negro (semelhante ao Abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara [1].
Independentemente de sua aparência esse demônio tem seduzido muitas pessoas e a Bíblia nos alerta do perigo que é se deixar seduzir por ele. O primeiro perigo que a Bíblia nos alerta é que podermos nos tornar uma pessoa ambígua, ou seja, ficamos divididos entre dois senhores. No caso em questão a pessoa deixa de adorar a Deus pelo que Ele é e passa a servir a Mamom pelo o que ele pode vir a dar. Com isso, a pessoa que está dividida, na verdade está longe de Deus e está totalmente servindo a Satanás, pois o próprio Jesus deixou bem claro que não podemos servir a dois senhores e o Senhor não se deixa escarnecer. Veja o que ele disse aquele homem que queria servi-lo, mas que para isso ele deveria vender tudo que tinha e distribuir com os pobres, depois segui-Lo. Jesus não tinha nada contra o que ele possuía, mas da forma idolátrica que ele possuía os seus bens. A sua confiança e a sua religião estavam firmadas no que ele possuía e não em Deus que ele dizia servir (Mt 19.16-22). É bom lembrar que predominava entre os judeus daqueles dias a ideia de que as riquezas eram um sinal do favor de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé. Jesus então está mostrando para os discípulos que quem confia nas riquezas e não em Deus não entrará no Reino de Deus. Para isso Jesus ilustra a Sua palavra falando que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha (agulha de costura), do que entrar um rico no Reino de Deus:
“Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mt 19.23,24).
A Bíblia nos mostra que essa busca insaciável e avarenta pelas riquezas é idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5), e há muitos cristãos caindo nessa ilusão.
Segundo perigo que a Bíblia nos alerta é que quem é dominado por esse desejo é levado a ruína e a perdição (1Tm 6. 9).
Observe como essa ruína e perdição ocorrem. Em primeiro lugar Paulo diz que essa cobiça é uma tentação, ou seja, procede de Satanás, pois Deus não tenta ninguém e nem pode ser tentado: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” (Tg 1.13). Deus prova os seus servos e provação é diferente de tentação (cf. Gn 22).
Em segundo lugar, Paulo nos diz que isso é uma cilada, uma armadilha para derrubar os incautos. Essa tentação leva a uma cilada que leva a muitas concupiscências insensatas e perniciosas, ou seja, o senso moral fica totalmente ofuscado como resultado da paixão que o domina [2]. A pessoa passa a agir de forma impensada, pois é dominada por um desejo incontrolável, tal pessoa perde o senso, ou seja, é dominado por uma concupiscência insensata (sem senso, que perdeu a razão). Outro detalhe que Paulo nos chama a atenção é que essa concupiscência é perniciosa. Esse termo quer dizer que é algo prejudicial, nocivo, ruinoso; perigoso. É como se a pessoa estivesse com uma febre muito grave, acompanhada de delírios, e amiúde mortal.
Em terceiro lugar, Paulo fala que tal desejo leva a pessoa à morte; morte essa que pode ser tanto espiritual quanto física, pois a pessoa é afogada na ruína e perdição. Paulo está dizendo que tal pessoa está em total decadência e desgraça. Esse é o preço pago pela ganância. Um exemplo disso é o Mister Colibri, onde milhares de pessoas pensam que irão ficar ricas ou até mesmo milionárias da noite para o dia ganhando cerca de 240% de lucro ao mês. Isso não existe, mas tem pessoas cegas pela ganância que não conseguem ver isso.
Moeda virtual não tem lastro
A dona de casa Ivonete Mendes, de Itatiba, interior de São Paulo, é associada do Mister Colibri há quatro meses. Além dela, a irmã, a mãe e dois sobrinhos também aderiram ao site. Ivonete investiu R$ 5.000 e recebe cerca de R$ 1.300 por mês. Sua irmã já investiu R$ 15 mil e ganha mais de R$ 2.000 por mês. “É uma empresa maravilhosa, só preciso assistir a um minuto e meio de propaganda”, comemora.
Para conseguir esse lucro, ela precisa vender seu dinheiro virtual, os LPs, a outros associados, geralmente os que são mais novos no esquema. “Quando preciso de dinheiro rápido, vendo cada LP por R$ 1,70, mas já cheguei a vender por R$ 2”.
O problema é que quando houver mais vendedores que compradores, o LP vai se desvalorizar, até que os associados percebam que ele não tem valor nenhum. “É uma temeridade pessoas darem dinheiro para algo que não tem nenhuma regulamentação e nem garantia legal”, diz o professor de gestão empresarial da faculdade IBS/FGV, Pedro Leão Bispo.
“Captar dinheiro sem oferecer nenhum produto ou serviço é crime contra a economia popular”, esclarece o advogado especialista em direito criminal Fernando Khaddour. “Não conheço a Mister Colibri e não posso falar sobre a empresa, mas cabem investigações do Ministério Público ou da Polícia Federal para que sejam esclarecidas as formas de operação da empresa”. (PG) [3].
