Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sábado, 18 de março de 2017
COMO MANTER A IGREJA VIVA
Uma das passagens mais dramáticas da Bíblia é Isaías 1:10-20, em que o profeta repreende a Igreja do A. T., chamando seus líderes de príncipes de Sodoma e Gomorra, cidades famosas pela iniquidade. O povo de Deus havia se corrompido ao ponto de Deus não mais ter prazer em receber o culto dele.
Infelizmente, esse quadro de decadência da Igreja de Deus neste mundo se repetiu por muitas vezes. O povo de Deus esfria em sua fé, endurece o coração, persevera no pecado e serve de péssimo testemunho ao mundo. Devemos evitar que a decadência espiritual entre em nossa vida. Existem quatro coisas que podemos fazer para evitar o declínio espiritual da Igreja, com a graça de Deus:
(1) Tratar o pecado com seriedade. Nada arruína mais depressa a vida espiritual de uma comunidade do que permitir que os pecados dos seus membros permaneçam sem ser tratados como deveriam. Lemos na Bíblia que, quando Acã desobedeceu a Deus, toda a comunidade sofreu as consequências. Nossos pecados ocultos, escondidos, não confessados e arrependidos constituem-se num tropeço espiritual que entristece o Espírito de Deus, e acaba se espalhando pela Igreja e envenenando os bons costumes e a fé.
(2) Zelar pela sã doutrina. A verdade salva e edifica a Igreja, mas a mentira é a sua ruína. O erro religioso envenena as almas e desvia o povo dos retos caminhos de Deus. O Senhor Jesus criticou severamente a Igreja de Pérgamo por ser tolerante para com os falsos mestres que a infestavam com falsos ensinos (Ap 2.14-15). Da mesma forma, repreendeu a Igreja de Tiatira por tolerar uma mulher chamada Jezabel, que se chamava profetiza, e que ensinava os membros da Igreja a praticarem a imoralidade (Ap 2:20). Devemos ser pacientes e tolerantes, mas nunca ao preço de comprometermos o ensino claro do Evangelho.
(3) Andar perto do Senhor da Igreja. É Deus quem nos mantém firmes e puros. A Bíblia diz que, se nós nos achegarmos a Deus, ele se achegará a nós. A Bíblia também nos ensina que Deus estabeleceu os meios pelos quais podemos estar em contínua comunhão com Ele. Estes meios são: os cultos públicos, as orações e devoções em particular, a leitura e a meditação nas Escrituras, a participação regular na Ceia do Senhor. Cristãos que deixam de usar estes meios acabam por decair espiritualmente. A negligência destes meios de graça abre a porta para a acelerada decadência espiritual e moral de uma Igreja.
(4) Estar aberta para reformar-se. A Igreja deve sempre estar aberta para ser corrigida por Deus, arrepender-se de seus pecados e reformar-se em conformidade com o ensino das Escrituras. Nas cartas que mandou às igrejas da Ásia Menor através de João, Jesus determinou às que estavam erradas a que se arrependessem (Ap 2.5,16,21; 3.3,19). Elas precisavam ser reformadas e mudar o que estava errado. Estas medidas devem também ser aplicadas a nós, individualmente. Deveríamos procurar evitar a decadência espiritual da nossa prática religiosa, mantendo a chama da fé pela frequência regular aos cultos, pela leitura diária da Bíblia, por uma vida de oração e comunhão.
Queira nosso Deus dar-nos vigor para mantermo-nos e à nossa igreja sempre vivos espiritualmente.
Infelizmente, esse quadro de decadência da Igreja de Deus neste mundo se repetiu por muitas vezes. O povo de Deus esfria em sua fé, endurece o coração, persevera no pecado e serve de péssimo testemunho ao mundo. Devemos evitar que a decadência espiritual entre em nossa vida. Existem quatro coisas que podemos fazer para evitar o declínio espiritual da Igreja, com a graça de Deus:
(1) Tratar o pecado com seriedade. Nada arruína mais depressa a vida espiritual de uma comunidade do que permitir que os pecados dos seus membros permaneçam sem ser tratados como deveriam. Lemos na Bíblia que, quando Acã desobedeceu a Deus, toda a comunidade sofreu as consequências. Nossos pecados ocultos, escondidos, não confessados e arrependidos constituem-se num tropeço espiritual que entristece o Espírito de Deus, e acaba se espalhando pela Igreja e envenenando os bons costumes e a fé.
(2) Zelar pela sã doutrina. A verdade salva e edifica a Igreja, mas a mentira é a sua ruína. O erro religioso envenena as almas e desvia o povo dos retos caminhos de Deus. O Senhor Jesus criticou severamente a Igreja de Pérgamo por ser tolerante para com os falsos mestres que a infestavam com falsos ensinos (Ap 2.14-15). Da mesma forma, repreendeu a Igreja de Tiatira por tolerar uma mulher chamada Jezabel, que se chamava profetiza, e que ensinava os membros da Igreja a praticarem a imoralidade (Ap 2:20). Devemos ser pacientes e tolerantes, mas nunca ao preço de comprometermos o ensino claro do Evangelho.
(3) Andar perto do Senhor da Igreja. É Deus quem nos mantém firmes e puros. A Bíblia diz que, se nós nos achegarmos a Deus, ele se achegará a nós. A Bíblia também nos ensina que Deus estabeleceu os meios pelos quais podemos estar em contínua comunhão com Ele. Estes meios são: os cultos públicos, as orações e devoções em particular, a leitura e a meditação nas Escrituras, a participação regular na Ceia do Senhor. Cristãos que deixam de usar estes meios acabam por decair espiritualmente. A negligência destes meios de graça abre a porta para a acelerada decadência espiritual e moral de uma Igreja.
(4) Estar aberta para reformar-se. A Igreja deve sempre estar aberta para ser corrigida por Deus, arrepender-se de seus pecados e reformar-se em conformidade com o ensino das Escrituras. Nas cartas que mandou às igrejas da Ásia Menor através de João, Jesus determinou às que estavam erradas a que se arrependessem (Ap 2.5,16,21; 3.3,19). Elas precisavam ser reformadas e mudar o que estava errado. Estas medidas devem também ser aplicadas a nós, individualmente. Deveríamos procurar evitar a decadência espiritual da nossa prática religiosa, mantendo a chama da fé pela frequência regular aos cultos, pela leitura diária da Bíblia, por uma vida de oração e comunhão.
Queira nosso Deus dar-nos vigor para mantermo-nos e à nossa igreja sempre vivos espiritualmente.
EXEMPLOS DE JUSTIÇA NAS ESCRITURAS
“2Tm 3:16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
2Tm 3:17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”
Como nos demais capítulos do livro de 2 Samuel, também há no seu 19º, muitos ensinamentos para nos educar na justiça.
Aqui nós somos ensinados especialmente sobre o dever da gratidão, mesmo de um rei a seus súditos, quando estes se empenham por ele lutando para fazer prevalecer a causa da justiça.
Até mesmo os que lideram devem manifestar a sua gratidão àqueles que o servem bem.
Pastores devem manifestar a sua gratidão às ovelhas que servem bem ao Senhor debaixo do ministério deles, assim como as ovelhas devem manifestar a sua deferência e gratidão àqueles que as presidem bem no Senhor.
Contudo, num mundo em que a iniquidade tem se multiplicado, de modo que o pecado tem se manifestado em múltiplas e variadas formas, estas coisas que são devidas à justiça e à virtude, e que são imutáveis, vão sendo esquecidas, mesmo no meio daqueles que jamais deveriam se desviar delas, a saber, o povo do Senhor.
Joabe sabia que grandes danos foram sofridos por muitos reis, por causa do desprezo de grandes méritos.
Era exatamente isto que Davi estava fazendo, não se permitindo consolar da morte de Absalão, e não expressando qualquer gratidão àqueles que haviam exposto as suas próprias vidas por ele e pelo seu reino.
As palavras de repreensão de Joabe dirigidas a Davi eram corretas, mas ele não o fez com o respeito e deferência que eram devidos ao rei.
Mas, em todo o caso, elas produziram o efeito desejado, e Davi pôde vencer as razões do seu coração para se sujeitar e fazer aquilo que era justo, e foi ter com o povo que já se desanimava, considerando ser uma ingratidão ele ter esquecido de tudo o que eles haviam feito para ficar lamentando a morte do rebelde Absalão.
Tendo manifestado publicamente o seu desejo de continuar governando as tribos de Israel, deliberou providenciar o retorno do rei de Maanaim, onde ele ainda se encontrava, para Jerusalém, em Judá.
E ao mesmo tempo, Davi tomou providências mandando dizer a Zadoque e a Abiatar, que se encontravam em Jerusalém, que incentivassem os de Judá a trazê-lo de volta (II Sam 19.11).
Ele argumentou que era irmão deles, pois era daquela tribo, e mandou dizer a Amasa, que foi constituído por Absalão como seu general, dizendo também a ele que era do mesmo osso e carne dele, e que o constituiria como general de todo o seu exército no lugar de Joabe (v. 12, 13), e estas palavras produziram o efeito esperado, porque eles se dispuseram a buscar Davi em Maanaim, tomando a dianteira de todas as demais tribos de Israel, e quando estas protestaram que haviam sido deixadas de lado pelos de Judá, não dando a eles a mesma honra de buscarem o rei juntamente com eles, a tribo de Judá usou o argumento do parentesco com Davi para justificar o fato de terem se encontrado com o rei em Gilgal para trazê-lo a Jerusalém (v. 15, 41-43).
Mas, enquanto neste mundo, não virá somente ao nosso encontro a gratidão sincera, como também o interesseiro com seu falso arrependimento e a falsidade e o engano, bem representados nas pessoas de Simei, que havia amaldiçoado Davi, quando este fugia de Absalão (v. 16), e Ziba, que lhe enganou em relação a Mefibosete (v. 17).
Estes vieram ter com ele juntamente com os homens de Judá, pois souberam da decisão deles de se encontrarem com Davi em Gilgal, depois da sua saída de Maanaim.
Simei, para poupar o próprio pescoço, de uma possível represália dos oficiais de Davi, se apressou em pedir perdão pelo seu pecado, e argumentou que foi o primeiro de todas as demais tribos de Israel que viera ter com o rei (v. 20), que foram designadas por ele como casa de José.
Abisai percebeu a falsidade daquele homem e se dispôs a matá-lo, mas foi impedido pelo rei, não porque não tivesse percebido a falsidade de Simei, mas por colocar em prática a virtude da longanimidade, que é ordenada por Deus a todos os verdadeiros cristãos, e assim Davi prometeu poupar a sua vida (v. 22, 23), certamente, enquanto ele não voltasse a fazer algo que fosse digno de morte.
Nós vemos no livro de I Reis que Simei foi morto a mando de Salomão, por ter desobedecido ordens expressas que lhe havia dado.
A longanimidade lhe havia poupado, mas ele não se mostrou digno dela e foi apanhado no momento oportuno, pela justiça.
O mesmo sucederá a todos aqueles que têm abusado da longanimidade de Deus não se arrependendo dos seus pecados, e não se convertendo a Ele para praticarem a justiça, e tentando se valer de um falso arrependimento, que sequer engana a eles próprios, quanto mais ao Deus que tudo conhece, e por isso é certo que o juízo do Senhor os alcançará quando menos esperarem.
Os versos 24 a 30 relatam o encontro de Mefibosete com Davi, que também saiu para ter com ele, antes da sua chegada em Jerusalém.
Tão nobre era o caráter de Mefibosete, que tendo sido impedido de fugir com Davi em razão da tramóia que Ziba lhe preparara, no entanto, em demonstração de tristeza e abatimento que sentiu pelo exílio forçado do rei, não tratou dos seus pés defeituoso, nem aparou a barba e nem lavou as suas vestes, desde o dia que Davi fugiu de Jerusalém (v. 24).
Ele não protestou com o rei quanto a ter transferido as propriedade que lhe dera para a posse de Ziba, e alegou reconhecer o direito que ele tinha de fazer o que bem aprouvesse com o que de fato lhe pertencia, e se mostrou grato pelo seu favor para com ele, quando todos, na casa de Saul, foram alcançados pelos juízos do Senhor.
E ele concluiu o seu discurso com Davi dizendo que mesmo tendo sido enganado por Ziba ele não se encontrava em posição de reclamar sobre qualquer direito ao rei, porque afinal ele comia à sua mesa, em sua presença.
Não podendo voltar atrás na palavra dada a Ziba, Davi propôs a Mefibosete que ficasse satisfeito com metade das propriedades que lhe pertenciam e que ele havia dado a Ziba (v. 29).
Mas para livrar o rei de qualquer constrangimento ele lhe declarou que Ziba poderia ficar com tudo porque a sua alegria não repousava em propriedades, mas na pessoa do próprio rei, que havia por fim voltado em paz à sua casa (v. 30).
Isto é um exemplo para muitos cristãos cujo prazer não se encontra exclusivamente na própria pessoa de Jesus, mas naquilo que podem obter dEle.
Mefibosete compreendia que tudo o que lhe fora dado pelo rei, não era propriamente seu, e que o rei poderia dispor dos seus bens como bem lhe aprouvesse.
Quantos têm este pensamento correto em relação ao próprio Deus, quanto a que tudo se encontra na posse deles neste mundo, não pertence propriamente a eles, mas ao Senhor?
Além disso todos eles estavam na mais completa miséria em seus pecados, e Deus os tornou participantes da Sua riqueza por meio de Cristo Jesus, e assim todo o bem que têm recebido é por pura graça e misericórdia, e não têm portanto o direito de lhe negar qualquer direito sobre tudo o que possuem e sobre suas próprias vidas.
Mais do que isso devem aprender a amá-lO desinteressadamente, assim como Ele lhes ama. Porque o verdadeiro amor não é interesseiro.
Pessoas que protestam serem amigas de outras, não raro estão buscando não a quem dizem amar, mas aos seus próprios interesses egoístas, de receberem deles proteção, companhia, provisão, honra, conforto, ou o que seja do interesse delas.
E a falsa amizade se comprova no momento em que percebem que o que era do seu interesse não possa mais ser atendido por aqueles aos quais alegavam amar; porque se retirarão, sem manifestar até mesmo qualquer gratidão, por qualquer bem que tenham recebido daqueles aos quais exploraram de forma interesseira.
A Deus pertencem não somente os bens materiais dos quais somos apenas seus mordomos, como também as nossas próprias vidas, dons e talentos.
Ele dá e os tira, pois faz o que quer com o que é Seu, segundo a Sua própria vontade e soberania, para que aprendamos que não é o que recebemos ou que não recebemos dEle, que importa, mas conhecer e amar a Sua própria pessoa divina, tal como Jó havia demonstrado, quando colocado à prova por Deus, revelando a Satanás que o amor de Jó por Ele era genuíno e não interesseiro.
Por isso, devemos dar-Lhe glória e graças tanto no que recebemos dEle quanto naquilo de que nos tem privado, seguindo o exemplo de Jó que O adorou quando permitiu que fossem mortos os seus dez filhos.
Ele é digno de receber glória e honra na alegria e na tristeza, quando somos honrados ou desonrados, quando temos muito ou nada porque Ele sempre faz o que é melhor para nós, mas sobretudo porque Ele próprio é a nossa única e permanente riqueza e a profunda razão da nossa paz e alegria.
Todos nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados diante de Deus e Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Do quê então temos nós o direito de reclamar nas aflições que sofremos neste mundo?
Finalmente, no comentário deste 19º capítulo de II Samuel, cabe ainda destacar a prudência, sabedoria e generosidade de Barzilai, um ancião muito rico de 80 anos de idade, que residia em Gileade, e que sustentara Davi, quando este esteve em Maanaim (v. 31,32).
Ele acompanhou Davi em sua volta a Jerusalém até que tivesse atravessado o Jordão.
Davi insistiu com ele para que fosse se juntar à sua corte em Jerusalém, mas ele recusou esta honra não por desfeita ao rei, mas por sabedoria e prudência, porque sabia que estava próxima a hora da sua morte, e desejava ser sepultado em sua própria cidade, junto de seu pai e mãe, mas pediu ao rei que a honra que lhe cabia fosse transferida para o seu filho Quimã, que era ainda jovem, e poderia se destacar servindo ao rei, e Davi prometeu fazer a Quimã tudo o que Barzilai desejasse e lhe pedisse (v. 37, 38).
O bom nome dos pais é a melhor herança dos filhos, e estes acharão favor da parte daqueles que foram abençoados pelo serviço e testemunho de seus pais.
Vale a pena fazer o bem, especialmente àqueles que andam nos caminhos do Senhor, porque quando menos esperarmos o Senhor haverá de fazer com que colhamos abundantemente todo o bem que tivermos semeado, ainda que em meio a lágrimas e enfrentando dificuldades, e esta colheita será feita não apenas aqui neste mundo mas sobretudo no céu.
Barzilai havia construído um sólido fundamento fazendo um uso generoso e sábio de toda a riqueza que o Senhor lhe concedeu e permitiu que ele adquirisse. E isto nos faz lembrar tanto das palavras do Senhor Jesus quanto do apóstolo Paulo:
“Eu vos digo ainda: Granjeai amigos por meio das riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.” (Lc 16.9).
2Tm 3:17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”
Como nos demais capítulos do livro de 2 Samuel, também há no seu 19º, muitos ensinamentos para nos educar na justiça.
Aqui nós somos ensinados especialmente sobre o dever da gratidão, mesmo de um rei a seus súditos, quando estes se empenham por ele lutando para fazer prevalecer a causa da justiça.
Até mesmo os que lideram devem manifestar a sua gratidão àqueles que o servem bem.
Pastores devem manifestar a sua gratidão às ovelhas que servem bem ao Senhor debaixo do ministério deles, assim como as ovelhas devem manifestar a sua deferência e gratidão àqueles que as presidem bem no Senhor.
Contudo, num mundo em que a iniquidade tem se multiplicado, de modo que o pecado tem se manifestado em múltiplas e variadas formas, estas coisas que são devidas à justiça e à virtude, e que são imutáveis, vão sendo esquecidas, mesmo no meio daqueles que jamais deveriam se desviar delas, a saber, o povo do Senhor.
Joabe sabia que grandes danos foram sofridos por muitos reis, por causa do desprezo de grandes méritos.
Era exatamente isto que Davi estava fazendo, não se permitindo consolar da morte de Absalão, e não expressando qualquer gratidão àqueles que haviam exposto as suas próprias vidas por ele e pelo seu reino.
As palavras de repreensão de Joabe dirigidas a Davi eram corretas, mas ele não o fez com o respeito e deferência que eram devidos ao rei.
Mas, em todo o caso, elas produziram o efeito desejado, e Davi pôde vencer as razões do seu coração para se sujeitar e fazer aquilo que era justo, e foi ter com o povo que já se desanimava, considerando ser uma ingratidão ele ter esquecido de tudo o que eles haviam feito para ficar lamentando a morte do rebelde Absalão.
Tendo manifestado publicamente o seu desejo de continuar governando as tribos de Israel, deliberou providenciar o retorno do rei de Maanaim, onde ele ainda se encontrava, para Jerusalém, em Judá.
E ao mesmo tempo, Davi tomou providências mandando dizer a Zadoque e a Abiatar, que se encontravam em Jerusalém, que incentivassem os de Judá a trazê-lo de volta (II Sam 19.11).
Ele argumentou que era irmão deles, pois era daquela tribo, e mandou dizer a Amasa, que foi constituído por Absalão como seu general, dizendo também a ele que era do mesmo osso e carne dele, e que o constituiria como general de todo o seu exército no lugar de Joabe (v. 12, 13), e estas palavras produziram o efeito esperado, porque eles se dispuseram a buscar Davi em Maanaim, tomando a dianteira de todas as demais tribos de Israel, e quando estas protestaram que haviam sido deixadas de lado pelos de Judá, não dando a eles a mesma honra de buscarem o rei juntamente com eles, a tribo de Judá usou o argumento do parentesco com Davi para justificar o fato de terem se encontrado com o rei em Gilgal para trazê-lo a Jerusalém (v. 15, 41-43).
