Semeando o Evangelho

Semeando o Evangelho
Semear a Verdade e o Amor de Deus

segunda-feira, 12 de março de 2018

"deuses" NO MEIO CRISTÃO

A idolatria em meio ao povo de Israel foi sem dúvida, uma das desobediências mais sérias; De consequências terríveis, na história de seu povo.

A ordem clara do Deus Eterno era de que não houvesse nenhuma forma de idolatria a nenhum “deus”.

No entanto, diante de suas faltas e da falta de um “mover” do Eterno, segundo as suas expectativas, o povo terminava percorrendo o caminho mais “curto”, em busca da resposta mais agradável, em lugar da obediência à ordem do Deus único que queria livrá-los do mal, além de fazê-los crescer.

Era como hoje; a vontade em ser atendido, maior, do que a “entrega” confiante nas palavras confirmadas por sinais e no próprio agir de Deus no meio do seu povo.

Havia, no entanto, apesar da dureza do coração do povo, uma consciência de que o Deus único, não estava ligado a sensações, ou ritos pagãos. Independente a isso, por temor, ou medo, sabiam que deveriam obedecer.

É importante lembrar de que Deus se manifestava a seus servos, porém isso não era uma constante; Havia o período de “aprendizado”; O período de “deserto”.

Havia os profetas e com eles, a obediência ao Deus único; o que lhes afiançava o caráter confiável diante do povo, por este mesmo Deus. Além disso, eram eles, em sua obediência, o próprio exemplo aos que ouviam.

O falar do Deus altíssimo ao profeta vinha a partir do chamamento, mas também, após este, através de um relacionamento com o servo chamado.

No entanto, este mesmo Deus que, se relacionava na medida em que o servo se dispunha, também se “calava”, para trata-lo.

Em dois momentos em especial, o Senhor se calava: Um, pelo pecado do povo e outro, para que o povo aprendesse algo para o seu crescimento.

Neste segundo, era Deus, querendo quebrar o coração “duro” no meio do seu povo.
Como hoje, ele nos permite, para o mesmo crescimento em sua vontade.

Independente dos milagres instantâneos, que opera no meio do seu povo, Deus nos trata de forma personalizada e gradativa; Tornar isso, algo prático ou religioso é um tremendo equivoco.

Por sua resistência em negar o “tratamento” em certos momentos, o povo de Israel era saqueado, morto, vitimado por seu próprio pecado em idolatrar ao que poderia “satisfazer” aos seus urgentes anseios…

Em oculto, sem observância à lei, sem obediência aos profetas, se rendendo ao que ouviam de outros povos, misturando-se a hábitos pagãos diversos… Enfim… De diversas formas, vez por outra, muitos traziam deuses junto aos seus pertences, ou junto às suas práticas.

A leia era clara. Além dela, havia o conhecimento da consequência pela desobediência.
O povo de Deus era conhecedor de tudo isso. Se não atentavam para a teoria, com certeza, a prática e sua terrível consequência, os faziam saber.

Mas porque o faziam? Qual o motivo que leva a uma pessoa cultuar um “deus” ou uma prática??
Bastava o povo não ter a resposta, segundo o que esperavam, que um deus estranho era “adorado”.
Uma infidelidade terrível no casamento entre Deus e o seu povo.

O Deus que se fazia presente em meio ao povo, com cuidado, milagres e sinais, mas acima de tudo, o resgatava e o protegia, era deixado de lado, frente a dificuldades.

Hoje, o que nos leva a “adorar” e a “prestar culto” ao que nos pode “tirar” da sensação de “Deserto” que o Senhor nos permite?

Por motivos diversos, o que leva a “adoração” ou simplesmente confiança em um “deus” ou situação, é a expectativa em ver nestes, a “resposta” rápida; o vislumbrar do que conhecemos como agradável; ou ainda, algo que nos leve a aliviar ou saciar a necessidade, acostumada a ser saciada.

Pode ser um hábito ou forma de vida. Pode ser uma visão de vida limitada da qual tenhamos o controle…

Não importa; A consequência é sempre a mesma quando lançamos mão de um hábito em lugar da entrega total ao Deus da nossa vida, que nada mais é, do que o hábito do novo homem.

Deus não nos fez assim e tampouco, nos faz acostumados a essa prática;
É coisa humana; Natural do homem que perdeu a arvore da vida, no éden.

“… E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente…” Efésios 4:17

“… Mas vós não aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus; Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente…” Efésios 4: 20 a 23.