Esse amor às riquezas levam as pessoas a aprofundar raízes em todo tipo de males:
Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.
Primeiramente, se desviam da fé, ou seja, a pessoa se apostata da fé deixando de servir a Deus para servir os seus próprios interesses, pois passa a amar o dinheiro mais que a Deus. E segunda coisa que ocorre por se apostar da fé é que a própria pessoa se fere ou se transpassa com muitas dores. As consequências são as piores possíveis na vida do ganancioso. A ganância cega e leva a pessoa a amar a si mesmo (egoísmo) e passar por cima de tudo e de todos.
A MAIOR RIQUEZA É O SENHOR EM NOSSAS VIDAS
“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”
Depois de Paulo alertar dos perigos da riqueza, ou melhor, do amor ao dinheiro, ele mostra a Timóteo o que é prioridade na vida.
Em primeiro lugar, que na vida nada trazemos e nada levaremos dela. Em outras palavras Paulo está nos dizendo que tudo que alcançarmos nessa terra é lucro, mas ao mesmo tempo é fugas e passageiro. Observe o que ele disse: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”. O termo contente que dizer que temos satisfação em tudo, que estamos satisfeito com que o Senhor tem nos dado. É isso que Paulo nos fala em Filipenses 4. 10-13:
“Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade.
Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”.
Segunda coisa que Paulo nos mostra é devemos fugir dessa tentação, pois ela pode ser maior que nossa resistência e não conseguiremos resisti-la: “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas”. Com o pecado não se brinca, pelo contrário se foge-se dele.
Terceira coisa que Paulo lembra a Timóteo é que existem riquezas maiores a serem perseguidas. “Antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”. Essas sim são riquezas que devemos buscar constantemente para sermos ricos aos olhos de Deus e também diante dos homens. Pois essas riquezas espirituais moldam e revelam o nosso caráter e nos faz testemunhas fiéis diante dos homens e diante de Deus.
Quero concluir dizendo que a ganância é o maior mal que entrou em nossas igrejas com o nome de Evangelho da Prosperidade. Esse espírito que na verdade é o espírito de mamom tem estado em muitas igrejas, algumas vezes disfarçadamente e outras descaradamente.
Que o Senhor nos de sabedoria e discernimento espiritual para não cairmos nessa tentação.
Que o Senhor nos ajude!
“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” 1Tm 6.7-11.
O apóstolo Paulo alerta seu filho na fé Timóteo que há um perigo que nos rodeia que devemos tomar redobrado cuidado, esse perigo é a ganância. Que é o desejo de ficar rico sem qualquer escrúpulo.
Paulo na verdade está repetindo, em outras palavras, o que o Senhor Jesus disse no Sermão do Monte, quando alertou aos seus discípulos que não podemos servir a dois senhores:
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24).
O termo riqueza ou mamom é usado para descrever a cobiça que domina o coração de uma pessoa. A palavra mamom é uma transliteração da palavra hebraica “Mamom” (מָמוֹן), que significa literalmente “dinheiro”. Nas palavras tanto de Jesus como nas de Paulo o desejo de ficar rico leva a ganância ou avareza, e dessa forma quem é dominado por esse desejo acaba se afastando de Deus que é o provedor de todas as coisas e passa a confiar em Mamom como o único provedor em sua vida. Esse demônio é descrito como devorador de almas, e um dos sete príncipes do Inferno. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e “suborna” os humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de pássaro negro (semelhante ao Abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara [1].
Independentemente de sua aparência esse demônio tem seduzido muitas pessoas e a Bíblia nos alerta do perigo que é se deixar seduzir por ele. O primeiro perigo que a Bíblia nos alerta é que podermos nos tornar uma pessoa ambígua, ou seja, ficamos divididos entre dois senhores. No caso em questão a pessoa deixa de adorar a Deus pelo que Ele é e passa a servir a Mamom pelo o que ele pode vir a dar. Com isso, a pessoa que está dividida, na verdade está longe de Deus e está totalmente servindo a Satanás, pois o próprio Jesus deixou bem claro que não podemos servir a dois senhores e o Senhor não se deixa escarnecer. Veja o que ele disse aquele homem que queria servi-lo, mas que para isso ele deveria vender tudo que tinha e distribuir com os pobres, depois segui-Lo. Jesus não tinha nada contra o que ele possuía, mas da forma idolátrica que ele possuía os seus bens. A sua confiança e a sua religião estavam firmadas no que ele possuía e não em Deus que ele dizia servir (Mt 19.16-22). É bom lembrar que predominava entre os judeus daqueles dias a ideia de que as riquezas eram um sinal do favor de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé. Jesus então está mostrando para os discípulos que quem confia nas riquezas e não em Deus não entrará no Reino de Deus. Para isso Jesus ilustra a Sua palavra falando que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha (agulha de costura), do que entrar um rico no Reino de Deus:
“Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mt 19.23,24).
A Bíblia nos mostra que essa busca insaciável e avarenta pelas riquezas é idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5), e há muitos cristãos caindo nessa ilusão.
