Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
AGENTES DO REINO
Os privilégios e responsabilidades de servir a Cristo
O agente é alguém autorizado a não apenas representar, mas também a realizar serviços fundamentais e necessários. Assim como a igreja de Jesus representa o reio do céu na terra, os cristãos certamente são representantes de Cristo e seu reino espiritual no mundo. Podemos dizer que, como cristãos, somos agentes do reino de Deus.
Todavia, ninguém se torna um agente sem o devido preparo para ocupar este posto e realizar esta função. Por esta razão é que todos aqueles que recebem Jesus em sua vida devem ser treinados e capacitados. Os agentes que representam o reino do Senhor, assim como o Mestre Jesus, devem ser responsáveis, fiéis, corretos, honestos e trabalhadores.
Lamentavelmente, não poucos são os cristãos que deixam a desejar no que diz respeito à responsabilidade que possuem como agentes do reino Deus. Existem aqueles que não levam o Evangelho a sério, aqueles que preferem fazer tudo à sua maneira que dar ouvidos à voz de Deus, e aqueles que não possuem o mínimo de responsabilidade com o papel que deveriam desempenhar.
Todavia, por mais que existam cristãos irresponsáveis em sua função, a Bíblia nos fala do dia em que todas as pessoas prestarão contas a Deus sobre o que fizeram com aquilo que receberam de Suas mãos. Neste dia, aqueles que receberam do Senhor a Sua Palavra, dons e oportunidades para representarem o reino do céu na terra serão julgados com maior rigor.
Foi para explicar sobre a prestação de contas deste dia que Jesus contou a parábola dos talentos (Mateus 25.14-30). De acordo com a parábola, todos os servos receberam parte dos bens de seu senhor conforme a capacidade de trabalho de cada um. Estes servos deveriam representar seu senhor e negociar os bens a fim de adquirirem mais riquezas até um tempo oportuno.
Acontece que nem todos os servos assumiram a sua devida responsabilidade. Quanto aos servos leais que se importaram em negociar o bem que lhes fora confiado, ao retornar de sua viagem o senhor lhes declarou: “muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25.21).
Mas, em relação àquele servo que foi negligente e irresponsável, o senhor lhe declarou: “servo mau e negligente, sabia que sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei; por que não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros. E disse aos que o assistiam: tirai-lhe a mina…” (Lucas 19.22-24).
É interessante notarmos que Jesus contou esta parábola justamente para falar aos seus discípulos que, como seus servos, eles possuem responsabilidades. A importância de ser um agente responsável precisa estar bastante esclarecida em nossa mente, a fim de que não tenhamos o mesmo final do servo negligente da parábola. Ser um agente do Reino é, sem sombra de dúvidas, um grande privilégio. Mas, como diz o adágio: “grandes privilégios trazem consigo grandes responsabilidades”.
Tiago Rocha
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
VIVENDO CORAJOSAMENTE (TADEU)
Tadeu… (Mateus 10:3).
A vida cristã vitoriosa requer muita coragem.
Tadeu era um homem de muitas identidades. Na tradução King James de Mateus 10:3, ele é chamado de “Lebeu, cujo sobrenome era Tadeu”. Ele também é chamado de “Judas, filho de Tiago” (Lucas 6:16; Atos 1:13) e “Judas [não Iscariotes]” (João 14:22).
Judas, que significa “louvor a Jeová”, foi provavelmente o nome dado a ele no nascimento, com Tadeu e Lebeu acrescentados mais tarde, como apelidos para refletir seu caráter. Aparentemente, Tadeu era o apelido dado a ele por sua família. Vem de uma palavra cuja raiz hebraica se refere ao seio feminino. Basicamente, significa “criança de peito”.
Talvez Tadeu fosse o filho mais novo da família, ou especialmente querido por sua mãe. Lebeu vem de uma raiz hebraica que significa “coração”. Literalmente, significa “filho do coração”, e fala de alguém corajoso. Esse apelido provavelmente foi dado a ele por seus amigos, que o viam como um homem de ousadia e coragem.
A tradição da igreja primitiva nos diz que Tadeu foi tremendamente dotado com o poder de Deus para curar os enfermos. Conta-se que um rei sírio chamado Edgar estava muito doente e pediu que Tadeu o curasse. No caminho até os aposentos do rei, Tadeu curou centenas de pessoas em toda a Síria. Quando finalmente chegou ao palácio do rei, ele o curou e pregou a Cristo para ele. Como resultado, o rei tornou-se cristão. O país, no entanto, foi ao caos, e um sobrinho vingativo do rei mandou prender Tadeu e depois espanca-lo até a morte com um porrete. Se essa tradição é verdadeira, confirma que Tadeu foi um homem de grande coragem.
É preciso coragem para morrer por Cristo, mas também é preciso coragem para viver para Ele. É por isso que Paulo disse que Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, amor e moderação (2 Timóteo 1:7). Confie nas promessas de Deus e confie no Seu Espírito. É assim que você poderá enfrentar cada novo desafio com coragem e confiança.
Sugestão para oração
Agradeça a Deus pela coragem que Ele lhe deu no passado e peça a Ele para ajudá-lo a enfrentar futuras batalhas espirituais sem recuar ou fazer concessões.
Estudo adicional
Leia Daniel 3:1-30.
Por que Sadraque, Mesaque e Abdnego foram punidos pelo rei Nabucodonosor?
Como Deus honrou a coragem deles?
Tadeu… (Mateus 10:3).
A vida cristã vitoriosa requer muita coragem.
Tadeu era um homem de muitas identidades. Na tradução King James de Mateus 10:3, ele é chamado de “Lebeu, cujo sobrenome era Tadeu”. Ele também é chamado de “Judas, filho de Tiago” (Lucas 6:16; Atos 1:13) e “Judas [não Iscariotes]” (João 14:22).
Judas, que significa “louvor a Jeová”, foi provavelmente o nome dado a ele no nascimento, com Tadeu e Lebeu acrescentados mais tarde, como apelidos para refletir seu caráter. Aparentemente, Tadeu era o apelido dado a ele por sua família. Vem de uma palavra cuja raiz hebraica se refere ao seio feminino. Basicamente, significa “criança de peito”.
Talvez Tadeu fosse o filho mais novo da família, ou especialmente querido por sua mãe. Lebeu vem de uma raiz hebraica que significa “coração”. Literalmente, significa “filho do coração”, e fala de alguém corajoso. Esse apelido provavelmente foi dado a ele por seus amigos, que o viam como um homem de ousadia e coragem.
A tradição da igreja primitiva nos diz que Tadeu foi tremendamente dotado com o poder de Deus para curar os enfermos. Conta-se que um rei sírio chamado Edgar estava muito doente e pediu que Tadeu o curasse. No caminho até os aposentos do rei, Tadeu curou centenas de pessoas em toda a Síria. Quando finalmente chegou ao palácio do rei, ele o curou e pregou a Cristo para ele. Como resultado, o rei tornou-se cristão. O país, no entanto, foi ao caos, e um sobrinho vingativo do rei mandou prender Tadeu e depois espanca-lo até a morte com um porrete. Se essa tradição é verdadeira, confirma que Tadeu foi um homem de grande coragem.
É preciso coragem para morrer por Cristo, mas também é preciso coragem para viver para Ele. É por isso que Paulo disse que Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, amor e moderação (2 Timóteo 1:7). Confie nas promessas de Deus e confie no Seu Espírito. É assim que você poderá enfrentar cada novo desafio com coragem e confiança.
Sugestão para oração
Agradeça a Deus pela coragem que Ele lhe deu no passado e peça a Ele para ajudá-lo a enfrentar futuras batalhas espirituais sem recuar ou fazer concessões.
Estudo adicional
Leia Daniel 3:1-30.
Por que Sadraque, Mesaque e Abdnego foram punidos pelo rei Nabucodonosor?
Como Deus honrou a coragem deles?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
JESUS MORREU POR ESSE MOMENTO
Versículo do dia: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.19-20)
Quando o alarme disparou às 4h59 desta manhã, pensei em uma fração de segundo sobre a realidade absoluta da morte e sobre o fato de estar em pé diante de um Deus totalmente santo, sem nada para me recomendar senão a minha própria vida.
O horror disso só foi superado pelo esplendor da realidade: Jesus Cristo morreu por esse momento.
Então, o terror se foi.
Minha percepção imediata foi: Esta é a essência do que acontece sempre que alguém se converte. É assim que se descobre que Jesus Cristo é real. É assim que uma pessoa vem a estimar o amor de Cristo. De repente, pela primeira vez, ela vê e sente com os olhos do seu coração a realidade inegável de ter que se encontrar com Deus com uma consciência culpada.
O impacto dessa visão é devastador. Isso faz com que os pecadores saibam que sua única esperança é um Mediador. Se permanecerem sozinhos, sem nada para recomendá-los, senão a sua própria vida pecaminosa, eles estão completamente perdidos. Se há alguma esperança para a eternidade na presença deste Deus, precisamos de um Redentor, de um Substituto, de um Salvador.
Neste ponto de terrível crise, nada ilumina, a não ser o evangelho de Jesus Cristo — “que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20). Na fração de segundo antes dele estar lá, me foi concedido ver as trevas e horror do juízo — não uma inferência teológica, não uma conclusão meramente racional, não um simples pensamento, mas um vislumbre com o olho interior, cheio de conhecimento, sentimento e certeza.
Nosso Deus é um fogo consumidor. Ele não contempla o mal. Estamos totalmente perdidos. Minha culpa era tão grande, real e inquestionável naquela fração de segundo que não havia sequer a possibilidade mais remota de dar desculpas. Foi repentino, absolutamente comovente e infinitamente desesperançoso.
Nesse instante, Jesus é tudo o que importa. Ó Cristo! Ó Cristo! Pode o meu coração conter a onda de gratidão? Ó dom de Deus, minha desesperada e única necessidade!
Versículo do dia: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.19-20)
Quando o alarme disparou às 4h59 desta manhã, pensei em uma fração de segundo sobre a realidade absoluta da morte e sobre o fato de estar em pé diante de um Deus totalmente santo, sem nada para me recomendar senão a minha própria vida.
O horror disso só foi superado pelo esplendor da realidade: Jesus Cristo morreu por esse momento.
Então, o terror se foi.
Minha percepção imediata foi: Esta é a essência do que acontece sempre que alguém se converte. É assim que se descobre que Jesus Cristo é real. É assim que uma pessoa vem a estimar o amor de Cristo. De repente, pela primeira vez, ela vê e sente com os olhos do seu coração a realidade inegável de ter que se encontrar com Deus com uma consciência culpada.
O impacto dessa visão é devastador. Isso faz com que os pecadores saibam que sua única esperança é um Mediador. Se permanecerem sozinhos, sem nada para recomendá-los, senão a sua própria vida pecaminosa, eles estão completamente perdidos. Se há alguma esperança para a eternidade na presença deste Deus, precisamos de um Redentor, de um Substituto, de um Salvador.
Neste ponto de terrível crise, nada ilumina, a não ser o evangelho de Jesus Cristo — “que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20). Na fração de segundo antes dele estar lá, me foi concedido ver as trevas e horror do juízo — não uma inferência teológica, não uma conclusão meramente racional, não um simples pensamento, mas um vislumbre com o olho interior, cheio de conhecimento, sentimento e certeza.
Nosso Deus é um fogo consumidor. Ele não contempla o mal. Estamos totalmente perdidos. Minha culpa era tão grande, real e inquestionável naquela fração de segundo que não havia sequer a possibilidade mais remota de dar desculpas. Foi repentino, absolutamente comovente e infinitamente desesperançoso.
Nesse instante, Jesus é tudo o que importa. Ó Cristo! Ó Cristo! Pode o meu coração conter a onda de gratidão? Ó dom de Deus, minha desesperada e única necessidade!
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Meu amado.” (Cântico dos Cânticos 2.8)
Este é um nome precioso que a Igreja do passado deu ao Ungido do Senhor. A Igreja cantou: “O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios” (Cântico dos Cânticos 2.16). Em seu cântico dos cânticos, ela sempre O chama por este nome deleitável – “meu Amado!” Mesmo durante o longo inverno, quando a idolatria mirrou o jardim do Senhor, os profetas da Igreja encontraram ocasião para deixar de lado, por algum tempo, o fardo do Senhor e cantar, como o fez Isaías: “Cantarei ao meu amado o cântico do meu amado a respeito da sua vinha” (Isaías 5.1).
Embora os santos nunca tivessem visto a face do Senhor, pois Ele ainda não se havia tornado carne e habitado entre nós, e apesar de nenhum homem ter contemplado a glória dele, o Senhor foi “a consolação de Israel” (Lucas 2.25), a esperança e a alegria de todos os eleitos, o “amado” de todos os que eram justos diante do Altíssimo.
Nós, que estamos nos dias de verão da Igreja, desejamos falar sobre Cristo como o Amado de nossa alma e sentir que Ele é preciosíssimo, “o mais distinguido entre dez mil” (Cântico dos Cânticos 5.10) e “totalmente desejável” (Cântico dos Cânticos
5.16). O fato de que a Igreja ama o Senhor é tão verdadeiro, que o apóstolo ousou desafiar todo o universo a separá-la do amor de Cristo e declarou que nem perseguição, nem aflição, nem perigos, nem opressão, nem espada têm sido capazes de separá-la do amor de Cristo (ver Romanos 8.35). O apóstolo se orgulhou com alegria: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37). Oh, que nós conheçamos mais de Ti, Senhor precioso.
Minha única possessão é o teu amor; Embaixo, na terra, ou em cima, no céu; Não tenho qualquer outro abrigo.
Com intenso fervor, eu oro, a cada dia,
Te peço, imploro: eu quero estar contigo!
Este é um nome precioso que a Igreja do passado deu ao Ungido do Senhor. A Igreja cantou: “O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios” (Cântico dos Cânticos 2.16). Em seu cântico dos cânticos, ela sempre O chama por este nome deleitável – “meu Amado!” Mesmo durante o longo inverno, quando a idolatria mirrou o jardim do Senhor, os profetas da Igreja encontraram ocasião para deixar de lado, por algum tempo, o fardo do Senhor e cantar, como o fez Isaías: “Cantarei ao meu amado o cântico do meu amado a respeito da sua vinha” (Isaías 5.1).
Embora os santos nunca tivessem visto a face do Senhor, pois Ele ainda não se havia tornado carne e habitado entre nós, e apesar de nenhum homem ter contemplado a glória dele, o Senhor foi “a consolação de Israel” (Lucas 2.25), a esperança e a alegria de todos os eleitos, o “amado” de todos os que eram justos diante do Altíssimo.
Nós, que estamos nos dias de verão da Igreja, desejamos falar sobre Cristo como o Amado de nossa alma e sentir que Ele é preciosíssimo, “o mais distinguido entre dez mil” (Cântico dos Cânticos 5.10) e “totalmente desejável” (Cântico dos Cânticos
5.16). O fato de que a Igreja ama o Senhor é tão verdadeiro, que o apóstolo ousou desafiar todo o universo a separá-la do amor de Cristo e declarou que nem perseguição, nem aflição, nem perigos, nem opressão, nem espada têm sido capazes de separá-la do amor de Cristo (ver Romanos 8.35). O apóstolo se orgulhou com alegria: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37). Oh, que nós conheçamos mais de Ti, Senhor precioso.
Minha única possessão é o teu amor; Embaixo, na terra, ou em cima, no céu; Não tenho qualquer outro abrigo.
Com intenso fervor, eu oro, a cada dia,
Te peço, imploro: eu quero estar contigo!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
COMO SABER QUANDO DEVO PLANTAR UMA IGREJA?
Discernir um chamado para plantar uma igreja representa um grande desafio. Fui abençoado por trabalhar em uma rede com plantadores de igrejas e treiná-los para reconhecerem o chamado. Inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, chegaremos a esta pergunta: “Eu tenho a visão de um plantador, sei que Deus me deu”, mas continuo me perguntando: “Como posso saber quando é a hora de ir”?
Para responder a essa pergunta, eu diria que ter uma visão não prova um chamado para seguir em frente.
Então, o que fazer?
Presumo que existem cinco questões que são essenciais para discernir o caminho da visão. Estas cinco questões formam uma matriz de decisão que ajudará na percepção. Elas não substituem a fé, mas podem fortalecê-la. A fé costuma hesitar, porque seguir a Jesus começa com a negação total do eu. A fé pressiona você em direção a Jesus, para levar a visão adiante para a missão. Portanto, essas questões servem para guiá-lo ao longo do caminho do discernimento.
Como você sabe quando é o momento de plantar uma igreja?
Você tem uma visão desenvolvida?
A visão precisa tomar forma no papel. Você não tem o que pensa até que escreva. Francis Bacon captou isso quando afirmou: “A leitura faz um homem pleno, o diálogo torna um homem pronto, mas a escrita faz o homem exato”. Muitos leram um livro ou ouviram um sermão e tiveram uma visão da igreja. O que faz de um homem um plantador de igrejas do que comer um grande bife faz dele um fazendeiro? Escrever a visão leva a mente repleta de ideias a formar uma imagem em que as pessoas possam contemplar, começando pelo plantador.
Como posso saber quando e se devo plantar uma igreja?
Colocar a visão no papel mostra que você processou o que viu, que você pensou sobre isso de vários ângulos, e que – como alguém determinado a unir os trabalhadores em torno dessa visão – você é capaz de comunicar a visão de uma forma clara e convincente. Uma declaração única e sucinta deve capturar a visão. Esta declaração de visão fornece uma ideia geral de toda a visão. A ideia expõe a visão sem descrever todos os detalhes. Como regra geral, até que a visão seja escrita de uma maneira concisa e abrangente, onde as pessoas possam ler e entender, o plantador não está pronto para materializar a visão. Você deve escrevê-la antes de plantá-la, para saber o que irá fazer.
Você tem unidade familiar?
Deus nunca chama homens a seguir uma visão que os leva a abandonar sua família. O sacrifício é inevitável, mas a visão nunca deve colocar sua família no altar. Uma esposa que só concorda em ir ao passeio desaparecerá na primeira parada. Ela deve estar comprometida com a visão e pronta para fazer sacrifícios. Um homem imaturo vai tentar seguir em frente, acreditando que sua esposa ficará bem quando tudo correr bem. Isso é imprudente e destrutivo, mas acima de tudo, pecaminoso. O casal deve estar bem, unido, antes que a visão seja perseguida.
Quando um homem abandona sua família para plantar uma igreja, a única coisa que ele irá produzir será uma igreja saturada de famílias abandonadas. Esperar em Deus e orar pela unidade proporciona um tempo precioso para fortalecer o casamento. Este período, muitas vezes, revela problemas que precisam de reconciliação, mas que foram enterrados. Não há exceção. Você deve restaurar seu casamento antes de plantar uma igreja.
Você tem recursos financeiros?
Você precisa de dinheiro para a missão. Assim como o dinheiro constantemente ameaça dominar qualquer cristão, também ameaça dominar uma igreja. Muitos custos no plantio não podem ser calculados, mas qualquer coisa que o dinheiro possa comprar deve ser colocado em um orçamento projetado. A administração fiel exige planejamento financeiro.
Um plano financeiro mostra como a visão dos recursos de mordomia é fiel na missão. O projeto irá fornecer vários benefícios importantes. Isso mostrará que o foco da visão é tão amplo e variado quanto necessário para alcançar o máximo possível. Irá abranger um período de tempo que permitirá que a igreja se estabeleça e seja autossustentável. Revelará como as prioridades se desenvolvem junto com a planta da igreja. Terá uma “linha de chegada” que dará completude ao investimento. Ele fornecerá uma imagem da igreja plantada assim que o investimento original estiver completo. Um plano financeiro permite que um plantador estabeleça prioridades, defina metas, cronogramas e avalie a eficácia ao longo do processo de plantio. Também protege o plantador de iniciar o que ele não estimou para a conclusão.
Você tem uma linha do tempo?
Uma linha do tempo revela como a visão se desenvolve através dos objetivos alcançados, assim como um plano financeiro mostra como uma igreja será plantada através dos recursos investidos. Como um governante mede a extensão, um cronograma mede o desenvolvimento visional. Uma linha do tempo fornece um plano de engenharia para plantar uma igreja.
Desenvolver uma linha do tempo significa traçar a visão em um calendário. Objetivos definidos com prazos designados formam uma estratégia para levar a visão à plena operação. “O que precisa ser feito quando?” estabelece um objetivo. “Quem e o que é necessário para atingir este objetivo?” cria uma estratégia. Todas as etapas de ação necessárias são incluídas para mostrar como uma estratégia envolve as pessoas, investe recursos e realiza tarefas para alcançar uma meta estabelecida. Uma linha do tempo exige marcadores específicos, tangíveis e mensuráveis.
É claro que nem tudo será realizado de acordo com a linha do tempo. Contudo, um plantador saberá onde fica a planta, o que precisa permanecer, e onde existem pontos fracos quando medidos em relação à linha do tempo. Um cronograma serve como uma ferramenta de avaliação para estimular o plantador, ajudá-lo a manter o foco, e a verificar o trabalho de plantio.
Você tem pessoas?
Uma igreja não é fundamentalmente uma organização ou uma empresa; são pessoas. Isso parece muito simples, mas muitos sentem falta disso. Plantação de igrejas significa fazer discípulos que amadurecem como seguidores de Cristo. As pessoas fornecem o maior investimento que molda a visão. Um plantador de igrejas deve se concentrar em equipar pessoas. Discípulos são feitos quando os discípulos amadurecem. Liderança depende das pessoas que seguem.
