Semeando o Evangelho

Semear a Verdade e o Amor de Deus
terça-feira, 1 de maio de 2018
ESCURIDÃO: A DOENÇA ESPIRITUAL DO CRISTÃO (PARTE 2)
Por Wilhelmus à Brakel
As Consequências da Escuridão Espiritual
Esta escuridão espiritual leva os crentes a um estado de dor e pecado, pois, primeiro, haverá desânimo. A luz dos olhos é boa e alegra o coração. Por outro lado, os dias negros são dias de tristeza; a noite envolve tudo e oprime o coração. Isso também é verdade para os crentes que viram a luz, que estavam acostumados a andar na luz do rosto de Deus, e se regozijaram na luz, mas agora precisam perder essa luz e estão cercados por trevas espessas. Tudo isso afligirá o coração, e uma tristeza sombria irá subjugá-los, de modo que tudo, por assim dizer, os entristecerá. Eles pensam sobre os dias anteriores, quando o Senhor fez Sua luz brilhar sobre eles, quando atravessaram as trevas com a Sua luz. Isso agora desapareceu e há uma escuridão opressiva.
Segundo, durante a escuridão, as feras selvagens saem de seus buracos. Da mesma forma, todos os tipos de atos pecaminosos se manifestam nesta escuridão, como incredulidade, desânimo, irritabilidade e murmúrios. Mesmo pensamentos ateístas fugazes surgem no coração, assim como todo tipo de raciocínio pecaminoso, para trazer a alma para outras trevas.
Terceiro, a escuridão é uma coisa terrível. Há um terror noturno e uma flecha que voa de dia (Salmo 91:5). É a mesma coisa aqui. Nós, dificilmente, seremos capazes de discernir o que é a graça, e não somos capazes de percebê-la em nós mesmos. Teremos medo da ira de Deus e da condenação. O diabo irá disparar suas terríveis flechas; nossos pensamentos e sonhos irão nos aterrorizar e não encontraremos descanso nem lugar de refúgio.
Quarto, aquele que, na escuridão, atravessa um pântano em que há muitas trilhas, não se desviará facilmente. O mesmo se aplica aqui. “Quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (João 12:35). Quando está sozinho, seus pensamentos vagam e, quando ele está entre as pessoas, tropeçará em suas palavras. Se ele deve empreender algo ou se uma decisão precisa ser tomada, ele vai errar em sua escolha, e o resultado de sua tentativa estará errado. Em todos os lugares ele é enredado, e estará em escravidão em tudo o que fizer.
Quinto, aquele que anda em trevas tropeçará facilmente em algo que se encontra em seu caminho, não podendo vê-lo – e as irregularidades fazem com que ele tropece prontamente. O mesmo é verdade aqui. Os caminhos de Deus não estão mais em seu coração, e ele caminha sobre estradas árduas. Aqui ele vê algo, e lá ele ouve alguma coisa, e isso o ofende imediatamente. Aqui há tentações para errar em doutrina, lá para pecar, e a oposição se revela. Em toda parte há armadilhas, mas ele não as enxerga. Isso faz com que ele seja facilmente preso, e quanto mais ele se move, mais se torna enredado. Ele não pode livrar-se, porque não sabe onde pisar.
Sexto, a escuridão é uma estação infrutífera. Na escuridão do inverno, as árvores ficam estéreis, como se estivessem mortas. Perto dos polos sul e norte, quase nenhuma vegetação ou grama cresce, e tudo o que é semeado ou plantado em um lugar que não pode ser alcançado pelo sol não pode crescer e ficará em um estado triste. É o mesmo caso aqui. Quando uma densa escuridão envolve a alma, ela não produz frutos dignos de arrependimento. Ela é estéril e fraca, não dá ao Senhor que a plantou qualquer deleite, não é um ornamento para a igreja, e essa plantação do Senhor não é motivo de alegria para outras pessoas piedosas nem atraente para os não-convertidos. Durante essa época, ela não responderá ao objetivo para o qual foi designada.
Sétimo, o período de escuridão é frio. Durante o inverno, tudo se torna imóvel devido à geada. Essa mesma verdade se aplica aqui. Quando alguém entra em um estado de escuridão, ele rapidamente cai em um estado de frieza, rigidez e insensibilidade.
As Consequências da Escuridão Espiritual
Esta escuridão espiritual leva os crentes a um estado de dor e pecado, pois, primeiro, haverá desânimo. A luz dos olhos é boa e alegra o coração. Por outro lado, os dias negros são dias de tristeza; a noite envolve tudo e oprime o coração. Isso também é verdade para os crentes que viram a luz, que estavam acostumados a andar na luz do rosto de Deus, e se regozijaram na luz, mas agora precisam perder essa luz e estão cercados por trevas espessas. Tudo isso afligirá o coração, e uma tristeza sombria irá subjugá-los, de modo que tudo, por assim dizer, os entristecerá. Eles pensam sobre os dias anteriores, quando o Senhor fez Sua luz brilhar sobre eles, quando atravessaram as trevas com a Sua luz. Isso agora desapareceu e há uma escuridão opressiva.
Segundo, durante a escuridão, as feras selvagens saem de seus buracos. Da mesma forma, todos os tipos de atos pecaminosos se manifestam nesta escuridão, como incredulidade, desânimo, irritabilidade e murmúrios. Mesmo pensamentos ateístas fugazes surgem no coração, assim como todo tipo de raciocínio pecaminoso, para trazer a alma para outras trevas.
Terceiro, a escuridão é uma coisa terrível. Há um terror noturno e uma flecha que voa de dia (Salmo 91:5). É a mesma coisa aqui. Nós, dificilmente, seremos capazes de discernir o que é a graça, e não somos capazes de percebê-la em nós mesmos. Teremos medo da ira de Deus e da condenação. O diabo irá disparar suas terríveis flechas; nossos pensamentos e sonhos irão nos aterrorizar e não encontraremos descanso nem lugar de refúgio.
Quarto, aquele que, na escuridão, atravessa um pântano em que há muitas trilhas, não se desviará facilmente. O mesmo se aplica aqui. “Quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (João 12:35). Quando está sozinho, seus pensamentos vagam e, quando ele está entre as pessoas, tropeçará em suas palavras. Se ele deve empreender algo ou se uma decisão precisa ser tomada, ele vai errar em sua escolha, e o resultado de sua tentativa estará errado. Em todos os lugares ele é enredado, e estará em escravidão em tudo o que fizer.
Quinto, aquele que anda em trevas tropeçará facilmente em algo que se encontra em seu caminho, não podendo vê-lo – e as irregularidades fazem com que ele tropece prontamente. O mesmo é verdade aqui. Os caminhos de Deus não estão mais em seu coração, e ele caminha sobre estradas árduas. Aqui ele vê algo, e lá ele ouve alguma coisa, e isso o ofende imediatamente. Aqui há tentações para errar em doutrina, lá para pecar, e a oposição se revela. Em toda parte há armadilhas, mas ele não as enxerga. Isso faz com que ele seja facilmente preso, e quanto mais ele se move, mais se torna enredado. Ele não pode livrar-se, porque não sabe onde pisar.
Sexto, a escuridão é uma estação infrutífera. Na escuridão do inverno, as árvores ficam estéreis, como se estivessem mortas. Perto dos polos sul e norte, quase nenhuma vegetação ou grama cresce, e tudo o que é semeado ou plantado em um lugar que não pode ser alcançado pelo sol não pode crescer e ficará em um estado triste. É o mesmo caso aqui. Quando uma densa escuridão envolve a alma, ela não produz frutos dignos de arrependimento. Ela é estéril e fraca, não dá ao Senhor que a plantou qualquer deleite, não é um ornamento para a igreja, e essa plantação do Senhor não é motivo de alegria para outras pessoas piedosas nem atraente para os não-convertidos. Durante essa época, ela não responderá ao objetivo para o qual foi designada.
Sétimo, o período de escuridão é frio. Durante o inverno, tudo se torna imóvel devido à geada. Essa mesma verdade se aplica aqui. Quando alguém entra em um estado de escuridão, ele rapidamente cai em um estado de frieza, rigidez e insensibilidade.
O SENHOR DE ISRAEL É O ÚNICO DEUS; NÃO SACRIFICARÁS DOS TEUS FILHOS A MOLOQUE
Sacrifícios humanos em rituais de magia negra são realizados constantemente em todo o território brasileiro.
São muitas as denúncias que chegam nas igrejas sobre assassinatos de seres humanos em rituais.
A seita da maçonaria é uma das principais seitas denunciadas nas igrejas.
Os assassinatos de seres humanos, de pessoas adultas e até de crianças, seriam realizados nos salões de culto das seitas, em cemitérios ou em locais afastados da cidade, em fazendas e sítios.
Esta seita, a maçonaria, e as demais seitas nacionais e estrangeiras devem ser denunciadas pela igreja na polícia.
A igreja deve ser enérgica na luta contra o mal.
A igreja deve encaminhar as denúncias que chegam para a polícia.
A polícia irá investigar os crimes e a igreja deve cobrar a punição devida destes bruxos, satanistas, filhos da mentira e de tudo o que é maligno.
A sentença para os satanistas assassinos, para aqueles que oferecem sacrifícios humanos aos falsos deuses, segundo a lei da antiguidade judaica, é a morte.
Também dirás aos filhos Israel: Qualquer que, dos filhos de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua semente a Moloque, certamente morrerá; o povo da terra o apedrejará com pedras.
Livro de Levítico, capítulo 20, versículo 2.
São muitas as denúncias que chegam nas igrejas sobre assassinatos de seres humanos em rituais.
A seita da maçonaria é uma das principais seitas denunciadas nas igrejas.
Os assassinatos de seres humanos, de pessoas adultas e até de crianças, seriam realizados nos salões de culto das seitas, em cemitérios ou em locais afastados da cidade, em fazendas e sítios.
Esta seita, a maçonaria, e as demais seitas nacionais e estrangeiras devem ser denunciadas pela igreja na polícia.
A igreja deve ser enérgica na luta contra o mal.
A igreja deve encaminhar as denúncias que chegam para a polícia.
A polícia irá investigar os crimes e a igreja deve cobrar a punição devida destes bruxos, satanistas, filhos da mentira e de tudo o que é maligno.
A sentença para os satanistas assassinos, para aqueles que oferecem sacrifícios humanos aos falsos deuses, segundo a lei da antiguidade judaica, é a morte.
Também dirás aos filhos Israel: Qualquer que, dos filhos de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua semente a Moloque, certamente morrerá; o povo da terra o apedrejará com pedras.
Livro de Levítico, capítulo 20, versículo 2.
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
NOSSA UNIDADE NO PAI
[…] um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos (Efésios 4:6).
Existe apenas um Deus, e teremos um forte testemunho ao adorá-lo e continuaremos com o que nos une.
O último ponto da unidade cristã que Paulo menciona em Efésios 4:4-6 é que os cristãos têm “um Deus e um Pai”. Nos dias de Paulo, as pessoas acreditavam em muitos deuses; então, ele enfatiza a singularidade do nosso Deus. Nenhuma pessoa ou objeto pode ser comparado com Deus porque Ele está “acima de tudo”, o que significa que Ele é o criador soberano e governador do universo. Ele age “por meio todos”, como o responsável providencial do universo; e Ele está “em todos”, que se refere a Sua presença pessoal e residente.
No decorrer do Antigo Testamento, Deus enfatiza a sua singularidade: “Por isso, hoje vocês saberão e refletirão em seu coração que só o SENHOR é Deus em cima no céu e embaixo na terra; não há nenhum outro deus” (Deuteronômio 4:39). “Eu sou o SENHOR, e não há outro; além de mim não há Deus; eu o cingirei, mesmo que você não me conheça” (Isaías 45:5). Os israelitas estavam cercados por nações que adoravam muitos deuses, e Deus devia alertá-los continuamente sobre a idolatria e julgá-los quando o praticavam.
A adoração de Israel ao único Deus verdadeiro era ser o seu ponto central de unidade. Era para separá-los das nações ao seu redor. Ao adorar somente a Deus, eles não só permaneceriam fortes como uma nação, mas seriam testemunhas aos gentios da grandeza de Deus.
Como cristãos, temos o mesmo Pai e, como Israel, nossa unidade é fundamentada nele, assim como os outros “listados” em Efésios 4:4-6: “um corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança para a qual vocês foram chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. Quando observarmos isso, seremos poderosas testemunhas ao mundo.
Sugestão de oração
Louve a Deus pela sua singularidade, que somente Ele está acima de tudo, através de todos, e em todos.
Estudo adicional
Os Salmos não são apenas ricos em instruções sobre Deus, mas também são excelentes meios para louvá-Lo. Leia um salmo por dia nos próximos meses e escreva o que aprendeu sobre Deus. Sempre que o salmista louvar a Deus, que seja também a sua oração. Quando você terminar de ler todos os Salmos, você saberá, honrará e amará mais a Deus do que nunca.
[…] um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos (Efésios 4:6).
Existe apenas um Deus, e teremos um forte testemunho ao adorá-lo e continuaremos com o que nos une.
O último ponto da unidade cristã que Paulo menciona em Efésios 4:4-6 é que os cristãos têm “um Deus e um Pai”. Nos dias de Paulo, as pessoas acreditavam em muitos deuses; então, ele enfatiza a singularidade do nosso Deus. Nenhuma pessoa ou objeto pode ser comparado com Deus porque Ele está “acima de tudo”, o que significa que Ele é o criador soberano e governador do universo. Ele age “por meio todos”, como o responsável providencial do universo; e Ele está “em todos”, que se refere a Sua presença pessoal e residente.
No decorrer do Antigo Testamento, Deus enfatiza a sua singularidade: “Por isso, hoje vocês saberão e refletirão em seu coração que só o SENHOR é Deus em cima no céu e embaixo na terra; não há nenhum outro deus” (Deuteronômio 4:39). “Eu sou o SENHOR, e não há outro; além de mim não há Deus; eu o cingirei, mesmo que você não me conheça” (Isaías 45:5). Os israelitas estavam cercados por nações que adoravam muitos deuses, e Deus devia alertá-los continuamente sobre a idolatria e julgá-los quando o praticavam.
A adoração de Israel ao único Deus verdadeiro era ser o seu ponto central de unidade. Era para separá-los das nações ao seu redor. Ao adorar somente a Deus, eles não só permaneceriam fortes como uma nação, mas seriam testemunhas aos gentios da grandeza de Deus.
Como cristãos, temos o mesmo Pai e, como Israel, nossa unidade é fundamentada nele, assim como os outros “listados” em Efésios 4:4-6: “um corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança para a qual vocês foram chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. Quando observarmos isso, seremos poderosas testemunhas ao mundo.
Sugestão de oração
Louve a Deus pela sua singularidade, que somente Ele está acima de tudo, através de todos, e em todos.
Estudo adicional
Os Salmos não são apenas ricos em instruções sobre Deus, mas também são excelentes meios para louvá-Lo. Leia um salmo por dia nos próximos meses e escreva o que aprendeu sobre Deus. Sempre que o salmista louvar a Deus, que seja também a sua oração. Quando você terminar de ler todos os Salmos, você saberá, honrará e amará mais a Deus do que nunca.
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A LIBERDADE DA GRAÇA
Versículo do dia: Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. (Efésios 2.4-6)
O ato decisivo de Deus na conversão é que ele “nos deu vida juntamente com Cristo”, mesmo quando “estávamos mortos em nossos delitos”. Em outras palavras, nós estávamos mortos para Deus. Éramos insensíveis; não tínhamos verdadeiro interesse espiritual; não apreciávamos as belezas de Cristo; nós estávamos simplesmente mortos em relação a tudo o que importava.
Daí, Deus agiu — incondicionalmente — antes que pudéssemos fazer qualquer coisa para sermos recipientes aptos da graça. Ele nos deu vida. Ele soberanamente nos despertou para vermos a glória de Cristo (2Coríntios 4.4). Os sentidos espirituais que estavam mortos milagrosamente vieram à vida.
O versículo 4 diz que este foi um ato de “misericórdia”. Ou seja, Deus nos viu em nossa morte e se compadeceu de nós. Deus viu o terrível salário do pecado conduzindo à morte eterna e miséria. E as riquezas de sua misericórdia transbordaram para nós em nossa necessidade. Porém, o que é tão notável sobre este texto é que Paulo interrompe o fluxo de sua própria frase, a fim de adicionar que “pela graça sois salvos”. “Deus… nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou”.
Paulo dirá isso novamente no versículo 8. Então, por que ele interrompe o fluxo para adicionar isso aqui? Além disso, a ênfase está na misericórdia de Deus que corresponde à nossa miserável situação de morte; então por que Paulo se desvia de seu caminho para dizer também que é pela graça que somos salvos?
Eu acho que a resposta é que Paulo reconhece aqui uma oportunidade perfeita para enfatizar a liberdade da graça. Enquanto descreve nossa condição de morte antes da conversão, ele percebe que os mortos não podem cumprir condições. Se eles irão viver, precisará haver um ato de Deus totalmente incondicional e completamente livre para salvá-los. Essa liberdade é o próprio coração da graça.
Que ato poderia ser mais unilateralmente livre e não negociado do que uma pessoa ressuscitando outra dentre os mortos! Este é o significado da graça.
Versículo do dia: Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. (Efésios 2.4-6)
O ato decisivo de Deus na conversão é que ele “nos deu vida juntamente com Cristo”, mesmo quando “estávamos mortos em nossos delitos”. Em outras palavras, nós estávamos mortos para Deus. Éramos insensíveis; não tínhamos verdadeiro interesse espiritual; não apreciávamos as belezas de Cristo; nós estávamos simplesmente mortos em relação a tudo o que importava.
Daí, Deus agiu — incondicionalmente — antes que pudéssemos fazer qualquer coisa para sermos recipientes aptos da graça. Ele nos deu vida. Ele soberanamente nos despertou para vermos a glória de Cristo (2Coríntios 4.4). Os sentidos espirituais que estavam mortos milagrosamente vieram à vida.
O versículo 4 diz que este foi um ato de “misericórdia”. Ou seja, Deus nos viu em nossa morte e se compadeceu de nós. Deus viu o terrível salário do pecado conduzindo à morte eterna e miséria. E as riquezas de sua misericórdia transbordaram para nós em nossa necessidade. Porém, o que é tão notável sobre este texto é que Paulo interrompe o fluxo de sua própria frase, a fim de adicionar que “pela graça sois salvos”. “Deus… nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou”.
Paulo dirá isso novamente no versículo 8. Então, por que ele interrompe o fluxo para adicionar isso aqui? Além disso, a ênfase está na misericórdia de Deus que corresponde à nossa miserável situação de morte; então por que Paulo se desvia de seu caminho para dizer também que é pela graça que somos salvos?
Eu acho que a resposta é que Paulo reconhece aqui uma oportunidade perfeita para enfatizar a liberdade da graça. Enquanto descreve nossa condição de morte antes da conversão, ele percebe que os mortos não podem cumprir condições. Se eles irão viver, precisará haver um ato de Deus totalmente incondicional e completamente livre para salvá-los. Essa liberdade é o próprio coração da graça.
Que ato poderia ser mais unilateralmente livre e não negociado do que uma pessoa ressuscitando outra dentre os mortos! Este é o significado da graça.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: “Faze como falaste.” 2 Samuel 7.25
As promessas de Deus nunca foram dadas com o propósito de serem deixadas de lado. Deus tencionava que suas promessas fossem utilizadas. O ouro de Deus não é o dinheiro do avarento, mas é cunhado para que com ele sejam feitas trocas. Nada agrada mais nosso Senhor do que ver suas promessas em circulação. Ele tem prazer em ver seus filhos trazendo-as diante dele e dizendo: “Senhor, faze como falaste”. Glorificamos a Deus, quando Lhe suplicamos que cumpra suas promessas. Você pensa que Deus ficará, de algum modo, mais pobre por dar-lhe as riquezas que prometeu? Você imagina que Ele ficará menos santo após dar santidade a você? Imagina que Ele ficará menos puro após limpá-lo de seus pecados? Ele disse: “Vinde, pois, e arrazoemos… ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; (Isaías 1.18).