Deus, nos leva a depender dele, simplesmente. Ele nos conduz sempre a uma vida livre de sensações, apenas, mas recoberta de certezas; tais como às que Adão tinha.

“… E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Efésios 4: 24

Nada; nem religiosidade ou dinheiro; Projetos, bens, amores, ou paixões; Segurança terrena, ou qualquer outro, poderá se tornar um “deus” que, “saciando” a nossa expectativa, nos tire da pura e simples dependência e amor fieis ao Deus verdadeiro; Nem na nossa vida, muito menos em nosso coração.

Cabe a nós, em tempos de falsa liberdade, enxergar qual é, ou quais são os “deuses” que trazemos conosco em oculto, ou ainda publicamente, em hábitos que nos levam para longe da verdadeira adoração e que ainda, nos aprisionam, nos impedindo uma vida de conquistas verdadeiras para o reino do Deus único.

Quando cremos na soberania integral de Deus - Comunidade Cristã de Londrina


LIDANDO COM NOSSOS ALTOS E BAIXOS

Em uma manhã de domingo, Charles compartilhava abertamente em sua pregação: “esta semana foi em alguns aspectos uma semana gloriosa em minha vida, mas se encerrou com um horror de grande escuridão sobre o qual não direi mais do que isso.” Charles então falou de sua propensão a altos e baixos. “Suponho que alguns irmãos não tenham muitas elevações ou depressões. Quase poderia desejar compartilhar suas vidas pacíficas.”. Continua: “Pois muito sou arremessado para cima e para baixo e embora minha alegria seja maior do que a da maioria dos homens, minha depressão de espírito é tamanha, de que poucos teriam ideia.”

Charles compartilhou esse testemunho pessoal como ilustração da referência que fez a Elias, profeta do Antigo Testamento, e de seu sucesso sem precedente na vida, seguido de uma terrível depressão. Tanto é assim que Elias pediu para morrer. “Altas exaltações envolvem profundas depressões”, observou Charles espirituosamente. Em seguida, volta a utilizar dessa verdade diretamente para aqueles que também sabem o que significa “cair nas profundezas da depressão”. Ela se aplica aos cuidados do Deus que se encontra próximo ao nosso abismo diário.

Não importa o quão profundo você caia, a graça é ainda mais profunda. “O que estava sob Elias quando ele caiu naquele desmaio debaixo de um zimbro e por quê? Pois, embaixo estavam os braços eternos. “Não importa o quão longe você caia em sua depressão, os braços eternos estarão sob onde você estiver.”

A graça vai mais fundo não importa a causa. “Irmãos, há muitas ocasiões nas quais o espírito afunda, por vezes através de decepções, de deserções de amigos, da observação do declínio da obra do Senhor, de uma falta de sucesso em nosso ministério, de um sentimento de pecado ou mil outros males que podem todos nos lançar para baixo.” Jesus é capaz de compadecer-se e nos recuperar não importa o que enfrentemos.

Em outra pregação, Charles igualmente revelou sua condição: “Estou bastante descontrolado para me dirigir a vocês esta noite. Sinto-me extremamente indisposto, excessivamente pesado e profundamente depressivo.” Mas o que o ajudou naquela noite foi “o prazer de tentar dizer algumas palavras” sobre o evangelho àqueles que estavam reunidos. O prazer de compartilhar a visão mais ampla do sofrimento e compaixão de Jesus pode misteriosamente nos fortalecer em nossa depressão.

Nós aprendemos a contar a nossas histórias
Por que Charles falava sobre sua depressão tão abertamente? Ele enfrentou aqueles que o estigmatizavam, o envergonhavam ou o discriminavam. Como? Assim como a história de Jesus nos diz que Deus lá esteve para nos dar esperança real, nós que estivemos lá com ele aprendemos a contar nossas histórias também. No fundo do poço temos dúvidas de que nossa história possa interessar a alguém, muito menos a Deus ou a nós mesmos. Na verdade, aqueles que já atravessaram o imenso deserto têm coisas para dizer que ninguém mais realmente pode.