Segundo perigo que a Bíblia nos alerta é que quem é dominado por esse desejo é levado a ruína e a perdição (1Tm 6. 9).
Observe como essa ruína e perdição ocorrem. Em primeiro lugar Paulo diz que essa cobiça é uma tentação, ou seja, procede de Satanás, pois Deus não tenta ninguém e nem pode ser tentado: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” (Tg 1.13). Deus prova os seus servos e provação é diferente de tentação (cf. Gn 22).
Em segundo lugar, Paulo nos diz que isso é uma cilada, uma armadilha para derrubar os incautos. Essa tentação leva a uma cilada que leva a muitas concupiscências insensatas e perniciosas, ou seja, o senso moral fica totalmente ofuscado como resultado da paixão que o domina [2]. A pessoa passa a agir de forma impensada, pois é dominada por um desejo incontrolável, tal pessoa perde o senso, ou seja, é dominado por uma concupiscência insensata (sem senso, que perdeu a razão). Outro detalhe que Paulo nos chama a atenção é que essa concupiscência é perniciosa. Esse termo quer dizer que é algo prejudicial, nocivo, ruinoso; perigoso. É como se a pessoa estivesse com uma febre muito grave, acompanhada de delírios, e amiúde mortal.
Em terceiro lugar, Paulo fala que tal desejo leva a pessoa à morte; morte essa que pode ser tanto espiritual quanto física, pois a pessoa é afogada na ruína e perdição. Paulo está dizendo que tal pessoa está em total decadência e desgraça. Esse é o preço pago pela ganância. Um exemplo disso é o Mister Colibri, onde milhares de pessoas pensam que irão ficar ricas ou até mesmo milionárias da noite para o dia ganhando cerca de 240% de lucro ao mês. Isso não existe, mas tem pessoas cegas pela ganância que não conseguem ver isso.
Moeda virtual não tem lastro
A dona de casa Ivonete Mendes, de Itatiba, interior de São Paulo, é associada do Mister Colibri há quatro meses. Além dela, a irmã, a mãe e dois sobrinhos também aderiram ao site. Ivonete investiu R$ 5.000 e recebe cerca de R$ 1.300 por mês. Sua irmã já investiu R$ 15 mil e ganha mais de R$ 2.000 por mês. “É uma empresa maravilhosa, só preciso assistir a um minuto e meio de propaganda”, comemora.
Para conseguir esse lucro, ela precisa vender seu dinheiro virtual, os LPs, a outros associados, geralmente os que são mais novos no esquema. “Quando preciso de dinheiro rápido, vendo cada LP por R$ 1,70, mas já cheguei a vender por R$ 2”.
O problema é que quando houver mais vendedores que compradores, o LP vai se desvalorizar, até que os associados percebam que ele não tem valor nenhum. “É uma temeridade pessoas darem dinheiro para algo que não tem nenhuma regulamentação e nem garantia legal”, diz o professor de gestão empresarial da faculdade IBS/FGV, Pedro Leão Bispo.
“Captar dinheiro sem oferecer nenhum produto ou serviço é crime contra a economia popular”, esclarece o advogado especialista em direito criminal Fernando Khaddour. “Não conheço a Mister Colibri e não posso falar sobre a empresa, mas cabem investigações do Ministério Público ou da Polícia Federal para que sejam esclarecidas as formas de operação da empresa”. (PG) [3].
Esse amor às riquezas levam as pessoas a aprofundar raízes em todo tipo de males:
Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.
Primeiramente, se desviam da fé, ou seja, a pessoa se apostata da fé deixando de servir a Deus para servir os seus próprios interesses, pois passa a amar o dinheiro mais que a Deus. E segunda coisa que ocorre por se apostar da fé é que a própria pessoa se fere ou se transpassa com muitas dores. As consequências são as piores possíveis na vida do ganancioso. A ganância cega e leva a pessoa a amar a si mesmo (egoísmo) e passar por cima de tudo e de todos.
A MAIOR RIQUEZA É O SENHOR EM NOSSAS VIDAS
“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”
Depois de Paulo alertar dos perigos da riqueza, ou melhor, do amor ao dinheiro, ele mostra a Timóteo o que é prioridade na vida.
Em primeiro lugar, que na vida nada trazemos e nada levaremos dela. Em outras palavras Paulo está nos dizendo que tudo que alcançarmos nessa terra é lucro, mas ao mesmo tempo é fugas e passageiro. Observe o que ele disse: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”. O termo contente que dizer que temos satisfação em tudo, que estamos satisfeito com que o Senhor tem nos dado. É isso que Paulo nos fala em Filipenses 4. 10-13:
“Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade.
Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”.
Segunda coisa que Paulo nos mostra é devemos fugir dessa tentação, pois ela pode ser maior que nossa resistência e não conseguiremos resisti-la: “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas”. Com o pecado não se brinca, pelo contrário se foge-se dele.
Terceira coisa que Paulo lembra a Timóteo é que existem riquezas maiores a serem perseguidas. “Antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”. Essas sim são riquezas que devemos buscar constantemente para sermos ricos aos olhos de Deus e também diante dos homens. Pois essas riquezas espirituais moldam e revelam o nosso caráter e nos faz testemunhas fiéis diante dos homens e diante de Deus.