A fé toma posse da promessa do perdão; ela não se demora dizendo: “Esta é uma promessa preciosa, mas eu me pergunto se é verdadeira”. Pelo contrário, a fé se dirige diretamente ao trono da graça e reivindica: “Senhor, aqui está a promessa. Faze como falaste”. Nosso Senhor responde: “Faça-se contigo como queres” (Mateus 15.28). Quando o crente compreende uma promessa, se ele não a leva até Deus, desonra-O; mas quando ele se apressa ao trono da graça e clama: “Senhor, não tenho nada a meu favor, exceto isto: o Senhor falou”, então seu desejo estará garantido. Nosso Banqueiro Celestial se deleita em pagar suas próprias notas promissórias. Não deixe a promessa enferrujar-se: Desembainhe a promessa e use-a com santa intrepidez. Não pense que Deus ficará irritado por sua persistência em relembrá-Lo de suas promessas. Ele ama ouvir o clamor de almas necessitadas. Ele se deleita em conceder favores. Ele está mais disposto a ouvir do que você está disposto a pedir. O sol não se cansa de resplandecer, nem a fonte de jorrar. Faz par te da natureza de Deus o cumprir as suas promessas. Portanto, busque o seu trono imediatamente, dizendo: “Faze como falaste”.
As promessas de Deus nunca foram dadas com o propósito de serem deixadas de lado. Deus tencionava que suas promessas fossem utilizadas. O ouro de Deus não é o dinheiro do avarento, mas é cunhado para que com ele sejam feitas trocas. Nada agrada mais nosso Senhor do que ver suas promessas em circulação. Ele tem prazer em ver seus filhos trazendo-as diante dele e dizendo: “Senhor, faze como falaste”. Glorificamos a Deus, quando Lhe suplicamos que cumpra suas promessas. Você pensa que Deus ficará, de algum modo, mais pobre por dar-lhe as riquezas que prometeu? Você imagina que Ele ficará menos santo após dar santidade a você? Imagina que Ele ficará menos puro após limpá-lo de seus pecados? Ele disse: “Vinde, pois, e arrazoemos… ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; (Isaías 1.18).
A fé toma posse da promessa do perdão; ela não se demora dizendo: “Esta é uma promessa preciosa, mas eu me pergunto se é verdadeira”. Pelo contrário, a fé se dirige diretamente ao trono da graça e reivindica: “Senhor, aqui está a promessa. Faze como falaste”. Nosso Senhor responde: “Faça-se contigo como queres” (Mateus 15.28). Quando o crente compreende uma promessa, se ele não a leva até Deus, desonra-O; mas quando ele se apressa ao trono da graça e clama: “Senhor, não tenho nada a meu favor, exceto isto: o Senhor falou”, então seu desejo estará garantido. Nosso Banqueiro Celestial se deleita em pagar suas próprias notas promissórias. Não deixe a promessa enferrujar-se: Desembainhe a promessa e use-a com santa intrepidez. Não pense que Deus ficará irritado por sua persistência em relembrá-Lo de suas promessas. Ele ama ouvir o clamor de almas necessitadas. Ele se deleita em conceder favores. Ele está mais disposto a ouvir do que você está disposto a pedir. O sol não se cansa de resplandecer, nem a fonte de jorrar. Faz par te da natureza de Deus o cumprir as suas promessas. Portanto, busque o seu trono imediatamente, dizendo: “Faze como falaste”.
segunda-feira, 30 de abril de 2018
ESCURIDÃO: A DOENÇA ESPIRITUAL DO CRISTÃO (PARTE 1)
Por Wilhelmus à Brakel
Na regeneração, o homem é atraído das trevas para a maravilhosa luz do Evangelho. Ele recebe os olhos iluminados do entendimento e percebe realidades invisíveis. Essas questões, ocultas para o homem natural e vistas de uma perspectiva natural, são vistas agora de maneira totalmente diferente pela pessoa que foi iluminada. Aquele que estava na mais densa escuridão torna-se iluminado no Senhor, e o Espírito Santo brilha em seu coração, para dar a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo. Esta luz alegra o coração, aquece a alma, faz com que ela queime em amor, converte e santifica todo o homem. Portanto, aqueles que começam a ver esta luz ficam tão encantados com que desejam ser levados mais profundamente a esta luz.
Com efeito, ao acontecer, eles não se atentam para a distinção entre a luz da contemplação (que pode e deve ser desejada, mas é reservada para o céu), e a luz da fé, concedida àqueles que andam sobre a terra, permitindo-lhes atravessar a escuridão com alegria. Por não considerar essa distinção, eles não ficam satisfeitos em andar na luz da fé, mas desejam viver aqui à luz da contemplação. Eles, contudo, trazem problemas à sua alma e começam a pensar que ainda estão inteiramente nas trevas e não convertidos. Sim, isso pode causar grandes trevas sobre eles, de modo que até a luz da fé se torna tão fraca que eles não conseguem perceber nenhuma luz.
Essa escuridão espiritual não é a mesma que os não-convertidos estão, uma vez que ainda são inteiramente cegos. Isso também não se compara ao que os iniciantes na experiência da graça, em quem há um vislumbre de luz. Nós também não entendemos que essa trevas espirituais sejam ondas que ocasionalmente surgem na vida de um crente e prontamente se dissipam.
Uma Doença Espiritual
Esta escuridão é uma doença espiritual de alguém que fez algum progresso na vida cristã. Na ausência das influências iluminadoras normais do Espírito Santo, e devido à escuridão residual de sua antiga natureza, a luz que está nele torna-se tão obscura que ele agora contempla os assuntos espirituais, que anteriormente percebeu com clareza, como um brilho distante, e apenas retrata o que aconteceu no passado por meio da memória. Isso faz com que o crente fique sem alegria, calor e direção, e viva com medo e ansiedade, fazendo-o vagar sem rumo, como em um deserto.
A experiência não apenas ensina que o crente entra em tais trevas (de modo que muitos não precisam de nenhuma outra prova exceto o seu próprio caso), mas a Palavra de Deus nos mostra abundantemente que isso é assim.
Aqueles que estão em tal condição precisam tomar conhecimento disso, visto que eles geralmente chegam à conclusão de que estão sem a graça, sendo da opinião que os piedosos não entram em tal condição. Aquilo que se abateu sobre Abraão, o pai dos fiéis, também recai sobre seus filhos. “Ao pôr do sol, um profundo sono caiu sobre Abrão, e grande pavor e densas trevas tomaram conta dele” (Gênesis 15:12). Jó testifica isso a respeito de si mesmo: “Se me adianto, Deus não está ali; se volto para trás, não o percebo. Se ele age à minha esquerda, não o vejo; se ele se esconde à minha direita, não o enxergo” (Jó 23:8-9). A igreja reclama disso: “Ele me levou e me fez andar nas trevas e não na luz”. (Lamentações 3:2). O Senhor ameaça o seu povo com a escuridão espiritual: “Deem glória ao SENHOR, seu Deus, antes que ele faça vir as trevas, antes que os pés de vocês tropecem nos montes tenebrosos e antes que, esperando vocês a luz, ele a mude em sombra de morte e a reduza à escuridão” (Jeremias 13:16). O profeta aconselha aqueles que estão em tal estado: “Quem de vocês teme o SENHOR e ouve a voz do seu Servo? Aquele que anda em trevas, sem nenhuma luz, confie no nome do SENHOR e se firme sobre o seu Deus” (Isaías 50:10).
Há temporadas de escuridão como resultado da perseguição e da ausência de conforto, bem como devido à cegueira. Todavia, essas coisas geralmente coexistem nos filhos de Deus, pois a escuridão externa traz escuridão interna.
As Causas da Escuridão Espiritual
A visão natural pode ser obstruída por várias causas: o desaparecimento do sol, o espessamento das nuvens, a interferência de objetos opacos, doença nos olhos ou o brilho do sol. As trevas espirituais também possuem várias causas.
(1) O desaparecimento do Sol da Justiça, o Senhor Jesus Cristo, e a retenção da influência iluminadora do Espírito Santo.
(2) O diabo, obscurecendo essa luz, ofuscando o entendimento, gerando a fumaça do erro e da heresia, gerando uma falsa luz, obscurecendo a verdade e seduzindo uma pessoa por meio de enganadores.
(3) A pessoa que não dá ouvidos à luz da fé, considerando que isso é insignificante demais; um enfraquecimento do amor pela verdade, um esforço por algo mais elevado, insistindo em ser iluminado pela luz da contemplação, e por estar desejoso de receber luz diferente da luz pela qual o Senhor geralmente conduz o seu povo.
(4) O afastamento dos nossos olhos da luz, cedendo aos nossos desejos, fechando nossos olhos e espalhando areia neles – por meio dos quais a verdade, em sua eficácia e preciosidade, não é percebida.
(5) Exercendo nossa visão espiritual em demasia para compreender as perfeições e os caminhos incompreensíveis de Deus. Isso, em vez de nos proporcionar mais luz, nos levará a mais escuridão. Pois, quando nos afastamos da luz da Palavra de Deus e não podemos alcançar uma imediata contemplação, nosso intelecto corrupto e nossa razão irracional voltarão ao primeiro plano, enganando a alma com falsas contemplações, pelas quais a luz verdadeira é cada vez mais obscurecida.
Na regeneração, o homem é atraído das trevas para a maravilhosa luz do Evangelho. Ele recebe os olhos iluminados do entendimento e percebe realidades invisíveis. Essas questões, ocultas para o homem natural e vistas de uma perspectiva natural, são vistas agora de maneira totalmente diferente pela pessoa que foi iluminada. Aquele que estava na mais densa escuridão torna-se iluminado no Senhor, e o Espírito Santo brilha em seu coração, para dar a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo. Esta luz alegra o coração, aquece a alma, faz com que ela queime em amor, converte e santifica todo o homem. Portanto, aqueles que começam a ver esta luz ficam tão encantados com que desejam ser levados mais profundamente a esta luz.
Com efeito, ao acontecer, eles não se atentam para a distinção entre a luz da contemplação (que pode e deve ser desejada, mas é reservada para o céu), e a luz da fé, concedida àqueles que andam sobre a terra, permitindo-lhes atravessar a escuridão com alegria. Por não considerar essa distinção, eles não ficam satisfeitos em andar na luz da fé, mas desejam viver aqui à luz da contemplação. Eles, contudo, trazem problemas à sua alma e começam a pensar que ainda estão inteiramente nas trevas e não convertidos. Sim, isso pode causar grandes trevas sobre eles, de modo que até a luz da fé se torna tão fraca que eles não conseguem perceber nenhuma luz.
Essa escuridão espiritual não é a mesma que os não-convertidos estão, uma vez que ainda são inteiramente cegos. Isso também não se compara ao que os iniciantes na experiência da graça, em quem há um vislumbre de luz. Nós também não entendemos que essa trevas espirituais sejam ondas que ocasionalmente surgem na vida de um crente e prontamente se dissipam.
Uma Doença Espiritual
Esta escuridão é uma doença espiritual de alguém que fez algum progresso na vida cristã. Na ausência das influências iluminadoras normais do Espírito Santo, e devido à escuridão residual de sua antiga natureza, a luz que está nele torna-se tão obscura que ele agora contempla os assuntos espirituais, que anteriormente percebeu com clareza, como um brilho distante, e apenas retrata o que aconteceu no passado por meio da memória. Isso faz com que o crente fique sem alegria, calor e direção, e viva com medo e ansiedade, fazendo-o vagar sem rumo, como em um deserto.
A experiência não apenas ensina que o crente entra em tais trevas (de modo que muitos não precisam de nenhuma outra prova exceto o seu próprio caso), mas a Palavra de Deus nos mostra abundantemente que isso é assim.
Aqueles que estão em tal condição precisam tomar conhecimento disso, visto que eles geralmente chegam à conclusão de que estão sem a graça, sendo da opinião que os piedosos não entram em tal condição. Aquilo que se abateu sobre Abraão, o pai dos fiéis, também recai sobre seus filhos. “Ao pôr do sol, um profundo sono caiu sobre Abrão, e grande pavor e densas trevas tomaram conta dele” (Gênesis 15:12). Jó testifica isso a respeito de si mesmo: “Se me adianto, Deus não está ali; se volto para trás, não o percebo. Se ele age à minha esquerda, não o vejo; se ele se esconde à minha direita, não o enxergo” (Jó 23:8-9). A igreja reclama disso: “Ele me levou e me fez andar nas trevas e não na luz”. (Lamentações 3:2). O Senhor ameaça o seu povo com a escuridão espiritual: “Deem glória ao SENHOR, seu Deus, antes que ele faça vir as trevas, antes que os pés de vocês tropecem nos montes tenebrosos e antes que, esperando vocês a luz, ele a mude em sombra de morte e a reduza à escuridão” (Jeremias 13:16). O profeta aconselha aqueles que estão em tal estado: “Quem de vocês teme o SENHOR e ouve a voz do seu Servo? Aquele que anda em trevas, sem nenhuma luz, confie no nome do SENHOR e se firme sobre o seu Deus” (Isaías 50:10).
Há temporadas de escuridão como resultado da perseguição e da ausência de conforto, bem como devido à cegueira. Todavia, essas coisas geralmente coexistem nos filhos de Deus, pois a escuridão externa traz escuridão interna.
As Causas da Escuridão Espiritual
A visão natural pode ser obstruída por várias causas: o desaparecimento do sol, o espessamento das nuvens, a interferência de objetos opacos, doença nos olhos ou o brilho do sol. As trevas espirituais também possuem várias causas.
(1) O desaparecimento do Sol da Justiça, o Senhor Jesus Cristo, e a retenção da influência iluminadora do Espírito Santo.
(2) O diabo, obscurecendo essa luz, ofuscando o entendimento, gerando a fumaça do erro e da heresia, gerando uma falsa luz, obscurecendo a verdade e seduzindo uma pessoa por meio de enganadores.
(3) A pessoa que não dá ouvidos à luz da fé, considerando que isso é insignificante demais; um enfraquecimento do amor pela verdade, um esforço por algo mais elevado, insistindo em ser iluminado pela luz da contemplação, e por estar desejoso de receber luz diferente da luz pela qual o Senhor geralmente conduz o seu povo.
(4) O afastamento dos nossos olhos da luz, cedendo aos nossos desejos, fechando nossos olhos e espalhando areia neles – por meio dos quais a verdade, em sua eficácia e preciosidade, não é percebida.
(5) Exercendo nossa visão espiritual em demasia para compreender as perfeições e os caminhos incompreensíveis de Deus. Isso, em vez de nos proporcionar mais luz, nos levará a mais escuridão. Pois, quando nos afastamos da luz da Palavra de Deus e não podemos alcançar uma imediata contemplação, nosso intelecto corrupto e nossa razão irracional voltarão ao primeiro plano, enganando a alma com falsas contemplações, pelas quais a luz verdadeira é cada vez mais obscurecida.
A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS; O RETORNO DA LEI É O ANÚNCIO DA VINDA DO SENHOR
Você lembra da parábola das dez virgens? Livro de Mateus, capítulo 25, versículos 1-13.
São dez virgens que vão se unir ao esposo.
A palavra virgem possui o sentido da pureza sexual.
Uma virgem é uma mulher que não possui e espera pelo esposo.
Cinco são prudentes e cinco são loucas. As cinco prudentes participam das núpcias.
Jesus usa esta história para representar, celebrar sua vinda.
Esta história é de um casamento poligâmico. O esposo se encontra com as cinco virgens.
Jesus usa um casamento poligâmico para celebrar seu retorno. Jesus é poligâmico. Uma das maiores histórias da Bíblia.
Se a poligamia fosse uma apostasia, o Cristo, Senhor, não teria utilizado esta história para celebrar seu retorno. Ela, a poligamia, é referida de forma sagrada por Jesus.
A igreja romana discorda desta interpretação.
A tradição romana distorceu interpretações e influenciou negativamente cristãos e judeus por séculos.
Roma não deve dominar a consciência cristã.
A consciência cristã é uma consciência judaica.
Os patriarcas israelitas eram poligâmicos, a lei do Sinai era poligâmica, os reis israelitas eram poligâmicos, a sociedade israelita era poligâmica.
É claro que a história das dez virgens do livro de Mateus, capítulo 25, é uma história de um casamento poligâmico judaico.
Foi a igreja romana que proibiu a poligamia judaica no século XI.
O judaísmo proibiu a poligamia no século XI porque estava sendo perseguido pela igreja cristã romana.
A igreja romana modificou a cultura de quase todo o povo judeu.
A igreja romana criou estudos, dogmas, livros, faculdades, doutrinas com ensinamentos errados.
As famílias judaicas que fugiram para países islâmicos permanecem nos costumes da lei poligâmica judaica até hoje.
A poligamia judaica está retornando em Israel.
O retorno da lei é o cumprimento da profecia.
O retorno da lei é o anúncio da vinda do Senhor.
Jesus Cristo é judeu e reinará com a lei antiga judaica.
“O Senhor será rei de toda a terra. Naquele dia haverá um só Senhor e o seu nome será o único nome.”
Livro de Zacarias, capítulo 14, versículo 9.
São dez virgens que vão se unir ao esposo.
A palavra virgem possui o sentido da pureza sexual.
Uma virgem é uma mulher que não possui e espera pelo esposo.
Cinco são prudentes e cinco são loucas. As cinco prudentes participam das núpcias.
Jesus usa esta história para representar, celebrar sua vinda.
Esta história é de um casamento poligâmico. O esposo se encontra com as cinco virgens.
Jesus usa um casamento poligâmico para celebrar seu retorno. Jesus é poligâmico. Uma das maiores histórias da Bíblia.
Se a poligamia fosse uma apostasia, o Cristo, Senhor, não teria utilizado esta história para celebrar seu retorno. Ela, a poligamia, é referida de forma sagrada por Jesus.
A igreja romana discorda desta interpretação.
A tradição romana distorceu interpretações e influenciou negativamente cristãos e judeus por séculos.
Roma não deve dominar a consciência cristã.
A consciência cristã é uma consciência judaica.
Os patriarcas israelitas eram poligâmicos, a lei do Sinai era poligâmica, os reis israelitas eram poligâmicos, a sociedade israelita era poligâmica.
É claro que a história das dez virgens do livro de Mateus, capítulo 25, é uma história de um casamento poligâmico judaico.
Foi a igreja romana que proibiu a poligamia judaica no século XI.
O judaísmo proibiu a poligamia no século XI porque estava sendo perseguido pela igreja cristã romana.
A igreja romana modificou a cultura de quase todo o povo judeu.
A igreja romana criou estudos, dogmas, livros, faculdades, doutrinas com ensinamentos errados.
As famílias judaicas que fugiram para países islâmicos permanecem nos costumes da lei poligâmica judaica até hoje.
A poligamia judaica está retornando em Israel.
O retorno da lei é o cumprimento da profecia.
O retorno da lei é o anúncio da vinda do Senhor.
Jesus Cristo é judeu e reinará com a lei antiga judaica.
“O Senhor será rei de toda a terra. Naquele dia haverá um só Senhor e o seu nome será o único nome.”
Livro de Zacarias, capítulo 14, versículo 9.
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
PROCURANDO ATITUDES JUSTAS
Por isso eu, o prisioneiro no Senhor, peço que vocês vivam de maneira digna da vocação a que foram chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor, fazendo tudo para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4:1-3).
Deus está mais preocupado com quem somos, porque quem somos determina o que fazemos.
Esses versículos revelam uma verdade básica: a vida cristã não é principalmente sobre o que fazemos, mas quem somos. Quando Paulo ensina sobre a caminhada piedosa, sobre como vivemos a cada dia, ele nunca discute sobre conduta, mas somente atitudes.
É possível ter o que eu chamo de “fruto de ação” – como louvor (Hebreus 13:15), dar (Filipenses 4:17), evangelizar (Romanos 1:13) e outras boas obras (Colossenses 1:10) – sem “atitude frutífera”, que é fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, paciência, bondade, mansidão, fidelidade, gentileza e autocontrole” (Gálatas 5:22-23). Muitas pessoas podem fazer boas ações sem justiça interior. Mas isso é legalismo; Essa é a hipocrisia sobre a qual a Bíblia fala muito. O caminho correto para a verdadeira espiritualidade é ter atitudes adequadas em primeiro lugar. O Espírito Santo trabalha através de nossas atitudes para produzir ações corretas.