Mas, enquanto neste mundo, não virá somente ao nosso encontro a gratidão sincera, como também o interesseiro com seu falso arrependimento e a falsidade e o engano, bem representados nas pessoas de Simei, que havia amaldiçoado Davi, quando este fugia de Absalão (v. 16), e Ziba, que lhe enganou em relação a Mefibosete (v. 17).
Estes vieram ter com ele juntamente com os homens de Judá, pois souberam da decisão deles de se encontrarem com Davi em Gilgal, depois da sua saída de Maanaim.
Simei, para poupar o próprio pescoço, de uma possível represália dos oficiais de Davi, se apressou em pedir perdão pelo seu pecado, e argumentou que foi o primeiro de todas as demais tribos de Israel que viera ter com o rei (v. 20), que foram designadas por ele como casa de José.
Abisai percebeu a falsidade daquele homem e se dispôs a matá-lo, mas foi impedido pelo rei, não porque não tivesse percebido a falsidade de Simei, mas por colocar em prática a virtude da longanimidade, que é ordenada por Deus a todos os verdadeiros cristãos, e assim Davi prometeu poupar a sua vida (v. 22, 23), certamente, enquanto ele não voltasse a fazer algo que fosse digno de morte.
Nós vemos no livro de I Reis que Simei foi morto a mando de Salomão, por ter desobedecido ordens expressas que lhe havia dado.
A longanimidade lhe havia poupado, mas ele não se mostrou digno dela e foi apanhado no momento oportuno, pela justiça.
O mesmo sucederá a todos aqueles que têm abusado da longanimidade de Deus não se arrependendo dos seus pecados, e não se convertendo a Ele para praticarem a justiça, e tentando se valer de um falso arrependimento, que sequer engana a eles próprios, quanto mais ao Deus que tudo conhece, e por isso é certo que o juízo do Senhor os alcançará quando menos esperarem.
Os versos 24 a 30 relatam o encontro de Mefibosete com Davi, que também saiu para ter com ele, antes da sua chegada em Jerusalém.
Tão nobre era o caráter de Mefibosete, que tendo sido impedido de fugir com Davi em razão da tramóia que Ziba lhe preparara, no entanto, em demonstração de tristeza e abatimento que sentiu pelo exílio forçado do rei, não tratou dos seus pés defeituoso, nem aparou a barba e nem lavou as suas vestes, desde o dia que Davi fugiu de Jerusalém (v. 24).
Ele não protestou com o rei quanto a ter transferido as propriedade que lhe dera para a posse de Ziba, e alegou reconhecer o direito que ele tinha de fazer o que bem aprouvesse com o que de fato lhe pertencia, e se mostrou grato pelo seu favor para com ele, quando todos, na casa de Saul, foram alcançados pelos juízos do Senhor.
E ele concluiu o seu discurso com Davi dizendo que mesmo tendo sido enganado por Ziba ele não se encontrava em posição de reclamar sobre qualquer direito ao rei, porque afinal ele comia à sua mesa, em sua presença.
Não podendo voltar atrás na palavra dada a Ziba, Davi propôs a Mefibosete que ficasse satisfeito com metade das propriedades que lhe pertenciam e que ele havia dado a Ziba (v. 29).
Mas para livrar o rei de qualquer constrangimento ele lhe declarou que Ziba poderia ficar com tudo porque a sua alegria não repousava em propriedades, mas na pessoa do próprio rei, que havia por fim voltado em paz à sua casa (v. 30).
Isto é um exemplo para muitos cristãos cujo prazer não se encontra exclusivamente na própria pessoa de Jesus, mas naquilo que podem obter dEle.
Mefibosete compreendia que tudo o que lhe fora dado pelo rei, não era propriamente seu, e que o rei poderia dispor dos seus bens como bem lhe aprouvesse.
Quantos têm este pensamento correto em relação ao próprio Deus, quanto a que tudo se encontra na posse deles neste mundo, não pertence propriamente a eles, mas ao Senhor?
Além disso todos eles estavam na mais completa miséria em seus pecados, e Deus os tornou participantes da Sua riqueza por meio de Cristo Jesus, e assim todo o bem que têm recebido é por pura graça e misericórdia, e não têm portanto o direito de lhe negar qualquer direito sobre tudo o que possuem e sobre suas próprias vidas.
Mais do que isso devem aprender a amá-lO desinteressadamente, assim como Ele lhes ama. Porque o verdadeiro amor não é interesseiro.
Pessoas que protestam serem amigas de outras, não raro estão buscando não a quem dizem amar, mas aos seus próprios interesses egoístas, de receberem deles proteção, companhia, provisão, honra, conforto, ou o que seja do interesse delas.
E a falsa amizade se comprova no momento em que percebem que o que era do seu interesse não possa mais ser atendido por aqueles aos quais alegavam amar; porque se retirarão, sem manifestar até mesmo qualquer gratidão, por qualquer bem que tenham recebido daqueles aos quais exploraram de forma interesseira.
A Deus pertencem não somente os bens materiais dos quais somos apenas seus mordomos, como também as nossas próprias vidas, dons e talentos.
Ele dá e os tira, pois faz o que quer com o que é Seu, segundo a Sua própria vontade e soberania, para que aprendamos que não é o que recebemos ou que não recebemos dEle, que importa, mas conhecer e amar a Sua própria pessoa divina, tal como Jó havia demonstrado, quando colocado à prova por Deus, revelando a Satanás que o amor de Jó por Ele era genuíno e não interesseiro.
Por isso, devemos dar-Lhe glória e graças tanto no que recebemos dEle quanto naquilo de que nos tem privado, seguindo o exemplo de Jó que O adorou quando permitiu que fossem mortos os seus dez filhos.
Ele é digno de receber glória e honra na alegria e na tristeza, quando somos honrados ou desonrados, quando temos muito ou nada porque Ele sempre faz o que é melhor para nós, mas sobretudo porque Ele próprio é a nossa única e permanente riqueza e a profunda razão da nossa paz e alegria.
Todos nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados diante de Deus e Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Do quê então temos nós o direito de reclamar nas aflições que sofremos neste mundo?
Finalmente, no comentário deste 19º capítulo de II Samuel, cabe ainda destacar a prudência, sabedoria e generosidade de Barzilai, um ancião muito rico de 80 anos de idade, que residia em Gileade, e que sustentara Davi, quando este esteve em Maanaim (v. 31,32).
Ele acompanhou Davi em sua volta a Jerusalém até que tivesse atravessado o Jordão.
Davi insistiu com ele para que fosse se juntar à sua corte em Jerusalém, mas ele recusou esta honra não por desfeita ao rei, mas por sabedoria e prudência, porque sabia que estava próxima a hora da sua morte, e desejava ser sepultado em sua própria cidade, junto de seu pai e mãe, mas pediu ao rei que a honra que lhe cabia fosse transferida para o seu filho Quimã, que era ainda jovem, e poderia se destacar servindo ao rei, e Davi prometeu fazer a Quimã tudo o que Barzilai desejasse e lhe pedisse (v. 37, 38).
O bom nome dos pais é a melhor herança dos filhos, e estes acharão favor da parte daqueles que foram abençoados pelo serviço e testemunho de seus pais.
Vale a pena fazer o bem, especialmente àqueles que andam nos caminhos do Senhor, porque quando menos esperarmos o Senhor haverá de fazer com que colhamos abundantemente todo o bem que tivermos semeado, ainda que em meio a lágrimas e enfrentando dificuldades, e esta colheita será feita não apenas aqui neste mundo mas sobretudo no céu.
Barzilai havia construído um sólido fundamento fazendo um uso generoso e sábio de toda a riqueza que o Senhor lhe concedeu e permitiu que ele adquirisse. E isto nos faz lembrar tanto das palavras do Senhor Jesus quanto do apóstolo Paulo:
“Eu vos digo ainda: Granjeai amigos por meio das riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.” (Lc 16.9).
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
QUANDO DEUS SE TORNA 100% NÓS
Versículo do dia: …entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. (Efésios 2.3)
Toda a ira de Deus e toda a condenação que nós merecemos foram derramadas sobre Jesus. Todas as exigências da perfeita justiça de Deus foram cumpridas por Cristo. No momento em que vemos esse Tesouro (pela graça!) e o recebemos dessa forma, sua morte é contada como a nossa morte, sua condenação como nossa condenação, sua justiça como nossa justiça, e Deus se torna 100% irrevogável e eternamente favorável a nós naquele instante.
A questão que isso deixa sem resposta é: “A Bíblia não ensina que na eternidade Deus estabeleceu o seu favor sobre nós na eleição?”.
Em outras palavras, pessoas pensativas questionam: “Será que Deus se tornou 100% por nós somente no momento da fé, da união com Cristo e da justificação? Ele não se tornou 100% por nós no ato da eleição antes da fundação do mundo?”. Paulo diz em Efésios 1.4-5: “Assim como [Deus] nos escolheu, nele [em Jesus], antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo”.
Então, Deus não é 100% pelos eleitos desde a eternidade? A resposta depende do significado de “100%”.
Com o termo “100%” estou tentando assegurar uma verdade bíblica encontrada em várias passagens da Escritura. Por exemplo, em Efésios 2.3, Paulo diz que os cristãos eram “filhos da ira” antes de serem vivificados em Cristo Jesus: “Todos nós andamos outrora [entre os filhos da desobediência], segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”.
Paulo está dizendo que antes da regeneração a ira de Deus estava sobre nós. Os eleitos estavam sob ira. Isso mudou quando Deus nos vivificou em Cristo Jesus e nos despertou para vermos a verdade e beleza de Cristo, para que o recebêssemos como aquele que morreu por nós e como aquele cuja justiça é imputada como nossa, devido à nossa união com Jesus. Antes que isso ocorresse conosco, estávamos sob a ira de Deus. Então, por causa da fé em Cristo e da união com ele, toda a ira de Deus foi removida e Deus então se tornou, nesse sentido, 100% por nós.
Portanto, alegre-se na verdade de que Deus o preservará. Ele o conduzirá até o fim porque, em Cristo, ele é 100% por você. E, portanto, perseverar até o fim não faz Deus ser 100% por você. Esse é o efeito do fato de que ele já é 100% por você.
Versículo do dia: …entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. (Efésios 2.3)
Toda a ira de Deus e toda a condenação que nós merecemos foram derramadas sobre Jesus. Todas as exigências da perfeita justiça de Deus foram cumpridas por Cristo. No momento em que vemos esse Tesouro (pela graça!) e o recebemos dessa forma, sua morte é contada como a nossa morte, sua condenação como nossa condenação, sua justiça como nossa justiça, e Deus se torna 100% irrevogável e eternamente favorável a nós naquele instante.
A questão que isso deixa sem resposta é: “A Bíblia não ensina que na eternidade Deus estabeleceu o seu favor sobre nós na eleição?”.
Em outras palavras, pessoas pensativas questionam: “Será que Deus se tornou 100% por nós somente no momento da fé, da união com Cristo e da justificação? Ele não se tornou 100% por nós no ato da eleição antes da fundação do mundo?”. Paulo diz em Efésios 1.4-5: “Assim como [Deus] nos escolheu, nele [em Jesus], antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo”.
Então, Deus não é 100% pelos eleitos desde a eternidade? A resposta depende do significado de “100%”.
Com o termo “100%” estou tentando assegurar uma verdade bíblica encontrada em várias passagens da Escritura. Por exemplo, em Efésios 2.3, Paulo diz que os cristãos eram “filhos da ira” antes de serem vivificados em Cristo Jesus: “Todos nós andamos outrora [entre os filhos da desobediência], segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”.
Paulo está dizendo que antes da regeneração a ira de Deus estava sobre nós. Os eleitos estavam sob ira. Isso mudou quando Deus nos vivificou em Cristo Jesus e nos despertou para vermos a verdade e beleza de Cristo, para que o recebêssemos como aquele que morreu por nós e como aquele cuja justiça é imputada como nossa, devido à nossa união com Jesus. Antes que isso ocorresse conosco, estávamos sob a ira de Deus. Então, por causa da fé em Cristo e da união com ele, toda a ira de Deus foi removida e Deus então se tornou, nesse sentido, 100% por nós.
Portanto, alegre-se na verdade de que Deus o preservará. Ele o conduzirá até o fim porque, em Cristo, ele é 100% por você. E, portanto, perseverar até o fim não faz Deus ser 100% por você. Esse é o efeito do fato de que ele já é 100% por você.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Ao SENHOR pertence a salvação!” (Jonas 2.9)
Salvação é trabalho de Deus. É somente Ele que vivifica a alma “morta em delitos e pecados”, e também é Ele que mantém a alma viva espiritualmente. Ele é ambos “Alfa e Ómega”. Se cultivo o hábito de orar, Deus me fez cultivá-lo. Se me beneficio de bênçãos, elas são presentes de Deus para mim. Se vivo consistentemente é porque Ele me sustenta com sua mão. Eu mesmo nada faço para ser preservado, exceto o que Deus já começou a fazer em mim. Se peco, esta ação é só minha; mas se ajo corretamente, isto vem, completamente, de Deus. Eu tenho, diante dos homens, uma vida consagrada? Não sou eu, mas Cristo, que vive em mim. Sou santificado? – eu não limpei a mim mesmo, Deus, o Espírito Santo, me santifica. Sou afastado do mundo? Sou afastado pela correção da parte de Deus, santificado para o meu bem-estar. Cresço em conhecimento? O grande instrutor ensina-me. Apenas Ele é minha rocha e minha salvação. Alimento-me da Palavra? Ela não me serviria de alimento, se o Senhor não a tivesse feito fonte de nutrição para minha alma e não tivesse me ajudado a alimentar-me dela. Eu recebo, continuamente, acréscimo de forças? Onde entesouro minha força? Meu auxílio vem das colinas celestes. Sem Jesus, nada posso. Como um galho não frutifica, a menos que permaneça na videira, não poderia fazer muito mais, se não permanecesse nEle. A lição que Jonas aprendeu no fundo do mar, quero aprender neste momento, enquanto oro. Ao Senhor pertence a salvação.
Salvação é trabalho de Deus. É somente Ele que vivifica a alma “morta em delitos e pecados”, e também é Ele que mantém a alma viva espiritualmente. Ele é ambos “Alfa e Ómega”. Se cultivo o hábito de orar, Deus me fez cultivá-lo. Se me beneficio de bênçãos, elas são presentes de Deus para mim. Se vivo consistentemente é porque Ele me sustenta com sua mão. Eu mesmo nada faço para ser preservado, exceto o que Deus já começou a fazer em mim. Se peco, esta ação é só minha; mas se ajo corretamente, isto vem, completamente, de Deus. Eu tenho, diante dos homens, uma vida consagrada? Não sou eu, mas Cristo, que vive em mim. Sou santificado? – eu não limpei a mim mesmo, Deus, o Espírito Santo, me santifica. Sou afastado do mundo? Sou afastado pela correção da parte de Deus, santificado para o meu bem-estar. Cresço em conhecimento? O grande instrutor ensina-me. Apenas Ele é minha rocha e minha salvação. Alimento-me da Palavra? Ela não me serviria de alimento, se o Senhor não a tivesse feito fonte de nutrição para minha alma e não tivesse me ajudado a alimentar-me dela. Eu recebo, continuamente, acréscimo de forças? Onde entesouro minha força? Meu auxílio vem das colinas celestes. Sem Jesus, nada posso. Como um galho não frutifica, a menos que permaneça na videira, não poderia fazer muito mais, se não permanecesse nEle. A lição que Jonas aprendeu no fundo do mar, quero aprender neste momento, enquanto oro. Ao Senhor pertence a salvação.
quinta-feira, 16 de março de 2017
A BÍBLIA OU NOSSA GERAÇÃO GOMA DE MASCAR?
Uma grande tragédia lentamente foi se apoderando de toda a nossa geração. Vivemos numa era de amigos instantâneos, relações superficiais, namoros superficiais, casamentos que se desfazem com a mesma rapidez que começaram... tudo vira humor descompromissado, tudo leve, tudo sem peso ou importância real, tudo passageiro, pulando de um entretenimento a outro, sucessos musicais instantâneos que rapidamente passam... Você está imune?
No meio disso tudo os cristãos estão perdendo completamente o senso da santidade de Deus. Oramos contra o ruído de fundo da televisão, meditamos na Palavra enquanto conversamos no Facebook, nosso senso de santidade divina é tão fraco que estamos num lugar de culto enquanto nos alongamos e mascamos nosso chiclete. Eu sei, você dirá que isso é normal, mas quando diz isso você expressa a Bíblia ou nossa geração goma de mascar? Até a defesa da verdade é mero humorismo e descontração em nossos dias - tudo por uma boa gargalhada!
Quando Jacó fugiu da casa de seu pai depois de enganá-lo, pegar o que não era seu, ele vai dormir de tão cansado. Eu diria que aquela, para ele, é uma noite profana... comum, como os dias se arrastam em nossa sociedade profana e superficial que tem sido um espelho da relação de nossa geração (na igreja) com Deus. Temor? Senso de santidade divina? Percepção da presença de Deus? Não! Ali está apenas um homem cansado e focado na vida a sua frente. Mas então ele tem um sonho – um sonho que nossa geração não tem sonhado – e por isso age e vive (mesmo os cristãos) sem a percepção de Jacó naquele instante.
Então Jacó acordou do sonho – Acordamos nós também? “E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão...” - Gênesis 28:12-13. Quem dera estivéssemos acordados! Jacó disse: “Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.” - Gênesis 28:16-17. Era terrível, não era mais comum. Ele se encheu de temor.
Que percepção, senão esta, devia ser o sentimento constante no coração regenerado? “Quem é como tu, glorificado em santidade?” - Êxodo 15:11. Que denúncia mais terrível poderia ser feita aos “adoradores” de nossos dias do que sua superficialidade que faz comum e não terrível a presença de um Deus santo?
Como pecadores que viram a realidade do pecado podem chegar diante de Deus a não ser com a percepção que Jacó teve? Eu sei, falaremos da Graça, mas a graça não diminui o espanto, o senso da perfeição da santidade de Deus e de nossa indignidade, pelo contrário. Mesmo a alegria dos santos é cheia de tremor: “Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor.” Salmos 2:11. Na graça a nossa salvação é operada nestes termos: “...assim também operai a vossa salvação com temor e tremor” - Filipenses 2:12
Isto deve ser assim, pois Deus é infinitamente santo, transcendentalmente santo, superlativamente santo, imutavelmente santo, gloriosamente santo. Em Cristo somos totalmente santos – como imputação – mas olhamos para as nossas vidas – Ah! O que vemos? Orgulho misturado em nossa humildade, incredulidade misturada em nossa fé, impertinência misturada na doçura, carnalidade misturada a espiritualidade, dureza misturada com ternura.
Se os querubins, serafins, em sua santidade se tapam e clamam: “Santo, santo, santo...” – de onde tiramos “intimidade afetada?”. A santidade de Deus é pura e sem qualquer mistura – “Só Ele é santo!” – Toda santidade, mesmo do céu, é derivada. “Deus é luz e nele não há treva alguma” – 1 João 1.5. Nele está toda luz sem nenhuma escuridão, toda santidade sem qualquer vestígio de mal, toda sabedoria sem nenhuma loucura. Ele é santo em todos os seus caminhos, em todas as suas obras, em todos os seus preceitos e leis, em todas as suas promessas... santo em todas as suas ameaças, santo em toda a sua ira, todo o seu ódio contra o pecado expressam a perfeita santidade. Sua natureza é santa, seus atributos são santos, suas ações são todas santas.
Ele é santo ao exercer misericórdia (não faz isso sem propiciação) – portanto, Ele é santo ao poupar e também santo ao punir eternamente. Ele é santo ao justificar alguns e santo na condenação dos outros, pois “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus!” – Ele é santo ao levar um povo ao céu e santo ao atirar multidões no inferno.