Um líder deve determinar em sua mente quantas pessoas ele precisa, que tipo de pessoas ele precisa, quem são essas pessoas e que funções elas devem preencher agora e no futuro. As pessoas servem como foco e recurso vital para a visão. Um plantador deve ser capaz de envolver, treinar, encorajar e capacitar pessoas. Os seguidores de um plantador formam um componente de discernimento, porque sem eles uma igreja não pode ser plantada. Deus constrói sua igreja construindo a igreja.
Por falar nisso, é sensato também ter pessoas que possam confirmar sua visão como mentores, parceiros ou apoiadores. Ter a sabedoria e o apoio de um povo já estabelecido para o seu povo é crucial. Destarte, certifique-se de que sua igreja esteja bem conectada a outras igrejas, especialmente a uma ou duas igrejas que possam confirmar sua capacidade, competência e visão, e que possam atuar como uma base do seu trabalho.
Plantar uma igreja exige que todas estas questões vitais sejam incluídas para tomar a decisão de avançar. Quando elas ajudarem você a perceber que está na hora, não olhe para trás. Sorria, confie e vá!
Autor: Lane Harrison
Fonte: For The Church
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
Para responder a essa pergunta, eu diria que ter uma visão não prova um chamado para seguir em frente.
Então, o que fazer?
Presumo que existem cinco questões que são essenciais para discernir o caminho da visão. Estas cinco questões formam uma matriz de decisão que ajudará na percepção. Elas não substituem a fé, mas podem fortalecê-la. A fé costuma hesitar, porque seguir a Jesus começa com a negação total do eu. A fé pressiona você em direção a Jesus, para levar a visão adiante para a missão. Portanto, essas questões servem para guiá-lo ao longo do caminho do discernimento.
Como você sabe quando é o momento de plantar uma igreja?
Você tem uma visão desenvolvida?
A visão precisa tomar forma no papel. Você não tem o que pensa até que escreva. Francis Bacon captou isso quando afirmou: “A leitura faz um homem pleno, o diálogo torna um homem pronto, mas a escrita faz o homem exato”. Muitos leram um livro ou ouviram um sermão e tiveram uma visão da igreja. O que faz de um homem um plantador de igrejas do que comer um grande bife faz dele um fazendeiro? Escrever a visão leva a mente repleta de ideias a formar uma imagem em que as pessoas possam contemplar, começando pelo plantador.
Como posso saber quando e se devo plantar uma igreja?
Colocar a visão no papel mostra que você processou o que viu, que você pensou sobre isso de vários ângulos, e que – como alguém determinado a unir os trabalhadores em torno dessa visão – você é capaz de comunicar a visão de uma forma clara e convincente. Uma declaração única e sucinta deve capturar a visão. Esta declaração de visão fornece uma ideia geral de toda a visão. A ideia expõe a visão sem descrever todos os detalhes. Como regra geral, até que a visão seja escrita de uma maneira concisa e abrangente, onde as pessoas possam ler e entender, o plantador não está pronto para materializar a visão. Você deve escrevê-la antes de plantá-la, para saber o que irá fazer.
Você tem unidade familiar?
Deus nunca chama homens a seguir uma visão que os leva a abandonar sua família. O sacrifício é inevitável, mas a visão nunca deve colocar sua família no altar. Uma esposa que só concorda em ir ao passeio desaparecerá na primeira parada. Ela deve estar comprometida com a visão e pronta para fazer sacrifícios. Um homem imaturo vai tentar seguir em frente, acreditando que sua esposa ficará bem quando tudo correr bem. Isso é imprudente e destrutivo, mas acima de tudo, pecaminoso. O casal deve estar bem, unido, antes que a visão seja perseguida.
Quando um homem abandona sua família para plantar uma igreja, a única coisa que ele irá produzir será uma igreja saturada de famílias abandonadas. Esperar em Deus e orar pela unidade proporciona um tempo precioso para fortalecer o casamento. Este período, muitas vezes, revela problemas que precisam de reconciliação, mas que foram enterrados. Não há exceção. Você deve restaurar seu casamento antes de plantar uma igreja.
Você tem recursos financeiros?
Você precisa de dinheiro para a missão. Assim como o dinheiro constantemente ameaça dominar qualquer cristão, também ameaça dominar uma igreja. Muitos custos no plantio não podem ser calculados, mas qualquer coisa que o dinheiro possa comprar deve ser colocado em um orçamento projetado. A administração fiel exige planejamento financeiro.
Um plano financeiro mostra como a visão dos recursos de mordomia é fiel na missão. O projeto irá fornecer vários benefícios importantes. Isso mostrará que o foco da visão é tão amplo e variado quanto necessário para alcançar o máximo possível. Irá abranger um período de tempo que permitirá que a igreja se estabeleça e seja autossustentável. Revelará como as prioridades se desenvolvem junto com a planta da igreja. Terá uma “linha de chegada” que dará completude ao investimento. Ele fornecerá uma imagem da igreja plantada assim que o investimento original estiver completo. Um plano financeiro permite que um plantador estabeleça prioridades, defina metas, cronogramas e avalie a eficácia ao longo do processo de plantio. Também protege o plantador de iniciar o que ele não estimou para a conclusão.
Você tem uma linha do tempo?
Uma linha do tempo revela como a visão se desenvolve através dos objetivos alcançados, assim como um plano financeiro mostra como uma igreja será plantada através dos recursos investidos. Como um governante mede a extensão, um cronograma mede o desenvolvimento visional. Uma linha do tempo fornece um plano de engenharia para plantar uma igreja.
Desenvolver uma linha do tempo significa traçar a visão em um calendário. Objetivos definidos com prazos designados formam uma estratégia para levar a visão à plena operação. “O que precisa ser feito quando?” estabelece um objetivo. “Quem e o que é necessário para atingir este objetivo?” cria uma estratégia. Todas as etapas de ação necessárias são incluídas para mostrar como uma estratégia envolve as pessoas, investe recursos e realiza tarefas para alcançar uma meta estabelecida. Uma linha do tempo exige marcadores específicos, tangíveis e mensuráveis.
É claro que nem tudo será realizado de acordo com a linha do tempo. Contudo, um plantador saberá onde fica a planta, o que precisa permanecer, e onde existem pontos fracos quando medidos em relação à linha do tempo. Um cronograma serve como uma ferramenta de avaliação para estimular o plantador, ajudá-lo a manter o foco, e a verificar o trabalho de plantio.
Você tem pessoas?
Uma igreja não é fundamentalmente uma organização ou uma empresa; são pessoas. Isso parece muito simples, mas muitos sentem falta disso. Plantação de igrejas significa fazer discípulos que amadurecem como seguidores de Cristo. As pessoas fornecem o maior investimento que molda a visão. Um plantador de igrejas deve se concentrar em equipar pessoas. Discípulos são feitos quando os discípulos amadurecem. Liderança depende das pessoas que seguem.
Um líder deve determinar em sua mente quantas pessoas ele precisa, que tipo de pessoas ele precisa, quem são essas pessoas e que funções elas devem preencher agora e no futuro. As pessoas servem como foco e recurso vital para a visão. Um plantador deve ser capaz de envolver, treinar, encorajar e capacitar pessoas. Os seguidores de um plantador formam um componente de discernimento, porque sem eles uma igreja não pode ser plantada. Deus constrói sua igreja construindo a igreja.
Por falar nisso, é sensato também ter pessoas que possam confirmar sua visão como mentores, parceiros ou apoiadores. Ter a sabedoria e o apoio de um povo já estabelecido para o seu povo é crucial. Destarte, certifique-se de que sua igreja esteja bem conectada a outras igrejas, especialmente a uma ou duas igrejas que possam confirmar sua capacidade, competência e visão, e que possam atuar como uma base do seu trabalho.
Plantar uma igreja exige que todas estas questões vitais sejam incluídas para tomar a decisão de avançar. Quando elas ajudarem você a perceber que está na hora, não olhe para trás. Sorria, confie e vá!
Autor: Lane Harrison
Fonte: For The Church
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
ESTEVÃO: PIEDADE NO SOFRIMENTO
Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus (Atos 7:55).
Porque Estevão era tão consistentemente cheio do Espírito, era natural que ele reagisse de maneira piedosa à perseguição e à morte.
Assim como os computadores respondem de acordo com a sua programação, respondemos de acordo com o que está em nossas mentes. Se permitirmos que o Espírito Santo programe nossos padrões de pensamento, seremos controlados, renovados por Ele e viveremos vidas piedosas. E foi exatamente assim que Estevão viveu sua vida.
O termo “cheio” vem do verbo grego pleroo, que literalmente significa “ser mantido cheio”. Estevão foi continuamente preenchido com o Espírito Santo durante toda a sua vida cristã. Isso previu a diretriz de Paulo em Efésios 5:18 – “mas deixem-se encher do Espírito”. Essas palavras não significam que os crentes devem ter uma estranha experiência mística, mas simplesmente que suas vidas devem ser totalmente controladas pelo Espírito de Deus.
Estevão evidenciou sua piedade cheia do Espírito quando estava prestes a morrer por apedrejamento. Atos 7:55-56 diz que ele olhou para o céu e deixou seus adversários e testemunhas saberem que ele viu Cristo em pé à destra de Deus. Estevão não se concentrou em sua difícil situação, mas fixou seu olhar no Senhor, o que todos os crentes devem fazer: “Portanto, se vocês foram ressuscitados juntamente com Cristo, busquem as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensem nas coisas lá do alto, e não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3:1-2).
A visão espiritual de Estêvão foi incrível e permitiu que ele visse o Cristo ressuscitado, e tivesse a certeza de que seria bem-vindo ao céu no momento em que morresse. Não teremos esse tipo de visão enquanto estivermos na terra, mas se estivermos constantemente cheios do Espírito como Estêvão, sempre veremos a Jesus pela fé, e perceberemos Sua presença nos momentos mais difíceis de nossas vidas (João 14:26-27; Hebreus 13:5-6).
Sugestão para oração
Ore para que Deus direcione sua mente para longe das distrações mundanas.
Estudo adicional
Estevão estabeleceu um padrão magnífico durante seu curto ministério em Atos 6. Leia esse capítulo e anote várias coisas positivas que você ver sobre como ele se portou.
Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus (Atos 7:55).
Porque Estevão era tão consistentemente cheio do Espírito, era natural que ele reagisse de maneira piedosa à perseguição e à morte.
Assim como os computadores respondem de acordo com a sua programação, respondemos de acordo com o que está em nossas mentes. Se permitirmos que o Espírito Santo programe nossos padrões de pensamento, seremos controlados, renovados por Ele e viveremos vidas piedosas. E foi exatamente assim que Estevão viveu sua vida.
O termo “cheio” vem do verbo grego pleroo, que literalmente significa “ser mantido cheio”. Estevão foi continuamente preenchido com o Espírito Santo durante toda a sua vida cristã. Isso previu a diretriz de Paulo em Efésios 5:18 – “mas deixem-se encher do Espírito”. Essas palavras não significam que os crentes devem ter uma estranha experiência mística, mas simplesmente que suas vidas devem ser totalmente controladas pelo Espírito de Deus.
Estevão evidenciou sua piedade cheia do Espírito quando estava prestes a morrer por apedrejamento. Atos 7:55-56 diz que ele olhou para o céu e deixou seus adversários e testemunhas saberem que ele viu Cristo em pé à destra de Deus. Estevão não se concentrou em sua difícil situação, mas fixou seu olhar no Senhor, o que todos os crentes devem fazer: “Portanto, se vocês foram ressuscitados juntamente com Cristo, busquem as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensem nas coisas lá do alto, e não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3:1-2).
A visão espiritual de Estêvão foi incrível e permitiu que ele visse o Cristo ressuscitado, e tivesse a certeza de que seria bem-vindo ao céu no momento em que morresse. Não teremos esse tipo de visão enquanto estivermos na terra, mas se estivermos constantemente cheios do Espírito como Estêvão, sempre veremos a Jesus pela fé, e perceberemos Sua presença nos momentos mais difíceis de nossas vidas (João 14:26-27; Hebreus 13:5-6).
Sugestão para oração
Ore para que Deus direcione sua mente para longe das distrações mundanas.
Estudo adicional
Estevão estabeleceu um padrão magnífico durante seu curto ministério em Atos 6. Leia esse capítulo e anote várias coisas positivas que você ver sobre como ele se portou.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
UM RESUMO DO EVANGELHO EM SEIS PONTOS
Versículo do dia: Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus. (1 Pedro 3.18)
Aqui está um resumo do evangelho para ajudar você a entendê-lo e apreciá-lo!
1) Deus nos criou para sua glória.
“Trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória” (Isaías 43.6-7). Deus fez a todos nós à sua própria imagem para que pudéssemos manifestar, ou refletir, seu caráter e beleza moral.
2) Todo ser humano deve viver para a glória de Deus.
“Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31). O caminho para viver para a glória de Deus é amá-lo (Mateus 22.37), confiar nele (Romanos 4.20), ser grato a ele (Salmo 50.23) e obedecê-lo (Mateus 5.16). Quando fazemos estas coisas, manifestamos a glória de Deus.
3) Todos pecamos e carecemos da glória de Deus.
“Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). “Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças… e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem…” (Romanos 1.21-23). Nenhum de nós tem amado, confiado, agradecido ou obedecido a Deus como devemos.
4) Todos nós merecemos o castigo eterno.
“O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23). Aqueles que não obedecerem ao Senhor Jesus “sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1.9). “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25.46).
5) Em sua grande misericórdia, Deus enviou o seu único Filho, Jesus Cristo, para prover aos pecadores o caminho da vida eterna.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gálatas 3.13). “Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3.18).
6) A vida eterna é um dom gratuito para todos os que confiarem em Cristo como Senhor e Salvador.
“Crê no Senhor Jesus e serás salvo” (Atos 16.31). “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9). “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.19, 20).
Versículo do dia: Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus. (1 Pedro 3.18)
Aqui está um resumo do evangelho para ajudar você a entendê-lo e apreciá-lo!
1) Deus nos criou para sua glória.
“Trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória” (Isaías 43.6-7). Deus fez a todos nós à sua própria imagem para que pudéssemos manifestar, ou refletir, seu caráter e beleza moral.
2) Todo ser humano deve viver para a glória de Deus.
“Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31). O caminho para viver para a glória de Deus é amá-lo (Mateus 22.37), confiar nele (Romanos 4.20), ser grato a ele (Salmo 50.23) e obedecê-lo (Mateus 5.16). Quando fazemos estas coisas, manifestamos a glória de Deus.
3) Todos pecamos e carecemos da glória de Deus.
“Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). “Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças… e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem…” (Romanos 1.21-23). Nenhum de nós tem amado, confiado, agradecido ou obedecido a Deus como devemos.
4) Todos nós merecemos o castigo eterno.
“O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23). Aqueles que não obedecerem ao Senhor Jesus “sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1.9). “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25.46).
5) Em sua grande misericórdia, Deus enviou o seu único Filho, Jesus Cristo, para prover aos pecadores o caminho da vida eterna.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gálatas 3.13). “Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3.18).
6) A vida eterna é um dom gratuito para todos os que confiarem em Cristo como Senhor e Salvador.
“Crê no Senhor Jesus e serás salvo” (Atos 16.31). “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9). “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.19, 20).
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Pela fé, se fortaleceu.” (Romanos 4.20)
Crente, cuide de sua fé. Lembre-se: a fé é o único meio pelo qual você pode obter bênçãos. Se ao Senhor pedimos bênçãos, nada, exceto a fé, pode trazê-las até nós. A oração não pode obter bênçãos do trono de Deus, se não for sincera e de pessoas crentes. A fé é o mensageiro angelical entre a alma e o Senhor Jesus, na glória. Se a fé estiver retraída, não poderemos enviar orações ao Senhor nem receber as respostas. A fé é um fio telegráfico que une o céu à terra e por meio do qual as mensagens do amor de Deus correm tão rapidamente, que, antes de clamarmos, Ele nos ouve. Entretanto, se o fio telegráfico da fé estiver rompido, como poderemos receber a promessa?
Estou em problemas? Por meio da fé, posso receber ajuda. Estou sendo atacado pelo inimigo? Pela fé, a minha alma descansa em seu querido refúgio, em Deus. Mas, sendo a fé ausente, a nossa súplica a Deus será inútil. Não existe qualquer outro meio de comunicação entre a alma e Deus. No mais rigoroso inverno, a fé é a estrada pela qual os cavalos da oração viajam; mas, bloqueada a estrada, como podemos nos comunicar com o grande Rei?
A fé me proporciona união com a Divindade. A fé me reveste do poder de Deus e me coloca ao lado da onipotência de Jeová. A fé assegura-me que cada atributo de Deus está em minha defesa. Ajuda-me a desafiar as hostes do inferno. Faz-me marchar triunfante sobre o pescoço dos meus inimigos. Mas, sem fé, como posso receber alguma coisa do Senhor? Aquele que hesita não deve esperar que receberá alguma coisa de Deus (ver Tiago 1.7)! “Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9.23).
Crente, cuide de sua fé. Lembre-se: a fé é o único meio pelo qual você pode obter bênçãos. Se ao Senhor pedimos bênçãos, nada, exceto a fé, pode trazê-las até nós. A oração não pode obter bênçãos do trono de Deus, se não for sincera e de pessoas crentes. A fé é o mensageiro angelical entre a alma e o Senhor Jesus, na glória. Se a fé estiver retraída, não poderemos enviar orações ao Senhor nem receber as respostas. A fé é um fio telegráfico que une o céu à terra e por meio do qual as mensagens do amor de Deus correm tão rapidamente, que, antes de clamarmos, Ele nos ouve. Entretanto, se o fio telegráfico da fé estiver rompido, como poderemos receber a promessa?
Estou em problemas? Por meio da fé, posso receber ajuda. Estou sendo atacado pelo inimigo? Pela fé, a minha alma descansa em seu querido refúgio, em Deus. Mas, sendo a fé ausente, a nossa súplica a Deus será inútil. Não existe qualquer outro meio de comunicação entre a alma e Deus. No mais rigoroso inverno, a fé é a estrada pela qual os cavalos da oração viajam; mas, bloqueada a estrada, como podemos nos comunicar com o grande Rei?
A fé me proporciona união com a Divindade. A fé me reveste do poder de Deus e me coloca ao lado da onipotência de Jeová. A fé assegura-me que cada atributo de Deus está em minha defesa. Ajuda-me a desafiar as hostes do inferno. Faz-me marchar triunfante sobre o pescoço dos meus inimigos. Mas, sem fé, como posso receber alguma coisa do Senhor? Aquele que hesita não deve esperar que receberá alguma coisa de Deus (ver Tiago 1.7)! “Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9.23).
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
COMO SABER A DIFERENÇA ENTRE O VERDADEIRO E O FALSO MILAGRE?
Todo milagre que não esteja casado com a integridade moral de seu agente deve ser visto com extrema desconfiança.
Louis Monden
A história de Moisés e dos magos tem mais uma mensagem que diz respeito aos sinais e maravilhas: é necessário detectar a diferença entre a mão de Deus e os chifres do diabo. O princípio vem da capacidade dos magos do faraó de imitar de modo satisfatório os três primeiros atos miraculosos de Moisés. Não sabemos se eles realmente transformaram uma vara em cobra, água em sangue e da terra produziram rãs, ou se os poderes que detinham eram ilusórios. De todo modo, o efeito foi o mesmo. Aos olhos dos observadores da corte do faraó, aquilo parecia mostrar a atividade de duas forças opostas na operação de prodígios. Não fica evidente, em princípio, qual deles foi o mais impressionante.342 A história está repleta de relatos semelhantes sobre a infinita capacidade que o homem tem de enganar e de ser enganado no campo espiritual.343
A questão do engano espiritual faz-se pressentir desde o início dessa análise dos sinais e maravilhas. O que existe nos fenômenos espirituais que naturalmente favorece a confusão e o erro? Há várias razões, e uma das principais é a tendência humana de seguir os ensinos mais absurdos e egoístas. Entretanto, há uma resposta mais\específica. O erro em questões espirituais torna-se possível, porque não percebemos a causa ou a origem das manifestações espirituais.344 O aspecto externo de um milagre não apresenta nenhum indício de sua origem. Vemos os efeitos, mas não a causa.345 Isso pode ser ilustrado por uma queimadura provocada pelo sol. Se ficamos muito tempo expostos ao sol na praia, nossa pele começa a queimar-se por causa da radiação ultravioleta que emana do sol. Não enxergamos esses raios, pois eles estão fora do espectro registrado por nosso olho. Mas podemos ver o efeito deles – o bronzeado ou a queimadura. Jesus referiu-se ao mesmo assunto, ilustrando-o com o vento. Da mesma forma que o vento não pode ser predito, controlado ou visto, mas apenas seus efeitos são sentidos, assim também a obra do Espírito (Jo 3.8).