Infelizmente, muitos cristãos erram esse ponto. Para eles, ser cristão é observar principalmente uma lista de “coisas a fazer” na igreja, como ofertar, levar uma bíblia, não amaldiçoar, não beber, não matar. Eles veem o comportamento externo como o “fato” do cristianismo, em vez da manifestação dele. Eles não cultivam as graças interiores.
É claro que Deus quer que vivamos vidas justas. Mas, para aqueles com ações meramente externas, Jesus disse: “Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de roubo e de glutonaria! Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!” (Mateus 23:25-26).
Não se deixe tornar escravo da religião externa. Certifique-se de fazer suas boas obras por amor a Deus e aos outros, como parte do transbordamento do fruto espiritual em sua vida.
Sugestão para oração
Se você enxerga a hipocrisia em si mesmo, peça a Deus que a remova de você. Ore e procure diligentemente “frutos de ação”.
Estudo adicional
Jesus advertiu sobre a pecaminosidade interna em Mateus 5:2122, 27-30 e a justiça externa em 6:1-18 e 7:1-5. Como Provérbios 4:23 é um antídoto para esses pecados?
Por isso eu, o prisioneiro no Senhor, peço que vocês vivam de maneira digna da vocação a que foram chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor, fazendo tudo para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4:1-3).
Deus está mais preocupado com quem somos, porque quem somos determina o que fazemos.
Esses versículos revelam uma verdade básica: a vida cristã não é principalmente sobre o que fazemos, mas quem somos. Quando Paulo ensina sobre a caminhada piedosa, sobre como vivemos a cada dia, ele nunca discute sobre conduta, mas somente atitudes.
É possível ter o que eu chamo de “fruto de ação” – como louvor (Hebreus 13:15), dar (Filipenses 4:17), evangelizar (Romanos 1:13) e outras boas obras (Colossenses 1:10) – sem “atitude frutífera”, que é fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, paciência, bondade, mansidão, fidelidade, gentileza e autocontrole” (Gálatas 5:22-23). Muitas pessoas podem fazer boas ações sem justiça interior. Mas isso é legalismo; Essa é a hipocrisia sobre a qual a Bíblia fala muito. O caminho correto para a verdadeira espiritualidade é ter atitudes adequadas em primeiro lugar. O Espírito Santo trabalha através de nossas atitudes para produzir ações corretas.
Infelizmente, muitos cristãos erram esse ponto. Para eles, ser cristão é observar principalmente uma lista de “coisas a fazer” na igreja, como ofertar, levar uma bíblia, não amaldiçoar, não beber, não matar. Eles veem o comportamento externo como o “fato” do cristianismo, em vez da manifestação dele. Eles não cultivam as graças interiores.
É claro que Deus quer que vivamos vidas justas. Mas, para aqueles com ações meramente externas, Jesus disse: “Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de roubo e de glutonaria! Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!” (Mateus 23:25-26).
Não se deixe tornar escravo da religião externa. Certifique-se de fazer suas boas obras por amor a Deus e aos outros, como parte do transbordamento do fruto espiritual em sua vida.
Sugestão para oração
Se você enxerga a hipocrisia em si mesmo, peça a Deus que a remova de você. Ore e procure diligentemente “frutos de ação”.
Estudo adicional
Jesus advertiu sobre a pecaminosidade interna em Mateus 5:2122, 27-30 e a justiça externa em 6:1-18 e 7:1-5. Como Provérbios 4:23 é um antídoto para esses pecados?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A JANELA DO CORAÇÃO
Versículo do dia: Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. (Hebreus 12.3)
Uma das capacidades mais notáveis da mente humana é a capacidade de dirigir sua própria atenção para algo que escolhe. Nós podemos fazer uma pausa e dizer às nossas mentes: “Pense nisso, e não naquilo”. Podemos focar nossa atenção em uma ideia ou uma imagem, um problema ou uma esperança.
Esse é um poder surpreendente. Eu duvido que os animais o possuam. Eles provavelmente não são autorreflexivos, mas sim regulados por impulso e instinto.
Você tem negligenciado esta grande arma no arsenal de sua guerra contra o pecado? A Bíblia frequentemente nos convoca a usar esse dom notável. Vamos tirar este presente da prateleira, remover a poeira e usá-lo.
Por exemplo, Paulo diz em Romanos 8.5-6: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”.
Isso é impressionante. O que você cogita em sua mente determina se a questão é vida ou morte.
Muitos de nós nos tornamos muito passivos em nossa busca por mudança, completude e paz. Eu sinto que em nossa era terapêutica, caímos na mentalidade passiva de simplesmente “falar de nossos problemas” ou “lidar com nossos problemas” ou “descobrir as raízes de nossos defeitos em nossa família de origem”.
Porém, vejo uma abordagem à mudança muito mais agressiva, e não passiva, no Novo Testamento. A saber, pensar ativamente. “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3.2).
Nossas emoções são governadas em grande medida pelo que nós observamos: no que consideramos em nossas mentes. Por exemplo, Jesus nos disse para vencermos a emoção da ansiedade pelo que contemplamos: “Observai os corvos… observai os lírios” (Lucas 12.24, 27).
A mente é a janela do coração. Se permitirmos que nossas mentes constantemente permaneçam nas trevas, o coração sentirá as trevas. Porém, se abrirmos a janela da nossa mente para a luz, o coração sentirá a luz.
Acima de tudo, essa grande capacidade de nossas mentes de se concentrar e de considerar foi designada para considerar a Jesus (Hebreus 12.3). Então, façamos isso: “Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma”.
Versículo do dia: Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. (Hebreus 12.3)
Uma das capacidades mais notáveis da mente humana é a capacidade de dirigir sua própria atenção para algo que escolhe. Nós podemos fazer uma pausa e dizer às nossas mentes: “Pense nisso, e não naquilo”. Podemos focar nossa atenção em uma ideia ou uma imagem, um problema ou uma esperança.
Esse é um poder surpreendente. Eu duvido que os animais o possuam. Eles provavelmente não são autorreflexivos, mas sim regulados por impulso e instinto.
Você tem negligenciado esta grande arma no arsenal de sua guerra contra o pecado? A Bíblia frequentemente nos convoca a usar esse dom notável. Vamos tirar este presente da prateleira, remover a poeira e usá-lo.
Por exemplo, Paulo diz em Romanos 8.5-6: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”.
Isso é impressionante. O que você cogita em sua mente determina se a questão é vida ou morte.
Muitos de nós nos tornamos muito passivos em nossa busca por mudança, completude e paz. Eu sinto que em nossa era terapêutica, caímos na mentalidade passiva de simplesmente “falar de nossos problemas” ou “lidar com nossos problemas” ou “descobrir as raízes de nossos defeitos em nossa família de origem”.
Porém, vejo uma abordagem à mudança muito mais agressiva, e não passiva, no Novo Testamento. A saber, pensar ativamente. “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3.2).
Nossas emoções são governadas em grande medida pelo que nós observamos: no que consideramos em nossas mentes. Por exemplo, Jesus nos disse para vencermos a emoção da ansiedade pelo que contemplamos: “Observai os corvos… observai os lírios” (Lucas 12.24, 27).
A mente é a janela do coração. Se permitirmos que nossas mentes constantemente permaneçam nas trevas, o coração sentirá as trevas. Porém, se abrirmos a janela da nossa mente para a luz, o coração sentirá a luz.
Acima de tudo, essa grande capacidade de nossas mentes de se concentrar e de considerar foi designada para considerar a Jesus (Hebreus 12.3). Então, façamos isso: “Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma”.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: “Poderoso para salvar.” (Isaías 63.1)
A expressão “para salvar” nos fala a respeito de toda a grandiosa obra de salvação, desde o primeiro desejo santo até à santificação completa. As palavras são multum in parvo – muito em pouco. Na verdade, aqui temos toda misericórdia em poucas palavras. Cristo não é somente poderoso para salvar aqueles que se arrependem, mas também é capaz de fazer os homens arrependerem-se. Ele conduzirá ao céu todos aqueles que creem. Além disso, Ele é também poderoso para dar aos homens um novo coração e neles produzir a fé. O Senhor Jesus é capaz de fazer o homem que odeia a santidade vir a amá-la e constranger aquele que O despreza a prostrar-se, de joelhos, aos pés dele.
A vida do crente é uma série de milagres realizados pelo Deus poderoso. A sarça se queima, mas não se consome. Cristo é bastante poderoso para guardar seu povo em santidade, depois de torná-los santos e de preservá-los em seu temor e amor, até consumar a existência espiritual deles no céu. O poder de Cristo não consiste em fazer discípulos e, depois, deixá-los entregues a si mesmos. “Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6). Aquele que concede o primeiro sinal de vida na alma morta, prolonga a existência divina e a fortalece até que ela irrompa separada de qualquer vínculo com o pecado e, finalmente, deixe a terra, aperfeiçoada em glória. Crente, isto deve servir-lhe de encorajamento. Você está orando por algum de seus queridos? Não pare de orar, pois Cristo é “poderoso para salvar”. Você não tem poder de converter o rebelde, mas o seu Senhor é todo poderoso. Apegue-se àquele braço poderoso e instigue-o a manifestar o seu poder. A sua própria situação inquieta a você mesmo? Não tema, o poder do Senhor lhe é suficiente. Quer seja para começar a obra nos outros, quer seja para continuá-la em você, Jesus é “poderoso para salvar”. A melhor prova disso é o fato de que Ele já o salvou. Milhares de misericórdias estão sobre você e o Senhor não as retirará!
A expressão “para salvar” nos fala a respeito de toda a grandiosa obra de salvação, desde o primeiro desejo santo até à santificação completa. As palavras são multum in parvo – muito em pouco. Na verdade, aqui temos toda misericórdia em poucas palavras. Cristo não é somente poderoso para salvar aqueles que se arrependem, mas também é capaz de fazer os homens arrependerem-se. Ele conduzirá ao céu todos aqueles que creem. Além disso, Ele é também poderoso para dar aos homens um novo coração e neles produzir a fé. O Senhor Jesus é capaz de fazer o homem que odeia a santidade vir a amá-la e constranger aquele que O despreza a prostrar-se, de joelhos, aos pés dele.
A vida do crente é uma série de milagres realizados pelo Deus poderoso. A sarça se queima, mas não se consome. Cristo é bastante poderoso para guardar seu povo em santidade, depois de torná-los santos e de preservá-los em seu temor e amor, até consumar a existência espiritual deles no céu. O poder de Cristo não consiste em fazer discípulos e, depois, deixá-los entregues a si mesmos. “Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6). Aquele que concede o primeiro sinal de vida na alma morta, prolonga a existência divina e a fortalece até que ela irrompa separada de qualquer vínculo com o pecado e, finalmente, deixe a terra, aperfeiçoada em glória. Crente, isto deve servir-lhe de encorajamento. Você está orando por algum de seus queridos? Não pare de orar, pois Cristo é “poderoso para salvar”. Você não tem poder de converter o rebelde, mas o seu Senhor é todo poderoso. Apegue-se àquele braço poderoso e instigue-o a manifestar o seu poder. A sua própria situação inquieta a você mesmo? Não tema, o poder do Senhor lhe é suficiente. Quer seja para começar a obra nos outros, quer seja para continuá-la em você, Jesus é “poderoso para salvar”. A melhor prova disso é o fato de que Ele já o salvou. Milhares de misericórdias estão sobre você e o Senhor não as retirará!
ALEGRIA SUPERFICIAL VS. ALEGRIA VERDADEIRA
Por Joy Holland
Bancos são entediantes. Ou, pelo menos, é o que a maioria das pessoas pensam – isto é, a menos que você seja filho de um banqueiro, como eu. Vez ou outra, meu pai fica querendo me levar para o trabalho com ele, e me ocupar com o que ele pensa que um garoto de 10 anos de idade pode encontrar de interessante em um banco. Eu sempre acabo olhando para o expositor de moeda falsa, um objeto de tamanho médio que coloca lado a lado o dinheiro verdadeiro e o falso junto com a maneira de como você poderia identificar a diferença.
Ser capaz de ver a diferença entre o dinheiro verdadeiro e o falso não é apenas um caso interessante para uma criança em um banco, é também uma importante ilustração, especialmente quando se trata de discernir a diferença entre a verdadeira alegria e a falsa. Você pode não ter relacionado o valor entre dinheiro e felicidade, mas considere a alegria mais importante. Alegria fala do que nós valorizamos mais em nossa vida; e isso define as pessoas. Então, você pode detectar a falsa alegria, ou a superficial? Para fazer isso, você deve ser capaz de apontar a diferença entre quatro tipos de alegria – falsa, instável, frágil e eterna.
A alegria falsa é a mais destacada falsificação da alegria verdadeira. A alegria falsa é a alegria pessoal obtida no pecado, a isca da tentação. Essa foi a alegria da conquista sexual que levou Davi a cometer adultério com Batseba, e a alegria que ele teve ao matar seu marido (2 Samuel 11). Essa alegria falsa e seu fascínio oco tornam o pecado possível e repetível. A alegria falsa não é a verdadeira. É apenas pecaminosa, um concupiscente desejo de exibir alegria, que causa momentaneamente um deleite, mesmo que esteja envenenando sua alma. Assim, nossa primeira regra para detectar a alegria falsificada é entender que a verdadeira alegria apenas é encontrada com os limites da lei de Deus.
A segunda categoria de alegria é a instável. A alegria instável é um deleite dependente de determinadas circunstâncias. Quando a vida está indo bem, a felicidade abunda e a proximidade com Deus é percebida. Quando a vida vai mal, depressiva, e obscura, a alegria instável está distante, e Deus parece estar longe, muito longe. Enquanto a verdadeira alegria permanece em ambos as circunstâncias (agradáveis e terríveis), as próprias circunstâncias podem mascarar a verdadeira alegria, especialmente quando estamos em sofrimento. Portanto, a alegria instável é apenas isto: ausência de instabilidades num tempo constantemente bom. E essa é a nossa segunda regra: as circunstâncias não podem produzir nem prejudicar a verdadeira alegria.
O terceiro tipo de alegria é a alegria frágil, um tipo de alegria enraizada na graça comum de Deus aos homens. Se você é um ser humano, independente do seu estado espiritual, Deus tem abençoado você (Mateus 5.45). E essas bênçãos invocam a alegria como uma resposta a graciosa benção de Deus. Essas bênçãos incluem uma variedade de coisas, como talentos, família, posses, saúde, conquistas, a beleza do amanhecer, e todas as lições aprendidas por meio das dificuldades trilhadas. Essa é a verdadeira alegria, presente em todas as circunstâncias, experimentadas por todas as pessoas. Mesmo assim, isso pode ser uma alegria fraca. É frágil ou evanescente, porque este mundo e toda a bondade que há para ser oferecida não são tudo o que existe nele. Se você ganhar o mundo e não tiver a Deus, você não tem nada. Temos, então, nossa terceira regra: o melhor que o mundo pode oferecer é uma alegria frágil.
O quarto e verdadeiro tipo de alegria é a alegria eterna; é chamada assim por que é a alegria que vem e é direcionada para o eterno Deus, a alegria que é a única possessão do cristão. A alegria eterna é o deleite que Deus tem em si mesmo, em sua criação, e em sua missão redentiva. E é apenas por meio da fé em Jesus que você, como cristão, compartilha e a experimenta essa alegria. Quando você glorifica a Deus, compartilha do deleite que ele tem em si mesmo. A medida que você olha para a criação, você não enxerga apenas a beleza (da criação), mas a revelação da beleza de Deus como o Criador. Quando você reflete sobre sua salvação, você alegremente exulta na graça eletiva de Deus para consigo, rica e imerecidamente. Essa é a alegria que o cristão possuí; na alegria e na diversidade, nesta vida e na próxima, através de Jesus Cristo, o nosso SENHOR. E isso, então, é nossa última regra: verdadeiramente, a alegria duradoura é encontrada apenas com Deus em Cristo.
Agora você pode colocar a alegria falsificada, superficial e a verdadeira, lado a lado. Você tem tomado as quatro regras para você examinar sua vida. Não se conforme com a alegria barata ou forjada. Segure firme sua alegria verdadeira e profunda. O breve catecismo de Westminster acerta quando diz que o fim principal do cristão é glorificar a Deus e se alegrar nele, porque no fim, a alegria é tão boa quanto o seu objeto.
Bancos são entediantes. Ou, pelo menos, é o que a maioria das pessoas pensam – isto é, a menos que você seja filho de um banqueiro, como eu. Vez ou outra, meu pai fica querendo me levar para o trabalho com ele, e me ocupar com o que ele pensa que um garoto de 10 anos de idade pode encontrar de interessante em um banco. Eu sempre acabo olhando para o expositor de moeda falsa, um objeto de tamanho médio que coloca lado a lado o dinheiro verdadeiro e o falso junto com a maneira de como você poderia identificar a diferença.
Ser capaz de ver a diferença entre o dinheiro verdadeiro e o falso não é apenas um caso interessante para uma criança em um banco, é também uma importante ilustração, especialmente quando se trata de discernir a diferença entre a verdadeira alegria e a falsa. Você pode não ter relacionado o valor entre dinheiro e felicidade, mas considere a alegria mais importante. Alegria fala do que nós valorizamos mais em nossa vida; e isso define as pessoas. Então, você pode detectar a falsa alegria, ou a superficial? Para fazer isso, você deve ser capaz de apontar a diferença entre quatro tipos de alegria – falsa, instável, frágil e eterna.
A alegria falsa é a mais destacada falsificação da alegria verdadeira. A alegria falsa é a alegria pessoal obtida no pecado, a isca da tentação. Essa foi a alegria da conquista sexual que levou Davi a cometer adultério com Batseba, e a alegria que ele teve ao matar seu marido (2 Samuel 11). Essa alegria falsa e seu fascínio oco tornam o pecado possível e repetível. A alegria falsa não é a verdadeira. É apenas pecaminosa, um concupiscente desejo de exibir alegria, que causa momentaneamente um deleite, mesmo que esteja envenenando sua alma. Assim, nossa primeira regra para detectar a alegria falsificada é entender que a verdadeira alegria apenas é encontrada com os limites da lei de Deus.
A segunda categoria de alegria é a instável. A alegria instável é um deleite dependente de determinadas circunstâncias. Quando a vida está indo bem, a felicidade abunda e a proximidade com Deus é percebida. Quando a vida vai mal, depressiva, e obscura, a alegria instável está distante, e Deus parece estar longe, muito longe. Enquanto a verdadeira alegria permanece em ambos as circunstâncias (agradáveis e terríveis), as próprias circunstâncias podem mascarar a verdadeira alegria, especialmente quando estamos em sofrimento. Portanto, a alegria instável é apenas isto: ausência de instabilidades num tempo constantemente bom. E essa é a nossa segunda regra: as circunstâncias não podem produzir nem prejudicar a verdadeira alegria.
O terceiro tipo de alegria é a alegria frágil, um tipo de alegria enraizada na graça comum de Deus aos homens. Se você é um ser humano, independente do seu estado espiritual, Deus tem abençoado você (Mateus 5.45). E essas bênçãos invocam a alegria como uma resposta a graciosa benção de Deus. Essas bênçãos incluem uma variedade de coisas, como talentos, família, posses, saúde, conquistas, a beleza do amanhecer, e todas as lições aprendidas por meio das dificuldades trilhadas. Essa é a verdadeira alegria, presente em todas as circunstâncias, experimentadas por todas as pessoas. Mesmo assim, isso pode ser uma alegria fraca. É frágil ou evanescente, porque este mundo e toda a bondade que há para ser oferecida não são tudo o que existe nele. Se você ganhar o mundo e não tiver a Deus, você não tem nada. Temos, então, nossa terceira regra: o melhor que o mundo pode oferecer é uma alegria frágil.
O quarto e verdadeiro tipo de alegria é a alegria eterna; é chamada assim por que é a alegria que vem e é direcionada para o eterno Deus, a alegria que é a única possessão do cristão. A alegria eterna é o deleite que Deus tem em si mesmo, em sua criação, e em sua missão redentiva. E é apenas por meio da fé em Jesus que você, como cristão, compartilha e a experimenta essa alegria. Quando você glorifica a Deus, compartilha do deleite que ele tem em si mesmo. A medida que você olha para a criação, você não enxerga apenas a beleza (da criação), mas a revelação da beleza de Deus como o Criador. Quando você reflete sobre sua salvação, você alegremente exulta na graça eletiva de Deus para consigo, rica e imerecidamente. Essa é a alegria que o cristão possuí; na alegria e na diversidade, nesta vida e na próxima, através de Jesus Cristo, o nosso SENHOR. E isso, então, é nossa última regra: verdadeiramente, a alegria duradoura é encontrada apenas com Deus em Cristo.