Contamos nossas histórias, não para parecermos simpáticos ou para roubarmos a história de outra pessoa para nossa própria atenção, mas para simpatizar, isto é, para sintonizar os sentimentos. “A dor física aguda sucede a depressão mental, e esta é acompanhada pelo luto e pela aflição na pessoa de um querido nesta vida. As águas rolaram continuamente, onda após onda. Não menciono isso exatamente pela simpatia, mas simplesmente para deixar o leitor ver que sou marinheiro em terra seca (…) conheço o agitar das ondas e a força dos ventos.”
Contamos nossas histórias, não porque desejamos essa experiência, mas porque tivemos essa experiência. “‘Bem’, diz alguém, ‘não quero experimentar esse tipo de sentimento’. Com certeza, não. Porém suponha que você o tivesse sentido, e na próxima vez que encontrar alguém que esteve preso no castelo do Gigante Desespero saberá como simpatizar com ele.”
Contamos nossas histórias para que os sofredores saibam o que Jesus sente, não em relação às forças deles, mas para com suas enfermidades. “A nossa dor, a nossa depressão, o nosso tremor, a nossa sensibilidade, Jesus é tocado por elas, embora não caia no pecado que muito frequentemente advém delas. Agarre rapidamente essaverdade, pois em algum outro dia ela pode servir fortemente para o seu consolo. Jesus é tocado, não com o sentimento de sua força, mas de sua enfermidade (…) como a mãe que sente a fraqueza de seu bebê, assim sente Jesus em relação aos mais pobres, mais tristes e mais fracos”.
Contamos histórias para prover a esperança real. “Se você passou pela depressão da mente, e o Senhor apareceu para seu conforto, se exponha para ajudar outros que estão onde você costumava estar.”

FORÇA PARA O DIA

ENTENDENDO O SEU CHAMADO

[…] Peço que ele ilumine os olhos do coração de vocês, para que saibam qual é a esperança da vocação de vocês… (Efésios 1:18).

A esperança da sua vocação é baseada nas promessas de Deus e nas obras de Cristo.

Em Efésios 1:3-14, Paulo proclama as bênçãos da nossa salvação. No versículo 18, ele ora para que compreendamos essas grandes verdades, que ele resume na frase “a esperança da vocação de vocês”.

“Chamado” aqui se refere ao chamado efetivo de Deus – o chamado que redime a alma. A Escritura fala de dois tipos de chamado: o chamado geral (ou do evangelho) e o chamado efetivo ou específico. O chamado do evangelho é dado pelos homens e é um chamado universal para se arrepender e confiar em Cristo para a salvação (por exemplo, Mateus 28:19, Atos 17:30-31). Ele é para todos os pecadores, mas nem todos os que o ouvem respondem com fé.

O chamado efetivo é dado somente por Deus aos eleitos. Por ele, Deus fala com a alma e concede fé salvadora (João 6:37-44, 65; Atos 2:39). Todos os que o recebem respondem com fé.

A esperança do seu chamado efetivo está alicerçado nas promessas de Deus e nas obras de Cristo (1 Pedro 1:3), e é caracterizada por uma expectativa  confiante, que aguarda pacientemente que essas promessas sejam cumpridas. É sua esperança de glorificação final e de compartilhar a glória de Deus quando Cristo retornar (Colossenses 3:4). É uma fonte de força e estabilidade em meio às provações da vida (1 Pedro 3:14-15). Por conseguinte, deve preenchê-lo com alegria (Romanos 5:2) e motivá-lo a viver piedosamente (1 João 3:3).

Ao enfrentar este novo dia, tenha confiança de que você é um dos eleitos de Deus. Ele chamou você para si mesmo e irá guarda-lo, não importa quais as circunstâncias que você enfrenta. Nada pode separá-lo do Seu amor (Romanos 8:38-39)!

Sugestão para oração

Agradeça a Deus pela segurança da sua salvação.

Peça a Ele que marque seu coração pelas bênçãos e responsabilidades do seu chamado.

Viva hoje em antecipação ao regresso de Cristo.

Devocional Alegria Inabalável - John Piper

COMO CRENTES SERÃO JULGADOS

Versículo do dia: Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. (Apocalipse 20.12)

Isso é sobre o juízo final? Os nossos pecados serão lembrados? Eles serão revelados? Anthony Hoekema responde sabiamente algo como isso: “As falhas e debilidades dos… crentes… estarão em cena no dia do juízo. Mas — e esse é o ponto importante — os pecados e debilidades dos crentes serão revelados no juízo como pecados perdoados, cuja culpa foi totalmente coberta pelo sangue de Jesus Cristo”.