Jacó, ao perceber a verdade sobre o ser de Deus, disse: “Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar!”. Não percebemos mais isso? Deus já estava lá, Jacó é que não tinha a percepção disso – será essa a história de nossa “geração de adoradores?”
Deus é santo em todas as suas palavras, em todos os seus atos, em tudo que Ele põe a mão, em tudo que Ele decide em seu coração. Sua face de desaprovação e ira é santa, seu sorriso é santo.
Quando Ele dá, suas dádivas são santas. Quando Ele tira é sua santidade que está operando. “Eu não sabia!” – disse Jacó. Podemos dizer o mesmo depois da perfeita revelação de Deus em Cristo? Depois da clareza dessa revelação no Novo Testamento? Depois da cruz mostrando que mesmo ao ver o pecado colocado sobre Seu Filho amado e santo, ele teve que derramar sua ira sobre Ele?
“Santo, santo, santo é o Senhor Todo-Poderoso!” – Isaías 6:3. Sua santidade está além de toda possibilidade de ser sondada por homens como nós, não há medição possível, não há compreensão exaustiva, pois infinito é o mar da santidade que Deus é e que está em Deus. Não podemos concebê-la em sua totalidade. Seria mais fácil apagar o sol, ressuscitar os mortos, fazer um mundo, contar as galáxias, esvaziar o mar com um balde, do que expressar a santidade perfeita e transcendente de Deus.
Sua santidade é simplesmente infinita – sendo assim não pode ser limitada, nem diminuída ou aumentada. Só Ele é fonte de toda santidade e pureza. Toda santidade do céu, dos anjos, dos redimidos é apenas reflexo da Sua santidade infinita. Podemos orar por uma igreja santa, por filhos santos, mas não podemos comunicar santidade. Só Deus é o doador de santidade. Só Ele pode causá-la e só d'Ele ela pode fluir. Só Ele pode infundir santidade no homem.
Não devíamos nós, que somos descritos por Isaías assim: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam” – Isaías 64:6. Falar como Jacó? “Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar!”
Deus é santo! E apenas um Deus totalmente e perfeitamente santo pode iluminar nossa mente, mudar nossa vontade, derreter e quebrantar nossos corações, criar novas afeições, purificar nossas consciências e reformar completamente nossas vidas.
Como eu disse no início, oramos contra o ruído de fundo da televisão, meditamos na Palavra enquanto conversamos no Facebook, nosso senso de santidade divina é tão fraco que estamos num lugar de culto enquanto nos alongamos e mascamos nosso chiclete. Toda essa verdade sobre a santidade de Deus não é a ênfase do que chamamos culto, ela foi esquecida ou não tem qualquer peso sobre nós. Temos sido um espelho de nossa cultura que esqueceu Deus e não um espelho da glória da santidade de Deus.
Está na hora de acordarmos e, como Jacó, dizer: “Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar!”
No meio disso tudo os cristãos estão perdendo completamente o senso da santidade de Deus. Oramos contra o ruído de fundo da televisão, meditamos na Palavra enquanto conversamos no Facebook, nosso senso de santidade divina é tão fraco que estamos num lugar de culto enquanto nos alongamos e mascamos nosso chiclete. Eu sei, você dirá que isso é normal, mas quando diz isso você expressa a Bíblia ou nossa geração goma de mascar? Até a defesa da verdade é mero humorismo e descontração em nossos dias - tudo por uma boa gargalhada!
Quando Jacó fugiu da casa de seu pai depois de enganá-lo, pegar o que não era seu, ele vai dormir de tão cansado. Eu diria que aquela, para ele, é uma noite profana... comum, como os dias se arrastam em nossa sociedade profana e superficial que tem sido um espelho da relação de nossa geração (na igreja) com Deus. Temor? Senso de santidade divina? Percepção da presença de Deus? Não! Ali está apenas um homem cansado e focado na vida a sua frente. Mas então ele tem um sonho – um sonho que nossa geração não tem sonhado – e por isso age e vive (mesmo os cristãos) sem a percepção de Jacó naquele instante.
Então Jacó acordou do sonho – Acordamos nós também? “E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão...” - Gênesis 28:12-13. Quem dera estivéssemos acordados! Jacó disse: “Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.” - Gênesis 28:16-17. Era terrível, não era mais comum. Ele se encheu de temor.
Que percepção, senão esta, devia ser o sentimento constante no coração regenerado? “Quem é como tu, glorificado em santidade?” - Êxodo 15:11. Que denúncia mais terrível poderia ser feita aos “adoradores” de nossos dias do que sua superficialidade que faz comum e não terrível a presença de um Deus santo?
Como pecadores que viram a realidade do pecado podem chegar diante de Deus a não ser com a percepção que Jacó teve? Eu sei, falaremos da Graça, mas a graça não diminui o espanto, o senso da perfeição da santidade de Deus e de nossa indignidade, pelo contrário. Mesmo a alegria dos santos é cheia de tremor: “Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor.” Salmos 2:11. Na graça a nossa salvação é operada nestes termos: “...assim também operai a vossa salvação com temor e tremor” - Filipenses 2:12
Isto deve ser assim, pois Deus é infinitamente santo, transcendentalmente santo, superlativamente santo, imutavelmente santo, gloriosamente santo. Em Cristo somos totalmente santos – como imputação – mas olhamos para as nossas vidas – Ah! O que vemos? Orgulho misturado em nossa humildade, incredulidade misturada em nossa fé, impertinência misturada na doçura, carnalidade misturada a espiritualidade, dureza misturada com ternura.
Se os querubins, serafins, em sua santidade se tapam e clamam: “Santo, santo, santo...” – de onde tiramos “intimidade afetada?”. A santidade de Deus é pura e sem qualquer mistura – “Só Ele é santo!” – Toda santidade, mesmo do céu, é derivada. “Deus é luz e nele não há treva alguma” – 1 João 1.5. Nele está toda luz sem nenhuma escuridão, toda santidade sem qualquer vestígio de mal, toda sabedoria sem nenhuma loucura. Ele é santo em todos os seus caminhos, em todas as suas obras, em todos os seus preceitos e leis, em todas as suas promessas... santo em todas as suas ameaças, santo em toda a sua ira, todo o seu ódio contra o pecado expressam a perfeita santidade. Sua natureza é santa, seus atributos são santos, suas ações são todas santas.
Ele é santo ao exercer misericórdia (não faz isso sem propiciação) – portanto, Ele é santo ao poupar e também santo ao punir eternamente. Ele é santo ao justificar alguns e santo na condenação dos outros, pois “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus!” – Ele é santo ao levar um povo ao céu e santo ao atirar multidões no inferno.
Jacó, ao perceber a verdade sobre o ser de Deus, disse: “Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar!”. Não percebemos mais isso? Deus já estava lá, Jacó é que não tinha a percepção disso – será essa a história de nossa “geração de adoradores?”
Deus é santo em todas as suas palavras, em todos os seus atos, em tudo que Ele põe a mão, em tudo que Ele decide em seu coração. Sua face de desaprovação e ira é santa, seu sorriso é santo.
Quando Ele dá, suas dádivas são santas. Quando Ele tira é sua santidade que está operando. “Eu não sabia!” – disse Jacó. Podemos dizer o mesmo depois da perfeita revelação de Deus em Cristo? Depois da clareza dessa revelação no Novo Testamento? Depois da cruz mostrando que mesmo ao ver o pecado colocado sobre Seu Filho amado e santo, ele teve que derramar sua ira sobre Ele?
“Santo, santo, santo é o Senhor Todo-Poderoso!” – Isaías 6:3. Sua santidade está além de toda possibilidade de ser sondada por homens como nós, não há medição possível, não há compreensão exaustiva, pois infinito é o mar da santidade que Deus é e que está em Deus. Não podemos concebê-la em sua totalidade. Seria mais fácil apagar o sol, ressuscitar os mortos, fazer um mundo, contar as galáxias, esvaziar o mar com um balde, do que expressar a santidade perfeita e transcendente de Deus.
Sua santidade é simplesmente infinita – sendo assim não pode ser limitada, nem diminuída ou aumentada. Só Ele é fonte de toda santidade e pureza. Toda santidade do céu, dos anjos, dos redimidos é apenas reflexo da Sua santidade infinita. Podemos orar por uma igreja santa, por filhos santos, mas não podemos comunicar santidade. Só Deus é o doador de santidade. Só Ele pode causá-la e só d'Ele ela pode fluir. Só Ele pode infundir santidade no homem.
Não devíamos nós, que somos descritos por Isaías assim: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam” – Isaías 64:6. Falar como Jacó? “Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar!”
Deus é santo! E apenas um Deus totalmente e perfeitamente santo pode iluminar nossa mente, mudar nossa vontade, derreter e quebrantar nossos corações, criar novas afeições, purificar nossas consciências e reformar completamente nossas vidas.
Como eu disse no início, oramos contra o ruído de fundo da televisão, meditamos na Palavra enquanto conversamos no Facebook, nosso senso de santidade divina é tão fraco que estamos num lugar de culto enquanto nos alongamos e mascamos nosso chiclete. Toda essa verdade sobre a santidade de Deus não é a ênfase do que chamamos culto, ela foi esquecida ou não tem qualquer peso sobre nós. Temos sido um espelho de nossa cultura que esqueceu Deus e não um espelho da glória da santidade de Deus.
Está na hora de acordarmos e, como Jacó, dizer: “Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar!”
ESTAMOS VIVENDO O CUMPRIMENTO DE MIQUÉIAS 7
Nosso Senhor Jesus Cristo profetizou que nos últimos dias, por se multiplicar a iniquidade na Terra, o amor se esfriaria de quase todos (Mt 24.12).
A palavra iniquidade no referido texto de Mateus é no original grego anomia, ou seja, violação da lei de Deus – literalmente significa “a (sem), nomos (lei)”. De modo que esta multiplicação da iniquidade se refere ao comportamento da sociedade que não condiz com os valores morais e espirituais da Palavra de Deus, notadamente com os mandamentos de Cristo.
Nós tivemos vários exemplos desta condição que temos vivido em nossos dias, na história da nação de Israel no período do Velho Testamento, notadamente no período dos Juízes e dos Reis. E mesmo quando o Senhor lhes proveu de reis piedosos, justos e santos como Ezequias e Josias, por exemplo, a iniquidade havia se espalhado de tal forma na nação, que nenhuma das medidas por eles tomadas para conduzir o povo a um proceder reto se mostrou eficaz, porque o pecado e o desejo de transgredir os mandamentos de Deus estavam arraigados em seus corações. Se homens de Deus que eram verdadeiramente piedosos não puderam trazer de volta o povo a um proceder justo, quanto mais isto não nos virá da parte de governantes ímpios, que é o caso presente em todas as nações do mundo, inclusive em Israel.
O aumento da iniquidade dos israelitas chegou a tal ponto, especialmente nos dias dos últimos reis, que não continuariam somente sendo entregues pelo Senhor à opressão de nações inimigas, como também lhes expulsaria da terra que lhes havia prometido por herança. Nisto temos evidenciado o que ocorrerá ao mundo, por causa desta multiplicação de iniquidade que temos testemunhado em nossos dias, pois Deus desarraigará o ímpio da Terra por ocasião da segunda vinda de Jesus.
O profeta Miquéias descreve no início do sétimo capítulo do seu livro, a que ponto cresceria a iniquidade em Israel e em Judá, quando fossem levados para o cativeiro.
Toda a vontade de Deus seria subvertida, de modo que o que se veria em Israel e em Judá, seria justamente o oposto de tudo aquilo que é ordenado em Seus mandamentos.
Não haveria homens piedosos e retos no povo do Senhor, senão somente a prática do mal, especialmente pelos próprios líderes da nação.
A tal ponto chegaria a iniqüidade, que ninguém poderia crer num amigo ou confiar num companheiro, de forma que a prudência de se manter a boca fechada, seria recomendada mesmo diante daqueles que fossem mais íntimos, tal seria a predisposição deles para serem dirigidos pelo mal.
Quando a iniquidade se multiplica Satanás governa os corações e os conduz conforme seu próprio querer, independentemente do grau de parentesco ou de amizade, produzindo infâmias, traições, maledicência, e até mesmo a prática da violência, contra pessoas que antes eram amadas e estimadas.
“2 Pereceu da terra o piedoso, e não há entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada um caça a seu irmão com rede.
3 As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama.
4 O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos. É chegado o dia anunciado por tuas sentinelas, o dia do teu castigo; aí está a confusão deles.
5 Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito.
6 Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.” (Miq 7.2-6).
Veja se não é exatamente isto o que temos vivido presentemente?
O que fazer então? Dar de ombros? Fechar os olhos? Cruzar os braços? Não. De modo algum. Entretanto não devemos nos iludir com a melhora deste quadro nestes últimos dias da grande apostasia que antecedem a manifestação do Anticristo. Os que são santos, continuem a se santificar e sendo cidadãos exemplares num real testemunho de vida reta e honesta, sustentando a pregação do evangelho, pois aqueles que são injustos se tornarão cada vez mais injustos (Apo 22.11).
Assim, o profeta Miquéias aponta o caminho para aqueles, que tal como Ele, perseverassem em seguir ao Senhor.
Deveriam olhar para Ele e esperar no Deus da salvação deles, porque Ele os ouviria, e ainda que viessem a cair, o Senhor não daria motivo para que seus inimigos se alegrassem a respeito deles, pois o Senhor os levantaria, e os tiraria das trevas para a Sua luz.
Desde que houvesse arrependimento sincero, com confissão do pecado a Deus, Ele julgaria a causa destes que se voltassem para Ele, e executaria o seu direito, de modo que os tiraria das trevas para a luz, para verem a Sua justiça.
Esta justiça graciosa e misericordiosa que está disponível no Senhor confunde os inimigos do Seu povo, que não podem entendê-la.
Eles permanecem debaixo dos seus pecados, porque não confiam na justiça de Deus com a qual somos justificados, a saber, a justiça do próprio Cristo.
É preciso ter muito cuidado na condição de ministros do evangelho, para não tentarmos conduzir as pessoas que nos ouvem a uma justificação que não seja a de Cristo, que é somente por fé, e que é instantânea.
Ao contrário, não devemos conduzi-las a uma justificação falsa, que não ocorrerá, e que seja decorrente de nossos discursos moralistas, que apontam o pecado; não para efeito de produzir arrependimento e a busca de Deus, mas somente a condenação dos outros para que nos sintamos melhores e superiores a eles, julgando possuir de nós mesmos uma justiça maior do que a deles, quando na verdade não a possuímos, ou então, que esteja sendo aplicada contrariamente ao propósito de Deus de salvar os pecadores.
Assim, quando a misericórdia de Deus fosse manifestada em toda a Sua plenitude, quando o remanescente de Israel fosse achado reinando em glória juntamente com o Messias no milênio, as nações ficariam ainda mais estupefatas do que antes, porque na sua justiça legalista, baseada no mérito humano, jamais poderão compreender a justiça de Deus, que está baseada na Sua misericórdia, e exclusivamente nos méritos de Cristo, e não nos nossos.
Jerusalém de odiada que foi e será, especialmente nos dias do Anticristo, manifestará uma glória ainda maior do que a que tivera antes.
Seus muros serão reedificados, e suas fronteiras aumentadas.
O mundo de pecado será julgado por causa de suas más obras, quando da vinda do Senhor, mas o Seu retorno, para Israel, significará livramento e restauração (v. 11 a 13).
O Senhor apascentará o Seu povo, fazendo maravilhas para livrá-lo das assolações do Anticristo, tal como havia feito nos dias de Moisés quando os livrou do Egito.
De fraco, perseguido e oprimido que era, Israel virá a ser forte no Seu Deus; e honrado por Ele, será motivo de temor para as nações inimigas, que ficarão caladas e pasmadas, em face de todo o bem e poder que o Senhor tiver concedido ao Seu povo.
“7 Eu, porém, olharei para o SENHOR e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
8 Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o SENHOR será a minha luz.
9 Sofrerei a ira do SENHOR, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.
10 A minha inimiga verá isso, e a ela cobrirá a vergonha, a ela que me diz: Onde está o SENHOR, teu Deus? Os meus olhos a contemplarão; agora, será pisada aos pés como a lama das ruas.
11 No dia da reedificação dos teus muros, nesse dia, serão os teus limites removidos para mais longe.
12 Nesse dia, virão a ti, desde a Assíria até às cidades do Egito, e do Egito até ao rio Eufrates, e do mar até ao mar, e da montanha até à montanha.
13 Todavia, a terra será posta em desolação, por causa dos seus moradores, por causa do fruto das suas obras.
14 Apascenta o teu povo com o teu bordão, o rebanho da tua herança, que mora a sós no bosque, no meio da terra fértil; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias de outrora.
15 Eu lhe mostrarei maravilhas, como nos dias da tua saída da terra do Egito.
16 As nações verão isso e se envergonharão de todo o seu poder; porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos ficarão surdos.
17 Lamberão o pó como serpentes; como répteis da terra, tremendo, sairão dos seus esconderijos e, tremendo, virão ao SENHOR, nosso Deus; e terão medo de ti.
18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.
19 Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
20 Mostrarás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a misericórdia, as quais juraste a nossos pais, desde os dias antigos.” (Miq 7.7-20)
A palavra iniquidade no referido texto de Mateus é no original grego anomia, ou seja, violação da lei de Deus – literalmente significa “a (sem), nomos (lei)”. De modo que esta multiplicação da iniquidade se refere ao comportamento da sociedade que não condiz com os valores morais e espirituais da Palavra de Deus, notadamente com os mandamentos de Cristo.
Nós tivemos vários exemplos desta condição que temos vivido em nossos dias, na história da nação de Israel no período do Velho Testamento, notadamente no período dos Juízes e dos Reis. E mesmo quando o Senhor lhes proveu de reis piedosos, justos e santos como Ezequias e Josias, por exemplo, a iniquidade havia se espalhado de tal forma na nação, que nenhuma das medidas por eles tomadas para conduzir o povo a um proceder reto se mostrou eficaz, porque o pecado e o desejo de transgredir os mandamentos de Deus estavam arraigados em seus corações. Se homens de Deus que eram verdadeiramente piedosos não puderam trazer de volta o povo a um proceder justo, quanto mais isto não nos virá da parte de governantes ímpios, que é o caso presente em todas as nações do mundo, inclusive em Israel.
O aumento da iniquidade dos israelitas chegou a tal ponto, especialmente nos dias dos últimos reis, que não continuariam somente sendo entregues pelo Senhor à opressão de nações inimigas, como também lhes expulsaria da terra que lhes havia prometido por herança. Nisto temos evidenciado o que ocorrerá ao mundo, por causa desta multiplicação de iniquidade que temos testemunhado em nossos dias, pois Deus desarraigará o ímpio da Terra por ocasião da segunda vinda de Jesus.
O profeta Miquéias descreve no início do sétimo capítulo do seu livro, a que ponto cresceria a iniquidade em Israel e em Judá, quando fossem levados para o cativeiro.
Toda a vontade de Deus seria subvertida, de modo que o que se veria em Israel e em Judá, seria justamente o oposto de tudo aquilo que é ordenado em Seus mandamentos.
Não haveria homens piedosos e retos no povo do Senhor, senão somente a prática do mal, especialmente pelos próprios líderes da nação.
A tal ponto chegaria a iniqüidade, que ninguém poderia crer num amigo ou confiar num companheiro, de forma que a prudência de se manter a boca fechada, seria recomendada mesmo diante daqueles que fossem mais íntimos, tal seria a predisposição deles para serem dirigidos pelo mal.
Quando a iniquidade se multiplica Satanás governa os corações e os conduz conforme seu próprio querer, independentemente do grau de parentesco ou de amizade, produzindo infâmias, traições, maledicência, e até mesmo a prática da violência, contra pessoas que antes eram amadas e estimadas.
“2 Pereceu da terra o piedoso, e não há entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada um caça a seu irmão com rede.
3 As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama.
4 O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos. É chegado o dia anunciado por tuas sentinelas, o dia do teu castigo; aí está a confusão deles.
5 Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito.
6 Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.” (Miq 7.2-6).