Se a origem dos fenômenos espirituais não nos estivesse encoberta, não haveria enganos no campo espiritual nem necessidade de estarmos atentos. Mas, nesse nosso mundo de agora, é necessário que provemos os espíritos (1 Jo 4.1). O primeiro passo nesse teste é a identificação das prováveis fontes do engodo espiritual. Ao contrário do que se prega hoje, nem todo engano deve ser atribuído ao diabo. Segundo Lutero, o homem enfrenta três inimigos: o mundo, a carne e o diabo.346 O mundo é enganoso, porque é finito e decaído. Ele induz o homem ao pecado e engana-o, fazendo-o acreditar que “o que é, está certo”. A carne é enganosa, porque o homem é uma criatura com a tendência inata de se opor a Deus. O engano provocado pelo homem pode ser deliberado e dirigido para fins egoístas (2 Pe 3.16), mas também é possível que aqueles que o provocam estejam igualmente enganados (Mt 7.21). De qualquer forma, o resultado é o mesmo: um regimento impressionante de religiões mundiais, religiões regionais, religiões raciais, religiões espíritas e grupos de hereges que alegam estar com a verdade e possuir poder.347
Por fim, o homem recebe a oposição do diabo. Desde o dia em que se achou iniquidade em Satanás (Ez 28.15), existe uma mente inteligente que se opõe à vontade de Deus. Na história nunca houve época em que fosse possível não ser enganado por aquele que desde o princípio se opôs a Deus. Como avaliamos esse opositor? Em primeiro lugar, ele não está em pé de igualdade com Deus. Nem deve ele receber o crédito por toda insensatez e pecaminosidade reinantes no mundo.348 Entretanto, em 2 Tessalonicenses 2.9, 10, as mesmas palavras que se usam na descrição dos verdadeiros sinais e maravilhas (dunamis, semeion e teras) são aplicadas à obra de Satanás.349 Entre seus poderes encontram-se insinuações (Mt 16.23), visões e sonhos (Dt 13.1-3; 1 Rs 22.22; Is 38.7; Ez 13.7; Zc 13.4), distúrbios do comportamento físico e emocional (Mt 12.22; Lc 8.27-29), clarividência supranormal (At 16.16, 17), força física (Mt 5.3), conceitos filosóficos e teológicos (Jo 8.44; 1 Tm 4.1), desorientação e cegueira (2 Co 4.4; 2 Ts 2.9, 10; Tt 3.3; Hb 3.13), incentivo ao pecado (Gn 3.1; 1 Cr 21.10; Mt 4.1 ss.; 16.22, 23), sinais e maravilhas (At 13.6-12; 2 Ts 2.8, 9) e escravidão ao pecado (1 Pe 5.8; 2 Tm 2.26). Por causa desses poderes de longo alcance, tanto no Antigo Testamento350 quanto no Novo351 o cristão é exortado a se afastar da magia, da bruxaria, da astrologia e do espiritismo.
Não seria correto deixar a impressão de que, diante de seu velho inimigo, o homem está perdido ou não é responsável pelo que acontece. Pelo contrário, a Bíblia ensina que o homem é capaz de discernir entre o certo e o errado, mesmo em face do engano.352 Os magos do faraó foram capazes de perceber o “dedo de Deus”. O cristão tem condições de se orientar pela opinião predominante (Pv 2.1-6), pela sensibilidade que nasce juntamente com a maturidade espiritual (Hb 5.14) e, acima de tudo, pelo conhecimento das Escrituras (2 Pe 1.19; Hb 2.1), ao provar os espíritos ou os sinais e maravilhas que eles produzem, a fim de verificar se estão de acordo com as características da piedfde.353 Assim, o propósito deste capítulo é ponderar as características dos milagres falsos e verdadeiros. Todo milagre ou manifestação espiritual dá-se num ambiente divisível em pelo menos seis aspectos: 1) o milagre; 2) o agente do milagre; 3) a mensagem; 4) o clima; 5) o(s) beneficiário(s); 6) os resultados.354
O milagre
O primeiro ponto a ser levado em conta quando se considera uma maravilha é que sua operação não significa que o agente do milagre ou sua mensagem sejam legítimos. Há todo tipo de grupo que alega possuir poder de operar milagres e curas, e alguns aparentemente o possuem. Portanto, temos de concluir que, em si mesmo, um milagre não pode ser considerado mais do que uma prova de que alguma coisa incomum aconteceu.355
Isso quer dizer que certa dose de ceticismo faz bem quando se questionam relatos de milagres. Um milagre ou manifestação do verdadeiro Espírito não oferecerão resistência ao escrutínio. Não haverá medo do exame feito pelas pessoas implicadas, pois a obra de Deus sempre gera luz e vida e nunca tenta ocultar-se (Mt 5.14-16). Contrapondo-se a isso, o falso milagre ou a manifestação não serão favoráveis a essa exposição e não desejarão passar pela prova.356 Os magos do faraó conseguiram imitar alguns milagres de Moisés, mas nunca estariam dispostos a explicar seus segredos a alguma pessoa que os averiguasse.357
E quanto à qualidade do milagre? Há alguma coisa que possamos depreender dela? Constatamos no capítulo 2 que os protestantes costumam criticar as manifestações que hoje acontecem entre os pentecostais, por se tratar de milagres de qualidade inferior aos milagres da Bíblia. Todavia, conforme observamos no capítulo 3, com exceção da ala radical, hoje não há quem alegue que seus milagres têm natureza apostólica. Admite-se que os sinais e maravilhas hoje operados na igreja são de qualidade inferior aos da Bíblia. Entretanto, isso não permite que se aceitem sinais e maravilhas absurdos como os das histórias encontradas na literatura apócrifa dos primeiros séculos. Contos fantásticos semelhantes aos de heróis de histórias em quadrinhos não valem mais hoje do que valiam 18 séculos atrás.358 Minha opinião é que a forma pela qual Cristo e os apóstolos realizaram os sinais e maravilhas, ou seja, objetiva e sem sensacionalismo ou exibicionismo, ainda constitui o padrão para nossos dias.359
O agente do milagre
A qualidade mais importante no agente do milagre não é sua eloquência, nem seu carisma, nem seu bom desempenho. É sua integridade. Sua vida deve ser coerente com a vida de um servo de Deus.360 Segundo Louis Monden, “todo milagre que não esteja casado com a integridade moral de seu agente deve ser visto com extrema desconfiança”.361 Naturalmente, o vínculo entre santidade de vida e poderes supranormais nem sempre é claro, pois quase nunca se conhece o comportamento do agente em sua vida íntima. Há casos em que o julgamento revela-se difícil, pois o líder pode ser totalmente sincero, mas ainda assim estar enganado a respeito do que está fazendo e dos poderes implicados (Mt 7.21 ss.; 2 Tm 3.13). É possível também que, em outros casos, o líder seja um hipócrita egoísta que finge ser aquilo que não é (Mt 7.24). Não podemos julgar com base naquilo que não conhecemos. Mas devemos acautelar-nos contra todo operador de milagres conhecido por sua vida imoral e, creio eu, que constantemente toque em assuntos de dinheiro e de ofertas.
A mensagem
Nas igrejas de nossos dias, ouve-se falar muito do poder que o diabo tem de impedir bênçãos financeiras e de causar enfermidades e doenças, mas quase nada do poder que ele tem para enganar no campo das doutrinas ou com visões e palavras de revelação. Conforme declarou Pascal, os milagres são o teste para a doutrina, e a doutrina é o teste para os milagres.362 O maior equívoco que um cristão pode cometer é pensar que não corre o perigo de cair em erro doutrinário, por estar na igreja ou por estar ouvindo o ensino das Escrituras. Quando Satanás tentou Jesus, fazendo uso das palavras das próprias Escrituras, ficou bem claro que não se lhe proíbe a utilização da Bíblia para seus próprios fins. (De fato, Satanás foi ousado o suficiente para tomar Jesus e levá-lo daqui para lá, enquanto o tentava [veja Mt 4].) Em toda a Bíblia, as advertências mais veementes contra o erro doutrinário foram feitas pelo próprio Cristo em seus pronunciamentos registrados em Mateus 7 e 24. É provável que elas estivessem baseadas em sua experiência com Satanás no deserto.363
É possível que ainda hoje Deus, às vezes, oriente as pessoas por meio de visões e de sonhos como no passado. Mas, repetindo um pensamento-chave do capítulo 5, essa é uma coisa que o homem não deve buscar. Elas acontecem rigorosamente de acordo com a escolha soberana de Deus. Isso torna-se mais grave quando se trata do pastor ou do líder da igreja que, em vez das Escrituras, apóia-se em visões para conduzir o rebanho. Esses líderes olham para a Bíblia na condição de Palavra de Deus, mas referem-se exclusiva mente a sonhos e visões que tiveram, nos quais Deus lhes fala. Na época de Jeremias não faltavam pessoas que alegassem ter recebido visões do futuro das mãos do próprio Deus. Sobre isso, Deus falou o seguinte a Jeremias: “Os profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo é o que eles vos profetizam” (Jr 14.14). Observe-se que a fonte dessas visões não é a astúcia de algum ser maligno; na maioria das vezes, a imaginação humana basta para oferecer às pessoas aquilo que desejam ouvir. Não há nada mais desolador do que ver uma pessoa respeitada como líder religioso afirmar que recebeu uma revelação de Deus, quando o que realmente está atuando é sua própria imaginação. Não devemos buscar visões, mas a compreensão da vontade de Deus por intermédio de sua Palavra.364
Assim, a mensagem que acompanha os sinais e maravilhas deve estar de acordo com a verdade do cristianismo.365 Nunca a natureza humana nem o diabo despertarão a consciência para o pecado e para o dia do juízo, nem exaltarão Jesus Cristo, nem confirmarão a fé no fato de que Jesus é o Salvador dos pecadores, nem incentivarão o uso das Escrituras, nem estimularão um espírito de humildade, nem inspirarão o verdadeiro amor a Deus.366 Todavia, acautelemo-nos contra as recomendações de experiências ou de revelações superiores.367Cuidado com afirmações de santidade excepcional.368 Cuidado com declarações feitas com zelo marcado por falsidade, orgulho ou amargura.369 Cuidado com o pastor ou o líder que fala muito sobre sua vida, sobre seu ministério, sobre seu trabalho, sobre seus objetivos, sobre seus desejos, e quase nada sobre Cristo e sua igreja.
Cuidado com um cristianismo destituído da cruz, um cristianismo que gira em torno do sucesso e não do serviço e da adoração.370 Cuidado com as igrejas que se guiam por visões e não pela pregação e pelo ensino da Palavra.371 Engana-se quem acredita que, nos últimos dias, Deus pretende orientar seu povo por meio de revelações diretas.372
O clima
O clima no qual ocorre um sinal ou maravilha pode revelar alguma coisa sobre a origem do milagre.373 Seis características específicas identificam-se como sinais de que alguma coisa está errada: 1) atmosfera conturbada ou não saudável; 2) indícios de trapaça, de práticas supersticiosas, de magia, de ilusão ou de charlatanismo; 3) ambiente que dê a impressão de confusão, de incerteza ou de apreensão;374 4) atmosfera de sensualidade, em que se insinue alguma coisa imoral ou indecente (Ef 2.2, 3, 7);375 5) clima de sensacionalismo;376 6) toda situação em que se ressalte demais o dinheiro ou em que seu uso seja continuamente inadequado.377 Lembre-se de que as circunstâncias em que ocorre um falso milagre nem sempre serão de blasfêmia ou de revolta declarada. Nem haverá falta de sinceridade, pois o erro sempre se apresenta como a mais pura doutrina ou prática. Pelo contrário, o clima será quase sempre de um cristianismo distorcido ou diluído por práticas supersticiosas, por ritos de magia e por anseio por maravilhas.378
Em contraposição, o verdadeiro sinal ou maravilha acontecerá normalmente num clima de oração e de louvor, onde o Senhor é convidado a estar presente e as pessoas estão cheias de fé em Deus.379
Os beneficiários
É mais provável que os beneficiários de uma verdadeira atuação de Deus ou de uma manifestação do Espírito sejam pessoas com fé solidamente alicerçada e que confiam em Deus, ao passo que os beneficiários do falso milagre quase sempre se revelam ingênuos e faltos de discernimento. A astúcia do mal conta com a falta de conhecimento da verdadeira espiritualidade, a fim de convencer os desatentos, os ingênuos, os insensatos.380 A falta de conhecimento e a ingenuidade às quais me refiro têm pouco que ver com instrução escolar. O cristão maduro que procura viver servindo a Deus desenvolverá sensibilidade diante das coisas do Espírito e não se deixará levar facilmente pelo erro. Essa sensibilidade é uma percepção que atua sem reflexão consciente (embora seja aguçada pelo estudo). Por isso, até a pessoa menos preparada no aspecto dos estudos pode ter um gosto apurado em questões espirituais, juntamente com uma forte disposição para segui-las.381
Os resultados
O efeito imediato de um verdadeiro sinal ou maravilha será o louvor a Deus, quase sempre casado com sentimentos de incapacidade e de indignidade.382 As consequências de longo prazo serão percebidas nos frutos e nos atos do fiel, e por eles é que se avalia a verdadeira espiritualidade. 383 Edwards faz o seguinte comentário: “Não conheço nenhuma outra orientação ou conselho que Cristo tenha-nos dado de forma mais clara do que as regras que ele nos ofereceu para nossa avaliação da sinceridade das outras pessoas. Ele afirma que devemos julgar a árvore principalmente de acordo com seus frutos”.384 Com certeza, ele tinha razão. Mesmo que nas Escrituras voltemos até Moisés, já ali se encontra ênfase no fruto: “Fareis segundo os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles” (Lv 18.4); também em Samuel: “… o obedecer é melhor do que o sacrificar”; ou mais adiante, na última revelação em Cristo: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16, 20; 12.33). Observe-se que Cristo não disse que os homens seriam conhecidos por suas manifestações de fé, pela profundidade dos sentimentos ou pela intensidade de suas experiências religiosas. Antes, o que realmente importa é aquilo que se produz no serviço a Deus.385
A forma pela qual se aplicam essas regras varia grandemente de pessoa para pessoa. Um protestante poderá utilizar as características acima para julgar que determinado pregador está abaixo do nível mínimo de aceitação. Um pentecostal poderia aplicar os mesmos critérios e acolher o mesmo pregador como servo de Deus. Esse elemento subjetivo ressalta a necessidade de humildade em todas as questões relativas ao discernimento espiritual. Não temos capacidade para determinar quem faz e quem não faz parte do reino de Deus.386 Ao contrário de Deus, é possível que olhemos apenas para o fenômeno aparente e não para o coração (1 Sm 16.7; Is 11.3) e, por isso, sempre seremos susceptíveis de erro.387 Muitas vezes, a ilusão humana, o engano satânico e a verdadeira obra do Espírito encontram-se tão misturados, que não se consegue separá-los. A melhor postura sempre será a de ter uma mente humilde e de relutar em julgar quando não é necessário. Deus oferece-nos algumas regras para auxiliar no julgamento, mas não se pretende que a Bíblia nos dê certeza absoluta quanto à identidade das ovelhas e dos cabritos. Deus reserva essa atribuição para si.
Autor: Alan Pieratt
Trecho extraído do livro Sinais e Maravilhas: O Dedo de Deus ou os Chifres do Diabo?. Editora: Vida Nova
Louis Monden
A história de Moisés e dos magos tem mais uma mensagem que diz respeito aos sinais e maravilhas: é necessário detectar a diferença entre a mão de Deus e os chifres do diabo. O princípio vem da capacidade dos magos do faraó de imitar de modo satisfatório os três primeiros atos miraculosos de Moisés. Não sabemos se eles realmente transformaram uma vara em cobra, água em sangue e da terra produziram rãs, ou se os poderes que detinham eram ilusórios. De todo modo, o efeito foi o mesmo. Aos olhos dos observadores da corte do faraó, aquilo parecia mostrar a atividade de duas forças opostas na operação de prodígios. Não fica evidente, em princípio, qual deles foi o mais impressionante.342 A história está repleta de relatos semelhantes sobre a infinita capacidade que o homem tem de enganar e de ser enganado no campo espiritual.343
A questão do engano espiritual faz-se pressentir desde o início dessa análise dos sinais e maravilhas. O que existe nos fenômenos espirituais que naturalmente favorece a confusão e o erro? Há várias razões, e uma das principais é a tendência humana de seguir os ensinos mais absurdos e egoístas. Entretanto, há uma resposta mais\específica. O erro em questões espirituais torna-se possível, porque não percebemos a causa ou a origem das manifestações espirituais.344 O aspecto externo de um milagre não apresenta nenhum indício de sua origem. Vemos os efeitos, mas não a causa.345 Isso pode ser ilustrado por uma queimadura provocada pelo sol. Se ficamos muito tempo expostos ao sol na praia, nossa pele começa a queimar-se por causa da radiação ultravioleta que emana do sol. Não enxergamos esses raios, pois eles estão fora do espectro registrado por nosso olho. Mas podemos ver o efeito deles – o bronzeado ou a queimadura. Jesus referiu-se ao mesmo assunto, ilustrando-o com o vento. Da mesma forma que o vento não pode ser predito, controlado ou visto, mas apenas seus efeitos são sentidos, assim também a obra do Espírito (Jo 3.8).
Se a origem dos fenômenos espirituais não nos estivesse encoberta, não haveria enganos no campo espiritual nem necessidade de estarmos atentos. Mas, nesse nosso mundo de agora, é necessário que provemos os espíritos (1 Jo 4.1). O primeiro passo nesse teste é a identificação das prováveis fontes do engodo espiritual. Ao contrário do que se prega hoje, nem todo engano deve ser atribuído ao diabo. Segundo Lutero, o homem enfrenta três inimigos: o mundo, a carne e o diabo.346 O mundo é enganoso, porque é finito e decaído. Ele induz o homem ao pecado e engana-o, fazendo-o acreditar que “o que é, está certo”. A carne é enganosa, porque o homem é uma criatura com a tendência inata de se opor a Deus. O engano provocado pelo homem pode ser deliberado e dirigido para fins egoístas (2 Pe 3.16), mas também é possível que aqueles que o provocam estejam igualmente enganados (Mt 7.21). De qualquer forma, o resultado é o mesmo: um regimento impressionante de religiões mundiais, religiões regionais, religiões raciais, religiões espíritas e grupos de hereges que alegam estar com a verdade e possuir poder.347
Por fim, o homem recebe a oposição do diabo. Desde o dia em que se achou iniquidade em Satanás (Ez 28.15), existe uma mente inteligente que se opõe à vontade de Deus. Na história nunca houve época em que fosse possível não ser enganado por aquele que desde o princípio se opôs a Deus. Como avaliamos esse opositor? Em primeiro lugar, ele não está em pé de igualdade com Deus. Nem deve ele receber o crédito por toda insensatez e pecaminosidade reinantes no mundo.348 Entretanto, em 2 Tessalonicenses 2.9, 10, as mesmas palavras que se usam na descrição dos verdadeiros sinais e maravilhas (dunamis, semeion e teras) são aplicadas à obra de Satanás.349 Entre seus poderes encontram-se insinuações (Mt 16.23), visões e sonhos (Dt 13.1-3; 1 Rs 22.22; Is 38.7; Ez 13.7; Zc 13.4), distúrbios do comportamento físico e emocional (Mt 12.22; Lc 8.27-29), clarividência supranormal (At 16.16, 17), força física (Mt 5.3), conceitos filosóficos e teológicos (Jo 8.44; 1 Tm 4.1), desorientação e cegueira (2 Co 4.4; 2 Ts 2.9, 10; Tt 3.3; Hb 3.13), incentivo ao pecado (Gn 3.1; 1 Cr 21.10; Mt 4.1 ss.; 16.22, 23), sinais e maravilhas (At 13.6-12; 2 Ts 2.8, 9) e escravidão ao pecado (1 Pe 5.8; 2 Tm 2.26). Por causa desses poderes de longo alcance, tanto no Antigo Testamento350 quanto no Novo351 o cristão é exortado a se afastar da magia, da bruxaria, da astrologia e do espiritismo.