Imagine-o assim: Deus tem um registro de cada pessoa (os “livros” de Apocalipse 20.12). Tudo o que você já fez ou disse (Mateus 12.36) está gravado ali com uma nota (de “0” a “10”). Quando você estiver diante do “tribunal de Cristo” (2Coríntios 5.10) para ser julgado “segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”, Deus abrirá o registro e disporá os testes com suas notas. Ele separará todos os “0” e os colocará em uma pilha. Depois, ele pegará todos os “4” e “6” e tirará as partes boas do teste e as colocará com os “10”, em seguida, colocará as partes ruins com o “0”. Depois, ele pegará todos os “7” e “9” e separará as partes ruins e as colocará na pilha “0”, e colocará todas as partes boas na pilha “10”.

Em seguida, ele abrirá outro registro (“o livro da vida”) e encontrará o seu nome. Atrás do seu nome haverá um fósforo feito da madeira da cruz de Jesus. Ele pegará o fósforo, o acenderá e lançará a pilha “0”, com todas as suas falhas e deficiências, no fogo e a queimará. Estas não lhe condenarão e não lhe recompensarão.

Depois, ele tirará do seu “livro da vida” um envelope selado marcado como “bônus gratuito e gracioso” e colocará na pilha “10” (veja Marcos 4.24 e Lucas 6.38). Então, ele levantará toda a pilha e declarará: “Com isso a sua vida dá testemunho da graça do meu Pai, do valor do meu sangue e do fruto do meu Espírito. Entre no gozo do seu Mestre”.

Devocional Do Dia - Charles Spurgeon

Versículo do dia: “A coroa da justiça me está guardada.” (2 Timóteo 4.8)

Ó crente duvidoso, talvez você já tenha dito em alguns momentos: “Temo nunca entrar no céu”. Não tema! Todo o povo de Deus entrará no céu. Aprecio muito a exclamação singular de um crente que estava às portas da morte: “Não tenho medo de ir para casa. Todas as coisas que importam para mim já estão lá. A mão de Deus já está girando o trinco de minha porta. Estou pronto para que Ele entre”. Alguém lhe perguntou: “Você não tem receio de perder seus bens?” Ele respondeu: “No céu, existe uma coroa que o anjo Gabriel não pode usar. Não caberá na cabeça de ninguém, exceto na minha. Lá existe um trono no qual o apóstolo Paulo não pode assentar-se. Foi feito para mim; eu o receberei”. Ó crente, que pensamento repleto de alegria! A sua porção está garantida! “Resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4.9).

“Mas, é possível que eu a perca?” Não, ela está reservada em seu nome. Se eu sou um filho de Deus, não a perderei. Ela é tão minha como se eu já estivesse lá. Venha comigo, crente, assentemo-nos no cimo do monte Nebo e contemplemos a terra dos santos, a terra de Canaã. Veja aquele pequeno rio da morte, cintilando aos raios do sol. E, depois dele, você pode contemplar os pináculos da cidade eterna? Pode observar a terra agradável e seus felizes habitantes? Esteja certo de que, se você pudesse ir até lá, veria escrito numa das mansões da cidade: “Este galardão pertence àquele que é preservado por Deus apenas. Ele será levado, a fim de habitar com Deus eternamente”. Ó crente duvidoso e pobre, contemple a sua herança gloriosa. Ela é sua. Se realmente crê no Senhor Jesus, se já experimentou o arrependimento de seus pecados e já foi regenerado em espírito, você é um dos membros do povo de Deus. Existe um lugar reservado para você, uma coroa e uma harpa lhe estão preparadas. Ninguém tomará a sua porção, ela está reservada no céu para você, que logo a terá. Na glória, não haverá tronos vazios, quando todos os santos estiverem reunidos.