Agora você pode colocar a alegria falsificada, superficial e a verdadeira, lado a lado. Você tem tomado as quatro regras para você examinar sua vida. Não se conforme com a alegria barata ou forjada. Segure firme sua alegria verdadeira e profunda. O breve catecismo de Westminster acerta quando diz que o fim principal do cristão é glorificar a Deus e se alegrar nele, porque no fim, a alegria é tão boa quanto o seu objeto.
O PERDÃO DOS PECADOS (PARTE 3)
Aqueles que interpretam algumas expressões das Escrituras, de que “Deus ri da calamidade dos ímpios, e zomba quando o medo vem,” Pv 1.26, e é inexorável para as suas orações, em tal sentido, maiores são as expressões da graça de Deus, para induzir os pecadores a se arrependerem e crerem para a sua salvação; chamam a escuridão de luz, porque as ameaças são dirigidas contra os rebeldes obstinados que frustram os mais poderosos métodos da misericórdia, e rejeitam a chamadas de Deus, no dia da sua graça, e por meio de retribuição, suas orações são ineficazes, e rejeitadas, no dia da sua ira.
Que Ele é tão grande e irreconciliavelmente provocado pelo desprezo deles da Sua misericórdia, é uma indicação certa do quão altamente ele teria ficado satisfeito com a humilde aceitação deles da mesma. Que ninguém, então, por uma suspeita vil e miserável, suponha que os repetidos apelos de Deus para os pecadores voltarem a viver, não significam a sua vontade sincera, e diminuam a glória de sua bondade, e blasfemem da sua santidade sem mácula. A excelência da sua grandeza nos assegura da sua sinceridade. Por que a gloriosa Majestade da coorte do Céu deveria ser desprezada por criaturas que necessitam ser reconciliadas? Estamos infinitamente abaixo dele, e nenhuma vantagem pode ser dada a ele por nós.
Príncipes temporais podem ser seduzidos pelos juros de enviar declarações falsas a rebeldes armados, para reduzi-los à obediência; mas o que o Altíssimo ganha com nossa submissão ou perde com nossa obstinação? Uma bondade falsificada visa à esperança de algum bem, ou ao temor de algum mal; e de ambos Deus é absolutamente incapaz. Somos todos desagradáveis para a sua justiça severa; não há ocasião em que ele deveria pretender, pela oferta graciosa de perdão, agravar o pecado e a sentença contra quem o recusar. Quem com coração triste e quebrantado, e que sinceramente odeie seus pecados, e procura perdão pelo Mediador, achará em sua experiência o ser poupado pela misericórdia, como asseguram as mais altas expressões disto nas Escrituras, e que excede a todos os seus pensamentos.
4. Inferimos que Deus está pronto para perdoar, por ele ser tão lento para punir. Apesar de todos os atributos divinos serem iguais em Deus, e não haja um acordo completo entre eles, mas há uma diferença em suas operações externas, João declara: “Deus é amor,” que significa a sua bondade comunicativa, exercício este que é mais livre e agradável para ele do que os atos de vingança da justiça. “porque não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens.”, Lam 3.33. Sua misericórdia em dar e perdoar como os fluxos de água de uma fonte; atos de justiça são forjados a partir dele (como o vinho a partir das uvas) pelo peso nossos pecados.
No primeiro dia do julgamento, o Salvador foi prometido antes que a maldição fosse determinada, como lemos no início do livro de Gênesis. Não obstante os homens pecadores quebram as suas leis, e pisam sobre ela perante a sua face; eles resistem e entristecem ao seu Espírito; e ainda assim ele retarda a execução do juízo, porque a longanimidade pode levá-los ao arrependimento.
Isso será exibido por considerar que a tolerância de Deus para com os pecadores não é,
1. Por falta de descoberta de seus pecados, a justiça humana pode suportar que uma pessoa culpada escape da punição por falta de provas claras, mas isto não se aplica à justiça do céu. “Deus é luz” no que diz respeito à sua pureza e onisciência. Seus olhos de fogo penetram através das mais densas trevas em que os pecados são cometidos, e todas as artes da dissimulação usadas para cobri-los. Ele vê todos os pecados dos homens, com o olho de um juiz, “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.”, Hb 4.13. Por isso se diz: “Deus vai exigir o que é passado”, e irá observar o que está por vir, para julgamento.
2. Não se trata de um defeito de Seu poder que os maus são poupados. Grandes príncipes são por vezes impedidos do exercício da justiça, quando a pessoa culpada é apoiada por um partido predominante contra eles, porque o poder de um príncipe não está, em si mesmo, mas naqueles que são seus súditos. Davi foi obrigado a poupar Joabe, após o assassinato de Abner, por causa de sua participação no exército, “os filhos de Zeruia, eram muito duros” para ele, e ele temia sua resistência rebelde. Mas o poder de Deus é inerente em si mesmo, e não depende de qualquer criatura: O Senhor é exaltado em seu próprio poder. Ele não teme ninguém, e deve ser temido por todos. Com um golpe de onipotência, ele pode destruir todos os seus inimigos para sempre. Ele pode, com maior facilidade subjugar os rebeldes mais obstinados, do que podemos respirar. Sua força é igual à sua autoridade, ambas são verdadeiramente infinitas.
Os culpados são poupados, por vezes, pela parcialidade viciosa de príncipes aos seus favoritos, ou uma negligência miserável da justiça, mas o alto e santo Rei é, sem acepção de pessoas: ele odeia o pecado com ódio perfeito, e está irritado com o ímpio todos os dias . A Escritura nos dá conta porque a execução é adiada: “O Senhor não retarda o juízo (como alguns o julgam demorado), mas é longânimo para com todos, não querendo que ninguém pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” “Ele espera ser gracioso”, e poupa os homens na expectativa da sua salvação.
5. Parece que Deus está pronto a perdoar, em que, após o primeiro sinal de humildade e penitência dos que creem, ele os perdoa presentemente.
Se considerarmos quanto tempo os homens continuam em um curso de pecados, e quanto recusam as ofertas de misericórdia por serem culpados, isto pode justamente ser esperado, que Deus com desdém rejeite as suas petições ou não seja buscado sem um longo exercício de arrependimento, e contínuas, submissas e fervorosas solicitações de sua misericórdia. Mas o Rei do céu não mantém qualquer condição, o “trono da graça” está sempre aberto e acessível a penitentes humildes: quando seus corações estão preparados, seu ouvidos estão inclinados para ouvi-los.
Davi, depois de praticar pecados muito desagradáveis, e ter ficado por longo tempo em estado de impenitência, mas no seu quebrantamento quanto à sua maldade, resolveu se humilhar por um reconhecimento triste disto, e ele foi restaurado ao favor divino. “Eu disse que ia confessar os meus pecados, e tu perdoaste a maldade do meu pecado.” O arrependimento de Efraim é um exemplo admirável das entranhas compassivas de Deus para com os pecadores: “Bem ouvi que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e serei convertido, porque tu és o Senhor, meu Deus. Na verdade, depois que me converti, arrependi-me; depois que fui instruído, bati no peito; fiquei envergonhado, confuso, porque levei o opróbrio da minha mocidade. Não é Efraim meu precioso filho, filho das minhas delícias? Pois tantas vezes quantas falo contra ele, tantas vezes ternamente me lembro dele; comove-se por ele o meu coração, deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.” (Jer 31.18-20).
O filho pródigo em sua resolução de regressar ao seu Pai, e considerando a si mesmo como totalmente indigno de ser recebido como um filho, enquanto ele estava no caminho, seu pai o viu à distância, e correu para ele, lançou-se sobre seu pescoço e o beijou, e perdoou a sua rebelião passada inteiramente. O publicano com sua alma ferida disse: “Senhor, sê propício a mim, pecador!”, e foi justificado, e não o fariseu orgulhoso.
6. É um argumento convincente, que Deus está pronto a perdoar o pecado, que ele dá graça aos homens para prepará-los para a sua misericórdia perdoadora. O arrependimento e a fé são plantas sagradas que não brotam da nossa terra, mas têm suas raízes no céu. “Deus dá o arrependimento para a vida.” Atos 11. “A fé não é de nós mesmos, é dom de Deus.” Ef. 2.
Em nosso estado corrompido o pecado é natural ao homem, e tem inteiramente possuído todas as suas principais faculdades. “O pendor da carne é inimizade contra Deus”, Rom 8. A vontade é rebelde, e fortemente inclinada a paixões sedutoras: as tentações são tão numerosas e deliciosas, que os pecadores se aventuram a ser infelizes para sempre, para desfrutar os prazeres do pecado, que morrem na degustação. É verdade, que tais são as inclinações invioláveis da natureza humana para a felicidade, que nenhum homem pode amar a morte sem disfarces, nem escolher a condenação por si mesmo; ainda o afeto ao pecado é tão soberano, que não irão abandoná-lo até a morte. A sabedoria de Deus nos diz: “aqueles que me odeiam amam a morte”, Prov 9. Nosso Salvador reprovou os judeus com compaixão, “mas não quereis vir a mim para terdes vida.” João 5. Esta é a causa de sua permanência em um estado de culpa para sempre.
Agora tal é a misericórdia de Deus, que ele dá o seu Espírito, para ajudar os homens por sua iluminação, prevenção, contenção e graça, a abandonar seus pecados, para que possam ser salvos, e se eles melhoraram fielmente os graus mais baixos de graça (embora eles nada possam reivindicar por direito), ele teria de boa vontade lhes dado mais graça; mas eles são tão avessos a Deus, e inclinados fortemente para o mundo presente, que eles resistem por muito tempo aos movimentos da pura graça em seus corações, até que os ventos do Espírito expirem, e não mais reviva, de acordo com essa terrível ameaça: “o meu Espírito não mais lutará com o homem, pois ele é carnal.”, Gênesis 6.
3. Chego agora a perceber que Deus é abundante em perdão. Este Deus tem declarado em palavras tão plenas e expressivas, como pode satisfazer abundantemente os espíritos mais tenros e temerosos: “Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Is 55.6-9).
O apóstolo diz: “Deus é rico em misericórdia”, Ef 2. Não é dito que ele é rico em substância, ainda que a terra seja do Senhor, e toda a sua plenitude. Ele é rico em suas próprias perfeições, e não em coisas externas. Não é dito, que é rico em poder, embora ele seja todo-poderoso, nem no juízo, mas na misericórdia; isso significa que de todas as perfeições divinas, nada brilha tão radiantemente quanto a sua misericórdia. Isso reflete um brilho em seus outros atributos. Sua bondade é a base da sua glória. Ele perdoou dez mil talentos ao servo que estava insolvente, e seu tesouro é interminável.
Vou considerar agora a extensão de sua misericórdia perdoadora, e a inteireza da mesma.
1. A sua extensão, no que diz respeito ao número e à qualidade dos pecados que são perdoados.
Primeiro, o número deles. Davi, depois de uma consideração atenta da pureza e da perfeição da lei de Deus, irrompe em uma grande ansiedade, “Quem pode entender os seus erros? Quem pode enumerar as muitas transgressões a esta regra estreita do nosso dever?” Em muitas coisas que tudo ofendem. Somos obrigados perpetuamente a obedecer e a glorificar a Deus, mas em cada ação, mesmo em nossos deveres religiosos, há muitos defeitos e impurezas que requerem o perdão. Quantos enxames de pensamentos fúteis e inúteis, de avarezas carnais; pensamentos orgulhosos, invejosos e vingativos e desejos alojados nos corações dos homens? Quantas palavras vãs fluem de seus lábios? Quantos milhares de ações pecaminosas continuam com eles? Quando a consciência esclarecida reflete seriamente sobre os nossos pecados de omissão e comissão, quão surpreendente é seu grande número? O que um amontoado montanhoso parece? Eles chegam tão baixo como o inferno, e sobem tão alto quanto o céu. Iria cansar a mão de um anjo anotar os perdões que Deus concede a um crente penitente.
Em segundo lugar, o perdão divino se estende para os pecados de todos os tipos e graus, habituais e reais. Embora nenhum pecado seja absolutamente pequeno, sendo cometido contra a majestade de Deus, no entanto, comparativamente, com relação à sua qualidade e às circunstâncias, há uma diferença evidente entre eles. Alguns são de uma tintura mais fraca, alguns são de um teor mais profundo; alguns ferem ligeiramente a consciência. Pecados de ignorância e fraqueza, pecados de paixões, pecados contra a luz, que nada mais são do que a natureza do pecado, pecados contra misericórdias, que na linguagem do apóstolo, são um “desprezo da bondade de Deus”, pecados contra os votos solenes, pecados cometidos habitual e presunçosamente, como se Deus fosse ignorante ou indiferente e alheio, ou impotente para punir os infratores; esses carregam uma maior culpa, e expõem a uma punição mais terrível. Agora, um perdão gracioso é oferecido no evangelho a todos os pecadores, seja qual for a qualidade e as circunstâncias de seus pecados.
A promessa é abrangente para todos os tipos de pecados, quão variados e poderosos possam ser, seja de quem for. Além disso, para nos encorajar a nos arrependermos e crermos, Deus promete perdão aos pecados das mais ferozes provocações. Judá tinha violado a aliança com Deus por suas idolatrias impuras, mas ele se oferece para recebê-los. “Tu te prostituíste com muitos amantes, mas ainda assim, torna para mim, diz o Senhor.”
Recaídas em pecados rebeldes argumentam uma forte propensão para eles, e extremamente agravam a sua culpa, mas Deus promete perdão para eles: “Convertei-vos filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões.” Há casos eminentes da misericórdia redentora de Deus gravados na Escritura.
O apóstolo tendo enumerado muitos tipos de pecadores culpados de crimes enormes, idólatras, adúlteros, diz aos Coríntios, “e tais fostes alguns de vós, mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” Há uma espécie de pecadores excluídos da promessa geral de misericórdia, aqueles que pecam contra o Espírito Santo. O motivo da exceção não é, que o Espírito Santo é superior em dignidade ao Pai e ao Filho, porque todos eles são co-eternos e co-iguais, mas em razão de suas operações, ou seja, a revelação da verdade e da graça de Deus no evangelho. Agora, a malícia obstinada e contradizente da verdade do evangelho brilhando nas mentes dos homens, e o desprezo perverso da graça do evangelho, é imperdoável para a infinita misericórdia. Aqueles que são culpados do pecado, têm se transformado na imagem do diabo, e a salvação não pode alcançá-los. Mas nenhum outro é excluído do arrependimento e do perdão.
2. Vejamos agora a extensão, a medida, a inteireza do perdão oferecido aos pecadores que revela a grande misericórdia de Deus.
1. O perdão é tão completo quanto livre, de acordo com a sua excelente bondade: a imputação da culpa cessa, e a obrigação de punição foi abolida. Nós temos evidências claras disso na Escritura. Deus assegura àqueles que se arrependem e se convertem, “ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve: ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” O perdão é mais do que um adiamento ou suspensão do julgamento, é uma liberdade perfeita: um crente arrependido é tão livre da acusação da lei como um anjo inocente. “Não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.” Rom 8. Nossa limpeza das impurezas do pecado é imperfeita, portanto, devemos estar sempre nos purificando, até que cheguemos à pureza absoluta, mas o nosso perdão é perfeito.
É irrevogável, temos a certeza, que, tanto quanto o leste dista do oeste, Deus remove as nossas transgressões de nós. Tão logo esses pontos distantes possam ser unidos, assim a culpa pode ser fixada sobre aqueles a quem Deus perdoou. O profeta declara que “Deus vai subjugar nossas iniquidades, e lançá-las no fundo do mar, Sl 103, de onde eles nunca podem subir. Deus promete: “Eu perdoarei as suas iniquidades, e delas não mais me lembrarei.” Miq 7. O perdão é completo e final. É a miséria dos ímpios “eles já estão condenados” Jer 31.34. Vivem por um indulto e suspensão de julgamento: é a segurança abençoada dos crentes, que eles “não cairão sob condenação. Há uma tal inconstância na natureza dos homens, que muitas vezes se arrependem e revogam os favores e privilégios que eles têm concedido, eles gostam hoje, e rejeitam amanhã as mesmas pessoas, mas o bendito Deus não está sujeito a alterações ou contingências. Seu amor, seu propósito, sua promessa ao seu povo, são inalteráveis.
2. A inteireza deste grande benefício é evidente em que Deus restaura o seu amor e favor para todos os que são perdoados. Príncipes, algumas vezes perdoam ofensores, mas nunca mais os recebem em seu favor. Absalão foi chamado do banimento, mas por dois anos não foi admitido para ver o rosto do rei. Mas Deus magnifica e manifesta o seu amor por aqueles a quem Ele perdoa. Ele não os distingue dos anjos que sempre lhe obedecem. Ele perdoa os nossos pecados inteiramente como se eles nunca tivessem sido cometidos, e se reconcilia conosco, como se ele nunca tivesse sido ofendido. Temos a descoberta mais clara disto na parábola do filho pródigo.
Poderia ter sido esperado, que seu pai devesse tê-lo repreendido por seu obstinado abandono de sua casa, por ter desperdiçado sua parte na herança na perversidade e na luxúria, e que por um constrangimento amargo fosse obrigado a retornar; não, ele carinhosamente o abraça e cancela toda a dívida de seus crimes passados com um beijo mais carinhoso; e enquanto o pobre penitente presumia apenas que seria recebido como um servo, ele foi restaurado da maneira mais carinhosa à dignidade e à relação de um filho, a alegria universal foi difundida por toda a família pelo o seu retorno. Se o nosso Salvador não tivesse feito essa relação com todas as suas circunstâncias cativantes, os nossos corações estritamente impuros nunca presumiriam e nos prometeriam esse amor compassivo de Deus pelos pecadores arrependidos. Mas quem imita o filho pródigo em seu retorno, deverá enfrentar a realidade para superar a ilustração. Vou acrescentar alguns exemplos deste amor de Deus para aqueles que se arrependem.
Maria Madalena havia sido culpada de pecados, mas nosso Salvador graciosamente recebeu as manifestações de sua dor e de amor, para o espanto de Simão: “Ela lavou os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os cabelos da sua cabeça, e os beijou”, e ele, depois de sua ressurreição apareceu pela primeira vez a ela. Isto é recordado pelo evangelista, com uma infinita ênfase de seu amor, que “apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.” Pedro, em cuja negação de Cristo, havia uma mistura de infidelidade, ingratidão e impiedade, prometeu que iria morrer com ele ou para ele, e ainda que não sendo questionado com terror por um magistrado armado, nem surpreendido por um examinador sutil, mas sendo perguntado por uma empregada negou a Cristo, mas ele foi restaurado para a honra de seu ofício, e o carinho de seu mestre. É muito observável, que quando ele apareceu a Maria Madalena, ele lhe pediu que anunciasse a seus discípulos e a Pedro a sua ressurreição, ele particularmente menciona Pedro, para levantar o seu espírito abatido, com esta nova garantia do seu amor.
Este privilégio feliz pertence a todos os crentes arrependidos, porque quem Deus perdoa ele elege, e adota em sua família, e os torna herdeiros do céu. O primeiro feixe de misericórdia brilha no perdão de nossos pecados, o que é uma garantia infalível de nossa libertação do castigo do pecado no inferno, e da nossa obtenção das alegrias do céu. Nosso Salvador por seus sofrimentos meritórios e voluntários pagou nosso resgate da morte eterna, e comprou para nós o direito à vida eterna. “A quem Deus justifica, ele glorifica”. O efeito formal da justificação é a nossa restauração no favor perdido de Deus, e dessa fonte fluem todos benefícios abençoados. Deus declara a respeito de seu povo: “Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.”, Mal 3.17.
