Semeando o Evangelho

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Semear a Verdade e o Amor de Deus

domingo, 19 de fevereiro de 2017

AMOR E JUSTIÇA

“E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus.” Mateus 19:17

Entre muitos predomina uma crença pueril e incauta segundo a qual existem seres humanos bons, o que contraria o que está na Bíblia (Gênesis 6:5). A realidade é explícita e se comprova diariamente de diversas formas, o fluxo de exemplos nos veículos de comunicação é abundante e são gerados numa velocidade frenética. A maldade humana alastra-se desinibidamente desde os primórdios da humanidade e muitas das calamidades enfrentadas hoje pelo homem são resultados disso.

Não somos bons e não há como sermos. Na realidade, jamais seremos bons por nós mesmos e é ilusão acreditar que isto seja algo viável, pois a maldade está enraizada em nossos corações e manifesta-se através do pecado e da aversão ao único que é bom: Deus. Somos relutantes em seguir seus mandamentos e princípios justamente por sermos atraídos pela maldade à qual estamos sujeitos desde o nascimento.

Muitos julgam suas ações como graciosas e bondosas, mas no íntimo de nossas consciências sabemos que seria no mínimo extremamente desconfortante e constrangedor ter cada um de nossos pensamentos e intenções expostos uns aos outros num telão. O pecado está fincado no coração do homem, no qual são produzidas todas as ramificações pecaminosas (Mateus 15:19).

Se fôssemos bons por natureza, por que necessitaríamos de um salvador? Jesus Cristo veio ao mundo exatamente para nos redimir de nossos pecados e traçar uma nova trajetória para aqueles que decidem aceitá-Lo como único e suficiente salvador. Deus desenvolveu Seu perfeito plano de salvação por amor e justiça, ambos na mesma medida, pois tais características configuram Sua natureza. Em Seu amor nos resgatou e em Sua justiça condenou nossos pecados na cruz de Cristo. Não precisamos tentar esconder essa realidade em nós mesmos, na verdade precisamos reconhecer através do Espírito Santo nossa condição carnal e abominável à natureza divina de Deus para que nos arrependamos e sejamos perdoados e salvos de nossas próprias mazelas.

Não importa a quantidade de boas ações que executemos ao longo de nossas vidas, elas são como trapos de imundícia perante o Senhor (Isaías 64:6). É inútil acreditar que através da religião nos tornaremos seres angelicais e magnânimos, impulsionados legitimamente por algum tipo de bondade interior. Esta não passa de uma fantasia utópica e jocosa. É necessário aceitar Cristo para viver uma nova realidade, só assim seremos transformados em novas criaturas, agindo de acordo com a vontade divina e aproveitando cada oportunidade para compartilhar o infinito e abrangente amor do qual somos alvos através do evangelho. Somos incapazes de ser bons por nós mesmos, mas em Cristo temos a preciosa chance de agradar a Deus vivendo para Ele não só neste mundo como também na Eternidade.

Que Deus os abençoe.

Com amor em Cristo,

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