Quando os planos mudam - Rev. Augustus Nicodemus


NÃO OLHE PARA AS SUAS SENSAÇÕES, OLHE PARA CRISTO


Transcrição

Basicamente, o que você está tentando fazer, é tentar manter essa sensação que você teve. Você teve essa sensação, a realidade, e ouviu essa pregação. Você teve uma chance de passar um tempo na Palavra, e você teve essa sensação. E você quer muito ir para casa e manter esse sentimento. E então você faz com que o foco da sua vida espiritual seja se você está se sentindo bem ou não. E se você sente ou não realidade, ou se você sente ou não força. E você é como Pedro. Ele pisa fora do barco e enquanto ele está com seus olhos em Jesus tudo está indo bem. Mas quando ele tira seus olhos de Cristo ele começa a afundar. E inevitavelmente é isso que acontece. Como você sabe, você continua sua vida. Chega quinta-feira, chega sexta-feira, e as crianças estão chorando, e você tem uma pilha de papéis na sua mesa que você não consegue sequer olhar por cima dela. E a vida está corrida novamente. E você sente essas sensações que teve, e elas começam a diminuir. Começam a partir. E então, o que você faz é que você tenta redobrar seus esforços. Ok. “Vou tentar ler minha bíblia… ao invés de 9 capítulos vou ler 18 capítulos.” Então você deixa de ler um dia e agora você está com 30 e poucos capítulos atrasados, na sua Bíblia. E então o que acontece? Você começa, “Ok, Senhor, vou começar a apertar os olhos mais forte.” Você está tentando tanto manter essa sensação, mas você sente que ela está começando a apodrecer. Porque os seus olhos estão nessa sensação. Vou lhes dizer isso. O lugar o qual sua fé mais odeia olhar são os seus sentimentos. Esse é o lugar na face da terra que sua fé mais odeia olhar. São os seus sentimentos. Fé não foi feita para se desenvolver em sentimentos. A fé se desenvolve com um novo olhar do Senhor Jesus Cristo! Então, o que inevitavelmente acontece é que você vai para casa, isso começa a acontecer, as sensações começam a partir, você começa a se desesperar, você está apertando forte os seus olhos, você está tentando tanto trazer essa coisa de volta. E finalmente você fica exausto e você desmorona. E você olha e vê Cristo e tudo volta. É assim que isso funciona. A fé não se desenvolve em sentimentos. A fé se desenvolve em Cristo. Se você vai para casa e a única coisa que você tenta e faz é tentar e trabalhar essa sensação, ela irá apodrecer. Como o escritor do hino disse, “Não me atrevo a confiar na situação mais doce, mas confiar totalmente no nome de Jesus” “Em Cristo, a sólida rocha, eu permaneço.” Não em meus sentimentos! Não como eu me sinto quando volto para casa. “Em Cristo, a sólida rocha, eu permaneço. Todos os outros fundamentos são areia movediça. Esqueça suas sensações… quando você voltar para casa. Esqueça as suas sensações. Porque se tudo o que você faz é voltar para casa e entrar no piloto automático espiritual, ou você somente tenta focar em suas sensações, e de alguma forma tenta manter o que você está sentindo naquele momento. E esse é o seu foco, você irá descobrir que isso irá gerar minhocas. Isso é tudo o que irá acontecer.

A NECESSIDADE DE SE ATENDER AO CONVITE DA GRAÇA DE DEUS

Prv 1:20 “Grita na rua a Sabedoria, nas praças, levanta a voz;
do alto dos muros clama, à entrada das portas e nas cidades profere as suas palavras:
Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
Atentai para a minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse;
antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão;
também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei,
em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia.
Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar.
Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR;
não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão.
Portanto, comerão do fruto do seu procedimento e dos seus próprios conselhos se fartarão.”

Neste texto Deus se levanta para protestar com os homens em relação aos seus maus caminhos, para apontar as consequências de persistir neles, para exortar à necessidade de uma urgente e completa conversão a Deus, e para fazer valer o seu convite com súplicas afetuosas e encorajadoras garantias, e por isso é estigmatizado pelos que recebem o convite como sendo a efervescência de uma imaginação aquecida, o fruto de uma mente entusiasmada fraca.

Mas, embora este convite da graça seja uma loucura para os homens, ele é na verdade sabedoria aos olhos de Deus. Nenhuma súplica, promessa ou ameaça podem ser entregues com maior poder ou afeto do que estes que lemos nesta porção de Provérbios, porém, a voz de Deus, não é de loucura e entusiasmo mas de “sabedoria”, e, em tudo devem ser consideradas as palavras da verdade e de sobriedade que ele profere. Estamos agora no principal lugar para o qual somos convocados e para o qual se destina o convite, e ele é o próprio Deus que é apresentado no texto com o nome de Sabedoria, o qual se dirige agora a nós. O local de destino do convite pode ser compreendido sob duas observações gerais:

I. Para aqueles que atenderem ao seu convite, Deus será abundantemente gracioso.
Nada pode ser mais terno do que a admoestação diante de nós.
As palavras são dirigidas não apenas aos “simples”, mas para aqueles que “amam a simplicidade”, não somente para os ignorantes, mas para os que “odeiam o conhecimento;” não somente para aqueles que estão destituídos de religião, mas que têm prazer “em zombar dela”. Que podemos supor que Deus deveria dizer a tais transgressores ousados? O que, senão pronunciar os julgamentos mais pesados?

