Semeando o Evangelho

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Semear a Verdade e o Amor de Deus

sábado, 15 de dezembro de 2018

32 MARCAS DA ORAÇÃO VERDADEIRA

Por Joel Beeke

  1. A oração verdadeira faz o céu descer para a alma e eleva a alma para o céu.
  2. A oração verdadeira é o principal exercício da fé, onde todas as graças salvadoras convergem para o clímax na maior expressão de gratidão (a Deus), na mais profunda expressão de humildade (com referência a nós mesmos) e na mais ampla expressão de amor (aos outros).
  3. A oração verdadeira é vida sincera. “É a alma soprando a si mesma no seio do Pai celeste (Thomas Watson)”.
  4. A oração verdadeira é a resposta do pecador à voz de Deus.
  5. A oração do quebrantado é um presente a Deus em resposta ao presente de Deus que é o quebrantamento daquele que está orando.
  6. A oração verdadeira é uma arte santa ensinada por um Espírito gemente e lutador que frequentemente usa as impossibilidades, e evidente “falta de arte” da vida enredada e manchada pelo pecado do crente, para esboçar sobre ele a imagem do seu digno Mestre.
  7. A oração verdadeira é ar espiritual para pulmões espirituais.
  8. Quando a oração vazia toma o lugar da oração contrita, o verdadeiro crente se degenera, se torna indiferente.
  9. A oração verdadeira é o fruto do Deus Trino, O Pai como o Provedor e Decretador? O Filho como Merecedor e Perfeito, o Espírito como Aquele que Reivindica? E Aquele que Habita?
  10. A oração verdadeira tem um inexplicável modo de aumentar tanto a dignidade de Cristo quanto a indignidade do pecador, consequentemente, ambas são partes principais da gratidão e da humildade (d. Heid. Cat., Q 116).
  11. A oração verdadeira é a maior arma do crente no arsenal de Deus. O puritano Thomas Lye confessou: “Eu prefiro estar em oposição às leis dos perversos a estar em oposição às orações dos justos”.
  12. A verdadeira oração não prega para Deus. Não é conduzida pela mão, mas alcança a mão direcionadora d’Ele.
  13. A verdadeira oração tem mais a ver com Deus do que com o homem. Está envolvida na aflição santa pela glória e o reino Deus.
  14. A oração verdadeira anseia por avivamento. A sua esperança está unicamente no Senhor. Quando Adoniram Judson porque havia trabalhado por oito anos sem nenhum convertido autêntico, sua junta de missões perguntou-lhe se ainda tinha alguma esperança. Judson respondeu: “Minha esperança é tão grande quanto as promessas de Deus”.
  15. A verdadeira oração não está focada em si mesma ou no suplicante. Não se volta para o interior para uma introspecção mórbida, mas se volta para o interior para trazer toda a incapacidade e depravação do pecador, para fora e para cima, para o Deus Todo Poderoso da graça.
  16. A verdadeira oração deixa Deus ser Deus. Ela esvazia as mãos e o coração perante o acessível trono de Deus. A verdadeira oração não é explanação, mas petição. Não diz ao Senhor como converter um pecador, mas pede a Ele para fazer isto, confiando que Ele sabe mais do que qualquer suplicante.
  17. A verdadeira oração expõe tudo diante do Senhor como se Ele não soubesse nada sobre a condição do pecador, mesmo sabendo que o Senhor sabe de tudo.
  18. A oração verdadeira une a reverência santa e intimidade santa com uma ousadia reverente.
  19. A verdadeira oração não é auto congratulatória, mas auto condenatória e Cristo-congratulatória.
  20. A verdadeira oração reconhece que não muda Deus nem as coisas, enquanto simultaneamente compreende que Deus frequentemente se agrada de realizar Seus propósitos por meio da oração.
  21. A verdadeira oração é comunhão com Deus. É uma leve indicação da conversa eterna no céu.
  22. A verdadeira oração não é uma tempestade de palavras em uma elevação de voz cada vez maior, mas é uma questão do coração em uma meditação cada vez mais profunda diante de Deus.
  23. A oração verdadeira sempre sente que não é suficientemente verdadeira, profunda, terminada e completa.
  24. A oração verdadeira, quando negligenciada, é como um cabo de força sem eletricidade, um computador desligado, uma falha no sistema. As informações valiosas não descem nem sobem.
  25. A oração verdadeira é ornada em palavras, mas seu corpo é sem palavras. É um trabalho do coração. Por isso, Bunyan acertadamente recomenda: “Quando orares prefira deixar que teu coração fique sem palavras, do que tuas palavras ficarem sem coração”.
  26. A oração verdadeira não mede necessidades muito grandes ou muito pequenas. Não aceita probabilidade humana, nem recua diante da impossibilidade humana.
  27. A oração verdadeira agrada a Deus. Mostra a Ele a divina escrita da Bíblia e a divina assinatura das Suas promessas do pacto da aliança.
  28. A oração verdadeira sente profundamente que só pode ser validada pela oração do Sumo Sacerdote, Cristo Jesus, aquele que salga as petições imperfeitas com o sal dos Seus sofrimentos meritórios antes de apresentar as orações da igreja, sem mancha ou ruga, à vista do Seu santo Pai.
  29. A oração verdadeira traz petições específicas e espera por respostas específicas. E elas serão respondidas, talvez não imediatamente, mas a demora de Deus não é a Sua recusa. “Deus nunca recusou nada àquela alma que chegou tão longe quanto o céu para pedir” (John Trapp).
  30. A oração verdadeira é banhada na fé. A oração incrédula é uma oração infrutífera, não importa quão sincera possa ser.
  31. A oração verdadeira pelos outros também colhe grandes benefícios para o suplicante no sentido de se sentir mais íntimo com Deus. A oração verdadeira não pode interceder explicitamente pelos outros sem estar orando implicitamente por si próprio.
  32. A oração verdadeira é uma alegria em si mesma, mesmo quando a resposta pareça contradizer as muitas petições oferecidas.

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