Que Ele é tão grande e irreconciliavelmente provocado pelo desprezo deles da Sua misericórdia, é uma indicação certa do quão altamente ele teria ficado satisfeito com a humilde aceitação deles da mesma. Que ninguém, então, por uma suspeita vil e miserável, suponha que os repetidos apelos de Deus para os pecadores voltarem a viver, não significam a sua vontade sincera, e diminuam a glória de sua bondade, e blasfemem da sua santidade sem mácula. A excelência da sua grandeza nos assegura da sua sinceridade. Por que a gloriosa Majestade da coorte do Céu deveria ser desprezada por criaturas que necessitam ser reconciliadas? Estamos infinitamente abaixo dele, e nenhuma vantagem pode ser dada a ele por nós.
Príncipes temporais podem ser seduzidos pelos juros de enviar declarações falsas a rebeldes armados, para reduzi-los à obediência; mas o que o Altíssimo ganha com nossa submissão ou perde com nossa obstinação? Uma bondade falsificada visa à esperança de algum bem, ou ao temor de algum mal; e de ambos Deus é absolutamente incapaz. Somos todos desagradáveis para a sua justiça severa; não há ocasião em que ele deveria pretender, pela oferta graciosa de perdão, agravar o pecado e a sentença contra quem o recusar. Quem com coração triste e quebrantado, e que sinceramente odeie seus pecados, e procura perdão pelo Mediador, achará em sua experiência o ser poupado pela misericórdia, como asseguram as mais altas expressões disto nas Escrituras, e que excede a todos os seus pensamentos.
4. Inferimos que Deus está pronto para perdoar, por ele ser tão lento para punir. Apesar de todos os atributos divinos serem iguais em Deus, e não haja um acordo completo entre eles, mas há uma diferença em suas operações externas, João declara: “Deus é amor,” que significa a sua bondade comunicativa, exercício este que é mais livre e agradável para ele do que os atos de vingança da justiça. “porque não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens.”, Lam 3.33. Sua misericórdia em dar e perdoar como os fluxos de água de uma fonte; atos de justiça são forjados a partir dele (como o vinho a partir das uvas) pelo peso nossos pecados.
No primeiro dia do julgamento, o Salvador foi prometido antes que a maldição fosse determinada, como lemos no início do livro de Gênesis. Não obstante os homens pecadores quebram as suas leis, e pisam sobre ela perante a sua face; eles resistem e entristecem ao seu Espírito; e ainda assim ele retarda a execução do juízo, porque a longanimidade pode levá-los ao arrependimento.
Isso será exibido por considerar que a tolerância de Deus para com os pecadores não é,
1. Por falta de descoberta de seus pecados, a justiça humana pode suportar que uma pessoa culpada escape da punição por falta de provas claras, mas isto não se aplica à justiça do céu. “Deus é luz” no que diz respeito à sua pureza e onisciência. Seus olhos de fogo penetram através das mais densas trevas em que os pecados são cometidos, e todas as artes da dissimulação usadas para cobri-los. Ele vê todos os pecados dos homens, com o olho de um juiz, “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.”, Hb 4.13. Por isso se diz: “Deus vai exigir o que é passado”, e irá observar o que está por vir, para julgamento.
2. Não se trata de um defeito de Seu poder que os maus são poupados. Grandes príncipes são por vezes impedidos do exercício da justiça, quando a pessoa culpada é apoiada por um partido predominante contra eles, porque o poder de um príncipe não está, em si mesmo, mas naqueles que são seus súditos. Davi foi obrigado a poupar Joabe, após o assassinato de Abner, por causa de sua participação no exército, “os filhos de Zeruia, eram muito duros” para ele, e ele temia sua resistência rebelde. Mas o poder de Deus é inerente em si mesmo, e não depende de qualquer criatura: O Senhor é exaltado em seu próprio poder. Ele não teme ninguém, e deve ser temido por todos. Com um golpe de onipotência, ele pode destruir todos os seus inimigos para sempre. Ele pode, com maior facilidade subjugar os rebeldes mais obstinados, do que podemos respirar. Sua força é igual à sua autoridade, ambas são verdadeiramente infinitas.
Os culpados são poupados, por vezes, pela parcialidade viciosa de príncipes aos seus favoritos, ou uma negligência miserável da justiça, mas o alto e santo Rei é, sem acepção de pessoas: ele odeia o pecado com ódio perfeito, e está irritado com o ímpio todos os dias . A Escritura nos dá conta porque a execução é adiada: “O Senhor não retarda o juízo (como alguns o julgam demorado), mas é longânimo para com todos, não querendo que ninguém pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” “Ele espera ser gracioso”, e poupa os homens na expectativa da sua salvação.
5. Parece que Deus está pronto a perdoar, em que, após o primeiro sinal de humildade e penitência dos que creem, ele os perdoa presentemente.
Se considerarmos quanto tempo os homens continuam em um curso de pecados, e quanto recusam as ofertas de misericórdia por serem culpados, isto pode justamente ser esperado, que Deus com desdém rejeite as suas petições ou não seja buscado sem um longo exercício de arrependimento, e contínuas, submissas e fervorosas solicitações de sua misericórdia. Mas o Rei do céu não mantém qualquer condição, o “trono da graça” está sempre aberto e acessível a penitentes humildes: quando seus corações estão preparados, seu ouvidos estão inclinados para ouvi-los.
Davi, depois de praticar pecados muito desagradáveis, e ter ficado por longo tempo em estado de impenitência, mas no seu quebrantamento quanto à sua maldade, resolveu se humilhar por um reconhecimento triste disto, e ele foi restaurado ao favor divino. “Eu disse que ia confessar os meus pecados, e tu perdoaste a maldade do meu pecado.” O arrependimento de Efraim é um exemplo admirável das entranhas compassivas de Deus para com os pecadores: “Bem ouvi que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e serei convertido, porque tu és o Senhor, meu Deus. Na verdade, depois que me converti, arrependi-me; depois que fui instruído, bati no peito; fiquei envergonhado, confuso, porque levei o opróbrio da minha mocidade. Não é Efraim meu precioso filho, filho das minhas delícias? Pois tantas vezes quantas falo contra ele, tantas vezes ternamente me lembro dele; comove-se por ele o meu coração, deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.” (Jer 31.18-20).
O filho pródigo em sua resolução de regressar ao seu Pai, e considerando a si mesmo como totalmente indigno de ser recebido como um filho, enquanto ele estava no caminho, seu pai o viu à distância, e correu para ele, lançou-se sobre seu pescoço e o beijou, e perdoou a sua rebelião passada inteiramente. O publicano com sua alma ferida disse: “Senhor, sê propício a mim, pecador!”, e foi justificado, e não o fariseu orgulhoso.
6. É um argumento convincente, que Deus está pronto a perdoar o pecado, que ele dá graça aos homens para prepará-los para a sua misericórdia perdoadora. O arrependimento e a fé são plantas sagradas que não brotam da nossa terra, mas têm suas raízes no céu. “Deus dá o arrependimento para a vida.” Atos 11. “A fé não é de nós mesmos, é dom de Deus.” Ef. 2.
Em nosso estado corrompido o pecado é natural ao homem, e tem inteiramente possuído todas as suas principais faculdades. “O pendor da carne é inimizade contra Deus”, Rom 8. A vontade é rebelde, e fortemente inclinada a paixões sedutoras: as tentações são tão numerosas e deliciosas, que os pecadores se aventuram a ser infelizes para sempre, para desfrutar os prazeres do pecado, que morrem na degustação. É verdade, que tais são as inclinações invioláveis da natureza humana para a felicidade, que nenhum homem pode amar a morte sem disfarces, nem escolher a condenação por si mesmo; ainda o afeto ao pecado é tão soberano, que não irão abandoná-lo até a morte. A sabedoria de Deus nos diz: “aqueles que me odeiam amam a morte”, Prov 9. Nosso Salvador reprovou os judeus com compaixão, “mas não quereis vir a mim para terdes vida.” João 5. Esta é a causa de sua permanência em um estado de culpa para sempre.
Agora tal é a misericórdia de Deus, que ele dá o seu Espírito, para ajudar os homens por sua iluminação, prevenção, contenção e graça, a abandonar seus pecados, para que possam ser salvos, e se eles melhoraram fielmente os graus mais baixos de graça (embora eles nada possam reivindicar por direito), ele teria de boa vontade lhes dado mais graça; mas eles são tão avessos a Deus, e inclinados fortemente para o mundo presente, que eles resistem por muito tempo aos movimentos da pura graça em seus corações, até que os ventos do Espírito expirem, e não mais reviva, de acordo com essa terrível ameaça: “o meu Espírito não mais lutará com o homem, pois ele é carnal.”, Gênesis 6.
3. Chego agora a perceber que Deus é abundante em perdão. Este Deus tem declarado em palavras tão plenas e expressivas, como pode satisfazer abundantemente os espíritos mais tenros e temerosos: “Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Is 55.6-9).
O apóstolo diz: “Deus é rico em misericórdia”, Ef 2. Não é dito que ele é rico em substância, ainda que a terra seja do Senhor, e toda a sua plenitude. Ele é rico em suas próprias perfeições, e não em coisas externas. Não é dito, que é rico em poder, embora ele seja todo-poderoso, nem no juízo, mas na misericórdia; isso significa que de todas as perfeições divinas, nada brilha tão radiantemente quanto a sua misericórdia. Isso reflete um brilho em seus outros atributos. Sua bondade é a base da sua glória. Ele perdoou dez mil talentos ao servo que estava insolvente, e seu tesouro é interminável.
Vou considerar agora a extensão de sua misericórdia perdoadora, e a inteireza da mesma.
1. A sua extensão, no que diz respeito ao número e à qualidade dos pecados que são perdoados.
Primeiro, o número deles. Davi, depois de uma consideração atenta da pureza e da perfeição da lei de Deus, irrompe em uma grande ansiedade, “Quem pode entender os seus erros? Quem pode enumerar as muitas transgressões a esta regra estreita do nosso dever?” Em muitas coisas que tudo ofendem. Somos obrigados perpetuamente a obedecer e a glorificar a Deus, mas em cada ação, mesmo em nossos deveres religiosos, há muitos defeitos e impurezas que requerem o perdão. Quantos enxames de pensamentos fúteis e inúteis, de avarezas carnais; pensamentos orgulhosos, invejosos e vingativos e desejos alojados nos corações dos homens? Quantas palavras vãs fluem de seus lábios? Quantos milhares de ações pecaminosas continuam com eles? Quando a consciência esclarecida reflete seriamente sobre os nossos pecados de omissão e comissão, quão surpreendente é seu grande número? O que um amontoado montanhoso parece? Eles chegam tão baixo como o inferno, e sobem tão alto quanto o céu. Iria cansar a mão de um anjo anotar os perdões que Deus concede a um crente penitente.
Em segundo lugar, o perdão divino se estende para os pecados de todos os tipos e graus, habituais e reais. Embora nenhum pecado seja absolutamente pequeno, sendo cometido contra a majestade de Deus, no entanto, comparativamente, com relação à sua qualidade e às circunstâncias, há uma diferença evidente entre eles. Alguns são de uma tintura mais fraca, alguns são de um teor mais profundo; alguns ferem ligeiramente a consciência. Pecados de ignorância e fraqueza, pecados de paixões, pecados contra a luz, que nada mais são do que a natureza do pecado, pecados contra misericórdias, que na linguagem do apóstolo, são um “desprezo da bondade de Deus”, pecados contra os votos solenes, pecados cometidos habitual e presunçosamente, como se Deus fosse ignorante ou indiferente e alheio, ou impotente para punir os infratores; esses carregam uma maior culpa, e expõem a uma punição mais terrível. Agora, um perdão gracioso é oferecido no evangelho a todos os pecadores, seja qual for a qualidade e as circunstâncias de seus pecados.
A promessa é abrangente para todos os tipos de pecados, quão variados e poderosos possam ser, seja de quem for. Além disso, para nos encorajar a nos arrependermos e crermos, Deus promete perdão aos pecados das mais ferozes provocações. Judá tinha violado a aliança com Deus por suas idolatrias impuras, mas ele se oferece para recebê-los. “Tu te prostituíste com muitos amantes, mas ainda assim, torna para mim, diz o Senhor.”
Recaídas em pecados rebeldes argumentam uma forte propensão para eles, e extremamente agravam a sua culpa, mas Deus promete perdão para eles: “Convertei-vos filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões.” Há casos eminentes da misericórdia redentora de Deus gravados na Escritura.
O apóstolo tendo enumerado muitos tipos de pecadores culpados de crimes enormes, idólatras, adúlteros, diz aos Coríntios, “e tais fostes alguns de vós, mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” Há uma espécie de pecadores excluídos da promessa geral de misericórdia, aqueles que pecam contra o Espírito Santo. O motivo da exceção não é, que o Espírito Santo é superior em dignidade ao Pai e ao Filho, porque todos eles são co-eternos e co-iguais, mas em razão de suas operações, ou seja, a revelação da verdade e da graça de Deus no evangelho. Agora, a malícia obstinada e contradizente da verdade do evangelho brilhando nas mentes dos homens, e o desprezo perverso da graça do evangelho, é imperdoável para a infinita misericórdia. Aqueles que são culpados do pecado, têm se transformado na imagem do diabo, e a salvação não pode alcançá-los. Mas nenhum outro é excluído do arrependimento e do perdão.
2. Vejamos agora a extensão, a medida, a inteireza do perdão oferecido aos pecadores que revela a grande misericórdia de Deus.
1. O perdão é tão completo quanto livre, de acordo com a sua excelente bondade: a imputação da culpa cessa, e a obrigação de punição foi abolida. Nós temos evidências claras disso na Escritura. Deus assegura àqueles que se arrependem e se convertem, “ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve: ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” O perdão é mais do que um adiamento ou suspensão do julgamento, é uma liberdade perfeita: um crente arrependido é tão livre da acusação da lei como um anjo inocente. “Não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.” Rom 8. Nossa limpeza das impurezas do pecado é imperfeita, portanto, devemos estar sempre nos purificando, até que cheguemos à pureza absoluta, mas o nosso perdão é perfeito.
É irrevogável, temos a certeza, que, tanto quanto o leste dista do oeste, Deus remove as nossas transgressões de nós. Tão logo esses pontos distantes possam ser unidos, assim a culpa pode ser fixada sobre aqueles a quem Deus perdoou. O profeta declara que “Deus vai subjugar nossas iniquidades, e lançá-las no fundo do mar, Sl 103, de onde eles nunca podem subir. Deus promete: “Eu perdoarei as suas iniquidades, e delas não mais me lembrarei.” Miq 7. O perdão é completo e final. É a miséria dos ímpios “eles já estão condenados” Jer 31.34. Vivem por um indulto e suspensão de julgamento: é a segurança abençoada dos crentes, que eles “não cairão sob condenação. Há uma tal inconstância na natureza dos homens, que muitas vezes se arrependem e revogam os favores e privilégios que eles têm concedido, eles gostam hoje, e rejeitam amanhã as mesmas pessoas, mas o bendito Deus não está sujeito a alterações ou contingências. Seu amor, seu propósito, sua promessa ao seu povo, são inalteráveis.
2. A inteireza deste grande benefício é evidente em que Deus restaura o seu amor e favor para todos os que são perdoados. Príncipes, algumas vezes perdoam ofensores, mas nunca mais os recebem em seu favor. Absalão foi chamado do banimento, mas por dois anos não foi admitido para ver o rosto do rei. Mas Deus magnifica e manifesta o seu amor por aqueles a quem Ele perdoa. Ele não os distingue dos anjos que sempre lhe obedecem. Ele perdoa os nossos pecados inteiramente como se eles nunca tivessem sido cometidos, e se reconcilia conosco, como se ele nunca tivesse sido ofendido. Temos a descoberta mais clara disto na parábola do filho pródigo.
Poderia ter sido esperado, que seu pai devesse tê-lo repreendido por seu obstinado abandono de sua casa, por ter desperdiçado sua parte na herança na perversidade e na luxúria, e que por um constrangimento amargo fosse obrigado a retornar; não, ele carinhosamente o abraça e cancela toda a dívida de seus crimes passados com um beijo mais carinhoso; e enquanto o pobre penitente presumia apenas que seria recebido como um servo, ele foi restaurado da maneira mais carinhosa à dignidade e à relação de um filho, a alegria universal foi difundida por toda a família pelo o seu retorno. Se o nosso Salvador não tivesse feito essa relação com todas as suas circunstâncias cativantes, os nossos corações estritamente impuros nunca presumiriam e nos prometeriam esse amor compassivo de Deus pelos pecadores arrependidos. Mas quem imita o filho pródigo em seu retorno, deverá enfrentar a realidade para superar a ilustração. Vou acrescentar alguns exemplos deste amor de Deus para aqueles que se arrependem.
Maria Madalena havia sido culpada de pecados, mas nosso Salvador graciosamente recebeu as manifestações de sua dor e de amor, para o espanto de Simão: “Ela lavou os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os cabelos da sua cabeça, e os beijou”, e ele, depois de sua ressurreição apareceu pela primeira vez a ela. Isto é recordado pelo evangelista, com uma infinita ênfase de seu amor, que “apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.” Pedro, em cuja negação de Cristo, havia uma mistura de infidelidade, ingratidão e impiedade, prometeu que iria morrer com ele ou para ele, e ainda que não sendo questionado com terror por um magistrado armado, nem surpreendido por um examinador sutil, mas sendo perguntado por uma empregada negou a Cristo, mas ele foi restaurado para a honra de seu ofício, e o carinho de seu mestre. É muito observável, que quando ele apareceu a Maria Madalena, ele lhe pediu que anunciasse a seus discípulos e a Pedro a sua ressurreição, ele particularmente menciona Pedro, para levantar o seu espírito abatido, com esta nova garantia do seu amor.
Este privilégio feliz pertence a todos os crentes arrependidos, porque quem Deus perdoa ele elege, e adota em sua família, e os torna herdeiros do céu. O primeiro feixe de misericórdia brilha no perdão de nossos pecados, o que é uma garantia infalível de nossa libertação do castigo do pecado no inferno, e da nossa obtenção das alegrias do céu. Nosso Salvador por seus sofrimentos meritórios e voluntários pagou nosso resgate da morte eterna, e comprou para nós o direito à vida eterna. “A quem Deus justifica, ele glorifica”. O efeito formal da justificação é a nossa restauração no favor perdido de Deus, e dessa fonte fluem todos benefícios abençoados. Deus declara a respeito de seu povo: “Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.”, Mal 3.17.
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
CONFIANDO NO PODER DE DEUS
Peço que ele ilumine os olhos do coração de vocês, para que saibam qual é a esperança da vocação de vocês, qual é a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual é a suprema grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder (Efésios 1:18-19).
O mesmo poder divino que criou, sustenta e controla o universo, assegura sua salvação.
O poder de Deus é incrível! Davi escreveu: “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade, porque teu é tudo o que há nos céus e na terra. Teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti. Tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder. Contigo está o engrandecer e dar força a todos. Agora, ó nosso Deus, graças te damos e louvamos o teu glorioso nome” (1 Crônicas 29:11-13).
Em Efésios 1:19, Paulo se concentra em uma das principais características do poder de Deus: Sua capacidade de garantir a salvação de Seu povo. E ele ora para que você entenda a grandeza inigualável dessa verdade.
A palavra grega traduzida como “poder” é dunamis, da qual vêm as palavras “dinamite” e “dínamo”. Esse poder é ativo, dinâmico e convincente – e é poderoso em seu nome. Nem sempre você pode sentir isso, no entanto, está lá.
Pedro expressa o mesmo pensamento no capítulo 1 versículo 5 de sua primeira carta, onde ele diz que você está “guardado pelo poder de Deus, mediante a fé” em Cristo. Nesse versículo, “guardado” significa “protegido”, e reflete a confiança de Pedro de que a salvação é inviolável.
O mesmo poder ilimitado que criou, sustenta e controla o universo, salvou você e o mantém salvo. É por isso que Jesus disse que ninguém pode arrancá-lo da mão do Pai (João 10:29). Nem mesmo Satanás tem o poder de fazer isso. Paulo acrescentou com confiança que nada, portanto, pode separá-lo do amor de Deus (Romanos 8:38-39). Essa é a confiança que você deve ter enquanto vive a cada dia.
Sugestão para oração
Ore por uma maior iluminação espiritual e uma compreensão mais clara da sua segurança em Cristo. Nada roubará sua garantia mais rápido do que o pecado não confessado. Se isso aconteceu com você, confesse-o imediatamente e se afaste disso. Então, peça a Deus que lhe restitua a alegria da sua salvação.