Todavia, “ele é Deus e não homem”, e, portanto, ele lhes fala como Deus, em termos de amor e misericórdia inconcebíveis: “Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?”, (v. 22). Não foi bastante “o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias.”?, I Pe 4.3.

Estes pecados lhes têm sido tão agradáveis ou rentáveis que haveis de renunciar a toda a felicidade do céu por causa deles? ou, se tendes a intenção de afastar-se deles, tendes fixado o tempo da sua conversão? “Quanto tempo você pretende persistir nisto? Até o tempo de doença, e na hora da morte? ou até algum tempo mais conveniente? Ah! “Convertei-vos pela minha repreensão;” deixem que as palavras de um Pai e um amigo prevaleçam com vocês; não tentem justificar suas ações, ou atenuar a sua culpa; vocês vêm claramente o suficiente que a sua conduta é indefensável; portanto, voltem, voltem sem demora.

As promessas, com as quais a admoestação é aplicada, acrescentam muito ao seu peso.
A consciência tanto da fraqueza e da ignorância, muitas vezes contribui para manter os homens sob o poder de seus pecados. Um pensamento surge em suas mentes: “Eu não sei como mudar; eu não sei como obter tanto o perdão dos meus pecados, quanto a vitória sobre os meus desejos.” Mas Deus elimina de uma só vez todos essas reflexões desencorajadoras. Ele diz que na verdade, suas corrupções não podem ser superadas pelos seus próprios esforços. “Derramarei o meu Espírito”, para santificá-los em tudo. Você está perdido e como obterá o meu favor? Eu vou lhe dar a conhecer as palavras da vida; eu vou revelar o meu Filho em seu coração, eu vou mostrar-lhe a eficácia da sua expiação, e lhe tornarei sábio para a salvação através da fé nele. Assim que ele calar suas objeções, e dissipar seus temores: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai”! certamente não deveríamos ouvir isto, senão com admiração, não devemos recebê-lo com provocações, mas com grata adoração.

Mas “Deus não se esforçará (agirá) para sempre com o homem – Gên 6.6, pelo contrário,
II. Aqueles, que desprezam os seus convites, serão lançados numa impenitência final e na ruína.
O desprezo que é também geralmente derramado sobre a misericórdia de Deus, é terrível ao extremo.

Alguém poderia supor que esses convites e promessas não podiam deixar de produzir o efeito desejado. Mas, infelizmente, a recepção a eles é, como o próprio Deus o apresenta: os homens “se recusam a obedecer às suas chamadas, quando ele estende suas mãos para eles com carinho de um pai e rogos importunos; eles não vão considerá-lo, pois têm desprezado o seu conselho e a sua repreensão; eles odeiam mesmo ouvir o seu dever, e se determinam, qualquer que seja o resultado, que não vão praticá-lo.”
O zelo e fervor de seus pastores são feitos objeto de ridículo profano, e os ditames da sabedoria são como efusões de loucura e fanatismo. Apelamos às consciências de todos em relação a essas coisas.

Quem tem observado o mundo ao seu redor, ou o que se passa em seu coração, não deve atestar que essas coisas são assim? Sim, todos nós somos culpados: “Esta foi a nossa forma em nossa juventude.” Alguns têm sido mais abertos e notórios, e outros mais secretos e reservados, em suas oposições à vontade de Deus, mas todos se opuseram a ele, e, se a graça divina não tem mortificado o nosso inimigo – o pecado – nós seremos achados ainda nos opondo a isto; o sentimento deliberado de cada homem não regenerado é como o dito dos antigos: “Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do Senhor, não te obedeceremos a ti;”, Jer 44.16.

Mas se persistirmos em tal conduta, um dia encontraremos uma recompensa adequada.
Como Deus não pode ser enganado, então, não será ridicularizado; se ele tem um dia de graça; então ele também tem um dia de vingança; e esse dia está se aproximando em ritmo acelerado. Por mais seguro que o pecador possa pensar de si mesmo, há uma hora de desolação, e um consequente sofrimento e angústia vindo sobre ele. Então, agora pode ser sugerido muitas vezes à mente de um pecador despertado, mas não convertido, “O que o mundo vai fazer por você agora? Qual o lucro que seus prazeres, suas riquezas e suas honrarias lhe trarão neste dia da minha ira? O que você acha da semente que tem sido semeada, agora que você começa a colher o seu fruto?” Mas se Deus não lidar com a gente, desta forma, neste mundo, com toda a certeza que ele o fará no mundo vindouro.