Não seria correto deixar a impressão de que, diante de seu velho inimigo, o homem está perdido ou não é responsável pelo que acontece. Pelo contrário, a Bíblia ensina que o homem é capaz de discernir entre o certo e o errado, mesmo em face do engano.352 Os magos do faraó foram capazes de perceber o “dedo de Deus”. O cristão tem condições de se orientar pela opinião predominante (Pv 2.1-6), pela sensibilidade que nasce juntamente com a maturidade espiritual (Hb 5.14) e, acima de tudo, pelo conhecimento das Escrituras (2 Pe 1.19; Hb 2.1), ao provar os espíritos ou os sinais e maravilhas que eles produzem, a fim de verificar se estão de acordo com as características da piedfde.353 Assim, o propósito deste capítulo é ponderar as características dos milagres falsos e verdadeiros. Todo milagre ou manifestação espiritual dá-se num ambiente divisível em pelo menos seis aspectos: 1) o milagre; 2) o agente do milagre; 3) a mensagem; 4) o clima; 5) o(s) beneficiário(s); 6) os resultados.354
O milagre
O primeiro ponto a ser levado em conta quando se considera uma maravilha é que sua operação não significa que o agente do milagre ou sua mensagem sejam legítimos. Há todo tipo de grupo que alega possuir poder de operar milagres e curas, e alguns aparentemente o possuem. Portanto, temos de concluir que, em si mesmo, um milagre não pode ser considerado mais do que uma prova de que alguma coisa incomum aconteceu.355
Isso quer dizer que certa dose de ceticismo faz bem quando se questionam relatos de milagres. Um milagre ou manifestação do verdadeiro Espírito não oferecerão resistência ao escrutínio. Não haverá medo do exame feito pelas pessoas implicadas, pois a obra de Deus sempre gera luz e vida e nunca tenta ocultar-se (Mt 5.14-16). Contrapondo-se a isso, o falso milagre ou a manifestação não serão favoráveis a essa exposição e não desejarão passar pela prova.356 Os magos do faraó conseguiram imitar alguns milagres de Moisés, mas nunca estariam dispostos a explicar seus segredos a alguma pessoa que os averiguasse.357
E quanto à qualidade do milagre? Há alguma coisa que possamos depreender dela? Constatamos no capítulo 2 que os protestantes costumam criticar as manifestações que hoje acontecem entre os pentecostais, por se tratar de milagres de qualidade inferior aos milagres da Bíblia. Todavia, conforme observamos no capítulo 3, com exceção da ala radical, hoje não há quem alegue que seus milagres têm natureza apostólica. Admite-se que os sinais e maravilhas hoje operados na igreja são de qualidade inferior aos da Bíblia. Entretanto, isso não permite que se aceitem sinais e maravilhas absurdos como os das histórias encontradas na literatura apócrifa dos primeiros séculos. Contos fantásticos semelhantes aos de heróis de histórias em quadrinhos não valem mais hoje do que valiam 18 séculos atrás.358 Minha opinião é que a forma pela qual Cristo e os apóstolos realizaram os sinais e maravilhas, ou seja, objetiva e sem sensacionalismo ou exibicionismo, ainda constitui o padrão para nossos dias.359
O agente do milagre
A qualidade mais importante no agente do milagre não é sua eloquência, nem seu carisma, nem seu bom desempenho. É sua integridade. Sua vida deve ser coerente com a vida de um servo de Deus.360 Segundo Louis Monden, “todo milagre que não esteja casado com a integridade moral de seu agente deve ser visto com extrema desconfiança”.361 Naturalmente, o vínculo entre santidade de vida e poderes supranormais nem sempre é claro, pois quase nunca se conhece o comportamento do agente em sua vida íntima. Há casos em que o julgamento revela-se difícil, pois o líder pode ser totalmente sincero, mas ainda assim estar enganado a respeito do que está fazendo e dos poderes implicados (Mt 7.21 ss.; 2 Tm 3.13). É possível também que, em outros casos, o líder seja um hipócrita egoísta que finge ser aquilo que não é (Mt 7.24). Não podemos julgar com base naquilo que não conhecemos. Mas devemos acautelar-nos contra todo operador de milagres conhecido por sua vida imoral e, creio eu, que constantemente toque em assuntos de dinheiro e de ofertas.
A mensagem
Nas igrejas de nossos dias, ouve-se falar muito do poder que o diabo tem de impedir bênçãos financeiras e de causar enfermidades e doenças, mas quase nada do poder que ele tem para enganar no campo das doutrinas ou com visões e palavras de revelação. Conforme declarou Pascal, os milagres são o teste para a doutrina, e a doutrina é o teste para os milagres.362 O maior equívoco que um cristão pode cometer é pensar que não corre o perigo de cair em erro doutrinário, por estar na igreja ou por estar ouvindo o ensino das Escrituras. Quando Satanás tentou Jesus, fazendo uso das palavras das próprias Escrituras, ficou bem claro que não se lhe proíbe a utilização da Bíblia para seus próprios fins. (De fato, Satanás foi ousado o suficiente para tomar Jesus e levá-lo daqui para lá, enquanto o tentava [veja Mt 4].) Em toda a Bíblia, as advertências mais veementes contra o erro doutrinário foram feitas pelo próprio Cristo em seus pronunciamentos registrados em Mateus 7 e 24. É provável que elas estivessem baseadas em sua experiência com Satanás no deserto.363
É possível que ainda hoje Deus, às vezes, oriente as pessoas por meio de visões e de sonhos como no passado. Mas, repetindo um pensamento-chave do capítulo 5, essa é uma coisa que o homem não deve buscar. Elas acontecem rigorosamente de acordo com a escolha soberana de Deus. Isso torna-se mais grave quando se trata do pastor ou do líder da igreja que, em vez das Escrituras, apóia-se em visões para conduzir o rebanho. Esses líderes olham para a Bíblia na condição de Palavra de Deus, mas referem-se exclusiva mente a sonhos e visões que tiveram, nos quais Deus lhes fala. Na época de Jeremias não faltavam pessoas que alegassem ter recebido visões do futuro das mãos do próprio Deus. Sobre isso, Deus falou o seguinte a Jeremias: “Os profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo é o que eles vos profetizam” (Jr 14.14). Observe-se que a fonte dessas visões não é a astúcia de algum ser maligno; na maioria das vezes, a imaginação humana basta para oferecer às pessoas aquilo que desejam ouvir. Não há nada mais desolador do que ver uma pessoa respeitada como líder religioso afirmar que recebeu uma revelação de Deus, quando o que realmente está atuando é sua própria imaginação. Não devemos buscar visões, mas a compreensão da vontade de Deus por intermédio de sua Palavra.364
Assim, a mensagem que acompanha os sinais e maravilhas deve estar de acordo com a verdade do cristianismo.365 Nunca a natureza humana nem o diabo despertarão a consciência para o pecado e para o dia do juízo, nem exaltarão Jesus Cristo, nem confirmarão a fé no fato de que Jesus é o Salvador dos pecadores, nem incentivarão o uso das Escrituras, nem estimularão um espírito de humildade, nem inspirarão o verdadeiro amor a Deus.366 Todavia, acautelemo-nos contra as recomendações de experiências ou de revelações superiores.367Cuidado com afirmações de santidade excepcional.368 Cuidado com declarações feitas com zelo marcado por falsidade, orgulho ou amargura.369 Cuidado com o pastor ou o líder que fala muito sobre sua vida, sobre seu ministério, sobre seu trabalho, sobre seus objetivos, sobre seus desejos, e quase nada sobre Cristo e sua igreja.
Cuidado com um cristianismo destituído da cruz, um cristianismo que gira em torno do sucesso e não do serviço e da adoração.370 Cuidado com as igrejas que se guiam por visões e não pela pregação e pelo ensino da Palavra.371 Engana-se quem acredita que, nos últimos dias, Deus pretende orientar seu povo por meio de revelações diretas.372
O clima
O clima no qual ocorre um sinal ou maravilha pode revelar alguma coisa sobre a origem do milagre.373 Seis características específicas identificam-se como sinais de que alguma coisa está errada: 1) atmosfera conturbada ou não saudável; 2) indícios de trapaça, de práticas supersticiosas, de magia, de ilusão ou de charlatanismo; 3) ambiente que dê a impressão de confusão, de incerteza ou de apreensão;374 4) atmosfera de sensualidade, em que se insinue alguma coisa imoral ou indecente (Ef 2.2, 3, 7);375 5) clima de sensacionalismo;376 6) toda situação em que se ressalte demais o dinheiro ou em que seu uso seja continuamente inadequado.377 Lembre-se de que as circunstâncias em que ocorre um falso milagre nem sempre serão de blasfêmia ou de revolta declarada. Nem haverá falta de sinceridade, pois o erro sempre se apresenta como a mais pura doutrina ou prática. Pelo contrário, o clima será quase sempre de um cristianismo distorcido ou diluído por práticas supersticiosas, por ritos de magia e por anseio por maravilhas.378
Em contraposição, o verdadeiro sinal ou maravilha acontecerá normalmente num clima de oração e de louvor, onde o Senhor é convidado a estar presente e as pessoas estão cheias de fé em Deus.379
Os beneficiários
É mais provável que os beneficiários de uma verdadeira atuação de Deus ou de uma manifestação do Espírito sejam pessoas com fé solidamente alicerçada e que confiam em Deus, ao passo que os beneficiários do falso milagre quase sempre se revelam ingênuos e faltos de discernimento. A astúcia do mal conta com a falta de conhecimento da verdadeira espiritualidade, a fim de convencer os desatentos, os ingênuos, os insensatos.380 A falta de conhecimento e a ingenuidade às quais me refiro têm pouco que ver com instrução escolar. O cristão maduro que procura viver servindo a Deus desenvolverá sensibilidade diante das coisas do Espírito e não se deixará levar facilmente pelo erro. Essa sensibilidade é uma percepção que atua sem reflexão consciente (embora seja aguçada pelo estudo). Por isso, até a pessoa menos preparada no aspecto dos estudos pode ter um gosto apurado em questões espirituais, juntamente com uma forte disposição para segui-las.381
Os resultados
O efeito imediato de um verdadeiro sinal ou maravilha será o louvor a Deus, quase sempre casado com sentimentos de incapacidade e de indignidade.382 As consequências de longo prazo serão percebidas nos frutos e nos atos do fiel, e por eles é que se avalia a verdadeira espiritualidade. 383 Edwards faz o seguinte comentário: “Não conheço nenhuma outra orientação ou conselho que Cristo tenha-nos dado de forma mais clara do que as regras que ele nos ofereceu para nossa avaliação da sinceridade das outras pessoas. Ele afirma que devemos julgar a árvore principalmente de acordo com seus frutos”.384 Com certeza, ele tinha razão. Mesmo que nas Escrituras voltemos até Moisés, já ali se encontra ênfase no fruto: “Fareis segundo os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles” (Lv 18.4); também em Samuel: “… o obedecer é melhor do que o sacrificar”; ou mais adiante, na última revelação em Cristo: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16, 20; 12.33). Observe-se que Cristo não disse que os homens seriam conhecidos por suas manifestações de fé, pela profundidade dos sentimentos ou pela intensidade de suas experiências religiosas. Antes, o que realmente importa é aquilo que se produz no serviço a Deus.385
A forma pela qual se aplicam essas regras varia grandemente de pessoa para pessoa. Um protestante poderá utilizar as características acima para julgar que determinado pregador está abaixo do nível mínimo de aceitação. Um pentecostal poderia aplicar os mesmos critérios e acolher o mesmo pregador como servo de Deus. Esse elemento subjetivo ressalta a necessidade de humildade em todas as questões relativas ao discernimento espiritual. Não temos capacidade para determinar quem faz e quem não faz parte do reino de Deus.386 Ao contrário de Deus, é possível que olhemos apenas para o fenômeno aparente e não para o coração (1 Sm 16.7; Is 11.3) e, por isso, sempre seremos susceptíveis de erro.387 Muitas vezes, a ilusão humana, o engano satânico e a verdadeira obra do Espírito encontram-se tão misturados, que não se consegue separá-los. A melhor postura sempre será a de ter uma mente humilde e de relutar em julgar quando não é necessário. Deus oferece-nos algumas regras para auxiliar no julgamento, mas não se pretende que a Bíblia nos dê certeza absoluta quanto à identidade das ovelhas e dos cabritos. Deus reserva essa atribuição para si.
Autor: Alan Pieratt
Trecho extraído do livro Sinais e Maravilhas: O Dedo de Deus ou os Chifres do Diabo?. Editora: Vida Nova
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
ESTEVÃO: GRAÇA E TRANQUILIDADE NO SOFRIMENTO
Então elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo (Atos 6:5).
O caráter excepcional de Estevão nos ensina muito sobre como responder ao sofrimento e à morte.
Estevão, o primeiro mártir cristão, é um dos exemplos bíblicos mais inspiradores de fidelidade na vida e no ministério. Curiosamente, sua excelência pessoal brilha mais através do relato familiar de sua morte por apedrejamento.
Como um dos primeiros diáconos da igreja, Estêvão foi reconhecido desde cedo como um homem de grande fé e espiritualidade (Atos 6:5). Alguns versículos depois, Lucas o descreve como “cheio de graça e poder” (v. 8). Essa foi uma graça de benevolência para com os outros, que ele mostrou de uma forma muito poderosa, pouco antes de sua morte.
Em Atos 7:60, quando os judeus estavam atirando pedras contra Estevão, ele olhou para o Céu e disse: “Senhor, não os condenes por causa deste pecado!” Esse tipo de reação cheia de fé e de graça para com aqueles que estavam odiosamente matando-o só foi possíveis porque Estêvão acreditava no controle soberano de Deus sobre sua vida e morte.
No início de seu encontro, Estevão respondeu de maneira surpreendente ao tratamento horrivelmente injusto por parte de seus inimigos: “viram seu rosto como se fosse o rosto de um anjo” (Atos 6:15). É impossível sabermos precisamente como seria essa expressão, mas denotava tranquilidade e alegria sobrenatural que advém de sermos envolvidos pela gloriosa presença do Senhor. A expressão “angelical” de Estevão deve ter sido uma repreensão extremamente vigorosa aos líderes judeus que afirmavam conhecer a Deus.
Se estivéssemos na mesma situação, nossa reação mais comum seria muita ansiedade, estresse e raiva. Mas estevão não demonstrou tal resposta. Em vez disso, ele é um modelo de como o crente deve se comportar durante uma provação desafiadora. Ele tinha graça o bastante para lidar bem em todas as circunstâncias (cf. 2 Coríntios 12:9; Tiago 4:6), o que também é verdadeiro para todos os cristãos genuínos – aqueles “cheios de fé e do Espírito Santo”.
Sugestão para oração
Agradeça ao Senhor pelos amigos cristãos que são modelos para você. Ore para que seu comportamento hoje seja especial e cheio do Espírito, não comum e centrado no homem.
Estudo adicional
Leia Êxodo 33:7-11; 17-23; 34:29-35. O que a experiência de Moisés revela sobre o poder da glória de Deus?
Então elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo (Atos 6:5).
O caráter excepcional de Estevão nos ensina muito sobre como responder ao sofrimento e à morte.
Estevão, o primeiro mártir cristão, é um dos exemplos bíblicos mais inspiradores de fidelidade na vida e no ministério. Curiosamente, sua excelência pessoal brilha mais através do relato familiar de sua morte por apedrejamento.
Como um dos primeiros diáconos da igreja, Estêvão foi reconhecido desde cedo como um homem de grande fé e espiritualidade (Atos 6:5). Alguns versículos depois, Lucas o descreve como “cheio de graça e poder” (v. 8). Essa foi uma graça de benevolência para com os outros, que ele mostrou de uma forma muito poderosa, pouco antes de sua morte.
Em Atos 7:60, quando os judeus estavam atirando pedras contra Estevão, ele olhou para o Céu e disse: “Senhor, não os condenes por causa deste pecado!” Esse tipo de reação cheia de fé e de graça para com aqueles que estavam odiosamente matando-o só foi possíveis porque Estêvão acreditava no controle soberano de Deus sobre sua vida e morte.
No início de seu encontro, Estevão respondeu de maneira surpreendente ao tratamento horrivelmente injusto por parte de seus inimigos: “viram seu rosto como se fosse o rosto de um anjo” (Atos 6:15). É impossível sabermos precisamente como seria essa expressão, mas denotava tranquilidade e alegria sobrenatural que advém de sermos envolvidos pela gloriosa presença do Senhor. A expressão “angelical” de Estevão deve ter sido uma repreensão extremamente vigorosa aos líderes judeus que afirmavam conhecer a Deus.
Se estivéssemos na mesma situação, nossa reação mais comum seria muita ansiedade, estresse e raiva. Mas estevão não demonstrou tal resposta. Em vez disso, ele é um modelo de como o crente deve se comportar durante uma provação desafiadora. Ele tinha graça o bastante para lidar bem em todas as circunstâncias (cf. 2 Coríntios 12:9; Tiago 4:6), o que também é verdadeiro para todos os cristãos genuínos – aqueles “cheios de fé e do Espírito Santo”.
Sugestão para oração
Agradeça ao Senhor pelos amigos cristãos que são modelos para você. Ore para que seu comportamento hoje seja especial e cheio do Espírito, não comum e centrado no homem.
Estudo adicional
Leia Êxodo 33:7-11; 17-23; 34:29-35. O que a experiência de Moisés revela sobre o poder da glória de Deus?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
PORQUE DEVEMOS LANÇAR MÃO DA NOSSA ESPERANÇA?
Versículo do dia: Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta. (Hebreus 6.17-18)
Deus não é inconsistente. Ele não se compromete com promessas, juramentos e o sangue do seu Filho simplesmente para ancorar um dos extremos da nossa segurança enquanto deixa o outro balançando no ar.
A salvação que Jesus obteve pelo seu sangue foi tudo o que é necessário para salvar o seu povo, não apenas parte disso.
Então, somos propensos a perguntar: Por que o escritor nos encoraja a lançarmos mão da nossa esperança (versículo 18)? Se a nossa segurança foi obtida e irrevogavelmente garantida pelo sangue de Jesus, então por que Deus nos diz para nos mantermos firmes?
A resposta é esta:
O que Cristo comprou para nós quando morreu não foi a liberdade de termos que nos manter firmes, mas o poder capacitador para isso.
O que ele comprou não foi a anulação de nossas vontades, como se não tivéssemos que nos manter firmes, mas a capacitação de nossas vontades, porque nós desejamos nos mantermos firmes.
O que ele comprou não foi o cancelamento da ordem para nos mantermos firmes, mas o cumprimento deste mandamento.
O que ele comprou não foi o fim da exortação, mas o triunfo da exortação.
Ele morreu para que você fizesse exatamente o que Paulo fez em Filipenses 3.12: “Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”. Não é tolice, é o evangelho, dizer para um pecador fazer o que somente Cristo pode capacitá-lo a fazer, ou seja, esperar em Deus.
Assim, exorto-lhe de todo o coração: Tome e lance mão daquilo para o que você foi tomado por Cristo, e apegue-se a isso com toda a sua força.
Versículo do dia: Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta. (Hebreus 6.17-18)
Deus não é inconsistente. Ele não se compromete com promessas, juramentos e o sangue do seu Filho simplesmente para ancorar um dos extremos da nossa segurança enquanto deixa o outro balançando no ar.
A salvação que Jesus obteve pelo seu sangue foi tudo o que é necessário para salvar o seu povo, não apenas parte disso.
Então, somos propensos a perguntar: Por que o escritor nos encoraja a lançarmos mão da nossa esperança (versículo 18)? Se a nossa segurança foi obtida e irrevogavelmente garantida pelo sangue de Jesus, então por que Deus nos diz para nos mantermos firmes?
A resposta é esta:
O que Cristo comprou para nós quando morreu não foi a liberdade de termos que nos manter firmes, mas o poder capacitador para isso.
O que ele comprou não foi a anulação de nossas vontades, como se não tivéssemos que nos manter firmes, mas a capacitação de nossas vontades, porque nós desejamos nos mantermos firmes.
O que ele comprou não foi o cancelamento da ordem para nos mantermos firmes, mas o cumprimento deste mandamento.
O que ele comprou não foi o fim da exortação, mas o triunfo da exortação.
Ele morreu para que você fizesse exatamente o que Paulo fez em Filipenses 3.12: “Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”. Não é tolice, é o evangelho, dizer para um pecador fazer o que somente Cristo pode capacitá-lo a fazer, ou seja, esperar em Deus.
Assim, exorto-lhe de todo o coração: Tome e lance mão daquilo para o que você foi tomado por Cristo, e apegue-se a isso com toda a sua força.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus.” (Gálatas 3.26)
A paternidade de Deus é comum a todos os seus filhos. Ó Pouca-Fé, às vezes, você diz: “Oh! que eu tenha a coragem de Cristão, para que possa empunhar a espada do Senhor e ser tão valente quanto Ele! Mas, infelizmente, eu tropeço diante do menor obstáculo, e até uma sombra me faz sentir medo”. Ouça, Pouca-Fé, o Cristão é filho de Deus, mas você também é filho de Deus. Cristão não é nem um pouco mais filho de Deus do que você o é. Pedro, Paulo, os apóstolos imensamente favorecidos, faziam parte da família do Altíssimo. E você também. O crente fraco é um filho de Deus tal como o crente forte.
Todos os nomes dos crentes encontram-se no mesmo registro da família. Um crente pode ter mais graça do que outro; contudo, Deus, nosso Pai celestial, possui o mesmo coração para com todos os seus filhos. Um crente pode realizar obras mais poderosas e trazer mais glória ao nome de seu Pai, mas aquele cujo nome é o menor no reino dos céus é filho de Deus tal como aquele que se encontra entre os poderosos homens do Rei.
Que esta verdade nos anime e nos console, quando nos aproximamos de Deus e Lhe dizemos: “Pai nosso!” Porém, enquanto somos consolados por sabermos esta verdade, não descansemos contentes com uma fé pequena; em vez disso, como os apóstolos, devemos pedir que nossa fé seja aumentada. Não importa o quão frágil é a nossa fé; se ela é verdadeira fé em Cristo, alcançaremos o céu, no final de nossa vida; contudo, em nossa peregrinação não honraremos nosso Mestre o bastante, nem teremos abundância de alegria e paz. No entanto, se você deseja viver para a glória de Cristo e ser feliz na obra dele, procure ser cheio do espírito de adoção cada vez mais e mais.
Esta aliança permanece segura, ainda que se curvem os antigos pilares da terra;
O forte, o frágil e o débil agora são um em Jesus.
A paternidade de Deus é comum a todos os seus filhos. Ó Pouca-Fé, às vezes, você diz: “Oh! que eu tenha a coragem de Cristão, para que possa empunhar a espada do Senhor e ser tão valente quanto Ele! Mas, infelizmente, eu tropeço diante do menor obstáculo, e até uma sombra me faz sentir medo”. Ouça, Pouca-Fé, o Cristão é filho de Deus, mas você também é filho de Deus. Cristão não é nem um pouco mais filho de Deus do que você o é. Pedro, Paulo, os apóstolos imensamente favorecidos, faziam parte da família do Altíssimo. E você também. O crente fraco é um filho de Deus tal como o crente forte.