Veja se não é exatamente isto o que temos vivido presentemente?
O que fazer então? Dar de ombros? Fechar os olhos? Cruzar os braços? Não. De modo algum. Entretanto não devemos nos iludir com a melhora deste quadro nestes últimos dias da grande apostasia que antecedem a manifestação do Anticristo. Os que são santos, continuem a se santificar e sendo cidadãos exemplares num real testemunho de vida reta e honesta, sustentando a pregação do evangelho, pois aqueles que são injustos se tornarão cada vez mais injustos (Apo 22.11).
Assim, o profeta Miquéias aponta o caminho para aqueles, que tal como Ele, perseverassem em seguir ao Senhor.
Deveriam olhar para Ele e esperar no Deus da salvação deles, porque Ele os ouviria, e ainda que viessem a cair, o Senhor não daria motivo para que seus inimigos se alegrassem a respeito deles, pois o Senhor os levantaria, e os tiraria das trevas para a Sua luz.
Desde que houvesse arrependimento sincero, com confissão do pecado a Deus, Ele julgaria a causa destes que se voltassem para Ele, e executaria o seu direito, de modo que os tiraria das trevas para a luz, para verem a Sua justiça.
Esta justiça graciosa e misericordiosa que está disponível no Senhor confunde os inimigos do Seu povo, que não podem entendê-la.
Eles permanecem debaixo dos seus pecados, porque não confiam na justiça de Deus com a qual somos justificados, a saber, a justiça do próprio Cristo.
É preciso ter muito cuidado na condição de ministros do evangelho, para não tentarmos conduzir as pessoas que nos ouvem a uma justificação que não seja a de Cristo, que é somente por fé, e que é instantânea.
Ao contrário, não devemos conduzi-las a uma justificação falsa, que não ocorrerá, e que seja decorrente de nossos discursos moralistas, que apontam o pecado; não para efeito de produzir arrependimento e a busca de Deus, mas somente a condenação dos outros para que nos sintamos melhores e superiores a eles, julgando possuir de nós mesmos uma justiça maior do que a deles, quando na verdade não a possuímos, ou então, que esteja sendo aplicada contrariamente ao propósito de Deus de salvar os pecadores.
Assim, quando a misericórdia de Deus fosse manifestada em toda a Sua plenitude, quando o remanescente de Israel fosse achado reinando em glória juntamente com o Messias no milênio, as nações ficariam ainda mais estupefatas do que antes, porque na sua justiça legalista, baseada no mérito humano, jamais poderão compreender a justiça de Deus, que está baseada na Sua misericórdia, e exclusivamente nos méritos de Cristo, e não nos nossos.
Jerusalém de odiada que foi e será, especialmente nos dias do Anticristo, manifestará uma glória ainda maior do que a que tivera antes.
Seus muros serão reedificados, e suas fronteiras aumentadas.
O mundo de pecado será julgado por causa de suas más obras, quando da vinda do Senhor, mas o Seu retorno, para Israel, significará livramento e restauração (v. 11 a 13).
O Senhor apascentará o Seu povo, fazendo maravilhas para livrá-lo das assolações do Anticristo, tal como havia feito nos dias de Moisés quando os livrou do Egito.
De fraco, perseguido e oprimido que era, Israel virá a ser forte no Seu Deus; e honrado por Ele, será motivo de temor para as nações inimigas, que ficarão caladas e pasmadas, em face de todo o bem e poder que o Senhor tiver concedido ao Seu povo.
“7 Eu, porém, olharei para o SENHOR e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
8 Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o SENHOR será a minha luz.
9 Sofrerei a ira do SENHOR, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.
10 A minha inimiga verá isso, e a ela cobrirá a vergonha, a ela que me diz: Onde está o SENHOR, teu Deus? Os meus olhos a contemplarão; agora, será pisada aos pés como a lama das ruas.
11 No dia da reedificação dos teus muros, nesse dia, serão os teus limites removidos para mais longe.
12 Nesse dia, virão a ti, desde a Assíria até às cidades do Egito, e do Egito até ao rio Eufrates, e do mar até ao mar, e da montanha até à montanha.
13 Todavia, a terra será posta em desolação, por causa dos seus moradores, por causa do fruto das suas obras.
14 Apascenta o teu povo com o teu bordão, o rebanho da tua herança, que mora a sós no bosque, no meio da terra fértil; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias de outrora.
15 Eu lhe mostrarei maravilhas, como nos dias da tua saída da terra do Egito.
16 As nações verão isso e se envergonharão de todo o seu poder; porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos ficarão surdos.
17 Lamberão o pó como serpentes; como répteis da terra, tremendo, sairão dos seus esconderijos e, tremendo, virão ao SENHOR, nosso Deus; e terão medo de ti.
18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.
19 Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
20 Mostrarás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a misericórdia, as quais juraste a nossos pais, desde os dias antigos.” (Miq 7.7-20)
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
VOCÊ É MUITO AMADO
Versículo do dia: Entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos. (Efésios 2.3-5)
Você não gostaria de ouvir o anjo Gabriel dizer: “Você é muito amado”?
Isso aconteceu três vezes com Daniel.
“No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado” (Daniel 9.23).
“Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado” (Daniel 10.11).
“E disse: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo!” (Daniel 10.19).
Seja encorajado. Se você tem fé em Jesus, o próprio Deus diz a você: “Você é muito amado”.
Nós “éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo… Porque pela graça sois salvos, mediante a fé” (Efésios 2.3-5, 8).
Isso é melhor do que a voz de um anjo. Se você está “vivo”, você é muito amado.
Versículo do dia: Entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos. (Efésios 2.3-5)
Você não gostaria de ouvir o anjo Gabriel dizer: “Você é muito amado”?
Isso aconteceu três vezes com Daniel.
“No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado” (Daniel 9.23).
“Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado” (Daniel 10.11).
“E disse: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo!” (Daniel 10.19).
Seja encorajado. Se você tem fé em Jesus, o próprio Deus diz a você: “Você é muito amado”.
Nós “éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo… Porque pela graça sois salvos, mediante a fé” (Efésios 2.3-5, 8).
Isso é melhor do que a voz de um anjo. Se você está “vivo”, você é muito amado.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “A ira vindoura.” (Mateus 3.7)
É agradável andar no campo após a chuva e sentir o frescor das plantas. Com o crente acontece coisa semelhante. Ele passa por uma terra onde a tempestade já caiu sobre a cabeça do Salvador. Se algumas gotas de tristeza caem, elas escorrem de nuvens de misericórdia. Jesus o encoraja, assegurando-lhe que o chuvisco não tem a finalidade de destruí-lo. Mas, como é terrível testemunhar a aproximação de uma tempestade, ver o prenúncio dela. Quão terrível é esperar o medonho avanço de um furacão – como acontece às vezes, nos trópicos – esperar em terrível apreensão.
Esta, pecador, é sua presente situação. Ainda não caíram gotas quentes, mas uma chuva de fogo se aproxima. Ventos horríveis não uivam ao seu redor, mas a tempestade de Deus monta sua pavorosa artilharia. Embora a enchente esteja represada pela misericórdia, logo haverá inundação. Os raios e trovões de Deus ainda estão em seu depósito, mas a tempestade se apressa e quão horrendo será aquele momento, quando Deus, vestido em vingança, marchará em fúria! Onde, ó pecador, você esconderá sua cabeça, ou para onde fugirá? Que a mão de misericórdia conduza-o a Cristo. Ele está diante de você, no evangelho. Você conhece sua carência dele. Creia nEle e então, a fúria passará, para sempre.
É agradável andar no campo após a chuva e sentir o frescor das plantas. Com o crente acontece coisa semelhante. Ele passa por uma terra onde a tempestade já caiu sobre a cabeça do Salvador. Se algumas gotas de tristeza caem, elas escorrem de nuvens de misericórdia. Jesus o encoraja, assegurando-lhe que o chuvisco não tem a finalidade de destruí-lo. Mas, como é terrível testemunhar a aproximação de uma tempestade, ver o prenúncio dela. Quão terrível é esperar o medonho avanço de um furacão – como acontece às vezes, nos trópicos – esperar em terrível apreensão.
Esta, pecador, é sua presente situação. Ainda não caíram gotas quentes, mas uma chuva de fogo se aproxima. Ventos horríveis não uivam ao seu redor, mas a tempestade de Deus monta sua pavorosa artilharia. Embora a enchente esteja represada pela misericórdia, logo haverá inundação. Os raios e trovões de Deus ainda estão em seu depósito, mas a tempestade se apressa e quão horrendo será aquele momento, quando Deus, vestido em vingança, marchará em fúria! Onde, ó pecador, você esconderá sua cabeça, ou para onde fugirá? Que a mão de misericórdia conduza-o a Cristo. Ele está diante de você, no evangelho. Você conhece sua carência dele. Creia nEle e então, a fúria passará, para sempre.
quarta-feira, 15 de março de 2017
ÉTICA BÍBLICA X ÉTICA CULTURAL
A proposta da ética do mundo é manter o desfrute dos prazeres pecaminosos, eliminando suas consequências naturais. A pílula do dia seguinte mata o óvulo fecundado antes da nidação, que é sua fixação nas paredes do útero para desenvolvimento (algo que acontece cerca de dez dias após a relação sexual). Dizem que um óvulo nos primeiros dias após a fecundação não é um ser humano. Por conseguinte, não possui dignidade ou direitos humanos.
Biblicamente, o melhor modo de impedir uma gravidez indesejada é resguardar-se sexualmente para o casamento. Nossos atos acarretam resultados, isso se chama responsabilidade.
Quanto à legalização da prostituição, todas as pessoas devem ser tratadas com respeito e jamais rechaçadas por preconceito ou orgulho. Ademais, cabe ao Estado garantir aos cidadãos o acesso à saúde, educação, segurança e inclusão social. Até um criminoso deve ser tratado como gente, criatura de Deus. Mas não se pode concordar com a erotização cultural, a banalização do sexo e a comercialização do corpo. Essas práticas afetam tanto a vida física, quanto espiritual (1Co 6.9-20; 1Ts 4.1-8). Sendo assim, os cristãos discordam do estabelecimento da prostituição como profissão.
Resumindo, não é bom ou certo, aquilo que a Bíblia diz que é ruim e errado. Além disso, evitamos até mesmo aquelas coisas que não são necessariamente pecaminosas, mas podem gerar obstáculos ao testemunho e evangelização (1Co 9.16-27; 1Ts 55.22).
Dito de outro modo, há um sentido em que a fé bíblica é contracultural e parece antiquada. Orientados pela noção de que o ser e a autoridade de Deus devem ser percebidos em todas as áreas da vida, nos posicionamos a favor de qualquer proposição que, ao mesmo tempo, beneficie o ser humano e honre devidamente a Deus.
Biblicamente, o melhor modo de impedir uma gravidez indesejada é resguardar-se sexualmente para o casamento. Nossos atos acarretam resultados, isso se chama responsabilidade.
Quanto à legalização da prostituição, todas as pessoas devem ser tratadas com respeito e jamais rechaçadas por preconceito ou orgulho. Ademais, cabe ao Estado garantir aos cidadãos o acesso à saúde, educação, segurança e inclusão social. Até um criminoso deve ser tratado como gente, criatura de Deus. Mas não se pode concordar com a erotização cultural, a banalização do sexo e a comercialização do corpo. Essas práticas afetam tanto a vida física, quanto espiritual (1Co 6.9-20; 1Ts 4.1-8). Sendo assim, os cristãos discordam do estabelecimento da prostituição como profissão.
Resumindo, não é bom ou certo, aquilo que a Bíblia diz que é ruim e errado. Além disso, evitamos até mesmo aquelas coisas que não são necessariamente pecaminosas, mas podem gerar obstáculos ao testemunho e evangelização (1Co 9.16-27; 1Ts 55.22).
Dito de outro modo, há um sentido em que a fé bíblica é contracultural e parece antiquada. Orientados pela noção de que o ser e a autoridade de Deus devem ser percebidos em todas as áreas da vida, nos posicionamos a favor de qualquer proposição que, ao mesmo tempo, beneficie o ser humano e honre devidamente a Deus.
ENFRAQUECER PARA GOVERNAR
“Isa 14:12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
Isa 14:13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
Isa 14:14 Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
Isa 14:15 E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.
Isa 14:16 Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?
Isa 14:17 Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava ir soltos para a casa deles?”
Tão intenso e profundo será o juízo de Deus sobre Satanás, conforme se vê nesta profecia de Isaías, que aqueles que estiverem no inferno se admirarão ao contemplá-lo, e dirão pasmados o que se lê nos versos 16 e 17.
Dentro da função geral do diabo de roubar, matar e destruir está implícita a sua ação voltada para o enfraquecimento das nações (v.12), especialmente no que tange à soberania delas, conforme o propósito de Deus desde que formou as nações a partir da confusão de línguas em Babel.
Satanás sempre tem agido secretamente, através de pessoas poderosas e influentes para transtornar o conceito de nação, de forma a conduzir o mundo ao governo central de um só homem, que será possuído completamente por ele, com o intuito de governar sobre toda a terra, através do mesmo.
Por isso, sempre tem lutado com vistas ao enfraquecimento das nações, e obtido grande êxito em nossos dias, pelo esfacelamento do conceito tradicional de família conforme ensinado na Bíblia; honrar e obedecer a pai e mãe, educar os filhos nos preceitos do Senhor, etc., pela violação dos princípios eternos morais de não matar – em que está implícito não abortar; não furtar e cobiçar – que também subentende o respeito à propriedade privada; e de todos os demais princípios que regulam a prática do amor e respeito ao próximo.
Não admira que esteja havendo um recrudescimento do ódio aos cristãos e ao cristianismo, porque são especialmente eles que praticam e defendem estes princípios eternos, e que sendo eternos, não podem ser destruídos nos corações que os abrigam. Satanás sabe muito bem, que esta é a única barreira que lhe impede de estabelecer um governo único e central sobre toda a humanidade fundado em valores anti bíblicos, ou seja, contrário a Deus e à Sua vontade.
Ora, como os verdadeiros cristãos jamais cederão a viverem de modo contrário ao amor e à santidade, só lhe resta então a alternativa de planejar o extermínio do cristianismo, e consequentemente dos cristãos fiéis à verdade, conforme intentado por Hitler com a sua chamada “Solução Final”, mas que não lhe foi permitido por Deus, como será também intentado pelo Anticristo, mas no que também será frustrado, porque Deus arrebatará e guardará todos os que Lhe amam.
Os dias difíceis profetizados na Palavra de Deus têm chegado a nós. Vigiemos para não sermos achados na Igreja de Laodiceia que pende para o ecumenismo da grande igreja mundial, que se levantará sobre a terra, com um culto no qual tudo o que se refere ao cristianismo será rechaçado, desprezado, perseguido, ridicularizado; mas permaneçamos na Igreja de Filadélfia, que não nega a Jesus, nem a Sua Palavra.
Isa 14:13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
Isa 14:14 Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
Isa 14:15 E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.
Isa 14:16 Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?
Isa 14:17 Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava ir soltos para a casa deles?”
Tão intenso e profundo será o juízo de Deus sobre Satanás, conforme se vê nesta profecia de Isaías, que aqueles que estiverem no inferno se admirarão ao contemplá-lo, e dirão pasmados o que se lê nos versos 16 e 17.
Dentro da função geral do diabo de roubar, matar e destruir está implícita a sua ação voltada para o enfraquecimento das nações (v.12), especialmente no que tange à soberania delas, conforme o propósito de Deus desde que formou as nações a partir da confusão de línguas em Babel.
Satanás sempre tem agido secretamente, através de pessoas poderosas e influentes para transtornar o conceito de nação, de forma a conduzir o mundo ao governo central de um só homem, que será possuído completamente por ele, com o intuito de governar sobre toda a terra, através do mesmo.
Por isso, sempre tem lutado com vistas ao enfraquecimento das nações, e obtido grande êxito em nossos dias, pelo esfacelamento do conceito tradicional de família conforme ensinado na Bíblia; honrar e obedecer a pai e mãe, educar os filhos nos preceitos do Senhor, etc., pela violação dos princípios eternos morais de não matar – em que está implícito não abortar; não furtar e cobiçar – que também subentende o respeito à propriedade privada; e de todos os demais princípios que regulam a prática do amor e respeito ao próximo.
Não admira que esteja havendo um recrudescimento do ódio aos cristãos e ao cristianismo, porque são especialmente eles que praticam e defendem estes princípios eternos, e que sendo eternos, não podem ser destruídos nos corações que os abrigam. Satanás sabe muito bem, que esta é a única barreira que lhe impede de estabelecer um governo único e central sobre toda a humanidade fundado em valores anti bíblicos, ou seja, contrário a Deus e à Sua vontade.
Ora, como os verdadeiros cristãos jamais cederão a viverem de modo contrário ao amor e à santidade, só lhe resta então a alternativa de planejar o extermínio do cristianismo, e consequentemente dos cristãos fiéis à verdade, conforme intentado por Hitler com a sua chamada “Solução Final”, mas que não lhe foi permitido por Deus, como será também intentado pelo Anticristo, mas no que também será frustrado, porque Deus arrebatará e guardará todos os que Lhe amam.
Os dias difíceis profetizados na Palavra de Deus têm chegado a nós. Vigiemos para não sermos achados na Igreja de Laodiceia que pende para o ecumenismo da grande igreja mundial, que se levantará sobre a terra, com um culto no qual tudo o que se refere ao cristianismo será rechaçado, desprezado, perseguido, ridicularizado; mas permaneçamos na Igreja de Filadélfia, que não nega a Jesus, nem a Sua Palavra.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
DEUS ABRE O CORAÇÃO
Versículo do dia: Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. (Atos 16.14)
Em todos os lugares onde Paulo pregou, alguns creram e outros não. Como devemos entender o porquê de alguns dos mortos em delitos e pecados (Efésios 2.1, 5) crerem e outros não?
O motivo pelo qual alguns não creram é que eles “rejeitaram” a palavra de Deus (Atos 13.46), porque a mensagem do evangelho lhes era “loucura” e não puderam entendê-la (1 Coríntios 2.14). A mente carnal “é inimizade contra Deus, pois não está sujeita à lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Romanos 8.7).
Todo aquele que ouve e rejeita o evangelho “aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras” (João 3.20). Eles permanecem “obscurecidos de entendimento… por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração” (Efésios 4.18). Essa é uma ignorância culpada. A verdade está disponível. Mas eles, pela sua impiedade, “detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18).
Mas, por que alguns creem, já que todos estamos nessa condição de rebelde dureza de coração, mortos em nossos delitos? O livro de Atos dá a resposta em pelo menos três formas diferentes. Uma delas é que eles são destinados a crer. Quando Paulo pregou em Antioquia da Pisídia, os gentios se alegraram e “creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (Atos 13.48).
Outra maneira de responder por que alguns creem é que Deus concedeu arrependimento. Quando os santos de Jerusalém ouviram que os gentios estavam respondendo ao evangelho e não apenas os judeus, disseram: “também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (Atos 11.18).
Porém, a resposta mais clara em Atos à pergunta do porquê uma pessoa crê no evangelho é que Deus abre o coração. Lídia é o melhor exemplo. Por que ela creu? Atos 16.14 diz: “o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia”.
Versículo do dia: Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. (Atos 16.14)
Em todos os lugares onde Paulo pregou, alguns creram e outros não. Como devemos entender o porquê de alguns dos mortos em delitos e pecados (Efésios 2.1, 5) crerem e outros não?
O motivo pelo qual alguns não creram é que eles “rejeitaram” a palavra de Deus (Atos 13.46), porque a mensagem do evangelho lhes era “loucura” e não puderam entendê-la (1 Coríntios 2.14). A mente carnal “é inimizade contra Deus, pois não está sujeita à lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Romanos 8.7).
Todo aquele que ouve e rejeita o evangelho “aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras” (João 3.20). Eles permanecem “obscurecidos de entendimento… por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração” (Efésios 4.18). Essa é uma ignorância culpada. A verdade está disponível. Mas eles, pela sua impiedade, “detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18).