Quero concluir dizendo que a ganância é o maior mal que entrou em nossas igrejas com o nome de Evangelho da Prosperidade. Esse espírito que na verdade é o espírito de mamom tem estado em muitas igrejas, algumas vezes disfarçadamente e outras descaradamente.
Que o Senhor nos de sabedoria e discernimento espiritual para não cairmos nessa tentação.
Que o Senhor nos ajude!
GERAÇÃO MÁ E PERVERSA
E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. Atos dos Apóstolos 2:40
Muitos de nós nos assustamos com os fatos acontecidos ultimamente, se formos analisar pela ótica humana, realmente ficaremos estarrecidos diante os episódios, o amor está em extinção, às pessoas valem o que elas têm, a sede pelo poder sucumbiu à honestidade, pudor virou breguiçe, mata-se por não simpatizar, sem falar que a igreja de Cristo virou um tremendo Clube Social, a adoração deu lugar aos shows, dançar em espirito abriu alas para a discoteca gospel, quebradeira, metalheira, fanqueira e direto para a inferneira. Cantar, louvar, dançar na presença de Deus têm que ser uma expressa da alma, Davi dançou para Deus, E Davi saltava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava Davi cingido de um éfode de linho.
2 Samuel 6:14, não um prazer do corpo, Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Mateus 14:6, quando utilizamos o nosso corpo para atrair a outras pessoas estamos declarando que Deus não está em nós, Davi dançou para a vida, Salomé dançou para a morte. As intercessão foram esmagadas pelo modismo, agora tudo que tem no mundo veio morar na igreja, só que foi registrado com o sobrenome gospel, o poder de Deus não é mais visto, visível está o poder do homem, as ministrações da palavra escondeu-se devida a avalanche tempestuosa do comercialismo, hoje, ouvir uma programação evangélica dar nos nervos, parece até que estamos pescando em maré vazia, “peque um peixe e ganhe seu dia”, felizes ficaremos se ouvirmos cinco minutos sobre a palavra, porque tudo só fala em vendas e barganha com Deus. Porém, estas coisas tende a acontecer, vigiai, somos parte de uma geração que esta afastada de Deus, apesar do grande número dos “seguidores” de Jesus.
Dizer eu sou de Deus, não quer dizer que é, peço a Deus misericórdia para que não seja eu uma pedra de torpeço, porque, coitados destes, TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Daniel 5:27, para aqueles que não lerem a palavra de Deus, que não conhecem a verdade de cristo, antes de ler essa mensagem, certamente há como ponderar, mas estranho é que, muitos de nós, dizemos que, conhecemos a Deus e nos pasmamos com os fatos, porque isso acontece? Porque não absorvemos o verdadeiro valor que contem a bíblia, as coisas nela embutidas, tudo que vemos e ouvimos está escrito na palavra, é mister que estas coisas sobre venham, seria estranho se não as acontecessem, assim iria haver dúvida se a bíblia é ou não é a verdade, Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam.
Marcos 13:30, o que muitos não entendem, é que, a bíblia foi escrita a milhares de anos atrás com precisão expressiva dos fatos vindouros, que acaso, estão nítidos em nossos dias, e, Deus conhecedor do futuro, sabendo que os homens tentam maquiar a gloria Dele, e as forças das trevas fazem o que podem para usurpar, Deus as deixou registrada, em ligação direta entre os céus e a terra, ai daquele que alterar uma vírgula. Por isso te anunciei desde então, e te fiz ouvir antes que acontecesse, para que não dissesses: O meu ídolo fez estas coisas, e a minha imagem de escultura, e a minha imagem de fundição as mandou.
Isaías 48:5, tudo contido nela têm que se cumprir, a palavra de Deus jamais é revogada, até mesmo para que, àqueles, que duvidam da sua autenticidade e veracidade se enforque com suas próprias palavras. Nunca podemos esquecer que a sabedoria é aluna de Deus, então quem somos nós para por em duvida as questões relacionadas ao seu reino? Deus conhece o coração do homem, sabe que, se Ele dê corda, o homem vai querer colocar Deus na forca, Deus sabe muito bem quem é o homem antes dele nascer, agora, como Deus é justo, e, Ele deu ao homem o direito de ser sua semelhança, então, como Ele é livre, também outorgou o direito da liberdade a humanidade, Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.
1 Pedro 2:16, mas, Deus sabe que a natureza desobediente do ser humano não mudou nada desde o inicio, poucos são aqueles que consegue aprender com os erros dos outros, digo isso porque, se todos nos aprendêssemos, então todos nós obedeceríamos a Deus, já que conhecemos a historia primitiva de Adão e Eva o que aconteceu por eles terem deixado de obedecer a Deus.