Todos os nomes dos crentes encontram-se no mesmo registro da família. Um crente pode ter mais graça do que outro; contudo, Deus, nosso Pai celestial, possui o mesmo coração para com todos os seus filhos. Um crente pode realizar obras mais poderosas e trazer mais glória ao nome de seu Pai, mas aquele cujo nome é o menor no reino dos céus é filho de Deus tal como aquele que se encontra entre os poderosos homens do Rei.
Que esta verdade nos anime e nos console, quando nos aproximamos de Deus e Lhe dizemos: “Pai nosso!” Porém, enquanto somos consolados por sabermos esta verdade, não descansemos contentes com uma fé pequena; em vez disso, como os apóstolos, devemos pedir que nossa fé seja aumentada. Não importa o quão frágil é a nossa fé; se ela é verdadeira fé em Cristo, alcançaremos o céu, no final de nossa vida; contudo, em nossa peregrinação não honraremos nosso Mestre o bastante, nem teremos abundância de alegria e paz. No entanto, se você deseja viver para a glória de Cristo e ser feliz na obra dele, procure ser cheio do espírito de adoção cada vez mais e mais.
Esta aliança permanece segura, ainda que se curvem os antigos pilares da terra;
O forte, o frágil e o débil agora são um em Jesus.
ONDE VOCÊ ESTÁ PROCURANDO POR BÊNÇÃOS?
Quem não deseja ser abençoado?! Eu não sei você, mas eu quero ser abençoado.
Ser abençoado significa que alguém ou algo traz a “bênção”. A questão é onde procuramos a bênção. O que consideramos como “bênção”? Jeremias nos dá alguns conselhos:
Bendito aquele que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, porque as suas folhas permanecem verdes; e, no ano da seca, não se perturba, nem deixa de dar fruto (Jeremias 17:7-8).
A maioria das pessoas olha para o mundo como a fonte das bênçãos. Procuramos e entendemos o dinheiro, o sucesso, posses, o namorado, namorada ou cônjuge como bênçãos. Todos nós esperamos que nossos filhos sejam uma bênção para nós. Muitas pessoas parecem pensar que o governo lhes trará bênçãos.
Todas essas coisas podem definitivamente ser uma bênção. Mas este mundo deixará de nos abençoar por muitas vezes. De um jeito ou de outro, o “calor vem”, e haverá um “ano de seca”. Talvez não seja o calor físico ou a seca, mas outros tipos de calor e seca. Calor e seca relacional, por exemplo. As pessoas vão nos decepcionar. Iremos passar por momentos difíceis com nossos filhos, cônjuges, amigos e irmãos; e isso não é particularmente uma bênção.
Devemos lembrar que a fonte das bênçãos é o Senhor
“Bendito aquele que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR”. O caminho para receber a bênção do Senhor é continuar confiando nele e esperando nele, especialmente quando não podemos ver a bênção que estamos esperando. Não podemos confiar e esperar em nossa própria capacidade de resolver os problemas. Não podemos esperar no governo, em nosso chefe, na economia ou em qualquer outra coisa. O Senhor é a fonte de todas as bênçãos. Ele não nos abençoa porque merecemos, mas porque ele é generoso e amoroso. Então, confiamos e esperamos nele. Confiamos em suas promessas de provisão e de nos ajudar em tempos difíceis. Esperamos em sua promessa de trabalhar em nossos filhos.
Como Deus nos abençoa?
Ele nem sempre nos dá exatamente a bênção que pedimos de imediato. Mas ele nos dá segurança – somos firmes e sólidos como uma árvore plantada por um riacho, cujas raízes estão espalhadas em profundidade e largura perto das águas refrescantes. Nada vai arrancar a árvore ou derrubá-la. Temos uma paz profunda em meio ao problema – nós “não temeremos quando o calor vier” ou “ficaremos ansiosos no ano da seca”. Agora, isso é uma grande bênção: paz de espírito! Espere, tem mais! Quando confiamos no Senhor, nossa “folha será verde” – estaremos cheios de vida. Nós vamos prosperar espiritual e mentalmente. Nós estaremos indo bem quando tudo ao nosso redor estiver secando. Espere, tem mais ainda! Nós não “cessaremos de dar frutos”. Seremos espiritualmente frutíferos. Nós vamos abundar com o fruto do Espírito. Nós vamos abençoar os outros. Teremos uma vida frutífera.
Segurança, paz profunda, plenitude de vida, fecundidade. Isso sim é bênção!
Depois disso, onde você vai procurar por bênçãos? Olhe para o Senhor Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida, a fonte de todas as bênçãos.
Autor: Mark Altrogge
Fonte: The Blazing Center
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
Ser abençoado significa que alguém ou algo traz a “bênção”. A questão é onde procuramos a bênção. O que consideramos como “bênção”? Jeremias nos dá alguns conselhos:
Bendito aquele que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, porque as suas folhas permanecem verdes; e, no ano da seca, não se perturba, nem deixa de dar fruto (Jeremias 17:7-8).
A maioria das pessoas olha para o mundo como a fonte das bênçãos. Procuramos e entendemos o dinheiro, o sucesso, posses, o namorado, namorada ou cônjuge como bênçãos. Todos nós esperamos que nossos filhos sejam uma bênção para nós. Muitas pessoas parecem pensar que o governo lhes trará bênçãos.
Todas essas coisas podem definitivamente ser uma bênção. Mas este mundo deixará de nos abençoar por muitas vezes. De um jeito ou de outro, o “calor vem”, e haverá um “ano de seca”. Talvez não seja o calor físico ou a seca, mas outros tipos de calor e seca. Calor e seca relacional, por exemplo. As pessoas vão nos decepcionar. Iremos passar por momentos difíceis com nossos filhos, cônjuges, amigos e irmãos; e isso não é particularmente uma bênção.
Devemos lembrar que a fonte das bênçãos é o Senhor
“Bendito aquele que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR”. O caminho para receber a bênção do Senhor é continuar confiando nele e esperando nele, especialmente quando não podemos ver a bênção que estamos esperando. Não podemos confiar e esperar em nossa própria capacidade de resolver os problemas. Não podemos esperar no governo, em nosso chefe, na economia ou em qualquer outra coisa. O Senhor é a fonte de todas as bênçãos. Ele não nos abençoa porque merecemos, mas porque ele é generoso e amoroso. Então, confiamos e esperamos nele. Confiamos em suas promessas de provisão e de nos ajudar em tempos difíceis. Esperamos em sua promessa de trabalhar em nossos filhos.
Como Deus nos abençoa?
Ele nem sempre nos dá exatamente a bênção que pedimos de imediato. Mas ele nos dá segurança – somos firmes e sólidos como uma árvore plantada por um riacho, cujas raízes estão espalhadas em profundidade e largura perto das águas refrescantes. Nada vai arrancar a árvore ou derrubá-la. Temos uma paz profunda em meio ao problema – nós “não temeremos quando o calor vier” ou “ficaremos ansiosos no ano da seca”. Agora, isso é uma grande bênção: paz de espírito! Espere, tem mais! Quando confiamos no Senhor, nossa “folha será verde” – estaremos cheios de vida. Nós vamos prosperar espiritual e mentalmente. Nós estaremos indo bem quando tudo ao nosso redor estiver secando. Espere, tem mais ainda! Nós não “cessaremos de dar frutos”. Seremos espiritualmente frutíferos. Nós vamos abundar com o fruto do Espírito. Nós vamos abençoar os outros. Teremos uma vida frutífera.
Segurança, paz profunda, plenitude de vida, fecundidade. Isso sim é bênção!
Depois disso, onde você vai procurar por bênçãos? Olhe para o Senhor Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida, a fonte de todas as bênçãos.
Autor: Mark Altrogge
Fonte: The Blazing Center
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
SAUDANDO UM DESCONHECIDO (TIAGO, FILHO DE ALFEU)
Tiago, filho de Alfeu… (Mateus 10:3).
Deus frequentemente usa pessoas comuns para realizar grandes coisas.
Como a maioria dos cristãos, Tiago, filho de Alfeu, é um soldado desconhecido e desconhecido da cruz. Sua característica distintiva é a obscuridade. Nada do que ele fez ou disse está registrado nas Escrituras – apenas o seu nome.
Em Marcos 15:40 ele é chamado de “Tiago, o menor”, que significa literalmente “Pequeno Tiago”. Isso poderia se referir a sua estatura (ele poderia ter sido baixo), sua idade (ele poderia ter sido mais jovem que o outro Tiago, filho de Zebedeu), ou sua influência (ele poderia ter tido relativamente pouca influência entre os discípulos).
Em Marcos 2:14, Mateus (Levi) é chamado filho de Alfeu. Alfeu era um nome comum, mas é possível que Tiago e Mateus fossem irmãos, já que seus pais tinham o mesmo primeiro nome. Além disso, a mãe de Tiago é mencionada em Marcos 15:40 como estando presente na crucificação de Cristo, junto com outras mulheres. Em João 19:25 ela é mencionada como sendo a esposa de Clopas. Uma vez que Clopas era uma forma de Alfeu, isso apoia ainda mais a possibilidade de que Tiago e Mateus fossem aparentados.
Dessas referências podemos concluir que Tiago era um jovem de pequena estatura cuja personalidade não era particularmente poderosa. Se ele era irmão de Mateus, talvez fosse tão humilde quanto ele, disposto a servir ao Senhor sem qualquer aplauso ou aviso prévio. Seja qual for o caso, vemos que Deus usa pessoas pequenas como Tiago e as recompense de acordo. Algum dia Tiago se assentará em um trono, no reino milenar de Cristo, e julgará as doze tribos de Israel – exatamente como os outros discípulos mais proeminentes (Lucas 22:30).
Não importa quão pequeno ou proeminente você seja na perspectiva humana, Deus pode usá-lo e recompensá-lo com uma gloriosa herança eterna.
Sugestão para oração
Agradeça ao Senhor por todas aquelas pessoas desconhecidas, a quem Ele usou para moldar a sua vida para a Sua glória.
Procure ser mais como Tiago, servindo a Cristo fielmente sem aplauso ou glória.
Estudo adicional
Leia Lucas 9:23-25. O que Jesus disse que é necessário para ser Seu discípulo?
Leia Lucas 9:57-62. O que aqueles homens não estavam dispostos a desistir para seguir a Cristo?
Tiago, filho de Alfeu… (Mateus 10:3).
Deus frequentemente usa pessoas comuns para realizar grandes coisas.
Como a maioria dos cristãos, Tiago, filho de Alfeu, é um soldado desconhecido e desconhecido da cruz. Sua característica distintiva é a obscuridade. Nada do que ele fez ou disse está registrado nas Escrituras – apenas o seu nome.
Em Marcos 15:40 ele é chamado de “Tiago, o menor”, que significa literalmente “Pequeno Tiago”. Isso poderia se referir a sua estatura (ele poderia ter sido baixo), sua idade (ele poderia ter sido mais jovem que o outro Tiago, filho de Zebedeu), ou sua influência (ele poderia ter tido relativamente pouca influência entre os discípulos).
Em Marcos 2:14, Mateus (Levi) é chamado filho de Alfeu. Alfeu era um nome comum, mas é possível que Tiago e Mateus fossem irmãos, já que seus pais tinham o mesmo primeiro nome. Além disso, a mãe de Tiago é mencionada em Marcos 15:40 como estando presente na crucificação de Cristo, junto com outras mulheres. Em João 19:25 ela é mencionada como sendo a esposa de Clopas. Uma vez que Clopas era uma forma de Alfeu, isso apoia ainda mais a possibilidade de que Tiago e Mateus fossem aparentados.
Dessas referências podemos concluir que Tiago era um jovem de pequena estatura cuja personalidade não era particularmente poderosa. Se ele era irmão de Mateus, talvez fosse tão humilde quanto ele, disposto a servir ao Senhor sem qualquer aplauso ou aviso prévio. Seja qual for o caso, vemos que Deus usa pessoas pequenas como Tiago e as recompense de acordo. Algum dia Tiago se assentará em um trono, no reino milenar de Cristo, e julgará as doze tribos de Israel – exatamente como os outros discípulos mais proeminentes (Lucas 22:30).
Não importa quão pequeno ou proeminente você seja na perspectiva humana, Deus pode usá-lo e recompensá-lo com uma gloriosa herança eterna.
Sugestão para oração
Agradeça ao Senhor por todas aquelas pessoas desconhecidas, a quem Ele usou para moldar a sua vida para a Sua glória.
Procure ser mais como Tiago, servindo a Cristo fielmente sem aplauso ou glória.
Estudo adicional
Leia Lucas 9:23-25. O que Jesus disse que é necessário para ser Seu discípulo?
Leia Lucas 9:57-62. O que aqueles homens não estavam dispostos a desistir para seguir a Cristo?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
O PONTO DE EXCLAMAÇÃO DA ORAÇÃO
O ponto de exclamação da oração
Versículo do dia: Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio. (2 Coríntios 1.20)
A oração é uma resposta às promessas, ou seja, às garantias da futura graça de Deus.
A oração é o saque da conta onde Deus depositou todas as suas promessas de graça futura.
A oração não é a esperança na incerteza de que pode haver um Deus de boas intenções lá fora. A oração vai ao banco todos os dias e saca as promessas para a graça futura necessária para esse dia.
Não perca a conexão entre as duas metades desse grande verso. Observe o “porquanto”: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm em Cristo o sim. É por isso que oramos amém por meio dele, para a glória de Deus”.
Para nos certificarmos de que o entendemos, vamos inverter as duas metades: Quando oramos, nós dizemos amém a Deus por meio de Cristo, porque Deus disse amém a todas as suas promessas em Cristo. A oração é a súplica confiante para que Deus cumpra as suas promessas de graça futura por causa de Cristo. A oração une nossa fé na graça futura com o fundamento de tudo: Jesus Cristo.
Isso conduz ao ponto final: “Amém” é uma palavra plena e preciosa em tempos de oração. Ela não significa primariamente: “Sim, agora eu disse toda essa oração”. Significa principalmente: “Sim, Deus fez todas essas promessas”.
Amém significa: “Sim, Senhor, tu podes fazê-lo”. Significa: “Sim, Senhor, tu és poderoso. Sim, Senhor, tu és sábio. Sim, Senhor, tu és misericordioso. Sim, Senhor, toda graça futura vem de ti e foi confirmada em Cristo”.
“Amém” é um ponto de exclamação de esperança após uma oração por auxílio.
O ponto de exclamação da oração
Versículo do dia: Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio. (2 Coríntios 1.20)
A oração é uma resposta às promessas, ou seja, às garantias da futura graça de Deus.
A oração é o saque da conta onde Deus depositou todas as suas promessas de graça futura.
A oração não é a esperança na incerteza de que pode haver um Deus de boas intenções lá fora. A oração vai ao banco todos os dias e saca as promessas para a graça futura necessária para esse dia.
Não perca a conexão entre as duas metades desse grande verso. Observe o “porquanto”: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm em Cristo o sim. É por isso que oramos amém por meio dele, para a glória de Deus”.
Para nos certificarmos de que o entendemos, vamos inverter as duas metades: Quando oramos, nós dizemos amém a Deus por meio de Cristo, porque Deus disse amém a todas as suas promessas em Cristo. A oração é a súplica confiante para que Deus cumpra as suas promessas de graça futura por causa de Cristo. A oração une nossa fé na graça futura com o fundamento de tudo: Jesus Cristo.
Isso conduz ao ponto final: “Amém” é uma palavra plena e preciosa em tempos de oração. Ela não significa primariamente: “Sim, agora eu disse toda essa oração”. Significa principalmente: “Sim, Deus fez todas essas promessas”.
Amém significa: “Sim, Senhor, tu podes fazê-lo”. Significa: “Sim, Senhor, tu és poderoso. Sim, Senhor, tu és sábio. Sim, Senhor, tu és misericordioso. Sim, Senhor, toda graça futura vem de ti e foi confirmada em Cristo”.
“Amém” é um ponto de exclamação de esperança após uma oração por auxílio.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Recomendando-nos … que nos lembrássemos dos pobres.” (Gálatas 2.10)
Por que Deus permite que muitos de seus filhos sejam pobres? Se Ele desejasse, poderia fazer com que todos eles se tornassem ricos. Poderia deixar sacolas de ouro à porta da casa deles e prover-lhes uma enorme renda anual. Poderia espalhar ao redor da casa deles abundância de provisões, assim como Ele fez as codornas caírem no arraial de Israel e chover pão do céu, para alimentar os israelitas. Não há necessidade de serem pobres os filhos de Deus, exceto se Ele vir que isto é o melhor. “Pois são meus todos os animais do bosque” (Salmos 50.10). Deus poderia suprir seus filhos. Poderia fazer com que os mais ricos e os mais poderosos trouxessem todo o seu poder e riqueza e os depositassem aos pés dos filhos dele, visto que o coração de todos os homens está nas mãos dele.
No entanto, Ele resolveu não agir deste modo. Por quê? Existem muitas razões. Uma delas é esta: Deus quer dar a nós, que somos bastante favorecidos, oportunidade de mostrar nosso amor por Jesus. Mostramos nosso amor por Ele, quando cantamos a seu respeito e Lhe dirigimos nossas orações. Todavia, se não houvesse pessoas necessitadas no mundo, perderíamos o agradável privilégio de evidenciar nosso amor por meio de ministrarmos, ofertando aos irmãos mais pobres. Ele determinou que, deste modo, provemos não se fundamentar nosso amor apenas em palavras, mas em verdade e em atitudes. Se amamos verdadeiramente a Cristo, nos preocuparemos com aqueles que são amados por Ele. Não devemos considerar um dever, e sim um privilégio o proporcionarmos alívio aos pobres do rebanho do Senhor, relembrando as palavras dele mesmo: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40). Certamente, esta promessa é doce o suficiente e, esta causa, forte o suficiente para induzir-nos a ajudar outros com mão disposta e coração amoroso -lembrando que tudo que fazemos pelo povo dele, é graciosamente aceito por Cristo como se feito para Ele mesmo.
Por que Deus permite que muitos de seus filhos sejam pobres? Se Ele desejasse, poderia fazer com que todos eles se tornassem ricos. Poderia deixar sacolas de ouro à porta da casa deles e prover-lhes uma enorme renda anual. Poderia espalhar ao redor da casa deles abundância de provisões, assim como Ele fez as codornas caírem no arraial de Israel e chover pão do céu, para alimentar os israelitas. Não há necessidade de serem pobres os filhos de Deus, exceto se Ele vir que isto é o melhor. “Pois são meus todos os animais do bosque” (Salmos 50.10). Deus poderia suprir seus filhos. Poderia fazer com que os mais ricos e os mais poderosos trouxessem todo o seu poder e riqueza e os depositassem aos pés dos filhos dele, visto que o coração de todos os homens está nas mãos dele.
No entanto, Ele resolveu não agir deste modo. Por quê? Existem muitas razões. Uma delas é esta: Deus quer dar a nós, que somos bastante favorecidos, oportunidade de mostrar nosso amor por Jesus. Mostramos nosso amor por Ele, quando cantamos a seu respeito e Lhe dirigimos nossas orações. Todavia, se não houvesse pessoas necessitadas no mundo, perderíamos o agradável privilégio de evidenciar nosso amor por meio de ministrarmos, ofertando aos irmãos mais pobres. Ele determinou que, deste modo, provemos não se fundamentar nosso amor apenas em palavras, mas em verdade e em atitudes. Se amamos verdadeiramente a Cristo, nos preocuparemos com aqueles que são amados por Ele. Não devemos considerar um dever, e sim um privilégio o proporcionarmos alívio aos pobres do rebanho do Senhor, relembrando as palavras dele mesmo: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40). Certamente, esta promessa é doce o suficiente e, esta causa, forte o suficiente para induzir-nos a ajudar outros com mão disposta e coração amoroso -lembrando que tudo que fazemos pelo povo dele, é graciosamente aceito por Cristo como se feito para Ele mesmo.
COMO ENTENDER A BÍBLIA: 21 MANEIRAS PARA UM ENTENDIMENTO MAIS PROFUNDO (PARTE 4)
17. Junte-se a um estudo da Bíblia
A Bíblia deve ser estudada particularmente e em comunidade. As duas formas são necessárias para uma compreensão holística da Palavra de Deus. Participar de um estudo bíblico permite você obter as percepções dos outros.
É preciso humildade para dizer que você não entende todas as partes da Bíblia. Mas Deus ama o humilde e lhe dará o entendimento que você não conseguiria de outra forma.
Se você quer saber como entender a Bíblia, pergunte a outras pessoas como elas a leem!
18. Memorize as Escrituras
Revelação: eu, Stephen, sou péssimo em memorizar a Bíblia. Quero dizer, seriamente ruim. Provavelmente, tenho mais fatos de Star Wars em minha mente do que versículos da Bíblia.
Dito isto, memorizar passagens da Bíblia pode ajudá-lo a entender a Bíblia de maneiras novas. Conforme você fala um versículo em sua mente repetidamente, o Espírito Santo lhe mostra coisas que você nunca viu antes.