Mas, por que alguns creem, já que todos estamos nessa condição de rebelde dureza de coração, mortos em nossos delitos? O livro de Atos dá a resposta em pelo menos três formas diferentes. Uma delas é que eles são destinados a crer. Quando Paulo pregou em Antioquia da Pisídia, os gentios se alegraram e “creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (Atos 13.48).
Outra maneira de responder por que alguns creem é que Deus concedeu arrependimento. Quando os santos de Jerusalém ouviram que os gentios estavam respondendo ao evangelho e não apenas os judeus, disseram: “também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (Atos 11.18).
Porém, a resposta mais clara em Atos à pergunta do porquê uma pessoa crê no evangelho é que Deus abre o coração. Lídia é o melhor exemplo. Por que ela creu? Atos 16.14 diz: “o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia”.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Farei descer a chuva a seu tempo, serão chuvas de bênçãos.” (Ezequiel 34.26)
Este versículo nos apresenta uma soberana misericórdia. Quem pode dizer “farei descer chuva”, exceto Deus? Só existe uma voz que pode falar às nuvens e ordenar-lhes que produzam chuvas. Quem envia a chuva para a terra? Quem a espalha sobre a relva verde? Não é o Senhor? De modo semelhante, a graça é um dom de Deus e não pode ser criada pelos homens. Ela é também uma graça necessária. O que o solo fará sem as chuvas? Você pode arar sua terra e semeá-la, mas o que fará sem a chuva? A bênção de Deus é tão igualmente necessária como a chuva para o solo. Trabalhamos em vão, até que Deus, o abundante criador de chuvas, age e nos envia a salvação. Então, recebemos graça abundante. “Farei descer a chuva.” Ele não disse: “Farei descer gotas”, e sim: “Farei descer a chuva”. Isso também ocorre com a graça. Se Deus nos dá uma bênção, frequentemente Ele nos dá em tal medida, que não há bastante espaço para acomodá-la. Graça abundante! Oh, necessitamos de graça abundante para sermos pessoas de oração, nos mantermos humildes, nos tornarmos santos, nos tornarmos zelosos, para nos preservar nesta vida e ao fim das contas, para nos levar ao céu. Não podemos viver sem abundantes chuvas de graça. Além disso, esta é uma graça de tempo oportuno. “Farei descer a chuva a seu tempo. ” Qual é o seu tempo nesta manhã? É tempo de aridez? Então, esta é uma ocasião oportuna para chuvas. É tempo de grande opressão e nuvens escuras? Então, é tempo de chuvas. “Como os teus dias, durará a tua paz” (Deuteronômio 33.25). Neste versículo de Ezequiel, temos uma bênção diversificada -“Eu te darei chuvas de bênçãos”. A palavra chuvas está no plural. Deus enviará todos os tipos de bênçãos. Todas as bênçãos de Deus estão unidas, como elos em uma corrente de ouro. Se Deus outorga a graça que converte, também nos dará a graça que consola. Ele enviará “chuvas de bênçãos”. Levante os olhos hoje, planta ressecada, abra suas folhas e suas flores para uma chuva celestial.
Este versículo nos apresenta uma soberana misericórdia. Quem pode dizer “farei descer chuva”, exceto Deus? Só existe uma voz que pode falar às nuvens e ordenar-lhes que produzam chuvas. Quem envia a chuva para a terra? Quem a espalha sobre a relva verde? Não é o Senhor? De modo semelhante, a graça é um dom de Deus e não pode ser criada pelos homens. Ela é também uma graça necessária. O que o solo fará sem as chuvas? Você pode arar sua terra e semeá-la, mas o que fará sem a chuva? A bênção de Deus é tão igualmente necessária como a chuva para o solo. Trabalhamos em vão, até que Deus, o abundante criador de chuvas, age e nos envia a salvação. Então, recebemos graça abundante. “Farei descer a chuva.” Ele não disse: “Farei descer gotas”, e sim: “Farei descer a chuva”. Isso também ocorre com a graça. Se Deus nos dá uma bênção, frequentemente Ele nos dá em tal medida, que não há bastante espaço para acomodá-la. Graça abundante! Oh, necessitamos de graça abundante para sermos pessoas de oração, nos mantermos humildes, nos tornarmos santos, nos tornarmos zelosos, para nos preservar nesta vida e ao fim das contas, para nos levar ao céu. Não podemos viver sem abundantes chuvas de graça. Além disso, esta é uma graça de tempo oportuno. “Farei descer a chuva a seu tempo. ” Qual é o seu tempo nesta manhã? É tempo de aridez? Então, esta é uma ocasião oportuna para chuvas. É tempo de grande opressão e nuvens escuras? Então, é tempo de chuvas. “Como os teus dias, durará a tua paz” (Deuteronômio 33.25). Neste versículo de Ezequiel, temos uma bênção diversificada -“Eu te darei chuvas de bênçãos”. A palavra chuvas está no plural. Deus enviará todos os tipos de bênçãos. Todas as bênçãos de Deus estão unidas, como elos em uma corrente de ouro. Se Deus outorga a graça que converte, também nos dará a graça que consola. Ele enviará “chuvas de bênçãos”. Levante os olhos hoje, planta ressecada, abra suas folhas e suas flores para uma chuva celestial.
terça-feira, 14 de março de 2017
OS DEZ MANDAMENTOS E A ÉTICA CRISTÃ
Antes de tudo, é necessário termos uma coisa em mente: a lei de Deus, os Seus dez mandamentos são divididos em duas tábuas. A primeira diz respeito ao relacionamento do homem com Deus; a segunda nos guia no nosso relacionamento com o próximo. Como os cristãos devem se portar na sua vida diária? O que fazer com as escolhas morais? Como fazê-las e baseada em quê será nossa decisão? Essas são perguntas que, de forma geral, tentaremos responder ao longo do texto. Como os dez mandamentos são bastante extensos e grandemente profundos, não será possível esgotar, de maneira nenhuma, este assunto aqui neste ensaio. A minha intenção, então, será analisarmos a importância deste tema para o cristão, assim como observarmos o mandamento “Não terás outros deuses diante de mim.”
A lei é o reflexo da santidade de Deus, da sua perfeição. Através dela podemos ver o que Deus é, e o que nós somos. Aquele (o decálogo) é o padrão pelo qual o caráter de Deus é composto, e pelo qual o nosso é julgado. Nessas dez regras temos conceitos simples, mas abrangentes. Pequenos, mas complexos. Devemos nos achegar à revelação divina da Sua vontade para o nosso dia a dia de forma humilde, sabendo que nada somos e que Deus nos revelará o que lhe apraz nos momentos certos. Podemos ler dez, vinte ou até trinta vezes o decálogo, mas nunca ele será esgotado. O próprio Cristo, no sermão do monte, desenvolve os dez mandamentos e aplica-os ao povo e a nós, através das Escrituras. Devemos então nos curvar de forma humilde, reconhecendo a grandiosidade e santidade do nosso Senhor descrita no Decálogo.
Tiago Santos coloca sabiamente a definição da palavra “ética cristã”, ele diz: “é o 'modus vivendus' do povo de Deus.” Ou seja, o modo pelo qual o povo de Deus deve se guiar. Salmo 119:105 afirma que a palavra de Deus é lâmpada para os pés e luz para o caminho. Precisamos entender que é extremamente necessário e de tamanha importância que o cristão saiba como viver. A primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster diz: “Qual o fim supremo e principal do homem?” imediatamente ele responde: “O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre [Rm 11:36; 1Co 10:31; Sl 73:24-26; Jo 17:22-24].” A pergunta é: como viveremos para glorificar e alegrar-se em Deus? Observando a Sua Santa Palavra e vivendo de acordo com a Sua Santa vontade [o modus vivendus do homem].
Podemos também observar o texto de Romanos 12:2, que diz: “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Como cristãos, devemos não apenas fazer o correto, mas pensar correto. Não devemos nos moldar ao modelo deste mundo, e muito menos às regras morais deste mundo. Pelo contrário, não podemos nos deixar ser influenciados e nem nos conformar com este mundo, mas devemos renovar nossa mente, dia após dia, para que possamos viver de modo bom, agradável e perfeito, de acordo com a vontade de Deus. Esse é objetivo do homem!
Outro fator importante que devemos saber é que o cumprimento do decálogo não salva, pelo contrário; ele condena! Ele nos mostra quem somos. Essa é uma diferença central do cristianismo bíblico para as outras religiões. A maioria, senão todas as outras religiões, são movidas por boas obras. As pessoas, para alcançarem o “céu” precisam fazer boas obras e etc. Esse é o pensamento que gira no mundo a respeito do homem. Porém, isso não é o que as Escrituras falam. O homem é impuro, corrupto, miserável, condenado, pecador, manchado, depravado, e tudo mais. Por isso, ele não tem a capacidade de cumprir todo o mandamento do Senhor. O cristão não cumpre a lei de Deus para ser salvo, mas por amor! [João 14:23] O que nos move e capacita a cumprir a lei de Deus é o Santo Espírito. Ele, apenas Ele, pode nos capacitar a fazê-lo.
“Não terás outros deuses diante de mim.”
Aqui temos um mandamento tão conhecido, e ao mesmo tempo tão negligenciado. Deus diz ao povo de Israel que não tolera diante da Sua face qualquer outro Deus, pois Ele é o único. No contexto da época, o povo estava rodeado de religiões pagãs, onde cada uma reivindicava o seu próprio deus. Na verdade, nesse exato momento, o povo tinha acabado de sair de uma cultura onde vários deuses eram cultuados. Cada um na sua “área”. O sol, o rio, a natureza, a vida, e por aí vai. Cada área do ser humano era governada por um deus diferente. Essa era a ideia.
O povo de Israel, o povo escolhido e separado por Deus, precisava entender que o Deus deles, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó era o Deus verdadeiro, hoje e sempre. Infelizmente, essa ideia não ficou presa àquela época. Hoje, não só pagãos, como também cristãos, acreditam “mesmo que sem querer” num deus compartimentado; o qual não é o Deus das Escrituras. Michael Horton coloca da seguinte forma: “Podemos ver em nossos próprios círculos cristãos traços dessa mudança de ideia de um Deus Soberano que revelou-se num tempo e espaço reais na História, para a noção de deidades locais que gerenciam os compartimentos separados de nossa vida, garantindo o sucesso e a felicidade em suas esferas respectivas. Isso é raramente declarado, mas frequentemente praticado: Deus está encarregado da área chamada “religião”, mas a própria vida é governada por um panteão de deidades: carreira, posses, ambição, auto-estima, família, amigos, entretenimento, moda. Sempre que tomamos uma decisão de violar a vontade revelada de Deus em favor de uma dessas “deidades”, estamos colocando outros deuses diante do único e verdadeiro Deus vivo.”¹ Quantas “deidades” não existem em nossos corações querendo tomar o trono do Senhor dentro de nós? Simples coisas do dia a dia nos impedem de adorar a um único Deus, o verdadeiro.
A cultura brasileira está arraigada no catolicismo romano. Cristãos tem repúdio a imagens por causa dessa cultura donde vivemos e viemos, mas às vezes esquecemos que não só existem ídolos físicos (imagens), mas também os do coração. Pessoas estão tão presas a condenar alguém que adora uma imagem – de forma nenhuma estou concordando com a adoração de imagens – que se esquecem que no seu coração, talvez, exista mais ídolos do que todos aqueles os santos da Igreja Católica Romana. O Senhor neste mandamento não condena somente ídolos visuais, mas qualquer coisa que ocupe o lugar Dele em nossas vidas.
Salmos 115:1 diz: “Não a nós Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade.” O povo de Israel que tantas vezes abandonou a Deus por causa de falsos deuses reconhecem a majestade de Deus. Por que será que no início diz-se 'Não a nós Senhor, mas ao teu nome dá glória […]'? Simplesmente porque o coração do homem tem dois deuses, ou o Deus verdadeiro ou ele mesmo. Como já dizia João Calvino: “O coração do homem é uma fábrica de ídolos”. Calvino, como um perspicaz teólogo, entende exatamente o ponto. Se o deus do homem não é o Deus verdadeiro, é ele mesmo. Ele fabrica, seja: religiões, ele mesmo (ateísmo), trabalho, esposa, namorada, dinheiro, sexo, vícios; qualquer um. Fora do Deus santo e verdadeiro - que é aquele que preenche o vazio que o homem tem – não há verdade. Só há pseudo-deuses, tentando ocupar o lugar que não é para eles, e como não é para eles, eles não vão conseguir preenchê-lo.
No decorrer do Salmos 115:4-8, o salmista descreve como são os deuses das nações ao seu redor: “Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos, e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai pela garganta. Tornem-se semelhantes a ele os que os fazem e quantos neles confiam.” Os idólatras se tornam inúteis diante do Deus que está no céu (ver Sl 115:3). Eles são como mortos, são como os deuses que eles adoram.
C. J. Mahaney no seu artigo² observa alguns meios de identificar a idolatria do homem, alguns deles são:
(1) – As Escrituras: como cristãos não só precisamos, como devemos observar toda nossa vida de acordo com as Escrituras Sagradas. Ela é a nossa única regra de fé e prática. É através dela que o Senhor nos ensina como devemos viver. Como disse anteriormente, toda a idolatria do homem flui do seu próprio coração corrupto, e as Escrituras penetra-o e o corta (ver Hb 4:12-13).
(2) – O Espírito Santo: Através da ação divina do Espírito Santo podemos perceber o que está em nosso coração que está tomando o lugar do nosso Deus. Investir tempo em oração clamando a Deus que o ES ilumine nossa mente para identificar e deixar a nossa idolatria.
(3) – Os outros irmãos: através do amor mútuo, da comunhão que desfrutamos através do sangue de Cristo, precisamos confrontar uns aos outros. O nosso coração é orgulhoso e enganoso, e muitas vezes não conseguimos identificar, por nós mesmos, o que está no nosso coração tomando o lugar do Senhor. Portanto, através de humildade precisamos escutar os outros, e através do amor confrontar os outros.
O Catecismo Maior de Westminster, pergunta 104 diz: “Quais são os deveres exigidos no primeiro mandamento?” Como resposta: “Os deveres exigidos no primeiro mandamento são: conhecer e reconhecer Deus como único verdadeiro Deus, e nosso Deus; adorá-lo e glorificá-lo como tal; pensar e meditar nele; lembrar-nos dele, altamente apreciá-lo, honrá-lo, adorá-lo, escolhê-lo, amá-lo, desejá-lo e temê-lo; crer nele, confiando, esperando, deleitando-nos e regozijando-nos nele; ter zelo por ele; invocá-lo, dando-lhe louvor e agradecimentos, prestando-lhe toda a obediência e submissão do homem todo; ter cuidado de lhe agradar em tudo e tristeza quando ele é ofendido em qualquer coisa; andar em humildade com ele.” Na pergunta seguinte é descrito todos os pecados que são condenados com o primeiro mandamento. De forma singular o Catecismo de Westminster explora as Escrituras quanto a esse assunto. Soli Deo Gloria, Sola Fide, Solus Christus, Sola Scriptura e Sola Gratia; esses brados da reforma ecoam como um funil, onde no início têm-se todos eles juntos, mas no fim, lá no fim do funil, temos uma única coisa: a Glória de Deus.
Esse primeiro mandamento – não terás outros deuses diante de mim – é nada mais, nada menos que o Senhor dizendo ao Seu povo: 'Toda a glória seja dada a mim! Eu sou o único e verdadeiro Deus, qualquer outro deus é abominação. A glória que seria dada a ele (o suposto deus) é para ser dada a mim!' A glória é Dele, a salvação é dele, o nosso coração deve repousar somente Nele.
Soli Deo Gloria.
A lei é o reflexo da santidade de Deus, da sua perfeição. Através dela podemos ver o que Deus é, e o que nós somos. Aquele (o decálogo) é o padrão pelo qual o caráter de Deus é composto, e pelo qual o nosso é julgado. Nessas dez regras temos conceitos simples, mas abrangentes. Pequenos, mas complexos. Devemos nos achegar à revelação divina da Sua vontade para o nosso dia a dia de forma humilde, sabendo que nada somos e que Deus nos revelará o que lhe apraz nos momentos certos. Podemos ler dez, vinte ou até trinta vezes o decálogo, mas nunca ele será esgotado. O próprio Cristo, no sermão do monte, desenvolve os dez mandamentos e aplica-os ao povo e a nós, através das Escrituras. Devemos então nos curvar de forma humilde, reconhecendo a grandiosidade e santidade do nosso Senhor descrita no Decálogo.
Tiago Santos coloca sabiamente a definição da palavra “ética cristã”, ele diz: “é o 'modus vivendus' do povo de Deus.” Ou seja, o modo pelo qual o povo de Deus deve se guiar. Salmo 119:105 afirma que a palavra de Deus é lâmpada para os pés e luz para o caminho. Precisamos entender que é extremamente necessário e de tamanha importância que o cristão saiba como viver. A primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster diz: “Qual o fim supremo e principal do homem?” imediatamente ele responde: “O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre [Rm 11:36; 1Co 10:31; Sl 73:24-26; Jo 17:22-24].” A pergunta é: como viveremos para glorificar e alegrar-se em Deus? Observando a Sua Santa Palavra e vivendo de acordo com a Sua Santa vontade [o modus vivendus do homem].
Podemos também observar o texto de Romanos 12:2, que diz: “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Como cristãos, devemos não apenas fazer o correto, mas pensar correto. Não devemos nos moldar ao modelo deste mundo, e muito menos às regras morais deste mundo. Pelo contrário, não podemos nos deixar ser influenciados e nem nos conformar com este mundo, mas devemos renovar nossa mente, dia após dia, para que possamos viver de modo bom, agradável e perfeito, de acordo com a vontade de Deus. Esse é objetivo do homem!
Outro fator importante que devemos saber é que o cumprimento do decálogo não salva, pelo contrário; ele condena! Ele nos mostra quem somos. Essa é uma diferença central do cristianismo bíblico para as outras religiões. A maioria, senão todas as outras religiões, são movidas por boas obras. As pessoas, para alcançarem o “céu” precisam fazer boas obras e etc. Esse é o pensamento que gira no mundo a respeito do homem. Porém, isso não é o que as Escrituras falam. O homem é impuro, corrupto, miserável, condenado, pecador, manchado, depravado, e tudo mais. Por isso, ele não tem a capacidade de cumprir todo o mandamento do Senhor. O cristão não cumpre a lei de Deus para ser salvo, mas por amor! [João 14:23] O que nos move e capacita a cumprir a lei de Deus é o Santo Espírito. Ele, apenas Ele, pode nos capacitar a fazê-lo.
“Não terás outros deuses diante de mim.”
Aqui temos um mandamento tão conhecido, e ao mesmo tempo tão negligenciado. Deus diz ao povo de Israel que não tolera diante da Sua face qualquer outro Deus, pois Ele é o único. No contexto da época, o povo estava rodeado de religiões pagãs, onde cada uma reivindicava o seu próprio deus. Na verdade, nesse exato momento, o povo tinha acabado de sair de uma cultura onde vários deuses eram cultuados. Cada um na sua “área”. O sol, o rio, a natureza, a vida, e por aí vai. Cada área do ser humano era governada por um deus diferente. Essa era a ideia.
O povo de Israel, o povo escolhido e separado por Deus, precisava entender que o Deus deles, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó era o Deus verdadeiro, hoje e sempre. Infelizmente, essa ideia não ficou presa àquela época. Hoje, não só pagãos, como também cristãos, acreditam “mesmo que sem querer” num deus compartimentado; o qual não é o Deus das Escrituras. Michael Horton coloca da seguinte forma: “Podemos ver em nossos próprios círculos cristãos traços dessa mudança de ideia de um Deus Soberano que revelou-se num tempo e espaço reais na História, para a noção de deidades locais que gerenciam os compartimentos separados de nossa vida, garantindo o sucesso e a felicidade em suas esferas respectivas. Isso é raramente declarado, mas frequentemente praticado: Deus está encarregado da área chamada “religião”, mas a própria vida é governada por um panteão de deidades: carreira, posses, ambição, auto-estima, família, amigos, entretenimento, moda. Sempre que tomamos uma decisão de violar a vontade revelada de Deus em favor de uma dessas “deidades”, estamos colocando outros deuses diante do único e verdadeiro Deus vivo.”¹ Quantas “deidades” não existem em nossos corações querendo tomar o trono do Senhor dentro de nós? Simples coisas do dia a dia nos impedem de adorar a um único Deus, o verdadeiro.