Estudo adicional
Leia 1 Crônicas 29:11-13.
Que prerrogativas Davi atribuiu a Deus (v. 11-12)?
Qual foi a resposta de Davi ao poder de Deus (v. 13)?
Peço que ele ilumine os olhos do coração de vocês, para que saibam qual é a esperança da vocação de vocês, qual é a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual é a suprema grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder (Efésios 1:18-19).
O mesmo poder divino que criou, sustenta e controla o universo, assegura sua salvação.
O poder de Deus é incrível! Davi escreveu: “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade, porque teu é tudo o que há nos céus e na terra. Teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti. Tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder. Contigo está o engrandecer e dar força a todos. Agora, ó nosso Deus, graças te damos e louvamos o teu glorioso nome” (1 Crônicas 29:11-13).
Em Efésios 1:19, Paulo se concentra em uma das principais características do poder de Deus: Sua capacidade de garantir a salvação de Seu povo. E ele ora para que você entenda a grandeza inigualável dessa verdade.
A palavra grega traduzida como “poder” é dunamis, da qual vêm as palavras “dinamite” e “dínamo”. Esse poder é ativo, dinâmico e convincente – e é poderoso em seu nome. Nem sempre você pode sentir isso, no entanto, está lá.
Pedro expressa o mesmo pensamento no capítulo 1 versículo 5 de sua primeira carta, onde ele diz que você está “guardado pelo poder de Deus, mediante a fé” em Cristo. Nesse versículo, “guardado” significa “protegido”, e reflete a confiança de Pedro de que a salvação é inviolável.
O mesmo poder ilimitado que criou, sustenta e controla o universo, salvou você e o mantém salvo. É por isso que Jesus disse que ninguém pode arrancá-lo da mão do Pai (João 10:29). Nem mesmo Satanás tem o poder de fazer isso. Paulo acrescentou com confiança que nada, portanto, pode separá-lo do amor de Deus (Romanos 8:38-39). Essa é a confiança que você deve ter enquanto vive a cada dia.
Sugestão para oração
Ore por uma maior iluminação espiritual e uma compreensão mais clara da sua segurança em Cristo. Nada roubará sua garantia mais rápido do que o pecado não confessado. Se isso aconteceu com você, confesse-o imediatamente e se afaste disso. Então, peça a Deus que lhe restitua a alegria da sua salvação.
Estudo adicional
Leia 1 Crônicas 29:11-13.
Que prerrogativas Davi atribuiu a Deus (v. 11-12)?
Qual foi a resposta de Davi ao poder de Deus (v. 13)?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A ORDEM QUE CRIA
Versículo do dia: Porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. (Efésios 5.13-14)
Quando Jesus ordenou que Lázaro ressuscitasse dentre os mortos, como ele obedeceu a esse comando? João 11.43 diz que Jesus “clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!”. Essa foi uma ordem a um morto. O versículo seguinte diz: “Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço”.
Como Lázaro fez isso? Como um homem morto obedece a uma ordem para que viva novamente? A resposta parece ser: A ordem traz consigo o poder de criar uma nova vida. A obediência à ordem significa fazer o que as pessoas vivas fazem.
Isso é extremamente importante. O mandamento de Deus: “levanta-te de entre os mortos!”, traz em si o poder que nós precisamos para obedecê-lo. Não o obedecemos criando essa vida. Nós o obedecemos fazendo o que pessoas vivam fazem: Lázaro saiu. Ele se levantou. Ele foi até Jesus. O chamado de Deus cria a vida. Nós respondemos no poder do que o chamado cria.
Em Efésios 5.14, Paulo diz: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”. Como você obedece a uma ordem para despertar do sono? Se houver monóxido de carbono tóxico em sua casa, e alguém gritar: “Acorde! Salve-se! Saia!”, você não obedece despertando a si mesmo. A alta e poderosa ordem em si o desperta. Você obedece fazendo o que as pessoas em alerta fazem diante do perigo. Você se levanta e sai da casa. O chamado cria o despertar. Você responde no poder do que o chamado criou: despertamento.
Eu creio que esta é a explicação para o motivo pelo qual a Bíblia diz coisas paradoxais sobre o novo nascimento; a saber, que devemos criar em nós novos corações, mas que é Deus quem cria o novo coração. Por exemplo:
Deuteronômio 10.16: “Circuncidai, pois, o vosso coração”.
Deuteronômio 30.6: “O SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração”.
Ezequiel 18.31: “Criai em vós coração novo e espírito novo”.
Ezequiel 36.26: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo”.
João 3.7: “Importa-vos nascer de novo”.
1 Pedro 1.3: “[Deus] nos regenerou”.
A maneira de obedecer à ordem de nascer é primeiro experimentar o dom divino da vida e da respiração, e depois fazer o que as pessoas que vivem e respiram fazem: clamar a Deus com fé, gratidão e amor. Quando a ordem de Deus vem com o poder do Espírito Santo de criação e conversão, ela concede vida. E nós cremos, nós nos regozijamos e obedecemos.
Versículo do dia: Porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. (Efésios 5.13-14)
Quando Jesus ordenou que Lázaro ressuscitasse dentre os mortos, como ele obedeceu a esse comando? João 11.43 diz que Jesus “clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!”. Essa foi uma ordem a um morto. O versículo seguinte diz: “Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço”.
Como Lázaro fez isso? Como um homem morto obedece a uma ordem para que viva novamente? A resposta parece ser: A ordem traz consigo o poder de criar uma nova vida. A obediência à ordem significa fazer o que as pessoas vivas fazem.
Isso é extremamente importante. O mandamento de Deus: “levanta-te de entre os mortos!”, traz em si o poder que nós precisamos para obedecê-lo. Não o obedecemos criando essa vida. Nós o obedecemos fazendo o que pessoas vivam fazem: Lázaro saiu. Ele se levantou. Ele foi até Jesus. O chamado de Deus cria a vida. Nós respondemos no poder do que o chamado cria.
Em Efésios 5.14, Paulo diz: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”. Como você obedece a uma ordem para despertar do sono? Se houver monóxido de carbono tóxico em sua casa, e alguém gritar: “Acorde! Salve-se! Saia!”, você não obedece despertando a si mesmo. A alta e poderosa ordem em si o desperta. Você obedece fazendo o que as pessoas em alerta fazem diante do perigo. Você se levanta e sai da casa. O chamado cria o despertar. Você responde no poder do que o chamado criou: despertamento.
Eu creio que esta é a explicação para o motivo pelo qual a Bíblia diz coisas paradoxais sobre o novo nascimento; a saber, que devemos criar em nós novos corações, mas que é Deus quem cria o novo coração. Por exemplo:
Deuteronômio 10.16: “Circuncidai, pois, o vosso coração”.
Deuteronômio 30.6: “O SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração”.
Ezequiel 18.31: “Criai em vós coração novo e espírito novo”.
Ezequiel 36.26: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo”.
João 3.7: “Importa-vos nascer de novo”.
1 Pedro 1.3: “[Deus] nos regenerou”.
A maneira de obedecer à ordem de nascer é primeiro experimentar o dom divino da vida e da respiração, e depois fazer o que as pessoas que vivem e respiram fazem: clamar a Deus com fé, gratidão e amor. Quando a ordem de Deus vem com o poder do Espírito Santo de criação e conversão, ela concede vida. E nós cremos, nós nos regozijamos e obedecemos.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: “Fez Josafá navios de Társis, para irem a Ofir em busca de ouro; porém, não foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Geber.” (1Reis 22.49)
Os navios de Salomão retornaram em segurança, mas os de Josafá nunca chegaram à terra do ouro. A Providência faz prosperar a um e frustra os desejos de outro, no mesmo negócio, ao mesmo tempo. Apesar disso, o Grande Administrador é tão bom e sábio em uma época como na outra. Na lembrança deste versículo, tenhamos graça hoje, para bendizer o Senhor pelos navios quebrados em Eziom-Geber, bem como pelos navios repletos de bênçãos terrenas. Não tenhamos inveja dos mais prósperos, nem murmuremos diante de nossas perdas, como se estivéssemos sendo provados de maneira especial e singular. Semelhantemente a Josafá, podemos ser preciosos aos olhos do Senhor, embora nossos projetos findem em desapontamentos.
A causa secreta da perda de Josafá é digna de ser observada, visto que ela é a raiz de muitos dos sofrimentos do povo do Senhor. Foi a aliança de Josafá com uma família pecaminosa e seu companheirismo com pecadores que causaram o desastre. Em 2 Crônicas 20.37, somos informados de que o Senhor enviou um profeta, para declarar: “Porquanto te aliaste com Acazias, o SENHOR destruiu as tuas obras”. Esta foi uma disciplina paternal, que, parece ter abençoado Josafá, pois no verso que segue o texto deste dia, nós o encontramos recusando-se a permitir que seus servos velejassem nos mesmos barcos com os servos do rei perverso. A experiência de Josafá deve ser uma advertência para o resto do povo do Senhor, a fim de que evitem estar inequivocamente unidos com os incrédulos (ver 2 Coríntios 6.14)! Uma vida de miséria geralmente é a sorte dos que são unidos em casamento, ou em qualquer outro tipo de relacionamento, com as pessoas do mundo. Oh! Que tenhamos mais amor por Jesus e que, como Ele, sejamos santos, inculpáveis, imaculados e separados dos pecadores (ver Hebreus 7.26).
Os navios de Salomão retornaram em segurança, mas os de Josafá nunca chegaram à terra do ouro. A Providência faz prosperar a um e frustra os desejos de outro, no mesmo negócio, ao mesmo tempo. Apesar disso, o Grande Administrador é tão bom e sábio em uma época como na outra. Na lembrança deste versículo, tenhamos graça hoje, para bendizer o Senhor pelos navios quebrados em Eziom-Geber, bem como pelos navios repletos de bênçãos terrenas. Não tenhamos inveja dos mais prósperos, nem murmuremos diante de nossas perdas, como se estivéssemos sendo provados de maneira especial e singular. Semelhantemente a Josafá, podemos ser preciosos aos olhos do Senhor, embora nossos projetos findem em desapontamentos.
A causa secreta da perda de Josafá é digna de ser observada, visto que ela é a raiz de muitos dos sofrimentos do povo do Senhor. Foi a aliança de Josafá com uma família pecaminosa e seu companheirismo com pecadores que causaram o desastre. Em 2 Crônicas 20.37, somos informados de que o Senhor enviou um profeta, para declarar: “Porquanto te aliaste com Acazias, o SENHOR destruiu as tuas obras”. Esta foi uma disciplina paternal, que, parece ter abençoado Josafá, pois no verso que segue o texto deste dia, nós o encontramos recusando-se a permitir que seus servos velejassem nos mesmos barcos com os servos do rei perverso. A experiência de Josafá deve ser uma advertência para o resto do povo do Senhor, a fim de que evitem estar inequivocamente unidos com os incrédulos (ver 2 Coríntios 6.14)! Uma vida de miséria geralmente é a sorte dos que são unidos em casamento, ou em qualquer outro tipo de relacionamento, com as pessoas do mundo. Oh! Que tenhamos mais amor por Jesus e que, como Ele, sejamos santos, inculpáveis, imaculados e separados dos pecadores (ver Hebreus 7.26).
BUSCANDO ALEGRIA NO SOFRIMENTO
Por Jonh Piper
Alguém pode perguntar: “E o sofrimento que eu não escolhi? Câncer, por exemplo. Ou a morte de um filho num acidente de carro. Ou uma grande depressão. Esse capítulo tem a ver com algumas dessas coisas?” Minha resposta é que a maior parte deste capítulo é sobre o sofrimento que os cristãos aceitam como parte da escolha de serem abertamente cristãos em situações de risco. E todas as situações são de risco, de uma maneira ou de outra.
A diferença mais significativa entre doença e perseguição é que esta é uma hostilidade intencional de alguém porque nós somos conhecidos como cristãos, e a doença não. Por isso, em algumas situações, escolher ser publicamente cristão significa escolher um estilo de vida que aceita o sofrimento, se Deus quiser (1Pe 4.19). Mas o sofrimento pode ser resultado de viver como cristão mesmo quando não há hostilidade intencional da parte dos descrentes. Por exemplo, um cristão pode ir ajudar em um bairro atingido por uma epidemia e contrair a doença. Isso é sofrer como cristão, mas não é “perseguição”. É uma escolha de sofrimento, se Deus quiser, mas não pela hostilidade dos outros.
Mas então, se você para para pensar, toda a vida, quando vivida seriamente pela fé, buscando a glória de Deus e a salvação dos outros, é como a do cristão que vai para o bairro atingido pela epidemia. O sofrimento que vem faz parte do preço de viver onde você está, em obediência ao chamado de Deus.
Ao escolher seguir a Cristo da maneira que ele dirige, optamos por tudo o que esse caminho inclui, sob sua providência soberana. Assim, todo sofrimento que encontramos no caminho da obediência é sofrimento com Cristo e por Cristo — seja câncer, seja conflito. E ele é “escolhido” — ou seja, nós assumimos espontaneamente o caminho da obediência em que o sofrimento nos acomete e não murmuramos contra Deus. Podemos orar — como fez Paulo — para que o sofrimento seja retirado (2Co 12.8); mas, se Deus quiser, no fim das contas, nós o aceitamos, como parte do preço de ser discípulo no caminho da obediência a caminho do céu.
Todo sofrimento, no chamado cristão, é com Cristo e por Cristo Todas as experiências de sofrimento no caminho da obediência cristã, venham elas de perseguição, doença ou acidente, têm isto em comum: elas ameaçam nossa fé na bondade de Deus e nos tentam a abandonar o caminho da obediência. Por isso, todo triunfo da fé e toda perseverança na obediência são testemunhas da bondade de Deus e da preciosidade de Cristo — quer o inimigo seja enfermidade, Satanás, pecado ou sabotagem.
Por essa razão, todo sofrimento, de qualquer tipo, que suportamos no caminho do nosso chamado cristão, é sofrimento “com Cristo” e “por Cristo”. Com ele no sentido de que o sofrimento vem ao nosso encontro enquanto andamos com ele pela fé, e no sentido de que é suportado na força que ele supre, com seu ministério de empatia de sumo sacerdote (Hb 4.15). Por ele no sentido de que o sofrimento testa e prova nossa lealdade à sua bondade e poder, e no sentido de que revela seu valor como compensação e prêmio todo-suficiente.
O propósito de Deus e de Satanás no mesmo sofrimento Além disso, o sofrimento por doença e o sofrimento por perseguição têm isto em comum: ambos são empregados por Satanás para destruir a fé, e dirigidos por Deus para purificá-la.
Veja primeiro a questão da perseguição. Em 1 Tessalonicenses 3.4,5, Paulo fala da sua preocupação com a fé dos tessalonicenses em face da perseguição:
Quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que, de fato, aconteceu e é do vosso conhecimento. Foi por isso que, já não me sendo possível continuar esperando, mandei indagar o estado da vossa fé, temendo que o Tentador vos provasse, e se tornasse inútil o nosso labor.
O que está claro aqui é que o objetivo do “Tentador” nesta aflição é destruir a fé.
Satanás, porém, não é o único envolvido na questão. Deus domina Satanás e não lhe dá mais liberdade do que o suficiente para realizar seus próprios propósitos. Estes são opostos aos de Satanás, apesar de a experiência de sofrimento ser a mesma. Por exemplo, o escritor de Hebreus 12 mostra aos seus leitores como fazer para não desanimar em meio à perseguição, por causa do propósito amoroso que Deus tem com ele:
Considerai atentamente aquele [Cristo] que suportou tamanha oposição dos pecadores contra Si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossas almas. Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe (Pv 3.11,12). É para disciplina que perseverais. […] Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça (Hb 12.3-7,11).
Aqui temos sofrimento que vem da “hostilidade dos pecadores”. Isso quer dizer que Satanás tem a sua participação , assim como no sofrimento de Jesus (Lc 22.3). Mesmo assim, esse sofrimento está sob a soberania de Deus, de tal maneira que tem o propósito amoroso e paternal da disciplina purificadora. Assim, Satanás tem um objetivo com nosso sofrimento na perseguição e Deus tem outro diferente, na mesma experiência.
A perseguição, contudo, não é única nisso. O mesmo vale para a enfermidade. Tanto o objetivo de Satanás como o de Deus são evidentes em 2Coríntios 12.7-10:
Foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.
Aqui o sofrimento físico de Paulo — o espinho na carne— é chamado “mensageiro de Satanás”. Mas o propósito desse sofrimento é “a fim de que não me exalte”, o que jamais seria a intenção de Satanás. Portanto, a conclusão é que Cristo atinge soberanamente seu propósito de amor e purificação, derrotando os esforços destrutivos de Satanás, que está sempre tentando destruir nossa fé; mas Cristo engrandece seu poder na fraqueza.
Outra razão para não fazer uma distinção acentuada entre perseguição e doença é que a dor da perseguição e a dor da doença nem sempre podem ser separadas claramente. Décadas após sua tortura por Cristo em uma prisão romena, Richard Wurmbrand ainda sofria com as sequelas físicas. Estava ele sendo “perseguido” ao suportar a dor em seus pés, 30 anos depois? Ou pense no apóstolo Paulo. Entre os sofrimentos que ele relaciona como “servo de Cristo” constam três naufrágios, num dos quais ele passou uma noite e um dia na água. Ele também diz que seu sofrimento por Cristo incluía “trabalhos e fadigas, vigílias muitas vezes, fome e sede, jejuns muitas vezes, frio e nudez…” (2Co 11.25,27).
Digamos que ele pegou pneumonia por causa da sua fadiga e exposição. Essa pneumonia seria “perseguição”? Paulo não fez distinção entre ser fustigado com varas, sofrer um acidente de barco ou sentir frio ao viajar de uma cidade para outra. Para ele, qualquer sofrimento que o acometesse enquanto servia a Cristo fazia parte do “preço” de ser discípulo. Quando o filho de um missionário fica com diarréia, consideramos isso parte do preço da fidelidade. Mas qualquer pai que anda no caminho da obediência ao chamado de Deus paga o mesmo preço. O que transforma o sofrimento em sofrimento “com” e “por” Cristo não é a intenção dos nossos inimigos, mas nossa fidelidade. Se somos de Cristo, então tudo o que nos acontece é para a sua glória e para o nosso bem, tenha sido por vírus ou pelos inimigos.
A essência do prazer cristão
Na busca da alegria pelo sofrimento, engrandecemos o valor totalmente satisfatório da Fonte da nossa alegria. O próprio Deus tem o maior brilho no fim do nosso túnel de dor. Se não transmitirmos que ele é o objetivo e a razão da nossa alegria no sofrimento, então o sentido do nosso sofrimento terá se perdido. O sentido é este: Deus é lucro. Deus é lucro. Deus é lucro.
O propósito primordial do ser humano é glorificar a Deus. E é mais verdadeiro no sofrimento do que em qualquer outra instância que Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nele. Minha oração, por isso, é que o Espírito Santo derrame sobre seu povo em todo o mundo uma paixão pela supremacia de Deus em todas as coisas. E oro para que ele deixe claro que a busca da alegria em Deus, não importa qual seja a dor, seja um testemunho poderoso do valor supremo e totalmente satisfatório de Deus. E que assim aconteça, à medida que “preenchemos o que resta das aflições de Cristo”, que todos os povos do mundo vejam o amor de Cristo e louvem sua graça na felicidade da fé.
PERDÃO DOS PECADOS (PARTE 2)
É perguntado por alguns, se toda a graça é comunicada a partir de Cristo, como a nossa cabeça, supõe a nossa união com ele, de quem a fé é a parte vital e, conseqüentemente, a primeira graça, através da qual todas as outras graças são derivadas para nós.
A isso respondo, existem dois meios de nossa união com Cristo: o principal é o espírito vivificante descendente de Cristo como a fonte da vida sobrenatural, e uma fé viva operada em nós pelo sua operação pura e poderosa, que parte de nós e se une com ele. Diz-se, que o segundo Adão, foi feito “um espírito vivificante”, e que aquele que se une “ao Senhor é um espírito com ele”.