19. Ore através das passagens
Orar com passagens específicas pode aprofundar sua comunhão com Deus. Você estará orando as promessas de Deus de volta para Ele! Você pode ter certeza de que Deus é fiel às suas promessas, porque Ele não pode negar a si mesmo.
Um exemplo simples disso seria ler o Salmo 23 e começar a agradecer a Deus pelas formas como Ele é o seu Pastor. “Pai, obrigado por me conduzir por águas tranquilas. Eu oro para que [inserir a situação] você me guie para águas tranquilas”.
Charles Spurgeon disse:
Toda oração é uma promessa invertida. Isso quer dizer que Deus nos promete uma bênção, e, portanto, oramos por isso. Se Deus nos ensina a orar por qualquer coisa boa, podemos reunir, por implicação, a certeza de que Ele quer abençoar.
20. Leia com reverência
Admito que, por muitas vezes, eu trato a Palavra de Deus de modo irreverente. Eu não dou a atenção que ela merece – a paixão ou a devoção que a Escritura ordena.
É a Palavra de Deus! O próprio Deus soprou estas palavras, inerrantes e inspiradas, para me ensinar, revelar-se a mim e me guiar para uma vida eterna e alegre.
Querido Deus, Me perdoe! Eu não posso acreditar o quanto sou um pecador idiota às vezes.
A Palavra de Deus merece a nossa mais profunda reverência.
21. Leia com Humildade
Você nunca entenderá a Palavra de Deus se a ler de maneira arrogante. Deus não permitirá que suas palavras sejam julgadas por você ou por qualquer outra pessoa. Aqueles que se recusarem a se submeter à Palavra de Deus terão um entendimento confuso, como se estivessem tentando ver uma daquelas fotos em 3D que são basicamente impossíveis.
A humildade é a postura correta que devemos perante a Bíblia. Devemos pedir a Deus que nos ensine.
Basicamente, todas essas dicas de “Como Entender a Bíblia” não terão sentido se você não orar para que Deus o encontre. O Espírito Santo não pode ser manipulado por estratégias ou truques. Ele sopra onde quer, animando nossos corações e aprofundando nosso amor por Ele.
Eu realmente espero que estas dicas simples ajudem você. Lembre-se, elas não são um substituto para a oração e leitura.
Deus ajudará você. Apenas pergunte a Ele.
Autor: Stephen Altrogge
Fonte: The Blazing Center
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
A Bíblia deve ser estudada particularmente e em comunidade. As duas formas são necessárias para uma compreensão holística da Palavra de Deus. Participar de um estudo bíblico permite você obter as percepções dos outros.
É preciso humildade para dizer que você não entende todas as partes da Bíblia. Mas Deus ama o humilde e lhe dará o entendimento que você não conseguiria de outra forma.
Se você quer saber como entender a Bíblia, pergunte a outras pessoas como elas a leem!
18. Memorize as Escrituras
Revelação: eu, Stephen, sou péssimo em memorizar a Bíblia. Quero dizer, seriamente ruim. Provavelmente, tenho mais fatos de Star Wars em minha mente do que versículos da Bíblia.
Dito isto, memorizar passagens da Bíblia pode ajudá-lo a entender a Bíblia de maneiras novas. Conforme você fala um versículo em sua mente repetidamente, o Espírito Santo lhe mostra coisas que você nunca viu antes.
19. Ore através das passagens
Orar com passagens específicas pode aprofundar sua comunhão com Deus. Você estará orando as promessas de Deus de volta para Ele! Você pode ter certeza de que Deus é fiel às suas promessas, porque Ele não pode negar a si mesmo.
Um exemplo simples disso seria ler o Salmo 23 e começar a agradecer a Deus pelas formas como Ele é o seu Pastor. “Pai, obrigado por me conduzir por águas tranquilas. Eu oro para que [inserir a situação] você me guie para águas tranquilas”.
Charles Spurgeon disse:
Toda oração é uma promessa invertida. Isso quer dizer que Deus nos promete uma bênção, e, portanto, oramos por isso. Se Deus nos ensina a orar por qualquer coisa boa, podemos reunir, por implicação, a certeza de que Ele quer abençoar.
20. Leia com reverência
Admito que, por muitas vezes, eu trato a Palavra de Deus de modo irreverente. Eu não dou a atenção que ela merece – a paixão ou a devoção que a Escritura ordena.
É a Palavra de Deus! O próprio Deus soprou estas palavras, inerrantes e inspiradas, para me ensinar, revelar-se a mim e me guiar para uma vida eterna e alegre.
Querido Deus, Me perdoe! Eu não posso acreditar o quanto sou um pecador idiota às vezes.
A Palavra de Deus merece a nossa mais profunda reverência.
21. Leia com Humildade
Você nunca entenderá a Palavra de Deus se a ler de maneira arrogante. Deus não permitirá que suas palavras sejam julgadas por você ou por qualquer outra pessoa. Aqueles que se recusarem a se submeter à Palavra de Deus terão um entendimento confuso, como se estivessem tentando ver uma daquelas fotos em 3D que são basicamente impossíveis.
A humildade é a postura correta que devemos perante a Bíblia. Devemos pedir a Deus que nos ensine.
Basicamente, todas essas dicas de “Como Entender a Bíblia” não terão sentido se você não orar para que Deus o encontre. O Espírito Santo não pode ser manipulado por estratégias ou truques. Ele sopra onde quer, animando nossos corações e aprofundando nosso amor por Ele.
Eu realmente espero que estas dicas simples ajudem você. Lembre-se, elas não são um substituto para a oração e leitura.
Deus ajudará você. Apenas pergunte a Ele.
Autor: Stephen Altrogge
Fonte: The Blazing Center
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
AVALIANDO NOSSO SOFRIMENTO
Que nenhum de vocês sofra como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se mete na vida dos outros (1 Pedro 4:15).
Não devemos presumir que Deus abençoa todo tipo de sofrimento no qual um cristão pode se envolver.
É evidente que alguns sofrimentos e provações não fazem parte do plano de Deus para nós. Os crentes nunca devem sofrer porque eles assassinaram, roubaram ou fizeram algum mal. Contudo, no versículo de hoje, Pedro menciona uma quarta categoria – “um intrometido problemático” – cujo significado e aplicação não são fáceis de definir.
“Um intrometido problemático” interfere nos negócios de todos, e Paulo diz que devemos evitar tais pessoas (1 Tessalonicenses 4:11; 2 Tessalonicenses 3:14; 1Timóteo 5:13). No entanto, acredito que Pedro também usa o termo para se referir a um agitador político, alguém que tenta ativamente impedir a função normal do governo. Se esse entendimento estiver correto, Pedro está ordenando que os cristãos sejam bons cidadãos em suas culturas não cristãs (cf. Romanos 13.1-7). Devemos trabalhar, viver em paz, testemunhar aos outros e exaltar a Cristo.
Os crentes não devem agir como radicais que têm a intenção de derrubar a autoridade existente ou impor padrões cristãos à sociedade. Estar em apuros com o seu patrão ou ser demitido por causa de comportamento inadequado, mesmo aqueles feitos em nome de Cristo, não é honroso, mas vergonhoso.
A maioria dos crentes jamais consideraria a possibilidade de se envolver em grupos de milícias que estão envolvidos em atividades separatistas que se opõem violentamente a toda autoridade governamental legítima. Porém, alguns cristãos erroneamente consideram legítimas estratégias de desobediência civil e violência, ao se oporem a alguns atos sancionados pelo governo, especificamente sobre o aborto. Eles não estão satisfeitos em simplesmente fornecer conselhos bíblicos ou assistência material e educacional em uma agência pró-vida local, como muitos crentes fizeram nos últimos vinte e cinco anos.
Portanto, se procurarmos promover o que é certo e reparar as injustiças, devemos fazer uso do discernimento bíblico sobre quais estratégias iremos utilizar ou apoiar. Da mesma forma, o Senhor quer que avaliemos todas as nossas provações e sofrimentos, para assim termos a certeza de que eles estão nos colocando no centro de Sua vontade. Caso contrário, não podemos alegar que sofremos injustamente quando somos “intrometidos problemáticos”, o que não é agradável a Deus.
Sugestão para oração
Ore para que sua igreja sempre tenha razões bíblicas para apoiar qualquer esforço para corrigir injustiças sociais.
Estudo adicional
Que áreas Pedro inclui em 1 Pedro 2:11-19, quando ele encoraja a obediência à autoridade?
Que nenhum de vocês sofra como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se mete na vida dos outros (1 Pedro 4:15).
Não devemos presumir que Deus abençoa todo tipo de sofrimento no qual um cristão pode se envolver.
É evidente que alguns sofrimentos e provações não fazem parte do plano de Deus para nós. Os crentes nunca devem sofrer porque eles assassinaram, roubaram ou fizeram algum mal. Contudo, no versículo de hoje, Pedro menciona uma quarta categoria – “um intrometido problemático” – cujo significado e aplicação não são fáceis de definir.
“Um intrometido problemático” interfere nos negócios de todos, e Paulo diz que devemos evitar tais pessoas (1 Tessalonicenses 4:11; 2 Tessalonicenses 3:14; 1Timóteo 5:13). No entanto, acredito que Pedro também usa o termo para se referir a um agitador político, alguém que tenta ativamente impedir a função normal do governo. Se esse entendimento estiver correto, Pedro está ordenando que os cristãos sejam bons cidadãos em suas culturas não cristãs (cf. Romanos 13.1-7). Devemos trabalhar, viver em paz, testemunhar aos outros e exaltar a Cristo.
Os crentes não devem agir como radicais que têm a intenção de derrubar a autoridade existente ou impor padrões cristãos à sociedade. Estar em apuros com o seu patrão ou ser demitido por causa de comportamento inadequado, mesmo aqueles feitos em nome de Cristo, não é honroso, mas vergonhoso.
A maioria dos crentes jamais consideraria a possibilidade de se envolver em grupos de milícias que estão envolvidos em atividades separatistas que se opõem violentamente a toda autoridade governamental legítima. Porém, alguns cristãos erroneamente consideram legítimas estratégias de desobediência civil e violência, ao se oporem a alguns atos sancionados pelo governo, especificamente sobre o aborto. Eles não estão satisfeitos em simplesmente fornecer conselhos bíblicos ou assistência material e educacional em uma agência pró-vida local, como muitos crentes fizeram nos últimos vinte e cinco anos.
Portanto, se procurarmos promover o que é certo e reparar as injustiças, devemos fazer uso do discernimento bíblico sobre quais estratégias iremos utilizar ou apoiar. Da mesma forma, o Senhor quer que avaliemos todas as nossas provações e sofrimentos, para assim termos a certeza de que eles estão nos colocando no centro de Sua vontade. Caso contrário, não podemos alegar que sofremos injustamente quando somos “intrometidos problemáticos”, o que não é agradável a Deus.
Sugestão para oração
Ore para que sua igreja sempre tenha razões bíblicas para apoiar qualquer esforço para corrigir injustiças sociais.
Estudo adicional
Que áreas Pedro inclui em 1 Pedro 2:11-19, quando ele encoraja a obediência à autoridade?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
JESUS CONCLUIRÁ A MISSÃO
Versículo do dia: E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. (Mateus 24.14)
Não conheço nenhuma outra promessa missionária mais inspiradora do que essa palavra de Jesus.
Não: Este evangelho deve ser pregado.
Não: Este evangelho pode ser pregado.
Mas: Este evangelho será pregado.
Essa não é uma grande comissão, nem um grande mandamento. É uma grande certeza, uma grande confiança.
Continua após anúncio:
Quem ousa falar assim? Como ele sabe que isso acontecerá? Como ele pode ter certeza de que a igreja não falhará em sua tarefa missionária?
Resposta: A graça do serviço missionário é tão irresistível quanto a graça da regeneração. Cristo pode prometer a proclamação universal porque ele é soberano. Ele conhece o sucesso futuro das missões porque ele cria o futuro. Todas as nações ouvirão!
Uma “nação” não é um “país” moderno. Quando o Antigo Testamento falava de nações, referia-se a grupos como jebuseus, ferezeus, heveus, amorreus, moabitas, cananeus e filisteus. “Nações” são grupos étnicos com sua própria cultura peculiar. “Louvai ao SENHOR, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Salmo 117.1).
Como o soberano Filho de Deus e Senhor da igreja, Jesus simplesmente tomou este propósito divino e o declarou como uma certeza absoluta: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações”.
A causa das missões mundiais tem garantia absoluta de sucesso. Ela não pode falhar. Não é razoável, então, que oremos com grande fé, que invistamos com grande confiança, e que possamos ir com um senso de triunfo garantido?
Versículo do dia: E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. (Mateus 24.14)
Não conheço nenhuma outra promessa missionária mais inspiradora do que essa palavra de Jesus.
Não: Este evangelho deve ser pregado.
Não: Este evangelho pode ser pregado.
Mas: Este evangelho será pregado.
Essa não é uma grande comissão, nem um grande mandamento. É uma grande certeza, uma grande confiança.
Continua após anúncio:
Quem ousa falar assim? Como ele sabe que isso acontecerá? Como ele pode ter certeza de que a igreja não falhará em sua tarefa missionária?
Resposta: A graça do serviço missionário é tão irresistível quanto a graça da regeneração. Cristo pode prometer a proclamação universal porque ele é soberano. Ele conhece o sucesso futuro das missões porque ele cria o futuro. Todas as nações ouvirão!
Uma “nação” não é um “país” moderno. Quando o Antigo Testamento falava de nações, referia-se a grupos como jebuseus, ferezeus, heveus, amorreus, moabitas, cananeus e filisteus. “Nações” são grupos étnicos com sua própria cultura peculiar. “Louvai ao SENHOR, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Salmo 117.1).
Como o soberano Filho de Deus e Senhor da igreja, Jesus simplesmente tomou este propósito divino e o declarou como uma certeza absoluta: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações”.
A causa das missões mundiais tem garantia absoluta de sucesso. Ela não pode falhar. Não é razoável, então, que oremos com grande fé, que invistamos com grande confiança, e que possamos ir com um senso de triunfo garantido?
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Sou forasteiro à tua presença.” (Salmos 39.12)
Ó Senhor, eu sou forasteiro à tua presença, mas não para Ti. Ó Senhor, a tua graça removeu com eficiência toda a minha alienação natural para contigo. Agora, em comunhão contigo, ando neste mundo pecaminoso como um peregrino em um país estranho. Tu és um estranho em teu próprio mundo. Os homens Te esquecem, Te desonram, estabelecem novas leis, costumes estranhos e não Te conhecem. Quando o teu querido Filho veio para aqueles que eram seu povo, eles não O receberam (ver João 1.11). Ele esteve no mundo, o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu (ver João 1.10). Nunca um estrangeiro foi considerado de caráter tão questionável quanto teu amado Filho entre seu próprio povo. Portanto, não devo me admirar se, ao viver a vida de Jesus, eu for um estranho e desconhecido neste mundo. Ó Deus, não quero ser cidadão de um lugar no qual o Senhor Jesus foi um estrangeiro. As mãos traspassadas dele desataram as cordas que prendiam minha alma a este mundo; agora me sinto um estranho na terra. Um bárbaro se sentiria mais à vontade num meio social elegante do que eu poderia me sentir na companhia de pecadores. No entanto, eis a doçura de meu quinhão: sou um estranho juntamente contigo; Tu és meu companheiro no sofrimento e na peregrinação. Oh! que gozo é peregrinar com este bendito Companheiro! O coração arde em meu íntimo, quando Tu falas comigo e, apesar de ser um viajante, sou muito mais abençoado do que os que sentam em tronos ou moram em casas confortáveis.
Para mim, não há lugar, nem tempo; Meu país será onde Deus quiser.
Posso ficar calmo e quieto, No lugar, onde Deus estiver.
Quando procuramos um lugar ou dele fugimos, a alma é infeliz em qualquer lugar.
Mas com Deus a guiar nosso caminho, sempre é gozo sair ou ficar.
COMO ENTENDER A BÍBLIA: 21 MANEIRAS PARA UM ENTENDIMENTO MAIS PROFUNDO (PARTE 3)
12. Use uma Bíblia de Estudo confiável
O mesmo princípio se aplica a Bíblias de Estudo com comentários: não faça delas sua primeira opção. Contudo, reitero, elas podem ser muito úteis à medida que você trabalha em diferentes seções da Bíblia.
Eu gosto muito da Bíblia de Estudo ESV. Ele tem notas perspicazes, gráficos históricos, diagramas e muito mais. Além disso, é grande, por isso funciona como uma importante ferramenta.
13. Leia um único livro ou carta várias vezes
Às vezes, pode ser bem útil mergulhar em um único livro por um longo período de tempo. Lembro-me de ouvir o pastor Mike Bullmore dizer que houve um longo tempo em que ele leu repetidamente o livro dos Salmos para a saúde de sua alma.
Mergulhar profundamente em um único livro permite que você enxergue nuances que jamais conseguiria se o lesse apenas uma vez. Isso compeli você a lidar com os argumentos lógicos do autor e o leva a um entendimento mais completo. Ao ler 2 Coríntios repetidas vezes, você começará a entender por que estas palavras de Deus foram muito importantes para Paulo: “A minha graça te basta”.
14. Faça perguntas a Bíblia
Você sempre deve fazer perguntas ao texto. Por que Deus quis que este versículo particular fosse incluído? Por que Deus quis que eu, cristão do século 21, conhecesse a genealogia de Jesus? O que a circuncisão tem a ver hoje?
Não omita versículos que você não entende. Pare. Analise a questão. Vá mais fundo. Volte e leia os versículos anteriores e seguintes. Examine o contexto maior.
Se você quer saber como ler a Bíblia, simplesmente faça muitas perguntas a ela.
15. Não se coloque no centro
Lembre-se, as Escrituras testificam de Jesus, não de você! Sim, existem milhares de coisas que são incrivelmente relevantes para você, mas Jesus está no começo, no meio e no fim da Bíblia.
É muito fácil colocar-se entre as histórias que realmente apontam para Jesus. Você não é Davi na história de Davi e Golias, você está assustado com Israel. Jesus é Davi, o rei conquistador. A história de Adão e Eva não é principalmente uma cartilha sobre os caminhos de Satanás, é a trágica história da Queda e a promessa de Deus de alguém que vencerá a serpente.
Mantenha Jesus no centro e você estará seguro.
16. Não acredite em ninguém
Isso soa paranoico e não é realmente o que quero dizer. Quando se trata de entender a Bíblia, não confie no que outra pessoa lhe diz. Vá até a Bíblia e certifique-se por si mesmo se ela realmente corrobora o ensinamento do seu pastor, por exemplo. Seja como os bereanos em Atos 17:11.
Autor: Stephen Altrogge
Tradução: LeonardoDâmaso
Divulgação: Reformados 21
O mesmo princípio se aplica a Bíblias de Estudo com comentários: não faça delas sua primeira opção. Contudo, reitero, elas podem ser muito úteis à medida que você trabalha em diferentes seções da Bíblia.
Eu gosto muito da Bíblia de Estudo ESV. Ele tem notas perspicazes, gráficos históricos, diagramas e muito mais. Além disso, é grande, por isso funciona como uma importante ferramenta.
13. Leia um único livro ou carta várias vezes
Às vezes, pode ser bem útil mergulhar em um único livro por um longo período de tempo. Lembro-me de ouvir o pastor Mike Bullmore dizer que houve um longo tempo em que ele leu repetidamente o livro dos Salmos para a saúde de sua alma.
Mergulhar profundamente em um único livro permite que você enxergue nuances que jamais conseguiria se o lesse apenas uma vez. Isso compeli você a lidar com os argumentos lógicos do autor e o leva a um entendimento mais completo. Ao ler 2 Coríntios repetidas vezes, você começará a entender por que estas palavras de Deus foram muito importantes para Paulo: “A minha graça te basta”.
14. Faça perguntas a Bíblia
Você sempre deve fazer perguntas ao texto. Por que Deus quis que este versículo particular fosse incluído? Por que Deus quis que eu, cristão do século 21, conhecesse a genealogia de Jesus? O que a circuncisão tem a ver hoje?
Não omita versículos que você não entende. Pare. Analise a questão. Vá mais fundo. Volte e leia os versículos anteriores e seguintes. Examine o contexto maior.
Se você quer saber como ler a Bíblia, simplesmente faça muitas perguntas a ela.
15. Não se coloque no centro
Lembre-se, as Escrituras testificam de Jesus, não de você! Sim, existem milhares de coisas que são incrivelmente relevantes para você, mas Jesus está no começo, no meio e no fim da Bíblia.
É muito fácil colocar-se entre as histórias que realmente apontam para Jesus. Você não é Davi na história de Davi e Golias, você está assustado com Israel. Jesus é Davi, o rei conquistador. A história de Adão e Eva não é principalmente uma cartilha sobre os caminhos de Satanás, é a trágica história da Queda e a promessa de Deus de alguém que vencerá a serpente.
Mantenha Jesus no centro e você estará seguro.
16. Não acredite em ninguém
Isso soa paranoico e não é realmente o que quero dizer. Quando se trata de entender a Bíblia, não confie no que outra pessoa lhe diz. Vá até a Bíblia e certifique-se por si mesmo se ela realmente corrobora o ensinamento do seu pastor, por exemplo. Seja como os bereanos em Atos 17:11.
Autor: Stephen Altrogge
Tradução: LeonardoDâmaso
Divulgação: Reformados 21
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
MARAVILHANDO-SE COM O PERDÃO DE DEUS (MATEUS)
Mateus… (Mateus 10:3).