E é, exatamente isto que, desejo enfatizar neste momento, a bíblia diz, que é as coisas ruins tem que acontecer nos últimos dias, em contra partida, ela também nos mostras várias referenciam de pessoas que tiveram um fim terrível, pelo fato de não andar de acordo com a vontade de Deus, pessoas que seguiram o desejo do seu coração, pessoas cujas atitudes eram más e enganosas, pessoas que viviam de aparências, pessoas que até tentaram enganar a Deus, exemplo Ananias e Safira.
E, estes exemplos, são para que, não venhamos fazer o mesmo, porque se o fizermos, teremos um fim ruim também, dai você pode me questionar; mais não tem que acontecer, então pode ser com qualquer um? Enganos seu, E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Lucas 17:1, ai daquele que se permitiu ser usado pelo diabo, a vida e a morte estão no poder da palavra, você escolhe o que desejar.
A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. Provérbios 18:21, Então, se a bíblia diz que esta geração é má e perversa, e se, eu quero ser uma pessoa diferente o que devo fazer? Precaver-me, ficar atento, não fazer o que todos fazem, mais, fazer o que está escrito na bíblia, e que, deu certo para com as pessoas que tiveram comunhão com Deus, O temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte. Provérbios 14:27, tudo na bíblia são exemplos para seguirmos, as escolhas são nossas, Paulo disse sede meus imitadores como sou de Cristo, nisto ele esta falando que, as coisas que eu faço, que demostra a presença de Jesus Cristo, faça também, ou seja, caminhe assim que você terá vitória.
Não siga este mundo, observe a sua volta se é normal o que esta acontecendo? Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas. Hebreus 2:1, sabe por quê? Jesus já está à porta, Ele vem de supressa, portanto esteja pronto a todo instante. Salvai-vos desta geração perversa, Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. Lucas 21:28
Muitos de nós nos assustamos com os fatos acontecidos ultimamente, se formos analisar pela ótica humana, realmente ficaremos estarrecidos diante os episódios, o amor está em extinção, às pessoas valem o que elas têm, a sede pelo poder sucumbiu à honestidade, pudor virou breguiçe, mata-se por não simpatizar, sem falar que a igreja de Cristo virou um tremendo Clube Social, a adoração deu lugar aos shows, dançar em espirito abriu alas para a discoteca gospel, quebradeira, metalheira, fanqueira e direto para a inferneira. Cantar, louvar, dançar na presença de Deus têm que ser uma expressa da alma, Davi dançou para Deus, E Davi saltava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava Davi cingido de um éfode de linho.
2 Samuel 6:14, não um prazer do corpo, Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Mateus 14:6, quando utilizamos o nosso corpo para atrair a outras pessoas estamos declarando que Deus não está em nós, Davi dançou para a vida, Salomé dançou para a morte. As intercessão foram esmagadas pelo modismo, agora tudo que tem no mundo veio morar na igreja, só que foi registrado com o sobrenome gospel, o poder de Deus não é mais visto, visível está o poder do homem, as ministrações da palavra escondeu-se devida a avalanche tempestuosa do comercialismo, hoje, ouvir uma programação evangélica dar nos nervos, parece até que estamos pescando em maré vazia, “peque um peixe e ganhe seu dia”, felizes ficaremos se ouvirmos cinco minutos sobre a palavra, porque tudo só fala em vendas e barganha com Deus. Porém, estas coisas tende a acontecer, vigiai, somos parte de uma geração que esta afastada de Deus, apesar do grande número dos “seguidores” de Jesus.
Dizer eu sou de Deus, não quer dizer que é, peço a Deus misericórdia para que não seja eu uma pedra de torpeço, porque, coitados destes, TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Daniel 5:27, para aqueles que não lerem a palavra de Deus, que não conhecem a verdade de cristo, antes de ler essa mensagem, certamente há como ponderar, mas estranho é que, muitos de nós, dizemos que, conhecemos a Deus e nos pasmamos com os fatos, porque isso acontece? Porque não absorvemos o verdadeiro valor que contem a bíblia, as coisas nela embutidas, tudo que vemos e ouvimos está escrito na palavra, é mister que estas coisas sobre venham, seria estranho se não as acontecessem, assim iria haver dúvida se a bíblia é ou não é a verdade, Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam.
Marcos 13:30, o que muitos não entendem, é que, a bíblia foi escrita a milhares de anos atrás com precisão expressiva dos fatos vindouros, que acaso, estão nítidos em nossos dias, e, Deus conhecedor do futuro, sabendo que os homens tentam maquiar a gloria Dele, e as forças das trevas fazem o que podem para usurpar, Deus as deixou registrada, em ligação direta entre os céus e a terra, ai daquele que alterar uma vírgula. Por isso te anunciei desde então, e te fiz ouvir antes que acontecesse, para que não dissesses: O meu ídolo fez estas coisas, e a minha imagem de escultura, e a minha imagem de fundição as mandou.