Aquela será certamente uma hora de extrema aflição e angústia quando estes desprezadores da misericórdia permanecerão no tribunal do grande Juiz; e oh! como é que Ele, então, “rirá de sua desgraça! como é que ele zombará de todo o medo e terror deles!” Você não iria acreditar na minha palavra agora, e ver se é verdade ou não. Você não seria persuadido de que um dia eu iria reivindicar minha Majestade insultada; o que você acha desse assunto agora? Você me desprezou, e por isso eu disse: “Apartai-vos de mim, porque eu não desejo ter conhecimento das tuas maneiras! Você deve ter o seu pedido atendido, vou me afastar de você; e você também deve se afastar de mim; partam, malditos, para sempre para o fogo eterno, que vocês terão que suportar por toda a eternidade sem qualquer mitigação da sua dor, e vocês nunca terão sequer uma gota de água para refrescar as suas línguas.

Queira Deus que os homens percebam estas coisas, e sejam persuadidos a crer que Deus é verdadeiro! Mas se eles vão ouvir, ou se irão se abster disso, devemos declarar o que Deus falou; e, embora um mundo ignorante possa ridicularizar como loucura, proclamaremos isto como sendo o “conselho da verdadeira sabedoria”, e a declaração de um Deus infalível.

APLICAÇÃO

1. Vamos todos adorar a bondade divina.

Qual de nós não deve se declarar culpado da acusação de desprezador de Deus? Qual de nós não tem perseverado em um curso de desobediência a ele, apesar de todas as suas mensagens de misericórdia; e que também, temos agido assim não por dias meramente, mas por meses e anos?
No entanto, Deus tem exercido a tolerância em relação a nós, e neste mesmo instante isto se renova nos seus convites graciosos. Vamos considerar quantos milhares foram cortados em seus pecados, enquanto somos ainda poupados para ouvir as boas novas de salvação, e “deixar a paciência e longanimidade de Deus nos conduzirem ao arrependimento.”

FORÇA PARA O DIA

COMPREENDENDO O QUE VOCÊ TEM

Peço ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, que conceda a vocês espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele (Efésios 1:17).

Sua herança em Cristo é tão grandiosa e profunda que você não pode compreendê-la sem a permissão de Deus.

O publicista do jornal, William Randolph Hearst, investiu uma fortuna na coleção de grandes obras de arte. Um dia, ele leu sobre um trabalho extremamente valioso e decidiu adicionar à sua coleção. Seu agente procurou as galerias do mundo, mas sem sucesso. Finalmente, depois de muitos meses de esforço e com muitos gastos, o agente encontrou o trabalho de arte premiado: ele havia sido armazenado em uma das salas de Hearst o tempo todo!

Essa história é paralela aos cristãos que estão constantemente procurando por algo a mais porque não entendem o que já têm em Cristo. Como Paulo sabia que isso era um problema potencial, ele orou a Deus para nos permitir compreender nossas riquezas espirituais.

“Espírito”, no versículo 17, refere-se a uma disposição ou atitude de humildade, como “Bem-aventurados os pobres de espírito” (Mateus 5:3). “Revelação” é o conhecimento que Deus transmite através da Sua Palavra. “Sabedoria” é a aplicação desse conhecimento à vida diária. O efeito combinado é uma atitude humilde em relação à Palavra de Deus que nos compeli a aprender e a integrar em todos os aspectos de sua vida.

No nível humano, a plenitude da sua herança em Cristo é incompreensível. A Palavra de Deus revela muitos dos seus benefícios, e o Espírito Santo capacita você enquanto aprende a viver de acordo com seus princípios; contudo, muito disso permanecerá um mistério nesta vida (1 João 3:2). A oração de Paulo é que você entenderá o máximo possível para que a sabedoria e a revelação piedosas governem todas as suas atitudes e ações. Deixe que isso seja o seu objetivo hoje.

Sugestão para oração

Agradeça a Deus pelas incompreensíveis riquezas que são suas em Cristo.

Ore para que você possa sempre se aproximar de Sua Palavra com um coração submisso e que permite ser ensinado.