Como as partes do corpo natural estão unidas pela influência vital da mesma alma que está presente em todo o corpo, de modo que estamos unidos a Cristo pelo Espírito Santo que lhe foi dado sem medida, e de sua plenitude que é comunicada a nós. Está claro, portanto, além de toda contradição, que a fé não é antecedentemente necessária, como o meio de transporte de todas as graças a nós que nos vêm de Cristo.
Há dois atos de fé: o primeiro diz respeito à oferta geral de perdão no evangelho para todos os pecadores arrependidos crentes; o segunda é a aplicação da promessa de perdão para a alma. O primeiro é antecedente ao arrependimento evangélico; o segundo é claramente consequente na ordem natural, pois a promessa assegura o perdão somente aos “cansados e oprimidos que vierem a Cristo para receber o descanso.”
Em suma, não há um acordo perfeito e simpatia entre a razão e a revelação divina nesta doutrina, que somente Deus perdoa o pecador arrependido. A afirmação contrária é uma anulação da retidão da sua natureza, e diretamente contrária ao projeto e teor do evangelho. Se um homem pode ser justificado como ímpio, o mandamento evangélico de arrependimento para a remissão dos pecados é inútil e sem proveito.
Que pode haver uma influência perniciosa sobre a prática desta doutrina, é óbvio para qualquer um que considerar isso. Eu somente adiciono o seguinte: se Deus perdoa os homens como ímpios, “Como ele julgará o mundo?” Foi profetizado por Enoque, “Eis que o Senhor vem com dez mil santos para julgar todos os ímpios por suas obras de impiedade, que têm impiamente cometido.” Agora, como o apóstolo Tiago argumenta contra a perversidade dos homens, “quando da mesma boca procede a bênção e a maldição; porventura pode a fonte jorrar águas doce e amarga?” Tg 3.10. Esta instância é incomparavelmente mais forte no que diz respeito a Deus do que aos homens. É mais consistente e concebível que uma fonte manasse água doce e salgada, de que o Deus santo e justo, em cuja natureza não há a menor discórdia, deva justificar alguns como ímpios, e condenar os outros como ímpios para sempre.
A fé no Senhor Jesus Cristo é a condição evangélica da obtenção do nosso perdão. Isso aparecerá, considerando a natureza da fé. A fé salvadora é uma convicção sincera do poder e desejo de Cristo para salvar os pecadores, que induz a alma para recebê-lo, e a confiar nele, pois ele é oferecido no evangelho. Nós temos a certeza de sua auto-suficiência e da sua vontade compassiva para nos salvar; “Ele é capaz de salvar perfeitamente a todos os que vêm a Deus por ele.” Nosso Salvador declara: “Quem vier a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” A fé está assentada na alma, e em conformidade com a verdade e a bondade transcendente do objeto, produz a estima mais preciosa e sagrada disto na mente, e o mais alegre consentimento e escolha disto na vontade. Assim, um crente sincero abraça inteiramente a Cristo como “um Príncipe e Salvador”, e está muito disposto a ser governado por seu cetro, a depender de seu sacrifício. A aceitação e a confiança são os ingredientes essenciais da fé justificadora.
Esta é a doutrina do evangelho eterno. O anjo o declarou aos pastores: “Eis que vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, porque vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.”, Lucas 2.10. “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”, 1 Tim 1.15.
A fé é indispensavelmente necessária para a obtenção do nosso perdão. A fé é o canal em que as questões preciosas de seu sangue e sofrimentos são encaminhados para nós.
Para tornar mais evidente o quão necessária e graciosa é uma condição de fé no Redentor, para o nosso perdão, vou considerar brevemente o fundamento do pacto de vida no evangelho:
Depois que o homem mergulhou em condenação, visto que Deus decretou que, sem satisfação da sua justiça não deve haver remissão de seus pecados, e o pecador totalmente incapaz de suportar tal punição em graus, como deve, para ser verdadeiramente satisfatória, necessariamente se segue, que ele deve sofrer uma punição equivalente em duração. Para evitar isso, não havia nenhuma maneira possível, mas ao admitir a fiança, quem deveria representar o pecador, e em seu lugar sofrer o castigo devido ao pecado. Um tríplice consentimento era necessário nesta transação.
(1) O consentimento do soberano, cuja lei foi violada, e sua majestade desprezada, para que haja uma distinção natural entre pessoas e entre as ações de pessoas, assim, deve haver entre as retribuições dessas ações; consequentemente o pecador é obrigado a sofrer a punição em sua própria pessoa. A partir daí, é claro, que a punição não pode ser transferida para outro sem a permissão do soberano, que é o patrono dos direitos da justiça.
(2) O consentimento do fiador é requisitado: porque a punição sendo uma emanação de justiça não pode ser infligida a uma pessoa inocente, sem a sua apresentação voluntária para salvar o culpado. A fiança é legalmente uma pessoa com o devedor, caso contrário o credor não pode executar a ação, pela regra de direito, o pagamento pelo fiador, que é fixado pela lei sobre a pessoa do devedor.
(3) Isto é também claro, que o consentimento do culpado é necessário, que obtenha a impunidade pelos sofrimentos vicários de outro. Porque, se ele resolve levar a sua própria culpa, e deliberadamente se recusa a ser liberado pela apresentação de outro entre ele e a punição, nem o juiz nem o fiador podem obrigá-lo. Agora, todos estes concorrem nesta grande transação. Como a criação do homem foi uma obra de conselho solene: “Façamos o homem”, por isso a sua redenção foi também o produto do conselho divino. Eu posso aludir ao que nos é representado na visão da glória divina ao profeta Isaías: “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.”, Isa 6.8. Assim, o levantar a nossa salvação foi do Pai. Ele faz a pergunta, quem deve ir por nós, para recuperar o homem caído? O Filho se apresenta, “Aqui estou, envia-me”.
O Pai em sua soberania e misericórdia nomeia e aceita o mediador e fiador para nós. Não fazia parte da lei dada no paraíso, que se o homem pecasse, ele deveria morrer, ou o seu fiador no seu lugar, mas foi um ato do livre poder de Deus como superior à lei, para nomear o seu Filho para ser o nosso avalista, e morrer em nosso lugar.
Diz-se no Evangelho: “Deus amou tanto o mundo”, então acima de toda, comparação e compreensão, ele deu e enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que o mundo através dele pudesse ser salvo. O Filho de Deus, com a escolha mais livre, se interpôs entre o Deus justo e o homem culpado para esse fim. Ele voluntariamente deixou seu trono soberano no céu, eclipsou sua glória sob uma nuvem escura da carne, degradando-se na forma de um servo, e submetendo-se a uma morte ignominiosa e cruel para a nossa redenção. Quando ele veio ao mundo, ele declarou seu pleno consentimento, com uma nota de eminência: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo tu tens me preparado, então eu disse: Eis-me aqui para fazer a tua vontade, ó Deus.” Nesse consentimento do Pai e do Filho, toda a estrutura de nossa redenção é construída.
A execução da justiça em Cristo é a expiação de nossos pecados, e pelos seus sofrimentos o preço total é pago para nossa redenção. Há uma troca judicial de pessoas entre Cristo e os crentes, a sua culpa é transferida para ele, e a sua justiça é imputada a eles. “Ele o fez pecado por nós, que não conheceu pecado, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus nele.” 2 Coríntios 5. Sua obediência ativa e passiva, sua vida e morte são contadas para os crentes para a sua aceitação e perdão, como se tivessem feito meritoriamente a sua própria salvação.
O pecador deve dar o seu consentimento para ser salvo pela morte de Cristo sobre os termos do evangelho. Esta Constituição é fundamentada sobre os artigos eternos entre o Pai e o Filho no pacto da redenção. Nosso Salvador declara que “Deus deu o seu Filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.” Não obstante a plena satisfação feita pelos nossos pecados, tenha sido planejada e executada sem o nosso consentimento, todavia, sem uma fé que se aproprie deste planejamento divino, nenhum benefício poderia advir para nós. “Ele habita em nossos corações pela fé”, e é por esta parte vital de nossa união que temos comunhão com ele em sua morte, e em tudo o que respeita a todos os benefícios abençoados por ele adquiridos, como se tudo o que ele fez e sofreu tivesse sido para nós somente. “Ele é a propiciação pela fé no seu sangue.” Desse total consentimento do pecador, há um excelente exemplo no apóstolo: ele o expressa com o maior ardor de afeição: “Eu considero tudo como esterco para que possa ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha justiça, que é da lei, mas a que vem pela fé em Cristo.”, Fp 3.9.
Como um pobre devedor insolvente, pronto para ser lançado numa prisão perpétua, anseia por uma fiança rica e liberal, para fazer o pagamento para ele; assim o apóstolo Paulo desejava ser encontrado em Cristo, como um fiador todo-suficiente, para que ele pudesse obter a liberdade da acusação da lei.
O estabelecimento do evangelho, do qual a fé é a condição do nosso perdão, de modo que ninguém pode ser justificado sem ela, é por pura graça. O apóstolo apresenta esse motivo pelo qual todas as obras são excluídas – aquelas realizadas no estado de natureza, ou por um princípio de graça – de serem a causa da aquisição da nossa salvação, que é para evitar a vanglória em homens que resultaria disso. “Vocês são salvos pela graça, mediante a fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus.” Ef.2. O perdão do pecado é a parte principal de nossa salvação. Ele declara positivamente, que a justificação “é, portanto, da fé, para que seja segundo a graça”, Rom 4.
Se a justificação fosse obtida por uma condição de execução impossível, isto não teria nenhum favor para oferecer aquele bem-aventurado benefício para nós; senão sendo isto a certeza de um crente que humilde e gratamente o aceita, a graça de Deus é sumamente glorificada. Para tornar isso mais claro, a fé, pode ser considerada como uma graça produtiva, ou receptiva: como produtiva, purifica o coração, trabalha por amor, e nesta consideração não somos justificados por ela. A fé não tem eficiência em nossa justificação, isto é o ato exclusivo de Deus, mas a fé como uma graça receptiva, que abraça Cristo com seus preciosos méritos que nos são oferecidos na promessa, nos credencia para o perdão. E deste modo a graça divina é exaltada: porque aquele que depende totalmente da justiça de Cristo, renuncia absolutamente à sua própria justiça, e atribui a obtenção de perdão exclusivamente à misericórdia e ao favor de Deus, por causa do Mediador.
3. Que Deus está pronto a perdoar, está plenamente provado por muitas declarações graciosas em sua palavra, a expressão infalível de sua vontade. “Nós somos ordenados a buscar a sua face para sempre”, seu favor e amor, porque o semblante é o espelho em que os afetos aparecem. Agora todos os mandamentos de Deus nos asseguram a sua aprovação e aceitação de nossa obediência a eles; segue-se, portanto, que é muito agradável para ele, que oremos para o perdão de nossos pecados, e que ele vai perdoá-los se orarmos da maneira devida. Quando ele proibiu o profeta Jeremias de orar por Israel, era um argumento de ruína decretada contra eles: “Não rogues por este povo, pois eu não te ouvirei.”, Jer 7.16. Para incentivar a nossa esperança, Deus tem o prazer de nos dirigir em nossos pedidos de misericórdia: ele dirige “Israel, que havia caído pela iniquidade, a observar a palavra, e voltar para o Senhor, lhes dizendo: “Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios.”, Os 14.2. A isto se soma uma solene renúncia dos pecados que o provocaram à ira. Sua resposta graciosa se segue: “Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles.”, Os 14.4.
Se um príncipe faz uma petição a um suplicante humilde para si mesmo, é uma forte indicação de que ele irá concedê-lo. Deus une súplicas aos seus mandamentos, para induzir os homens a aceitar essa misericórdia. O apóstolo declara: “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo. Como se Deus suplicasse a vocês por nós, rogo-vos em nome de Cristo que vos reconcilieis com Deus”, 2 Coríntios 5. Surpreendente bondade! quão condescendente, quão compassivo! A provocação começou por parte do homem, a reconciliação começou primeiro em Deus. Que o Rei do céu, cuja indignação foi acendida por nossas rebeliões, e com justiça poderia enviar algozes para nos destruir, enviaria embaixadores para nos oferecer a paz, e pedir que sejamos reconciliados com ele, como se fosse o seu interesse e não o nosso, é a misericórdia acima do que podemos pedir ou pensar.
Com mandamentos e súplicas ele mistura promessas de perdão para nos encorajar a vir ao trono da graça: “Quem confessa e abandona seus pecados, alcançará misericórdia.” Esta promessa é ratificada pela garantia ainda mais forte: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.”, 1 João 1. O perdão de um pecador arrependido é o efeito mais livre da misericórdia, mas é devido à honra da fidelidade e da justiça de Deus, que tem o prazer de se comprometer com a sua promessa de fazê-lo. E apesar de a palavra de Deus ser tão sagrada e certa como seu juramento, pois é impossível para ele mudar a sua vontade, ou para nos enganar em ambos, ainda para superar os temores, para aliviar as dores, para nos dar forte alento e satisfazer os desejos dos pecadores arrependidos, ele teve o prazer de anexar seu juramento à promessa, Heb 6.18, o qual é de um caráter mais infalível e, note que a bênção prometida é imutável.
Ele acrescenta ameaças aos seus convites, para que o temor, que é um sentimento ativo e forte, possa nos constranger a procurar a sua misericórdia. Nosso Salvador disse aos judeus que se fizeram cegos e endurecidos em sua infidelidade: “Se não credes que eu sou ele”, o Messias prometido,”e não virdes a mim para obter a vida, morrereis nos vossos pecados.” João 8.24. O risco implica um estado final e temeroso, além de toda expressão, pois aqueles que morrem em seus pecados, devem morrer por causa deles por toda a eternidade. O inferno é a triste mansão das almas perdidas, cheio de ira e desespero extremos, e onde o desespero é sem remédio, a tristeza é sem mitigação para sempre. A partir daí podemos ser convencidos, como Deus está disposto a perdoar e a nos salvar, em saber como estamos enredados com os pecados que nos são agradáveis, ele nos revela qual será a consequência eterna dos pecados para os quais não houve arrependimento nem perdão, a punição acima de todos os males que são sentidos ou temidos aqui embaixo.
Se os homens se submetem ao chamado de sua palavra, e do seu Espírito, e, humildemente, aceitam os termos de misericórdia, isto é muito agradável para ele. Somos certificados por Jesus Cristo, que é verdade, que há “alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” O próprio Deus declara com um solene juramento, que ele não tem prazer na morte do pecador, mas que se converta e viva. A santidade e a misericórdia de Deus são duas das suas mais divinas perfeições, a sua glória peculiar e prazer. Agora, o que pode ser mais agradável, do que ver uma criatura pecadora conformada com sua santidade, e salva pela sua misericórdia? Se a alegria interior de Deus, pela qual ele é infinitamente bendito, fosse capaz de novos graus, isto exaltaria de forma mais elevada o exercício da sua misericórdia, que perdoa.
Há uma clara representação disso na parábola do filho pródigo, em seu retorno a seu pai que o recebeu com um roupão e um anel, com música e um banquete, os sinais de alegria são exaltados nisto. Mas, se os pecadores estão endurecidos, na obstinação, e não obstante Deus esteja tão disposto a perdoá-los, são voluntários para serem condenados, com o variedade de paixões que eles expressam em seu ressentimento. Ele assume a linguagem dos homens, para fazê-los compreender a sua afeição por eles. Às vezes, ele protesta com uma terna simpatia, “Por que morrereis?” como se fossem imediatamente cair no abismo.
Ele expressa piedade, misturada com indignação, pela sua louca escolha e ruína; “Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?” (Pv 1.22). Que relutância e remorso ele expressa contra proceder aos juízos extremos? “Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como a Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coração está comovido dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem.”, Os 11.8.. Com que compaixão o Filho de Deus anunciou a destruição decretada de Jerusalém, por rejeitar o Salvador e a salvação! “e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.”, Lc 19.42. Como um juiz que se compadece do homem, quando ele condena o malfeitor.
A isso respondo, existem dois meios de nossa união com Cristo: o principal é o espírito vivificante descendente de Cristo como a fonte da vida sobrenatural, e uma fé viva operada em nós pelo sua operação pura e poderosa, que parte de nós e se une com ele. Diz-se, que o segundo Adão, foi feito “um espírito vivificante”, e que aquele que se une “ao Senhor é um espírito com ele”.
Como as partes do corpo natural estão unidas pela influência vital da mesma alma que está presente em todo o corpo, de modo que estamos unidos a Cristo pelo Espírito Santo que lhe foi dado sem medida, e de sua plenitude que é comunicada a nós. Está claro, portanto, além de toda contradição, que a fé não é antecedentemente necessária, como o meio de transporte de todas as graças a nós que nos vêm de Cristo.
Há dois atos de fé: o primeiro diz respeito à oferta geral de perdão no evangelho para todos os pecadores arrependidos crentes; o segunda é a aplicação da promessa de perdão para a alma. O primeiro é antecedente ao arrependimento evangélico; o segundo é claramente consequente na ordem natural, pois a promessa assegura o perdão somente aos “cansados e oprimidos que vierem a Cristo para receber o descanso.”
Em suma, não há um acordo perfeito e simpatia entre a razão e a revelação divina nesta doutrina, que somente Deus perdoa o pecador arrependido. A afirmação contrária é uma anulação da retidão da sua natureza, e diretamente contrária ao projeto e teor do evangelho. Se um homem pode ser justificado como ímpio, o mandamento evangélico de arrependimento para a remissão dos pecados é inútil e sem proveito.
Que pode haver uma influência perniciosa sobre a prática desta doutrina, é óbvio para qualquer um que considerar isso. Eu somente adiciono o seguinte: se Deus perdoa os homens como ímpios, “Como ele julgará o mundo?” Foi profetizado por Enoque, “Eis que o Senhor vem com dez mil santos para julgar todos os ímpios por suas obras de impiedade, que têm impiamente cometido.” Agora, como o apóstolo Tiago argumenta contra a perversidade dos homens, “quando da mesma boca procede a bênção e a maldição; porventura pode a fonte jorrar águas doce e amarga?” Tg 3.10. Esta instância é incomparavelmente mais forte no que diz respeito a Deus do que aos homens. É mais consistente e concebível que uma fonte manasse água doce e salgada, de que o Deus santo e justo, em cuja natureza não há a menor discórdia, deva justificar alguns como ímpios, e condenar os outros como ímpios para sempre.
A fé no Senhor Jesus Cristo é a condição evangélica da obtenção do nosso perdão. Isso aparecerá, considerando a natureza da fé. A fé salvadora é uma convicção sincera do poder e desejo de Cristo para salvar os pecadores, que induz a alma para recebê-lo, e a confiar nele, pois ele é oferecido no evangelho. Nós temos a certeza de sua auto-suficiência e da sua vontade compassiva para nos salvar; “Ele é capaz de salvar perfeitamente a todos os que vêm a Deus por ele.” Nosso Salvador declara: “Quem vier a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” A fé está assentada na alma, e em conformidade com a verdade e a bondade transcendente do objeto, produz a estima mais preciosa e sagrada disto na mente, e o mais alegre consentimento e escolha disto na vontade. Assim, um crente sincero abraça inteiramente a Cristo como “um Príncipe e Salvador”, e está muito disposto a ser governado por seu cetro, a depender de seu sacrifício. A aceitação e a confiança são os ingredientes essenciais da fé justificadora.
Esta é a doutrina do evangelho eterno. O anjo o declarou aos pastores: “Eis que vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, porque vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.”, Lucas 2.10. “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”, 1 Tim 1.15.
A fé é indispensavelmente necessária para a obtenção do nosso perdão. A fé é o canal em que as questões preciosas de seu sangue e sofrimentos são encaminhados para nós.
Para tornar mais evidente o quão necessária e graciosa é uma condição de fé no Redentor, para o nosso perdão, vou considerar brevemente o fundamento do pacto de vida no evangelho:
Depois que o homem mergulhou em condenação, visto que Deus decretou que, sem satisfação da sua justiça não deve haver remissão de seus pecados, e o pecador totalmente incapaz de suportar tal punição em graus, como deve, para ser verdadeiramente satisfatória, necessariamente se segue, que ele deve sofrer uma punição equivalente em duração. Para evitar isso, não havia nenhuma maneira possível, mas ao admitir a fiança, quem deveria representar o pecador, e em seu lugar sofrer o castigo devido ao pecado. Um tríplice consentimento era necessário nesta transação.