Isaías 48:5, tudo contido nela têm que se cumprir, a palavra de Deus jamais é revogada, até mesmo para que, àqueles, que duvidam da sua autenticidade e veracidade se enforque com suas próprias palavras. Nunca podemos esquecer que a sabedoria é aluna de Deus, então quem somos nós para por em duvida as questões relacionadas ao seu reino? Deus conhece o coração do homem, sabe que, se Ele dê corda, o homem vai querer colocar Deus na forca, Deus sabe muito bem quem é o homem antes dele nascer, agora, como Deus é justo, e, Ele deu ao homem o direito de ser sua semelhança, então, como Ele é livre, também outorgou o direito da liberdade a humanidade, Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.
1 Pedro 2:16, mas, Deus sabe que a natureza desobediente do ser humano não mudou nada desde o inicio, poucos são aqueles que consegue aprender com os erros dos outros, digo isso porque, se todos nos aprendêssemos, então todos nós obedeceríamos a Deus, já que conhecemos a historia primitiva de Adão e Eva o que aconteceu por eles terem deixado de obedecer a Deus.
E é, exatamente isto que, desejo enfatizar neste momento, a bíblia diz, que é as coisas ruins tem que acontecer nos últimos dias, em contra partida, ela também nos mostras várias referenciam de pessoas que tiveram um fim terrível, pelo fato de não andar de acordo com a vontade de Deus, pessoas que seguiram o desejo do seu coração, pessoas cujas atitudes eram más e enganosas, pessoas que viviam de aparências, pessoas que até tentaram enganar a Deus, exemplo Ananias e Safira.
E, estes exemplos, são para que, não venhamos fazer o mesmo, porque se o fizermos, teremos um fim ruim também, dai você pode me questionar; mais não tem que acontecer, então pode ser com qualquer um? Enganos seu, E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Lucas 17:1, ai daquele que se permitiu ser usado pelo diabo, a vida e a morte estão no poder da palavra, você escolhe o que desejar.
A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. Provérbios 18:21, Então, se a bíblia diz que esta geração é má e perversa, e se, eu quero ser uma pessoa diferente o que devo fazer? Precaver-me, ficar atento, não fazer o que todos fazem, mais, fazer o que está escrito na bíblia, e que, deu certo para com as pessoas que tiveram comunhão com Deus, O temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte. Provérbios 14:27, tudo na bíblia são exemplos para seguirmos, as escolhas são nossas, Paulo disse sede meus imitadores como sou de Cristo, nisto ele esta falando que, as coisas que eu faço, que demostra a presença de Jesus Cristo, faça também, ou seja, caminhe assim que você terá vitória.
Não siga este mundo, observe a sua volta se é normal o que esta acontecendo? Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas. Hebreus 2:1, sabe por quê? Jesus já está à porta, Ele vem de supressa, portanto esteja pronto a todo instante. Salvai-vos desta geração perversa, Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. Lucas 21:28
FORÇA PARA O DIA
ALEGRIA GARANTIDA
Nele também vocês, depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, receberam o selo do Espírito Santo da promessa. O Espírito é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória (Efésios 1:13-14).
O Espírito Santo é a primeira parcela de Deus em sua herança eterna.
O ministério do Espírito Santo em sua vida é multifacetado e profundo. Entre outras coisas, ele traz salvação, convicção, orientação e força. Ele habita e equipa você para o serviço espiritual e dá garantia de sua salvação. Ele é seu ajudante e advogado. Ele é o Espírito da promessa, que te selou até o dia em que a redenção for plenamente realizada (Efésios 4:30).
A vedação fala de segurança, autenticidade, propriedade e autoridade. Reis, príncipes e nobres antigos colocavam seu selo oficial em documentos ou outros itens para garantir sua inviolabilidade. Romper o selo era incorrer na ira do soberano que representava (cf. Daniel 6:17; Mateus 27:62-66).
Um selo em uma carta autenticava aquele cujo selo abria. Documentos legais, como escrituras de propriedade e testamentos, foram muitas vezes finalizados com um selo oficial. Aqueles que possuíam o decreto selado de um rei tinham a autoridade delegada do rei para agir sobre esse decreto.
Cada um desses aspectos do selamento é uma imagem do ministério do Espírito. Ele é a garantia de Deus de que sua salvação é inviolável e que você é um membro autêntico de seu reino e família. Você é Sua possessão – tendo sido comprado com o precioso sangue de Seu Filho (1 Coríntios 6:20). Você é o seu embaixador com autoridade delegada para proclamar Sua mensagem para um mundo perdido (2 Coríntios 5:20).
O Espírito é a promessa de sua herança eterna (Efésios 1:14). A palavra grega traduzida por “promessa” (arrabōn), nesse verso, traz a ideia de adiantamento ou dinheiro dado para garantir uma compra. Regozije-se com a certeza de que Deus, que não pode mentir (Tito 1:2), deu-lhe o Seu Espírito como uma garantia de que Ele cumprirá Suas promessas.
Sugestão para oração
Louve a Deus pela segurança de sua eterna herança.
Enalteça o Senhor por seus muitos ministérios em sua vida através do Seu Espírito. Seja sensível à sua liderança hoje, para que seu ministério para os outros seja poderoso e consistente com Sua vontade.