A cultura brasileira está arraigada no catolicismo romano. Cristãos tem repúdio a imagens por causa dessa cultura donde vivemos e viemos, mas às vezes esquecemos que não só existem ídolos físicos (imagens), mas também os do coração. Pessoas estão tão presas a condenar alguém que adora uma imagem – de forma nenhuma estou concordando com a adoração de imagens – que se esquecem que no seu coração, talvez, exista mais ídolos do que todos aqueles os santos da Igreja Católica Romana. O Senhor neste mandamento não condena somente ídolos visuais, mas qualquer coisa que ocupe o lugar Dele em nossas vidas.
Salmos 115:1 diz: “Não a nós Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade.” O povo de Israel que tantas vezes abandonou a Deus por causa de falsos deuses reconhecem a majestade de Deus. Por que será que no início diz-se 'Não a nós Senhor, mas ao teu nome dá glória […]'? Simplesmente porque o coração do homem tem dois deuses, ou o Deus verdadeiro ou ele mesmo. Como já dizia João Calvino: “O coração do homem é uma fábrica de ídolos”. Calvino, como um perspicaz teólogo, entende exatamente o ponto. Se o deus do homem não é o Deus verdadeiro, é ele mesmo. Ele fabrica, seja: religiões, ele mesmo (ateísmo), trabalho, esposa, namorada, dinheiro, sexo, vícios; qualquer um. Fora do Deus santo e verdadeiro - que é aquele que preenche o vazio que o homem tem – não há verdade. Só há pseudo-deuses, tentando ocupar o lugar que não é para eles, e como não é para eles, eles não vão conseguir preenchê-lo.
No decorrer do Salmos 115:4-8, o salmista descreve como são os deuses das nações ao seu redor: “Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos, e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai pela garganta. Tornem-se semelhantes a ele os que os fazem e quantos neles confiam.” Os idólatras se tornam inúteis diante do Deus que está no céu (ver Sl 115:3). Eles são como mortos, são como os deuses que eles adoram.
C. J. Mahaney no seu artigo² observa alguns meios de identificar a idolatria do homem, alguns deles são:
(1) – As Escrituras: como cristãos não só precisamos, como devemos observar toda nossa vida de acordo com as Escrituras Sagradas. Ela é a nossa única regra de fé e prática. É através dela que o Senhor nos ensina como devemos viver. Como disse anteriormente, toda a idolatria do homem flui do seu próprio coração corrupto, e as Escrituras penetra-o e o corta (ver Hb 4:12-13).
(2) – O Espírito Santo: Através da ação divina do Espírito Santo podemos perceber o que está em nosso coração que está tomando o lugar do nosso Deus. Investir tempo em oração clamando a Deus que o ES ilumine nossa mente para identificar e deixar a nossa idolatria.
(3) – Os outros irmãos: através do amor mútuo, da comunhão que desfrutamos através do sangue de Cristo, precisamos confrontar uns aos outros. O nosso coração é orgulhoso e enganoso, e muitas vezes não conseguimos identificar, por nós mesmos, o que está no nosso coração tomando o lugar do Senhor. Portanto, através de humildade precisamos escutar os outros, e através do amor confrontar os outros.
O Catecismo Maior de Westminster, pergunta 104 diz: “Quais são os deveres exigidos no primeiro mandamento?” Como resposta: “Os deveres exigidos no primeiro mandamento são: conhecer e reconhecer Deus como único verdadeiro Deus, e nosso Deus; adorá-lo e glorificá-lo como tal; pensar e meditar nele; lembrar-nos dele, altamente apreciá-lo, honrá-lo, adorá-lo, escolhê-lo, amá-lo, desejá-lo e temê-lo; crer nele, confiando, esperando, deleitando-nos e regozijando-nos nele; ter zelo por ele; invocá-lo, dando-lhe louvor e agradecimentos, prestando-lhe toda a obediência e submissão do homem todo; ter cuidado de lhe agradar em tudo e tristeza quando ele é ofendido em qualquer coisa; andar em humildade com ele.” Na pergunta seguinte é descrito todos os pecados que são condenados com o primeiro mandamento. De forma singular o Catecismo de Westminster explora as Escrituras quanto a esse assunto. Soli Deo Gloria, Sola Fide, Solus Christus, Sola Scriptura e Sola Gratia; esses brados da reforma ecoam como um funil, onde no início têm-se todos eles juntos, mas no fim, lá no fim do funil, temos uma única coisa: a Glória de Deus.
Esse primeiro mandamento – não terás outros deuses diante de mim – é nada mais, nada menos que o Senhor dizendo ao Seu povo: 'Toda a glória seja dada a mim! Eu sou o único e verdadeiro Deus, qualquer outro deus é abominação. A glória que seria dada a ele (o suposto deus) é para ser dada a mim!' A glória é Dele, a salvação é dele, o nosso coração deve repousar somente Nele.
Soli Deo Gloria.
ENCHA DO CÉU O SEU CORAÇÃO
Coisas espirituais satisfazem; e quanto mais houver do céu em nós, menos o mundo terá de nós. Aquele que tem provado o amor de Deus sendo derramado em seu coração pelo Espírito, por estar vivendo de modo que Lhe seja agradável, nunca mais terá sede das coisas deste mundo, porque tem a jorrar dentro de si uma fonte para a vida eterna.
Esta fonte é da água viva do Espírito Santo, ou seja, da graça de Deus que nunca pode secar, e que continua jorrando por toda a vida eterna, e gerando vida eterna naqueles que têm bebido dessa água espiritual e santa.
Como não se trata de uma água natural, a sua fonte está no céu, e é de lá que ela procede para encher o deserto dos nossos corações tornando-os bosques verdejantes e frutíferos para o nosso Deus.
De nós se exige tão somente que abramos a boca para beber da água que transforma a nossa morte espiritual em vida. E isto é feito somente pela fé em Jesus Cristo e nada mais.
Todo aquele que crê que nosso Senhor é suficiente para nos dar da água viva, assim como dera à mulher de Samaria no passado, se tão somente confiar nEle, certamente jamais terá sede assim como ela; pois é fiel em conceder o que nos tem prometido, com o selo de garantia da Sua própria morte em nosso lugar carregando todos os nossos pecados.
Uma vez que o vaso estiver limpo pelo Seu sangue, Ele o encherá dessa maravilhosa água celestial, de maneira que nosso coração fique cheio do céu, ainda que estejamos vivendo aqui embaixo.
Essa é a única água que pode saciar a alma sedenta de amor, alegria e paz duradouras e reais, que encontramos na nossa comunhão espiritual com Jesus Cristo.
Cuidemos portanto de manter puro o coração, para que possa ser sempre enchido, e se pecarmos e nos sujarmos, purifiquemo-nos sem demora no sangue do Cordeiro, através da confissão.
Esta fonte é da água viva do Espírito Santo, ou seja, da graça de Deus que nunca pode secar, e que continua jorrando por toda a vida eterna, e gerando vida eterna naqueles que têm bebido dessa água espiritual e santa.
Como não se trata de uma água natural, a sua fonte está no céu, e é de lá que ela procede para encher o deserto dos nossos corações tornando-os bosques verdejantes e frutíferos para o nosso Deus.
De nós se exige tão somente que abramos a boca para beber da água que transforma a nossa morte espiritual em vida. E isto é feito somente pela fé em Jesus Cristo e nada mais.
Todo aquele que crê que nosso Senhor é suficiente para nos dar da água viva, assim como dera à mulher de Samaria no passado, se tão somente confiar nEle, certamente jamais terá sede assim como ela; pois é fiel em conceder o que nos tem prometido, com o selo de garantia da Sua própria morte em nosso lugar carregando todos os nossos pecados.
Uma vez que o vaso estiver limpo pelo Seu sangue, Ele o encherá dessa maravilhosa água celestial, de maneira que nosso coração fique cheio do céu, ainda que estejamos vivendo aqui embaixo.
Essa é a única água que pode saciar a alma sedenta de amor, alegria e paz duradouras e reais, que encontramos na nossa comunhão espiritual com Jesus Cristo.
Cuidemos portanto de manter puro o coração, para que possa ser sempre enchido, e se pecarmos e nos sujarmos, purifiquemo-nos sem demora no sangue do Cordeiro, através da confissão.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
O MOMENTO DO PERIGO INCOMUM
Versículo do dia: Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. (1 Pedro 4.14)
Atualmente, muitos cristãos no mundo desconhecem o perigo que ameaça a vida do crente em Cristo. Nós nos acostumamos a ser livres de tal perseguição. Isso parece ser como as coisas devem ocorrer.
Assim, nossa primeira reação ao perigo de que as coisas sejam de outra forma é muitas vezes a ira. Porém, essa ira pode ser um sinal de que perdemos nosso senso de sermos estrangeiros e forasteiros (“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois…” – 1 Pedro 2.11).
Talvez tenhamos nos acomodado demais nesse mundo. Não sentimos saudades de Cristo como Paulo: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3.20).
Muitos de nós precisam da lembrança: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo” (1 Pedro 4.12).
Alguma vez você já se perguntou como agirá no momento da última tribulação? O homem armado mira em você e pergunta: “Você é um cristão?”. Aqui está uma palavra forte para lhe dar esperança de que pode agir melhor do que imagina.
“Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (1 Pedro 4.14). Esse encorajamento de Pedro diz que no momento do perigo incomum (seja insulto ou morte) haverá “o Espírito da glória e de Deus repousando sobre nós”. Não significa isso que Deus concede ajuda especial na hora da crise para aqueles que sofrem por serem cristãos?
Não intenciono dizer que Deus esteja ausente em nossos outros sofrimentos. Eu apenas quero dizer que Pedro saiu de seu curso para dizer àqueles que sofrem “pelo nome de Cristo” que experimentarão um especial “repouso” sobre eles do “Espírito da glória e de Deus”.
Versículo do dia: Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. (1 Pedro 4.14)
Atualmente, muitos cristãos no mundo desconhecem o perigo que ameaça a vida do crente em Cristo. Nós nos acostumamos a ser livres de tal perseguição. Isso parece ser como as coisas devem ocorrer.
Assim, nossa primeira reação ao perigo de que as coisas sejam de outra forma é muitas vezes a ira. Porém, essa ira pode ser um sinal de que perdemos nosso senso de sermos estrangeiros e forasteiros (“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois…” – 1 Pedro 2.11).
Talvez tenhamos nos acomodado demais nesse mundo. Não sentimos saudades de Cristo como Paulo: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3.20).
Muitos de nós precisam da lembrança: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo” (1 Pedro 4.12).
Alguma vez você já se perguntou como agirá no momento da última tribulação? O homem armado mira em você e pergunta: “Você é um cristão?”. Aqui está uma palavra forte para lhe dar esperança de que pode agir melhor do que imagina.
“Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (1 Pedro 4.14). Esse encorajamento de Pedro diz que no momento do perigo incomum (seja insulto ou morte) haverá “o Espírito da glória e de Deus repousando sobre nós”. Não significa isso que Deus concede ajuda especial na hora da crise para aqueles que sofrem por serem cristãos?
Não intenciono dizer que Deus esteja ausente em nossos outros sofrimentos. Eu apenas quero dizer que Pedro saiu de seu curso para dizer àqueles que sofrem “pelo nome de Cristo” que experimentarão um especial “repouso” sobre eles do “Espírito da glória e de Deus”.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Nunca jamais te abandonarei.” (Hebreus 13.5)
Nenhuma promessa deve ser interpretada como algo de domínio particular. Aquilo que Deus disse a um crente, Ele o disse a todos. Quando Ele abre uma fonte para mim, Ele o faz para que todos possam beber. Quando Deus abre a porta do celeiro, talvez exista um crente faminto que seja a razão pela qual Ele abriu tal porta, mas todos os famintos podem vir e se alimentar do celeiro. Quer Deus tenha dado uma mensagem a Abraão ou a Moisés, isso não importa. Ele também a deu a você como um membro da família da aliança.
Não há bênção grandiosa demais, nem misericórdia ampla demais para você. Lance seu olhar para o norte e para o sul, para o leste e para o oeste, pois tudo isto é seu. Suba ao topo do monte Pisgah e contemple o limite extremo da promessa divina, pois toda a terra é sua. Não existe um ribeiro de água do qual você não possa beber. Se a terra prometida mana leite e mel, coma o mel e beba o leite, pois ambos lhe pertencem. Seja ousado em crer, porque Ele disse: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Nesta promessa, Deus outorga todas as coisas ao seu povo. Portanto, nenhum dos atributos divinos cessará de comprometer-se por nós. Ele é poderoso? Deus se mostrará poderoso em favor daqueles que põem nEle a sua confiança. Ele é amor? Com amor e bondade, Ele terá misericórdia de nós. Sejam quais forem os atributos que compõem o caráter divino, cada um deles, em sua maior proporção nos beneficiará. Resumindo, não há nada de que você possa sentir falta, precisar ou mesmo pedir, no tempo e na eternidade; nada vivo, nada morto, nada deste mundo, nada no mundo por vir, nada agora, nada na manhã da Ressurreição, nada no céu que não esteja incluído neste versículo: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13.5).
Nenhuma promessa deve ser interpretada como algo de domínio particular. Aquilo que Deus disse a um crente, Ele o disse a todos. Quando Ele abre uma fonte para mim, Ele o faz para que todos possam beber. Quando Deus abre a porta do celeiro, talvez exista um crente faminto que seja a razão pela qual Ele abriu tal porta, mas todos os famintos podem vir e se alimentar do celeiro. Quer Deus tenha dado uma mensagem a Abraão ou a Moisés, isso não importa. Ele também a deu a você como um membro da família da aliança.
Não há bênção grandiosa demais, nem misericórdia ampla demais para você. Lance seu olhar para o norte e para o sul, para o leste e para o oeste, pois tudo isto é seu. Suba ao topo do monte Pisgah e contemple o limite extremo da promessa divina, pois toda a terra é sua. Não existe um ribeiro de água do qual você não possa beber. Se a terra prometida mana leite e mel, coma o mel e beba o leite, pois ambos lhe pertencem. Seja ousado em crer, porque Ele disse: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Nesta promessa, Deus outorga todas as coisas ao seu povo. Portanto, nenhum dos atributos divinos cessará de comprometer-se por nós. Ele é poderoso? Deus se mostrará poderoso em favor daqueles que põem nEle a sua confiança. Ele é amor? Com amor e bondade, Ele terá misericórdia de nós. Sejam quais forem os atributos que compõem o caráter divino, cada um deles, em sua maior proporção nos beneficiará. Resumindo, não há nada de que você possa sentir falta, precisar ou mesmo pedir, no tempo e na eternidade; nada vivo, nada morto, nada deste mundo, nada no mundo por vir, nada agora, nada na manhã da Ressurreição, nada no céu que não esteja incluído neste versículo: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13.5).
segunda-feira, 13 de março de 2017
A LÓGICA PERVERSA DA IMORALIDADE SEXUAL
Sem uma anatomia do pecado não podemos pregar a graça. Quando nos preocupamos em não ser negativos para agradar o mundo, não podemos dar o primeiro passo para a “boa notícia” do Evangelho.
Paulo começa anunciar o evangelho dando o primeiro passo inevitável, uma anatomia do pecado (Romanos 1.18-32). O pecado é, na sua essência, uma supressão da verdade.
Essa supressão da verdade segue uma progressão lógica:
A rejeição a Deus: “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” - Romanos 1:19-21
A rejeição a Deus leva a adoração da criação: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis” - Romanos 1:22-23 – O homem corruptível passou a ser a medida de todas as coisas.
Em seguida vem a degradação sexual: “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” - Romanos 1:24-27
Um sentimento perverso reina em cada homem pelo desprezo da Verdade: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade”. - Romanos 1:28-29
A família entra em colapso: “Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães”. - Romanos 1:30
Temos então loucura, infidelidade, crueldade e desumanidade: “Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia”. - Romanos 1:31
Depois, há a supressão definitiva da verdade: a promoção descarada dos pecados cometidos por outros: “Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. - Romanos 1:32
À primeira vista, porém, essa progressão lógica pode parecer um pouco arbitrária. A imoralidade sexual, por exemplo, realmente leva as pessoas a aprovar a insensibilidade sobre outras pessoas e crueldade?
Essa é uma lógica perversa, o homem finge não vê-la – Muitos defendem a imoralidade sexual e o valor do ser humano – mas isso, na prática, se mostra uma realidade oposta.
Num programa de debates recente, grandes intelectuais da atualidade estavam discutindo as várias revoluções sexuais ocorridas na sociedade ocidental desde o Iluminismo no século XVIII até hoje. Sem perceber, esses intelectuais começaram a dar um tiro no próprio pé do liberalismo sexual que defendiam.
A discussão acabou chegando no ponto em que a “liberdade” sexual geralmente tem um efeito desastroso sobre as crianças. Os intelectuais reconheceram que as crianças sempre são as “vítimas” das revoluções sexuais. Eles afirmaram que as crianças sofrem “emocionalmente” as aventuras sexuais de seus pais, que na verdade, no século XVIII, por exemplo, um grande número de filhos ilegítimos foram expostos a uma existência vil ao serem abandonados para morrer em orfanatos mal equipados onde, sofrimento, abusos, crueldade, morte... eram o comum. Russeau, considerado um dos principais filósofos do iluminismo, encheu esses lugares com um grande número de seus próprios filhos ilegítimos...
Os próprios intelectuais no debate chegaram a conclusão que as revoluções sexuais sempre machucam incontáveis pessoas, destrói a família, leva a insensibilidade com a vida, como por exemplo o aborto... E tudo isso deriva de uma noção equivocada ocidental de que o sexo é apenas um assunto de interesse privado do indivíduo.
Mas no fim do debate daqueles intelectuais, houve uma mudança rápida de tom. Isso aconteceu porque eles perceberam que estavam indo contra a liberalidade que eles mesmos defendiam. Contra a evidência que eles mesmos mostraram, foram para o lado oposto. Porque eles, na verdade, tinham o propósito de dizer que “revoluções sexuais” eram coisas boas. Então tiveram que dizer no fim que apesar do grande dano feito a sociedade, aos mais fracos como as crianças, a família, a destruição do tecido social... os “revolucionários” sexuais eram louváveis porque promoviam “mudanças” e “alargavam fronteiras”. Eis a declaração final deles contra a própria conclusão lógica que haviam chegado: “Apesar disso tudo acho que a liberdade sexual é melhor do que a repressão sexual”.
Qual é o resumo dessa lógica absurda? É a “liberdade!” O que mais importa, segundo eles, segundo a mentalidade de nossa sociedade hoje, é que temos liberdade para dar curso aos nossos desejos. Liberdade para fazer o que quisermos. Liberdade das normas sociais, e acima de tudo, liberdade para viver como se Deus não existisse. Isso significa que o sofrimento é o preço que achamos justo. As pessoas mais vulneráveis irão sofrer, outros serão terrivelmente afetados, emocionalmente e de todas as formas possíveis, crianças serão abortadas, crianças crescerão sem lar... nossos filhos carregarão ao longo da vida cicatrizes emocionais, crianças serão abandonadas para morrer, a sociedade terá que arcar com o custo social daquilo que diziam ser algo privado e não da conta de ninguém. Mas, assim seja. Esse é o preço da nossa “liberdade”.
Agora vemos que a progressão bíblica é real e não arbitrária. A pergunta se a imoralidade sexual, por exemplo, realmente leva as pessoas a aprovar a insensibilidade sobre outras pessoas e a crueldade, está respondida pelos próprios intelectuais modernos defensores das “revoluções sexuais”.