Nunca perca seu senso de reverência pelo perdão de Cristo.
Mateus se descreve como “Mateus, o cobrador de impostos” (Mateus 10:3). Ele é o único apóstolo cujo nome está associado a uma ocupação. Aparentemente, Mateus nunca esqueceu do que ele havia sido salvo, e nunca perdeu seu senso de admiração e indignidade sobre o perdão de Cristo.
Foi assim que ele estabeleceu a cena de sua própria conversão: Mateus 9:1-8 nos diz que Jesus perdoou os pecados de um paralítico e depois o curou de sua paralisia. Quando os escribas judeus O acusaram de blasfêmia, por alegar ter autoridade para perdoar pecados, Jesus disse a eles: “Por que vocês estão pensando o mal em seu coração? Pois o que é mais fácil? Dizer: “Os seus pecados estão perdoados”, ou dizer: Levante-se e ande”? Jesus queria que eles conhecessem Seus milagres que testificavam Sua divindade. Como Deus, Ele poderia facilmente perdoar pecados assim como poderia curar doenças.
Imediatamente após esse relato, Mateus se deu conta de seu próprio chamado. É como se ele quisesse que sua própria salvação servisse como uma ilustração da capacidade de Cristo perdoar até mesmo o mais vil dos pecadores. Mateus 9:9 diz: “Quando Jesus saiu dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e lhe disse: Siga-me! Ele se levantou e o seguiu”.
Quando os fariseus questionaram a prática de Jesus de se associar com coletores de impostos, Ele lhes disse: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Vão e aprendam o que significa: Quero misericórdia, e não sacrifício. Pois não vim chamar justos, e sim pecadores”. (vv. 12-13). Os fariseus estavam doentes pelo pecado, mas achavam que eram saudáveis. Mateus e seus associados sabiam que eram pecadores e precisavam de um Salvador.
Você compartilha a humildade e o senso de reverência de Mateus por ter recebido o precioso dom do perdão de Cristo? Eu oro para que você faça isso e que louve continuamente ao Senhor por isso.
Sugestão para oração
Graças a Deus pela maravilha do perdão.
Se você perdeu seu senso de reverência pelo perdão de Deus, talvez esteja aceitando a Sua graça como garantia. Confesse sua apatia e peça a Ele que lhe conceda uma profunda estima pelo enorme preço que foi pago por sua salvação.
Estudo adicional
Como lembrete do que Cristo suportou por você, leia Mateus 26:17–27: 56, que relata os eventos de Sua traição e crucificação.
Mateus… (Mateus 10:3).
Nunca perca seu senso de reverência pelo perdão de Cristo.
Mateus se descreve como “Mateus, o cobrador de impostos” (Mateus 10:3). Ele é o único apóstolo cujo nome está associado a uma ocupação. Aparentemente, Mateus nunca esqueceu do que ele havia sido salvo, e nunca perdeu seu senso de admiração e indignidade sobre o perdão de Cristo.
Foi assim que ele estabeleceu a cena de sua própria conversão: Mateus 9:1-8 nos diz que Jesus perdoou os pecados de um paralítico e depois o curou de sua paralisia. Quando os escribas judeus O acusaram de blasfêmia, por alegar ter autoridade para perdoar pecados, Jesus disse a eles: “Por que vocês estão pensando o mal em seu coração? Pois o que é mais fácil? Dizer: “Os seus pecados estão perdoados”, ou dizer: Levante-se e ande”? Jesus queria que eles conhecessem Seus milagres que testificavam Sua divindade. Como Deus, Ele poderia facilmente perdoar pecados assim como poderia curar doenças.
Imediatamente após esse relato, Mateus se deu conta de seu próprio chamado. É como se ele quisesse que sua própria salvação servisse como uma ilustração da capacidade de Cristo perdoar até mesmo o mais vil dos pecadores. Mateus 9:9 diz: “Quando Jesus saiu dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e lhe disse: Siga-me! Ele se levantou e o seguiu”.
Quando os fariseus questionaram a prática de Jesus de se associar com coletores de impostos, Ele lhes disse: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Vão e aprendam o que significa: Quero misericórdia, e não sacrifício. Pois não vim chamar justos, e sim pecadores”. (vv. 12-13). Os fariseus estavam doentes pelo pecado, mas achavam que eram saudáveis. Mateus e seus associados sabiam que eram pecadores e precisavam de um Salvador.
Você compartilha a humildade e o senso de reverência de Mateus por ter recebido o precioso dom do perdão de Cristo? Eu oro para que você faça isso e que louve continuamente ao Senhor por isso.
Sugestão para oração
Graças a Deus pela maravilha do perdão.
Se você perdeu seu senso de reverência pelo perdão de Deus, talvez esteja aceitando a Sua graça como garantia. Confesse sua apatia e peça a Ele que lhe conceda uma profunda estima pelo enorme preço que foi pago por sua salvação.
Estudo adicional
Como lembrete do que Cristo suportou por você, leia Mateus 26:17–27: 56, que relata os eventos de Sua traição e crucificação.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
SUBVERSIVOS PARA O SALVADOR
Versículo do dia: Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados… E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? (Mateus 8.29)
Os demônios aprenderam um mistério aqui. Eles sabiam que estavam condenados. Eles sabiam que o Filho de Deus seria o vencedor. Porém, eles não sabiam, até que isso ocorresse, que Cristo viria antes do tempo da derrota final.
Cristo não vai esperar até que a bomba atômica caia para acabar com a guerra. Ele começou a liderar uma força subversiva no território de Satanás. Ele treinou uma “equipe de resgate” para executar ousadas operações de salvamento. Cristo planejou muitas vitórias táticas antes do tempo da vitória estratégica final.
A mentalidade resultante do tempo da guerra é essa: Visto que a condenação de Satanás é certa, e ele sabe disso, podemos sempre lembrá-lo dela quando ele nos tentar a segui-lo. Podemos rir e dizer: “Você está fora de si. Quem deseja juntar forças com um perdedor?”.
A igreja é o inimigo aberto do “deus deste século” (2 Coríntios 4.4). Nós somos os guerrilheiros e perturbadores. Somos a insurgência no reino rebelde do “príncipe da potestade do ar” (Efésios 2.2).
Isso não é seguro. Mas é emocionante. Muitas vidas estão perdidas. As forças de Satanás estão sempre à procura de nossa atividade subversiva. Cristo assegurou a ressurreição para todos os que lutarem até a morte. Porém, ele não garantiu conforto, nem aceitação do mundo, nem prosperidade no território inimigo.
Muitos têm dado suas vidas alegremente atrás das fileiras que executam ordens para o comandante. Eu não consigo pensar em nenhuma maneira melhor de viver — ou morrer!
Versículo do dia: Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados… E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? (Mateus 8.29)
Os demônios aprenderam um mistério aqui. Eles sabiam que estavam condenados. Eles sabiam que o Filho de Deus seria o vencedor. Porém, eles não sabiam, até que isso ocorresse, que Cristo viria antes do tempo da derrota final.
Cristo não vai esperar até que a bomba atômica caia para acabar com a guerra. Ele começou a liderar uma força subversiva no território de Satanás. Ele treinou uma “equipe de resgate” para executar ousadas operações de salvamento. Cristo planejou muitas vitórias táticas antes do tempo da vitória estratégica final.
A mentalidade resultante do tempo da guerra é essa: Visto que a condenação de Satanás é certa, e ele sabe disso, podemos sempre lembrá-lo dela quando ele nos tentar a segui-lo. Podemos rir e dizer: “Você está fora de si. Quem deseja juntar forças com um perdedor?”.
A igreja é o inimigo aberto do “deus deste século” (2 Coríntios 4.4). Nós somos os guerrilheiros e perturbadores. Somos a insurgência no reino rebelde do “príncipe da potestade do ar” (Efésios 2.2).
Isso não é seguro. Mas é emocionante. Muitas vidas estão perdidas. As forças de Satanás estão sempre à procura de nossa atividade subversiva. Cristo assegurou a ressurreição para todos os que lutarem até a morte. Porém, ele não garantiu conforto, nem aceitação do mundo, nem prosperidade no território inimigo.
Muitos têm dado suas vidas alegremente atrás das fileiras que executam ordens para o comandante. Eu não consigo pensar em nenhuma maneira melhor de viver — ou morrer!
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 2.1)
Cristo, em Si mesmo, possui graça sem medida, mas não a conservou apenas para Si. Assim como o reservatório esvazia toda sua água pelos canos, Cristo se esvaziou de sua graça pelo seu povo. “Porque todos nós temos recebido de sua plenitude e graça sobre graça” (João 1.16). Até parece que Ele possui graça apenas para distribuí-las a nós. Como uma árvore, Ele produz doces frutos, a fim de serem colhidos pelos necessitados. A graça dele sempre está disponível e sem custo algum. Da mesma forma que o sangue no corpo, embora flua do coração, pertence igualmente a cada membro, assim as influências da graça são a herança de cada santo unido ao Cordeiro. Neste sentido, há doce comunhão entre Cristo e sua igreja, porquanto ambos experimentam a mesma graça. Esta é a verdadeira comunhão: quando a seiva da graça flui do tronco ao ramo e quando se percebe que o próprio tronco é sustentado pelo alimento que nutre o ramo. Enquanto de Jesus recebemos graça e mais constantemente reconhecemos que ela veio dele, nós O veremos em comunhão conosco e desfrutaremos da alegria desta comunhão com Ele. Usemos diariamente nossas riquezas, retirando dele o suprimento que precisamos. Façamos isto tão destemidamente quanto aqueles que tiram dinheiro da carteira.
Cristo, em Si mesmo, possui graça sem medida, mas não a conservou apenas para Si. Assim como o reservatório esvazia toda sua água pelos canos, Cristo se esvaziou de sua graça pelo seu povo. “Porque todos nós temos recebido de sua plenitude e graça sobre graça” (João 1.16). Até parece que Ele possui graça apenas para distribuí-las a nós. Como uma árvore, Ele produz doces frutos, a fim de serem colhidos pelos necessitados. A graça dele sempre está disponível e sem custo algum. Da mesma forma que o sangue no corpo, embora flua do coração, pertence igualmente a cada membro, assim as influências da graça são a herança de cada santo unido ao Cordeiro. Neste sentido, há doce comunhão entre Cristo e sua igreja, porquanto ambos experimentam a mesma graça. Esta é a verdadeira comunhão: quando a seiva da graça flui do tronco ao ramo e quando se percebe que o próprio tronco é sustentado pelo alimento que nutre o ramo. Enquanto de Jesus recebemos graça e mais constantemente reconhecemos que ela veio dele, nós O veremos em comunhão conosco e desfrutaremos da alegria desta comunhão com Ele. Usemos diariamente nossas riquezas, retirando dele o suprimento que precisamos. Façamos isto tão destemidamente quanto aqueles que tiram dinheiro da carteira.
COMO ENTENDER A BÍBLIA: 21 MANEIRAS PARA UM ENTENDIMENTO MAIS PROFUNDO (PARTE 2)
7. Conheça sua teologia
Quanto melhor você conhecer a teologia (o que a Bíblia tem a dizer sobre um determinado assunto), melhor será sua compreensão geral das Escrituras. Compreender as principais doutrinas teológicas pode ajudá-lo a entender os versículos que parecem fora do contexto ou contraditórios.
Por exemplo, em Tiago 2:14-26, parece que as boas obras são de algum modo necessárias para a salvação. Conhecer a doutrina da justificação impede que você cometa esse erro de interpretação e obriga você a olhar este versículo por uma ótica diferente.
Um ponto de partida simples para aprender teologia são as Crenças Cristãs.
8. Ouça a Bíblia
As pessoas se esquecem de que a Bíblia foi originalmente planejada para ser ouvida. Muitos dos destinatários originais não conseguiram ler e aprender a Bíblia ouvindo alguém lê-la em voz alta.
Ouvir a Palavra escrita pode lhe dar novos olhos (ou ouvidos) em passagens específicas e ajudá-lo a entender a Bíblia de maneira que nunca experimentou anteriormente. Além disso, se você estiver em uma situação onde a leitura é difícil (como se estivesse deprimido), ouvir as escrituras é uma ótima alternativa.
9. Leia várias traduções
Eu sempre recomendo começar com uma tradução que seja mais literal (palavra por palavra) em seu estilo de tradução, para que você possa chegar o mais próximo possível do significado original. A versão Almeida Revista Atualizada e Almeida Século 21 são boas opções.
Todavia, a leitura de várias traduções da mesma passagem pode desbloquear diferentes tons de significado que você pode ter perdido anteriormente. Às vezes, é útil passar de um estilo de tradução mais literal para uma paráfrase, como A Mensagem ou NTLH. Eu não confiaria plenamente Na Messagem ou na NTLH, mas é um recurso suplementar útil.
10. Marque sua Bíblia
A palavra de Deus é sagrada, mas o papel impresso, não. Não tenha medo de destacar, sublinhar, circular e desenhar linhas entre os versículos.
Use certas cores para destacar palavras ou temas repetidos. Invente uma série de símbolos ou formas para colocar ao lado de versículos que os conectem. Sublinhe as passagens que realmente são importantes para você.
Quando se trata de como entender a Bíblia, poucas coisas ajudam nesse tipo de engajamento intenso.
11. Use comentários
Não acho que os comentários devam ser sua primeira opção quando se trata de entender as Escrituras. É melhor trabalhar antes com os versículos, permitindo que o Espírito Santo lhe dê uma compreensão mais profunda.
No entanto, comentários de homens e mulheres inteligentes podem realmente ajudar, especialmente quando se trata de passagens mais difíceis. Os comentários proporcionam clareza sobre os significados das palavras, o contexto histórico, o enredo bíblico e muito mais.
Eles são muito úteis para pessoas mais densas, como eu.
Autor: Stephen Altrogge
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
Quanto melhor você conhecer a teologia (o que a Bíblia tem a dizer sobre um determinado assunto), melhor será sua compreensão geral das Escrituras. Compreender as principais doutrinas teológicas pode ajudá-lo a entender os versículos que parecem fora do contexto ou contraditórios.
Por exemplo, em Tiago 2:14-26, parece que as boas obras são de algum modo necessárias para a salvação. Conhecer a doutrina da justificação impede que você cometa esse erro de interpretação e obriga você a olhar este versículo por uma ótica diferente.
Um ponto de partida simples para aprender teologia são as Crenças Cristãs.
8. Ouça a Bíblia
As pessoas se esquecem de que a Bíblia foi originalmente planejada para ser ouvida. Muitos dos destinatários originais não conseguiram ler e aprender a Bíblia ouvindo alguém lê-la em voz alta.
Ouvir a Palavra escrita pode lhe dar novos olhos (ou ouvidos) em passagens específicas e ajudá-lo a entender a Bíblia de maneira que nunca experimentou anteriormente. Além disso, se você estiver em uma situação onde a leitura é difícil (como se estivesse deprimido), ouvir as escrituras é uma ótima alternativa.
9. Leia várias traduções
Eu sempre recomendo começar com uma tradução que seja mais literal (palavra por palavra) em seu estilo de tradução, para que você possa chegar o mais próximo possível do significado original. A versão Almeida Revista Atualizada e Almeida Século 21 são boas opções.
Todavia, a leitura de várias traduções da mesma passagem pode desbloquear diferentes tons de significado que você pode ter perdido anteriormente. Às vezes, é útil passar de um estilo de tradução mais literal para uma paráfrase, como A Mensagem ou NTLH. Eu não confiaria plenamente Na Messagem ou na NTLH, mas é um recurso suplementar útil.
10. Marque sua Bíblia
A palavra de Deus é sagrada, mas o papel impresso, não. Não tenha medo de destacar, sublinhar, circular e desenhar linhas entre os versículos.
Use certas cores para destacar palavras ou temas repetidos. Invente uma série de símbolos ou formas para colocar ao lado de versículos que os conectem. Sublinhe as passagens que realmente são importantes para você.
Quando se trata de como entender a Bíblia, poucas coisas ajudam nesse tipo de engajamento intenso.
11. Use comentários
Não acho que os comentários devam ser sua primeira opção quando se trata de entender as Escrituras. É melhor trabalhar antes com os versículos, permitindo que o Espírito Santo lhe dê uma compreensão mais profunda.
No entanto, comentários de homens e mulheres inteligentes podem realmente ajudar, especialmente quando se trata de passagens mais difíceis. Os comentários proporcionam clareza sobre os significados das palavras, o contexto histórico, o enredo bíblico e muito mais.
Eles são muito úteis para pessoas mais densas, como eu.
Autor: Stephen Altrogge
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
REGOZIJANDO-SE PELO ESPIRITO
Se são insultados por causa do nome de Cristo, vocês são bem-aventurados, porque o Espírito da glória, que é o Espírito de Deus, repousa sobre vocês (1 Pedro 4:14).
A habitação do Espírito Santo nos permite nos regozijar, não importa o quanto sofremos ou somos perseguidos.
Um dos maiores avanços científicos do último meio século foi a descoberta da molécula de DNA, que carrega informações genéticas únicas e essenciais sobre todos os seres vivos. A aplicação prática mais conhecida do DNA tem sido a técnica de “impressão digital”, na qual a informação genética de uma amostra de DNA é comparada com a de outra. Se as informações corresponderem, é altamente provável, mas não totalmente certo, que as amostras identifiquem o mesmo indivíduo.
Embora as descobertas sobre a capacidade do DNA de determinar mais precisamente a identidade física tenham sido noticiáveis, Deus estabeleceu há muito tempo Sua verdade infalível em relação à identidade espiritual. O apóstolo Paulo nos dá o critério básico pelo qual podemos saber se somos crentes: “Vocês, porém, não estão na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Romanos 8:9). Isso reforça o ensinamento de Jesus a Nicodemos sobre nascer de novo (João 3:3-6). Portanto, todos os crentes genuínos terão a presença interior do Espírito Santo.
A presença do Espírito em nossas vidas é uma das razões finais pelas quais temos que nos regozijar em provações e sofrimentos. Pedro chama o Espírito Santo de o “Espírito da glória” porque, como divindade, o Espírito tem glória como um atributo essencial. Embora essa glória não se manifeste hoje como no Antigo Testamento (por exemplo, a nuvem no tabernáculo), o Espírito que habita no cristão é, não obstante, real para qualquer pessoa que esteja passando por uma provação.
1 Pedro 4:14 está se referindo a uma graça especial que vai além da habitação normal do Espírito. É muito parecido com o extraordinário poder que Estevão percebeu antes e durante seu apedrejamento (veja Atos 6:15; 7:55-60). O Espírito de Deus lhe concedeu uma incrível paz e força, e elevou-o acima da dor e do medo, sentimentos normais naquela situação. O Espírito Santo também nos abençoa com graça abundante e adequada para os nossos momentos de necessidade. Portanto, não importa quão difíceis sejam nossas provações, podemos nos regozijar em Cristo.
Sugestão para oração
Graças a Deus pela presença e poder do Espírito Santo, que ministra diariamente em nossa vida.
Estudo adicional
Leia Êxodo 3:1-6.
O que era único sobre a sarça?
Como Moisés reagiu à glória de Deus?
Se são insultados por causa do nome de Cristo, vocês são bem-aventurados, porque o Espírito da glória, que é o Espírito de Deus, repousa sobre vocês (1 Pedro 4:14).
A habitação do Espírito Santo nos permite nos regozijar, não importa o quanto sofremos ou somos perseguidos.
Um dos maiores avanços científicos do último meio século foi a descoberta da molécula de DNA, que carrega informações genéticas únicas e essenciais sobre todos os seres vivos. A aplicação prática mais conhecida do DNA tem sido a técnica de “impressão digital”, na qual a informação genética de uma amostra de DNA é comparada com a de outra. Se as informações corresponderem, é altamente provável, mas não totalmente certo, que as amostras identifiquem o mesmo indivíduo.
Embora as descobertas sobre a capacidade do DNA de determinar mais precisamente a identidade física tenham sido noticiáveis, Deus estabeleceu há muito tempo Sua verdade infalível em relação à identidade espiritual. O apóstolo Paulo nos dá o critério básico pelo qual podemos saber se somos crentes: “Vocês, porém, não estão na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Romanos 8:9). Isso reforça o ensinamento de Jesus a Nicodemos sobre nascer de novo (João 3:3-6). Portanto, todos os crentes genuínos terão a presença interior do Espírito Santo.
A presença do Espírito em nossas vidas é uma das razões finais pelas quais temos que nos regozijar em provações e sofrimentos. Pedro chama o Espírito Santo de o “Espírito da glória” porque, como divindade, o Espírito tem glória como um atributo essencial. Embora essa glória não se manifeste hoje como no Antigo Testamento (por exemplo, a nuvem no tabernáculo), o Espírito que habita no cristão é, não obstante, real para qualquer pessoa que esteja passando por uma provação.
1 Pedro 4:14 está se referindo a uma graça especial que vai além da habitação normal do Espírito. É muito parecido com o extraordinário poder que Estevão percebeu antes e durante seu apedrejamento (veja Atos 6:15; 7:55-60). O Espírito de Deus lhe concedeu uma incrível paz e força, e elevou-o acima da dor e do medo, sentimentos normais naquela situação. O Espírito Santo também nos abençoa com graça abundante e adequada para os nossos momentos de necessidade. Portanto, não importa quão difíceis sejam nossas provações, podemos nos regozijar em Cristo.