Estudo adicional
Leia os capítulos 3 e 8 de Ester. Qual o papel do anel de sinete do rei no decreto de Hamã (capítulo 3)? O decreto de Assuero e Mordecai (capítulo 8)?
Nele também vocês, depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, receberam o selo do Espírito Santo da promessa. O Espírito é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória (Efésios 1:13-14).
O Espírito Santo é a primeira parcela de Deus em sua herança eterna.
O ministério do Espírito Santo em sua vida é multifacetado e profundo. Entre outras coisas, ele traz salvação, convicção, orientação e força. Ele habita e equipa você para o serviço espiritual e dá garantia de sua salvação. Ele é seu ajudante e advogado. Ele é o Espírito da promessa, que te selou até o dia em que a redenção for plenamente realizada (Efésios 4:30).
A vedação fala de segurança, autenticidade, propriedade e autoridade. Reis, príncipes e nobres antigos colocavam seu selo oficial em documentos ou outros itens para garantir sua inviolabilidade. Romper o selo era incorrer na ira do soberano que representava (cf. Daniel 6:17; Mateus 27:62-66).
Um selo em uma carta autenticava aquele cujo selo abria. Documentos legais, como escrituras de propriedade e testamentos, foram muitas vezes finalizados com um selo oficial. Aqueles que possuíam o decreto selado de um rei tinham a autoridade delegada do rei para agir sobre esse decreto.
Cada um desses aspectos do selamento é uma imagem do ministério do Espírito. Ele é a garantia de Deus de que sua salvação é inviolável e que você é um membro autêntico de seu reino e família. Você é Sua possessão – tendo sido comprado com o precioso sangue de Seu Filho (1 Coríntios 6:20). Você é o seu embaixador com autoridade delegada para proclamar Sua mensagem para um mundo perdido (2 Coríntios 5:20).
O Espírito é a promessa de sua herança eterna (Efésios 1:14). A palavra grega traduzida por “promessa” (arrabōn), nesse verso, traz a ideia de adiantamento ou dinheiro dado para garantir uma compra. Regozije-se com a certeza de que Deus, que não pode mentir (Tito 1:2), deu-lhe o Seu Espírito como uma garantia de que Ele cumprirá Suas promessas.
Sugestão para oração
Louve a Deus pela segurança de sua eterna herança.
Enalteça o Senhor por seus muitos ministérios em sua vida através do Seu Espírito. Seja sensível à sua liderança hoje, para que seu ministério para os outros seja poderoso e consistente com Sua vontade.
Estudo adicional
Leia os capítulos 3 e 8 de Ester. Qual o papel do anel de sinete do rei no decreto de Hamã (capítulo 3)? O decreto de Assuero e Mordecai (capítulo 8)?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
O QUE JESUS FEZ À MORTE
Versículo do dia: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hebreus 9.27-28)
A morte de Jesus tira pecados. Esse é o próprio coração do cristianismo, o coração do evangelho e o coração da grande obra divina de redenção no mundo. Cristo tirou os pecados quando morreu. Ele removeu pecados que não eram seus. Ele sofreu por pecados que outros cometeram, para que eles estivessem livres desses pecados.
Essa é a resposta para o maior problema em sua vida, quer você sinta que esse é o seu principal problema ou não. Há uma resposta para a questão de como podemos nos reconciliar com Deus apesar de sermos pecadores. A resposta é que a morte de Cristo é “uma oferta para tirar os pecados de muitos”. Ele tomou os nossos pecados e os levou para a cruz e morreu ali a morte que nós merecíamos morrer.
Agora, o que isso significa quanto à minha morte? “Está ordenado [a mim] morrer uma só vez”. Isso significa que a minha morte já não é punitiva. Minha morte não é mais uma punição pelo pecado. O meu pecado foi tirado. Meu pecado é removido pela morte de Cristo. Cristo tomou sobre si a punição.
Então, por que eu morro? Porque Deus deseja que a morte permaneça no mundo por enquanto, até mesmo entre os seus próprios filhos, como um testemunho permanente do extremo horror do pecado. Em nossa morte ainda manifestamos os efeitos exteriores do pecado no mundo.
Porém, a morte para os filhos de Deus não é mais a sua ira contra eles. Ela tornou-se a nossa entrada na salvação e não na condenação.
Versículo do dia: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hebreus 9.27-28)
A morte de Jesus tira pecados. Esse é o próprio coração do cristianismo, o coração do evangelho e o coração da grande obra divina de redenção no mundo. Cristo tirou os pecados quando morreu. Ele removeu pecados que não eram seus. Ele sofreu por pecados que outros cometeram, para que eles estivessem livres desses pecados.
Essa é a resposta para o maior problema em sua vida, quer você sinta que esse é o seu principal problema ou não. Há uma resposta para a questão de como podemos nos reconciliar com Deus apesar de sermos pecadores. A resposta é que a morte de Cristo é “uma oferta para tirar os pecados de muitos”. Ele tomou os nossos pecados e os levou para a cruz e morreu ali a morte que nós merecíamos morrer.