Agora ouça Paulo novamente:
“Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. - Romanos 1:30-32
Paulo começa anunciar o evangelho dando o primeiro passo inevitável, uma anatomia do pecado (Romanos 1.18-32). O pecado é, na sua essência, uma supressão da verdade.
Essa supressão da verdade segue uma progressão lógica:
A rejeição a Deus: “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” - Romanos 1:19-21
A rejeição a Deus leva a adoração da criação: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis” - Romanos 1:22-23 – O homem corruptível passou a ser a medida de todas as coisas.
Em seguida vem a degradação sexual: “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” - Romanos 1:24-27
Um sentimento perverso reina em cada homem pelo desprezo da Verdade: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade”. - Romanos 1:28-29
A família entra em colapso: “Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães”. - Romanos 1:30
Temos então loucura, infidelidade, crueldade e desumanidade: “Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia”. - Romanos 1:31
Depois, há a supressão definitiva da verdade: a promoção descarada dos pecados cometidos por outros: “Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. - Romanos 1:32
À primeira vista, porém, essa progressão lógica pode parecer um pouco arbitrária. A imoralidade sexual, por exemplo, realmente leva as pessoas a aprovar a insensibilidade sobre outras pessoas e crueldade?
Essa é uma lógica perversa, o homem finge não vê-la – Muitos defendem a imoralidade sexual e o valor do ser humano – mas isso, na prática, se mostra uma realidade oposta.
Num programa de debates recente, grandes intelectuais da atualidade estavam discutindo as várias revoluções sexuais ocorridas na sociedade ocidental desde o Iluminismo no século XVIII até hoje. Sem perceber, esses intelectuais começaram a dar um tiro no próprio pé do liberalismo sexual que defendiam.
A discussão acabou chegando no ponto em que a “liberdade” sexual geralmente tem um efeito desastroso sobre as crianças. Os intelectuais reconheceram que as crianças sempre são as “vítimas” das revoluções sexuais. Eles afirmaram que as crianças sofrem “emocionalmente” as aventuras sexuais de seus pais, que na verdade, no século XVIII, por exemplo, um grande número de filhos ilegítimos foram expostos a uma existência vil ao serem abandonados para morrer em orfanatos mal equipados onde, sofrimento, abusos, crueldade, morte... eram o comum. Russeau, considerado um dos principais filósofos do iluminismo, encheu esses lugares com um grande número de seus próprios filhos ilegítimos...
Os próprios intelectuais no debate chegaram a conclusão que as revoluções sexuais sempre machucam incontáveis pessoas, destrói a família, leva a insensibilidade com a vida, como por exemplo o aborto... E tudo isso deriva de uma noção equivocada ocidental de que o sexo é apenas um assunto de interesse privado do indivíduo.
Mas no fim do debate daqueles intelectuais, houve uma mudança rápida de tom. Isso aconteceu porque eles perceberam que estavam indo contra a liberalidade que eles mesmos defendiam. Contra a evidência que eles mesmos mostraram, foram para o lado oposto. Porque eles, na verdade, tinham o propósito de dizer que “revoluções sexuais” eram coisas boas. Então tiveram que dizer no fim que apesar do grande dano feito a sociedade, aos mais fracos como as crianças, a família, a destruição do tecido social... os “revolucionários” sexuais eram louváveis porque promoviam “mudanças” e “alargavam fronteiras”. Eis a declaração final deles contra a própria conclusão lógica que haviam chegado: “Apesar disso tudo acho que a liberdade sexual é melhor do que a repressão sexual”.
Qual é o resumo dessa lógica absurda? É a “liberdade!” O que mais importa, segundo eles, segundo a mentalidade de nossa sociedade hoje, é que temos liberdade para dar curso aos nossos desejos. Liberdade para fazer o que quisermos. Liberdade das normas sociais, e acima de tudo, liberdade para viver como se Deus não existisse. Isso significa que o sofrimento é o preço que achamos justo. As pessoas mais vulneráveis irão sofrer, outros serão terrivelmente afetados, emocionalmente e de todas as formas possíveis, crianças serão abortadas, crianças crescerão sem lar... nossos filhos carregarão ao longo da vida cicatrizes emocionais, crianças serão abandonadas para morrer, a sociedade terá que arcar com o custo social daquilo que diziam ser algo privado e não da conta de ninguém. Mas, assim seja. Esse é o preço da nossa “liberdade”.
Agora vemos que a progressão bíblica é real e não arbitrária. A pergunta se a imoralidade sexual, por exemplo, realmente leva as pessoas a aprovar a insensibilidade sobre outras pessoas e a crueldade, está respondida pelos próprios intelectuais modernos defensores das “revoluções sexuais”.
Agora ouça Paulo novamente:
“Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. - Romanos 1:30-32
ISAÍAS 42:3
“Ele não quebrará a cana trilhada, e não apagará o pavio fumegante.” (Isaías 42.3)
Deixe que eu me alegre num Salvador e Senhor, que tem tomado sobre Si mesmo a minha própria natureza em suas fraquezas e dores. Eu posso estar absolutamente certo de sua simpatia e seu apoio. Mesmo eu sendo um caniço rachado – Ele não quebrará a minha fraqueza. Mesmo sendo eu um pavio que ainda fumega, Ele não extinguirá a minha luz bruxuleante. Ele se lembra muito bem quando colocaram uma cana na Sua própria mão, e o cetro que Lhe deram; e quando, na escuridão do Getsêmani e Gólgota e do sepulcro, a Sua luz parecia completamente extinta.
Não, não. Ele usa e gosta de transformar caniços feridos. Eles se tornam canetas, para escrever as maravilhas de Sua verdade e as riquezas da Sua graça. Eles se tornam instrumentos de música doce, para tocar os Seus louvores em melodias de triunfo. Eles se tornam colunas que sustentam e adornam o Seu templo. Eles se tornam espadas e lanças para derrotar seus inimigos; para que, como um poeta canta, “o caniço rachado é amplamente capaz de atravessar e furar o escudo do erro.”
E Ele ama e emprega e transforma em chama brilhante o pavio que ainda fumega. Eles são mudados. . .
em lâmpadas que brilham para a orientação de pés errantes,
em tochas que transmitem a Sua mensagem para a geração seguinte,
em raios de farol que conduzem os marinheiros na tempestade ao porto desejado.
Sou grato por um Senhor que é tão poderoso e tão bondoso. Eu não preciso desesperar de mim mesmo, desde que Jesus é quem cuida de mim.
Deixe que eu me alegre num Salvador e Senhor, que tem tomado sobre Si mesmo a minha própria natureza em suas fraquezas e dores. Eu posso estar absolutamente certo de sua simpatia e seu apoio. Mesmo eu sendo um caniço rachado – Ele não quebrará a minha fraqueza. Mesmo sendo eu um pavio que ainda fumega, Ele não extinguirá a minha luz bruxuleante. Ele se lembra muito bem quando colocaram uma cana na Sua própria mão, e o cetro que Lhe deram; e quando, na escuridão do Getsêmani e Gólgota e do sepulcro, a Sua luz parecia completamente extinta.
Não, não. Ele usa e gosta de transformar caniços feridos. Eles se tornam canetas, para escrever as maravilhas de Sua verdade e as riquezas da Sua graça. Eles se tornam instrumentos de música doce, para tocar os Seus louvores em melodias de triunfo. Eles se tornam colunas que sustentam e adornam o Seu templo. Eles se tornam espadas e lanças para derrotar seus inimigos; para que, como um poeta canta, “o caniço rachado é amplamente capaz de atravessar e furar o escudo do erro.”
E Ele ama e emprega e transforma em chama brilhante o pavio que ainda fumega. Eles são mudados. . .
em lâmpadas que brilham para a orientação de pés errantes,
em tochas que transmitem a Sua mensagem para a geração seguinte,
em raios de farol que conduzem os marinheiros na tempestade ao porto desejado.
Sou grato por um Senhor que é tão poderoso e tão bondoso. Eu não preciso desesperar de mim mesmo, desde que Jesus é quem cuida de mim.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
DELEITE EM SUA PLENITUDE
Versículo do dia: Todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. (João 1.16)
Pouco antes do culto no domingo passado, o pequeno grupo de santos que orava se esforçava lutando pela fé do nosso povo e pelas igrejas das cidades e pelas nações enquanto orava. Em um dado momento, um homem orou as palavras de João 1.14, 16:
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai… Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.
Esse foi um daqueles momentos de epifania para mim. Deus concedeu naquele momento que a palavra “plenitude” — de sua plenitude — transmitisse uma abundância que foi extraordinária em seu efeito sobre mim. Eu senti alguma medida do que a palavra realmente indica — a plenitude de Cristo.
Eu senti um pouco da maravilha de que, sim, eu realmente tinha recebido graça sobre a graça dessa plenitude. E estava naquele momento recebendo graça sobre graça. Achei adequado que nada seria mais doce do que simplesmente sentar aos seus pés — ou ler minha Bíblia — durante toda a tarde e sentir a sua plenitude transbordar.
Por que essa plenitude teve tal impacto em mim — e por que ainda nesse momento me comove de modo incomum? Em parte, porque…
…Aquele de cuja plenitude sou cheio de graça é o Verbo que estava com Deus e era Deus (João 1.1-2), de modo que sua plenitude é a plenitude de Deus — uma plenitude divina, uma plenitude infinita;
…Esse Verbo se fez carne e assim foi um de nós e estava nos buscando com sua plenitude — é uma plenitude acessível;
…Quando esse Verbo apareceu em forma humana, sua glória foi vista — é uma plenitude gloriosa;
…Esse Verbo era o “Unigênito do Pai” (João 1.14), de modo que a plenitude divina estava sendo mediada para mim não apenas a partir de Deus, mas por meio de Deus — Deus não enviou um anjo, mas seu Filho unigênito para conceder a sua plenitude;
…A plenitude do Filho é uma plenitude de graça — eu não me afogarei nessa plenitude, mas serei abençoado em todos os sentidos por ela;
…Essa plenitude não é apenas uma plenitude de graça, mas também de verdade — eu não sou agraciado com a lisonja que ignora a verdade; essa graça está enraizada em inabalável realidade.
Versículo do dia: Todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. (João 1.16)
Pouco antes do culto no domingo passado, o pequeno grupo de santos que orava se esforçava lutando pela fé do nosso povo e pelas igrejas das cidades e pelas nações enquanto orava. Em um dado momento, um homem orou as palavras de João 1.14, 16:
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai… Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.
Esse foi um daqueles momentos de epifania para mim. Deus concedeu naquele momento que a palavra “plenitude” — de sua plenitude — transmitisse uma abundância que foi extraordinária em seu efeito sobre mim. Eu senti alguma medida do que a palavra realmente indica — a plenitude de Cristo.
Eu senti um pouco da maravilha de que, sim, eu realmente tinha recebido graça sobre a graça dessa plenitude. E estava naquele momento recebendo graça sobre graça. Achei adequado que nada seria mais doce do que simplesmente sentar aos seus pés — ou ler minha Bíblia — durante toda a tarde e sentir a sua plenitude transbordar.
Por que essa plenitude teve tal impacto em mim — e por que ainda nesse momento me comove de modo incomum? Em parte, porque…
…Aquele de cuja plenitude sou cheio de graça é o Verbo que estava com Deus e era Deus (João 1.1-2), de modo que sua plenitude é a plenitude de Deus — uma plenitude divina, uma plenitude infinita;
…Esse Verbo se fez carne e assim foi um de nós e estava nos buscando com sua plenitude — é uma plenitude acessível;
…Quando esse Verbo apareceu em forma humana, sua glória foi vista — é uma plenitude gloriosa;
…Esse Verbo era o “Unigênito do Pai” (João 1.14), de modo que a plenitude divina estava sendo mediada para mim não apenas a partir de Deus, mas por meio de Deus — Deus não enviou um anjo, mas seu Filho unigênito para conceder a sua plenitude;
…A plenitude do Filho é uma plenitude de graça — eu não me afogarei nessa plenitude, mas serei abençoado em todos os sentidos por ela;
…Essa plenitude não é apenas uma plenitude de graça, mas também de verdade — eu não sou agraciado com a lisonja que ignora a verdade; essa graça está enraizada em inabalável realidade.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó.” (Gênesis 49.24)
A firmeza que Deus proporciona aos seus Josés é uma firmeza divina. Não é heroísmo ostentoso, ficção, ou algo de que os homens falam e que depois some, igual a fumaça; é verdadeira, é força divina. Como José permaneceu firme contra a tentação? Deus lhe outorgou ajuda. Não há nada que possamos fazer sem o poder de Deus. Todo fortalecimento verdadeiro vem do “Poderoso de Jacó”. Observe de que maneira bendita e familiar Deus outorgou este fortalecimento a José -“os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó”. Deus é apresentado como Alguém que põe suas mãos sobre as mãos e seus braços sobre os braços de José. Assim como um pai ensina seus filhos, assim também Deus ensina aqueles que O temem. Ele põe os seus braços sobre eles. Que maravilhosa condescendência! O Deus todo-poderoso, eterno, onipotente desce de seu trono e coloca sua mão sobre a mão de seu filho, estendendo seu braço sobre o braço de José, para que ele se torne forte!
Este fortalecimento era também um fortalecimento característico da aliança, porque é atribuído ao “Poderoso de Jacó”. Ora, sempre que lemos, nas Escrituras, a respeito do Deus de Jacó, devemos nos lembrar da aliança feita com ele. Os crentes amam pensar sobre esta aliança. Todo o poder, toda a graça, todas as bênçãos, misericórdias, consolações, e as coisas que temos, fluem até nós procedentes da nascente, por meio da aliança. Se não houvesse aliança, já teríamos caído, porque todas as graças procedem da aliança, assim como a luz e o calor procedem do sol. Anjos não sobem ou descem, salvo naquela escada que Jacó viu, no topo da qual se encontrava o Deus da aliança. Crente, talvez os flecheiros o tenham molestado extremamente, atirado contra você, ferindo-lhe, mas o seu arco, porém, permanece firme. Então, certifique-se de atribuir toda glória ao Deus de Jacó.
A firmeza que Deus proporciona aos seus Josés é uma firmeza divina. Não é heroísmo ostentoso, ficção, ou algo de que os homens falam e que depois some, igual a fumaça; é verdadeira, é força divina. Como José permaneceu firme contra a tentação? Deus lhe outorgou ajuda. Não há nada que possamos fazer sem o poder de Deus. Todo fortalecimento verdadeiro vem do “Poderoso de Jacó”. Observe de que maneira bendita e familiar Deus outorgou este fortalecimento a José -“os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó”. Deus é apresentado como Alguém que põe suas mãos sobre as mãos e seus braços sobre os braços de José. Assim como um pai ensina seus filhos, assim também Deus ensina aqueles que O temem. Ele põe os seus braços sobre eles. Que maravilhosa condescendência! O Deus todo-poderoso, eterno, onipotente desce de seu trono e coloca sua mão sobre a mão de seu filho, estendendo seu braço sobre o braço de José, para que ele se torne forte!
Este fortalecimento era também um fortalecimento característico da aliança, porque é atribuído ao “Poderoso de Jacó”. Ora, sempre que lemos, nas Escrituras, a respeito do Deus de Jacó, devemos nos lembrar da aliança feita com ele. Os crentes amam pensar sobre esta aliança. Todo o poder, toda a graça, todas as bênçãos, misericórdias, consolações, e as coisas que temos, fluem até nós procedentes da nascente, por meio da aliança. Se não houvesse aliança, já teríamos caído, porque todas as graças procedem da aliança, assim como a luz e o calor procedem do sol. Anjos não sobem ou descem, salvo naquela escada que Jacó viu, no topo da qual se encontrava o Deus da aliança. Crente, talvez os flecheiros o tenham molestado extremamente, atirado contra você, ferindo-lhe, mas o seu arco, porém, permanece firme. Então, certifique-se de atribuir toda glória ao Deus de Jacó.
domingo, 12 de março de 2017
A REFORMA NÃO ESTÁ TERMINADA
Várias observações foram feitas sobre esse assunto por aqueles que eu chamaria de “evangélicos antigos”. Um deles escreveu: “Lutero tinha razão no século XVI, mas a questão da justificação não é um problema agora”. Um segundo que professa ser evangélico fez um comentário em uma conferência de imprensa que eu assisti: “O debate da Reforma do século XVI sobre a justificação pela fé foi somente uma tempestade em copo d´água”. Ainda outro notável teólogo europeu argumentou na imprensa que a doutrina da justificação pela fé somente não é mais uma questão significativa na igreja. Estamos diante de uma multidão de pessoas que são tidas como protestantes, mas que, evidentemente, esqueceram completamente o que eles estão protestando.
Ao contrário de algumas dessas afirmações contemporâneas sobre a importância da doutrina da justificação somente pela fé, nós lembramos uma perspectiva diferente pelos reformadores magisteriais do século XVI. Lutero fez seu famoso comentário de que a doutrina da justificação somente pela fé é o artigo sobre o qual a igreja está de pé ou cai. João Calvino acrescentou uma metáfora diferente, dizendo que a justificação é a dobradiça por meio da qual tudo gira. No século XX, J.I. Packer usou uma metáfora indicando que a justificação somente pela fé é o “Atlas que carrega sobre os seus ombros todas as demais doutrinas”. Posteriormente, Packer afastou-se daquela forte metáfora e fez uma muito mais fraca, dizendo que a justificação somente pela fé é “as letras pequenas do evangelho”.
A questão que nós precisamos enfrentar à luz dessas discussões é: o que mudou desde o século XVI? Bem, há boas notícias e más notícias. A boa notícia é que as pessoas se tornaram muito mais civilizadas e tolerantes nas disputas teológicas. Não vemos pessoas sendo queimadas na fogueira ou torturadas na cremalheira devido a diferenças doutrinárias. Também vimos nos últimos anos que a comunhão romana permaneceu firme em outras questões-chave da ortodoxia cristã, como a divindade de Cristo, sua expiação substitutiva e a inspiração da Bíblia, enquanto muitos protestantes liberais abandonaram essas doutrinas particulares de modo indiscriminado. Vimos também que Roma se manteve firme em questões morais críticas, como aborto e relativismo ético. No século XIX, no Concílio Vaticano I, Roma se referiu aos protestantes como “hereges e cismáticos”. No século XX, no Vaticano II, os protestantes foram chamados de “irmãos separados”. Vemos um nítido contraste no tom dos diferentes concílios. A má notícia, entretanto, é que muitas doutrinas que dividiram protestantes ortodoxos dos católicos romanos há séculos foram declaradas dogmas desde o século XVI. Praticamente todos os decretos significativos da mariologia foram declarados nos últimos 150 anos. A doutrina da infalibilidade papal, apesar de ter funcionado de fato muito antes de sua definição formal, foi, no entanto, formalmente definida e declarada de fide (necessária de se crer para a salvação) em 1870, no Concílio Vaticano I. Nós também vemos que nos últimos anos a comunhão romana tem publicado um novo catecismo católico que reafirma inequivocamente as doutrinas do Concílio de Trento, incluindo a definição de Trento da doutrina da justificação (e assim afirma aqueles anátemas do Concílio contra a doutrina da justificação pela fé da Reforma). Juntamente com as reafirmações de Trento veio uma clara reafirmação da doutrina romana do purgatório, das indulgências e do valor dos méritos.
Em uma discussão entre os principais teólogos sobre a questão da continuidade da relevância da doutrina da justificação somente pela fé, Michael Horton fez a seguinte pergunta: “O que nas últimas décadas fez o evangelho do primeiro século não ter importância?”. A justificação não era sobre uma questão técnica da teologia que poderia ser consignada às margens do depósito da verdade bíblica. Nem podia ser vista simplesmente como uma tempestade em um copo d´água. Essa tempestade se estendeu muito além do minúsculo volume de um único copo. A pergunta “o que devo fazer para ser salvo?”, ainda é uma questão crítica para qualquer pessoa que está exposta à ira de Deus.