(1) O consentimento do soberano, cuja lei foi violada, e sua majestade desprezada, para que haja uma distinção natural entre pessoas e entre as ações de pessoas, assim, deve haver entre as retribuições dessas ações; consequentemente o pecador é obrigado a sofrer a punição em sua própria pessoa. A partir daí, é claro, que a punição não pode ser transferida para outro sem a permissão do soberano, que é o patrono dos direitos da justiça.
(2) O consentimento do fiador é requisitado: porque a punição sendo uma emanação de justiça não pode ser infligida a uma pessoa inocente, sem a sua apresentação voluntária para salvar o culpado. A fiança é legalmente uma pessoa com o devedor, caso contrário o credor não pode executar a ação, pela regra de direito, o pagamento pelo fiador, que é fixado pela lei sobre a pessoa do devedor.
(3) Isto é também claro, que o consentimento do culpado é necessário, que obtenha a impunidade pelos sofrimentos vicários de outro. Porque, se ele resolve levar a sua própria culpa, e deliberadamente se recusa a ser liberado pela apresentação de outro entre ele e a punição, nem o juiz nem o fiador podem obrigá-lo. Agora, todos estes concorrem nesta grande transação. Como a criação do homem foi uma obra de conselho solene: “Façamos o homem”, por isso a sua redenção foi também o produto do conselho divino. Eu posso aludir ao que nos é representado na visão da glória divina ao profeta Isaías: “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.”, Isa 6.8. Assim, o levantar a nossa salvação foi do Pai. Ele faz a pergunta, quem deve ir por nós, para recuperar o homem caído? O Filho se apresenta, “Aqui estou, envia-me”.
O Pai em sua soberania e misericórdia nomeia e aceita o mediador e fiador para nós. Não fazia parte da lei dada no paraíso, que se o homem pecasse, ele deveria morrer, ou o seu fiador no seu lugar, mas foi um ato do livre poder de Deus como superior à lei, para nomear o seu Filho para ser o nosso avalista, e morrer em nosso lugar.
Diz-se no Evangelho: “Deus amou tanto o mundo”, então acima de toda, comparação e compreensão, ele deu e enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que o mundo através dele pudesse ser salvo. O Filho de Deus, com a escolha mais livre, se interpôs entre o Deus justo e o homem culpado para esse fim. Ele voluntariamente deixou seu trono soberano no céu, eclipsou sua glória sob uma nuvem escura da carne, degradando-se na forma de um servo, e submetendo-se a uma morte ignominiosa e cruel para a nossa redenção. Quando ele veio ao mundo, ele declarou seu pleno consentimento, com uma nota de eminência: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo tu tens me preparado, então eu disse: Eis-me aqui para fazer a tua vontade, ó Deus.” Nesse consentimento do Pai e do Filho, toda a estrutura de nossa redenção é construída.
A execução da justiça em Cristo é a expiação de nossos pecados, e pelos seus sofrimentos o preço total é pago para nossa redenção. Há uma troca judicial de pessoas entre Cristo e os crentes, a sua culpa é transferida para ele, e a sua justiça é imputada a eles. “Ele o fez pecado por nós, que não conheceu pecado, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus nele.” 2 Coríntios 5. Sua obediência ativa e passiva, sua vida e morte são contadas para os crentes para a sua aceitação e perdão, como se tivessem feito meritoriamente a sua própria salvação.
O pecador deve dar o seu consentimento para ser salvo pela morte de Cristo sobre os termos do evangelho. Esta Constituição é fundamentada sobre os artigos eternos entre o Pai e o Filho no pacto da redenção. Nosso Salvador declara que “Deus deu o seu Filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.” Não obstante a plena satisfação feita pelos nossos pecados, tenha sido planejada e executada sem o nosso consentimento, todavia, sem uma fé que se aproprie deste planejamento divino, nenhum benefício poderia advir para nós. “Ele habita em nossos corações pela fé”, e é por esta parte vital de nossa união que temos comunhão com ele em sua morte, e em tudo o que respeita a todos os benefícios abençoados por ele adquiridos, como se tudo o que ele fez e sofreu tivesse sido para nós somente. “Ele é a propiciação pela fé no seu sangue.” Desse total consentimento do pecador, há um excelente exemplo no apóstolo: ele o expressa com o maior ardor de afeição: “Eu considero tudo como esterco para que possa ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha justiça, que é da lei, mas a que vem pela fé em Cristo.”, Fp 3.9.
Como um pobre devedor insolvente, pronto para ser lançado numa prisão perpétua, anseia por uma fiança rica e liberal, para fazer o pagamento para ele; assim o apóstolo Paulo desejava ser encontrado em Cristo, como um fiador todo-suficiente, para que ele pudesse obter a liberdade da acusação da lei.
O estabelecimento do evangelho, do qual a fé é a condição do nosso perdão, de modo que ninguém pode ser justificado sem ela, é por pura graça. O apóstolo apresenta esse motivo pelo qual todas as obras são excluídas – aquelas realizadas no estado de natureza, ou por um princípio de graça – de serem a causa da aquisição da nossa salvação, que é para evitar a vanglória em homens que resultaria disso. “Vocês são salvos pela graça, mediante a fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus.” Ef.2. O perdão do pecado é a parte principal de nossa salvação. Ele declara positivamente, que a justificação “é, portanto, da fé, para que seja segundo a graça”, Rom 4.
Se a justificação fosse obtida por uma condição de execução impossível, isto não teria nenhum favor para oferecer aquele bem-aventurado benefício para nós; senão sendo isto a certeza de um crente que humilde e gratamente o aceita, a graça de Deus é sumamente glorificada. Para tornar isso mais claro, a fé, pode ser considerada como uma graça produtiva, ou receptiva: como produtiva, purifica o coração, trabalha por amor, e nesta consideração não somos justificados por ela. A fé não tem eficiência em nossa justificação, isto é o ato exclusivo de Deus, mas a fé como uma graça receptiva, que abraça Cristo com seus preciosos méritos que nos são oferecidos na promessa, nos credencia para o perdão. E deste modo a graça divina é exaltada: porque aquele que depende totalmente da justiça de Cristo, renuncia absolutamente à sua própria justiça, e atribui a obtenção de perdão exclusivamente à misericórdia e ao favor de Deus, por causa do Mediador.
3. Que Deus está pronto a perdoar, está plenamente provado por muitas declarações graciosas em sua palavra, a expressão infalível de sua vontade. “Nós somos ordenados a buscar a sua face para sempre”, seu favor e amor, porque o semblante é o espelho em que os afetos aparecem. Agora todos os mandamentos de Deus nos asseguram a sua aprovação e aceitação de nossa obediência a eles; segue-se, portanto, que é muito agradável para ele, que oremos para o perdão de nossos pecados, e que ele vai perdoá-los se orarmos da maneira devida. Quando ele proibiu o profeta Jeremias de orar por Israel, era um argumento de ruína decretada contra eles: “Não rogues por este povo, pois eu não te ouvirei.”, Jer 7.16. Para incentivar a nossa esperança, Deus tem o prazer de nos dirigir em nossos pedidos de misericórdia: ele dirige “Israel, que havia caído pela iniquidade, a observar a palavra, e voltar para o Senhor, lhes dizendo: “Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios.”, Os 14.2. A isto se soma uma solene renúncia dos pecados que o provocaram à ira. Sua resposta graciosa se segue: “Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles.”, Os 14.4.
Se um príncipe faz uma petição a um suplicante humilde para si mesmo, é uma forte indicação de que ele irá concedê-lo. Deus une súplicas aos seus mandamentos, para induzir os homens a aceitar essa misericórdia. O apóstolo declara: “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo. Como se Deus suplicasse a vocês por nós, rogo-vos em nome de Cristo que vos reconcilieis com Deus”, 2 Coríntios 5. Surpreendente bondade! quão condescendente, quão compassivo! A provocação começou por parte do homem, a reconciliação começou primeiro em Deus. Que o Rei do céu, cuja indignação foi acendida por nossas rebeliões, e com justiça poderia enviar algozes para nos destruir, enviaria embaixadores para nos oferecer a paz, e pedir que sejamos reconciliados com ele, como se fosse o seu interesse e não o nosso, é a misericórdia acima do que podemos pedir ou pensar.
Com mandamentos e súplicas ele mistura promessas de perdão para nos encorajar a vir ao trono da graça: “Quem confessa e abandona seus pecados, alcançará misericórdia.” Esta promessa é ratificada pela garantia ainda mais forte: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.”, 1 João 1. O perdão de um pecador arrependido é o efeito mais livre da misericórdia, mas é devido à honra da fidelidade e da justiça de Deus, que tem o prazer de se comprometer com a sua promessa de fazê-lo. E apesar de a palavra de Deus ser tão sagrada e certa como seu juramento, pois é impossível para ele mudar a sua vontade, ou para nos enganar em ambos, ainda para superar os temores, para aliviar as dores, para nos dar forte alento e satisfazer os desejos dos pecadores arrependidos, ele teve o prazer de anexar seu juramento à promessa, Heb 6.18, o qual é de um caráter mais infalível e, note que a bênção prometida é imutável.
Ele acrescenta ameaças aos seus convites, para que o temor, que é um sentimento ativo e forte, possa nos constranger a procurar a sua misericórdia. Nosso Salvador disse aos judeus que se fizeram cegos e endurecidos em sua infidelidade: “Se não credes que eu sou ele”, o Messias prometido,”e não virdes a mim para obter a vida, morrereis nos vossos pecados.” João 8.24. O risco implica um estado final e temeroso, além de toda expressão, pois aqueles que morrem em seus pecados, devem morrer por causa deles por toda a eternidade. O inferno é a triste mansão das almas perdidas, cheio de ira e desespero extremos, e onde o desespero é sem remédio, a tristeza é sem mitigação para sempre. A partir daí podemos ser convencidos, como Deus está disposto a perdoar e a nos salvar, em saber como estamos enredados com os pecados que nos são agradáveis, ele nos revela qual será a consequência eterna dos pecados para os quais não houve arrependimento nem perdão, a punição acima de todos os males que são sentidos ou temidos aqui embaixo.
Se os homens se submetem ao chamado de sua palavra, e do seu Espírito, e, humildemente, aceitam os termos de misericórdia, isto é muito agradável para ele. Somos certificados por Jesus Cristo, que é verdade, que há “alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” O próprio Deus declara com um solene juramento, que ele não tem prazer na morte do pecador, mas que se converta e viva. A santidade e a misericórdia de Deus são duas das suas mais divinas perfeições, a sua glória peculiar e prazer. Agora, o que pode ser mais agradável, do que ver uma criatura pecadora conformada com sua santidade, e salva pela sua misericórdia? Se a alegria interior de Deus, pela qual ele é infinitamente bendito, fosse capaz de novos graus, isto exaltaria de forma mais elevada o exercício da sua misericórdia, que perdoa.
Há uma clara representação disso na parábola do filho pródigo, em seu retorno a seu pai que o recebeu com um roupão e um anel, com música e um banquete, os sinais de alegria são exaltados nisto. Mas, se os pecadores estão endurecidos, na obstinação, e não obstante Deus esteja tão disposto a perdoá-los, são voluntários para serem condenados, com o variedade de paixões que eles expressam em seu ressentimento. Ele assume a linguagem dos homens, para fazê-los compreender a sua afeição por eles. Às vezes, ele protesta com uma terna simpatia, “Por que morrereis?” como se fossem imediatamente cair no abismo.
Ele expressa piedade, misturada com indignação, pela sua louca escolha e ruína; “Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?” (Pv 1.22). Que relutância e remorso ele expressa contra proceder aos juízos extremos? “Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como a Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coração está comovido dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem.”, Os 11.8.. Com que compaixão o Filho de Deus anunciou a destruição decretada de Jerusalém, por rejeitar o Salvador e a salvação! “e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.”, Lc 19.42. Como um juiz que se compadece do homem, quando ele condena o malfeitor.
FORÇA PARA O DIA - DEVOCIONAL JOHN MACARTHUR
PRESERVANDO
DILIGENTEMENTE A UNIDADE
[…] fazendo tudo para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4:3).
A unidade do Espírito deve ser vivamente mantida por cristãos humildes, mansos, pacientes e amorosos.
O texto de hoje explica o objetivo da caminhada piedosa: a unidade do Espírito. Jesus orou pelos cristãos: “a fim de que todos sejam um. E como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, também eles estejam em nós” (João 17:21). Nosso testemunho ao mundo depende da nossa unidade como crentes.
O mundo está cheio de discórdia, animosidade, amargura e ressentimento. Se no mundo existe um oásis de unidade e harmonia, as pessoas vão se perguntar o que temos. Então, temos a oportunidade de dizer: “Isto é o que Cristo pode fazer”. O mundo precisa ver que a igreja não é apenas outro clube social, mas uma instituição de Deus, nascida de forma sobrenatural, sobrenaturalmente sustentada, com um destino sobrenatural.
A nossa unidade depende de virtudes como mansidão, paciência e tolerância amorosa. Sem elas, a unidade é impossível. Além disso, nossa unidade exige diligência. A palavra traduzida como “preservar”, em Efésios 4:3, traz ideia de zelo e urgência: “Trabalhemos nisso, e agora”. Precisamos de dedicação total. Mas, não diga primeiro: “vou dirigir o comitê” ou “vou fazer os cartazes”. Esta é uma passagem pessoal, e se você quer se apressar e começar a trabalhar na unidade, você precisa começar em seu coração. Primeiro, comece caminhando piedosamente, coadunando sua vida com sua teologia.
Estou triste por toda a desunião e discórdia na igreja hoje. Uma das principais causas é o foco denominacional – o que nos divide. Em vez disso, devemos nos concentrar em distintivos bíblicos – o que nos une. Precisamos nos humilhar e aprender a amar uns aos outros. Isso não acontecerá ao se iniciar um movimento ecumênico global, mas acontecerá quando nos tornarmos o que Deus quer nós sejamos. Trabalhar na unidade é uma tarefa de tempo integral, que exige máxima dedicação e obediência de todos os cristãos.
Sugestão para oração
Ore para que Deus una sua igreja ao redor do mundo, e que Ele comece isso com você.
Estudo adicional
Leia sobre a unidade da igreja primitiva em Atos 2:42-47 e 4:32-37.
O que caracterizou esses crentes?
Quais são as suas características que precisam ser trabalhadas?
Devocional Alegria Inabalável - John Piper
A CHAVE EXPERIENCIAL
Versículo do dia: Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra. (2Coríntios 9.8)
Nós sabemos que a fé na graça futura de Deus é a chave experimental para a generosidade, porque em 2Coríntios, Paulo apresenta esta promessa maravilhosa: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2Coríntios 9.8).
Em outras palavras, se você quer ser livre da necessidade de guardar o seu dinheiro, se deseja superabundar (de graça!) em toda boa obra, então deposite sua fé na graça futura. Confie na promessa de que “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça” em cada momento futuro para este propósito.
Eu acabei de chamar a fé na graça futura de “chave experiencial” para a generosidade, de modo a não negar que também existe uma chave histórica. Há uma chave da experiência e uma chave da história. Ao falar da graça que receberam, Paulo lembra aos Coríntios: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Coríntios 8.9).
Sem essa histórica obra da graça, a porta da generosidade que exalta a Cristo permaneceria fechada. Essa graça passada é a chave para o amor.
Porém, observe como a graça passada neste versículo funciona. Ela fez o fundamento (Cristo tornou-se pobre) da graça futura (para que nos tornássemos ricos). Assim, a chave histórica da nossa generosidade funciona ao colocar em nossa mão a chave experiencial da fé na graça futura.
Portanto, a chave experiencial do amor e generosidade é essa: Coloque sua fé firmemente na graça futura — que “Deus pode (no futuro) fazer-vos abundar em toda graça (futura)”, de modo que suas necessidades sejam supridas e que você seja capaz de transbordar com amor da generosidade.
A liberdade da ganância provém da fé na graça futura de Deus.
Devocional Do Dia - Charles Spurgeon
Versículo do dia: “E vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.” (1Coríntios 3.23)
Você é de Cristo. Pertence a Ele por doação, porque o Pai lhe deu ao Filho. Foi comprado por meio do sangue de Cristo, pois Ele levou em conta o preço que pagou por sua redenção. Você pertence a Cristo por dedicação, porque Ele o consagrou para si mesmo. Você pertence a Cristo por relacionamento, pois é chamado pelo nome dele, tornado um de seus irmãos e coerdeiros. Dedique-se para mostrar ao mundo, na prática, que você é o servo, o amigo, a noiva de Jesus. Quando for tentado a pecar, responda: “Não posso cometer esta grande impiedade, porque sou de Cristo”. Princípios imortais proíbem o amigo de Cristo de pecar. Quando for fácil conquistar riqueza por meios pecaminosos, diga que você pertence a Cristo e afaste-se dela. Você está exposto a dificuldades e perigos? Permaneça firme no dia mau, lembrando que você pertence a Cristo.
Você foi enviado aonde outros se assentam ociosamente, sem fazer nada? Com todas as suas forças, levante-se para a obra. Quando o suor estiver escorrendo em seu rosto e você for tentado a trabalhar vagarosamente, clame: “Não, eu não devo parar, pois sou de Cristo. Se eu não fosse comprado por sangue, seria como ‘Issacar… de repouso entre os rebanhos de ovelhas’ (Gênesis 49.14); mas eu sou de Cristo e não posso perder tempo”. Quando a sedutora canção de prazer tentá-lo a sair do caminho da retidão, responda: “Sua música não pode me encantar, eu sou de Cristo”. Quando a causa de Deus o chamar, dedique-se a ela. Quando o pobre necessitar de você, dê-lhe de si mesmo e de seus bens, porque você é de Cristo. Nunca contradiga sua profissão de fé. Sempre seja uma pessoa cujas atitudes são peculiares dos discípulos de Cristo, cujo falar é semelhante ao do Nazareno, cujo comportamento e conversa se mostram tão sugestivos do céu, que todos podem ver que você pertence ao Salvador. Que as pessoas reconheçam em você as características do amor de Cristo e seu semblante de santidade. Valioso é o seguinte argumento, e que ele seja seu: “Eu sou de Cristo”.
Você é de Cristo. Pertence a Ele por doação, porque o Pai lhe deu ao Filho. Foi comprado por meio do sangue de Cristo, pois Ele levou em conta o preço que pagou por sua redenção. Você pertence a Cristo por dedicação, porque Ele o consagrou para si mesmo. Você pertence a Cristo por relacionamento, pois é chamado pelo nome dele, tornado um de seus irmãos e coerdeiros. Dedique-se para mostrar ao mundo, na prática, que você é o servo, o amigo, a noiva de Jesus. Quando for tentado a pecar, responda: “Não posso cometer esta grande impiedade, porque sou de Cristo”. Princípios imortais proíbem o amigo de Cristo de pecar. Quando for fácil conquistar riqueza por meios pecaminosos, diga que você pertence a Cristo e afaste-se dela. Você está exposto a dificuldades e perigos? Permaneça firme no dia mau, lembrando que você pertence a Cristo.
Você foi enviado aonde outros se assentam ociosamente, sem fazer nada? Com todas as suas forças, levante-se para a obra. Quando o suor estiver escorrendo em seu rosto e você for tentado a trabalhar vagarosamente, clame: “Não, eu não devo parar, pois sou de Cristo. Se eu não fosse comprado por sangue, seria como ‘Issacar… de repouso entre os rebanhos de ovelhas’ (Gênesis 49.14); mas eu sou de Cristo e não posso perder tempo”. Quando a sedutora canção de prazer tentá-lo a sair do caminho da retidão, responda: “Sua música não pode me encantar, eu sou de Cristo”. Quando a causa de Deus o chamar, dedique-se a ela. Quando o pobre necessitar de você, dê-lhe de si mesmo e de seus bens, porque você é de Cristo. Nunca contradiga sua profissão de fé. Sempre seja uma pessoa cujas atitudes são peculiares dos discípulos de Cristo, cujo falar é semelhante ao do Nazareno, cujo comportamento e conversa se mostram tão sugestivos do céu, que todos podem ver que você pertence ao Salvador. Que as pessoas reconheçam em você as características do amor de Cristo e seu semblante de santidade. Valioso é o seguinte argumento, e que ele seja seu: “Eu sou de Cristo”.
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