Agora, o que isso significa quanto à minha morte? “Está ordenado [a mim] morrer uma só vez”. Isso significa que a minha morte já não é punitiva. Minha morte não é mais uma punição pelo pecado. O meu pecado foi tirado. Meu pecado é removido pela morte de Cristo. Cristo tomou sobre si a punição.
Então, por que eu morro? Porque Deus deseja que a morte permaneça no mundo por enquanto, até mesmo entre os seus próprios filhos, como um testemunho permanente do extremo horror do pecado. Em nossa morte ainda manifestamos os efeitos exteriores do pecado no mundo.
Porém, a morte para os filhos de Deus não é mais a sua ira contra eles. Ela tornou-se a nossa entrada na salvação e não na condenação.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: “Perseverai na oração.” (Colossenses 4.2)
É interessante observar como boa parte das Escrituras se ocupa com o assunto da oração mesmo em contextos sobre equipamentos, cumprimento de normas ou pronunciamento de promessas. Não lemos as páginas iniciais da Bíblia, sem nos depararmos com estas palavras: “Daí se começou a invocar o nome do SENHOR” (Gênesis 4.26). E, ao final das Escrituras, o “amém” de uma súplica intensa ecoa em nossos ouvidos (Apocalipse 22.20). A Bíblia está repleta de orações. Em um ponto, encontramos um Jacó lutando; em outro, um Daniel que orava três vezes ao dia e um Davi que, de todo o coração, invocava o seu Deus. No monte, vemos Elias; no cárcere, Paulo e Silas.
Temos inúmeros mandamentos e miríades de promessas. O que isto nos ensina, senão a sagrada importância e necessidade da oração? Estejamos certos de que era propósito de Deus se tornassem manifestos em nossa vida todos os assuntos aos quais Ele deu proeminência em sua Palavra. Se Deus fez tantas afirmações a respeito deste assunto, é por que Ele sabe que necessitamos muito da oração. Tão profundas são as nossas necessidades, que, até chegarmos ao céu, não poderemos deixar de orar. Você tem necessidades? Não. Então, temo que você desconheça sua própria pobreza. Você não precisa pedir a misericórdia de Deus? Nesse caso, que a misericórdia dele lhe mostre a sua miséria! Uma pessoa que não ora é uma pessoa sem Cristo. A oração é o sussurro da criança confiante, o grito do crente pelejador, o descanso do santo moribundo que vai ao encontro de Jesus. É a respiração, o lema, o conforto, a força, a honra de um cristão. Se você é um verdadeiro filho de Deus, há de procurar a face de seu Pai e viver no amor dele. Ore para que neste ano você seja mais santo, humilde, zeloso e paciente. Peça a Deus uma comunhão mais íntima com o seu Senhor. Entre com mais frequência na sala de banquetes do amor dele. Suplique que você seja uma bênção e um exemplo para os outros e que viva mais para a glória de seu Senhor. O lema deste ano deve ser:
“Perseverai na Oração”.
É interessante observar como boa parte das Escrituras se ocupa com o assunto da oração mesmo em contextos sobre equipamentos, cumprimento de normas ou pronunciamento de promessas. Não lemos as páginas iniciais da Bíblia, sem nos depararmos com estas palavras: “Daí se começou a invocar o nome do SENHOR” (Gênesis 4.26). E, ao final das Escrituras, o “amém” de uma súplica intensa ecoa em nossos ouvidos (Apocalipse 22.20). A Bíblia está repleta de orações. Em um ponto, encontramos um Jacó lutando; em outro, um Daniel que orava três vezes ao dia e um Davi que, de todo o coração, invocava o seu Deus. No monte, vemos Elias; no cárcere, Paulo e Silas.
Temos inúmeros mandamentos e miríades de promessas. O que isto nos ensina, senão a sagrada importância e necessidade da oração? Estejamos certos de que era propósito de Deus se tornassem manifestos em nossa vida todos os assuntos aos quais Ele deu proeminência em sua Palavra. Se Deus fez tantas afirmações a respeito deste assunto, é por que Ele sabe que necessitamos muito da oração. Tão profundas são as nossas necessidades, que, até chegarmos ao céu, não poderemos deixar de orar. Você tem necessidades? Não. Então, temo que você desconheça sua própria pobreza. Você não precisa pedir a misericórdia de Deus? Nesse caso, que a misericórdia dele lhe mostre a sua miséria! Uma pessoa que não ora é uma pessoa sem Cristo. A oração é o sussurro da criança confiante, o grito do crente pelejador, o descanso do santo moribundo que vai ao encontro de Jesus. É a respiração, o lema, o conforto, a força, a honra de um cristão. Se você é um verdadeiro filho de Deus, há de procurar a face de seu Pai e viver no amor dele. Ore para que neste ano você seja mais santo, humilde, zeloso e paciente. Peça a Deus uma comunhão mais íntima com o seu Senhor. Entre com mais frequência na sala de banquetes do amor dele. Suplique que você seja uma bênção e um exemplo para os outros e que viva mais para a glória de seu Senhor. O lema deste ano deve ser:
“Perseverai na Oração”.
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