Sugestão para oração
Graças a Deus pela presença e poder do Espírito Santo, que ministra diariamente em nossa vida.
Estudo adicional
Leia Êxodo 3:1-6.
O que era único sobre a sarça?
Como Moisés reagiu à glória de Deus?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
O TRIUNFO GARANTIDO
Versículo do dia: Pelo que povos fortes te glorificarão, e a cidade das nações opressoras te temerá. (Isaías 25.3)
Isaías vê o dia chegando, quando todas as nações — representantes de todos os grupos de pessoas — já não estarão em disputa com Jeová, o Deus de Israel, e seu Messias, que sabemos ser Jesus.
Elas não adorarão mais Bel, Nebo, Moloque, Alá, Buda, programas sociais utópicos, possibilidades de crescimento capitalista, ancestrais ou espíritos animísticos. Em vez disso, virão com fé ao banquete no monte de Deus.
E elas terão o véu do sofrimento removido, a morte será tragada, o opróbrio do povo de Deus será removido e as lágrimas desaparecerão para sempre.
Esse é o cenário para a compreensão da visão do versículo 3: “Pelo que povos fortes te glorificarão, e a cidade das nações opressoras te temerá”. Em outras palavras, Deus é mais forte do que “povos fortes” e ele é tão poderoso e tão bondoso que, por fim, fará com que nações opressoras o temam.
Assim, a imagem que Isaías nos dá é de todas as nações voltadas para Deus em adoração, um grande banquete para todos os povos, a remoção de todo sofrimento, tristeza e opróbrio das nações que se tornaram o seu povo, e o extermínio final da morte para sempre.
Esse triunfo é certo porque Deus está fazendo isso. Portanto, podemos estar seguros disso.
Nenhuma vida gasta na causa da evangelização mundial é desperdiçada. Nenhuma oração, nenhum real, nenhum sermão, nenhuma carta de encorajamento enviada, nenhuma pequena luz brilhando em algum lugar escuro — nada empregado na causa do avanço do reino é em vão.
O triunfo é garantido.
Versículo do dia: Pelo que povos fortes te glorificarão, e a cidade das nações opressoras te temerá. (Isaías 25.3)
Isaías vê o dia chegando, quando todas as nações — representantes de todos os grupos de pessoas — já não estarão em disputa com Jeová, o Deus de Israel, e seu Messias, que sabemos ser Jesus.
Elas não adorarão mais Bel, Nebo, Moloque, Alá, Buda, programas sociais utópicos, possibilidades de crescimento capitalista, ancestrais ou espíritos animísticos. Em vez disso, virão com fé ao banquete no monte de Deus.
E elas terão o véu do sofrimento removido, a morte será tragada, o opróbrio do povo de Deus será removido e as lágrimas desaparecerão para sempre.
Esse é o cenário para a compreensão da visão do versículo 3: “Pelo que povos fortes te glorificarão, e a cidade das nações opressoras te temerá”. Em outras palavras, Deus é mais forte do que “povos fortes” e ele é tão poderoso e tão bondoso que, por fim, fará com que nações opressoras o temam.
Assim, a imagem que Isaías nos dá é de todas as nações voltadas para Deus em adoração, um grande banquete para todos os povos, a remoção de todo sofrimento, tristeza e opróbrio das nações que se tornaram o seu povo, e o extermínio final da morte para sempre.
Esse triunfo é certo porque Deus está fazendo isso. Portanto, podemos estar seguros disso.
Nenhuma vida gasta na causa da evangelização mundial é desperdiçada. Nenhuma oração, nenhum real, nenhum sermão, nenhuma carta de encorajamento enviada, nenhuma pequena luz brilhando em algum lugar escuro — nada empregado na causa do avanço do reino é em vão.
O triunfo é garantido.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do Dia: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1 Coríntios 10.12)
É curioso o fato de haver algo como o estar orgulhoso da graça. Certo homem disse: “Eu tenho uma fé grande, não cairei”. “Eu tenho amor fervoroso”, alguém mais disse. “Eu aguento, não há perigo, se eu sair um pouco do caminho.” Aquele que se vangloria da graça tem pouca graça da qual se vangloriar. As pessoas que fazem isso, pensam que as graças que receberam podem lhes preservar. Se uma quantidade de óleo não for colocada na lâmpada continuamente, embora ela ilumine hoje, apenas soltará fumaça amanhã e seu cheiro será nocivo. Tome cuidado para não se vangloriar das graças que recebeu. Coloque toda sua confiança em Cristo e na força dele. Esta é a única forma de se prevenir a queda. Passe mais tempo em oração. Passe mais tempo em adoração. Leia as Escrituras com mais seriedade e frequência. Observe sua vida mais cuidadosamente. Viva mais perto de Deus. Tome como padrão, o melhor exemplo. Profira palavras santas. Demonstre compaixão genuína pelas almas dos homens. Ao chegar aquele feliz dia, quando Jesus dirá: “Aproxima-te”, que você tenha a alegria de ouvi-Lo dizer: “Combateste o bom combate, completaste a carreira e há guardada para ti uma coroa de justiça, incorruptível”. Apenas Ele pode “vos guardar de tropeços e … vos apresentar com exultação, imaculados diante da glória” (Judas 24).
É curioso o fato de haver algo como o estar orgulhoso da graça. Certo homem disse: “Eu tenho uma fé grande, não cairei”. “Eu tenho amor fervoroso”, alguém mais disse. “Eu aguento, não há perigo, se eu sair um pouco do caminho.” Aquele que se vangloria da graça tem pouca graça da qual se vangloriar. As pessoas que fazem isso, pensam que as graças que receberam podem lhes preservar. Se uma quantidade de óleo não for colocada na lâmpada continuamente, embora ela ilumine hoje, apenas soltará fumaça amanhã e seu cheiro será nocivo. Tome cuidado para não se vangloriar das graças que recebeu. Coloque toda sua confiança em Cristo e na força dele. Esta é a única forma de se prevenir a queda. Passe mais tempo em oração. Passe mais tempo em adoração. Leia as Escrituras com mais seriedade e frequência. Observe sua vida mais cuidadosamente. Viva mais perto de Deus. Tome como padrão, o melhor exemplo. Profira palavras santas. Demonstre compaixão genuína pelas almas dos homens. Ao chegar aquele feliz dia, quando Jesus dirá: “Aproxima-te”, que você tenha a alegria de ouvi-Lo dizer: “Combateste o bom combate, completaste a carreira e há guardada para ti uma coroa de justiça, incorruptível”. Apenas Ele pode “vos guardar de tropeços e … vos apresentar com exultação, imaculados diante da glória” (Judas 24).
COMO ENTENDER A BÍBLIA: 21 MANEIRAS PARA UM ENTENDIMENTO MAIS PROFUNDO (PARTE 1)
Geralmente, não gosto de artigos que apresentam “dicas” sobre como entender a Bíblia. Todos querem dicas, formas e segredos que irá transformar as devoções em algum tipo de experiência mágica. Vivemos em uma sociedade de “vida fácil”, onde constantemente queremos atalhos para tudo. Isso não funciona com a Bíblia.
Na realidade, o que mais precisamos é simplesmente ler e orar regularmente. Não há substituto para a persistência e o poder do Espírito Santo. Deus ilumina e aplica sua verdade aos nossos corações.
No entanto, quando se trata de extrair mais das Escrituras, como entendê-la em todos os aspectos, para obter uma compreensão mais completa e holística, acredito que dicas podem ser úteis.
Esse é o objetivo do artigo. Vou elencar 21 dicas, em nenhuma ordem particular, para ajudá-lo a se aprofundar na compreensão da Palavra de Deus. Lembre-se, estas dicas são métodos; elas não substituem o Espírito Santo ou a devoção diligente.
Dito isto, vamos lá.
Entenda o contexto
Leve tudo de volta a Jesus
Leia a Bíblia inteira sequencialmente
Estude a Bíblia em grupos
Entenda os gêneros bíblicos
Conheça o público original
Conheça sua teologia
Ouça a Bíblia
Leia várias traduções
Marque a sua Bíblia
Use comentários
Use uma Bíblia de estudo confiável
Leia um único livro ou carta várias vezes
Faça perguntas a Bíblia
Não se coloque no centro
Não acredite em ninguém
Junte-se a um estudo da Bíblia
Memorize as Escrituras
Ore através das passagens
Leia com reverência
Leia com Humildade
1. Entenda o contexto
Esta é uma das, se não, a mais importante forma quando se trata de como entender a Bíblia. O contexto é tudo. O que quero dizer com contexto? Eu simplesmente quero dizer:
Onde um versículo está localizado dentro de um capítulo;
onde um capítulo está localizado dentro de um livro;
onde um livro está localizado dentro de uma cronologia;
onde uma cronologia se encaixa na história de toda a Bíblia;
onde uma seção está localizada dentro de um argumento lógico;
onde uma palavra está localizada em relação a outras palavras.
Ler um versículo fora do contexto quase sempre leva a interpretações bíblicas equivocadas. O primeiro e maior princípio de como se entender a Bíblia é manter tudo dentro do contexto (maior ou menor).
2. Leve tudo de volta a Jesus
Jesus disse que todas as Escrituras testificam sobre ele. Isso significa que, em geral, e de alguma forma, todas as partes da Bíblia apontam para Jesus. Por exemplo, a lei mosaica aponta para a nossa incapacidade de observá-la e o cumprimento da lei por parte de Jesus. O templo prefigura Jesus como o novo templo.
Você pode ir, além disso, como tentar literalmente amarrar cada item do templo a Jesus (“As cinzas representam as cinzas que cairão quando Jesus voltar em um cavalo branco!”). No geral, este é um princípio muito útil para ter-se em mente.
3. Leia a Bíblia inteira sequencialmente, pelo menos uma vez
Obviamente, ler a Bíblia inteira várias vezes é o ideal, mas lê-la sequencialmente pelo menos uma vez, é essencial. Isso vai lhe dar uma noção geral de todo o escopo das Escrituras.
Se você precisar, há muitos planos que podem ajuda-lo a ler a Bíblia em um ano.
4. Estude a Bíblia em grupos
A Bíblia está agrupada em seções importantes. O Antigo Testamento está agrupado na lei, nos profetas, nos livros históricos, proféticos e poéticos. O Novo Testamento está agrupado nos evangelhos, em Atos, nas epístolas de Paulo, nas epístolas gerais, em Hebreus e Apocalipse.
Cada grupo de livros tem o seu próprio sabor divino. A lei mostra a lei perfeita de Deus e nossa incapacidade de obedecê-la sem Cristo. Os Provérbios contêm a sabedoria Deus para todas as situações da vida. Os evangelhos revelam o Filho de Deus.
A leitura da Bíblia em grupos permite que você obtenha uma compreensão mais completa dos caminhos e da sabedoria de Deus.
5. Entenda os gêneros bíblicos
Isso está ligado à compreensão do contexto. Todo livro da Bíblia possui um gênero particular. Cantares de Salomão é poético, e deve ser interpretado como poesia, não como imperativos da lei. As epístolas são cartas e seguem a linha de interpretação do estilo. Apocalipse é literatura apocalíptica, o que significa que contém muitos elementos simbólicos.
Se você não entender os gêneros, poderá incorrer em interpretações completamente malucas. Você quer saber como entender a Bíblia? Entenda os gêneros.
6. Conheça o público original
Conhecer o público original de cada livro ou carta é extremamente útil. Isso faz com que as peças do quebra-cabeça da interpretação se encaixem.
Tenha como exemplo Gálatas, que foi destinada principalmente aos gentios que haviam se convertido pelo ministério de Paulo. Esses gentios estavam sendo confundidos por judeus legalistas que alegavam que, para serem considerados verdadeiros cristãos, eles precisavam seguir os costumes judaicos.
Autor: Stephen Altrogge
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
Na realidade, o que mais precisamos é simplesmente ler e orar regularmente. Não há substituto para a persistência e o poder do Espírito Santo. Deus ilumina e aplica sua verdade aos nossos corações.
No entanto, quando se trata de extrair mais das Escrituras, como entendê-la em todos os aspectos, para obter uma compreensão mais completa e holística, acredito que dicas podem ser úteis.
Esse é o objetivo do artigo. Vou elencar 21 dicas, em nenhuma ordem particular, para ajudá-lo a se aprofundar na compreensão da Palavra de Deus. Lembre-se, estas dicas são métodos; elas não substituem o Espírito Santo ou a devoção diligente.
Dito isto, vamos lá.
Entenda o contexto
Leve tudo de volta a Jesus
Leia a Bíblia inteira sequencialmente
Estude a Bíblia em grupos
Entenda os gêneros bíblicos
Conheça o público original
Conheça sua teologia
Ouça a Bíblia
Leia várias traduções
Marque a sua Bíblia
Use comentários
Use uma Bíblia de estudo confiável
Leia um único livro ou carta várias vezes
Faça perguntas a Bíblia
Não se coloque no centro
Não acredite em ninguém
Junte-se a um estudo da Bíblia
Memorize as Escrituras
Ore através das passagens
Leia com reverência
Leia com Humildade
1. Entenda o contexto
Esta é uma das, se não, a mais importante forma quando se trata de como entender a Bíblia. O contexto é tudo. O que quero dizer com contexto? Eu simplesmente quero dizer:
Onde um versículo está localizado dentro de um capítulo;
onde um capítulo está localizado dentro de um livro;
onde um livro está localizado dentro de uma cronologia;
onde uma cronologia se encaixa na história de toda a Bíblia;
onde uma seção está localizada dentro de um argumento lógico;
onde uma palavra está localizada em relação a outras palavras.
Ler um versículo fora do contexto quase sempre leva a interpretações bíblicas equivocadas. O primeiro e maior princípio de como se entender a Bíblia é manter tudo dentro do contexto (maior ou menor).
2. Leve tudo de volta a Jesus
Jesus disse que todas as Escrituras testificam sobre ele. Isso significa que, em geral, e de alguma forma, todas as partes da Bíblia apontam para Jesus. Por exemplo, a lei mosaica aponta para a nossa incapacidade de observá-la e o cumprimento da lei por parte de Jesus. O templo prefigura Jesus como o novo templo.
Você pode ir, além disso, como tentar literalmente amarrar cada item do templo a Jesus (“As cinzas representam as cinzas que cairão quando Jesus voltar em um cavalo branco!”). No geral, este é um princípio muito útil para ter-se em mente.
3. Leia a Bíblia inteira sequencialmente, pelo menos uma vez
Obviamente, ler a Bíblia inteira várias vezes é o ideal, mas lê-la sequencialmente pelo menos uma vez, é essencial. Isso vai lhe dar uma noção geral de todo o escopo das Escrituras.
Se você precisar, há muitos planos que podem ajuda-lo a ler a Bíblia em um ano.
4. Estude a Bíblia em grupos
A Bíblia está agrupada em seções importantes. O Antigo Testamento está agrupado na lei, nos profetas, nos livros históricos, proféticos e poéticos. O Novo Testamento está agrupado nos evangelhos, em Atos, nas epístolas de Paulo, nas epístolas gerais, em Hebreus e Apocalipse.
Cada grupo de livros tem o seu próprio sabor divino. A lei mostra a lei perfeita de Deus e nossa incapacidade de obedecê-la sem Cristo. Os Provérbios contêm a sabedoria Deus para todas as situações da vida. Os evangelhos revelam o Filho de Deus.
A leitura da Bíblia em grupos permite que você obtenha uma compreensão mais completa dos caminhos e da sabedoria de Deus.
5. Entenda os gêneros bíblicos
Isso está ligado à compreensão do contexto. Todo livro da Bíblia possui um gênero particular. Cantares de Salomão é poético, e deve ser interpretado como poesia, não como imperativos da lei. As epístolas são cartas e seguem a linha de interpretação do estilo. Apocalipse é literatura apocalíptica, o que significa que contém muitos elementos simbólicos.
Se você não entender os gêneros, poderá incorrer em interpretações completamente malucas. Você quer saber como entender a Bíblia? Entenda os gêneros.
6. Conheça o público original
Conhecer o público original de cada livro ou carta é extremamente útil. Isso faz com que as peças do quebra-cabeça da interpretação se encaixem.
Tenha como exemplo Gálatas, que foi destinada principalmente aos gentios que haviam se convertido pelo ministério de Paulo. Esses gentios estavam sendo confundidos por judeus legalistas que alegavam que, para serem considerados verdadeiros cristãos, eles precisavam seguir os costumes judaicos.
Autor: Stephen Altrogge
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
ALÉM DA DÚVIDA (TOMÉ)
Tomé… (Mateus 10:3).
Jesus pode substituir suas dúvidas por esperança.
Quando Jesus foi crucificado, Tomé ficou arrasado. Ele amava Jesus profundamente e queria sempre estar com Ele. Tomé estava disposto até a morrer com Jesus, mas agora seu maior temor se realizou: Cristo se foi.
Tomé não estava com os outros discípulos quando Jesus apareceu a eles depois de sua ressurreição. João 20:25 diz: “Então os outros discípulos disseram a Tomé: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, ali não puser o dedo e não puser a minha mão no lado dele, de modo nenhum acreditarei”. Tomé estava emocionalmente esgotado e não queria sofrer mais nenhuma dor. Então, ele recuou para trás de uma parede de empirismo, dizendo: “Eu não vou acreditar em suas palavras. Eu preciso de provas! Eu mesmo preciso ver Jesus”.
Por causa disso, as pessoas o rotularam de “O Duvidoso Tomé”. Mas lembre-se, nenhum dos discípulos acreditou na ressurreição até que Jesus apareceu para eles. Tomé não era um hesitante compulsivo – ele era um pessimista amoroso.
Como diz a história, Tomé não precisou de tantas provas quanto pensava. Quando Jesus finalmente apareceu para ele e o instou para que tocasse em suas mãos e ao seu lado, Tomé não o fez. Em vez disso, ele imediatamente gritou: “Senhor meu e Deus meu!” (v. 28), que é a maior confissão de fé única já feita.
Tomé lutou com a dúvida porque ele não entendeu o que Jesus disse sobre Sua própria morte e ressurreição, e porque ele não estava com os outros discípulos quando Jesus apareceu para eles pela primeira vez. Ele falhou em entender a Palavra de Deus e abandonou a companhia dos crentes – dois erros comuns que podem levar à dúvida.
Jesus não o condena quando você tem dúvidas. Em vez disso, Ele lhe dá o Seu Espírito, Sua Palavra e a comunhão de Seu povo para encorajá-lo e fortalecê-lo. Portanto, comungue com o Espírito em oração, conheça bem a Palavra e nunca abandone a comunhão dos crentes. Isso é como transformar suas dúvidas em esperança!
Sugestão para oração
Graças a Deus pela presença de Seu Espírito, pelo poder de Sua palavra e pela comunhão de Seu povo.
Estudo adicional
Leia Lucas 24:13-35.
Por que os dois discípulos não reconheceram Jesus?
Como Jesus mudou suas dúvidas para a esperança?
Tomé… (Mateus 10:3).
Jesus pode substituir suas dúvidas por esperança.
Quando Jesus foi crucificado, Tomé ficou arrasado. Ele amava Jesus profundamente e queria sempre estar com Ele. Tomé estava disposto até a morrer com Jesus, mas agora seu maior temor se realizou: Cristo se foi.
Tomé não estava com os outros discípulos quando Jesus apareceu a eles depois de sua ressurreição. João 20:25 diz: “Então os outros discípulos disseram a Tomé: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, ali não puser o dedo e não puser a minha mão no lado dele, de modo nenhum acreditarei”. Tomé estava emocionalmente esgotado e não queria sofrer mais nenhuma dor. Então, ele recuou para trás de uma parede de empirismo, dizendo: “Eu não vou acreditar em suas palavras. Eu preciso de provas! Eu mesmo preciso ver Jesus”.
Por causa disso, as pessoas o rotularam de “O Duvidoso Tomé”. Mas lembre-se, nenhum dos discípulos acreditou na ressurreição até que Jesus apareceu para eles. Tomé não era um hesitante compulsivo – ele era um pessimista amoroso.
Como diz a história, Tomé não precisou de tantas provas quanto pensava. Quando Jesus finalmente apareceu para ele e o instou para que tocasse em suas mãos e ao seu lado, Tomé não o fez. Em vez disso, ele imediatamente gritou: “Senhor meu e Deus meu!” (v. 28), que é a maior confissão de fé única já feita.
Tomé lutou com a dúvida porque ele não entendeu o que Jesus disse sobre Sua própria morte e ressurreição, e porque ele não estava com os outros discípulos quando Jesus apareceu para eles pela primeira vez. Ele falhou em entender a Palavra de Deus e abandonou a companhia dos crentes – dois erros comuns que podem levar à dúvida.
Jesus não o condena quando você tem dúvidas. Em vez disso, Ele lhe dá o Seu Espírito, Sua Palavra e a comunhão de Seu povo para encorajá-lo e fortalecê-lo. Portanto, comungue com o Espírito em oração, conheça bem a Palavra e nunca abandone a comunhão dos crentes. Isso é como transformar suas dúvidas em esperança!
Sugestão para oração
Graças a Deus pela presença de Seu Espírito, pelo poder de Sua palavra e pela comunhão de Seu povo.
Estudo adicional
Leia Lucas 24:13-35.
Por que os dois discípulos não reconheceram Jesus?
Como Jesus mudou suas dúvidas para a esperança?
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