Ainda mais crítica do que a pergunta é a resposta, porque a resposta alcança o próprio coração da verdade do evangelho. Em última análise, a Igreja Católica Romana afirmou em Trento e continua a afirmar agora que a base pela qual Deus declarará uma pessoa justa ou injusta é encontrada na “justiça inerente”. Se a justiça não existe na pessoa, essa pessoa, na pior das hipóteses, vai para o inferno e, na melhor das hipóteses (se alguma impureza permanecer em sua vida), vai para o purgatório por um tempo que pode se estender por milhões de anos. Em grande contraste com isso, a visão bíblica e protestante da justificação é que o único fundamento da nossa justificação é a justiça de Cristo, cuja justiça é imputada ao crente, de modo que no momento em que uma pessoa tem fé autêntica em Cristo, tudo o que é necessário para a salvação se torna seu pela virtude da imputação da justiça de Cristo. A questão fundamental é essa: A base pela qual eu sou justificado é uma justiça que é minha? Ou é uma justiça que é, como disse Lutero, “uma justiça alheia”, uma justiça que é extra nos, separada de nós — a justiça de outro, a saber, a justiça de Cristo? Desde o século XVI até o momento atual, Roma sempre ensinou que a justificação é baseada na fé, em Cristo e na graça. A diferença, no entanto, é que Roma continua a negar que a justificação é baseada somente em Cristo, recebida somente pela fé e dada somente pela graça. A diferença entre essas duas posições é a diferença entre a salvação e o seu oposto. Não existe problema maior diante de uma pessoa separada de um Deus justo.
No momento em que a Igreja Católica Romana condenou a doutrina bíblica da justificação somente pela fé, ela negou o evangelho e deixou de ser uma igreja legítima, independentemente de todas as suas outras afirmações da ortodoxia cristã. Aceitá-la como uma igreja autêntica enquanto ela continua a repudiar a doutrina bíblica da salvação é uma atribuição fatal. Nós estamos vivendo numa época em que o conflito teológico é considerado politicamente incorreto, mas declarar paz quando não há paz é trair a essência e a alma do evangelho.
Ao contrário de algumas dessas afirmações contemporâneas sobre a importância da doutrina da justificação somente pela fé, nós lembramos uma perspectiva diferente pelos reformadores magisteriais do século XVI. Lutero fez seu famoso comentário de que a doutrina da justificação somente pela fé é o artigo sobre o qual a igreja está de pé ou cai. João Calvino acrescentou uma metáfora diferente, dizendo que a justificação é a dobradiça por meio da qual tudo gira. No século XX, J.I. Packer usou uma metáfora indicando que a justificação somente pela fé é o “Atlas que carrega sobre os seus ombros todas as demais doutrinas”. Posteriormente, Packer afastou-se daquela forte metáfora e fez uma muito mais fraca, dizendo que a justificação somente pela fé é “as letras pequenas do evangelho”.
A questão que nós precisamos enfrentar à luz dessas discussões é: o que mudou desde o século XVI? Bem, há boas notícias e más notícias. A boa notícia é que as pessoas se tornaram muito mais civilizadas e tolerantes nas disputas teológicas. Não vemos pessoas sendo queimadas na fogueira ou torturadas na cremalheira devido a diferenças doutrinárias. Também vimos nos últimos anos que a comunhão romana permaneceu firme em outras questões-chave da ortodoxia cristã, como a divindade de Cristo, sua expiação substitutiva e a inspiração da Bíblia, enquanto muitos protestantes liberais abandonaram essas doutrinas particulares de modo indiscriminado. Vimos também que Roma se manteve firme em questões morais críticas, como aborto e relativismo ético. No século XIX, no Concílio Vaticano I, Roma se referiu aos protestantes como “hereges e cismáticos”. No século XX, no Vaticano II, os protestantes foram chamados de “irmãos separados”. Vemos um nítido contraste no tom dos diferentes concílios. A má notícia, entretanto, é que muitas doutrinas que dividiram protestantes ortodoxos dos católicos romanos há séculos foram declaradas dogmas desde o século XVI. Praticamente todos os decretos significativos da mariologia foram declarados nos últimos 150 anos. A doutrina da infalibilidade papal, apesar de ter funcionado de fato muito antes de sua definição formal, foi, no entanto, formalmente definida e declarada de fide (necessária de se crer para a salvação) em 1870, no Concílio Vaticano I. Nós também vemos que nos últimos anos a comunhão romana tem publicado um novo catecismo católico que reafirma inequivocamente as doutrinas do Concílio de Trento, incluindo a definição de Trento da doutrina da justificação (e assim afirma aqueles anátemas do Concílio contra a doutrina da justificação pela fé da Reforma). Juntamente com as reafirmações de Trento veio uma clara reafirmação da doutrina romana do purgatório, das indulgências e do valor dos méritos.
Em uma discussão entre os principais teólogos sobre a questão da continuidade da relevância da doutrina da justificação somente pela fé, Michael Horton fez a seguinte pergunta: “O que nas últimas décadas fez o evangelho do primeiro século não ter importância?”. A justificação não era sobre uma questão técnica da teologia que poderia ser consignada às margens do depósito da verdade bíblica. Nem podia ser vista simplesmente como uma tempestade em um copo d´água. Essa tempestade se estendeu muito além do minúsculo volume de um único copo. A pergunta “o que devo fazer para ser salvo?”, ainda é uma questão crítica para qualquer pessoa que está exposta à ira de Deus.
Ainda mais crítica do que a pergunta é a resposta, porque a resposta alcança o próprio coração da verdade do evangelho. Em última análise, a Igreja Católica Romana afirmou em Trento e continua a afirmar agora que a base pela qual Deus declarará uma pessoa justa ou injusta é encontrada na “justiça inerente”. Se a justiça não existe na pessoa, essa pessoa, na pior das hipóteses, vai para o inferno e, na melhor das hipóteses (se alguma impureza permanecer em sua vida), vai para o purgatório por um tempo que pode se estender por milhões de anos. Em grande contraste com isso, a visão bíblica e protestante da justificação é que o único fundamento da nossa justificação é a justiça de Cristo, cuja justiça é imputada ao crente, de modo que no momento em que uma pessoa tem fé autêntica em Cristo, tudo o que é necessário para a salvação se torna seu pela virtude da imputação da justiça de Cristo. A questão fundamental é essa: A base pela qual eu sou justificado é uma justiça que é minha? Ou é uma justiça que é, como disse Lutero, “uma justiça alheia”, uma justiça que é extra nos, separada de nós — a justiça de outro, a saber, a justiça de Cristo? Desde o século XVI até o momento atual, Roma sempre ensinou que a justificação é baseada na fé, em Cristo e na graça. A diferença, no entanto, é que Roma continua a negar que a justificação é baseada somente em Cristo, recebida somente pela fé e dada somente pela graça. A diferença entre essas duas posições é a diferença entre a salvação e o seu oposto. Não existe problema maior diante de uma pessoa separada de um Deus justo.
No momento em que a Igreja Católica Romana condenou a doutrina bíblica da justificação somente pela fé, ela negou o evangelho e deixou de ser uma igreja legítima, independentemente de todas as suas outras afirmações da ortodoxia cristã. Aceitá-la como uma igreja autêntica enquanto ela continua a repudiar a doutrina bíblica da salvação é uma atribuição fatal. Nós estamos vivendo numa época em que o conflito teológico é considerado politicamente incorreto, mas declarar paz quando não há paz é trair a essência e a alma do evangelho.
DOIS MARCOS PARA A VOLTA DE JESUS
Dirigindo-se aos cristãos de Tessalônica, o apóstolo Paulo lhes disse acerca da volta de Jesus, que isto não ocorreria sem que antes viesse primeiro, a apostasia, e em segundo lugar, que fosse revelado o Anticristo.
2Tes 2:3: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”.
A palavra apostasia do texto é a mesma no original grego, tratando-se, portanto de uma transliteração.
Seu significado é revolta, rebelião, afastamento doutrinário, conforme se vê na segunda ocorrência desta palavra no Novo Testamento, em Atos 21.21:
“e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei.”
Outra palavra da mesma raiz de apostasia, apostasion, e que significa divórcio foi usada por Jesus em Mt 5.31, 19.7, Mc 10.4.
Temos também em Lc 8.13, Hb 3.12 e I Tim 4.1, aphistêmi, que significa afastar-se, desviar-se.
1Tm 4:1: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,”
Não padece dúvida, portanto, no texto de 2 Tes 2.3, que a apostasia ali referida concerne ao abandono do ensino e prática da Palavra de Deus, inclusive por crentes genuínos, por se dar crédito ao ensino de espíritos enganadores e de demônios.
Quando isto ocorre, o terreno fica livre para o alastramento da iniquidade, pela aceitação da sociedade, de práticas que são condenadas por Deus e abomináveis a Ele.
Ora, sabemos que este é o quadro que se nos apresenta em nossos dias, quando até muitos daqueles que dizem amar a Deus, não o demonstram no seu comportamento, pois praticam e fazem concessões a ensinos que não se conformam com tudo o que está revelado na Bíblia.
Como o Anticristo se levantará para afrontar e tentar destruir tudo o que se refira à verdadeira Palavra de Deus, então terá boa acolhida por uma sociedade que já vem caminhando na mesma direção, e tanto mais quanto o tempo tem avançado.
Assim, não será o filho da perdição, o homem da iniquidade citado pelo apóstolo, que introduzirá a apostasia quando ele se manifestar. Ao contrário, ele necessita que ela venha primeiro, para que a humanidade o receba de braços abertos, pois lhes prometerá dar aquilo que já se encontra em seus corações, a saber, um mundo sem Deus e sem respeito aos Seus mandamentos.
É interessante observar que em 1665-1666, um judeu cabalista chamado Sabetai-Zwi proclamou ser o messias, o cristo; enganando a muitos, porque lhes dizia que agora Deus estava revogando sua lei, e que permitia a todos agirem conforme seus desejos, fossem eles quais fossem.
Era a sua oração referindo-se a Deus: “Bendito seja Aquele que permite o que é proibido.”
Alguém dirá: pelo menos ele orava a Deus. Mas que deus?
O Deus que permite e aprova tudo o que é proibido em Sua Palavra?
Este não é Deus, mas o próprio diabo, uma vez que Sabetai-Zwi era satanista declarado, e sua influência e ensino se fazem sentir até hoje, pois foi o que inspirou os chamados illuminatis a se infiltrarem na maçonaria, para principalmente, a partir dali, trabalharem pela construção da Nova Ordem Mundial com um governo único sobre todo o mundo, baseado em princípios anti-cristãos.
2Tes 2:3: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”.
A palavra apostasia do texto é a mesma no original grego, tratando-se, portanto de uma transliteração.
Seu significado é revolta, rebelião, afastamento doutrinário, conforme se vê na segunda ocorrência desta palavra no Novo Testamento, em Atos 21.21:
“e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei.”
Outra palavra da mesma raiz de apostasia, apostasion, e que significa divórcio foi usada por Jesus em Mt 5.31, 19.7, Mc 10.4.
Temos também em Lc 8.13, Hb 3.12 e I Tim 4.1, aphistêmi, que significa afastar-se, desviar-se.
1Tm 4:1: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,”
Não padece dúvida, portanto, no texto de 2 Tes 2.3, que a apostasia ali referida concerne ao abandono do ensino e prática da Palavra de Deus, inclusive por crentes genuínos, por se dar crédito ao ensino de espíritos enganadores e de demônios.
Quando isto ocorre, o terreno fica livre para o alastramento da iniquidade, pela aceitação da sociedade, de práticas que são condenadas por Deus e abomináveis a Ele.
Ora, sabemos que este é o quadro que se nos apresenta em nossos dias, quando até muitos daqueles que dizem amar a Deus, não o demonstram no seu comportamento, pois praticam e fazem concessões a ensinos que não se conformam com tudo o que está revelado na Bíblia.
Como o Anticristo se levantará para afrontar e tentar destruir tudo o que se refira à verdadeira Palavra de Deus, então terá boa acolhida por uma sociedade que já vem caminhando na mesma direção, e tanto mais quanto o tempo tem avançado.
Assim, não será o filho da perdição, o homem da iniquidade citado pelo apóstolo, que introduzirá a apostasia quando ele se manifestar. Ao contrário, ele necessita que ela venha primeiro, para que a humanidade o receba de braços abertos, pois lhes prometerá dar aquilo que já se encontra em seus corações, a saber, um mundo sem Deus e sem respeito aos Seus mandamentos.
É interessante observar que em 1665-1666, um judeu cabalista chamado Sabetai-Zwi proclamou ser o messias, o cristo; enganando a muitos, porque lhes dizia que agora Deus estava revogando sua lei, e que permitia a todos agirem conforme seus desejos, fossem eles quais fossem.
Era a sua oração referindo-se a Deus: “Bendito seja Aquele que permite o que é proibido.”
Alguém dirá: pelo menos ele orava a Deus. Mas que deus?
O Deus que permite e aprova tudo o que é proibido em Sua Palavra?
Este não é Deus, mas o próprio diabo, uma vez que Sabetai-Zwi era satanista declarado, e sua influência e ensino se fazem sentir até hoje, pois foi o que inspirou os chamados illuminatis a se infiltrarem na maçonaria, para principalmente, a partir dali, trabalharem pela construção da Nova Ordem Mundial com um governo único sobre todo o mundo, baseado em princípios anti-cristãos.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
NOSSO SERVO JESUS
Versículo do dia: O próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Marcos 10.45)
Jesus não somente era o servo do seu povo enquanto vivia na terra, mas também será nosso servo quando ele voltar. “Em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá” (Lucas 12.37).
Não apenas isso, ele é nosso servo agora. “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13.5-6).
Deprecia o Cristo ressurreto dizer que ele foi, é e será para sempre o servo do seu povo? Poderia depreciar se “servo” significasse “aquele que cumpre ordens”, ou se pensássemos sermos senhores dele. Sim, isso o desonraria. Porém, não o desonra dizer que somos fracos e necessitados.
Não o desonra dizer que ele é o único que pode nos servir com aquilo que mais precisamos.
Não o desonra dizer que ele é uma fonte inesgotável de amor, e que quanto mais ele nos ajuda e quanto mais dependemos do seu serviço, mais maravilhosos os seus auxílios se evidenciam. Portanto, podemos dizer com confiança: “Jesus Cristo vive para servir!”.
Ele vive para salvar. Ele vive para dar. E ele se agrada por isso ser assim.
Ele não está sobrecarregado com as suas necessidades. Ele prospera em carregar o fardo. Ele ama trabalhar “para aquele que nele espera” (Isaías 64.4). Ele se agrada “dos… que esperam na sua misericórdia” (Salmo 147.11). Seus olhos “passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Crônicas 16.9).
Jesus Cristo é exuberante em serviço onipotente por causa de todos os que confiam nele.
Versículo do dia: O próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Marcos 10.45)
Jesus não somente era o servo do seu povo enquanto vivia na terra, mas também será nosso servo quando ele voltar. “Em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá” (Lucas 12.37).
Não apenas isso, ele é nosso servo agora. “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13.5-6).
Deprecia o Cristo ressurreto dizer que ele foi, é e será para sempre o servo do seu povo? Poderia depreciar se “servo” significasse “aquele que cumpre ordens”, ou se pensássemos sermos senhores dele. Sim, isso o desonraria. Porém, não o desonra dizer que somos fracos e necessitados.
Não o desonra dizer que ele é o único que pode nos servir com aquilo que mais precisamos.
Não o desonra dizer que ele é uma fonte inesgotável de amor, e que quanto mais ele nos ajuda e quanto mais dependemos do seu serviço, mais maravilhosos os seus auxílios se evidenciam. Portanto, podemos dizer com confiança: “Jesus Cristo vive para servir!”.
Ele vive para salvar. Ele vive para dar. E ele se agrada por isso ser assim.
Ele não está sobrecarregado com as suas necessidades. Ele prospera em carregar o fardo. Ele ama trabalhar “para aquele que nele espera” (Isaías 64.4). Ele se agrada “dos… que esperam na sua misericórdia” (Salmo 147.11). Seus olhos “passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Crônicas 16.9).
Jesus Cristo é exuberante em serviço onipotente por causa de todos os que confiam nele.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Porque ele tem dito.” (Hebreus 13.5)
Se assimilamos estas palavras por meio da fé, temos em nossas mãos uma arma conquistadora de todas as vitórias. Que dúvida não será eliminada pela espada de dois gumes? Que temor não desaparecerá com um golpe mortal desta flecha proveniente do arco da aliança de Deus? Os infortúnios da vida, as angústias mortais, a nossa corrupção interna e as ciladas externas, as provações divinas e as tentações satânicas; não parece tudo isto leves aflições, quando nos podemos esconder sob o seguinte baluarte: “Ele tem dito”. Sim, quer seja para recebermos deleites em nossa tranquilidade, quer seja para obtermos fortalecimento em nossa luta, “ele tem dito” precisa ser o nosso lugar de descanso todos os dias.
Estas palavras podem nos ensinar o imenso valor de examinar as Escrituras. Pode haver nas Escrituras uma promessa que satisfaz adequadamente ao seu caso. Mas talvez você ainda não conheça essa promessa e, por isso, não tem a consolação que ela proporciona. Você é como prisioneiros num calabouço e, entre as chaves, pode haver uma que abrirá a porta. Você pode ser liberto, mas se não procurar a chave, pode permanecer preso, embora a liberdade esteja tão perto. Pode haver um remédio poderoso, mas você continua doente, a menos que examine e investigue as Escrituras, para descobrir o que “ele tem dito”.
Juntamente com a leitura das Escrituras, você não abastecerá ricamente sua memória com as promessas de Deus? Você memoriza as palavras de homens importantes; entesoura os versos de poetas famosos, e não se aprofundará no conhecimento da Palavra de Deus, de modo que possa citá-la com prontidão, quando tiver de resolver um problema inquietante e difícil? Visto que “ele tem dito” é a fonte de toda sabedoria e de toda consolação, permita que esta fonte habite ricamente em você, tornando-se “uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4.14). Deste modo, você crescerá saudável, feliz e vigoroso em sua vida espiritual.
Se assimilamos estas palavras por meio da fé, temos em nossas mãos uma arma conquistadora de todas as vitórias. Que dúvida não será eliminada pela espada de dois gumes? Que temor não desaparecerá com um golpe mortal desta flecha proveniente do arco da aliança de Deus? Os infortúnios da vida, as angústias mortais, a nossa corrupção interna e as ciladas externas, as provações divinas e as tentações satânicas; não parece tudo isto leves aflições, quando nos podemos esconder sob o seguinte baluarte: “Ele tem dito”. Sim, quer seja para recebermos deleites em nossa tranquilidade, quer seja para obtermos fortalecimento em nossa luta, “ele tem dito” precisa ser o nosso lugar de descanso todos os dias.
Estas palavras podem nos ensinar o imenso valor de examinar as Escrituras. Pode haver nas Escrituras uma promessa que satisfaz adequadamente ao seu caso. Mas talvez você ainda não conheça essa promessa e, por isso, não tem a consolação que ela proporciona. Você é como prisioneiros num calabouço e, entre as chaves, pode haver uma que abrirá a porta. Você pode ser liberto, mas se não procurar a chave, pode permanecer preso, embora a liberdade esteja tão perto. Pode haver um remédio poderoso, mas você continua doente, a menos que examine e investigue as Escrituras, para descobrir o que “ele tem dito”.
Juntamente com a leitura das Escrituras, você não abastecerá ricamente sua memória com as promessas de Deus? Você memoriza as palavras de homens importantes; entesoura os versos de poetas famosos, e não se aprofundará no conhecimento da Palavra de Deus, de modo que possa citá-la com prontidão, quando tiver de resolver um problema inquietante e difícil? Visto que “ele tem dito” é a fonte de toda sabedoria e de toda consolação, permita que esta fonte habite ricamente em você, tornando-se “uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4.14). Deste modo, você crescerá saudável, feliz e vigoroso em sua vida espiritual.
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